5e5eb7d329bdd PPC Tecnico em Agropecuaria JC
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TÉCNICO EM
AGROPECUÁRIA
INTEGRADO
TÉCNICO EM
AGROPECUÁRIA
INTEGRADO
Atos autorizativos
Curso Criado e Aprovado o Projeto Pedagógico do Curso pela Resolução nº 027 do conselho diretor de
18/12/2008. Aprovada a convalidação pela resolução CONSUP nº 46, de 20 de junho de 2013.
Ajuste Curricular do PPC, aprovado pela Resolução CONSUP nº 92, de 11 de dezembro de 2019.
AUTORIDADES INSTITUCIONAIS
Revisor textual
Rosangela Segala de Souza
TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
Campus Júlio de Castilhos
SUMÁRIO
1. DETALHAMENTO DO CURSO ...................................................................................................... 7
2. CONTEXTO EDUCACIONAL ......................................................................................................... 8
2.1. Histórico da Instituição ...................................................................................................... 8
2.2. Justificativa de oferta do curso ........................................................................................10
2.3. Objetivos do Curso ...........................................................................................................11
2.3.1. Objetivo Geral ..........................................................................................................11
2.3.2. Objetivos Específicos................................................................................................11
2.4. Requisitos e formas de acesso .........................................................................................12
3. POLÍTICAS E PROGRAMAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ......................................12
3.1. Projetos e Programas do Ensino ......................................................................................12
3.2. Projetos e Programas de Pesquisa, de empreendedorismo e de inovação.....................13
3.3. Projetos e Programas de Extensão ..................................................................................14
3.4. Políticas de Atendimento ao discente .............................................................................15
3.4.1. Assistência Estudantil ...............................................................................................15
3.4.2. Apoio Didático-Pedagógico ao Estudante ................................................................16
3.4.3. Atividades de nivelamento.......................................................................................17
3.4.4. Atendimento Pedagógico, Psicológico e Social ........................................................18
3.4.5. Educação Inclusiva ...................................................................................................18
3.4.5.1. Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais
Específicas (NAPNE) .............................................................................................................20
3.4.5.2. Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) .................................21
3.4.5.3. Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS) ........................................22
3.5. Programa Permanência e êxito (PPE) ..............................................................................23
3.6. Acompanhamento de Egressos........................................................................................23
3.7. Mobilidade Acadêmica.....................................................................................................24
4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................................................24
4.1. Perfil do Egresso ...............................................................................................................24
4.2. Organização curricular .....................................................................................................25
4.2.1. Núcleos de formação ...............................................................................................25
4.2.2. Conteúdos especiais obrigatórios ............................................................................26
4.2.3. Flexibilização Curricular ...........................................................................................27
Forma: Integrado
Modalidade: Presencial
Local de Funcionamento: Campus Júlio de Castilhos, RS 527 – Estrada de acesso secundário Tupanciretã,
Distrito de São João do Barro Preto, Caixa Postal 38, CEP: 98130-000, Júlio de Castilhos – RS.
No ano de 2010, o IFFar expandiu-se com a criação do campus Panambi, campus Santa Rosa e campus
São Borja; no ano de 2012, com a transformação do Núcleo Avançado de Jaguari em campus, em 2013,
com a criação do campus Santo Ângelo e com a implantação do campus Avançado de Uruguaiana. Em 2014
foi incorporado ao IFFar o Colégio Agrícola de Frederico Westphalen, que passou a chamar-se campus Fre-
derico Westphalen e foram instituídos seis Centros de Referência nas cidades de Candelária, Carazinho,
Não-Me-Toque, Santiago, São Gabriel e Três Passos.
Atualmente, o IFFar constitui-se por dez campi e um campus Avançado, que ofertam cursos de forma-
ção inicial e continuada, cursos técnicos de nível médio, cursos superiores e cursos de pós-graduação, além
de outros Programas Educacionais fomentados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
(SETEC), quatro Centros de Referência nas cidades de Candelária, Carazinho, Santiago e São Gabriel. Além
de atuar em polos que ofertam Cursos Técnicos e Cursos de Graduação na modalidade de Ensino a Distân-
cia.
A Educação a Distância – EaD é uma modalidade de ensino prevista no Art. 80 da LDB e regulamentada
pelo Decreto nº 9.057/2017. A EaD caracteriza-se como a modalidade educacional na qual a mediação
didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnolo-
gias digitais de informação e comunicação (TDIC), com estudantes e professores desenvolvendo atividades
educativas em lugares ou tempos diversos.
A Educação a Distância no IFFar é ofertada desde 2008 e permite formar profissionais em nível médio e
superior, possibilitando a democratização e interiorização da educação nos mais diversos municípios do
Estado. Atualmente, é oferecida em três perspectivas distintas que promovem cursos de nível médio e
superior, conforme panorama a seguir.
- Rede E-Tec Brasil que iniciou em 2008 por meio da Escola Agrotécnica Federal de Alegrete, hoje cam-
pus Alegrete. É um programa governamental financiado pelo FNDE que consiste em ofertar cursos técnicos
na modalidade de Educação a Distância (EaD). Com a adesão dos demais campi do IFFar ao Programa, o IF
Farroupilha tornou-se presente em mais de 30 municípios do RS, ofertando cursos técnicos na modalidade
EaD.
tem como objetivo ofertar cursos de graduação e pós-graduação lato-sensu em todo o país por meio da
EaD. No Rio Grande do Sul a UAB possui mais de 60 polos ativos, vinculados a prefeituras municipais ou
instituições públicas que ofertam ensino superior. O IFFar ingressou na UAB em 2018, por meio do Edital
CAPES nº 05/2018 que possibilitou a criação do Curso de Licenciatura em Matemática em 2019, ofertado
em sete polos. Neste processo, os municípios de Santiago, Candelária e São Gabriel implantaram Polos UAB
junto aos Centros de Referência do IFFar, e o campus Avançado de Uruguaiana passou a ser Polo Associado
UAB.
- EaD Institucionalizada, uma modalidade com fomento próprio, desvinculada dos programas governa-
mentais, que, desde 2014, o IFFar vem mobilizando esforços para promovê-la. Essa ação efetivou-se com a
criação do Curso de Formação Pedagógica de Professores para Educação Profissional - EaD, em 2018, em
que os campi do IFFar assumem a função de Polo EaD com propostas multicampi ou na perspectiva por
campus. Neste caso, o campus sede pode articular parceria com polos EaD de outros municípios, como o
exemplo dos Cursos Subsequentes de Técnico em Comércio, do campus Frederico Westphalen, Técnico em
Agroindústria, do campus Alegrete e Técnico em Administração, do campus Santa Rosa, iniciados em 2019.
A Reitoria do IFFar está localizada na cidade de Santa Maria, a fim de garantir condições adequadas pa-
ra a gestão institucional, facilitando a comunicação e integração entre os campi. Enquanto autarquia, o
IFFar possui autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, atuando
na oferta de educação básica, superior, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação
profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino. Nesse sentido, os Institutos são equipara-
dos às universidades, como instituições acreditadoras e certificadoras de competências profissionais, além
de detentores de autonomia universitária.
Com essa abrangência, o IFFar visa à interiorização da oferta de educação pública e de qualidade, atu-
ando no desenvolvimento local a partir da oferta de cursos voltados para os arranjos produtivos, culturais,
sociais e educacionais da região. Assim, o IFFar, com sua recente trajetória institucional, busca perseguir
esse propósito, visando constituir-se em referência na oferta de educação profissional e tecnológica, com-
prometida com as realidades locais.
O Instituto Federal Farroupilha campus Júlio de Castilhos iniciou suas atividades em 25 de fevereiro de
2008, sob a denominação de Unidade de Ensino Descentralizada de Júlio de Castilhos (UNED), vinculada ao
Centro Federal de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul, tendo sua sede em São João do Barro Pre-
to, interior do município de Júlio de Castilhos, região central do estado do Rio Grande do Sul.
O local da instalação da então UNED foi o antigo grupo escolar “Centro Cooperativo de Treinamento
Agrícola”, fundado no ano de 1961, o qual tinha por meta a formação de jovens para o trabalho no meio
rural.
Em 2007, por meio de ação conjunta da Administração Municipal e do Governo Federal, por intermédio
do CEFET São Vicente do Sul, foi efetivada a implantação de uma Instituição de Educação Profissional e
Tecnológica (UNED), que culminou com a condição de campus em 2009.
dos egressos como empreendedores na atividade agropecuária e capacitação para o mercado de trabalho;
necessidade crescente de empreendedores rurais e formação continuada para atender as exigências de
profissionais qualificados para o mercado de trabalho, considerando o incentivo do governo federal no
sentido da expansão de cursos técnicos e tecnológicos, que garantam uma formação especializada e con-
sistente, para suprir as necessidades regionais visando ao desenvolvimento sustentável. O Curso Técnico
em Agropecuária Integrado faz parte do Eixo Tecnológico dos Recursos Naturais. Este eixo, no campus Júlio
de Castilhos, tem uma completa verticalização de ensino, visto que oferece cursos Técnicos, Superiores de
Tecnologias e Pós-graduação Lato-Sensu. Dessa forma, o Curso Técnico em Agropecuária Integrado está
plenamente inserido em uma estrutura de ensino com potencial para atuar em todos os níveis, o que quali-
fica a formação dos educandos. Por outro lado, essa verticalização no Eixo dos Recursos Naturais, vem ao
encontro do desenvolvimento da economia regional, que está centrada na agricultura direta e indireta-
mente, o que demonstra a completa inserção das estratégias de ensino e formação oferecidas pelo campus
Júlio de Castilhos com a região. Por essas razões, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Farroupilha campus Júlio de Castilhos oferece o Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Mé-
dio. Esta é a mais viável e efetiva resposta às expectativas de uma comunidade que tem contemplado o IF
Farroupilha como instituição pública de qualidade, capaz de promover o crescimento e atender à demanda
de trabalho da região. Para atender a legislação vigente e ao perfil do egresso, o Projeto Pedagógico do
Curso foi reformulado pela Resolução do CONSUP nº 16, de 20 de abril de 2011 e pela Resolução do CON-
SUP nº 127, de 28 de novembro de 2014.
Formar profissional habilitado para atuar, predominantemente junto às empresas rurais, ou como em-
preendedor, exercendo atividades de planejamento, execução e condução de projetos no ramo da produ-
ção vegetal e na área de produção animal.
A instituição oferece, além das atividades de ensino realizadas no âmbito do currículo, o financiamento
a Projetos de Ensino por meio do Programa Institucional de Projetos de Ensino (PROJEN). Esse programa
visa ao aprofundamento de temas relacionados à área formativa do curso, temas nos quais os estudantes
participantes podem atuar como bolsistas, monitores, público-alvo ou para aprofundar conhecimentos.
• Programas de Monitoria - a monitoria constitui-se como atividade auxiliar de ensino com vista à me-
lhoria do processo de Ensino e de aprendizagem nos componentes curriculares dos Projetos Pedagó-
gicos de Cursos do IFFar. O Programa de Monitoria tem como objetivos auxiliar na execução de pro-
gramas e atividades voltadas à melhoria do processo de ensino e de aprendizagem, apoiar o corpo
docente no desenvolvimento de práticas pedagógicas e na produção de material didático, bem como
prestar apoio aos estudantes que apresentam dificuldade de aprendizagem em componentes curri-
culares.
da infraestrutura de pesquisa;
b) bolsas institucionais de iniciação científica ou tecnológica para estudantes de ensino técnico e supe-
rior (graduação e pós-graduação);
c) bolsas de iniciação científica ou tecnológica para estudantes, financiadas por instituições ou agências
de fomento à pesquisa (ex.: FAPERGS, CNPq, CAPES, entre outras);
d) recursos para custeio e apoio a projetos e bolsas de iniciação científica e tecnológica para estudan-
tes, financiadas por entidades ou instituições parceiras, via fundação de apoio.
• Programa de apoio à implantação de unidades de incubação nos campi – Busca oferecer recursos pa-
ra a implantação de unidades incubadoras nos campi, vinculados à seleção de empreendimentos pa-
ra a incubação interna no IFFar.
• Programa de apoio a projetos de pesquisa aplicada e inovação – Fornece suporte a projetos de pes-
quisa científica e tecnológica aplicada ou de extensão tecnológica que contribuam significativamente
para o desenvolvimento científico e tecnológico cooperados entre o IFFar e instituições parceiras
demandantes, incentivando a aproximação do IFFar com o setor produtivo, gerando parcerias para o
desenvolvimento de inovações em produtos ou processos além de inserir o estudante no âmbito da
pesquisa aplicada e aproximá-lo ao setor gerador de demandas.
Para isso, o IFFar assume uma política de extensão baseada nos princípios da inovação e do empreen-
dedorismo, articulando o saber fazer à realidade socioeconômica, cultural e ambiental da região, compro-
metida com o desenvolvimento acadêmico dos estudantes e com a transformação social.
brasileira no âmbito das regiões de atuação do IFFar, bem como valorizar e difundir as criações artís-
ticas e os bens culturais, promover o direito à memória, ao patrimônio histórico e artístico, material
e imaterial, propiciando o acesso à arte e à cultura às comunidades. As linhas de extensão de artes
cênicas, artes integradas, artes plásticas, artes visuais, mídias, música e patrimônio cultural, histórico
e natural.
• Programa Institucional de Inclusão Social – PIISF – Tem como finalidade desenvolver ações de Exten-
são que venham a atender comunidades em situação de vulnerabilidade social no meio urbano e ru-
ral, utilizando-se das dimensões operativas da Extensão, como forma de ofertar cursos/projetos de
geração de trabalho e renda, promoção de igualdade racial, de gênero e de pessoas com deficiência,
inclusão digital e segurança alimentar/nutricional.
Os estudantes do Curso Técnico em Agropecuária Integrado são estimulados a participar dos projetos e
atividades na área de ensino, pesquisa e extensão, os quais poderão ser aproveitados no âmbito do currí-
culo como atividade complementar, conforme normativa prevista neste PPC.
A Assistência Estudantil do IFFar é uma Política de Ações, que têm como objetivos garantir o acesso, a
permanência, o êxito e a participação de seus alunos no espaço escolar. A Instituição, atendendo o Decreto
nº7234, de 19 de julho de 2010, que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES),
aprovou por meio de resolução específica a Política de Assistência Estudantil do Instituto Federal de Educa-
A Política de Assistência Estudantil abrange todas as unidades do IFFar e tem entre os seus objetivos:
promover o acesso e permanência na perspectiva da inclusão social e da democratização do ensino; asse-
gurar aos estudantes igualdade de oportunidades no exercício de suas atividades curriculares; promover e
ampliar a formação integral dos estudantes, estimulando a criatividade, a reflexão crítica, as atividades e os
intercâmbios de caráter cultural, artístico, científico e tecnológico; bem como estimular a participação dos
educandos, por meio de suas representações, no processo de gestão democrática.
Para cumprir com seus objetivos, o setor de Assistência Estudantil possui alguns programas como: Pro-
grama de Segurança Alimentar e Nutricional; Programa de Promoção do Esporte, Cultura e Lazer; Programa
de Atenção à Saúde; Programa de Apoio Didático-Pedagógico, entre outros.
Dentro de cada um desses programas existem linhas de ações, como, por exemplo, auxílios financeiros
aos estudantes, prioritariamente aqueles em situação de vulnerabilidade social (auxílio permanência e
eventual) e, em alguns campi, moradia estudantil.
A Política de Assistência Estudantil, bem como seus programas, projetos e ações, é concebida como um
direito do estudante, garantido e financiado pela Instituição por meio de recursos federais, assim como
pela destinação de, no mínimo, 5% do orçamento anual de cada Campus para este fim.
Para o desenvolvimento destas ações, cada Campus do Instituto Federal Farroupilha possui em sua es-
trutura organizacional uma Coordenação de Assistência Estudantil (CAE), que, juntamente com uma equipe
especializada de profissionais e de forma articulada com os demais setores da Instituição, trata dos assun-
tos relacionados ao acesso, permanência, participação e sucesso dos alunos no espaço escolar.
A CAE do Campus Júlio de Castilhos é uma equipe multiprofissional composta por duas técnicas em en-
fermagem, uma enfermeira, uma assistente social, quatro assistentes de alunos, uma médica, um odontó-
logo, dois psicólogos e uma nutricionista. Oferece em sua infraestrutura: refeitório, sala de convivência,
centro de saúde e espaço para organizações estudantis.
O apoio didático-pedagógico é outro eixo basilar de ações destinadas à Assistência Estudantil. Isso por-
que, a instituição compreende que o processo de ensino e aprendizagem e o desenvolvimento do discente
ao longo desse processo são elementos fundamentais para a permanência do estudante na instituição de
Ensino. O apoio didático-pedagógico busca identificar, fundamentar e analisar as dificuldades ao longo do
processo de ensino e aprendizagem com o objetivo de construir ações para superá-las, e consequentemen-
te, para melhorar o desempenho acadêmico dos estudantes.
Com esse intuito foi criado o Programa de Apoio Didático-Pedagógico aos Estudantes do IFFar. O Pro-
grama indica atividades de acompanhamento dos estudantes realizadas no contraturno escolar, com a
• Promover, entre os estudantes, uma reflexão crítica com relação a sua trajetória escolar, buscando
identificar fragilidades e potencialidades;
• Realizar acompanhamento e orientação dos estudantes no que tange aos processos de ensino e
aprendizagem.
As linhas de ação, prioritariamente de caráter coletivo, para alcançar esses objetivos junto a todos os
estudantes regularmente matriculados dos campi e, especialmente, os estudantes que apresentem dificul-
dades relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem são as seguintes:
• Monitoria;
• Trabalho em grupos;
• Grupos de estudo;
a) atividades de recuperação paralela serão praticadas com o objetivo que o estudante possa recompor
aprendizados durante o período letivo;
tucional de Projetos de Ensino, voltados para conteúdos/temas específicos com vistas à melhoria da
aprendizagem nos cursos Concomitantes;
c) programas de educação tutorial, que incentivem grupos de estudo entre os estudantes de um curso,
com vistas à aprendizagem cooperativa;
d) atividades formativas promovidas pelo curso, para além das atividades curriculares que visem subsi-
diar/sanar as dificuldades de aprendizagem dos estudantes.
e) outras atividades de orientação, monitorias, recuperação paralela, projetos de ensino e demais ações
a serem planejadas e realizadas ao longo do curso conforme identificação das necessidades dos alunos.
O IFFar Campus Júlio de Castilhos possui uma equipe de profissionais voltada ao atendimento dos estu-
dantes, tais como: psicólogo, pedagogo, educador especial, assistente social, técnico em assuntos educaci-
onais e assistente de alunos.
A partir do organograma institucional estes profissionais atuam em setores como: Coordenação de As-
sistência Estudantil (CAE), Coordenação de Ações Inclusivas (CAI) e Setor de Assessoria Pedagógica (SAP),
os quais desenvolvem ações que tem como foco o atendimento ao discente.
As atividades de apoio psicológico, pedagógico e social atenderão a demandas por meio do atendimen-
to individual e/ou em grupos, com vistas à promoção, qualificação e ressignificação dos processos de ensi-
no e aprendizagem.
O IFFar priorizará ações inclusivas voltadas às especificidades dos seguintes grupos e relações sociais,
com vistas à garantia de igualdade de condições e de oportunidades educacionais:
Para a efetivação das ações inclusivas, o IFFar constituiu o Plano Institucional de Inclusão, que promo-
verá ações com vistas ao/a:
III – oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua por-
tuguesa como segunda língua para estudantes surdos;
V – participação dos estudantes e de suas famílias nas diversas instâncias de atuação da comunidade
escolar;
VI – adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais,
vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do
estudante;
VII – adoção de ações de formação inicial e continuada de professores e de formação continuada para o
AEE;
IX – oferta de ensino da disciplina de Libras como disciplina optativa para estudantes ouvintes, de for-
ma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação;
XIII – possibilidade de certificação por terminalidade específica, nos casos estabelecidos conforme a le-
gislação vigente.
XIV – possibilidade do uso do nome social, nos casos estabelecidos conforme a legislação vigente;
XV – resguardo de, pelo menos, um banheiro sem distinção de gênero, em cada unidade.
Para auxiliar na operacionalização da Política de Educação Inclusiva, o Campus Júlio de Castilhos conta
com a Coordenação de Ações Inclusivas (CAI), que abarca os seguintes Núcleos: Núcleo de Apoio às Pessoas
com Necessidades Especiais (NAPNE), Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) e Núcleo de
Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS). Há também, na Reitoria, o Núcleo de Elaboração e Adaptação de
Materiais Didático/pedagógicos – NEAMA do IFFar. (Resolução CONSUP nº 033/2014), que tem como obje-
tivo principal o desenvolvimento de materiais didático/pedagógicos acessíveis.
O NAPNE tem como objetivo de promover a cultura da educação para convivência, aceitação da diver-
sidade e, principalmente a quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais na instituição, de forma a
promover inclusão de todos na educação. Ao NAPNE compete:
• Articular os diversos setores da instituição nas diversas atividades relativas à inclusão dessa cliente-
la, definindo prioridades de ações, aquisição de equipamentos, software e material didático-
pedagógico a ser utilizado nas práticas educativas;
• Prestar assessoramento aos dirigentes do Campus do IFFar em questões relativas à inclusão de Pes-
soas com Necessidades Educacionais Específicas - PNEs.
No Campus Júlio de Castilhos o NAPNE está organizado desde o ano de 2008 com a participação de do-
centes e técnicos administrativos que promovem o suporte didático pedagógico aos docentes e aos alunos
com Transtornos Específicos da Aprendizagem, como dislexia, discalculia e TDAH. Além de possibilitar es-
clarecimentos sobre o tema de inclusão por meio de palestras, oficinas, rodas de conversa, cursos de Libras
bolsista de uma das Licenciaturas ou da pós-graduação oferecidos no campus, que apresentem melhores
notas nas disciplinas relativas à inclusão e à Libras, bem como outros cursos ou experiências na área, para
auxiliar no processo de acompanhamento dos alunos atendidos no núcleo.
Considera-se público-alvo para o AEE os estudantes com matrícula PCD: pessoas com deficiência física,
deficiência intelectual, deficiência visual ou baixa visão, surdez ou deficiência auditiva, além de estudantes
com Altas Habilidades/Superdotação. É uma atividade de docência que acontece junto ao NAPNE, com
autonomia para desenvolver sua prática, sendo responsável o Professor de Educação Especial/ AEE, lotado
no campus.
Situações relacionadas à Temática da Inclusão também são pauta emergente do setor, fazendo-se ne-
cessária a definição de atribuições para maior ampliação dos recursos do componente curricular.
O NEABI - Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas é constituído por grupos de Ensino, Pesquisa e
Extensão voltados para o direcionamento de estudos e ações para as questões étnico-raciais. A intenção é
implementar as leis n° 10.639/2003 e n° 11.645/2008 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Culturas Afro-brasileira e Indígena.
• Contribuir em ações educativas desenvolvidas em parceria com o NAPNE, Núcleo de Estudo de Gê-
nero, Núcleo de Educação Ambiental fortalecendo a integração e consolidando as práticas da Coor-
denação de Ações Inclusivas;
• Propor ações que levem a conhecer o perfil da comunidade interna e externa do Campus nos aspec-
tos étnico-raciais;
pautada em ações que direcionam para uma educação pluricultural e pluriétnica, para a construção
da cidadania por meio da valorização da identidade étnico-racial, principalmente de negros, afrodes-
cendentes e indígenas;
• Fazer intercâmbio em pesquisas e socializar seus resultados em publicações com as comunidades in-
terna e externas ao Instituto: Universidades, escolas, comunidades negras rurais, quilombolas, co-
munidades indígenas e outras instituições públicas e privadas;
• Participar como ouvinte, autor, docente, apresentando trabalhos em seminários, jornadas e cursos
que tenham como temáticas a Educação, História, Ensino de História, Histórias e Culturas Afro-
brasileiras e Indígenas, Educação e Diversidade, formação inicial e continuada de professores;
• Colaborar com ações que levem ao aumento do acervo bibliográfico relacionado às Histórias e Cul-
turas Afro-brasileiras e Indígenas, e a educação pluriétnica no Campus;
O NEABI, Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas, do campus Júlio de Castilhos tem como hori-
zonte aprofundar os conhecimentos dos discentes e da comunidade acadêmica nas respectivas áreas: His-
tória, Sociologia, Artes, Letras, Geografia, Filosofia tendo como suporte as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008.
O núcleo foi criado e iniciou suas atividades no ano de 2008. As atividades são realizadas e desenvolvidas
durante todo o ano letivo, não priorizando datas comemorativas, portanto, há um envolvimento dos dis-
centes com temáticas como negritude, indígenas, agentes sociais, gestão participativa e democrática, “mi-
norias”, direitos humanos, manifestações artísticas, bem como a busca permanente pela formação inicial e
continuada de professores.
As questões de gênero e diversidade sexual estão presentes nos currículos espaços, normas, ritos, roti-
nas e práticas pedagógicas das instituições de ensino. Não raro, as pessoas identificadas como dissonantes
em relação às normas de gênero e à matriz sexual são postas sob a mira preferencial de um sistema de
controle e vigilância que, de modo sutil e profundo, produz efeitos sobre todos os sujeitos e os processos
de ensino e aprendizagem. Histórica e culturalmente transformada em norma, produzida e reiterada, a
heterossexualidade obrigatória e as normas de gênero tornam-se o baluarte da heteronormatividade e da
dualidade homem e mulher. As instituições de ensino acabam por se empenhar na reafirmação e no êxito
dos processos de incorporação das normas de gênero e da heterossexualização compulsória.
No campus Júlio de Castilhos, o NUGEDIS está atuando desde o ano de 2016, no desenvolvimento de
políticas, ações e projetos no intuito de promover o respeito e a valorização de todos os sujeitos e propor-
cionar espaços para debates, vivências e reflexões referentes às questões de gênero e diversidade sexual.
Dessa forma, o NUGEDIS vem provocando discussões, estudos e eventos que levem a comunidade acadê-
mica a refletir sobre as importantes temáticas, envolvendo as questões de equidade entre homens e mu-
lheres, respeito às diferenças de gênero e sororidade.
Visando a implementação do Programa, o IFFar institui em seus campi ações, como: sensibilização e
formação de servidores; pesquisa diagnóstica contínua das causas de evasão e retenção dos estudantes;
programas de acolhimento e acompanhamento aos estudantes; ampliação dos espaços de interação entre
a comunidade externa, a instituição e a família; prevenção e orientação pelo serviço de saúde dos campi;
programa institucional de formação continuada dos servidores; ações de divulgação da Instituição e dos
cursos; entre outras.
Através de projetos como o PPE, o IFFar trabalha em prol do Programa Nacional de Assistência Estudan-
til (PNAES/2010).
nuada, com base nas demandas do mundo do trabalho, reconhecendo como responsabilidade da institui-
ção o atendimento aos seus egressos.
4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
4.1. Perfil do Egresso
Ao final do curso, o Técnico em Agropecuária, será capaz de observar, identificar e diagnosticar as situ-
ações que dizem respeito a sua profissão, sensível aos aspectos socioeconômicos, políticos e ambientais. O
profissional estará apto tanto para buscar soluções técnicas aos problemas detectados quanto às inovações
e/ou melhorias para empreendimentos agropecuários, de forma dinâmica, sustentável e coerente com a
realidade na qual está inserido.
Neste sentido, o profissional atua, planeja, executa, acompanha, fiscaliza todas as fases dos projetos
agropecuários. Administra propriedades rurais. Elabora, aplica e monitora programas preventivos de sani-
dade e boas práticas na produção animal, vegetal e agroindustrial. Realiza medição, demarcação e levan-
tamentos topográficos rurais. Atua em programas de assistência técnica, extensão rural e pesquisa. Busca
realizar ações empreendedoras e estimular o cooperativismo e o associativismo, visando sempre o desen-
volvimento rural sustentável das comunidades nas quais vier a se inserir no mundo do trabalho. Podendo
desempenhar outras atividades de acordo com o Decreto Lei nº 4.560 de 30 de dezembro de 2002.
• Agir com base em princípios éticos, democráticos e solidários, respeitando e valorizando as diversi-
dades e as diferenças individuais;
• Identificar o trabalho como atividade humana voltada a atender as necessidades subjetivas e objeti-
vas da vida em sociedade;
• Analisar criticamente as relações estabelecidas no mundo do trabalho de forma a identificar seus di-
reitos e deveres como trabalhador, exercendo plenamente sua cidadania;
• Proporcionar uma formação que possibilite inserir-se no mundo do trabalho, bem como na continui-
dade dos estudos.
O currículo do Curso Técnico em Agropecuária Integrado está organizado a partir de 03 (três) núcleos
de formação: Núcleo Básico, Núcleo Politécnico e Núcleo Tecnológico, os quais são perpassados pela Práti-
ca Profissional.
O Núcleo Básico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se destinam as
disciplinas que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à educação básica e que possuem menor
ênfase tecnológica e menor área de integração com as demais disciplinas do curso em relação ao perfil do
egresso.
O curso integrado é constituído essencialmente a partir dos conhecimentos e habilidades nas áreas de
linguagens e seus códigos, ciências humanas, matemática e ciências da natureza, que tem por objetivo
desenvolver o raciocínio lógico, a argumentação, a capacidade reflexiva, a autonomia intelectual, contribu-
indo na constituição de sujeitos pensantes, capazes de dialogar com os diferentes conceitos.
O Núcleo Tecnológico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se destinam
as disciplinas que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à educação técnica e que possuem
maior ênfase tecnológica e menor área de integração com as demais disciplinas do curso em relação ao
perfil profissional do egresso. Constitui-se basicamente das disciplinas específicas da formação técnica,
identificadas a partir do perfil do egresso que instrumentalizam domínios intelectuais das tecnologias per-
tinentes ao eixo tecnológico do curso; fundamentos instrumentais de cada habilitação e fundamentos que
nal.
O Núcleo Politécnico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se destinam
as disciplinas que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à educação básica e técnica, que pos-
suem maior área de integração com as demais disciplinas do curso em relação ao perfil do egresso bem
como as formas de integração. O Núcleo Politécnico é o espaço onde se garantem, concretamente, conte-
údos, formas e métodos responsáveis por promover, durante todo o itinerário formativo, a politecnia, a
formação integral, omnilateral, a interdisciplinaridade. Tem o objetivo de ser o elo comum entre o Núcleo
Tecnológico e o Núcleo Básico, criando espaços contínuos durante o itinerário formativo para garantir
meios de realização da politecnica.
A carga horária total do Curso Técnico em Agropecuária Integrado é de 3400 horas-relógio, composta
pelas cargas dos núcleos que são: 1766 horas-aula para o Núcleo básico, 467 horas-aula para o Núcleo
Politécnico e 967 horas-aula para o Núcleo Tecnológico, somadas a carga horária de 180 horas-relógio para
a realização de estágio curricular supervisionado obrigatório e 20 horas-relógio para a realização da orien-
tação de estágio.
Os conteúdos especiais obrigatórios, previstos em Lei, estão contemplados nas disciplinas e/ou demais
componentes curriculares que compõem o currículo do curso, conforme as especificidades previstas legal-
mente. De acordo com as Diretrizes dos Cursos Técnicos do IFFar os conhecimentos ficam organizados na
seguinte forma:
I –História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena - essa temática se fará presente nas atividades comple-
mentares do curso, realizadas no âmbito da instituição, tais como palestras, oficinas, semanas acadêmicas,
entre outras. Além das atividades curriculares, o campus conta com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e
Indígenas (NEABI) que desenvolve atividades formativas voltadas para os estudantes e servidores.
II – Princípios da Proteção e Defesa civil – ocorrerá por meio de palestras, oficinas entre outras ativida-
des.
III- Educação ambiental – será trabalhada de forma transversal no currículo do curso e nas atividades
complementares tais como workshop/palestras, oficinas, semanas acadêmicas, entre outras, constituindo-
se em um princípio fundamental da formação do técnico.
IV – Educação Alimentar e Nutricional – conforme amparo legal e de acordo com atividades de plane-
jamento anual do campus, envolvendo profissionais da área.
V – Processo de Envelhecimento, respeito e valorização do idoso – esse tema será abordado por meio
de projetos de extensão, ensino e pesquisa.
jetos, de ensino, pesquisa e extensão bem como parceria com o município e órgãos de transito da região.
VII – Educação em Direitos Humanos – será abordado como conteúdo de forma transversal, por meio
de atividades de planejamento anual do campus, envolvendo ações da CAI, CAE, das disciplinas de filosofia
e sociologia, entre outros que guardam maior afinidade com a temática. Neste espaço, também, são trata-
das as questões relativas aos direitos educacionais de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas
socioeducativas e a diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional. Essas temáti-
cas também se farão presentes nas atividades complementares do curso, realizadas no âmbito da institui-
ção, tais como palestras, oficinas, semanas acadêmicas, entre outras. Além das atividades curriculares, o
campus conta com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) que desenvolve atividades
formativas sobre essa temática voltadas para os estudantes e servidores.
Além dos conteúdos obrigatórios listados acima, o Curso Técnico em Agropecuária Integrado desenvol-
ve, de forma transversal ao currículo, atividades relativas à temática de educação para a diversidade, vi-
sando à formação voltada para as práticas inclusivas, tanto em âmbito institucional, quanto na futura atua-
ção dos egressos no mundo do trabalho.
Para o atendimento das legislações mínimas e o desenvolvimento dos conteúdos obrigatórios no currí-
culo do curso apresentados nas legislações Nacionais e Diretrizes Institucionais para os cursos técnicos,
além das disciplinas que abrangem as temáticas previstas na Matriz Curricular, o corpo docente irá plane-
jar, juntamente com os Núcleos ligados à Coordenação de Ações Inclusivas do Campus e demais setores
pedagógicos da instituição, a realização de atividades formativas envolvendo estas temáticas, tais como
palestras, oficinas, semanas acadêmicas, entre outras. Tais ações devem ser registradas e documentadas
no âmbito da coordenação do curso, para fins de comprovação.
Em atendimento a Lei nº 13.006, de 26 junho de 2014, que acrescenta o § 8o ao art. 26 da Lei no 9.394,
de 20 de dezembro de 1996, o IFFar irá atender a obrigatoriedade da exibição de filmes de produção naci-
onal, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais em cada Campus. Os filmes
nacionais a serem exibidos deverão contemplar temáticas voltadas aos conhecimentos presentes no currí-
culo dos cursos, proporcionando a integração curricular e o trabalho articulado entre os componentes
curriculares.
A flexibilização curricular nos cursos acontecerá através das Práticas Profissionais Integradas, que pos-
sibilitará aos estudantes desenvolverem a prática conforme as necessidades apresentadas na atualidade.
Além disso, poderá ser proporcionado aos estudantes, disciplinas optativas para fins de aprofundamento
e/ou atualização de conhecimentos específicos.
gular, para torná-lo apropriado às necessidades específicas dos estudantes, público alvo da política nacio-
nal de educação especial na perspectiva da educação inclusiva (2008), visando à adaptação e flexibilização
curricular ou terminalidade específica para os casos previstos na legislação vigente. Será previsto ainda a
possibilidade de aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os estudantes com
altas habilidades/superdotação. Estas ações deverão ser realizadas de forma articulada com o Núcleo Pe-
dagógico Integrado (NPI), a Coordenação de Assistência Estudantil (CAE) e Coordenação de Ações Inclusivas
(CAI).
•Língua Portuguesa
e Literatura Brasi-
leira.
•Educação Física
•Arte
•Matemática •Sociologia •Zootecnia Geral
1º Ano
•Língua Portuguesa
e Literatura Brasi-
2º Ano
leira.
Prática Profissional
•Zootecnia I
Prática Profissional
•Educação Física •Agricultura I
•Matemática •Filosofia
•Infraestrutura I
•Química •Língua Inglesa
•Solos
•Física
•Biologia •Forragicultura
•História
•Geografia
•Língua Portuguesa
•Zootecnia II
3º Ano
e Literatura Brasi-
leira. •Agricultura II
•Educação Física •Agricultura III
•Extensão Rural •Infraestrutura II
•Matemática
•Química •Gestão economia
•Física e projetos
•Biologia •Tecnologia de
alimentos
Língua Inglesa 1 40
Educação Física 1 40
Informática Básica 1 40
Arte 1 40
Matemática 4 160
Química 3 120
1º Ano
Física 3 120
Biologia 3 120
História 2 80
Geografia 2 80
Sociologia 2 80
Língua Inglesa 1 40
Educação Física 1 40
Matemática 3 120
Química 2 80
Física 2 80
Biologia 2 80
2º Ano
História 2 80
Geografia 2 80
Filosofia 2 80
Zootecnia I 4 160
Agricultura I 3 120
Infraestrutura I 2 80
Forragicultura 1 40
Solos 2 80
Educação Física 1 40
Matemática 2 80
Química 2 80
Física 2 80
Biologia 2 80
3º Ano
Extensão Rural 2 80
Zootecnia II 4 160
Agricultura II 3 120
Infraestrutura II 4 160
Tecnologia de Alimentos 1 40
Orientação de Estágio 20
oficinas, empresas pedagógicas, ateliês, PPI, a investigação sobre atividades profissionais, os projetos de
pesquisa e/ou intervenção, as visitas técnicas, simulações, observações e outras.
Estas práticas profissionais serão articuladas entre as disciplinas dos períodos letivos correspondentes.
A adoção de tais práticas possibilita efetivar uma ação interdisciplinar e o planejamento integrado entre os
elementos do currículo, pelos docentes e equipes técnico-pedagógicas. Nestas práticas profissionais tam-
bém serão contempladas as atividades de pesquisa e extensão em desenvolvimento nos setores da insti-
tuição e na comunidade regional, possibilitando o contato com as diversas áreas de conhecimento dentro
das particularidades de cada curso.
A Prática Profissional Integrada (PPI), deriva da necessidade de garantir a prática profissional nos cursos
técnicos do IFFar, a ser concretizada no planejamento curricular, orientada pelas diretrizes institucionais
para os cursos técnicos do IFFar e demais legislações da educação técnica de nível médio.
A PPI no Curso Técnico em Agropecuária Integrado tem por objetivo aprofundar o entendimento do
perfil do egresso e áreas de atuação do curso, buscando aproximar a formação dos estudantes com o
mundo de trabalho. Da mesma forma, pretende articular horizontalmente o conhecimento dos três anos
do curso oportunizando o espaço de discussão e um espaço aberto para entrelaçamento entre as discipli-
nas com a finalidade de incentivar a pesquisa como princípio educativo promovendo a interdisciplinaridade
e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão através do incentivo à inovação tecnológica.
A PPI é um dos espaços no qual se busca formas e métodos responsáveis por promover, durante todo o
itinerário formativo, a politécnica, a formação integral, omnilateral, a interdisciplinaridade, integrando os
núcleos da organização curricular.
A PPI deve articular os conhecimentos trabalhados em no mínimo, quatro disciplinas contemplando neces-
sariamente disciplinas da área básica e da área técnica (independente do núcleo) definidas em projeto
próprio, a partir de reunião do Colegiado do Curso.
As atividades correspondentes às PPI ocorrerão ao longo das etapas, orientadas pelos professores titu-
lares das disciplinas específicas, tendo um dos professores como coordenador do projeto. O desenvolvi-
mento da prática deverá estar descrita no Projeto de PPI desenvolvido preferencialmente antes do início
do ano letivo, em que as PPI serão desenvolvidas, ou no máximo, até 20 dias úteis a contar do primeiro dia
letivo do ano. O projeto de PPI será assinado, apresentado aos estudantes e arquivado juntamente com o
Plano de Ensino de cada disciplina envolvida.
O projeto de PPI deverá indicar as disciplinas que farão parte das práticas, bem como a distribuição das
horas para cada disciplina, que faz parte do cômputo da carga horária total, em hora aula, de cada discipli-
A coordenação do curso deve promover reuniões periódicas (no mínimo duas) para que os professores
envolvidos na PPI possam interagir planejar e avaliar em conjunto com todos os professores do curso a
realização e o desenvolvimento das mesmas, a adoção desta ação possibilita efetivar uma ação interdisci-
plinar e o planejamento integrado entre os componentes do currículo, além de contribuir para a constru-
ção do perfil profissional do egresso.
As PPI poderão ser desenvolvidas, no máximo 20% da carga horária total do projeto, na forma não pre-
sencial, que serão organizadas de acordo com as Diretrizes Institucionais para os Cursos Técnicos do IFFar.
A realização da PPI prevê o desenvolvimento de produção de um produto (escrito, virtual e/ou físico)
conforme o Perfil Profissional do Egresso. Ao final, deve ser previsto, no mínimo, um momento de sociali-
zação por meio de seminário, oficina, feira, evento, dentre outros.
Antes de o estudante sair para a prática de estágio, ele deverá cumprir as horas destinadas a Orienta-
ção de Estágio. Este componente visa à preparação do estudante e, também, orienta-o para a elaboração
do relatório final ou artigo, conforme organização do curso. A Orientação de Estágio objetiva, ainda, orien-
tar os estudantes antes de iniciar o estágio, sobre aspectos relacionados à ética, pontualidade, assiduidade,
questionamentos, atividades que devem ou não ser realizadas, documentação e/ou relatório, etc.
O componente curricular de Orientação de Estágio conta com a carga horária de 20 horas relógio a ser
desenvolvida até o segundo semestre do terceiro ano letivo, o estudante poderá iniciar o estágio curricular
somente após ter cursado o componente curricular. A Orientação de Estágio será desenvolvida por meio de
oficinas, minicursos, palestras, seminários, workshops, encontros, entre outros. Serão desenvolvidas as
seguintes temáticas: ética e postura profissional, legislação vigente sobre estágio supervisionado e docu-
mentação institucional, necessária à realização do estágio, desenvolvidas por profissionais como psicólo-
4.8. Avaliação
4.8.1. Avaliação da Aprendizagem
Conforme as Diretrizes Institucionais para os Cursos Técnicos do IFFar, a avaliação da aprendizagem dos
estudantes do curso Técnico em Agropecuária Integrado visa à progressão para o alcance do perfil profissi-
onal de conclusão do curso, sendo contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos, bem como dos resultados ao longo do processo sobre os de eventuais provas finais.
A avaliação do rendimento escolar enquanto elemento formativo é condição integradora entre ensino e
aprendizagem, deverá ser: ampla, contínua, gradual, dinâmica e cooperativa, acontecendo paralelamente
ao desenvolvimento de conteúdos. Para a avaliação do rendimento dos estudantes, serão utilizados ins-
trumentos de natureza variada e em número amplo o suficiente para poder avaliar o desenvolvimento de
capacidades e saberes com ênfases distintas ao longo do período letivo. Serão utilizados no mínimo três
instrumentos de avaliação desenvolvidos no decorrer do semestre letivo.
O professor esclarecerá aos estudantes, por meio da ciência do Plano de Ensino, no início do período le-
tivo, os critérios para avaliação do rendimento escolar. Os resultados da avaliação de aprendizagem deve-
rão ser informados ao estudante, pelo menos, duas vezes por semestre, ou seja, ao final de cada bimestre,
a fim de que estudante e professor possam verificar e criar condições para retomar aspectos nos quais os
objetivos de aprendizagem não tenham sido atingidos. No mínimo uma vez por semestre, os pais ou res-
ponsáveis legais deverão ser informados sobre o rendimento escolar do estudante.
O IFFar não prevê a possibilidade de progressão parcial nos cursos integrados, sendo assim, os estudan-
tes deverão ter êxito em todos os componentes curriculares previstos na etapa da organização curricular,
para dar sequência ao seu itinerário formativo e ser matriculado na etapa seguinte ou para a conclusão do
curso no caso do último ano, conforme Diretrizes Institucionais dos Cursos Técnicos do IFFar.
ralela, complementação de estudos dentre outras atividades que o auxiliem a ter êxito na aprendizagem,
evitando a não compreensão dos conteúdos, a reprovação e/ou evasão. A carga horária da Recuperação
Paralela não está incluída no total da carga horária da disciplina e carga horária total do curso.
Cada professor(a) deverá propor, em seu planejamento semanal, estratégias de aplicação da recupera-
ção paralela dentre outras atividades visando à aprendizagem dos estudantes, as quais deverão estar pre-
vistas no plano de ensino.
Após avaliação conjunta do rendimento escolar do estudante, o Conselho de Classe Final decidirá quan-
to à sua retenção ou progressão, baseado na análise dos comprovantes de acompanhamento de estudos e
oferta de recuperação paralela. Serão previstas durante o curso avaliações integradas envolvendo os com-
ponentes curriculares, para fim de articulação do currículo.
O sistema de avaliação do IFFar é regulamento por normativa própria. Entre os aspectos relevantes se-
gue o exposto a seguir:
• Nas disciplinas anuais o cálculo da nota final do período deverá ser ponderada, tendo a nota do pri-
meiro semestre peso 4 (quatro) e do segundo semestre peso 6 (seis);
• Para o estudante ser considerado deverá atingir: Nota 7,0 (sete), antes do Exame Final; Média míni-
ma 5,0 (cinco), após o Exame Final.
• No caso do estudante não atingir, ao final do semestre, a nota 7,0 e a nota for superior a 1,7 terá di-
reito a exame, sendo assim definido:
Considera-se aprovado, ao término do período letivo, o (a) estudante (a) que obtiver nota, conforme
orientado acima e frequência mínima de 75% em cada ano.
O detalhamento sobre os critérios e procedimentos de avaliação está descrito nas diretrizes dos cursos
técnicos.
A avaliação institucional é um mecanismo orientador para o planejamento das ações vinculadas ao en-
sino, à pesquisa e à extensão, bem como a todas as atividades que lhe servem de suporte. Envolve desde a
gestão até a operacionalização de serviços básicos para o funcionamento institucional, essa avaliação acon-
tecerá por meio da Comissão Própria de Avaliação, instituída desde 2009 através de regulamento próprio
avaliado pelo CONSUP.
O aproveitamento de estudos anteriores poderá ser solicitado pelo estudante e deve ser avaliado pelo
colegiado de cursos conforme orientado nas Diretrizes Institucionais para os cursos técnicos do IFFar.
O IFFar deverá expedir e registrar, sob sua responsabilidade, os diplomas de técnico de nível médio pa-
ra os estudantes do Curso Técnico em Agropecuária Integrado aos estudantes que concluíram com êxito
todas as etapas formativas previstas no seu itinerário formativo.
Os diplomas de técnico de nível médio devem explicitar o correspondente título de Técnico em Agrope-
cuária, indicando o Eixo Tecnológico ao qual se vincula. Os históricos escolares que acompanham os diplo-
mas devem explicitar os componentes curriculares cursados, de acordo com o correspondente perfil pro-
fissional de conclusão, explicitando as respectivas cargas horárias, frequências e aproveitamento dos con-
cluintes.
4.12. Ementário
4.12.1. Componentes curriculares obrigatórios
1º ANO
Componente Curricular: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
Carga Horária: 120 h/a Período Letivo: 1º ano
Ementa
Compreensão do uso da Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da
organização do mundo e da própria identidade. Compreensão e uso dos sistemas simbólicos das diferentes
linguagens (oral e escrita, norma culta e variação linguística) como meio de organização da realidade pela cons-
tituição de significados. Análise de aspectos morfológicos (substantivo, adjetivo, artigo, numeral e preposição) e
semânticos em torno da palavra como elemento constitutivo da língua. Estudo do sistema ortográfico e do
emprego da acentuação. Leitura, produção e recepção de gêneros discursivos sociais, especialmente, os aplica-
dos à área técnica. Introdução à Literatura, seus conceitos e finalidades. Estudo dos gêneros e escolas literárias
portuguesa e brasileira (desde o fim do séc. XV até o Arcadismo), com ênfase no estabelecimento de relações
entre o texto literário e o contexto sócio-histórico e cultural de sua produção.
Ênfase Tecnológica
Compreensão da Língua Portuguesa como língua materna geradora de significação e integradora da organiza-
ção do mundo e da própria identidade.
Área de Integração
Língua Inglesa: relacionar o texto com as estruturas linguísticas, suas funções e seu uso social.
Arte: linguagens artísticas tradicionais e contemporâneas. A linguagem cinematográfica.
Bibliografia Básica
ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela N. Literatura brasileira: tempos, leitores e leituras.
Volume único. São Paulo. Ed. Moderna, 2005.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo. Ed.
Parábola Editorial,
2008.
Bibliografia Complementar
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43ª. Ed. São Paulo. Ed. Cultrix, 2006.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da Língua portuguesa. São Paulo. Ed.
Companhia editora nacional, 2005.
KOCK, Ingedore G. V.; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. 13ª Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
Área de Integração
Informática básica: processamento de textos e planilhas eletrônicas.
Arte: técnicas de expressão e representação.
Física: mecânica e cinemática.
Bibliografia Básica
SABA, Fabio. Mexa-se: atividade física, saúde e bem-estar. 3ª ed. - rev. e ampl. São Paulo: Phorte, 2011.
CARNEVALI JUNIOR, Luiz Carlos et al. Exercício, emagrecimento e intensidade do treinamento: aspectos
fisiológicos e metodológicos. 2 ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Phorte, 2013.
SANTOS, Cristiane Cassoni Gonçalves [et. al.]. A Linguagem corporal circense: interfaces com a educação e a
atividade física. São Paulo. Phorte, 2012.
Bibliografia Complementar
RODRIGUES, Heitor de Andrade; Darido, Suraya Cristina. Basquetebol na escola: uma proposta didático-
pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
GUIMARÃES NETO, Waldemar Marques. Musculação: intensidade total: you are not a number! 2 ª ed. São Pau-
Área de Integração
Zootecnia Geral: Classificação dos alimentos
Infraestrutura: Dimencionamento e seleção de máquinas agrícolas.
Bibliografia Básica
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, Contexto e Aplicações. Vol único, Editora Ática, 2011.
PAIVA, Manoel. Matemática: volume único. São Paulo: Moderna, 2005.
SMOLE, Kátia Stocco e DINIZ, Maria Ignez. Matemática Ensino Médio. Vol. 1. Editora Saraiva. 2010
Bibliografia Complementar
BEZERRA, Manuel Jairo. Matemática Para o Ensino Médio. Vol. Único, Scipione, 2004.
SANTOS, Carlos Alberto Marcondes dos; GENTIL, Nelson; GRECO, Sérgio Emílio. Matemática para o ensino
médio: volume único. São Paulo: Átca, 2006.
PAIVA, Manoel. Matemática: Paiva. Vol. 1. Editora Moderna, 2010.
citoplasma e organelas, núcleo, divisão celular e metabolismo. Reprodução, embriologia, anatomia e fisiologia
humana. Saúde humana: doenças sexualmente transmissíveis, métodos contraceptivos, drogas.
Ênfase Tecnológica
Biologia celular e Saúde humana.
Área de Integração
Sociologia: participação na sociedade contemporânea, ações e responsabilidades.
Química: matéria e suas transformações.
Bibliografia Básica
AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia. Vol. 1, 2 e 3. 2ed. São Paulo: Moderna, 2004.
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. Volume único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2008.
SILVA Jr., C.; SASSON, S. Biologia. Volume único. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A. Célula. 2ª ed. Barueri: Manole, 2007.
GUREVITCH, J.; SCHEINER, S.M.; FOX, G.A. Ecologia vegetal. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
TOWNSEND, C.R.; BEGON, M.; HARPER, J.L. Fundamentos em ecologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar
CUNNINGHAM, James G. Tratado de fisiologia veterinária. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
SILVA, Dirceu Jorge; QUEIROZ, Augusto César de. Análise de Alimentos: métodos químicos e biológicos. 3a
Edição. Viçosa: Editora da UFV, 2002.
VALADARES FILHO, Sebastião de Campos; MARCONDES, Marcos Inácio; CHIZZOTTI, Mario Luiz; PAULINO, Pedro
Veiga Rodrigues. Exigências nutricionais de zebuínos puros e cruzados BR - Corte. 2 ª Edição. Viçosa: Editora
da UFV, 2010.
2º ANO
Componente Curricular: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
Carga Horária: 120 h/a Período Letivo: 2º ano
Ementa
Estudo da classificação morfológica e da função sintática das palavras na oração. Compreensão e exame dos
termos essenciais da oração. Exame, leitura e produção de gêneros discursivos e exploração da tipologia
textual. Investigação das escolas literárias brasileiras, Romantismo, Realismo/Naturalismo, Parnasianismo e
Simbolismo, com ênfase no estabelecimento de relações entre o texto literário e o contexto sócio histórico e
político de sua produção.
Ênfase Tecnológica
Leitura e produção de gêneros discursivos e exploração da tipologia textual.
Área de Integração
Língua Inglesa: Relacionar o texto com suas estruturas linguísticas, suas funções e seu uso social.
Bibliografia Básica
ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela N. Literatura brasileira: tempos, leitores e leituras. Volume
único. São Paulo. Ed. Moderna, 2005.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Gramática do português contemporâneo. 6ª Ed. Rio de Janeiro. Ed. Lexikon,
2013.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo. Ed. Parábola
Editorial, 2008.
Bibliografia Complementar
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43ª. Ed. São Paulo. Ed. Cultrix, 2006.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da Língua portuguesa. São Paulo. Ed.
Companhia editora nacional, 2005.
Bibliografia Básica
AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia. Vol. 1, 2 e 3. 2ed. São Paulo: Moderna, 2004.
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. Volume único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2008.
SILVA Jr., C.; SASSON, S. Biologia. Volume único. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
Bibliografia Complementar
BARNES, B.; CALOW, P.; OLIVE, P.J.W. Os invertebrados: uma nova síntese. 2ª ed. São Paulo: Ateneu, 2008.
POUGH, F.H.; JANIS, C.M.; HEISER, J.B. A vida dos vertebrados. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S. Biologia Vegetal. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
MAGNOLI, Demétrio. Geografia: a construção do mundo: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2005.
cultura. Espécies vegetais de valor ornamental. Plasticultura e hidroponia. Tendências do mercado paisagista.
Ênfase Tecnológica
Olericultura, paisagismo e jardinagem.
Área de Integração
Sociologia: Composição e aspectos sociológicos da agricultura brasileira, envolvendo a agricultura patronal,
agricultura familiar, reforma agrária e as políticas públicas para esses segmentos. Agregação de valor; Desen-
volvimento Territorial; Arranjos produtivos locais. Geografia: Os complexos agroindustriais (especificar no
mundo e no Brasil).
Bibliografia Básica
BARBOSA, A.C.S. Paisagismo, jardinagem e plantas ornamentais. São Paulo, 1989.
FILGUEIRA, F.A.R. Novo Manual de olericultura: Agrotecnologia moderna na produção e comercialização de
hortaliças. Viçosa MG: UFV, 2000.
FRANCISCO NETO, J. Manual de horticultura ecológica: Autossuficiência em pequenos espaços. São Paulo:
Nobel, 1995.
Bibliografia Complementar
CHITARRA, M.I.F. Pós-colheita de frutos e hortaliças: fisiologia e manuseio. Lavras: ESAL/FAEPE, 1990.
FONTES, P.C.R. Olericultura: Teoria e prática. Editor. Viçosa: MG; UFV. 2005.
KÄMPF, A.N. Produção comercial de plantas ornamentais. Guaíba: Agropecuária, 2000.
de plantas medicinais.
Bibliografia Básica
COMISSÃO DE QUÍMICA E FERTILIDADE DO SOLO – RS/SC. Manual de adubação e calagem para os estados
do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 10 ª ed. Porto Alegre. Ed. Evangraf, 2004.
MEURER, Egon José. Fundamentos de Química do Solo. 5 ª Ed. Porto Alegre. Ed. Evangraf, 2012.
WHITE, Robert. Princípios e práticas da ciência do solo: o solo como um recurso natural. 4 ª Ed. São Paulo. Ed.
Andrei, 2009.
Bibliografia Complementar
DE SOUZA, Caetano Marciano; PIRES, Fábio Ribeiro; PARTELLI, Fábio Luiz; DE ASSIS, Renato Lara. Adubação
Verde e Rotação de Culturas. 1 ª Ed. Viçosa. Ed. UFV, 2012.
PRUSKI, Fernando Falco. Conservação de solo e água. Práticas mecânicas para o controle da erosão hídrica. 2 ª
Ed. Viçosa. Ed. UFV, 2011.
STRECK, Edemar Valdir; KAMPF, Nestor; DALMOLIN, Ricardo Simão Diniz; KLAMT, Egon; NASCIMENTO, Paulo
Cesar; SCHNEIDER, Paulo; GIASSON, Elvio; PINTO, Luiz Fernando Spinelli. Solos do Rio Grande do Sul. 2 ª Ed.
Porto Alegre. Ed. EMATER-RS/UFRGS, 2006.
3º ANO
Componente Curricular: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
Carga Horária: 160 h/a Período Letivo: 3º ano
Ementa
Identificação dos elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização, estruturação e
produção de textos de diferentes gêneros (artigo de opinião, anúncio publicitário, carta do leitor, relatório).
Análise da função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de interlocução e práticas
sociais. Estudo e exploração dos aspectos linguísticos, discursivos e gramaticais (concordância e regência) das
orações e períodos (simples e composto por coordenação e subordinação) que compõem os textos. Análise,
produção e recepção. Investigação das escolas literárias brasileiras, Pré-Modernismo, Modernismo e Literatura
Contemporânea, com ênfase no estabelecimento de relações entre o texto literário e o contexto sócio histórico
e político de sua produção. Iniciação ao processo de reflexão e produção textual científica, enfocando gêneros
acadêmicos (por exemplo, projeto de pesquisa, resumo e artigo científico). Elaboração de relatório de aula
prática, ressaltando aspectos estruturais e textuais do gênero em questão.
Ênfase Tecnológica
Identificação dos elementos que concorrem para a progressão temática e organização, estruturação e produ-
ção de textos de diferentes gêneros (artigo de opinião, anúncio publicitário, carta do leitor e relatório)
Área de Integração
Zootecnia I: edificações e equipamentos
Bibliografia Básica
ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela N. Literatura brasileira: tempos, leitores e leituras. Volume
único. São Paulo. Ed. Moderna, 2005.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Gramática do português contemporâneo. 6ª Ed. Rio de Janeiro. Ed. Lexikon,
2013.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo. Ed. Parábola
Editorial, 2008.
Bibliografia Complementar
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43ª. Ed. São Paulo. Ed. Cultrix, 2006.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da Língua portuguesa. São Paulo. Ed. Companhia edito-
ra nacional, 2005.
KOCK, Ingedore G. V.; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. 13ª Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
1995.
GALVÃO, Antônio Paulo Mendes. Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos e ambien-
tais: um guia para ações municipais e regionais. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo, PR:
Embrapa Florestas, 2000.
MANICA, Ivo. Fruticultura em pomar doméstico, planejamento, formação e cuidados - Porto Alegre: RIGEL,
1993.
Bibliografia Complementar
LORENZI, Harri et. al. Árvores Exóticas no Brasil: madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa, SP:
Instituto Plantarum, 2003.
LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil,
Volume 1. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2003.
LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil,
Volume 2. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2003.
Para os cursos na forma integrada, as disciplinas na forma optativa, de oferta obrigatória pelo IFFar e
matricula optativa aos estudantes, refere à Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e a Língua Espanhola.
Poderão ser ofertadas outras disciplinas optativas, desde que sejam deliberadas pelo colegiado de cur-
so e registrada, em ata, a opção de escolha, a carga horária, a seleção de estudantes, a forma de realização,
entre outras questões pertinentes à oferta. A oferta da disciplina optativa deverá ser realizada por meio de
edital com, no mínimo, informações de forma de seleção, número de vagas, carga horária, turnos e dias de
realização e demais informações pertinentes à oferta.
O IFFar Campus Júlio de Castilhos, oferecerá de forma optativa aos estudantes a Língua Brasileira de Si-
nais - LIBRAS por meio de oficinas e/ou projetos, bem como a oferta da Língua Espanhola. A carga horária
destinada à oferta da disciplina optativa não faz parte da carga horária mínima do curso.
No caso do estudante optar por fazer alguma disciplina optativa, deverá ser registrado no histórico es-
colar do estudante a carga horária cursada, bem como a frequência e o aproveitamento.
Bibliografia Básica
ALMEIDA. E. C.; DUARTE, P.M. Atividades Ilustradas em Sinais das Libras. Editora Revinter, 2004.
GESSER, AL. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e a realidade
surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
KARNOPP, L.; QUADROS. R, M, B. Língua de Sinais Brasileira, Estudos Linguísticos. Florianópolis, SC: Artmed,
2004.
Bibliografia Complementar
BOTELHO, P. Segredos e Silêncio na Educação dos Surdos. Belo Horizonte: Autêntica,1998. p. 7 a 12.
CAPOVILLA, F. C. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: Edusp,
2003.
FELIPE, T. A. LIBRAS em contexto. Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos, MEC: SEESP, Brasília,
2001.
O Coordenado do Curso Técnico em Agropecuária Integrado faz parte, tem por fundamentos básicos,
princípios e atribuições, assessorar no planejamento, orientação, acompanhamento, implementação e
avaliação da proposta pedagógica da instituição, bem como agir de forma que viabilize a operacionalização
de atividades curriculares dos diversos níveis, formas e modalidades da Educação Profissional Técnica e
Tecnológica, dentro dos princípios da legalidade e da eticidade, e tendo como instrumento norteador o
Regimento Geral e Estatutário do IFFar.
A Coordenação de Curso tem caráter deliberativo, dentro dos limites das suas atribuições, e caráter
consultivo, em relação às demais instâncias. Sua finalidade imediata é colaborar para a inovação e aperfei-
çoamento do processo educativo e zelar pela correta execução da política educacional do IFFar, por meio
do diálogo com a Direção de Ensino e NPI.
Além das atribuições descritas anteriormente, a Coordenação de Curso segue regulamento próprio
aprovado pelas instâncias superiores do IFFar que deverão nortear o trabalho dessa coordenação.
O Colegiado de Curso é um órgão consultivo de cada curso para os assuntos de política de ensino,
pesquisa e extensão, em conformidade com as diretrizes da Instituição e é órgão permanente e responsá-
vel pela execução didático-pedagógica, atuando no planejamento, acompanhamento e na avaliação das
atividades do curso.
Compete ao Colegiado de Curso:
• analisar e encaminhar demandas de caráter pedagógico e administrativo, referentes ao desenvolvi-
mento do curso, de acordo com as normativas vigentes;
to do curso;
• analisar as causas determinantes do baixo rendimento escolar e evasão dos estudantes do curso,
quando houver, e propor ações para equacionar os problemas identificados;
• aprovar, quando previsto na organização curricular, a atualização das disciplinas eletivas do curso;
Além do mais, a constituição desse núcleo tem como objetivo, promover o planejamento, implementa-
ção, desenvolvimento, avaliação e revisão das atividades voltadas ao processo de ensino e aprendizagem
em todas as suas modalidades, formas, graus, programas e níveis de ensino, com base nas diretrizes insti-
tucionais. As demais informações sobre o NPI encontram-se nas diretrizes institucionais dos cursos técnicos
do IFFar.
mento das atividades administrativas e pedagógicas relacionadas ao curso, como o objetivo de garantir o
funcionamento e a qualidade da oferta do ensino, pesquisa e extensão na Instituição. O IFFar Campus Júlio
de Castilhos conta com: Bibliotecária, Auxiliares de Biblioteca, Assistentes de Alunos, Técnicos em assuntos
Educacionais, Assistente Social, Psicólogos, Técnico em Enfermagem, Técnico em Alimentos e Laticínios,
Técnicos em Agropecuária, Técnico em Tecnologia da Informação, Técnico em Laboratório – Área, Pedago-
go, Auditor, Administrador, Nutricionista, Engenheiro Civil, Engenheiro – Área, Médico, Dentista e Assisten-
tes em Administração.
- Afastamento Integral para pós-graduação stricto sensu – política de qualificação de servidores o IFFar
destina 10% (dez por cento) de seu quadro de servidores, por categoria, vagas para o afastamento Integral.
6. INSTALAÇÕES FÍSICAS
O Campus Júlio de Castilhos oferece aos estudantes do Curso Técnico em Agropecuária Integrado uma
estrutura que proporciona o desenvolvimento cultural, social e de apoio à aprendizagem, necessárias ao
desenvolvimento curricular para a formação geral e profissional, com vistas a contemplar a infraestrutura
necessária orientada no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos conforme descrito nos itens a seguir:
6.1. Biblioteca
vidades de ensino e aprendizagem, técnico-científico e cultural. Auxiliar os professores nas atividades pe-
dagógicas e colaborar com o desenvolvimento intelectual da comunidade acadêmica, prestando assistência
à pesquisa, à organização e à preservação do acervo e da produção intelectual de seus usuários. A Bibliote-
ca opera com o sistema Pergamum que é um gerenciador de informação, que facilita a gestão de informa-
ção, ajudando na rotina diária dos usuários da biblioteca. O sistema Pergamum possibilita a renovação e
auxilia o usuário na realização de buscas de materiais no acervo da biblioteca. A biblioteca oferece serviço
de empréstimo, renovação e reserva de material, consultas informatizadas a bases de dados. Além do
mais, oferece orientação na organização de Trabalhos Acadêmicos (ABNT – Associação Brasileira de Nor-
mas Técnicas) e visitas orientadas. As normas de funcionamento da biblioteca estão dispostas em regula-
mento e no site da página. Atualmente, a biblioteca possui um acervo bibliográfico de aproximadamente
9208 títulos e 37724 exemplares. Conta, ainda, com 16 computadores conectados à internet para acesso
dos usuários, mesas de estudos em grupo, nichos para estudo individual, processamento técnico e espaço
para leitura.
A Biblioteca do Instituto Federal Farroupilha – Campus Júlio de Castilhos tem por objetivo apoiar as ati-
vidades de ensino e aprendizagem, técnico-científico e cultural. Auxiliar os professores nas atividades pe-
dagógicas e colaborar com o desenvolvimento intelectual da comunidade acadêmica, prestando assistência
à pesquisa, à organização e à preservação do acervo e da produção intelectual de seus usuários.
A Biblioteca opera com o Sistema Pergamum que é um gerenciador de informação, este sistema con-
templa as principais funções do setor, ou seja, funciona de forma integrada, com o objetivo de facilitar a
gestão de informação, melhorando a rotina diária dos usuários da biblioteca. O Sistema Pergamum possui
mecanismos de buscas ao catálogo Institucional, com isto, o usuário pode pesquisar e recuperar registros
on-line de forma rápida e eficiente. Além do serviço de busca, o usuário pode renovar e reservar o título
desejado.
A Biblioteca oferece serviço de empréstimo domiciliar, renovação e reserva de material, consulta in-
formatizada a base de dados. Além do mais, oferece orientação na organização de Trabalhos Acadêmicos
(ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas) e visitas orientadas. As normas de funcionamento da
biblioteca estão dispostas em regulamento e no site da página.
6.3. Laboratórios
Laboratórios
Descrição Quantidade
Laboratório didático área de cultivo de grãos: Consta de uma área de 3 ha, onde são 1
realizadas aulas práticas, demonstrações, instalados estudos que são desenvolvidos
junto aos alunos durante o curso e atividades de pesquisa. Possui um técnico de apoio
disponível e funcionários terceirizados. Os principais equipamentos são: três tratores,
semeadora adubadora, pulverizador, carretão, escarificador, arado de discos, grade de
discos, ensiladeira, roçadeira.
Laboratório Avicultura: possui um galpão para 200 frangos de corte e sala de ovos e 9
baias externas para poedeiras com capacidade para 20 galinhas em cada. 1
Laboratório Cunicultura: possui um galpão com 3 salas de 20m² cada, sendo uma de
1
reprodução, uma de crescimento e uma para estocagem de ração e equipamentos. Tem
Laboratório Bovinocultura de leite: conta com uma área de 2ha, sala de ordenha e 4
1
vacas.
Saguão com 115,00 m², fechado com vidraças, climatizado com ar condicionado, com 1
mesas e bancos para convivência dos discentes.
Áreas de atendimento
Descrição Quantidade
2
Sala de coordenação: área de 25 m . Gabinete de trabalho do coordenador, espaço 1
para reuniões, microcomputador, mesa com gavetas, cadeira estofada e armário com
chave, projetor multimídia, impressora, mesa para reuniões e cadeiras estofadas.
2
Gabinetes para professores Área Técnica: área de 16 m , cada professor possui um 1
microcomputador de bancada e/ou um notebook/netbook, uma mesa com gavetas,
cadeira estofada e armário com chave, exclusivos para seu uso.
Direção de ensino com sala de recepção, sala da coordenação pedagógica e sala para a 1
direção e coordenação de ensino.
Áreas de atendimento
Setor de Fruticultura e Silvicultura: possui uma área de 1,5 ha com 1 estufas para 1
cultivo em ambiente protegido.
BRASIL. Ministério da Educação. LDB n° 9.394/96 – Leis de Diretrizes e Bases da Educação Naci-
onal. Brasília: 2012.
______. Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009. Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos
– PNDH -3 e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2009/Decreto/D7037.htm
______. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução 03/2018 - Dire-
trizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Brasília:
MEC/CNE, 2012.
RESOLUÇÃO Nº 010/2016
RESOLVE:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
§ 3º O Estágio Curricular Supervisionado Não Obrigatório deverá ser previsto em todos os Proje-
tos Pedagógicos de Cursos Técnicos e de Graduação, é direito do estudante, e poderá ser realiza-
do como atividade opcional.
§ 4º O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório ou não, quando previsto nos cursos de Pós-
Graduação Lato Sensu e Licenciaturas, terão, além das normas previstas nesta resolução, demais
disposições a serem previstas no projeto pedagógico dos respectivos cursos.
CAPÍTULO II
DA MATRÍCULA
§ 2º O estudante que não cumprir a carga horária e os critérios de avaliação do Estágio Curricular
Supervisionado Obrigatório, no ano/semestre da matrícula, será reprovado, devendo realizar
nova matrícula no ano/semestre seguinte e concluir o estágio de acordo com o prazo de integra-
lização do curso.
CAPÍTULO III
Art. 6º A realização do Estágio Curricular Supervisionado, além do previsto no PPC e nas Resolu-
ções CONSUP nº102/2013 ou Resoluções CONSUP nº 13/2014, será precedida das seguintes for-
malizações legais:
§ 3º Nas situações em que a Parte Concedente apresentar Termo de Convênio e/ou de Compro-
misso de Estágio próprios, por força de Regulamento, este poderá ser utilizado após análise da
Pró-Reitoria de Extensão, e parecer favorável da Procuradoria Jurídica do Instituto Federal Far-
roupilha.
Art. 7º Aos documentos definidos no artigo 6º deverão ser acrescidos no processo de realização
do estágio junto à Coordenação de Extensão/Setor de Estágio:
Seção I
Art. 8º Poderão ser Parte Concedente para a realização do Estágio Curricular Supervisionado:
Parágrafo único. O Estágio Curricular Supervisionado poderá ser realizado no âmbito do Instituto
Federal Farroupilha, como parte concedente, desde que em setor/local que possibilite a realiza-
ção das atividades previstas no Projeto Pedagógico de Curso.
Art. 9º A forma de credenciamento de produtores rurais e afins, que não se enquadram nas
hipóteses previstas no artigo 8º deste regulamento, visando propiciar oportunidades de estágio
em suas propriedades, será regrada por Instrução Normativa.
Art. 10º O estudante que exercer atividade profissional correlata ao seu curso, na condição de
empregado, autônomo ou empresário devidamente registrado, poderá valer-se de tais
atividades, a partir da celebração do termo de compromisso, para efeitos de realização de seu
Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, desde que elas atendam aos requisitos definidos
no Projeto Pedagógico de Curso, nas Resoluções CONSUP nº102/2013 ou nº 13/2014 e desde que
possa ser atendida a exigência do Supervisor de Estágio, conforme disposto no artigo 22 e no
inciso III do artigo 31, desta resolução.
Parágrafo único. A realização do estágio nos ambientes definidos no caput deste artigo deverá
ser requerida à Coordenação do Curso, acompanhado dos seguintes documentos:
Art. 12 O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório poderá ser realizado em mais de uma
Parte Concedente, desde que atendido o disposto neste regulamento.
Art. 13 Não serão validadas como Estágio Curricular Supervisionado atividades de estágio que
tenham sido iniciadas antes da assinatura do Termo de Compromisso.
CAPÍTULO IV
Art. 15 O tempo de duração e carga horária do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório será
definida no Projeto Pedagógico de Curso observadas as Resoluções CONSUP nº102/2013 ou nº
13/2014.
Parágrafo único. O período de realização do estágio na Parte Concedente deverá estar em con-
formidade com o previsto no Termo de Compromisso de Estágio Curricular Supervisionado.
Art. 16 A jornada diária do estágio, limitada a seis horas diárias e trinta horas semanais, deverá
ser compatível com o horário escolar do estudante e não poderá prejudicar as atividades escola-
res.
§ 2º O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão
programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até quarenta horas semanais, desde que a
alternância esteja prevista no Projeto Pedagógico do Curso.
§ 4º No Termo de Compromisso de Estágio deverá constar que nos períodos de avaliação final a
carga horária do estágio deverá ser reduzida pelo menos à metade, para garantir o bom desem-
penho do estudante, conforme previsto na Lei de Estágios.
Art. 17 Os estágios que apresentam duração prevista igual ou superior a um ano, deverão con-
templar a existência de período de recesso, concedido preferencialmente junto com as férias
escolares, de acordo com a legislação em vigor.
Parágrafo único. A cada período de doze meses o estagiário deverá ter um recesso de trinta dias,
que poderá ser concedido em período contínuo ou fracionado, preferencialmente, durante o
período de férias escolares e de forma proporcional em contratos com duração inferior a doze
meses a ser estabelecido no Termo de Compromisso de Estágio Curricular Supervisionado.
Art. 18 A duração do Estágio Curricular Supervisionado não poderá exceder vinte e quatro meses,
na mesma parte concedente.
Parágrafo único. Os estudantes com necessidades especiais poderão ter ampliado o prazo de
estágio previsto no caput do artigo, obedecido o prazo máximo para conclusão do curso.
CAPÍTULO V
DA BOLSA/AUXÍLIO E DO SEGURO
Art. 21 Durante a realização do estágio, o estudante deverá estar segurado contra acidentes pes-
§ 1º O Instituto Federal Farroupilha contratará os seguros definidos no caput para o Estágio Cur-
ricular Supervisionado Obrigatório.
§ 2º A parte Concedente contratará os seguros definidos no caput para o Estágio Curricular Su-
pervisionado Não Obrigatório.
CAPÍTULO VI
DO DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
§ 1º A forma como se dará o acompanhamento efetivo pelo Professor Orientador, bem como a
carga horária de orientação será normatizada no Regulamento de Estágio do Curso, anexado ao
Projeto Pedagógico.
§ 2º O acompanhamento efetivo não pressupõe a forma presencial de orientação e deverá aten-
der às especificidades definidas no Projeto Pedagógico do Curso.
§ 3º O acompanhamento efetivo deverá ser comprovado com registro de data e hora de realiza-
ção das orientações.
§ 4º Quando o estágio for realizado no Instituto Federal Farroupilha as funções de Orientador e
Supervisor poderão ser acumuladas pelo mesmo servidor.
Art. 23 O estudante deverá entregar o Relatório de Estágio Curricular Supervisionado, após sua
conclusão, assinado pelo Professor Orientador, à Coordenação de Extensão/Setor de Estágio.
I. trancar a matrícula;
II. não se adaptar ao estágio, em um período mínimo de dez dias;
III. não atender às expectativas da Parte Concedente.
IV. não seguir as orientações do Professor Orientador.
Parágrafo Único - Em todas as situações referidas anteriormente, deverá ser encaminhado, pelo
estudante, o Termo de Rescisão de Estágio à Coordenação de Extensão/Setor de Estágio do Cam-
pus.
Art. 25 O estagiário poderá ser desligado do Estágio Curricular Supervisionado antes do encerra-
mento do período previsto, nos seguintes casos:
TÍTULO II
Parágrafo único. É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração,
pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.
§ 2º Não existindo essa condição caberá ao Coordenador de Curso/Eixo autorizar ou não a reali-
zação do estágio.
TÍTULO III
Art. 39 As situações não previstas neste regulamento deverão ser resolvidas pelos Colegiados de
Curso/Eixo sob orientação da Direção de Ensino e de Pesquisa, Extensão e Produção do Campus,
consultadas a Pró-Reitoria de Ensino, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação e Inovação e Pró-
Reitoria de Extensão, conforme o caso.
Art. 40 O presente regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação pelo Conselho
Superior sem efeitos retroativos aos estudantes que já se encontram regularmente matriculados
e realizando estágios.