001 Matematica Pedro Evaristo Conceitos Numericos

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Sumário

LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
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autorização dodo AlfaConConcursos
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Conceitos Numéricos

Um Pouco da História da Matemática


A matemática é uma disciplina instigante e desafiadora. Desenvolver
seus conhecimentos forma melhores hábitos de pensamento e ajuda a usar
melhor sua inteligência.
Conhecer um pouco da história da matemática ajuda compreender o
papel dos números na história das humanidades, pois
elas duas chegam a se confundir.
Desde os homens das cavernas, que saíram do simples “muito” ou
“pouco” e passaram a fazer marcações no tronco, onde o caçador associava
cada marcação a um animal abatido, até os dias atuais, estamos cercados de
números. Os degraus da sabedoria são feitos de números, já diziam os grandes
sábios.
Os primeiros pastores, certamente perderam muitas ovelhas de seu
rebanho por não terem uma maneira de contabiliza-las. Foi então que
surgiu a ideia de guardar uma pedrinha para cada ovelha que colocasse no
pasto, ou seja, a cada ovelha o pastor associava uma pedrinha. Porém,
quando seu rebanho estava muito grande, começou a ficar difícil carregar
tanta pedra, foi então uma outra grande ideia ainda melhor revolucionou tudo: a cada dez ovelhas
o pastor guardava um graveto e cada ovelha uma pedrinha, ou seja, um graveto vale dez e uma
pedra vale um. Mas você já parou para pensar por que foi mais fácil contar de dez em dez? Por
que vários sistemas de contagens em todo em povos distintos também surgiram de dez de em dez?
Por um motivo simples e óbvio: nós temos 10 dedos nas mãos e para cada dedo o homem associava
uma quantidade.

Antigo Sistema de Numeração


A numeração escrita nasceu, nas épocas mais primitivas, do desejo de manter registros
de gado ou outros bens, com marcas ou traços em paus, pedras, etc., aplicando o princípio da
correspondência biunívoca.
Os sistemas de escrita numérica mais antigos que se conhecem são os dos egípcios e dos
babilônios, que datam aproximadamente do ano 3500 a.C..
Os egípcios usavam um sistema de agrupamento simples, com base 10.

Um exemplo, de um número escrito em símbolos egípcios é dado abaixo:

LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
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Escrevemos esse número da esquerda para a direita, embora os egípcios escrevessem


em uma ou outra direção, dependendo do documento.

Sistema de Numeração Indo-Arábico


O sistema de numeração indo-arábico tem esse nome devido aos hindus que o
inventaram, e devido aos árabes, que o transmitiram para a Europa Ocidental.
Na Índia encontramos colunas de pedras datadas no ano 250 a.C., com símbolos
numéricos que seriam os precursores do nosso sistema de numeração, mas nesses não encontramos
nem o zero (sinal para marcar ausência de unidade ou "o espaço vazio" de uma unidade faltante)
e nem a notação posicional. Porém, a idéia de valor posicional e zero devem ter sido introduzida
na Índia antes do ano 800 a.C., pois o matemático persa Al-Khowârizmî descreveu de maneira
completa o sistema hindu num livro datado no ano 825 d.C..
Não sabemos como esses numerais chegaram
na Europa, provavelmente através de comerciantes e
viajantes árabes, pelas costas do Mediterrâneo. Sabemos
que foi uma tradução latina do tratado de Al-
Khowârizmî, feita no século XII, seguida de alguns
trabalhos europeus sobre o assunto, fez com que o
sistema se disseminasse mais amplamente.
Um primeiro divulgador de seu uso foi
Gerbert (c. 950 - 1003). Nascido em Auvugne, França,
foi um dos primeiros cristãos a estudar nas escolas muçulmanas da Espanha, e ao retornar de seus
estudos, tentou introduzir na Europa cristã os numerais indo-arábicos (sem o zero). Á ele, atribui-
se a construção de ábacos, globos terrestres e celestes e um relógio. Ele subiu na hierarquia da
Igreja, tornando-se papa com o nome de Silvestre II no ano 999. Foi considerado um erudito
profundo, escreveu sobre astrologia, aritmética e geometria.
Na época de Gerbert, começaram a entrar na Europa Ocidental os clássicos gregos de
ciência e matemática. Houve assim um período de transição, durante o qual o saber grego,
preservado pelos muçulmanos, foi passando para os europeus ocidentais.
Posteriormente, Leonardo de Pisa defendeu e utilizou a notação indo-árabica em seus
trabalhos, colaborando para a introdução desses numerais na Europa.
No século XVI, os cálculos com numerais indo-arábicos se padronizaram. Muitos dos
campos nos quais os cálculos numéricos são importantes, como a astronomia, a navegação, o
comércio, a engenharia e a guerra, fizeram com que esses numerais fossem utilizados para tornar
os cálculos rápidos e precisos.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
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Conjunto dos Números

R
Q I
Z R – Reais
N
I – Irracionais

Q – Racionais

Naturais
N = {0, 1, 2, 3, 4, ...}
N* = N – {0}

Inteiros
Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...}

Z* = Z – {0} = {..., -3, -2, -1, 1, 2, 3, ...} (inteiros não nulos)


Z+ = (0, 1, 2, 3, 4, ...} (inteiros não negativos)
Z - = {..., -3, -2, -1, 0} (inteiros não positivos)

Múltiplos Naturais
Denominamos múltiplo de um número o produto desse número por um número natural qualquer.
Dessa forma, para obter todos os múltiplos naturais de um número N, basta multiplicar N por
todos os naturais.

Exemplos:

Como os múltiplos de um número são calculados multiplicando-se esse número pelos números
naturais, então os múltiplos de 7 são:
7x0, 7x1, 7x2 , 7x3 , 7x4 , ... = 0 , 7 , 14 , 21 , 28 , ...
Exemplos:

 M(2) = {0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ...}


 M(3) = {0, 3, 6, 9, 12, 15, ...}
 M(5) = {0, 5, 10, 15, 20, ...}

L
IN
Importante!
Um número tem infinitos múltiplos.
Zero é múltiplo de qualquer número natural.
Existem também os múltiplos negativos (não naturais)

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Divisores naturais
Um número natural é divisor de outro quando o resto da divisão for igual a 0, ou seja, quando um
número natural N for dividido por qualquer de seus divisores, o resultado dessa divisão terá que
ser inteiro.

Exemplos:

 D(12) = {1, 2, 3, 4, 6, 12}


 D(20) = {1, 2, 4, 5, 10, 20}
 D(35) = {1, 5, 7, 35}

LINK:
Entende a diferença entre “divisível”, “divisor” e “múltiplo”?
É importante entender essas nomenclaturas! Observe que:
 se 15 é divisível por 3, então 3 é divisor de 15, ou seja,
15 é múltiplo de 3.
 se 28 é divisível por 7, então 7 é divisor de 28, ou seja,
28 é múltiplo de 7.

Primos
Um número natural é dito primo quando possui apenas dois divisores naturais distintos, onde um
deles é o 1 e outro é ele mesmo.

LINK
:OS 40 PRIMEIROS NOS PRIMOS
2 3 5 7 11 13 17 19 23 29
31 37 41 43 47 53 59 61 67 71
73 79 83 89 97 101 103 107 109 113
127 131 137 139 149 151 157 163 167 173

LINK:
Interessante!

 Se um número maior que dez terminar em


{0, 2, 4, 5, 6, 8}, então não será primo.

 Se um número maior que dez for primo,


então terminará em {1, 3, 7, 9}.

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Primos Entre si
Dois números inteiros A e B são ditos primos entre si quando seu maior divisor comum é o número
1, ou ainda, o m.d.c.(A, B) = 1 e o m.m.c.(A, B) = A.B. Sendo assim, A/B é sempre uma fração
irredutível.

Exemplo:
Os números 14 e 45 são primos entre si, pois o maior divisor comum entre eles é 1, uma vez que
o 14 é divisível pelos primos 2 e 7, enquanto o que o 45 só é divisível pelos primos 3 e 5. Dessa
forma, a fração 14/45 será irredutível.

LINK:
Dois números consecutivos N e N+1, sempre
serão primos entre si.

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