Teste 6º Ano Português
Teste 6º Ano Português
Teste 6º Ano Português
Nos itens que envolvem produção de texto, apresenta as tuas respostas de forma bem
estruturada.
GRUPO I
Para responderes à questão que se segue, vais ouvir uma pequena reportagem acerca de
uma praia portuguesa vigiada por um drone salva-vidas (https://www.msn.com/pt-
pt/video/noticias/esta-praia-portuguesa-tem-um-drone-salva-vidas/vi-BBMbB3B).
Afirmações V F
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GRUPO II
A VISÃO faz 25 anos. Daqui por mais 25 já teremos um robô a tratar da lida da casa?
Os robôs poderão ainda ser caros e, provavelmente, não haverá um que faça tudo e mantenha a
casa num brinquinho, mas acho que sim. Vamos começar a ver isso até talvez mais cedo.
Aspirador já há...
15 Qual a próxima grande novidade tecnológica, entre as que já estão em teste, com potencial
para alterar as nossas vidas?
Vamos ter sistemas a desempenhar cada vez mais funções até agora desempenhadas por humanos,
baseados em tecnologia de Inteligência Artificial, nomeadamente a condução autónoma de veículos.
De grande impacto será igualmente o desenvolvimento da tecnologia da realidade virtual.
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ambientes virtuais, por exemplo. Artista é também uma profissão que, em princípio, está a salvo,
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porque a verdadeira arte vai estar longe do alcance dos computadores durante algum tempo. Na
verdade, não há nada realmente a salvo. A única regra é: quanto mais criativas forem as
profissões, mais futuro têm.
Visão online, 23 de abril de 2018 (texto adaptado e com supressões; acedido em outubro de 2018)
1. Assinala com X, de 1.1. a 1.3., a opção que completa corretamente cada frase,
de acordo com o sentido do texto.
1.1. A interrogação do título do texto sugere que estamos a falar de uma realidade
a) impossível.
b) desinteressante.
c) falsa.
d) invulgar.
1.2. A expressão “é um homem que gosta de olhar para lá do horizonte” (linhas 1-2)
significa que o professor Arlindo Oliveira
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GRUPO III
Todas as coisas têm um coração por dentro. Isto pensava eu quando era pequena e
tocava nos objetos e lhes sentia a pulsação. Bastava a ponta dos meus dedos sobre a mesa,
e logo o coração da mesa respondia, batendo pausadamente ao ritmo do meu. Quando
acordava era como se as coisas, todas as coisas, acordassem comigo. E eu pensava então
5 que o coração descansava enquanto a gente dormia. Se não, para que servia a gente
adormecer? Se não, quando descansaria o nosso pobre coração? Eu tinha então uma ideia
bastante estranha do coração e da vida. E quando mais tarde entendi (ou me explicaram) que
não era dos objetos que vinha a pulsação, mas da ponta dos meus próprios dedos, passei a
olhar as coisas de maneira diferente.
10 Mas aqui que ninguém nos ouve, ainda não estou muito certa de que os objetos não
tenham coração. De vez em quando ainda gosto de tocar com a ponta dos dedos na parede
do aquário do Zarolho. Devagar, muito devagar, porque segundo tenho lido num livro sobre
peixes, um qualquer pequenino barulho feito na parede exterior do aquário é sentido pelo
peixe como um enorme estrondo – e eu não quero assustar o Zarolho, sempre ali tão pacífico,
15 tão indiferente a tudo, nesse Atlântico que lhe coube em sorte.
Passava os dedos bem ao de leve na superfície lisa do vidro e deixava-os a correr de
uma extremidade à outra do aquário. O Zarolho seguia-os como se estivesse hipnotizado, ou
como se os meus dedos fossem a luz de algum farol a prometer bom porto. Ou, quem sabe,
como se o meu coração passasse dos meus dedos ao vidro, do vidro à água, e da água ao
20 seu próprio minúsculo coração de peixe. Mas tinha eu chegado de visitar a Maria do Céu
quando reparei que as folhinhas verdes e cor-de-rosa com que se alimentava estavam todas
à tona da água como se ele nem desse por elas. Ele, que as devorava assim que a gente as
deitava para dentro do aquário. Nesse dia deixou de seguir os meus dedos e o corpo estava
todo cheio de pintas brancas. Tentei achar graça:
25 – O Zarolho está a mudar de pele.
– O que ele está é doente – disse o meu pai do fundo do sofá.
– Chama-se o Sr. Guerreiro – acudiu logo a minha avó Elisa, para quem o nosso vizinho
é a sumidade máxima, sobretudo desde o dia em que lhe deu uma receita especial (“olhe que
tem segredo, Sra. D. Elisa”) de uma açorda de coentros.
30 – Cá por mim parece-me melhor levá-lo ao veterinário – tornou o meu pai.
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– Qual veterinário! – protestou a minha avó –, veterinário é para cães e vacas. Do que
um bichinho destes precisa é de muito cuidado e muito carinho. Os veterinários são uns
brutos.
E o Sr. Guerreiro, habitualmente chamado para frigorífico empanado ou candeeiro sem
35 ficha, lá veio ver o Zarolho.
– Isto foi coisa que o bicho comeu e lhe fez mal – disse com ar entendido depois de
largos minutos de meditação em frente ao aquário.
– Alguma feijoada, se calhar... – disse eu.
Mas a minha avó não achou graça nenhuma. Duvidar da sabedoria do sr. Guerreiro era
40 pior do que duvidar da existência do Sol, da Lua, e de todas as coisas à face da Terra.
Deitou-me um furibundo olhar, e só não disse nada porque entretanto, e para seu grande
espanto, o Sr. Guerreiro aconselhava:
– O melhor é levá-lo ao veterinário. Estes bichinhos são seres muito frágeis, todo o
cuidado é pouco. Não consegui abafar uma risadinha, daquelas que eu sei que
45 particularmente irritam a minha avó.
3. Assinala com um X, de 3.1. a 3.2., a única opção correta que completa a frase de acordo
com o sentido do texto.
3.2. Na expressão “nesse Atlântico que lhe coube em sorte.” (linha 15) é possível
identificarmos
a) uma metáfora.
b) uma personificação.
c) uma comparação.
d) uma anáfora.
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GRUPO IV
“Bastava a ponta dos meus dedos sobre a mesa, e logo o coração da mesa respondia,
batendo pausadamente ao ritmo do meu.” (linhas 2 e 3)
1.1. Coloca-as no respetivo lugar da grelha de acordo com o seu número de sílabas.
Monossílabos Dissílabos Trissílabos Polissílabos
2. Classifica as palavras sublinhadas nas frases abaixo quanto à acentuação e coloca-as nos
respetivos lugares da grelha.
“Mas tinha eu chegado de visitar a Maria do Céu quando reparei que as folhinhas
verdes e cor-de-rosa com que se alimentava estavam todas à tona da água como se ele nem
desse por elas. Ele, que as devorava assim que a gente as deitava para dentro do aquário.”
(linhas 20 - 23)
3. Atenta no excerto:
“Todas as coisas têm um coração por dentro. Isto pensava eu quando era pequena e
tocava nos objetos e lhes sentia a pulsação.” (linhas 1 e 2)
3.1. Transcreve cada palavra sublinhadas para a respetiva coluna da classe gramatical à
qual pertence:
Adjetivo Determinante Verbo Nome Preposição Pronome
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contraída
4. Da lista de palavras abaixo, seleciona a única opção que inclui apenas adjetivos.
(A) sonhadora – amizade – incrível – forte.
(B) importância – ousado – grandioso – otimista.
(C) admirável – corajoso – confiante – amável.
(D) feliz – alegre – originalidade – fácil.
“E eu pensava então que o coração descansava enquanto a gente dormia. Se não, para que
servia a gente adormecer?” (linhas 4 e 5)
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GRUPO V
Tendo em conta o texto retirado da obra Chocolate à Chuva, escreve um texto narrativo, com
um mínimo de 140 e um máximo de 180 palavras, onde imagines uma aventura vivida pela
personagem principal na busca de uma cura para o Zarolho.
_______________ Observações:_______________________________________________
1. Considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco (Exemplo:
«Inscreve-te até às 18h30» contém quatro palavras).
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Bom trabalho!
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COTAÇÕES
Grupo Item
Cotação (em pontos)
I 1. a) 1. b) 1. c) 1. d) 1.c)
2 2 2 2 2 10
II 1.1 1.2 1.3 2
4 4 4 3 15
III 1 2 3.1 3.2 4 5 6.1 7
2 3 3 3 4 3 5 5 28
IV 1.1 2 3.1 4 5 6
4 4 4 4 4 3 23
V Item único 24
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