Relatório - Teste de Solubilidade, Recristalização e Partição (Amêndoa de Bacuri)

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUMICA

Disciplina: Qumica Orgnica Experimental Prof.: Eloisa Andrade

Ana Raquel Oliveira Louzeiro Daniel Nascimento dos Santos Eder Jos Pereira Jnior Henrique Fernandes Figueira Brasil Jssica Maria Morais Costa Raimunda Nonata Consolao e Branco

RELATRIO REFERENTE AO TESTE DE SOLUBILIDADE E RECRISTALIZAO DA TRIPALMITINA E EXTRAO LQUIDOLQUIDO DO EXTRATO METANLICO DA AMNDOA DE BACURI

Belm, 22 de abril de 2010

1. REVISO BIBLIOGRFICA A partir das tcnicas de extrao, sero retirados da amostra orgnica os leos e graxas por contato com o solvente orgnico que posteriormente separado. Neste mtodo, aps subseqente resfriamento do extrato obtido, possivelmente ir se formar substncias slidas. Estas substncias slidas podero ser separadas do extrato orgnico por meio das filtraes simples ou a vcuo. No Laboratrio de Qumica Orgnica da Universidade Federal do Par, sob superviso da professora Eloisa Andrade, foram realizados dois tipos de extraes: a extrao em extrator de Soxhlet (extrao a quente) e a extrao por percolao temperatura ambiente (extrao a frio), sendo estas extraes realizadas com os solventes hexano e metanol e utilizou-se como material orgnico a amndoa do caroo de bacuri (Platonia insignis, Clusiaceae), a qual foi previamente cortada em tamanhos pequenos, processada e seca por 20 minutos em estufa a 40C para facilitar a extrao pelo aumento da superfcie de contato. Realizou-se com o solvente hexano tanto a extrao em extrator de Soxhlet quanto extrao por percolao temperatura ambiente, no entanto, com o metanol realizou-se apenas a extrao por percolao temperatura ambiente. De ambas as extraes obtiveram-se como produto o extrato concentrado, que o extrato aps a remoo de grande quantidade do solvente utilizado (purificao), e tambm se obteve o precipitado, o qual foi obtido aps as subsequentes filtraes (simples ou a vcuo) realizadas. Este precipitado recebe o nome de tripalmitina ou cido palmtico. O cido palmtico (C16 H32O2) foi descoberto e purificado em 1823 pelo qumico Michel Eugne Chevreul (17861889) em suas pesquisas com manteiga e sebo (site 1). Esta substncia apresenta-se como um cido carboxlico dos mais importantes, pois participa de maneira significativa do metabolismo humano. O cido palmtico um cido graxo saturado, pois no possui dupla ligao entre os carbonos, tambm um cido graxo de cadeia mdia, possuindo 16 carbonos na sua estrutura. O cido palmtico encontrado na gordura animal e em leos vegetais, na forma de triglicerdeos. Est presente em grande quantidade, sob a forma de tripalmitina na

semente do bacuri, a qual se apresenta na aparncia slida (em p ou em flocos), a sua cor branca e possui um odor suave e caracterstico. ainda encontrado nos leos vegetais comuns (8 - 10%) como soja, amendoim, milho, e em animais marinhos, sendo que est presente em grande quantidade no leo de palma, variando de 25 a 40%.

A tripalmitina um dos cidos graxos mais utilizados na fabricao de cremes de barbear e sabes, devido ao tamanho mdio de sua cadeia, que proporciona uma tima ao detergente e poder espumante. Esta tambm empregada em formulaes de cremes e emulses cosmticas, dando consistncia e um toque suavizado pele. Produz formulaes com propriedades emolientes, umectantes e protege a pele dos efeitos irritantes dos sabes e detergentes, diminuindo a sua irritao (site 2). Como dito anteriormente, no Laboratrio de Qumica Orgnica, obteve-se a tripalmitina a partir do processo de filtrao (simples e a vcuo) do extrato hexnico de bacuri em extrator de Soxhlet. Este precipitado foi obtido tambm na extrao hexnica por percolao temperatura ambiente, no entanto, esta no foi utilizada, logo a tripalmitina a ser estudada foi obtida da extrao hexnica em extrator de Soxhlet. Para que a tripalmitina obtida possa se tornar vivel para suas diversas aplicaes necessrio que ela esteja devidamente purificada. Pois dificilmente uma substncia orgnica slida se encontra pura, geralmente esto misturadas com outras substncias. Aps o procedimento adequado, a concentrao da tripalmitina pode ficar acima de 95% de pureza. O processo de recristalizao uma alternativa para a purificao de substncias slidas, onde a substncia slida impura solubilizada no solvente adequado e seus cristais so novamente formados com um maior teor de pureza. Assim, a tripalmitina obtida precisa ser recristalizada, no entanto, para se fazer a recristalizao, necessrio escolher um solvente adequado. O solvente ideal deve apresentar as seguintes caractersticas:
y

A substncia a ser recristalizada deve ser pouco solvel no solvente temperatura ambiente;

A substncia a ser recristalizada deve ser totalmente solvel no solvente a quente; No deve haver reao entre o solvente e o soluto; O solvente deve ser suficientemente voltil para que seja eliminado com facilidade do sistema; Portanto, previamente, deve ser realizado com a tripalmitina o teste de

y y

solubilidade. Este mtodo se baseia no fato de que o triacilglicerol ser purificado pelo processo de solubilizao, como isso se aproxima de uma recristalizao, j que as substncias mais solveis em um solvente se separam da substncia que tende a se solidificar, o solvente ideal para a recristalizao pode ser ento determinado. A partir do teste de solubilidade, ou seja, da escolha do solvente adequado, pode-se ento realizar a recristalizao. A recristalizao um mtodo de purificao de compostos orgnicos que so slidos temperatura ambiente. O princpio deste mtodo consiste em dissolver o slido em um solvente quente e logo esfriar lentamente. Em baixas temperaturas, o material dissolvido tem menor solubilidade, ocorrendo o crescimento de cristais. Se o processo for lento ocorre a formao de cristais ento se , chama cristalizao, se for rpida chama-se de precipitao. O crescimento lento dos cristais, camada por camada, produz um produto puro, assim as impurezas ficam na soluo. Quando o resfriamento rpido as impurezas so arrastadas junto com o precipitado, produzindo um produto impuro (site 3). Aps a recristalizao, os cristais devem ser coletados por meio do processo de filtrao. Ressalta-se que misturas de solventes podem tambm serem usadas na recristalizao. Outro processo de purificao realizado no Laboratrio de Orgnica Experimental foi a extrao lquido-lquido ou partio, no qual se objetivou isolar e purificar o extrato metanlico. Segundo Constantino (2004), o processo de extrao com solventes um mtodo simples que faz uso das diferenas de solubilidade das substncias. A partio se baseia na separao e isolamento de substncias componentes de uma mistura pela dissoluo desta substncia em um solvente adequado, ou ainda na remoo de impurezas solveis indesejveis. Por este processo, um composto solvel separado de um composto insolvel. Quando a partio de uma mistura orgnica realizada com gua, esta chamada lavagem.

O extrato de bacuri usado na partio foi obtido por meio da extrao por percolao temperatura ambiente. Devido s muitas substncias solveis ainda presentes no extrato metanlico, este ainda precisava passar pelo processo de partio (site 4). A partio realizou-se a partir da insero de uma soluo hidroalcolica de metanol e gua em uma massa definida de extrato metanlico de bacuri. Aps isso, a mistura levada para um funil de decantao e nele adicionado diclorometano (CH2Cl2). Seguidamente dever ser realizada a secagem do solvente, isto , a remoo da gua da fase diclorometnica. Este procedimento consiste em adicionar sulfato de sdio, que um agente dessecante, na fase diclorometnica. O agente dessecante dever ser posteriormente removido por meio da filtrao.

2. MATERIAL E MTODOS 2.1. Teste de Solubilidade Material:


y y y

Tubos de ensaio Garra de madeira Tripalmitina (produto slido da 1 e 2 extrao hexnica a quente a partir da amndoa do bacuri) Reagentes: gua, metanol, acetato de etila, hexano e diclorometano.

Procedimento Experimental: A primeira etapa da purificao da tripalmitina a escolha de um solvente apropriado para o composto a ser purificado. Para a seleo deste solvente realizou-se um teste de solubilidade que consiste em testar pequenas amostras do composto em solventes candidatos e observar a sua solubilidade a quente e a frio. Os solventes testados foram: gua, metanol, acetato de etila, hexano e diclorometano. Foram eleitos por serem no mnimo um pouco volteis, poucos reativos e serem de fcil disponibilidade num laboratrio. Foram adicionadas a cinco tubos de ensaio amostras de cerca de 0,1 g de tripalmitina. Em cada tubo de ensaio foi testado um dos solventes. Adicionou-se cerca de 1 ml de solvente gota a gota, em cada tubo, e observou-se se o slido ficou solvel ou no temperatura ambiente e tomou-se nota. Depois cada tubo foi aquecido em banho-maria at que a tripalmitina fosse totalmente dissolvida. No caso da soluo com metanol, observou-se que a tripalmitina no se solubilizou completamente a quente, ento se adicionou uma poro de 0,5 ml de solvente e reaqueceu-se o tubo, e repetiu-se este procedimento at que se totalizaram 3 ml de solvente. Aps esse procedimento, observou-se que ainda existia slido no solvel, portanto, o metanol foi descartado como solvente adequado recristalizao. O solvente adequado segundo o procedimento foi o acetato de etila e os resultados do teste sero descritos posteriormente.

2.2. Recristalizao Material:


y y y y y

Erlenmeyer Basto de vidro Funil de vidro Suporte universal Tripalmitina (produto slido da 1 e 2 extrao hexnica a quente a partir da amndoa do bacuri) Reagente: acetato de etila.

Procedimento Experimental: Aps a escolha do solvente acetato de etila, 12,1 g de tripalmitina foram colocadas num erlenmeyer, onde foi despejada quantidade mnima de solvente at a solubilizao quase completa. Em seguida foi aquecido em banho-maria at a ebulio onde se observou a solubilizao total da substncia. Ento se filtrou rapidamente a soluo a quente. O papel de filtro foi descartado com as impurezas insolveis e o filtrado foi resfriado em banho de gelo, agitando a soluo com auxlio de um basto de vidro para a homogeneizao. Posteriormente, foi feita uma segunda filtrao, o filtrado com as impurezas foi descartado e o papel de filtro com os cristais foi levado para a capela para secar a temperatura ambiente por 6 dias. No final desse tempo a tripalmitina foi pesada e armazenada num frasco. 2.3. Extrao Lquido-Lquido (Partio) Material: Funil de decantao Suporte universal Funil de vidro

y y y

y y y

Papeis de filtro Extrato metanlico concentrado de amndoa de bacuri Reagentes: metanol; gua destilada; diclorometano; sulfato de sdio.

Procedimento Experimental: Inicialmente, pesou-se 3,5 gramas de extrato metanlico concentrado de amndoa de bacuri em um bquer. Paralelamente, fez-se uma soluo com uma mistura de 80 ml de metanol e gua na proporo de 3:1 (60 ml de metanol e 20 ml de gua). Adicionou-se a soluo hidroalcolica ao extrato. A mistura foi colocada num funil de decantao e a ela foram adicionados 40 ml de diclorometano. Agitou-se o funil delicadamente, ento inverteu sua posio e abriu a torneira para aliviar o excesso de presso, como mostrado na figura 1. Este procedimento foi realizado 3 vezes.

Figura 1 Agitao realizada no processo de partio

Aps a agitao, a soluo foi deixada em repouso por aproximadamente 10 minutos, com o objetivo de se separar as duas fases. Tendo sido formadas as duas fases, abriu-se a torneira para se retirar a fase mais densa, ou seja, a fase diclorometnica. Este procedimento mostrado na figura 2.

Figura 2 Soluo diclorometnica sendo retirada do funil

A extrao foi repetida, adicionando-se na soluo hidroalcolica restante (H2 O e MeOH) mais 30 ml de diclorometano. O processo de agitao foi realizado novamente. E aps ele, a soluo foi deixada novamente em repouso. Aps alguns minutos, a soluo deixada em repouso emulsionou e como seria um processo bastante demorado esper-la separar, esta foi descartada. Na soluo diclorometnica retirada da primeira partio foi adicionado sulfato de sdio agente secante com o intuito de se retirar a gua desta soluo. Para a remoo do agente secante, a soluo foi submetida a uma filtrao simples. O sulfato de sdio presente no papel de filtro foi descartado e o extrato diclorometnico filtrado foi levado para capela para posterior evaporao, objetivando-se sua concentrao.

3. RESULTADOS E DISCUSSO 3.1. Teste de Solubilidade Resultado dos testes realizados gua Fria
-

Metanol Frio
+/-

Acetato de Etila Frio


+/-

Hexano Frio
+/-

Diclorometano Frio
+

gua Quente
-

Metanol Quente
+/-

Acetato de Etila Quente


+

Hexano Quente
+

Diclorometano Quente
+

(+): solvel

(-): no-solvel.

(+/-): parcialmente solvel.

Com base nesta tabela, pode ser comprovado que o solvente mais apropriado recristalizao foi o acetato de etila, por obedecer todas as condies de um solvente ideal no processo de formao de cristais. 3.2. Recristalizao Grau de pureza da tripalmitina recristalizada 1) Massa da tripalmitina impura = 12,1g 2) Massa da tripalmitina pura (recristalizada) = 6,2g 12,1 g --------------- 100% 6,2 g --------------- X% X = 51,24 % Com base na literatura pesquisada, o grau de pureza de tripalmitina est de acordo com o padro.

3.3. Extrao Lquido-Lquido Rendimento do extrato concentrado (solvente: diclorometano) 1) Massa de extrato metanlico submetida partio = 3,5 g 2) Massa de extrato de bacuri purificado = 0,6 g 3,5 g --------------- 100% 0,6 g --------------- X% X = 17,14 % Com base na literatura pesquisada, o rendimento do extrato de bacuri concentrado est abaixo do padro, provavelmente ele foi comprometido pela emulsificao.

4. REFERNCIAS
y y y y y

Site 1: www.labquimica.wordpress.com, acessado em 21 de Abril de 2010. Site 2: www.sthampadatch.com.br, acessado em 21 de Abril de 2010. Site 3: www.pucrs.br, acessado em 21 de Abril de 2010. Site 4: www.quiprona.wordpress.com, acessado em 21 de Abril de 2010. CHERONIS, N. D. Macro y Semimicro Mtodos em la Qumica Orgnica. 1 edio, verso espanhola de GRANADOS, R. Editora Provenza. Barcelona, 1947. CONSTANTINO, M. G.; SILVA, G. V. J. da; DONATE, P. M. Fundamentos de Qumica Experimental. 1 edio. Editora Edusp, 2004. ENUMO, A; ROCHA L.; WANDEMBRUCK,M. Extrao cido-Base, Relatrio apresentado disciplina Qumica Orgnica Experimental. Universidade Federal de Maring. Maring, 2009.

FERREIRA, V. F. Alguns Aspectos Sobre a Secagem dos Principais Solventes Orgnicos. Qumica Nova Vol.15 n5, pg 348-350. Niteri, 1992. TURBAY, P. J. Cristalizao e Reaes Qumicas. Relatrio apresentado disciplina Qumica Geral Experimental. Universidade Federal Fluminense. Niteri, 2006.

ANEXO I RESOLUO DAS QUESTES DO ROTEIRO DE QUMICA ORGNICA EXPERIMENTAL

Pgina 31:

1)

Justificar a expresso semelhante dissolve semelhante com base

na avaliao de foras de atrao intermoleculares soluto/soluto, solvente/solvente e soluto/solvente. A solubilidade de uma soluo esta intimamente relacionada semelhana de polaridade entre as molculas. Os lquidos polares tendem a ser solveis nos solventes polares. Os lquidos apolares tendem a ser solveis nos solventes apolares. Pares lquidos que se solubilizam em quaisquer propores so miscveis e apresentam uma nica fase. Ou seja, substncias com foras intermoleculares correspondentes tendem a ser solveis entre si. 2) O que fazer quando os cristais no se formam?

Se a soluo estiver supersaturada, ou seja, com a sua concentrao superior a concentrao de saturao no se formam cristais. Neste caso devem ser adicionados soluo pequenos ncleos de cristalizao, como pequenos pedaos de vidro os quais , podem ser obtidos fazendo-se ranhuras na parede do recipiente com um basto de vidro comum. 3) Qual o efeito da temperatura durante o resfriamento da soluo no

tamanho dos cristais? A recristalizao muito mais eficiente quando h o resfriamento lento da soluo quente, pois os cristais se formam gradativamente. Normalmente, o resfriamento lento resulta em cristais grandes, enquanto que o resfriamento rpido produz cristais menores.

Pgina 33: 1) Fazer o fluxograma do processo de separao. O fluxograma abaixo se refere ao processo de separao com uma repetio, ou seja, houve adio de mais uma determinada quantidade de diclorometano na soluo hidroflica restante para nova obteno do extrato de bacuri.
Extrato Metanlico de Bacuri + Soluo Hidroalcolica de Metanol e gua

Adio de diclorometano

Soluo Diclorometnica + Soluo Hidroflica (H 2O e MeOH) Decantao Adio de Diclorometano Decantao Adio de Sulfato de Sdio

Soluo Hidroflica (H2O e MeOH)

Soluo Diclorometnica

Decantao Resduo: Soluo Hidroflica (H2O e MeOH)

Decantao Adio de Sulfato de Sdio Soluo Diclorometnica

Filtrao Simples

Extrato Diclorometnico

Filtrao Simples Extrato Diclorometnico

Evaporao do Solvente Extrato Diclorometnico de Bacuri

Evaporao do Solvente Extrato Diclorometnico de Bacuri

2) Qual a vantagem de se realizar trs extraes com pequenas pores de solvente, no lugar de apenas uma? As extraes devem se feitas em varias pores para assegurar a total eficcia do processo, visto que ao se adicionar somente uma vez, poderiam restar substncias ainda no solveis ao final do processo. 3) O que uma emulso? Sob o ponto de vista fsico- qumico, pode-se definir emulso, como sendo uma disperso mais ou menos estvel de um lquido num outro, constando de duas fases no miscveis, uma fase hidrocarbonada e uma fase aquosa. 4) Qual a finalidade do uso de sulfato de sdio no processo acima? O sulfato de sdio, que classificado como um agente dessecante tem a finalidade de retirar a gua da fase diclorometnica. 5) Citar outros agentes dessecantes e as respectivas aplicaes. As zelitas so aluminosilicatos sintticos ou naturais contendo uma macro estrutura cristalina, alguns exemplos comuns so: 3A, 4A, 5A E 13X ; 17% de todas as aplicaes de zelitas so como dessecante devido sua fcil recuperao e grande eficincia. H tambm dessecantes utilizados na secagem de fases orgnicas midas obtidas das extraes de solues aquosas, como por exemplo: CHCl3, CH2Cl2, benzeno, hexano e acetato de etila; eles absorvem pequena quantidade de gua durante o procedimento, gua absorvida deve ser eliminada com dessecante de baixo custo, rpido e eficiente.

6) O que extrao cido-base? Citar exemplos. baseado nas propriedades de solubilidade e insolubilidade dos compostos. Numa soluo em determinado solvente orgnico, da qual se pretende extrair um composto cido numa mistura; adiciona-se uma base forte solubilizada num solvente imiscvel no solvente correspondente ao cido, haver uma reao com o composto cido e formao de um sal solvel num dos solventes. Em seguida pode-se separar as fases por filtrao e sintetizar o cido extrado. Por exemplo, uma mistura de quatro compostos orgnicos: naftaleno, -naftol, cido benzico e p-nitroanilina podem ser separados por sucessivas extraes cido-base com solventes reativos; no caso poderiase utilizar acido clordrico, bicarbonato de sdio e hidrxido de sdio.

Você também pode gostar