Auxiliar de Creche
Auxiliar de Creche
Auxiliar de Creche
1
O QUE DIFERENCIA O DCNEI DO RCNEI?
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) era mais como uma
orientação dos conteúdos e objetivos de aprendizagem e que a aprendizagem depende
dos estímulos dos adultos;
O RCNEI (1998) não trazia a criança e sua identidade como foco principal;
DCNEI (2009) coloca a criança no centro e se aprofunda em como garantir o que ela tem
direito de aprender com as interações e na brincadeira.
O que diferencia a
BNCC do DCNEI?
2
Concepção da criança
na DCNEI Concepção da criança na BNCC
3
CONCEPÇÃO DE PROPOSTA PEDAGÓGICA
4
PROPOSTA PEDAGÓGICA E AS INFÂNCIAS DO CAMPO
As propostas pedagógicas da Educação Infantil das crianças filhas de agricultores
familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da
reforma agrária, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, devem: reconhecer os modos
próprios de vida no campo como fundamentais para a constituição da identidade das
crianças moradoras em territórios rurais (DCNEI,2010).
5
QUAL O TEMPO IDEAL PARA UMA CRIANÇA FICAR NA ESCOLA?
A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino
Fundamental.
As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das
crianças.
Em tempo parcial de no mínimo 4 horas diárias, e integral a jornada deve ser igual ou
superior a 7 horas diárias compreendendo o total que permanece na instituição.
6
INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
De acordo com Kishimoto (1999, p. 11):
(...) o jogo e a criança caminham juntos desde o momento em que se fixa a imagem da
criança como um ser que brinca. Portadora de uma especificidade que se expressa
pelo ato lúdico, a criança carrega consigo as brincadeiras que se perpetuam e se
renovam a cada geração.
7
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Enfim, estes documentos trazes suicídios normativos para o trabalho com crianças em
creches e pré-escolas e devem ser seguidos por todas as instituições e por todos os
educadores dessa modalidade. Entretanto sabemos também que o campo da Educação
Infantil está em constante processo de revisão de concepções de educação,
desenvolvimento humano, currículo e de prática pedagógica e que deste modo torna-
se extremamente necessário que estes documentos sejam sempre revisados no intuito
de atender as demandas destas crianças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil: Formação Pessoal e Social. Vol 2.
Brasília: MEC/ SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil: Conhecimento de Mundo. Vol 3.
Brasília: MEC/ SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/ SEB, 2010.
8
“Cada criança é como é,
única, especial, sensível, inteira.
Todas as crianças estão em permanente
estado de transformação,
permeáveis que são ao mundo,
aos outros, aos ambientes,
às palavras e expressões que absorvem,
aos estímulos que recebem ou à falta destes.
Cada criança é como é.
E nosso desafio não é mudá-las,
mas conhecê-las e aceitá-las
acolhê-las e propiciar situações
para que tenham vez e voz.
Dar-lhes espaços, tempos e respiros
para serem quem são."
Adriana Friedman
9
REFLEXÕES INICIAIS
REFLEXÕES INICIAIS
10
O BRINCAR
Uma atividade muito importante para a criança pequena é o brincar.
INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS
Pelo brincar, as crianças imitam o conhecido, constroem o novo, assumem personagens,
transformam objetos, desenvolvem sua criatividade e linguagem.
Brincando, as crianças ampliam suas experiências.
11
CANTO DE UM POVO DE UM LUGAR
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALEMAGNA, Beatrice. O que é uma criança? 1º Edição, 2010, Edição:
WMF Martins Fontes.
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2a ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
KULHMANN JR., M. Histórias da Educação Infantil Brasileiras. Revista Brasileira de
Educação, nº14, mai/jun/jul/ago de2000.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
NASCIMENTO L.B.P. Crianças pequenas e a produção de culturas. In GOBBI e
NASCIMENTO. Educação e Diversidade Cultural : desafios para os estudos da infância e
da formação docente. São Paulo: Junqueira e Marin, 2012.
SARMENTO, M.J. Visibilidade social e estudo da infância. IN VASCONCELOS, V. e
SARMENTO M.J. (org). Infância (In) Visível. Araraquara: Junqueira e Marin, 2007,p.25-49
12
O fato de a criança, desde muito cedo,
poder se comunicar por meio de gestos,
sons e mais tarde representar
determinado papel na brincadeira faz
com que ela desenvolva sua imaginação.
AS BRINCADEIRAS
A brincadeira se caracteriza por alguma estruturação e pela utilização de regras.
13
A brincadeira, sempre que possível, deve incluir o mundo adulto, na forma de faz-de-
conta.
A brincadeira é uma atividade que pode ser tanto coletiva quanto individual.
OS BRINQUEDOS
É nítida a importância dos brinquedos no desenvolvimento da criança, pois auxiliam no
desenvolvimento cognitivo e motor.
Os brinquedos são considerados importantes aliados no processo de aprendizagem das
crianças, em especial as que apresentam certa deficiência.
14
A BRINCADEIRA PODE OU NÃO USAR O BRINQUEDO
Na brincadeira a existência das regras não limita a ação lúdica, a criança pode modificá-
la, ausentar-se quando desejar, incluir novos membros, modificar as próprias regras,
enfim existe maior liberdade de ação para as crianças.
BRINQUEDOS CANTADOS
A escola tem o papel importantíssimo de incentivar os brinquedos cantados para que
esse repertório imenso possa continuar fazendo parte da nossa cultura.
Brincar e cantar juntos anula as diferenças sociais, e desenvolvem nos professores e
alunos o sentido real de cidadania, pois se transformam em agentes de transmissão e
multiplicação do conhecimento.
Ciranda, cirandinha
Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar!
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
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OS JOGOS PODEM SER DIVIDIDOS EM:
Jogos cognitivos – são aqueles que estimulam e desenvolvem funções cognitivas como
a percepção, atenção, memória, linguagem, as funções executivas.
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DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos,
com diferentes parceiros [...], ampliando e diversificando seu acesso a produções
culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências
emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
BNCC, 2018, p. 38
17
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALEMAGNA, Beatrice. O que é uma criança? 1º Edição, 2010, Edição:
WMF Martins Fontes.
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2a ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
NASCIMENTO L.B.P. Crianças pequenas e a produção de culturas. In GOBBI e
NASCIMENTO. Educação e Diversidade Cultural : desafios para os estudos da infância e
da formação docente. São Paulo: Junqueira e Marin, 2012.
SARMENTO, M.J. Visibilidade social e estudo da infância. IN VASCONCELOS, V. e
SARMENTO M.J. (org). Infância (In) Visível. Araraquara: Junqueira e Marin, 2007,p.25-
49.
18
ROTINAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA
19
INTRODUÇÃO AO TEMA
A rotina é um elemento importante da Educação Infantil, por proporcionar à criança
sentimentos de estabilidade e segurança. Também proporciona à criança maior
facilidade de organização espaço-temporal, e a liberta do sentimento de estresse que
uma rotina desestruturada pode causar.
20
O BRINCAR NA ROTINA DA CRECHE
Brincar é a linguagem natural da criança, e a mais importante delas.
21
PODEMOS CONCLUIR QUE...
22
A HORA DA HISTÓRIA
Na rotina da educação infantil contar histórias é um extraordinário meio de trabalho
para o professor, nesta fase a criança passa por inúmeras transformações, e começa a
adquirir novas habilidades e conceitos, é a fase de aquisição de conhecimentos, por esse
motivo, ao incentivar a criança a ficar em contato com livros e ouvir histórias está
possibilitando a elas o pleno desenvolvimento cognitivo, imaginário, desenvolve seus
sentimentos e emoções, através da contação de histórias vê-se o prazer e a felicidade
que a criança sente.
A HORA DA ATIVIDADE
A hora da atividade nesse momento é necessária para explicação do conteúdo o qual
será desenvolvido determinada atividade pedagógica, organizar as crianças de acordo
com a atividade a ser aplicada, se em grupos ou individual, em algumas situações as
atividades podem ser planejadas e executadas foras da sala, em um passeio, por
exemplo, para observar as árvores no dia da árvore, ou as flores na primavera, ou uma
visita ao centro para ver os semáforos na semana do trânsito.
A HORA DA BRINCADEIRA
A hora da brincadeira- brincadeira é o processo de educação da criança e temos que
reconhecer o brincar em toda a sua possibilidade e o seu potencial educativo. É
necessário que os educadores infantis realizem um vasto trabalho para informar à
sociedade que o “brincar” não é uma perda de tempo, mas um processo pelo qual a
criança deve passar.
HORA DO LANCHE
Os professores podem incentivar as crianças a servirem-se sozinhas durante as
refeições, colaborando para que elas adquiram autonomia própria para escolher os
alimentos e utilizar os utensílios de forma correta (copos, pratos e talheres).
Após esse momento descrito acima, a professora leva as crianças para o parque. Ela leva
vários potes vazios de sucatas para as crianças brincar na areia.
23
ROTINA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
O Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE fomenta a inclusão da Educação
Alimentar e Nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo
currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de
práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional.
HORA DA ALIMENTAÇÃO
Após o banho as crianças ficam sentadas na sala cantando musiquinhas a espera do
horário do almoço.
Durante o momento do almoço, elas formam filam e se dirigem para o refeitório
acompanhadas da professora e da auxiliar de sala. Como rotina, as crianças realizam
uma oração e cantam a musiquinha “Almoço”. Em seguida, a professora serve o prato
pronto para as crianças que estão na mesa do refeitório esperando.
Percebe-se que tinham algumas crianças que ainda não adquiriram o gosto pelas
verduras, e choravam para não comer. Outras queriam apenas comer um tipo de
alimento tais como, arroz ou feijão.
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CONSTRUÇÃO DE HÁBITOS DE HIGIENE
A infância representa um período extremamente importante para o futuro da saúde
bucal do indivíduo. Nessa fase, as noções e os hábitos de cuidados com a saúde devem
começar a se formar, permitindo assim que as ações educativas implementadas mais
tarde se baseiem no reforço de rotinas já estabelecidas, sendo, portanto, um período
propício ao aprendizado, especialmente se consolidado sob supervisão.
BANHO NA CRECHE
Esse momento do banho pode ser transformado em uma atividade lúdica e de
aprendizagem, organizando o ambiente de modo a promover a autonomia das crianças,
brincadeiras e prazer, ao invés de mordidas e choros. É importante nesse momento, a
ajuda do educador para coordenar a organização, na medida em que ele conhece os
objetos pessoais e as diferenças de cada criança
(ROSSETTI-FERREIRA, 1998, p. 115).
25
HORA DA SONECA
Uma soneca durante o dia é fundamental até os 3 anos: revitaliza, relaxa e aumenta a
disposição. Em geral, elas ocorrem em dois momentos do dia, geralmente entre manhã
e tarde. Possibilitando para que o bebê esteja mais relaxado para almoçar, ter mais
apetite, além de auxiliar o ciclo circadiano dessa fase da vida. Quando não acontece, a
criança pode ficar irritada, e a fala e os movimentos, mais lentos.
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SONO EM CADA FAIXA ETÁRIA
O sono não deve ser entendido sempre da mesma maneira para cada faixa etária, pois
cada criança possui ritmo próprio em relação às horas de sono de que necessita para
seu descanso. Desta forma, quanto menor a criança, mais tempo ela dormirá [...]. O
importante é proporcionar às crianças outras opções, além do vídeo ou da música
clássica, muitas vezes usada como estratégias para as crianças dormirem. Cabe a escola
tentar alternativas adequadas para sanar este problema
(CRAIDY e KAERCHER, 2001, p. 34).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A rotina na educação infantil precisa ser planejada estrategicamente para gerar
interesse nos alunos. Apenas, assim, será possível transformar essa técnica em
resultados satisfatórios. Na verdade, ela é a aplicação de horários e atividades definidas
durante todos os dias da semana em que a criança estiver na escola.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Por Amor e Por Força: Rotinas na Educação Infantil.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF,
1998.
GOLDSCHMIED, E.; Jackson, S. Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em creche. 2.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.). Encontros e encantamentos na educação infantil:
partilhando experiências de estágios. Campinas, SP: Papirus, 2000.
27
COMO O ESPAÇO TORNA–SE ELEMENTO CURRICULAR?
28
Espaços
sensibilidade
estética
Físico
Ambiente
Estruturado
Internos Externos
Cantos Áreas de
Temáticos Interesse
ESPAÇO E AMBIENTE
1. Acolhedor e bonito;
2. Desafiador e inclusivo;
3. Pleno de interações, explorações e descobertas;
4. Limpo e seguro;
5. Acessível e ventilado;
6. Que tenham luminosidade;
7. Que garantam a saúde dos bebês e das crianças.
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O CONTATO COM A NATUREZA
30
OPORTUNIZAR O DESENVOLVIMENTO DO BRINCAR
DESENVOLVER A IMAGINAÇÃO
31
POSSIBILITAR AS INTERAÇÕES E AS BRINCADEIRAS
Pátio Paredes
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CORREDORES DAS CRECHES
REFEITÓRIO DA CRECHE
Além de se constituir em um espaço para alimentação,
o refeitório deve ainda possibilitar a socialização e a autonomia das crianças.
Recomenda-se que seja articulado com a cozinha, contando com mobiliário móvel, que
viabilize diferentes organizações do ambiente. Deve seguir o dimensionamento de 1 m²
por usuário e capacidade mínima de 1/3 do maior turno, uma vez que não é necessário
nem recomendável que todas as crianças façam as refeições ao mesmo tempo.
REFEITÓRIO DA CRECHE
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BANHEIROS DA CRECHE
Os banheiros infantis devem ser implantados próximos às salas de atividades, não
devendo ter comunicação direta com a cozinha e com o refeitório. Sugerimos a seguinte
relação do número de crianças por equipamento sanitário:
1 vaso sanitário para cada 20 crianças;
1 lavatório para cada 20 crianças;
1 chuveiro para cada 20 crianças.
Devem ser previstos banheiros de uso exclusivo dos adultos, podendo acumular a
função de vestiário, próximos às áreas administrativa, de serviços e pátio coberto.
BANHEIROS DA CRECHE
Sugestões para aspectos construtivos: piso impermeável e de preferência
antiderrapante, de fácil conservação, manutenção e limpeza, com caimentos
adequados, de maneira que impeçam empoçamentos; paredes revestidas com material
impermeável, de fácil conservação, manutenção e limpeza, até uma altura mínima de
1,50 m; janelas com abertura mínima de 1/8 da área do piso, permitindo a ventilação e
a iluminação natural; as portas das cabines sanitárias individuais não devem conter
chaves ou trincos; as divisórias devem ser mais baixas, em torno de 1,50 m; os chuveiros
para crianças de 1 a 3 anos devem, sempre que possível, ser alteados, em torno de 40
cm, para facilitar o trabalho dos professores no momento do banho das crianças; as
bancadas dos lavatórios devem ter altura em torno de 60 cm; previsão de vaso sanitário,
chuveiro, cadeira para banho e lavabo para crianças com necessidades especiais;2
previsão de vaso sanitário e lavabo para adultos com necessidades.
BANHEIROS DA CRECHE
34
ESPAÇO PARA CRIANÇAS DE 0 A 1 ANO
Espaço, assim como os demais espaços da instituição, o espaço destinado a esta faixa
etária deve ser concebido como local voltado para cuidar e educar crianças pequenas,
incentivando o seu pleno desenvolvimento. As crianças
de 0 a 1 ano, com seus ritmos próprios, necessitam de espaços para engatinhar, rolar,
ensaiar os primeiros passos, explorar materiais diversos, observar, brincar, tocar o
outro, alimentar-se, tomar banho, repousar, dormir, satisfazendo, assim, suas
necessidades essenciais. Recomenda-se que o espaço a elas destinado esteja situado em
local silencioso, preservado das áreas de grande movimentação e proporcione conforto
térmico e acústico.
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ESPAÇO PARA CRIANÇAS DE 0 A 1 ANO
A) Sala para repouso
Recomenda-se que sua área permita o espaçamento de no mínimo 50 cm entre os
berços para facilitar a circulação dos adultos entre estes. Sugestões para os aspectos
construtivos: piso liso mas não escorregadio e de fácil limpeza; b c d a e > A 11 janelas
com abertura mínima de 1/5 da área do piso, permitindo a ventilação e a iluminação
natural, visibilidade para o ambiente externo, com possibilidade de redução da
luminosidade pela utilização de veneziana (ou similar) vedada com telas de proteção
contra insetos, quando necessário; portas com visores, largas, que possibilitem a
integração entre as salas de repouso e de atividades, facilitando o cuidado com as
crianças; paredes pintadas com cores suaves; no caso de iluminação artificial, que seja
preferencialmente indireta.
C) Fraldário local
O fraldário local para higienização das crianças, troca e guarda de fraldas e demais
materiais de higiene, pré-lavagem de fraldas de pano e eliminação de fezes. A opção
pela utilização de fraldas de pano ou fraldas descartáveis deve ser feita pelas famílias
em parceria com a comunidade escolar. Sugestões para aspectos construtivos: piso liso,
mas não escorregadio, lavável e de fácil manutenção; paredes revestidas em material
impermeável até uma altura mínima de 1,50 m, de fácil limpeza e manutenção.
D) Lactário
Local destinado à higienização, ao preparo e à distribuição das mamadeiras, prevendo
técnicas de higiene alimentar, de forma que se ofereça às crianças uma dieta saudável,
sem risco de contaminação. Esse local poderá ser implantado separadamente ou junto
da cozinha da instituição.
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E) Solário (área livre e descoberta para banho de sol)
Deve possuir dimensões compatíveis com o número de crianças atendidas,
recomendando-se 1,50 m² por criança, orientação solar adequada e estar contíguo à
sala de atividades, de uso exclusivo para essa faixa etária. Seu acesso deverá permitir o
trânsito de carrinhos de bebê, evitando-se desníveis que possam dificultar esta
circulação. Caso a instituição não possa contar com um solário específico para as
crianças de 0 a 1 ano, estas devem ser levadas para o banho de sol nas áreas externas
existentes.
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SALAS DE ATIVIDADES PARA CRIANÇAS DE 1 A 6 ANOS
Sugestões para aspectos construtivos: piso liso, de fácil conservação, manutenção e
limpeza, confortável termicamente, de acordo com as condições climáticas regionais;
paredes revestidas com material de fácil limpeza e manutenção, de cores claras e
alegres; janelas com abertura mínima de 1/5 da área do piso, permitindo a ventilação e
a iluminação natural e garantindo visibilidade para o ambiente externo, com peitoril de
acordo com a altura das crianças, garantindo a segurança; se possível, prever portas que
possibilitem a integração com a área externa; quadro e cabides acessíveis às crianças e,
quando possível, contemplar também quadro azulejado onde os trabalhos das crianças
possam ser afixados; bancadas, prateleiras e/ou armários, tanto para guarda das fraldas,
das roupas de cama e de banho quanto para guarda de brinquedos e materiais utilizados
pelas crianças.
As bancadas, as prateleiras e os armários destinados à guarda de brinquedos devem ser
acessíveis às crianças, mantendo-se uma altura em torno de 65 cm. Acima desta altura
devem ficar os materiais de uso exclusivo dos adultos; é recomendável que as salas para
as crianças de 1 a 2 anos estejam localizadas próximas ao fraldário ou que contenham
local apropriado para a troca de fraldas; prever espaço para colocação de espelho amplo
que possibilite a visualização das crianças; espaço para montagem e organização de
cantos de atividades. Atenção: Materiais que contêm substâncias químicas, tais como
de limpeza, de higiene pessoal, medicamentos, bem como de utilização exclusiva dos
adultos, entre outros, devem permanecer inacessíveis às crianças.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educadora pode levá-las a lugares como o jardim, o pátio, o parquinho e até mesmo a
sala. Tanto a organização do tempo quanto a organização do espaço devem caminhar
junto, passando confiança e segurança para as crianças, fazendo com que assim elas
desenvolvam suas habilidades naturalmente.
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REFLEXÕES INICIAIS
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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
1 - Fundamentos da inclusão;
2 - A legislação e a política educacional inclusiva;
3 - Políticas nacionais para a educação inclusiva;
4 -Adaptações curriculares.
40
“Dentre as atividades de atendimento educacional
especializado são possíveis programas de enriquecimento curricular, o ensino de
linguagens e códigos específicos de comunicação, sinalização e tecnologia assistiva. Ao
longo de todo o processo de escolarização esse atendimento deve estar articulado
com a proposta pedagógica do ensino comum.”
(HANSEL, A. F.; ZYCH, A. C.;GODOY, M. A., 2014, p. 22)
41
42
43
A rua de acesso à inclusão não tem um fim porque ela é, em sua essência, mais um
processo do que um destino.
A inclusão representa, de fato, uma mudança na mente e nos valores para as escolas e
para a sociedade como um todo (MITTLER, 2003, p. 36).
44
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino.
45
O ART. 60 DA LEI Nº 9.394/96
O art. 60 da Lei nº 9.394/96, cujo parágrafo único foi regulamentado pelo mesmo
Decreto, assim dispõe:
46
META 4 DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (LEI 13.005/2014)
Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso
à educação básica e ao atendimento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema
educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços
especializados, públicos ou conveniados.
47
RESOLUÇÃO Nº 4 DE 2 DE OUTUBRO DE 2009
Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na
Educação Básica, modalidade Educação Especial
48
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
A Lei nº 10.436/02
reconhece a Língua
Brasileira de Sinais –
Libras como meio legal
de comunicação e
expressão.
SISTEMA BRAILLE
Ela compreendendo o projeto da Grafia Braille para a Língua Portuguesa e a
recomendação para o seu uso em todo o território nacional.
UTILIZAÇÃO DO SOROBAN
O soroban mostrou-se uma importante ferramenta para o aprendizado de matemática,
em especial o conteúdo de multiplicação, bem como ajudou a trabalhar a concentração
e o raciocínio dos alunos. Assim, sugerimos e indicamos seu uso por todos, com
deficiência ou não, também nas salas das escolas regulares.
49
ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE
Orientação e mobilidade é a área da educação especial voltada a educação e a
reabilitação de portadores de deficiência visual, sejam por problemas congênitos ou
adquiridos.
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que
engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que
objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de
pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida.
50
APROFUNDAMENTO DO REPERTÓRIO
Estudantes com altas habilidades/superdotação:
aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do
conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora,
artes e criatividade.
51
VII - Redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do
desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre
outros que maximizem o AEE.
52
OBJETIVOS DOS PRIMEIROS SOCORROS
• PREVENIR
• ALERTAR
• SOCORRER
53
DETALHAMENTO – LEI LUCAS
ART. 2º
§ 2º Os estabelecimentos de ensino ou de recreação das redes pública e
particular deverão dispor de kits de primeiros socorros, conforme orientação das
entidades especializadas em atendimento emergencial à população.
54
DETALHAMENTO – LEI LUCAS
Art. 5º - Os estabelecimentos de ensino de que trata esta Lei deverão estar integrados à
rede de atenção de urgência e emergência de sua região e estabelecer fluxo de
encaminhamento para uma unidade de saúde de referência.
55
ITENS IMPORTANTES PARA A ESCOLA
Gaze
Compressa
Esparadrapo
Luvas descartáveis
Soro fisiológico
Band-aid
Termômetro
Álcool 70%
Pinças
Algodão
Papel toalha
Sabonete neutro
Lençóis descartáveis
56
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
57
“Os primeiros 10 minutos após um acidente são essenciais par salvar vidas. Atitudes
efetivas, de forma planejada, seguindo protocolos internacionais, podem prevenir
sequelas e evitar risco de vida das crianças.”
Instituto Infância Segura
ENGASGO
Engasgo, também chamado de obstrução das vias aéreas por corpo estranho, pode
lavrar o cérebro, assim como os pulmões e o coração, suportam um tempo de isquemia
pequeno, de 04 a 06 minutos, a falta de oxigenação pode levar a uma parada respiratória
que leva consequentemente a uma parada cardiorrespiratória.
58
ENGASGO EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO ...
59
INTOXICAÇÃO = ENVENENAMENTO
1. Manter a calma;
2. Verificar a substância envolvida e o tempo decorrido;
3. Não provocar o vômito ou administrar substância via oral;
4. Não tomar medidas sem consultar profissional;
5. Acionar serviço médico de urgência.
60
EM CASOS DE CARDIORRESPIRATÓRIA, FAÇA
1. Em caso de parada chamar pela vítima, na tentativa de verificar se está consciente ou
não.
2. Em seguida, verificar se a pessoa realmente não está respirando, colocando o rosto
perto do nariz e da boca e observando se o peito se mexe com as respirações:
Se estiver respirando: colocar a pessoa na posição lateral de segurança, chamar a ajuda
médica e avaliar frequentemente se a pessoa continua respirando.
Se não estiver respirando: chamar a ajuda médica, ou pedir a alguém que o faça, e iniciar
a massagem cardíaca.
61
Observação: A massagem cardíaca também pode ser feita intercalando 2 respirações
boca a boca a cada 30 compressões, porém, caso seja uma pessoa desconhecida ou caso
não se sinta à vontade para fazer as respirações, as compressões devem ser mantidas
de forma contínua até à chegada da ambulância.
62
EM CASO DE FERIDAS ABERTAS, FAÇA
Avaliar o tamanho e profundidade do ferimento;
Evitar que a criança olhe para o ferimento;
Limpar o ferimento com soro ou água e sabão neutro;
Controlar o sangramento com compressão;
Cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo.
63
EM CASO DE QUEIMADURAS, FAÇA
Avalie a gravidade das queimaduras;
Retire as roupas do local atingido respeitando a intimidade da criança;
Lave a área queimada com soro ou água, cobrindo com gaze;
Não utilize medicamentos no local.
64
“EM CASOS DE QUEIMADURAS NÃO USE QUALQUER MEDICAMENTO NO LOCAL.”
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BERGERON, D. et al. Primeiros socorros. São Paulo: Ed. Atheneu, 2007.
BRASIL. Lei n. 13.722, de 4 de outubro de 2018. Torna obrigatória a capacitação em
noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de estabelecimentos
de ensino públicos e privados de educação básica e de estabelecimentos de recreação
infantil. Brasília: Senado Federal, 2018a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13722.htm. Acesso em: 18. abr. 2019.
65
DADOS DE MORTALIDADE EM CRIANÇAS DE ZERO A NOVE ANOS
66
Receita médica, sempre. Medicamentos estão cada vez mais banalizados e seu uso
inadequado pode ter consequências sérias para a saúde. A decisão de medicar no
horário letivo não deve envolver apenas os pais e a escola, mas principalmente quem
receita. O ideal é que a escola administre os medicamentos enviados pela família
orientados devidamente por profissionais de saúde.
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Não dormir na mesma cama;
Não deixar o bebê sobre um apoio que seja alto e sem proteção como cama, poltrona,
trocador e colo de criança;
Não deixar o bebê mamar sozinho a mamadeira, pois há risco de engasgo e/ou aspiração
do leite.
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VIII. Usar cadeiras apropriadas no automóvel para o transporte da criança;
IX. Manter medicamentos em recipientes com tampas de segurança e produtos de
limpeza em embalagens originais, em armários trancados. X. Isso vale para bebidas
alcoólicas;
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Para uma correta prevenção de acidentes
Deve-se conhecer dados sobre a rotina de vida da criança: onde ela fica durante o dia, e
com quem, o ambiente de casa e da escola, os hábitos e os costumes da família, as
formas de lazer, as práticas esportivas, entre outras informações.
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PRINCIPAIS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS
São patologias comuns na idade
Pré-escolar: infecções respiratórias (COVID-19, gripe comum, H1N1, H3N2, resfriados,
bronquites), varíola do macaco, otite, diarreia, inflamações (conjuntivite).
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PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO
Oferecer alimentação saudável e balanceada: Amamentação e alimentação saudável
são formas de reforçar a imunidade e, consequentemente, diminuir as chances de
contrair alguma doença. Uma alimentação insatisfatória e pouco nutritiva pode
provocar deficiências imunológicas.
Vacinação: A vacinação em dia é, sem dúvidas, uma ótima forma de prevenir doenças,
uma vez que as vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos contra
um determinado agente patogênico.
PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO
Ensinar e incentivar as crianças a lavram os brinquedos com água e sabão, quando
estiverem visivelmente sujos.
As medidas de higiene devem ser rigorosas em ambientes especiais, como creches,
devido à grande quantidade de indivíduos suscetíveis.
Explicar por que não devemos compartilhar objetos pessoais, tais como garrafinhas de
água: a prática de compartilhar copos, garrafas e outros objetos pessoais é comum entre
crianças, entretanto, eles podem ser veículos para a transmissão de doenças.
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O Parecer do Conselho Nacional de Educação nº 7/2011, estabelece em seu artigo 5º:
A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-
escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que
constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam
de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial,
regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos
a controle social.
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Zelar pela higiene dos pequenos, por exemplo, trocando fraldas (se necessário) e
ensinando eles a lavar as mãos e escovar os dentes;
Ajudar o professor na elaboração e aplicação das atividades, além de promover
brincadeiras animadas que prendam a atenção dos alunos;
Observar o comportamento infantil e identificar possíveis sinais de alerta.
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ÉTICA E CONSCIÊNCIA MORAL
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ÉTICA PROFISSIONAL É COMPROMISSO SOCIAL:
A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto,
adequado ou inadequado. Um dos objetivos da Ética é a busca de justificativas para as
regras propostas pela Moral e pelo Direito;
Ela é diferente de ambos - Moral e Direito -, pois não estabelece regras. Essa reflexão
sobre a ação humana é que caracteriza a Ética.
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A ação para difundir os valores, a formação espiritual e social das consciências, a difusão
de uma mentalidade que favoreça a afirmação da moralidade pública em todos os níveis
contribui para gerar "homens novos" segundo o Evangelho, homens socialmente
preparados e inseridos profundamente no contexto social atual.
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