07 - 28.02.2020 - Procedimento de Hospitalar Coronavirus - Rev 01

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Informe técnico - Coronavírus

Procedimento Hospitalar

1 – Sobre a doença
O novo Coronavírus (2019-nCoV), originário e identificado pela primeira vez na cidade de Wuhan (China), no
início de Janeiro de 2020, causa infecções respiratórias com alta morbidade e provavelmente alta letalidade, já
tendo sido identificado em aproximadamente 30 países no momento da elaboração do presente documento. A
doença causada pelo 2019-nCoV foi denominada pela OMS de Covid-19 (do inglês “Coronavírus disease
2019”).
2 – Objetivo do Procedimento
Padronizar as ações de higienização hospitalar das equipes de limpeza do Grupo GPS. Esse documento é um
orientador dos principais cuidados, mas havendo na instituição de saúde um protocolo estabelecido pelo
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), o mesmo deve ser seguido prioritariamente.
3 – Procedimento
3.1 – Uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual):
Antes de entrar no local com o paciente em precaução (independente da suspeita ou não da contaminação por
coronavírus) deve-se paramentar com EPI´s conforme abaixo:

Higienizar as mãos Colocar máscara N95 Colocar óculos de Vestir avental Colocar gorro Calçar luvas de
ou PFF2 proteção descartável descartável procedimento

3.2 – Produto e materiais de limpeza


Produto: Utilizar somente desinfetante hospitalar de superfícies (quaternário de amônio ou peróxido de
hidrogênio), não é necessário utilização de nenhum produto diferenciado.
Materiais: Utilizar pano descartável para limpeza das superfícies. Manter uso exclusivo e privado de refil mop
úmido ou refil mop plano para limpeza do piso e encaminhar para higienização após o uso.
3.3 – Higienização do ambiente
Nas higienizações concorrente e terminal, o colaborador (ASG) deverá levar o mínimo possível para dentro do
leito. O balde e o borrifador com a solução desinfetante devem ser deixados do lado de fora (o ASG deve levar
os panos já umedecidos com a solução desinfetante).

3.4 - Rouparia
Para a retirada da roupa, será feito duplo ensacamento da seguinte forma:
a) o Líder do ASG (não paramentado) deverá aguardar do lado de fora na antecâmara, segurando um saco
plástico vazio (cor do saco deve ser de acordo com o padronizado na instituição de saúde).
b) o ASG que for recolher a roupa, devidamente paramentado, deve vir até a antecâmara trazendo a roupa suja
acondicionada num primeiro saco e aguardar que o colega do lado de fora abra a porta externa da
antecâmara, e então deve jogar o saco de roupa suja dento do segundo saco que o colega está segurando.
Para esse processo, o profissional do lado de fora não necessitará de nenhuma paramentação especial,
somente o uso de luva. Direcionar a roupa suja recolhida direto para o container de roupa suja. Não há
necessidade de nenhum procedimento diferenciado no tratamento da roupa.
Não havendo no local antecâmara o Líder de higiene deve aguardar do lado de fora da porta do local de
precaução.
3.5 - Resíduos
Todos os resíduos provenientes da assistência são considerados infectantes, devendo ser acondicionados em
saco branco leitoso e identificados com símbolo de resíduo infectante. O procedimento para retirada será
semelhante ao descrito acima para rouparia, com auxílio de outro profissional de fora do leito, mudando
apenas o tipo do saco utilizado.
3.6 - Desparamentar
Seguir a ordem:
1º Retirar o avental descartável e o gorro, descartar no resíduo infectante;
2º Retirar as luvas descartáveis e descartar;
3º Retirar óculos e higienizá-lo (água e sabão), higienizando as mãos também neste momento;
4º Retirar máscara N95 ou PFF2 e guardá-la num saco plástico identificado para uso durante o turno de
trabalho, desprezando-a ao final do turno;
5º Higienizar as mãos novamente.
3.7 - Duração do risco de contaminação
Após a saída do paciente, consideramos que o ambiente permanece com risco de contaminação aérea por até
2 horas. Quanto à contaminação por contato, estima-se que o vírus seja capaz de permanecer viável em
superfícies por muitas horas, podendo chegar a dias em ambiente refrigerado. Portanto, o contato com
qualquer superfície após o paciente deixar o leito somente será livre de risco após a higienização terminal.
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