Tratamento de Água II
Tratamento de Água II
Tratamento de Água II
ÁGUAS INDUSTRIAIS
Parte II
✓ Condensador Evaporativo
✓ Caldeira
✓ Cabine de Pintura
Fluxograma Geral
Estação Tratamento de Águas
Introdução
Tratamentos primários são todos os processos físico-químicos ao qual a água é submetida para modificar sua qualidade
tornando-a com características que atendam as especificações solicitadas para determinada aplicação industrial
Quanto ao uso, a água pode ser subdividida em:
❖ água potável
❖ água industrial
• Os sólidos suspensos são partículas insolúveis na água, com velocidade de sedimentação tão reduzidas que inviabilizam
sua decantação natural
• A maioria destas partículas apresentam sua superfície carregada eletricamente (potencial zeta), proveniente da adsorção de
íons (principalmente hidroxilas) presente na água.
O processo de coagulação está relacionado ao fenômeno de neutralização ou seja, diminuição do potencial zeta.
• A aproximação entre as partículas depende do pH e da quantidade de coagulante.
• Além do coagulante, é possível utilizar-se auxiliares de coagulação (ou floculante), como: argila (adsorvente), etc.
Clarificação – Objetivo do Tratamento
Clarificação - Fluxograma Simplificado
Clarificação
• Um tratamento completo da água, por exemplo, para consumo humano, exige:
Floculação
Alteração de algumas características da água e, principalmente, suas
impurezas
Colchão Instável
→ Arraste de Sólidos
Clarificação – Coagulação ~ Sedimentação
• Uma partícula se sedimenta quando a força da gravidade excede as forças de inércia e viscosidade.
• A sedimentação corresponde a fase em que os flocos, com seu tamanho relativamente aumentado, tendem a decantar.
Quanto maior a velocidade de decantação, menor será o tempo de residência requerido para a água no clarificador.
Clarificação - Coagulantes
• Principais características dos coagulantes:
• Redução da camada difusa
• Adsorção e neutralização
• Adsorção e formação de pontes
• Aproximação e contato entre as partículas fica facilitado
Sulfato de alumínio PAC • Cátions polivalentes (Al+3, Fe+2,…) neutralizam as cargas das
Cloreto férrico Coagulantes partículas suspensas.
Sulfato férrico inorgânicos • Os hidróxidos metálicos adsorvem todos os
particulados, gerando a coagulação.
• Força de Agitação e Tempo de Retenção → Uma agitação forte é necessária para aumentar a frequência de
encontro entre coagulante e partículas em suspensão para neutralização de suas cargas.
• Ordem de Adição dos Produtos → É recomendado que a adição do coagulante inorgânico seja a primeira etapa
e depois o ajuste de pH.
Clarificação – Coagulantes Características
Coagulantes Inorgânicos
• Indicado para se estimar as concentrações e os tipos de produtos químicos a se adotar na obtenção de ótima clarificação
de uma água.
• Parâmetros que devem ser reproduzidos: tempo de mistura (reação) e velocidade de agitação.
• Sistemática do teste:
Dosagem dos produtos: (1) Coagulante → (2) Ajuste de pH → (3) Floculante
Durante a adição dos produtos: agitação deve ser violenta (150 rpm – durante1 a 2 minutos)
Após reduzir a velocidade de agitação para 50 rpm durante 3 min
Suspender a agitação
Determinar o diâmetro do floco e velocidade de sedimentação
Após 3 min, analisar a água clarificada ( turbidez, SS)
Clarificação - Teste de Jarro
Etapas para o procedimento de determinação:
➢ pH ótimo de floculação
➢ Dosagem ótima de coagulante
➢ Seleção de auxiliar(es) de floculação ( catiônico, Aniônico, Não Iônico)
➢ Dosagem ótima do(s) auxiliar(es) de floculação selecionados
Filtração
Tratamento de água não é somente aplicação de produto.
Colmatação
Caminho preferencial
Aumento do Delta P
Filtração
Desmineralização de Água
Desmineralização de Água por Troca Iônica
• Proporcionar uma qualidade de água de alimentação de excelente qualidade para caldeira e pressão maior e
proteção do sistema de vapor ( turbinas)
• Viabilizar ciclo de concentração elevado e reduzir o custo com combustível
• Pureza do vapor (avaliar sua finalidade)
• Produzir água com pureza necessária para diferentes industrias ( farmacêutica, eletrônica/chips, de bebidas...)
L L
Tanque Tanque
de HCl de
para o sistema de Efluente
NaOH
para o sistema de L L
TQ de lavagem Efluente F
F F
P
P F CO
CO
F P
P L
L F
B
TQ de água
TQ de água Filtro de Trocador Descarbonat Trocador Polimento de Polimento de Desmineralizada
Filtrada Carvão Catiônico Aniônico Leito Misto Condensado
HCl
L P
Na
Tratamento de Efluente
Desmineralização de Água por Troca Iônica
• Copolímero de Estireno e Di-Vinil-Benzeno na forma de
esferas com diâmetro entre 0,3 e 1,2 mm. Os grupos • A resina é uma esfera porosa.
funcionais associados à base do copolímero definem sua
característica de troca. • A troca iônica acontece na parte interna da resina
Resina aniônica
Estabilidade térmica
Fabricação com compostos que não são polimerizados com DVB com baixa massa
molecular há a formação de canais dentro do leito da resina tornando com alta porosidade
– Macroporosas .
Diversas características ambas com alta capacidade de troca
• Maior resistência a oxidação
• Resistente ao impacto/atrito
• Maior velocidade de reação
• temperatura
Resina Macroporosa
Desmineralização de Água por Troca Iônica
Mecanismo de troca iônica
•Águas ricas em bicarbonatos produzem muito CO2. A remoção deste através da descarbonatadora, além de poupar a
capacidade de troca da resina aniônica, evita corrosão na linhas e tubulações;
•A estação desmineralizadora deve prever um vaso de carvão ativado para reter cloro e matéria orgânica, pois estes
compostos causam deterioração das resinas;
•O vaso de resina catiônica sempre vem em primeiro porque estas são mais resistentes, tanto fisicamente como
quimicamente, em relação as resinas aniônicas;
• O sódio é o primeiro a aparecer de foram indesejável na saída do vaso catiônico. As resinas catiônicas tem mais
afinidade por cátions bivalentes, além do que o sódio tende a ficar retido na parte inferior da coluna.
Desmineralização de Água por Troca Iônica
Regeneração de Resina Catiônica
• A regeneração pode ser feita com Ácido Sulfúrico ou Clorídrico;
• Regeneração com ácido sulfúrico requer cuidado para não ocorrer precipitação de sulfato de cálcio. Assim a
concentração de ácido no início não deve passar 2% e posteriormente aumentar gradativamente até 6 a 8%;
• Regeneração com ácido clorídrico não ocorre o fato acima e a concentração pode ser mantida de 5% a 10% sem
necessidade de variar;
•Antes da operação de regeneração deve-se proceder a lavagem das resinas com a expansão do leito para remoção de
material retido. O fluxo de água deve ser suficiente para o objetivo desta fase, mas não deve ser excessivo para não ocorrer
perda de resina.
• Após a regeneração deve ser feita nova lavagem para remoção de ácido residual.
Desmineralização de Água por Troca Iônica
Fatores que afetam a troca iônica:
• Tipo, concentração e quantidade de regenerante Tipo de regeneração (co ou contra corrente) Natureza e
concentração de sais na água a tratar Velocidade do fluxo pelo leito de resina Temperatura do
regenerante
Sinais de saturação
Catiônico
• Elevação do pH na saída do catiônico.
• Elevação da condutividade na saída do aniônico.
• Elevação do pH na saída do aniônico.
Aniônico
• Abaixamento do pH na saída do aniônico.
• Abaixamento (sílica) e depois elevação da condutividade no
aniônico.
• Elevação da sílica no aniônico.
Desmineralização de Água por Troca Iônica
Enxágue lento
Enxágue rápido
• Completa a regeneração;
• Remoção do regenerante de dentro das
• Remoção de regenerante entre resinas; resinas;
• Mesma vazão e sentido da injeção de
químicos. • Mesma vazão da operação;
A pressão osmótica é diretamente proporcional à A pressão aplicada deve ser capaz de exceder a
concentração de sais da salmoura. soma da pressão osmótica com as perdas de
A grosso modo: (bar) = ppm TDS x 0,00072 carga do sistema ...
Osmose Reversa - Conceito
• Alimentação: Corresponde à água de entrada do sistema
• Rejeito: Corrente de saída que possui alta salinidade
• Permeado: Corrente de saída que possui baixa salinidade
• Os módulos de OR são compostos por vasos de pressão e
elementos filtrantes;
• Para a realização do cálculo do Fator de Concentração, considera-se hipoteticamente que o permeado é isento de
sais, ou seja, todos os compostos existentes na água de alimentação saem na corrente de rejeito.
Levando-se em conta a situação acima, o fator de concentração seria igual a 4 vezes ...
Osmose Reversa - Conceito
Rejeição de Sais
• Refere-se à capacidade do sistema em reter o soluto presente na salmoura, ou seja, corresponde à porcentagem
dos sais que ficam retida pela membrana em relação ao total de sais presentes na água de alimentação;
• O rejeito de um elemento filtrante é utilizado como alimentação do elemento subsequente dentro do vaso de
pressão, portanto, o rejeito final produzido corresponde à corrente de saída do último elemento filtrante
• Como as membranas possuem capacidade limitada de remoção o permeado produzido por tal elemento será de
pior qualidade em relação ao permeado produzido na seção de entrada do módulo de OR;
• Porém, como o permeado produzido por cada elemento filtrante é enviado ao coletor central, a qualidade do
permeado coletado na saída do módulo de OR representa a média das qualidades dos permeados obtidos ao
longo do vaso de pressão;
Osmose Reversa - Conceito
Pressão Efetiva
• O processo de produção de água em um sistema de OR só é possível mediante a aplicação de pressão pelo lado
salmoura;
• O fluxo de permeado está diretamente ligado com a pressão efetiva disponível para a sua produção;
• A pressão efetiva corresponde à pressão total aplicada no sistema, descontando-se a perda de carga existente no
escoamento pelo vaso de pressão e a pressão osmótica relativa à diferença de concentração de sais entre a salmoura e a
água tratada.
Para o exemplo:
Pressão Efetiva = 14 bar – (0,00072 x 1.100 ppm) – (14 bar - 13 bar)/2 – 0 bar Pressão
Efetiva = 12,7 bar
Osmose Reversa – Influência Opracional
Quanto maior for o número de estágios, mais elevada será a taxa de recuperação do
sistema, porém, pior será a qualidade do permeado ...
Osmose Reversa – Arranjos Operacionais
Osmose Reversa – Principais Problemas
• Os sistemas de OR apresentam 2 tipos de problemas principais:
Formação de deposições
✓ Redução da Vazão de Permeado → redução a área disponível para a permeação da água pela membrana
• O pré tratamento da água de alimentação deve ser específico para cada situação;
• Minimamente deve satisfazer as condições operacionais requeridas pelas membranas utilizadas;
• Por serem compostos de tamanho reduzido, nem sempre a avaliação de turbidez é suficiente para detectar se
água de alimentação possui qualidade adequada quanto à presença de material coloidal;
• Para tanto, utiliza-se os testes de SDI / MFF→ controle adequado SDI < 3,0 e MFF < 1,1;
Osmose Reversa – Teste de Alimentação
MFF/SDI =
Tempo 1
Tempo2
Osmose Reversa – Tratamento Aplicado
Formação de Depósitos Orgânicos
• Controle de crescimento microbiológico → a aplicação de agentes clorados, os quais deve ser removidos
antes da entrada do sistema de OR para evitar a degradação das membranas;
• A remoção de tais compostos clorados é realizada pela adição metabissulfito de sódio (SMBS) ou pela inclusão de
filtro de carvão no pré tratamento;
Produto Função
Biocida Controle bacteriostático
Dispersante Controle de deposição
Sequestrante de Cloro Eliminar cloro
Osmose Reversa
Cloro Livre • Deterioração da membrana Menor que 0,1 ppm. → Acertar a dosagem de SMBS → filtro de carvão
Alumínio • Forma depósitos de difícil remoção ao reagir com sílica. Uso excessivo de coagulantes
Bário • Baixas concentrações de Ba →reagem com o sulfato com formação de deposições muito rígidas.
• A degradação das membranas de OR é o fenômeno onde os elementos filtrantes passam a permitir a passagem
de água não filtrada (rejeito) para o lado da água tratada (permeado);
• Em paralelo, a vazão de permeado tende a crescer, a não ser que a membrana apresente uma grande formação
de depósitos que acabam por mascarar os furos existentes.
• Verificar se o residual de cloro livre na entrada da OR está sendo mantido igual a zero
• Certificar-se que as limpezas químicas não estão excedendo a faixa de pH ideal para as membranas
Cabine de Pintura
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Cabine de Pintura – Conceitos
✓ A realização de pintura por spray de tinta é utilizado com excesso em relação à quantidade de tinta
necessária para a pintura.
✓ O spray gera uma névoa de tinta sobre a superfície a ser pintada, onde uma parcela é efetivamente
retida pela superfície das peças, e o restante disperso no ar. Esta parcela de tinta que fica dispersa
no ar é chamada de overspray.
✓ A presença de partículas sólidas no ar pelo excesso de tinta devem ser continuamente removidas do
ambiente das cabines, pois, em caso contrário, depositarão na superfície das peças tratadas e
levarão a um processo de pintura deficiente.
✓ Tratamento químico deve ser aplicado à água circulante nas cabines de pintura para a possibilitar
que a corrente aquosa absorva totalmente a névoa de tinta, eliminando a aderência da tinta e
iniciando a coagulação dos sólidos existentes, de forma a possibilitar a posterior remoção da borra
de tinta nos flotadores, e após a água é recirculada novamente.
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Cabine de Pintura – Conceitos
✓ O carreamento de sólidos para a linha de exaustão provoca problemas ambientais devido à emissão
de particulados para a atmosfera, além da formação de depósitos no rotor do exaustor, alteração do
fluxo de ar interno da cabine de pintura.
✓ A maior concentração de sólidos na água, irá gerar maior tendência de formação de espuma e a
capacidade da água em remover os sólidos do ar também ficará comprometida.
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Cabine de Pintura – Conceitos
https://www.youtube.com/watch?v=GOwNWNKarv0
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Cabine de Pintura – Conceitos
https://youtu.be/NFKsO2EldMY
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Cabine de Pintura – Principais Problemas
Cabine de Pintura – Efeitos do Tratamento
✓ Aplicação de um dispersante com excelente efeito de separação de tinta, com reação rápida da névoa
de tinta na água de recirculação.
✓ Diminuição da aderência do excesso de tinta na cabine de pintura, evitando que as “borras” fiquem
aderidas ao sistema (cortina d’água, paredes, bomba de recirculação, etc.).
✓ Dimensionar tratamento para obter resultado otimizado para os diversos tipo de tinta: tintas com base
em resina acrílica, alto sólidos e resina uretano.
✓ Prevenir problemas de entupimento com sludge de tinta aderente em cabine de pintura e tubo de
recirculação de água.
✓ Baixa tendência a formar espuma, baixa corrosividade e excelente efeito para flotação de sludge e
clarificação da água
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Cabine de Pintura – Efeitos do Tratamento
INFLUÊNCIA DO THINNER NA SEPARAÇÃO
Em caso de mudança do tipo de tinta, o thinner é usado para limpeza do tubo de suprimento de tinta e outros
equipamentos.
O excesso de thinner lançado no poço de água da cabine diminui o efeito de separação do produto aplicado.
A condição de sludge varia de acordo com a concentração de thinner não recuperado na água.
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Cabine de Pintura – Efeitos do Tratamento
Cabine de Pintura – Efeitos do Tratamento
✓ Cheiro na água
Iniciar tratamento para controle de
✓ Problemas de corrosão Problema de Slime
microbiológico
✓ Água com alta turbidez
✓ DQO alto
✓ Alta carga de água de tratamento
✓ Perda de água (alta taxa de blow Super dosagem Reduzir a dosagem de produto
down)
✓ Sedimentação de sludge
Cabine de Pintura – Efeitos do Tratamento
SEPARAÇÃO POR TRANSBORDO COM BORRA ASPECTO BORRA FLOTADA NO TANQUE DE
COM ASPECTO SECO SEM “TAC” ASPECTO RECIRCULAÇÃO - SECA COM “RACHADURAS “ ENTRE AS
PEGAJOSO NO TOQUE NA MÃO CAMADAS – MOSTRA ASPECTO MENOS PASTOSO-
AVALIAÇÃO POSITIVA
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Cabine de Pintura – Efeitos do Tratamento
• Constituído unicamente por processos físicos. Nesta etapa, é feita a remoção dos materiais em suspensão,
através da utilização de grelhas (gradeamento), → finalidades da proteção dos dispositivos de transporte dos
efluentes (bombas e tubulações);.
• Nesta etapa procede-se a equalização e neutralização da carga do efluente a partir de um tanque de equalização e adição
de produtos químicos.
• Seguidamente, ocorre a separação de partículas líquidas ou sólidas através de processos de floculação ou flotação com
posterior separação do lodo físico-químico através de decantação ou raspagem no caso do flotador para o lodo flotado.
• Coagulantes inorgânicos e ou/ orgânicos com floculantes (agentes auxiliares de floculação-Polieletrólitos ), fazem a
separação dos sólidos dispersos e partículas coloidias, bem como das cargas orgânicas através da formação de flocos.
ETE – Tratamento de Efluentes
Flotação
• Redução de densidade das impurezas fazendo-as flutuar. As microbolhas produzidas na câmara de flotação se prendem
às partículas sólidas e óleos formando aglomerados carregados para a superfície
• Usado quando há uma vazão elevada de efluente e tempo reduzido para tratar e escoar. ( baixo tempo de retenção)
ETE – Tratamento de Efluentes
• O processo biológico se configura como o principal tratamento secundário de efluentes.
• Depende da ação de microrganismos e reproduz, em uma unidade previamente projetada, os fenômenos
biológicos que ocorrem na natureza.
TRATAMENTO BIOLÓGICO
• Os microrganismos utilizam a matéria orgânica presente no efluente como fonte de carbono e a transforma em
substâncias químicas simples, como sais minerais, gás carbônico e outros.
• Obviamente, nem toda matéria orgânica será transformada, sendo que as substâncias químicas mais resistentes são
denominadas persistentes/recalcitrantes/refratárias.
• Nos processos biológicos de tratamento o fenômeno de degradação bacteriana, tal como observado nos cursos d´água
é a essência do seu funcionamento nos processo de
tanque de aeração
https://www.youtube.com/watch?v=b_peYTfHX-Y
ETE – Tratamento de Efluentes
Tanques Lodos ativados convencional
• Usado quando disponho de espaço físico / área
• MO estabilizada por bactérias que crescem dispersas no tanque de aeração
• Idade do lodo – 4 a 10 dias Remoção contínua do lodo biológico excedente
• A DQO diminui a medida que as moléculas vão sendo metabolizadas, produzindo lodo.
• A matéria orgânica removida da fase líquida é transformada em biomassa
• SS sedimentáveis e MO suspensa são removidos no decantador primário
• Lodo secundário retorna para o tanque de aeração – aumento de eficiência do processo
• Efluente sai clarificado
ETE – Tratamento de Efluentes
Lagoa de Estabilização
• Usado quando disponho de espaço físico / área
• Objetivo de reter a matéria orgânica e gerar água com qualidade para retornar ao meio ambiente. São lagoas
constituídas de forma simples onde os esgotos entram em uma extremidade e saem na oposta. A matéria orgânica
em forma de suspensão fica no fundo da lagoa , formando um lodo que vai aos poucos sendo estabilizado .
ETE – Tratamento de Efluentes
Filtro / Reator Biológico
• Polimento do Decantador Secundário
• MO estabilizada por bactérias que crescem aderidas a um meio suporte
• Efluente é aplicado na superfície do filtro
• MO é retida pelas bactérias
• Aeração natural
ETE – Tratamento de Efluentes
Lodo Anaeróbico - Lagoa ou Reator
Tratamento Biológico Anaeróbio
Vantagens
•Mecanização reduzida e baixo consumo energético: sem a injeção de ar
no sistema, menor área.
•Trata efluentes com altas concentrações de substâncias orgânicas.
Desvantagens
•Necessidade de temperatura entre 30º e 35º C, para uma boa operação.
•Lenta taxa de crescimento das bactérias produtoras de metano, por isso
longos períodos são necessários para o início do processo.
ETE – Tratamento de Efluentes
Desaguamento do Lodo
ETE – Tratamento de Efluentes
Leito de Secagem → Desidratação e Secagem
https://www.youtube.com/watch?v=u_h2IfmWFb0
ETE – Tratamento de Efluentes
ETE – Tratamento de Efluentes
https://www.youtube.com/watch?v=eBbPIxkYfPI
Referências Bibliográficas:
▪ Kurita Handbook
▪ Artigos e Imagens da internet
▪ Kaneda Water Industries
▪ Purolite