Estudos Disciplinares 13
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Estudos Disciplinares
Raciocínio Lógico
Leitura e Interpretação
de Textos
Prof. Bruno César
Argumentação
LATIFÚNDIO porque
OURO
COMPRO
Resposta
LATIFÚNDIO porque
OURO
COMPRO
Pensando na lógica da resposta
O texto inicial diz que “a urbanização no Brasil registrou um marco histórico na década de
1970, quando o número de pessoas que viviam nas cidades ultrapassou o número daquelas
que viviam no campo. No início deste século, em 2000, segundo dados do IBGE, mais de
80% da população brasileira já era urbana”. Ou seja, houve uma inversão do percentual de
pessoas que viviam no campo e na cidade: “antes”, a maioria da população do Brasil vivia no
campo; “hoje”, a maioria da população do Brasil vive na cidade.
Pensando na lógica da resposta
Isso se traduz nas charges da seguinte maneira: “hoje” temos “enxadas paradas” (ou seja,
“pouca gente no campo”) e “inchadas paradas” (ou seja, “muita gente na cidade”). Pela
leitura do texto inicial e pela lógica, concluímos que as duas charges são verdadeiras.
Pensando na lógica da resposta
A palavra porque, que “liga” as duas charges, indica que a segunda charge seria a causa e a
primeira charge seria a sua consequência. Usando a lógica, concluímos que esse raciocínio
não é correto, pois foi a saída de pessoas do campo que ocasionou o “caos” urbano.
Assim, pela análise lógica de “causa e efeito”, que as duas charges são verdadeiras, mas a
segunda não explica a primeira.
Processos dedutivos e indutivos
Abdução, indução e dedução são momentos diferentes que constroem o conhecimento e que
são tratados como métodos de investigação científica.
A abdução é utilizada quando ocorre um problema e se buscam os conhecimentos prévios
já adquiridos para uma resposta.
Processos dedutivos e indutivos
Geral
Específico
Particular
Processos dedutivos e indutivos
Particular
Específico
Geral
Interatividade
Se pelo menos um brasileiro não for corintiano, a proposição “todo brasileiro é corintiano”
torna-se falsa. Ou seja, se existir brasileiro que não seja corintiano, então se nega que “todo
brasileiro é corintiano”. Ou ainda, basta que um único brasileiro não seja corintiano para que
“todo brasileiro é corintiano” seja uma proposição falsa.
Deduzindo a lógica da resposta
Dedução: raciocínio que parte de uma proposição geral para uma proposição particular.
Os conectivos são palavras que “ligam” proposições, ou seja, são palavras usadas na
formação de outras sentenças. Os principais conectivos são as partículas “e”, “ou”, “se e
somente se” e “se... então”.
Operadores argumentativos:
Indicam a força argumentativa dos enunciados, o sentido para o qual apontam; introduzem
no enunciado conteúdos semânticos adicionais, conteúdos que ficam à margem da
discussão (pressupostos); as marcas que os introduzem são os marcadores de
pressuposição.
Operadores argumentativos
a) Operadores que assinalam o argumento mais forte de uma escala orientada no sentido de
determinada conclusão: até, mesmo, até mesmo, inclusive. Ou de escala subentendida: ao
menos, pelo menos, no mínimo.
b) Operadores que somam argumentos a favor de uma mesma conclusão: e, também, ainda,
nem (= e não), não só... mas também, tanto... como, além de, a par de..., aliás.
e) Operadores que estabelecem relações de comparação entre elementos, com vistas a uma
dada conclusão: mais que, menos que, tão... como etc.
Existem três suspeitos de invadir uma rede de computadores: Luiz, Thais e Felipe. Sabe-se
que a invasão foi de fato cometida por um ou por mais de um deles, já que podem ter agido
individualmente ou não. Sabe-se, ainda, que:
Existem três suspeitos de invadir uma rede de computadores: Luiz, Thais e Felipe. Sabe-se
que a invasão foi de fato cometida por um ou por mais de um deles, já que podem ter agido
individualmente ou não. Sabe-se, ainda, que:
Por III, sabemos que Felipe é culpado, pois Felipe não é inocente.
Por II, sabemos que Thais é inocente, pois Felipe é culpado e foi dito que ou Felipe é
culpado ou Thais é culpada, mas ambos não são culpados simultaneamente.
Por I, como sabemos que Thais é inocente, então Luiz não é inocente, ou seja, Luiz é
culpado.
Operadores argumentativos
Índices de domínio (operadores que delimitam domínio dentro do qual o enunciado deve ser
entendido (a e b) ou o modo como ele é formulado pelo locutor (c e d)):
Índices de polifonia: formas linguísticas que funcionam como índices, no texto, da presença
de outra voz, com a qual o locutor se identifica ou não.
a) Ao contrário, pelo contrário. Ex.: Roberto não é um traidor. Pelo contrário, tem-se mostrado
um bom amigo.
b) Operadores do grupo do mas e do embora.
c) Operadores conclusivos. Ex.: Carlos é dorminhoco. Não pode, portanto, vencer na vida.
(“Quem cedo madruga, Deus ajuda.”)
Indicadores da enunciação
(ENADE 2008). Émile Durkheim e Marcel Mauss figuram entre grandes expoentes da sociologia
francesa. Ambos contribuíram para a elaboração de noções como “representações individuais” e
“representações coletivas”. Em uma de suas formulações clássicas, a noção de representações
coletivas – em oposição à de representações individuais – é definida como as maneiras de agir e
pensar, consagradas pela tradição e impostas pela sociedade aos indivíduos. Considerando essa
definição, assinale a opção correta.
a) A prece, na qualidade de fenômeno religioso, é um ato individual e, por essa razão, trata-se de
uma representação individual.
b) Durante a realização de ritos funerários, o choro e a lamentação decorrentes do sentimento de
perda do ente querido são expressões de uma representação individual.
c) A noção de pessoa e os sobrenomes são impostos aos
membros de uma sociedade conforme a tradição desta.
d) Uma vez criada, a tradição se transmite de geração a geração
de forma inalterada nas representações coletivas.
e) Direito e moral, religião e magia, mitos e contos são comuns a
muitas sociedades e é essa generalidade que faz deles
representações coletivas.
Resposta
(ENADE 2008). Émile Durkheim e Marcel Mauss figuram entre grandes expoentes da sociologia
francesa. Ambos contribuíram para a elaboração de noções como “representações individuais” e
“representações coletivas”. Em uma de suas formulações clássicas, a noção de representações
coletivas – em oposição à de representações individuais – é definida como as maneiras de agir e
pensar, consagradas pela tradição e impostas pela sociedade aos indivíduos. Considerando essa
definição, assinale a opção correta.
a) A prece, na qualidade de fenômeno religioso, é um ato individual e, por essa razão, trata-se de
uma representação individual.
b) Durante a realização de ritos funerários, o choro e a lamentação decorrentes do sentimento de
perda do ente querido são expressões de uma representação individual.
c) A noção de pessoa e os sobrenomes são impostos aos
membros de uma sociedade conforme a tradição desta.
d) Uma vez criada, a tradição se transmite de geração a geração
de forma inalterada nas representações coletivas.
e) Direito e moral, religião e magia, mitos e contos são comuns a
muitas sociedades e é essa generalidade que faz deles
representações coletivas.
ATÉ A PRÓXIMA!