Portifoliocontação de Histórias

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CHIRLEY ALVES DIAS

PORTFÓLIO DE ATIVIDADE PRÁTICA DA DISCIPLINA DE


JOGOS E BRINCADEIRAS NA ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO

Trabalho de Conclusão de Curso


da Pós-Graduação (Lato Sensu)
em Arteterapia - Rhema Educação.
Profª Vera Lucia Mendonça

Central-ba
2022
1. Introdução

É sabido que é na fase infantil que as crianças adquirem sua autonomia e


conquista grande parte de seu desenvolvimento psicomotor, social e afetivo, nesse
sentido, a intenção de inserir a história no contexto escolar desde a Educação
Infantil, é de propiciar, cultura, conhecimento, princípios, valores, educação, ética,
além de contribuir para uma boa construção de relacionamentos construídos através
de valores e sentimentos afetivos saudáveis, como: carinho e afeto, bons tratos,
cuidados pessoais, reeducação alimentar, autoestima. E através da contação de
histórias e experiências exitosas com leitura que a criança adquire prazer em ouvir e
desta forma alcançando os objetivos necessários para seu desenvolvimento integral.

Através da história o educador transmite conhecimentos e estimula o despertar


para pela leitura, como diz Villardi, 1997, não basta ensinar a ler, é preciso ensinar a
gostar de ler, com prazer isto é possível, através da leitura é mais fácil levar a
criança a compreensão do que parece autoconhecimento e convivência social.

As histórias são grandes atrativos e precisam ser inseridas bem cedo na vida
da criança para que possa fazer sentido, além de contribuir no desenvolvimento
infantil, a história se torna um poderoso instrumento para desenvolver a atenção,
concentração, a fala, a expressão corporal e representa uma fonte rica em
estímulos, podendo assim levar as crianças a viajarem no tempo/espaço
inimagináveis despertando para sua aprendizagem e contribuindo na sua formação
social. A contação de histórias propicia às criança inúmeras possibilidades de se
desenvolver, ela promove a interação, instiga a imaginação e também é a
oportunidade que muitas crianças tem de ter contatos com livros.

Abramovich (1989, p. 16) salienta que “é importante para a formação de


qualquer criança ouvir muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para
ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão
do mundo”. Entendemos que quando um educador utiliza a história na sala de aula,
ele está praticando uma aprendizagem mais significativa.

Desta forma, o presente projeto se justifica pela necessidade de reavivarmos a


arte de contar histórias dentro do contexto escolar, utilizando a história como um
excelente recurso pedagógico para o desenvolvimento pleno da criança.
2. Objetivo

A atividade vem favorecer dentro do nosso projeto de Leitura e Escrita o


contato das crianças com os livros, despertando o interesse pela pratica literária,
criar cultura da leitura, antes mesmo da alfabetização, além de compartilhar com as
crianças o mundo magico da leitura, redescobrir com eles historias, incentivando o
hábito pela leitura e despertando a imaginação e criatividade, desenvolver a
linguagem oral e escrita, além de melhorar a interação, respeito e comunicação
entre às crianças.
3. Referencial Teórico
A contação de história surgiu antes mesmo da escrita, pois, desde o princípio a
humanidade sentia a necessidade de repassar, através da oralidade, fatos históricos
que faziam parte do passado de cada povo. Maior exemplo são os povos indígenas,
pois Busatto (2006) destaca a importância que os índios davam aos círculos
formados para dividir acontecimentos do passado de seu povo para as gerações.

“Ao sujeito que conta e ao sujeito que ouve um contato com outras dimensões
de seu ser e de sua realidade que os cerca”. Poderemos atribuir este transporte
mental para aqueles que escutem a uma história a forma que ela esteja sendo
repassada, pois é preciso que aconteça um envolvimento entre o leitor e seu
público, para que este se envolva na magia do conto executado. Dentro do contexto
histórico que a contação de história é uma prática muito antiga, pois atendia as
necessidades de perpetuar um povo e este momento era muito importante para
todos. (BUSSATO, 2006).

São muitos os gêneros literários estudados pelas crianças, mas, o que tem o
maior poder de encantar as crianças da educação infantil são os contos de fadas,
portanto para Tahan (1996, p.38), “o ato de contar histórias, é utilizada como veículo
de verdades eternas”, visto tal afirmação a contação resiste ao tempo e perpetua
toda herança cultural de um povo, pois dentro da educação infantil, temos a
oportunidades de passar para as crianças os ensinamentos que foram nos passados
com os nossos descendentes. Quando a criança escuta uma história infantil sua
imaginação vai além, das fronteiras do imaginário e leva-a ao encantamento do seu
mundo infantil onde só existe em sua mente. As histórias infantis têm o poder de
auxiliar as crianças em seus temores, traumas, lesões, desafios e dificuldades. Por
isso é tão importante que as crianças tenham contato com o mundo imaginário das
histórias. Segundo Bettelheim (1980), a contação de história oral é uma passagem
para o desenvolvimento amadurecimento e sedimentação da individualidade, da
autovalorização e da importância de um futuro feliz, assim gerando a renúncia das
conexões infantis e deixando abertura para o diálogo com a obrigação moral e a
convivência social, ajustada na consideração ao outro, além das possibilidades:
alternativas sobre o que fazer diante de uma ampla limitação, possibilidades e
recursos criativos para a superação dos problemas e como lidar com os
sentimentos.
4. Intervenção Prática

No inicio do ano letivo a equipe pedagógica se preparou para desenvolver um


projeto de leitura e escrita que ajudasse as crianças do pós-pandemia nas questões
mais relevantes a ampliar seu desenvolvimento social, afetivo e cognitivo.
Nossos alunos chegaram com muita dificuldade de leitura, escrita e
principalmente indisciplina. No decorrer do primeiro trimestre as leituras eram feitas
diariamente dentro da sala de aula e não surtiam efeito, pois poucos alunos tinham
paciência para parar por um instante e ouvir uma pequena leitura. Os livros eram
separados semanalmente e levados para sala de aula diariamente. Quando
percebemos que boa parte da turma não estava interessada em ouvir, começamos a
transferir para eles a pratica de leitor utilizando livros somente com gravuras,
tentando através das imagens chamarem atenção para que eles próprios
construíssem as suas histórias.
Ao final do trimestre, pré-conselho de classe e inicio de planejamento do
segundo trimestre uma das colegas sugeriu a possibilidade de fazer contações de
histórias, sendo que não havendo surtido efeito outras praticas de leituras já
selecionadas no projeto. Reelaboramos o projeto de leitura e colocamos a nova
metodologia, apostando que seria o provável para o publico de Educação infantil e
1º e 2º ano do fundamental I.
Em meio aos projetos de Saúde na escola ( alimentação saudável, combate
ao mosquito aedes aegypti) a contação de histórias foi relevante para acalmar as
crianças mais agitadas e priorizar a atenção. A primeira leitura feita, foi o monstro
das cores, tentando prender a atenção e ajuda-los a reorganizar suas emoções.
Convidamos a psicopedagoga a fim de nos ajudar a entende as atitudes das
crianças e reforçar junto às famílias o papel crucial da família na escola. A turma
surpreendentemente ouviu a história e depois na conversa soube expressar suas
dificuldades, aqueles que necessitam de maior apoio estão sendo assistidos pela
psicóloga e psicopedagoga. Usamos de fantoches e eva repicado dentro de potes,
onde cada criança recebeu um saquinho com as cores do monstrinho e a dinâmica
das emoções ajudaram a entender e principalmente compreender o momento de
cada emoção.
Essa etapa de apreciação foi destacada pelo silencio e autonomia de
interpretação e interação que as crianças puderam externar.
ATIVIDADE 1.

Começamos com uma musiquinha para chamar a atenção para a história;

ATIVIDADE 2.
Esse momento bem simples do projeto, onde as crianças folheiam os livros e
escolhem um e fazem a leitura individual, sentados em tapetes.
5. Conclusão
Durante o processo de pratica da contação de história durante a realização do
projeto de leitura e escrita da Escola pode se entender como a mesma pode mudar
o mundo infantil e estimular a imaginação das crianças para um mundo abstrato,
porém verdadeiramente crucial ao desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da
criança, estimulando uma linguagem de mundo e fantasia onde só elas têm a chave
que as levam e as trazem de volta para a realidade.

A cada momento fica mais surpreendente e fantástico mergulhar nesse mundo


de imaginação, tão fácil e raro para as crianças, pois muitos só encontram com esse
universo aqui dentro da escola e é de responsabilidade nossa como educandos
fomentar a curiosidade e estimular em nossas crianças o prazer por praticas que
ajudem a despertar seu intelecto tanto social quanto afetivo. Além de demonstrar a
responsabilidade em ciar oportunidade de ampliar novos conhecimentos e
descobertas através da leitura.
6. Referências

BUSATO, Cléo. A Arte de Contar Histórias no século XXI. Petrópolis, RJ: 2006.
COELHO, Betty. Contar histórias uma arte sem idade. São Paulo, 2002.
EditoraÁtica.

SILVA. Rosa Maria Marques Católico. O papel da Família no desenvolvimento da


autonomia do portador de Síndrome de Asperger. Dissertação apresentada à
Escola Superior de Educação João de Deus com vista à obtenção do grau de Mestre
em Ciências da Educação na Especialidade de Educação Especial: Domínio
Cognitivo e Motor. Lisboa, 2015.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6ª ed. Art Med, Porto Alegre, 1998
PREENCHER
SOMENTE SE FOR
REALIZADA NA
ESCOLA

______________________________________________________________
AUTORIZAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DA ESCOLA PARA APLICABILIDADE
PRÁTICA DE ATIVIDADES REFERENTE AO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO
(LATO SENSU)

Eu, Chirley Alves Dias, responsável pela direção/Coordenação da Escola Municipal


Juscelino Kubistchek, autorizo a (o) aluna Chirley Alves Dias, a realizar atividades
práticas que estão sendo ministradas no curso de Pós Graduação em
Atreterapia ,na disciplina de Jogos e Brincadeiras na Alfabetização e Letramento.

Estou ciente que uma vez iniciado a atividade as etapas que se seguirão serão:
1- aplicabilidade de atividades e intervenções práticas
2- avaliação com a criança / adolescente / adulto
3- Tirar fotos da criança / adolescente nas atividades práticas.

Tenho conhecimento que não me será fornecido laudo.

_______ de ____________de 20_________

_______________________________________
Responsável (Assinatura)

Carimbo da escola

ESSA AUTORIZAÇÃO
É OBRIGATÓRIA
AUTORIZAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DOS PAIS PARA APLICAÇÃO DE
ATIVIDADES PRÁTICAS

Eu,________________________________________________________________,
profissão_____________________, estado civil,___________________, domiciliado
à
rua/av.___________________,nº______,cidade____________________Estado___,
responsável por_________________________________________, autorizo a (o)
aluna (a) _______________________________________________________, a
realizar atividades práticas que estão sendo ministradas no curso de Pós Graduação
em ___________________________,na disciplina de ______________________.

_________________________________________________________________.
Estou ciente que uma vez iniciado a atividade as etapas que se seguirão serão:
1. aplicabilidade de atividades e intervenções práticas
2. Avaliação com a criança / adolescente / adulto
3. Tirar fotos da criança / adolescente nas atividades
práticas.

Tenho conhecimento que não me será fornecido laudo.

_______ de ____________de 20_________

_______________________________________
Responsável (Assinatura)

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