Caderno de Práticas de Laboratório de Química Geral
Caderno de Práticas de Laboratório de Química Geral
Caderno de Práticas de Laboratório de Química Geral
CADERNO DE
PRÁTICAS DE LABORATÓRIO
DE QUÍMICA GERAL
FOZ DO IGUAÇU
JUNHO - 2013
2
SUMÁRIO
Estrutura e formatação
1
Disponível em http://www.foz.unioeste.br/~lamat/down.htm.
2
m (6)
ρ=
V
Critérios de avaliação
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• microscópio
• balança analítica
• chapa aquecedora
• condutivímetro
• lâminas de vidro para microscópio
• béquers de 100 e 250 mL
• proveta de 10 mL
• conta-gotas
• espátula
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• termômetro
• pisseta para lavagem
• fita crepe
• folhas de papel
• ácido bórico (H3BO3) (1)
• bicarbonato de sódio (NaHCO3) (2)
• fosfato de potássio monobásico (KH2PO4) (3)
• hidróxido de sódio (NaOH) (4)
• iodeto de potássio (KI) (5)
• nitrato de prata (AgNO3) (6)
• permanganato de potássio (KMnO4) (7)
• sulfato de cobre (CuSO4.5H2O) (8)
• sulfato de níquel (NiSO4.6H2O) (9)
• álcool etílico (CH3CH2OH)
• água destilada
• água deionizada
• água pura
• água mineral (trazer: 1 garrafa 500 mL por turma)
• soluções prontas disponíveis
7
Parte I
Procedimento experimental
DADOS
tipo de
combinação reação solubilidade precipitado observações
reação
NaCl + KI
d) Deixar tudo em ordem (limpar bancadas dispondo a vidraria a ser lavada na pia
na área “vidraria contaminada”, lavar vidraria e deixá-la secando na pia na área
“vidraria lavada”).
e) Fazer registro de imagens por microscopia ótica (em dia posterior).
f) Ao final das observações, proceder a lavagem das lâminas de vidro.
Perguntas e exercícios
Parte II
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Curiosidades
Zircônia (ZrO2)
Objetivos
• Fazer experiências com óxidos para determinar se eles são ácidos, básicos ou
anfóteros.
• Inferir sobre as características ácidas ou básicas de óxidos pela sua posição na
tabela periódica.
• Adquirir alguma experiência com a tabela periódica e descobrir como pode ser
usada para prognosticar as propriedades de óxidos.
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• balança analítica
• pHmetro/papel pH
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada de 10 e 100 mL
• béquers de 50 e 250 mL
• 3 tubos de ensaio médios
• 3 rolhas para tubo de ensaio
• suporte para tubos de ensaio
• espátula de porcelana
• frasco de vidro com colher dobrada
• bico de bunsen
• óxido de magnésio (MgO)
• óxido de cálcio (CaO)
• hidróxido de sódio (NaOH)
• enxofre
• indicador fenolftaleína
• indicador metil orange
• água destilada
• hibisco vermelho (trazer)
• fita crepe e “durex”
11
Parte I
Procedimento experimental
TABELA DE RESULTADOS
óxido usado cor (indicador) pH natureza do óxido (ácido, básico ou anfótero)
água destilada
MgO
CaO
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/qn/v29n1/27876.pdf
14
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• balança analítica
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta de 50 mL
• 2 pipetas de 10 mL
• pera de sucção
• béquers de 100 mL
• espátula de porcelana
• barras de zinco
• ácido clorídrico (HCl)
• hidróxido de amônio (NH4OH)
• hidróxido de sódio (NaOH)
• sulfato de cobre (CuSO4)
• água destilada
A +B→C
Procedimento experimental
A + XY → XA + Y ou A + XY → AY + X
Procedimento experimental
AB + XY → AY + XB
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
1) Escreva todas as equações químicas das reações envolvidas nas partes I, II, e
III.
2) Pesquise e dê o conceito de cada reação tipo de envolvida. (por exemplo:
reação de síntese ou adição: é a reação que ocorre...)
3) Procure dar o nome de cada composto envolvido nas reações.
4) Descreva todos os fenômenos observados.
16
Objetivos
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• espátulas
• bastões de vidro
• vidros de relógio
• frasco de vidro com tampa e mangueira
• béquers de 50 mL
17
Parte I
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Objetivos
Material e reagentes
• espátula
• vidro de relógio
• frasco de vidro com tampa e canícula metálica (verificar a necessidade de trazer)
• fósforo
• proveta
• balança
• bico de bunsen
• carbeto de cálcio (CaC2) (“carbureto”) (verificar a necessidade de trazer)
• água
• martelo
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Objetivos
Fundamentos teóricos
diversos tipos de eletrodo que podem ser usados como referência, entre os quais
podemos citar:
a) Eletrodo de prata/cloreto de prata (Ag/AgCl)
b) Eletrodo padrão de hidrogênio (EPH)
c) Eletrodo de calomelano saturado (ECS)
d) Eletrodo de cobre sulfato de cobre saturado (Cu/CuSO4)
Dos eletrodos listados acima, o EPH é a referência universal e ao mesmo foi
atribuído potencial zero. No processo de medição do potencial, o eletrodo do qual
desejamos conhecer o potencial é conectado ao polo positivo de um voltímetro,
enquanto o eletrodo de referência é conectado ao polo negativo. Os eletrodos de
referência são construídos de uma maneira tal que existe um contato iônico entre a
solução do eletrodo de referência e a solução na qual o eletrodo do qual desejamos
conhecer o potencial está imerso de maneira a fechar o circuito (se não houver este
contato iônico o circuito fica aberto e não podemos efetuar a medida do potencial).
Como existem diversos sistemas de referência, e, em princípio, qualquer um
deles pode ser utilizado para medir o potencial de um eletrodo, devemos sempre
informar em relação a qual sistema de referência o potencial foi obtido. Esta última
providência permite que possamos comparar os valores de potenciais medidos com
os diferentes sistemas de referência. Para compararmos potenciais, eles devem
estar referenciados ao mesmo eletrodo de referência. Assim, pode ser necessário
fazer conversões. No laboratório, usualmente medimos potenciais com eletrodos de
referência de Ag/AgCl. As tabelas de potenciais de equilíbrio, por sua vez,
usualmente utilizam o eletrodo de hidrogênio como referência. A conversão entre
estas duas escalas é dada por:
Eescala H+/H2 = Eescala Ag/AgCl + 0,197 (V)
Em uma célula galvânica uma reação eletroquímica produz energia elétrica.
Você vai construir uma pilha da sua escolha segundo a tabela de potenciais e os
reagentes disponíveis no laboratório destacando a colocação dos compartimentos
(as duas metades da célula), dos eletrodos (superfícies onde ocorrem as reações),
da ponte salina e do circuito externo (circuito elétrico que conecta os eletrodos e
permite o escoamento de elétrons através do circuito externo).
Material e reagentes
• béquers de 250 mL
• 1 béquer de 600 mL
• 1 proveta de 100 mL
• balões de 100 mL
• bastões de vidro
• vidros de relógio
• espátulas
• funil de vidro
• tubo em U (pedaço de mangueira para a ponte salina)
• pinças
• multímetro com cabos ponta “jacaré”
• algodão
• “bombril”
• papel toalha
24
Parte I
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Parte II (opcional)
a) Considerar uma das possíveis pilhas indicadas no item “a” anterior da parte I,
conforme indicação do professor/monitor.
b) Preparar 100 mL das soluções padrão (1 M) da pilha selecionada.
c) Montar a pilha, seguindo o procedimento da parte I para a montagem das pilhas,
e verificar seu potencial.
d) Variar a concentração de uma das soluções (por diluição) para 0,5 M.
e) Utilizando 100 mL da solução diluída e a outra solução nas condições padrão,
montar a pilha, mantendo sempre a espontaneidade das reações, e verificar seu
potencial.
26
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• pinça
• fonte de corrente
• reservatório para acondicionar a solução de niquelação
• palha de aço
• 1 peça de cobre
• eletrodo de níquel (ou cobre)
• solução para niquelação ou cobreação (composição/concentração?)
• sulfato de níquel (NiSO4.6H2O) (se preparar solução)
• sulfato de cobre (CuSO4.5H2O) (se preparar solução)
• ácido nítrico concentrado para decapagem
Procedimento experimental
Objetivos
Material e reagentes
Parte I - Corrosão
28
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Parte II – Oxidação
Procedimento experimental
a) Expor por uma semana alguns metais e ligas selecionados a atmosferas secas
diferentes para verificar se as camadas de óxido formadas são protetoras ou não
(dessecador, estufa e forno).
b) Colocar a extremidade de uma peça de aço carbono previamente limpa e seca
na chama oxidante do bico de bunsen deixando que a chama incida sempre no
mesmo lugar. Verificar a mudança de tonalidade em função do aumento de
temperatura e tempo de exposição. Castanho-castanho alaranjado = 250 – 270
ºC. Azul e preta = 290 – 320 ºC.
c) A resistência à oxidação será avaliada pela variação de massa. Para tanto, as
amostras serão pesadas antes e após a exposição à temperatura nos diferentes
intervalos de tempo. A fim de verificar a resistência a oxidação a variação de
massa deve ser determinada de acordo com a equação:
∆m = mf – mi
onde: ∆m = variação de massa, mf = massa final (depois da exposição a alta
temperatura) e mi = massa inicial (antes da exposição a alta temperatura).
Perguntas e exercícios
Parte opcional
30
Material e reagentes
Procedimento experimental
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• balança analítica
• vidro de relógio
• espátula de porcelana
• béquer de 250 mL
• bastão de vidro
• balão volumétrico de 500 mL
• pipeta graduada de 5 mL
• bureta de 25 mL
• proveta de 100 mL
• termômetro
• hidróxido de potássio (KOH) em lentilhas
• iodeto de potássio (KI)
• ácido sulfúrico (H2SO4)
• água desmineralizada
Procedimento experimental
∆H1)
Reação 1 (∆
32
∆H2)
Reação 2 (∆
∆H3)
Reações 3 (∆
∆H4)
Reação 4 (∆
∆H5)
Reação 5 (∆
∆H6)
Reação 6 (∆
Perguntas e exercícios
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
XXX
Procedimento experimental
se o tubo por alguns segundos. Deixar repousar a camada de CCl4 mais densa e
observe a coloração das duas camadas liquidas.
Perguntas e exercícios
Na medida que iodo se produz no ânodo se forma o íon complexo marrom I3-,
com o íon iodeto da solução do eletrólito. a) Escreva as equações usando uma
reação reversível para indicar o equilíbrio. b) Que efeito produz a adição da CCl4
sobre o equilíbrio? Pode utilizar as observações sobre a cor das camadas para
explicar o efeito.
36
Objetivos
Fundamentos teóricos
A equação de Nernst é:
RT
E = E0 + ln a
nf
onde E é o potencial do eletrodo, E0 é o potencial padrão (constante), R é a
constante dos gases idéias, T é a temperatura do eletrólito (K), n é o número de
cargas envolvidas no processo, F é a constante de Faraday e a é a atividade da
espécie, dada por a = γ . [M2+].
Material e reagentes
• balança analítica
• eletrodo de calomelano saturado
• multímetro
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• barra de cobre
• barra de zinco
• barra de alumínio
• barra de chumbo
• barra de latão
• barra de aço inox
• barra de aço carbono
• água deionizada
• sulfato de cobre (CuSO4)
• sulfato de zinco (ZnSO4)
Parte I
Procedimento experimental
Parte II
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
1) Por que razões foram observadas diferenças entre o potencial padrão medido e
o potencial padrão teórico calculado?
2) Como o fato de você utilizar o termo “concentração” em vez de “atividade” pode
interferir no valor da constante da equação de Nernst?
3) Comente os valores obtidos na tabela de nobreza dos metais em NaCl.
4) Por que razão há inversões na sequência de nobreza em relação à tabela de
potenciais padrões?
5) Por que o potencial dos elementos cobre, zinco e chumbo não correspondem ao
seu potencial padrão?
6) Por que o alumínio apresenta potencial medido muito diferente do seu potencial
padrão?
38
Objetivo
Material e reagentes
• balança analítica
• eletrodo de calomelano saturado
• multímetro
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• barra de cobre
• barra de zinco
• barra de aço carbono
• água deionizada
• sulfato de cobre (CuSO4.5H2O)
• sulfato de zinco (ZnSO4)
• cloreto de sódio (NaCl)
• álcool etílico (CH3CH2OH)
• fenolftaleína (C20H14O4)
• ferricianeto de potássio (K3Fe(CN)6)
Procedimento experimental
Procedimento experimental
39
a) Em uma placa de aço carbono, pingar algumas gotas de uma solução composta
por: NaCl 3%, 1 mL de álcool etílico, fenolftaleína 1%, 20 mL de ferricianeto de
potássio e 200 mL de água.
b) Observar a reação. Faça um desenho esquemático do que você observou.
c) Identificar e descrever as reações catódica e anódica justificando-as.
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Objetivo
Material e reagentes
• balança analítica
• eletrodo de Calomelano saturado
• multímetro
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• papel indicador de pH
• barra de cobre
• barra de zinco
• barra de aço carbono
• água deionizada
• cloreto de sódio (NaCl)
Procedimento experimental
Procedimento experimental
Procedimento experimental
41
Objetivo
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• balança analítica
• fonte de corrente
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• placa de latão
• barra de cobre
• hidróxido de sódio (NaOH)
• carbonato de sódio (NaCO3)
• fosfato trisódico (Na2PO4.12H2O)
• ácido clorídrico (HCl)
• sulfato de cobre (CuSO4)
• ácido sulfúrico (H2SO4)
• lauril sulfato de sódio
Procedimento experimental
43
Perguntas e exercícios
Objetivo
Material e reagentes
• balança analítica
• fonte de corrente
• vidro de relógio
• bastão de vidro
• proveta graduada
• béquer
• espátula de porcelana
• placa de latão
• hidróxido de sódio (NaOH)
• carbonato de sódio (NaCO3)
• fosfato trisódico (Na2PO4.12H2O)
• ácido clorídrico (HCl)
• sulfato de cobre (CuSO4)
• sulfato de zinco (Zn SO4)
• ácido sulfúrico (H2SO4)
• tioureia
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Procedimento experimental
Perguntas e exercícios
Objetivo
Material e reagentes
• béquer plástico
• erlenmeyer
• funil
• bastão de plástico
• pisseta
• alicate
• azulejo
• colher
• pilhas comuns usadas
• água
Procedimento experimental
a) Com um alicate de ponta, retire a carcaça plástica que envolve a pilha comum
usada. Posicione-a sobre um azulejo.
b) Retire a carcaça metálica com o alicate, começando por uma das extremidades
da pilha. Essa carcaça é zinco metálico, um metal mole, fácil de ser removido.
c) Guarde essa folha de zinco em um frasco que posteriormente será utilizada em
outras experiências. Não deixe de colocar uma etiqueta para identifica-lo.
d) Retire o papelão com uma colher a pasta escura. Coloque-a no béquer.
e) Adicione aproximadamente 5 mL de água e agite a mistura com um bastão
plástico para que um dos componentes solúveis (cloreto de amônio, NH4Cl) seja
dissolvido. Filtre a solução
f) Retire o papel de filtro com o reagente retido e deixe-o secar. Armazene-o em
seguida em um frasco contendo uma etiqueta com o nome “DIÓXIDO DE
MANGANÊS – MnO2”.
g) Armazene a solução filtrada em outro recipiente com a etiqueta “CLORETO DE
AMÔNIO - NH4Cl”.
h) Limpe com cuidado o tubo central de grafite com o auxílio de um papel
absorvente e guarde-o. Este será usado para reações de eletrólise. Se possível,
mantenha a estrutura onde o grafite está preso. Ela será útil na eletrólise.
i) Repita essa atividade para mais pilhas.
48
Objetivos
Fundamentos teóricos
Material e reagentes
• 3 béquers
• 3 balões de 50 mL
• 3 bastões de vidro
• 3 vidros de relógio
• 3 espátulas
• 3 pipetas de 5 mL
• papel toalha
• pHmetro
• balança
• microscópio
• micrômetro (solicitar ao Laboratório de Metrologia)
• cloreto de sódio (NaCl)
• cloreto de potássio (KCl)
• ácido clorídrico (HCl)
• ácido sulfúrico (H2SO4)
• ácido acético (CH3COOH)
Procedimento experimental
a) Com base na pesquisa prévia feita pelo aluno, selecionar dentre os reagentes
listados aquele que represente o meio mais corrosivo para cada metal. Preparar
20 mL de soluções 0,1 M dos reagentes sólidos e 50 mL de soluções 0,1 M dos
reagentes líquidos.
b) Com o pHmetro, determinar o pH de cada solução.
c) Limpar e polir todas as peças com água, sabão e bombril e secar com papel
toalha. Após a limpeza, não tocar nas peças com as mãos, devendo-se utilizar
pinça.
d) Medir a espessura das amostras com o auxílio de um micrômetro.
e) Pesar as peças, fazer o correspondente registro das massas e fotografar em
microscópio ótico.
f) Para cada metal, preparar um tubo de ensaio identificando-o com a solução a
ser utilizada. Colocar a peça no tubo de ensaio e completar com a solução,
cobrindo totalmente a peça.
g) Para o ensaio de oxidação, dispor de forma apropriada uma amostra na capela
de exaustão e outra em ambiente externo (exposto ao tempo, mas protegido da
chuva).
h) Para as amostras imersas em meios aquosos, medir o pH dos meios após 15
dias de imersão.
i) Após um período de aproximadamente 30 dias, retirar as amostras dos tubos de
ensaio, limpar as superfícies, pesar e fotografar novamente. Proceder de igual
forma com as amostras que foram submetidas à oxidação
j) Medir a espessura final das peças.
k) Observar e descrever as mudanças acontecidas. Faça uma tabela comparativa
com seus próprios resultados e os resultados dos seus colegas.
Perguntas e exercícios
Prática 18 - Anodização
Objetivo
• xxx
Fundamentos teóricos
A maioria dos metais sofre corrosão e se dissolve se for usado como anodo
de uma célula eletrolítica. O alumínio, entretanto, segue um caminho diferente se o
eletrólito for uma solução de ácido sulfúrico. O termo “anodização” aqui se refere ao
processo de depositar sobre peças de alumínio uma fina camada de óxido. O óxido
de alumínio é quimicamente igual à safira e ao rubi, conferindo uma dureza
extraordinária à superfície. Também permite que a superfície seja tingida, resultando
em uma coloração metálica, difícil de obter por outros meios (as tintas em geral
apresentam uma má aderência ao alumínio).
Material e reagentes
XXX
Procedimento experimental
a) Preparo a superfície: Limpe e lixe com lixa d’água 600. A peça destinada ao
acabamento fosco deve ser mergulhada em solução de soda cáustica
(acabamento menos trabalhoso). A peça destinada ao acabamento brilhante
deve ser polida com estopa e massa de polir.
b) Preparo da solução ácida: Misture um volume de ácido sulfúrico concentrado
com 6 volumes de água destilada. Adicione um pouco de cada vez e espere
esfriar antes de nova adição. O objetivo é conseguir uma solução de ácido de
aproximadamente 15% em peso. O ácido concentrado pesa cerca de 1,8 kg/L.
c) Montagem do conjunto. Neste trabalho foi usado um catodo de fio de cobre (foto
ao lado, no fundo do recipiente de ácido) permanentemente mergulhado na
solução e não houve problema algum, mesmo quando a tensão elétrica foi
desligada. Entretanto, o catodo mais usado para anodização é o chumbo. Uma
tira de chumbo imersa na solução, com uma parte para fora que permita sua
ligação à fonte de alimentação seria ideal; entretanto, o chumbo é difícil de obter
e é tóxico. Catodos de alumínio também são muito utilizados atualmente, sendo
recomendado montar com uma área de 1,5 a 2 vezes o tamanho da peça.
d) Ligue a eletricidade. A fonte de alimentação deve ser capaz de fornecer entre 5
e 15 v, e ter capacidade de alguns Ampères. A fonte usada nesta foto foi uma
fonte chaveada de computador. Utilizamos a saída de 5 V e a corrente ficou
entre 0,4 e 1,2 A. A corrente deve ficar entre 0,3 e 3 amperes por decímetro
quadrado (uma área de 10cm x 10cm). No momento que esta foto foi tirada, o
amperímetro marca 0,46A. A peça de alumínio (anodo) foi suspensa sobre o
catodo de cobre, presa por um arco de alumínio que também faz a ligação
elétrica. Somente alumínio pode ser utilizado como suporte e conexão elétrica
do anodo. Deixe a peça anodizando por cerca de 3 horas.
52
Perguntas e exercícios
Fonte: http://pt.wikihow.com/Fazer-Anodiza%C3%A7%C3%A3o-Caseira
53
Perguntas e exercícios
2a Edição
SUMÁRIO
Prefácio …………………………………………………………………………… vi
Nota Explicativa …………………………………………………………………. vii
Normas de Procedimento e Segurança no Laboratório …………………….. 01
Equipamento Básico de Laboratório ………………………………………….. 04
Erros e Tratamento de Dados Obtidos Experimentalmente ………………… 20
Preparo de Soluções ……………………………………………………………. 37
Padronização de Soluções ……………………………………………………… 46
Titulação Ácido-Base: Determinação da Concentração de Ácidos e de
Bases em Produtos Comerciais …………………….. 56
Titulometria de Oxidação e de Redução ……………………………………… 67
Reações entre Íons em Solução Aquosa …………………………………..… 75
Estequiometria …………………………………………………………………… 82
Reações de Oxirredução envolvendo Metais ………………………………… 87
Reações de Oxirredução envolvendo Não-Metais …………………………… 93
Estados de Oxidação e Colorações do Manganês ………………………….. 97
Eletroquímica: Pilhas Galvânicas ……………………………………………… 101
Lei de Faraday ………………………………………………………….………… 108
Reações Químicas e Trocas de Energia ……………………………..……….. 112
Termoquímica ……………………………………………………………..……… 117
Cinética Química ………………………………………………………………… 127
Velocidades e Mecanismos de Reações Químicas …………………………. 134
Equilíbrio Químico: Alterações no Estado de Equilíbrio …………………….. 139
Curvas de Titulação Ácido-Base e Soluções-Tampão ………………..……… 143
Eletroquímica: Eletrólise ………………………………………….……………… 148
v
PREFÁCIO
OS AUTORES
Curitiba, outubro de 1996.
vi
NOTA EXPLICATIVA
vii
Referências
1 MILLS, I.; CUITAS, T.; HOMANN, K.; KOLLAY, N. IUPAC’s Quantities, Units and
Symbols in Physical Chemistry. Oxford : Blackwell, 1988.
2 INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial. SI : Sistema Internacional de Unidades. 3. ed. Duque de Caxias
(RJ) : INMETRO, 1984. 72 p.
3 ROCHA-FILHO, R.C. Grandezas e Unidades de Medida : o Sistema
Internacional de Unidades. São Paulo : Ática, 1988. 88 p.
4 ROCHA FILHO, Romeu Cardozo; SILVA, Roberto Ribeiro da. Introdução aos
Cálculos da Química. São Paulo : McGraw-Hill do Brasil, 1992. p. 51-57.
5 RUSSEL, John B. Química geral. 2. ed. v. 1. Coordenação por Maria Elizabeth
Brotto; tradução e revisão por Márcia Guekezian et al. São Paulo : Makron
Books, 1994. p. 506.
6 SILVA, Roberto Ribeiro da; BOCCHI, Nerilso; ROCHA FILHO, Romeu Cardozo.
Introdução à Química Experimental. São Paulo : McGraw-Hill do Brasil, 1990.
p. 52-54, 68-69.
7 SILVA, Roberto R. da; ROCHA-FILHO, Romeu C. Mol : uma nova terminologia.
Química Nova na Escola, n. 1, p. 12-14, 1995.
8 ROCHA-FILHO, R.C.; SILVA, R.R. Sobre o uso correto de certas grandezas em
Química. Química Nova, v.14, n. 4, p. 300-305, 1991.
viii
NORMAS DE PROCEDIMENTO E SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
12. Ao aquecer substâncias ou soluções em tubos de ensaio, não virar a boca do tubo em
sua direção ou na de outra pessoa. Não aquecer bruscamente nenhum sólido ou
líquido. Jamais aquecer sistemas completamente fechados.
13. Manter a cabeça e as roupas afastadas da chama. Diminuir a chama do bico de
Bunsen quando interromper o seu uso.
14. Não trabalhar com substâncias inflamáveis perto da chama. Exemplos de inflamáveis:
álcoois, éteres, cetonas, hidrocarbonetos.
15. Manusear com cuidado vidraria ou peças metálicas aquecidas. Lembrar-se de que
materiais quentes e frios possuem geralmente a mesma aparência.
16. Não pipetar com a boca substâncias tóxicas ou corrosivas. Utilizar aparelhos de
sucção apropriados para esta finalidade.
17. Ao diluir uma solução concentrada de ácido ou dissolver uma base, adicioná-lo(a)
lentamente à água, com agitação. Usar resfriamento, se necessário.
18. Ao adaptar rolhas ou tubos de borracha à vidraria, umedecer a peça de vidro e enrolá-
la em uma toalha para proteger as mãos.
19. Evitar fazer montagens instáveis de aparelhos, tais como as que utilizam suportes
como caixas ou livros. Usar garras, anéis, mufas e suportes metálicos apropriados
para cada situação.
20. Utilizar provetas, pipetas e buretas de volume adequado à quantidade de líquido que
se pretende medir.
21. Ao fazer vácuo, utilizar recipientes capazes de suportar o abaixamento de pressão
(frascos kitasato).
22. Rotular a pisseta corretamente quando utilizá-la para conter líquidos diferentes de
água destilada. Rotular de forma adequada os frascos destinados a conter reativos
recém-preparados.
23. Proteger os rótulos dos frascos de reagentes, evitando escorrer líquidos em sua
superfície.
24. Não devolver sobras de reagentes aos frascos de origem sem consulta prévia ao
professor.
25. Recolocar a tampa dos frascos ao interromper o seu uso, para evitar contaminação ou
perdas por volatilização. Não utilizar a mesma pipeta para soluções diferentes.
26. Não jogar detritos na pia ou nos ralos. Utilizar para isso as lixeiras existentes no
laboratório. Observar quais lixeiras estão destinadas a conter vidros quebrados.
3
27. Só descartar sobras de reagentes na pia quando tal procedimento for autorizado pelo
professor. Caso contrário, utilizar os frascos de descarte identificados para cada tipo
de resíduo.
28. Minimizar as sobras de reagentes pelo uso das quantidades indicadas no roteiro de
cada aula.
29. Antes de deixar o laboratório, lavar a vidraria utilizada, limpar a mesa de trabalho e
lavar bem as mãos.
30. Ao retirar-se do laboratório, verificar se todos os aparelhos estão desligados e se não
há torneiras abertas (água e gás).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Material de vidro
Utilizado no armazenamento e no
aquecimento de líquidos, bem como em
reações que se processam com
desprendimento de gás. Deve ser aquecido
sobre a tela de amianto.
Balão volumétrico
Bastão de vidro
Béquer
Bureta
Condensador
(b)
(c)
Dessecador
Frasco Erlenmeyer
Frasco Kitasato
Funil de separação
Funil simples
Pipeta
(A) (B)
Termômetro
Tubo de ensaio
Vidro de relógio
2. Material de porcelana
Almofariz e pistilo
Cadinho
Cápsula
Espátula
Funil de Büchner
Triângulo de porcelana
3. Material metálico
Bico de gás
Pinças
Tela de amianto
Tripé
Argola ou anel
Garras
Mufa
Suporte universal
5. Materiais diversos
Balança analítica
Banho-maria
Centrífuga
Estufa
Manta elétrica
Mufla ou forno
Pinça de madeira
Trompa d’água
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Definições
1.1. Erro absoluto: é a diferença entre o valor exato (ou verdadeiro) da grandeza
física e o seu valor determinado experimentalmente.
Eabs = X - Xv , onde:
1.2. Erro relativo (Erel): expressa a incerteza da determinação como uma fração da
quantidade medida, sendo calculado através da relação:
Erel = Eabs / Xv
21
Exemplo: Uma certa amostra possui um teor exato de ferro igual a 65,80 g de Fe/100 g
de amostra. Numa análise, o teor obtido foi igual a 66,10% (m/m). Calcular o
erro absoluto e o erro relativo dessa determinação.
Resolução:
1.4. Exatidão: A exatidão de uma medida tem relação com o seu erro absoluto, ou
seja, com a proximidade entre o valor medido e o valor verdadeiro da
grandeza. A exatidão pode ser alcançada através da eliminação dos
erros e do aumento da precisão.
Exemplo: Considere que um objeto teve sua massa determinada oito vezes numa
balança de centigramas, com os seguintes resultados (o valor "± 0,01g"
refere-se à incerteza associada ao emprego da balança de centigramas):
22
Esta determinação pode ser considerada precisa, uma vez que há pequena
diferença entre os resultados individuais.
Considere agora que a massa verdadeira do objeto é igual a 14,22 g. De posse
desta informação, pode-se afirmar que a determinação realizada é exata, além de precisa,
pois os valores encontrados diferem pouco do valor verdadeiro da grandeza.
Os valores "± 0,1 g" e "± 0,0001 g" são frequentemente denominados erros
absolutos de medida e são estimativas da limitação da precisão de cada aparelho. Tais
estimativas podem ser expressas também como erros relativos.
24
Resolução:
algarismos corretos
também seriam indicados como 0,3772 g, que deve ser entendido apenas como um
resultado em que a incerteza recai no décimo de miligrama.
Ainda de acordo com a definição, o número de algarismos significativos de um
resultado não depende da posição da vírgula eventualmente presente, pois os zeros que
só indicam a ordem de grandeza do número não são considerados algarismos
significativos. Dessa forma, os números:
Observação importante:
Exemplo: Uma equipe de quatro estudantes de Química Geral preparou uma solução
de ácido sulfúrico e determinou a sua concentração verdadeira por titulação
ácido-base, obtendo os seguintes resultados:
0,104 mol de H2SO4 / L 0,101 mol/L
0,109 mol/L 0,105 mol/L
Calcular a concentração média da solução preparada.
Resolução:
Creal =
∑ Valores determinados experimentalmente
No de medidas realizadas
27
Resolução:
10,0 - 0,1165 = 9,8835 ≈ 9,9 g
Resposta: A diferença é igual a 9,9 g.
Resolução:
Ba(OH)2(aq) + 2HCl(aq) → BaCl2(aq) + 2H2O(l)
5.1. Quando o algarismo que se segue ao último dígito permitido é menor do que 5,
todos os algarismos desnecessários devem ser simplesmente descartados.
5.2. Quando o algarismo que se segue ao último dígito permitido é maior do que 5, ou 5
seguido de outros dígitos, o último algarismo permitido é aumentado de uma
unidade e os algarismos desnecessários são descartados.
5.3. Quando o algarismo que se segue ao último dígito a ser mantido é igual a 5 ou 5
seguido somente de zeros, existem duas possibilidades:
5.3.1. Se o último dígito a ser mantido for ímpar, ele é aumentado de uma unidade e o 5
desnecessário é descartado, bem como os eventuais zeros.
Existem equações para o cálculo da propagação de erros nos mais variados tipos
de operações matemáticas. Consideraremos aqui apenas os casos mais simples, que são
geralmente suficientes para resolver problemas analíticos comuns. Uma discussão mais
aprofundada deste tema pode ser encontrada em livros de Química Analítica Quantitativa.
A incerteza relativa do resultado final não pode ser menor que a incerteza do
número que possui a menor incerteza relativa. Por isso, a incerteza no resultado do
cálculo é igual à soma dos erros relativos das medidas.
Exemplo: Uma caloria é definida como a quantidade de calor necessária para elevar de
1°C a temperatura de 1g de água. Com base nesta informação, calcular a
quantidade de calor (Q), em calorias, absorvida por 150 ± 5g de água, quando
sua temperatura se eleva em 30,0 ± 0,2°C.
Resolução:
Quantidade de calor = Q = massa de água x variação de temperatura
Q = (150 ± 5)(30,0 ± 0,2)
algarismos incertos
Verificação: Menor resultado possível: Q = (150 - 5)(30,0 - 0,2) = 145 x 29,8 = 4321 cal
Maior resultado possível: Q = (150 + 5)(30,0 + 0,2) = 155 x 30,2 = 4681 cal
Diferença entre o resultado maior e o menor: 4681 - 4321 = 360 cal
Valor médio do resultado: Q = (4501 ± 180) cal
32
PARTE EXPERIMENTAL
Procedimento
Escolher uma proveta de volume total adequado ao tamanho das amostras sólidas
cuja densidade pretende-se determinar. Em seguida, colocar água na proveta até
aproximadamente a metade da sua capacidade total.
Introduzir a peça metálica previamente pesada na proveta, tomando o cuidado de
não espirrar água para fora da proveta, nem quebrar o fundo do instrumento de vidro.
Eliminar as bolhas de ar eventualmente presentes na superfície do metal ou do vidro,
através de leves batidas nas paredes da proveta.
Medir o volume de água deslocado pelo sólido, expressando-o corretamente e
considerando o erro inerente ao uso da proveta escolhida. Lembrar-se de que, quanto
mais esse volume aproximar-se do volume máximo da proveta, menor será o erro relativo
cometido.
Realizar as operações de pesagem e de medida de volume utilizando todas as
amostras recebidas. Anotar os resultados. Em seguida, lavar, secar e guardar a vidraria e
as amostras utilizadas.
33
Observação: O limite de erro de uma balança é igual à sua menor divisão (seu fundo
de escala); o limite de erro de uma proveta é igual à metade da menor
divisão da escala.
sem esquecer a indicação do erro contido no resultado final de cada cálculo (propagação
de erros).
Determinar a média das densidades absolutas calculadas, indicando
também o erro (absoluto e relativo) contido na média final.
Se as amostras sólidas utilizadas forem de uma mesma substância, a
densidade do metal pode ser calculada através do coeficiente angular de uma reta que
expresse as diferentes massas em função dos volumes, como sugerem a equação e a
figura:
massa = (densidade) . (volume)
Equação da reta: y = a . x
∆ massa
Coeficiente angular = = densidade absoluta (g / cm 3 )
∆ volume
Massa
(g)
∆ Massa
∆ Volume
Volume ( cm 3 )
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
2. a. Determinar a densidade de uma barra de chumbo que possui massa igual a 23,52
g e volume igual a 2,05 mL, considerando o número correto de algarismos
significativos.
b. Calcular os erros absoluto e relativo dessa determinação, sabendo que a
densidade absoluta do chumbo metálico, referida na literatura, é igual a 11,34
g/mL.
8. Mostrar que o erro percentual associado a uma medida de volume (numa proveta)
diminui quando o volume medido se aproxima da capacidade máxima do
instrumento.
36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Soluções sólidas: o dispersante (solvente) é sempre sólido e o soluto pode ser sólido,
líquido ou gasoso.
Exemplos: prata de lei: o solvente é o cobre (Cu(s)) e o soluto é a prata (Ag(s)).
aço: o solvente é o ferro (Fe(s)) e o soluto é o carbono (C(s)).
oxigênio em platina: o solvente é a platina (Pt(s)) e o soluto é o dioxigênio
gasoso.
Soluções líquidas: o solvente é sempre líquido e o soluto pode ser sólido, líquido ou
gasoso.
Exemplos: salmoura: o solvente é a água e o soluto é o cloreto de sódio sólido.
vinagre: o solvente é a água e o soluto é o ácido acético líquido.
solução aquosa de oxigênio: o soluto é o oxigênio gasoso.
Esse termo é utilizado para indicar a relação entre a massa do soluto (m),
expressa em gramas, e o volume (V), da solução, em litros:
C = 30,0 g/L
n = 0,10 mol
Molalidade
Fração em mol
XA = nA / (nA + nB + nC + …)
Note-se que
XA + XB + XC + … = 1
Normalidade (N)
x = 78 g HCl
PARTE EXPERIMENTAL
Objetivos:
Realizar cálculos envolvendo quantidades de soluto e de solvente
necessárias para o preparo de soluções de ácidos e bases fortes;
Utilizar vidraria apropriada para o preparo de soluções-padrão.
Procedimento
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
2. Suponha que você dispõe de 15,0 mL de uma solução de hidróxido de bário 0,20
mol/L. Responda:
a. Qual é a concentração desta alíquota (em quantidade de matéria)?
b. Qual é a quantidade de matéria de hidróxido de bário contida nesta alíquota?
4. O etanol puro tem uma densidade absoluta igual a 0,785 g/mL. Qual é a sua
concentração em quantidade de matéria, expressa em mol/L?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRADY, James E.; HUMISTON, Gerard E. Química geral. Tradução por Cristina Maria
Pereira dos Santos e Roberto de Barros Faria. 2.ed. Rio de Janeiro : Livros
Técnicos e Científicos, 1986. 2v. p.187-188, 347-351.
BUENO, Willie A.; BOODTS, Julien F.C.; DEGRÈVE, Leo et al. Química geral. São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. p. 307-316, 326-327.
HEIN, Morris. Fundamentos de química. Tradução por Delmo Santiago Vaitsman. Rio
de Janeiro : Campus, 1983. p. 259.
O'CONNOR, Rod. Fundamentos de química. Tradução por Elia Tfouni; revisão por
Abel de Oliveira e Gerson Unger de Oliveira. São Paulo : Harper & Row do Brasil,
1977. p. 215-226.
ROCHA FILHO, Romeu Cardozo; SILVA, Roberto Ribeiro da. Introdução aos cálculos
da química. São Paulo : McGraw-Hill do Brasil, 1992. p. 51-57.
RUSSEL, John B. Química geral. 2. ed. v. 1. Coordenação por Maria Elizabeth Brotto;
tradução e revisão por Márcia Guekezian et al. São Paulo : Makron Books, 1994.
p. 505-511.
SILVA, Roberto Ribeiro da; BOCCHI, Nerilso; ROCHA FILHO, Romeu Cardozo.
Introdução à química experimental. São Paulo : McGraw-Hill do Brasil, 1990. p. 68-
69.
PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Padrões secundários
Substâncias indicadoras
Uma das técnicas de detecção do ponto final de titulações faz uso da variação
de cor de algumas substâncias denominadas indicadores. No caso particular das
titulações ácido-base, os indicadores são ácidos ou bases orgânicos fracos, que
apresentam colorações diferentes em função da concentração de íons H3O+ na mistura
de reação.
Exemplo: O vermelho de fenol‚ um ácido orgânico fraco que apresenta duas formas
coloridas em solução aquosa:
48
- -
SO3 SO3
+
C + H2O H3O + C
-
HO O O O
VERMELHO AMARELO
-
Forma ácida (HIn) Forma da base conjugada (In )
PARTE EXPERIMENTAL
Como a massa molar do carbonato de sódio é igual a 105,99 g/mol, essa massa
do padrão reage completamente com um mol de H2SO4:
Assim, uma determinada massa do padrão irá reagir com "n" mols do ácido na solução
a ser padronizada. Se "mpadrão" for cerca de 0,1 g, por exemplo, nácido será a quantidade
de matéria de H2SO4 que reagirá quantitativamente com essa massa.
49
Vesperado
Creal = . Cesperada ,
Vreal
Creal (solução ácida) = nácido / volume da solução ácida gasto na titulação (L)
-
CO2H CO2
_
- -
CO2 + OH (aq) CO2 + H2O(l)
(s) (aq)
- 2-
ânion ftalato ácido, (HC8H4O4) ânion ftalato, (C8H4O4)
52
Assim,
Creal (solução alcalina) = nbase / volume da solução básica gasto na titulação (L)
Este cálculo também pode ser feito considerando-se que 1,000 mL de solução
de NaOH exatamente 0,1 mol/litro reage completamente com 0,0204g de biftalato de
potássio. Assim, uma determinada massa do padrão irá reagir com "x" mililitros da
solução a ser padronizada. Se "x" for igual a 25,00 mL da solução de hidróxido de
sódio, por exemplo, mpadrão representará a massa de biftalato que reagirá
quantitativamente com esse volume de 25,00 mL.
Amostras de biftalato (cerca de 0,4g) deverão ser pesadas com precisão de ±
0,1 mg (mpadrão). A fenolftaleína será o indicador do ponto final desta titulação ácido-
base.
O volume da solução de NaOH consumido na titulação poderá ser utilizado para
o cálculo da concentração verdadeira da solução alcalina, de acordo com o seguinte
raciocínio:
Vesperado
Creal ( NaOH , aq ) = . Cesperada ,
Vreal
53
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Explique por que o carbonato de sódio pode ser utilizado como padrão primário na
determinação da concentração verdadeira de soluções ácidas. Da mesma
maneira, explique por que o biftalato de potássio é padrão primário para a
padronização de soluções básicas.
2. Que erros podem ser cometidos durante o preparo de uma solução, que façam a
sua concentração real ser diferente da concentração suposta?
3. Para que são utilizados indicadores em titulações?
4. Diferencie os termos ponto de equivalência e ponto final de uma titulação ácido-
base.
5. Na padronização de uma solução de ácido nítrico aproximadamente 0,1 mol/L, um
estudante obteve Creal = 0,132 mol/L. Que procedimento este estudante deveria
adotar para corrigir a concentração desta solução, de modo a obter um erro
relativo máximo de ± 5% em relação à concentração esperada? (Inclua os cálculos
necessários).
54
6. Para neutralizar 0,1970g de ácido oxálico (padrão primário) puro e seco foram
gastos 30,15 mL de solução aproximadamente 0,15 mol/L de hidróxido de sódio
recém-preparada. Calcule a concentração verdadeira da solução alcalina.
Dado: ácido oxálico = ácido etanodióico.
7. Uma amostra de ácido capróico de massa igual a 0,1000 g foi dissolvida em água
destilada e titulada com 17,20 mL de solução de hidróxido de sódio (Creal = 0,0498
mol/L), até a neutralização completa. De posse destes dados e sabendo que o
ácido capróico é monoprótico, calcular a sua massa molar.
8. A titulação de uma solução de HCl 0,100 mol/L com solução de Na2CO3 0,100
mol/L (reação completa) tem seu ponto de equivalência entre pH 2,5 e pH 4,5. De
posse desta informação indique, na tabela abaixo, que indicador(es) você
escolheria para a visualização do ponto final desta titulação. Explique também por
que a fenolftaleína não poderia ser usada neste caso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACCAN, Nivaldo, ANDRADE, João Carlos de, GODINHO, Oswaldo E.S. et al.
Química Analítica Quantitativa Elementar. 2.ed.rev.ampl. São Paulo : Edgard
Blücher; Campinas: Ed. da UNICAMP, 1985. p.174 -181.
BAPTISTA, Jusseli R. Caderno de Química Analítica Quantitativa : teoria e prática. Rio
Grande : FURG, 1987. p.12-21.
55
Fonte: ATKINS, P. & JONES, L. Chemistry : Molecules, Matter, and Change. 3rd ed.
New York : W. H. Freeman and Co., 1997. p. 559-561.
muda a estrutura da molécula de tal forma que a absorção de luz por HIn(aq) é diferente
daquela que caracteriza In-(aq) (ver esquema na página 47).
A constante de equilíbrio KIn, correspondente à ionização de um indicador ácido,
é calculada através da expressão:
[H 3O + ][In − ]
KIn =
[HIn ]
Ou seja:
[In − ]
KIn = [H 3O + ]
[HIn ]
pH = pKIn
Resolução:
Resolução:
a.2. Quantidade de matéria de ácido acético que reage com 3,68 milimols de NaOH:
b.
1 mol de CH3COOH ------ 60,06 g de CH3COOH
0,736 mol de CH3COOH ------ “y” gramas de CH3COOH
y = 44,2 g de CH3COOH / L
Portanto, a amostra de vinagre utilizada contém 44,2 g de ácido acético por litro.
61
Procedimento
Observação: Nas aplicações comuns, as leituras de volume na bureta são feitas com
uma precisão de 0,05 cm3 (para buretas graduadas em 0,1 cm3). Nos
trabalhos de precisão, deve-se ler até 0,01-0,02 cm3, usando uma lente
de aumento para ajudar na estimativa das subdivisões.
bactéria
2 C2H5OH(l) + O2(g) 2 CH3CHO(l) + 2 H2O(l)
bactéria
2 CH3CHO(l) + O2(g) 2 CH3COOH(l)
Procedimento
solução (por litro de vinagre); (ii) em gramas de soluto por litro de solução e (iii) em
percentagem (m/V).
Comparar os resultados obtidos com o valor de referência fornecido pelo
fabricante do produto e sugerir explicações para as possíveis discrepâncias.
Procedimento
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
9. Vinte mililitros (20,0 mL) de uma solução de HCl foram diluídos a exatamente 100
mililitros. Se 50,00 mL desta solução diluída consumiram 40,00 mL de solução de
hidróxido de sódio 0,30 mol/L para neutralização completa, qual era a
concentração original da solução de HCl?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACCAN, Nivaldo; ANDRADE, João Carlos de; GODINHO, Oswaldo E.S. et al.
Química Analítica Quantitativa Elementar. 2.ed.rev.ampl. São Paulo : Edgard
Blücher, Campinas : Ed. da UNICAMP, 1985. p.174-181.
BAPTISTA, Jusseli R. Caderno de Química Analítica Quantitativa : teoria e prática. Rio
Grande : FURG, 1987. p.12-21.
BASSET, J.; DENNEY, R.C.; JEFFERY, G.H.; MENDHAM, J. (Rev). VOGEL : Análise
Inorgânica Quantitativa. Tradução por Aida Espinola. 4.ed. Rio de Janeiro :
Guanabara Dois, 1981. p.60-61.
SHREVE, N; BRINK Jr, J.A. Indústrias de Processos Químicos. Tradução de Horácio
Macedo. 4. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Dois, 1980. p. 469-486.
66
SILVA, Roberto Ribeiro da; BOCCHI, Nerilso; ROCHA FILHO, Romeu Cardoso.
Introdução à Química Experimental. São Paulo : McGraw-Hill, 1990. p.156-169.
TITULOMETRIA DE OXIDAÇÃO E REDUÇÃO
Equação global:
Semi-reação de oxidação:
→ Fe
2+ 3+ -
Fe (aq) (aq) + e
Semi-reação de redução:
Na reação acima, o íon ferro(II) é o agente redutor, pois o ferro tem seu número
de oxidação aumentado de +2 para +3. O íon dicromato, por sua vez, é o agente
oxidante, pois o cromo tem seu número de oxidação diminuído de +6 para +3.
PERMANGANIMETRIA
PARTE EXPERIMENTAL
Experimento 1 - Procedimento:
3 3
Assim, 1,00 cm de "água oxigenada a 100 volumes" produzirá 100 cm de
dioxigênio (O2(g)) medidos nas CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão).
A concentração de peróxido de hidrogênio na água oxigenada pode ser
determinada através da permanganimetria. Em solução ácida, o permanganato oxida
o peróxido de hidrogênio de acordo com a seguinte equação:
Procedimento
IODIMETRIA
I2(aq) + 2 e- → 2 I-(aq)
Equações:
castanho-amarelado
71
PARTE EXPERIMENTAL
Procedimento
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
3.a. Por que motivo as titulações que utilizam o ânion permanganato são auto-
indicadoras?
b. No método descrito por Fowler e Bright para a padronização de soluções de
permanganato de potássio, a solução-padrão de oxalato é titulada à temperatura
ambiente até a proximidade do ponto de equivalência, sendo então aquecida a
55-60oC. A titulação é completada a quente. No seu entender, por que motivo se
faz o aquecimento?
c. Soluções de permanganato recém-preparadas devem ser fervidas por cerca de
uma hora e em seguida filtradas através de um funil simples contendo lã de vidro
em sua haste. Pesquise a razão para tal procedimento e responda: por que não
se pode filtrar soluções de permanganato de potássio através de papel de filtro?
6. O tiossulfato de sódio hidratado não pode ser utilizado como padrão primário em
titulações, pois contém água em quantidade variável e apresenta eflorescência
(dá origem a cristalitos anidros na superfície de cristais hidratados). O iodato de
potássio é frequentemente usado como padrão primário na padronização de
soluções de tiossulfato. Trezentos miligramas (300,0 mg) de iodato de potássio
(dissolvido em meio ácido e em excesso de iodeto de potássio) foram titulados
com 48,00 mL de solução de tiossulfato de sódio penta-hidratado. Calcular a
concentração exata, em quantidade de matéria, da solução de tiossulfato, sendo
dadas as equações:
8. Uma amostra de 1,622 g de iodo (I2(s)) impuro foi dissolvida em água suficiente
para um volume final de 250,0 mL. Vinte e cinco mililitros (25,00 mL) desta
solução consumiram 19,90 mL de solução de tiossulfato de sódio penta-hidratado
a 13,02 g/L. Qual é a percentagem (m/m) de iodo molecular na amostra?
1 31,20
2 30,90
3 31,20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACCAN, Nivaldo, ANDRADE, João Carlos de, GODINHO, Oswaldo E.S. et al.
Química Analítica Quantitativa Elementar. 2. ed. rev. ampl. São Paulo : Edgard
Blücher; Campinas: UNICAMP, 1985. p.191-203.
BAPTISTA, Jusseli R. Caderno de Química Analítica Quantitativa : teoria e prática. Rio
Grande : FURG, 1987. p. 51-63.
CUNHA, Alexandre A.V. (Coord.). Manual de práticas de Química Analítica. Pelotas :
Universidade, 1984. p. 113-117, 121-133.
OHLWEILER, Oto Alcides. Teoria e métodos da análise quantitativa. Rio de Janeiro :
Instituto Nacional do Livro, 1957. p.689-712. (Biblioteca Científica Brasileira,
Coleção do Estudante, IV).
OHLWEILER, Oto Alcides. Química Analítica Quantitativa, 3. ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1981. p. 180-193.
VOGEL, Arthur I. Análise Inorgânica Quantitativa. 4. ed. Tradução por Aida Espinola.
Rio de Janeiro : Guanabara Dois, 1981. p. 168-299.
REAÇÕES ENTRE ÍONS EM SOLUÇÃO AQUOSA
A maioria das reações que ocorrem em solução aquosa envolvem íons, gerados
em processos de dissociação ou de ionização1. Considere-se, por exemplo, a reação
que se processa quando soluções aquosas de nitrato de alumínio e hidróxido de
potássio são misturadas de acordo com a estequiometria abaixo:
1
O termo dissociação refere-se ao processo de separação de íons de um eletrólito. A ionização
significa a formação de um íon, a partir de um átomo ou molécula, pela perda de elétrons.
76
Em função da força da ligação H-F, apenas uma pequena parte das moléculas de
fluoreto de hidrogênio dissolvidas dissociam-se nos íons hidroxônio e fluoreto
hidratados. Em soluções de HF 1,0 mol/L, por exemplo, em média 97% das moléculas
dissolvidas permanecem na forma molecular, e apenas 3% dão origem aos íons
hidratados. Por causa deste tipo de comportamento, que caracteriza os eletrólitos
fracos, as soluções destes eletrólitos apresentam condutividade elétrica relativamente
baixa.
77
→ H2S(aq) + 2 H2O(l)
2- +
S (aq) + 2 H3O (aq)
2
Uma propriedade organoléptica é uma propriedade de um corpo ou de uma substância que
impressiona os sentidos e o organismo.
78
Observação: A maioria dos sais ditos "insolúveis" apresenta uma baixa solubilidade
em água.
Formação de gás:
→ SO2(g) + H2O(l)
- +
HSO3 (aq) + H (aq)
Mudança de temperatura:
PARTE EXPERIMENTAL
Procedimento
Misturar alíquotas (de cerca de 1 mL) das soluções, duas a duas, observando se
há diferença entre os estados inicial e final de cada mistura de reação.
Observação: Uma vez que o experimento a ser realizado tem caráter qualitativo, não
é necessário medir volumes com precisão. Por outro lado, é importante
minimizar o consumo de reagentes e a produção de resíduos.
80
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRADY, J. HUMISTON, G.E. Química Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1986. p. 193-210.
KOTZ, J.C. & PURCELL, K.F. Chemistry and chemical reactivity. New York : Saunders
College, 1991. p. 137-151.
O'CONNOR, R. Fundamentos de Química. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1977.
p. 216.
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. Coordenação de Maria Elizabeth Brotto; tradução
e revisão por Márcia Guekezian et al. São Paulo: Makron, 1994. p. 543-547, 577-
581.
ESTEQUIOMETRIA
A massa molar de qualquer substância química, por sua vez, corresponde à massa
de um mol de partículas daquela substância. Para um mesmo composto, a massa molar é
numericamente igual à massa molecular, com a diferença de que a massa molar é
expressa em gramas/mol.
Os termos massa molecular e massa molar podem ser utilizados, sem distinção, para
compostos moleculares e não-moleculares.
PARTE EXPERIMENTAL
Procedimento
Preparo das soluções 0,50 mol/L de iodeto de potássio e de nitrato de chumbo (II)
Observação importante: Não descartar o filtrado na pia, pois ele corresponde a uma
solução saturada de iodeto de chumbo (II). Colocar a
solução numa cuba de cristalização, de acordo com as
instruções do professor.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Sob condições apropriadas, acetileno (C2H2) e ácido clorídrico reagem para formar
cloreto de vinila (C2H3Cl). Em uma determinada circunstância, 35,0 g de C2H2 são
misturados com 51,0 g de ácido clorídrico.
a. Qual é o reagente limitante neste processo?
b. Quantos gramas de cloreto de vinila serão formados?
c. Quantos gramas do reagente em excesso restarão após o final da reação?
3. Qual é a quantidade de matéria de cálcio metálico que reage completamente com 2,5
mols de átomos de cloro para produzir cloreto de cálcio?
4. Quantos gramas de sódio metálico devem reagir com 72 g de água para produzir
hidróxido de sódio? Escreva a equação que representa a reação química envolvida.
6. Quantos mols de etanol são produzidos a partir de 1,40 mols de glucose (C6H12O6)?
Escreva a equação química que representa a reação de fermentação.
7. Quantos gramas de ortofosfato de bário podem ser obtidos quando se reage 200 g de
ácido orto-fosfórico com hidróxido de bário em quantidade suficiente? Escreva a
equação química que representa a reação de neutralização.
8. Uma amostra de 0,578 g de estanho puro é tratada com flúor molecular (gasoso) até
que a massa do composto resultante fique constante e igual a 0,944 g. Qual é a
86
fórmula empírica do fluoreto de estanho formado? Escreva uma equação para esta
síntese.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O'CONNOR, Rod. Fundamentos de Química. São Paulo : Harper & Row do Brasil, 1977.
p. 69-80.
ROCHA-FILHO, R.C.; SILVA, R.R. Sobre o uso correto de certas grandezas em Química.
Química Nova, v.14, n. 4, p. 300-305, 1991.
RUSSEL, John B. Química Geral. 2. ed. Coordenação de Maria Elizabeth Brotto;
Tradução e revisão por Márcia Guekezian et al. São Paulo : Makron, 1994. p. 58-65.
SILVA, Roberto R. da; BOCCHI, Nerilso; ROCHA FILHO, Romeu C. Introdução à Química
Experimental. São Paulo : McGraw-Hill, 1990. p. 52-54.
REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO ENVOLVENDO METAIS
+ 2 e → Sn(s)
2+ -
Sn (aq)
2+
o íon hidrogênio é um agente oxidante mais forte do que o íon Zn e esta reação
ocorre exatamente no sentido indicado, sem que a reação inversa ocorra
apreciavelmente. Em outras palavras, os íons H+(aq) têm uma afinidade por elétrons
suficientemente forte para retirá-los dos átomos de zinco. Por outro lado, o zinco
metálico é agente redutor mais forte do que o hidrogênio gasoso, porque o zinco perde
seus elétrons com maior facilidade.
É possível arranjar os agentes oxidantes e redutores numa série, de acordo com
suas tendências relativas para ganharem ou perderem elétrons (potenciais de redução
ou de oxidação). Consideramos, em primeiro lugar, que o flúor é um dos agentes
oxidantes mais fortes e que o lítio é um dos agentes redutores mais fortes; assim,
estes dois elementos constituem os extremos opostos de uma série de potenciais de
oxirredução. A posição de cada espécie química neste conjunto de potenciais redox
pode ser conhecida se analisarmos o seu comportamento na presença de outras
substâncias. Por exemplo, na reação:
o flúor molecular é o agente oxidante mais forte e o íon Fe2+ é oxidado. Por outro lado,
se reagirmos este cátion com zinco metálico, obteremos:
89
O mesmo tipo de estudo foi feito com um grande número de outras substâncias,
tendo resultado nas tabelas de potenciais de oxidação ou de redução que estão
disponíveis na literatura e que encontram inúmeras aplicações em diversos campos da
Física e da Química.
A espontaneidade de um processo de transferência de elétrons pode ser
prevista por meio dos potenciais-padrão de oxirredução dos reagentes. Consideremos
o seguinte sistema: um pedaço de zinco metálico imerso em uma solução aquosa de
ácido clorídrico. As semi-reações que podem ocorrer são:
PARTE EXPERIMENTAL
Procedimento
Cada equipe irá receber placas, fitas ou barras dos metais zinco, cobre e
chumbo, bem como as seguintes soluções aquosas:
Semi-reação Eo (V)
Fonte: KOTZ, J.C. & PURCELL, K.F. Chemistry and chemical reactivity. New York :
Saunders College, 1991. p. A-21.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAHAN, Bruce H. Química : um curso universitário. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
1972. p. 212.
OHLWEILER, Otto A. Química Analítica Quantitativa. Rio de Janeiro: Instituto Nacional
do Livro, 1974. p. 63.
RUSSEL, John B. Química geral. 2. ed. Coordenação de Maria Elizabeth Brotto;
tradução e revisão por Márcia Guekezian et al. São Paulo : Makron, 1994. p. 586-
594.
REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO ENVOLVENDO NÃO-METAIS
O produto deste desproporcionamento pode ser descrito como uma mistura de ácido
hipocloroso e ácido clorídrico, mas o valor da constante de equilíbrio é pequeno. Isso
indica que só uma pequena quantidade de ambos os ácidos está presente na mistura
quando o sistema atinge o equilíbrio.
O bromo ocorre na natureza como brometo, em menor quantidade do que os
cloretos. O bromo molecular, por sua vez, é um líquido denso, móvel, vermelho-escuro
à temperatura ambiente. É moderadamente solúvel em solventes apolares como o
dissulfeto de carbono (CS2(l)) ou o tetracloreto de carbono (CCl4(l)). A solubilidade do
94
PARTE EXPERIMENTAL
Procedimento
Semi-reação E o, V
F2(g) + 2e- → 2F-(aq) 2,866
Cl2(g) + 2e → 2Cl (aq)
- -
1,358
Br2(g) + 2e → 2Br (aq)
- -
1,066
I2(g) + 2e- → 2I-(aq) 0,536
At2(g) + 2e- → 2At-(aq) ± 0,3
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Embora o flúor oxide todos os metais, ele pode ser estocado em recipiente
metálico. Explique.
2. Um laboratorista usa uma jóia de prata e está trabalhando em um ambiente com
vapores de bromo. A jóia será danificada? Justifique a sua resposta.
96
HNO3 + HI → NO + I2 + H2O
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
+
H 2+
Mn (rosa)
-
MnO4 -
HSO3 MnO2 (laranja)
(violeta) MnO2
- +
OH 2-
H
MnO4 (verde) laranja-avermelhado
-
MnO4
2-
MnO4
- -
OH /HSO3
PARTE EXPERIMENTAL
Procedimento
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEE, J.D. Química Inorgânica não tão concisa. Tradução da 4. ed. São Paulo : Edgard
Blücher, 1991.
MAHAN, B.M. & MYERS, R.J. Química : um curso universitário. Tradução da 4.ed.
americana por Koiti Araki et al.; coordenação de Henrique Eisi Toma. São Paulo :
Edgard Blücher, 1993. p.168-173, 443-444.
MASTERTON, W.L. & HURLEY, C.N. Chemistry: principles and reactions. Philadelphia
: Saunders College, 1989. p. 777-783, 798-799.
MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, E.J.; STANITSKI, C. 6. ed. Princípios de Química.
Rio de Janeiro : Guanabara, 1985.
PEARSON, R.S. & GEORGE, A. Manganese Colour Reactions. J. Chem. Ed., v. 65, n.
5, p. 451-452, 1988.
ELETROQUÍMICA: PILHAS GALVÂNICAS
Pilhas Galvânicas
Para que se consiga realizar trabalho útil a partir da energia liberada numa
reação espontânea de oxirredução, deve-se evitar a transferência direta de elétrons do
agente redutor para o agente oxidante. Para tanto, eles devem ser confinados em
recipientes separados ou devem ter suas mobilidades restringidas, o que pode ser
obtido por misturas com fases (líquidas ou sólidas) nas quais a difusão é lenta. Assim,
os elétrons gerados na semi-reação de oxidação devem passar através de um
condutor metálico antes de promoverem a semi-reação de redução.
A figura que se segue esquematiza uma pilha típica, constituída por um eletrodo
de zinco ligado a um eletrodo de cobre (pilha de Daniell):
102
Zn Cu
(s) (s)
2+ 2+
Zn (aq) Cu (aq)
(A) (B)
+ 2 e → Zn(s)
2+ - o
Zn (aq) E = - 0,76 V
+ 2 e → Cu(s)
2+ - o
Cu (aq) E = + 0,34 V
∆Eo = Eored + Eooxid = [+ 0,34 + (+0,76) ] V
∆E = + 1,10 V
o
PARTE EXPERIMENTAL
Objetivos:
Construir pilhas eletroquímicas capazes de gerar pequenas diferenças de potencial
a partir de reações de oxirredução;
Determinar experimentalmente a voltagem produzida por cada pilha.;
Utilizar a energia elétrica obtida para realizar trabalho útil (acender uma lâmpada).
Procedimento:
Cortar uma folha de papel de filtro em seções, como indica a figura a seguir:
eletrodo.
Preencher a tabela abaixo com as combinações dos eletrodos para formar as
pilhas (ver exemplo). Determinar, para cada combinação, os pólos positivo e negativo.
MnO4-/H+ Zn 2,273
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
o
Semi-reação E (V)
(aq) + 5 e → Mn (aq)
- + - 2+
MnO4 (aq) + 8 H + 4 H2O(l) + 1,51
Ag+(aq) + e- → Ag(s) + 0,80
Cu (aq) + 2 e → Cu(s)
2+ -
+ 0,337
Pb2+(aq) + 2 e- → Pb(s) - 0,126
Sn (aq) + 2 e → Sn(s)
2+ -
- 0,136
Cd (aq) + 2 e → Cd(s)
2+ -
- 0,40
Zn2+(aq) + 2 e- → Zn(s) - 0,763
Mg2+(aq) + 2e- → Mg(s) - 2,37
Fonte: KOTZ, J.C. & PURCELL, K.F. Chemistry and chemical reactivity. New York :
Saunders College, 1991. p. A-21.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peter W. Physical Chemistry. 4. ed. Oxford : Oxford University Press, 1990. p.
244-279.
BARROW, George M. Química Física. 2. ed. Barcelona : Reverté, 1968. p. 756-799.
KOTZ, John C. & PURCELL, Keith F. Chemistry and chemical reactivity. New York :
Saunders College, 1991. p. 851-871.
RUSSEL, John B. Química Geral. 2. ed. Coordenação de Maria Elizabeth Brotto;
Tradução e revisão por Márcia Guekezian et al. São Paulo : Makron, 1994. p. 868-
878.
LEI DE FARADAY
+ e → M(s)
+ -
M (aq) [1]
Q = F. n [2]
Q=ZFn [4]
Carga elétrica total (Q) = Corrente elétrica (i) x tempo (t) [5]
PARTE EXPERIMENTAL
Procedimento:
Medir a massa de uma peça de cobre metálico (já polida e seca) em uma
balança analítica. Esta peça servirá de substrato para a eletrodeposição de cobre puro.
Montar o esquema abaixo:
1. Substrato
2. Eletrodo auxiliar de cobre
3. Cuba eletrolítica (béquer de 400 ou 500 mL)
4. Fonte de corrente contínua (6V)
5. Dissipador de calor (resistor de cerca de 4 W, com uma
resistência que suporte a passagem de 100 mA)
6. Amperímetro
110
4
5
- 6
+
2
3
1
Preencher a cuba eletrolítica com uma solução de sulfato de cobre 0,50 mol/L.
Ligar a fonte de corrente contínua e anotar o valor da corrente (lida no amperímetro),
em intervalos de 30 segundos. Deixar que a eletrodeposição ocorra por 30 minutos.
Findo o tempo, retirar o eletrodo onde a eletrodeposição ocorreu, sem que o
circuito seja desligado (eletrodo polarizado). Lavá-lo com água e em seguida com
etanol, para facilitar a secagem da peça metálica. Pesar o eletrodo (seco) na balança
analítica.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Exatamente 0,20 mol de elétrons são passados por três cubas eletrolíticas em
série. A primeira contém íons Ag+(aq), a segunda íons Zn2+(aq) e a terceira Fe3+(aq).
Admita que, em cada cuba, a única reação catódica possível seja a redução do
íon ao metal. Quantos gramas de cada metal serão depositados?
2. Uma certa corrente elétrica libera 0,504 g de hidrogênio gasoso em duas horas.
Quantos gramas de oxigênio gasoso e de cobre metálico (em uma solução de
2+
Cu (aq)) podem ser obtidos pela mesma corrente fluindo pelo mesmo tempo?
111
3. A mesma carga que liberou 2,158 g de prata foi passada por uma solução de um
sal de ouro. Como resultado, 1,314 g de Au(s) foram depositados. Calcular, a
Z+
partir destes dados e das massas molares de prata e ouro, a carga do cátion Au
na solução.
4. Por quanto tempo uma corrente de 125 A deve passar por uma cuba eletrolítica
contendo Al2O3 fundido para depositar 100 g de Al(s)? Admita que a formação de
alumínio metálico seja a única reação catódica possível.
5. Uma corrente de 15,0 A é empregada numa niquelação com banho de NiSO4(aq).
Formam-se Ni(s) e H2(g) no cátodo. A eficiência da corrente, com relação à
formação de Ni(s), é de 60%. Pergunta-se:
a. Quantos gramas de níquel serão depositados por hora?
b. Qual a espessura deste depósito, sabendo-se que o cátodo é constituído por uma
chapa metálica quadrada de 4,0 cm de lado e que o depósito se forma em ambas
-3
as faces? A densidade do níquel é igual a 8,9 g.cm .
c. Qual o volume de H2(g) (CNTP) produzido?
6. Quantos Coulombs são consumidos numa cuba onde são produzidos 245 g de
NaClO4 a partir de NaClO3? Devido a reações secundárias, a eficiência anódica
para a reação desejada é de apenas 60%.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, P.W. Physical Chemistry. 4.ed. Oxford : Oxford University Press, 1990. p.
260.
BARROW, G.M. Química Física. 2.ed.. Barcelona : Editorial Reverté, 1968. p. 64-65.
KOTZ, J.C. & PURCELL, K.F. Chemistry and chemical reactivity. New York : Saunders
College, 1991. p. 876-888.
MAHAN, B.H. Química : um Curso Universitário. São Paulo : Edgard Blucher, 1970. p.
218-219.
PIMENTEL, G.C. Química : uma Ciência Experimental. 4.ed. Lisboa : Fundação
Calouste Gulbenkian, 1963. p. 349-352.
REAÇÕES QUÍMICAS E TROCAS DE ENERGIA
PARTE EXPERIMENTAL
Conceitos envolvidos
Procedimento
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Ligação D, kJ mol-1
O-H 464
O=O 498
H-F 569
5. Sugira um outro método para a determinação do teor de cloro ativo no produto
comercial.
6. Um estudante fez o seguinte comentário a respeito de reações endotérmicas:
“Se calor é absorvido durante uma reação, a temperatura da mistura de reação
deveria aumentar, e não diminuir”. Você pode ajudá-lo a entender o que está
ocorrendo?
116
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOTZ, J.C. & PURCELL, K.F. Chemistry and chemical reactivity. 2nd. ed. New York:
Saunders College, 1991. p. 198-200, 378-82.
MAHAN, B.H. & MYERS, R.J. Química: um curso universitário. Tradução da 4a ed.
americana. São Paulo: Edgard Blücher, 1993. p. 197-9.
MATTHEWS, P. Advanced chemistry 1: physical and industrial. Cambridge:
Cambridge University Press, 1992. p. 243-6.
McCULLOUGH, T. & TYMINSKI, H. How good is your bleach? J. Chem. Ed., v.
66,
n. 11, p. 973, Nov. 1989.
TERMOQUÍMICA
Graficamente, teremos:
118
Entalpia
(H) Reagentes
∆H = -285,83 kJ
Produtos
Graficamente, teremos:
Entalpia
(H) Produtos
∆H = +285,83 kJ
Reagentes
Neste caso, a entalpia associada aos reagentes é inferior àquela associada aos
produtos, e a transformação ocorre com absorção de energia (calor):
119
AUMENTO DE ENTALPIA
∆H
o
neutralização = - 57,74 kJ/mol
121
∆H
o
neutralização = - 57,74 kJ/mol
∆H
o
neutralização = - 15,90 kJ/mol
Observação: Quando o ácido e a base são fortes, como ocorre nos dois primeiros
exemplos, o ∆H de neutralização é constante e igual a - 57,74 kJ/mol
(ou -13,8 kcal/mol). Isso ocorre porque ácidos fortes e bases fortes
dissociam-se completamente em solução aquosa, de tal forma que a
única reação que ocorre entre eles é a seguinte:
Calorimetria
Calorímetros
Q = m . c . ∆t
PARTE EXPERIMENTAL
Objetivos:
Procedimento
Uma vez que a quantidade de calor cedido pela água quente é igual à
quantidade de calor recebido pelos demais componentes do sistema (considerando
desprezível qualquer perda de calor para o ambiente), pode-se dizer que:
∑Q=0
[mágua fria . cágua . (T3 -T1)] + [Ccal (T3-T1)] + [mágua quente . cágua . (T3-T2)] = 0 ,
o o
onde Ccal é obtido em J/ C ou em cal/ C.
Procedimento
Discutir as fontes de erro que podem ter influído no resultado desta experiência
e sugerir alternativas para a correção ou a minimização das falhas eventualmente
ocorridas.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, P. W. Physical Chemistry. 4.ed. Oxford : Oxford University Press, 1990. p. 28-
55.
BUENO, Willie A.; BOODTS, Julien F.C.; DEGRÈVE, Léo et al. Química Geral. São
Paulo : McGraw-Hill do Brasil, 1978. p. 249-253.
KOTZ, J.C. & PURCELL, K.F. Chemistry and chemical reactivity. New York : Saunders
College, 1991. p. A-24-28.
O'CONNOR, R. Fundamentos de Química. Tradução por Elia Tfouni; revisão por Abel
de Oliveira e Gerson Unger de Oliveira. São Paulo : Harper & Row do Brasil, 1977,
p. 81-90.
QUAGLIANO, J.V.; VALLARINO, L.M. Química. 3.ed. Rio de Janeiro : Guanabara Dois,
1973, p. 328-354.
CINÉTICA QUÍMICA
PARTE EXPERIMENTAL
Descrição da experiência
Nesta aula prática, cada equipe receberá duas soluções aquosas denominadas
A e B, constituídas respectivamente por:
Primeira etapa:
IO3-(aq) + 3 HSO3-(aq) → I (aq) + 3 SO42-(aq) + 3 H (aq)
- +
Segunda etapa:
+ IO3-(aq) → 3 I2(aq) + 3 H2O(l)
- +
5 I (aq) + 6 H (aq)
Terceira etapa:
I2(aq) + HSO3-(aq) + H2O(l) → 2 I-(aq) + SO42-(aq) + 3 H+(aq)
Quarta etapa:
I2(aq) + amido(aq) → Complexo de adsorção azul
As etapas (1) e (2) são lentas, em relação ao passo (3). Por isso, enquanto os
íons hidrogenossulfito estiverem presentes na mistura de reação, a rapidez da terceira
etapa evitará a acumulação de iodo molecular. Como consequência, o complexo azul
(etapa 4) não será formado.
Depois que os ânions hidrogenossulfito forem totalmente consumidos, o iodo
molecular não será mais reduzido na etapa (3), e a coloração característica do
complexo amido-iodo aparecerá repentinamente, indicando o término da "reação-
relógio".
Procedimento
1/1'
2/2'
3/3'
4/4'
5/5'
-
(1) Quantidade de matéria de HSO3 logo após a mistura das soluções A (diluída) e B.
(2) Quantidade de matéria de IO3- logo após a mistura das soluções A (diluída) e B.
130
o
Tubos Temperatura ( C)
1 e 1' 20
2 e 2' 15
3 e 3' 10
4 e 4' 05
5 e 5' zero
1/1'
2/2'
3/3'
4/4'
5/5'
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
a velocidade da reação foi medida como ∆[NH3]/∆t = 2,0 x 10-4 mol/(L.s). Se não
ocorrerem reações secundárias, qual será a velocidade da reação expressa em
termos das variações nas concentrações de N2(g) e H2(g)?
2. Quais são as unidades da constante de velocidade k para uma reação:
a. de ordem zero; b. de primeira ordem;
c. de segunda ordem; d. de terceira ordem;
e. de ordem meio?
Considere que as velocidades são dadas em mol/(L.s).
3. O processo de inativação de um preparado viral por um banho químico mostrou
ser de primeira ordem com relação à concentração do vírus. No início da
132
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RUSSEL, John B. Química geral. Tradução por Márcia Guekezian et al., coordenação
de Maria Elizabeth Brotto. 2. ed. São Paulo : Makron Books, 1994. p. 624-634.
VELOCIDADES E MECANISMOS DE REAÇÕES QUÍMICAS
n m
velocidade inicial da reação = k [A] [B] ,
onde:
k = constante de velocidade (uma constante de proporcionalidade)
[A] = concentração do reagente A
[B] = concentração do reagente B
n = ordem da reação para a concentração do reagente A
m = ordem da reação para a concentração do reagente B.
PARTE EXPERIMENTAL:
Cinética da redução do permanganato
Objetivo geral: Analisar quatro dos fatores que controlam a velocidade de reações
químicas em solução: a natureza das ligações químicas nos
136
Procedimento
2
3
4
5
6
Efeito da temperatura
Efeito do catalisador
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOTZ, J.C. & PURCELL, K.F. Chemistry and chemical reactivity. 2nd. ed. New York:
Saunders College, 1991. p. 607-13.
MASTERTON, William L. & HURLEY, Cecile N. Chemistry: principles and reactions.
Philadelphia: Saunders College, 1989. p. 614-9, 798-9.
STEFFEL, Margaret J. Reduction of permanganate: a kinetics demonstration for
general chemistry. J. Chem. Educ., Easton, PA, v. 67, n. 7, p. 598-9, Jul. 1990.
EQUILÍBRIO QUÍMICO: ALTERAÇÕES NO ESTADO DE EQUILÍBRIO
Todos os processos que ocorrem em um sistema isolado (onde não ocorre troca
de matéria ou de energia com as vizinhanças) atingem um estado de equilíbrio. No
estado de equilíbrio, as propriedades macroscópicas do sistema (pressão,
temperatura, volume, coloração, entre outras) permanecem inalteradas com o tempo.
Por exemplo, na transformação:
depois que os dois reagentes gasosos são misturados num balão de vidro à
temperatura ambiente, a cor da mistura varia gradualmente de um castanho-escuro
para uma tonalidade mais clara, indicando um consumo parcial do dióxido de
nitrogênio. Uma vez atingido este ponto, não se pode perceber qualquer alteração na
aparência do sistema, a menos que alguma interferência externa venha a afetar o
estado de equilíbrio.
É conveniente lembrar que a simples constância nas propriedades
macroscópicas do sistema não caracteriza necessariamente uma situação de
equilíbrio. Por exemplo, quando o gás metano (CH4(g)) queima numa chama de
maçarico, observa-se que em cada ponto da chama a coloração e a temperatura são
diferentes entre si, mas são constantes no decorrer do tempo. Esta situação é
chamada de estado estacionário e não deve ser confundida com o estado de
equilíbrio.
Equilíbrios químicos são sempre dinâmicos. Quando se diz que um sistema
atingiu o equilíbrio, não se quer sugerir que toda transformação foi interrompida ou
completada. Ao invés disso, as reações direta e inversa continuam, e elas ocorrem
com velocidades iguais. O equilíbrio que se estabelece na reação de íons ferro(III) e
tiocianato (SCN-), ambos em solução aquosa, pode ser usado como exemplo:
140
3+ 2+
OH2 OH2
OH2 OH2
-
H2 O Fe OH2 + SCN H2 O Fe OH2
H2 O incolor NCS
OH2 OH2
O Princípio de Le Chatelier
PARTE EXPERIMENTAL
Procedimento
Colocar uma pequena quantidade de nitrato de chumbo (II) sólido num tubo de
ensaio pequeno e aquecer o sal sobre a chama do bico de gás, cuidadosamente, até
que a quantidade de gás liberado seja suficiente para preencher o tubo.
Arrolhar o tubo de ensaio, deixar que ele atinja a temperatura ambiente e
mergulhá-lo em um banho de gelo por cinco a dez minutos. Observar o resultado.
Em seguida, aquecer o tubo levemente, sem abri-lo, com auxílio do bico de gás.
Observar a coloração da mistura de reação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peter W. Physical Chemistry. 4th. ed. Oxford : Oxford University Press, 1990.
p. 209-39.
KOTZ, J.C. & PURCELL, K.F. Chemistry and chemical reactivity. New York : Saunders
College, 1991. p. 659-689.
PIMENTEL, George C. Química: uma Ciência Experimental. 4. ed. Lisboa : Fundação
Calouste Gulbenkian, 1963. p. 206-238.
PIMENTEL, G.C. & SPRATLEY, R.D. Química: um Tratamento Moderno. São Paulo:
Edgard Blücher, 1974. p. 69-79.
CURVAS DE TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE E SOLUÇÕES-TAMPÃO
formando ácido etanóico não-dissociado. Uma vez que o íon etanoato presente na
solução é uma base relativamente forte, ele reage quantitativamente com o íon
hidroxônio adicionado, diminuindo o efeito dessa adição sobre o pH da solução.
Do mesmo modo, se uma pequena quantidade de íons hidróxido (proveniente
de uma base forte) for adicionada ao sistema-tampão, ocorrerá a seguinte reação:
145
na qual os íons hidróxido são consumidos pela reação com o ácido fraco, não
alterando significativamente o pH da solução.
O pH do tampão formado pelo ácido etanóico e pelo ânion etanoato pode ser
calculado através da equação de Henderson-Hasselbach:
onde:
-5
pKa = - log Ka (para o ácido etanóico, Ka = 1,80 x 10 )
[sal]eq = concentração de equilíbrio da base conjugada do ácido etanóico
(etanoato), expressa em mol/L.
[ácido]eq = concentração de equilíbrio do ácido etanóico, expressa em mol/L.
PARTE EXPERIMENTAL
Objetivos
Construir a curva de titulação de uma solução aquosa de ácido fraco com uma
solução aquosa de base forte;
Determinar o pH do ponto final da titulação com auxílio de um indicador ácido-
base e do pH-metro;
Comparar os dados obtidos experimentalmente com o pH calculado a partir de
considerações teóricas (equação de Henderson-Hasselbach);
Determinar a faixa de pH em que o sistema-tampão formado pelo ácido fraco e
sua base conjugada mantém constante a [H3O+] da mistura de reação.
Procedimento
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
O pK do ácido formado é igual a 8,0. Que relação [base conjugada] / [ácido] deverá
ser utilizada no preparo de 500 mL de tampão tris(hidroximetil)-aminometano 0,500
mol/L, com pH = 7,4?
6. O carbonato ácido de sódio (NaHCO3) é um ingrediente comum de antiácidos.
Justifique o seu uso na correção de problemas estomacais causados por excesso
de HCl.
7. Calcular a razão em que NaH2PO4 e Na2HPO4 devem ser misturados para que se
obtenha uma solução tampão de pH = 7,1. O pK do NaH2PO4 é igual a 7,21. Que
massa de cada sal deve ser utilizada no preparo de 1,00 L desta solução?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, P.W. Physical Chemistry. Oxford: Oxford University Press, 1990. p. 225-237.
BUENO, Willie A.; BOODTS, Julien F.C.; DEGRÈVE, Leo et al. Química Geral. São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. p. 378-409.
CONN, E.E.; STUMPF, P.K. Introdução à Bioquímica. São Paulo: Edgard Blücher,
1975. p. 1-17.
O'CONNOR, R. Fundamentos de Química. São Paulo: 1977. p. 302-311.
RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. Coordenação de Maria Elizabeth Brotto; Tradução
e revisão por Márcia Guekezian et al. São Paulo : Makron Books, 1994. p. 768-
774.
ELETROQUÍMICA: ELETRÓLISE
O flúor molecular pode ser obtido, entretanto, na ausência de água, pela passagem de
uma corrente elétrica através de uma mistura fundida de fluoreto de potássio e fluoreto
de hidrogênio. Neste processo, o ânodo da célula eletrolítica é transformado em um
agente oxidante extremamente poderoso, capaz de produzir F2 e superar a tendência
da reação inversa de ocorrer espontaneamente.
ânodo - este deve ter deficiência de elétrons, ou seja, deve estar carregado
positivamente.
Na Figura 1 abaixo está esquematizada uma célula eletrolítica, na qual a
passagem de corrente elétrica produz a decomposição do cloreto de sódio fundido,
com formação de sódio metálico (no cátodo) e gás cloro (no ânodo):
FONTE
CATODO ANODO
-
Cl
+
Na
NaCl (l)
+ -
Na + e- Na 2 Cl Cl2 + 2e-
FONTE
CATODO ANODO
-
Cl
+
Na
NaCl (aq)
- - -
2 H2O + 2 e H2 + 2 OH Cl2 + 2e -
2 Cl
Figura 2 - Modificação do processo de
Downs: o eletrólito é NaCl(aq); H2 e Cl2 são
os produtos.
é necessário aplicar pelo menos 1,23 V, com auxílio da fonte externa, para superar a
tendência natural da reação ocorrer no sentido oposto. Na prática, o potencial aplicado
é maior do que o potencial da célula: a d.d.p. adicional, que varia com o tipo de
eletrodo, é denominada sobrepotencial. Para eletrodos de platina, por exemplo, o
sobrepotencial para a produção de hidrogênio e oxigênio moleculares a partir da água
é de aproximadamente 0,6 V, de forma que cerca de 1,8 V (1,23 + 0,6 V) são
usualmente requeridos para a eletrólise da água quando eletrodos de platina são
utilizados (em pH 7,0).
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PARTE EXPERIMENTAL
Objetivos:
Procedimento:
1. Eletrólise da água:
Identificar o ânodo e o cátodo, bem como as reações que ocorrem em cada um dos
eletrodos.
Observar o volume relativo (mL/mL) dos gases produzidos em cada um dos
compartimentos do voltâmetro. Identificar qual é o gás obtido em maior quantidade e o
gás produzido em menor quantidade.
Verificar o pH das soluções em cada um dos compartimentos do voltâmetro.
Explicar o resultado a partir das semi-reações que ocorrem nos eletrodos.
152
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peter W. Physical Chemistry. 4th ed. Oxford: Oxford University Press, 1990. p.
244-279.
ATKINS, P. & JONES, L. Chemistry: molecules, matter and change. 3rd ed. New York:
W.E. Freeman, 1997. p. 654-660.
BRADY, James E. & HOLUM, John R. Chemistry: the study of matter and its changes.
New York: John Wiley & Sons, 1993. p.769-813.
KOTZ, John C. & PURCELL, Keith F. Chemistry and chemical reactivity. New York:
Saunders College, 1991. p. 851-871.
RUSSEL, John B. Química Geral. 2.ed. Coordenação de Maria Elizabeth Brotto;
tradução e revisão por Márcia Guekezian et al. São Paulo: Makron, 1994. p. 868-
878.
APÊNDICE
ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS
Folha de rosto
Introdução
Objetivos
Na formulação dos objetivos, o autor deve deixar claro o que pretende obter ou
realizar em cada etapa da experiência.
Material e métodos
Resultados e discussão
Tabelas
Gráficos
Conclusão
Referências bibliográficas