Contabilidade Internacional
Contabilidade Internacional
Contabilidade Internacional
A Politécnica
Instituto Superior de Gestão, Ciências e Tecnologias (ISGCT)
Curso: Contabilidade e Auditoria
Turno: Diurno
Elementos:
Nazly Adam
Pablo Cruz
Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................1
1.1 Definição................................................................................................................................1
1.2 Âmbito de aplicação...............................................................................................................1
2.As Grandes Correntes Contabilísticas Actuais.............................................................................6
3.Análise da comparação das correntes contabilísticas Actuais....................................................13
4.Conclusão...................................................................................................................................15
5.Bibliografia.................................................................................................................................16
1.Introdução
O plano geral de contabilidade moçambicano versa sobre as regras a serem observados de forma
rigorosa na contabilidade das empresas que se encontram operar dentro do território nacional.
Este trabalho vai se debruçar sobre o plano geral de Contabilidade Moçambicano e as grandes
correntes contabilísticas actuais.
1.1 Definição
“Plano Geral de Contabilidade é um instrumento legal com força de lei emanado pelo estado,
de uso obrigatório e de forma rigorosa no tratamento, processamento e divulgação da informação
financeira de todas as empresas comercias que se encontram a operar no território
nacional”(COSTA, Carlos Baptista, 2000).
1
Descrição 13/84 36/2006 70/2009
3
Gastos com pessoal 6.2 6.2 6.2
4
Imposto sobre rendimento 8.8 8.5 8.5
A colonização de Moçambique desde o Sec. XV até ao Sec. XX por Portugal, fez com que
Moçambique adoptasse de Portugal, as praticas, técnicas, hábitos, etc. nas práticas contabilísticas
Moçambique não fugiu a essa regra, pois adoptou as práticas, princípios e técnicas que
norteavam o sistema contabilístico português que se enquadra no bloco continental.
Como forma de adequar o sistema de contabilidade ao sistema fiscal, uma vez que o sistema
contabilístico apresentava bastantes inconsistências, o que colidia com aquilo que eramos
objectivos do governo no que concerne a colecta de impostos, como também tornava difíceis os
processos de inspecção financeira as unidades económicas, devido a falta de uniformidade no
tratamento, processamento e divulgação da informação financeira.
Existindo empresas privadas em 1984, ainda República Popular de Moçambique, foi aprovada a
resolução n 13/84 de 14 de dezembro, cujo objectivo era introduzir um sistema de contabilidade
para sector empresarial de Moçambique.
A segunda era inicia em 2006, quando Moçambique aprova o decreto n 36/2006 de 25 de julho.
Este novo normativo, e antecedido de evolução tecnológica mundial e da crescente utilização das
novas tecnologias de informação e comunicação nas empresas e, pela incapacidade da
contabilidade em registar determinados bens ou seja imobiliários incorpóreos (Marcas, patentes,
software).
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2.As Grandes Correntes Contabilísticas Actuais
F- França
A-Alemanha
H- Holanda
J-Japão
R- Reino Unido
M- Moçambique
X- sim
_ - Não
Df’s obrigatórias F A J H R E M
Balanço X X X X X X X
Demonstração de Resultados X X X X X X X
Anexos X X _ _ _ X _
Relatório da Administração X X X _ X X _
Relatório do Auditor X X _ X _ X X
DF’S Obrigatórias F A J H R E M
6
Comparativos dos Últimos 5 a 10 _ _ _ _ _ X _
Anexos F A J H R E M
Políticas Contabilísticas X _ X X X X X
Anexos F A J H R E M
7
Relatório de gestão X _ _ X X X _
Passivos contingentes _ X _ X X X X
Principios contabilísticos _ X _ _ _ _ _
Activos e garantias _ _ X X X X X
Valorimetria F A J H R E M
Valorimetria F A J H R E M
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Utilizam-se antecipações e provisões X _ _ _ _ _ x
9
Valorimetria F A J H R E M
Valorimetria F A J H R E M
10
Valorimetria F A J H R E M
Leasing, capitaliza-se _ _ X X X X X
11
Valorimetria F A J H R E M
Órgãos Regulamentares F A J H R E M
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A formação das Normas de contabilidade revela a realidade de cada País e ajuda perceber porque
é que um País usa uma determinada norma e não outra, além de que a sua formação requer a
combinação dos dois maiores operadores económicos, o sector Público e Privado
Nas tabela acima foi feita uma comparação de países de correntes diferentes, verificou- se que os
países mesmo sendo da mesma corrente ainda apresentavam diferenças nas suas DF’S
obrigatórias, nos anexos, nos critérios valorimétrico e organismos reguladores.
A contabilidade Francesa esta muito ligada ao PGC e ao código comercial por isso para
que todos os documentos sejam contabilizados devem serem devidamente preenchidos,
indicando número do documento a data e assinatura.
Foi visível que a França possível maior número de DF’S obrigatórios, anexos e os
critérios valorimétricos
Para a valorização das existências utiliza-se o FIFO ou o custo médio ponderado.
Verificou-se que Alemanha está subordinada a lei fiscal e não há distinção entre DF preparadas
para o fisco e os preparados para gestão, porque a Alemanha adopta o Legal Compliance ou
forma legal
Não existem organismos que tracem normas contabilísticas, apenas existem associações
comerciais e escolas de contabilidade que exercem uma pequena influência;
As pequenas empresas estão isentas do relatório do auditor
As demonstrações de fluxo de caixa não obrigatórias com excepção das grandes
empresas.
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Verificou-se que na corrente japonesa há um substancial controlo do Estado em muitas
actividades.
Verificou-se que o Reino unido apresenta vários organismos responsáveis pela emissão de
recomendações sobre as práticas de contabilidade.
Para a valorização dos inventários utiliza-se os dois critérios fifo e o custo médio
ponderado
Verificou-se que os Estados Unidos a contabilidade é regulada por uma organização privada.
Verificou-se que Moçambique apresenta com DF’S obrigatórias como o balanço, demonstração
de resultados, fluxo de caixa e demonstração de notas explicativas
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4.Conclusão
Este processo também dinamizou as inspecções e auditorias realizadas pelo Ministério das
Finanças as entidades económicas, pois eliminou as ambiguidades interpretação bem como o
dispêndio de tempo.
Por outro lado este processo também trouxe desvantagens, tais como a divulgação de resultados
falseados para a redução da carga tributária.
Com a crescente inter penetração e crescimento dos mercados económicos e financeiros surgiu a
necessidade de minimizar as inconsistências nos procedimentos contabilísticos entre os diversos
países.
Com base nas correntes contabilísticas foi possível a implementação de um corpo de normas,
aceites internacionalmente, por forma a assegurar que a informação financeira nuns pais podia
ter um impacto diferente num outros pais, podendo assim conduzir a diferenças de resultados nas
demonstrações financeiras. Essa ausência de comparabilidade conduzia os destinatários da
informação financeira a situação indesejáveis pois, se tratasse de uma empresa multinacional
teria que preparar vários relatos financeiros de acordo com o número de países destinados e isso
tornava o processo mais caro.
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5.Bibliografia
COSTA, Carlos Baptista; Auditoria Financeira “Teoria e Pratica, 7 edição; 2000; Editora Rei
dos livros; Lisboa
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