Escola - Ativa - Alfabetizacao3 - Educador - GRUPO MATERIAIS PEDAGÓGICOS
Escola - Ativa - Alfabetizacao3 - Educador - GRUPO MATERIAIS PEDAGÓGICOS
Escola - Ativa - Alfabetizacao3 - Educador - GRUPO MATERIAIS PEDAGÓGICOS
E QU IP E EDI T O R IAL
Armênio Bello Schimidt
Eliane Alves de Melo
Eliete Ávila Wolff
Ivanilde Oliveira de Castro
Rosimar da Silva Feitosa Soares Costa
Sisley Cíntia Lopes Rocha
Viviane Costa Moreira
Wanessa Zavareze Sechim
D ES I G N de P ER SO NAGE NS
Estevan Gracia
I LU S T RA ÇÕES
Edson Farias
REVIS Ã O
Denise Goulart
1ª edição
Brasília – DF
2010
Selma Alves Passos Wanderley Dias
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 3
Caro educador,
pretendemos, com este livro, proporcionar aos educandos da Escola Ativa a construção
de leitura e escrita através de atividades agradáveis, prazerosas e, ao mesmo tempo,
desafiadoras.
Buscar novos caminhos e novas posturas de trabalho para a alfabetização tem sido uma das
metas essenciais do educador alfabetizador.
Sabemos que a alfabetização é um processo, e não se limita apenas a ler e escrever os signos
do alfabeto, mas, sim, compreender como funciona a estrutura da língua e a forma como
é utilizada.
Dessa forma, entendemos a aprendizagem da leitura e da escrita como um processo
dinâmico, que se faz por duas vias de acesso, uma técnica (alfabetização) e outra que diz
respeito ao uso social (letramento).
Acreditamos que é possível, e necessário, alfabetizar com uma diversidade de textos que
circulam socialmente para garantir tanto o domínio da técnica (conhecer a orientação da
escrita, grafar e reconhecer as letras, segurar no lápis, relacionar som/grafia, usar o papel
etc.) como saber usá-la e dominá-la com competência, para que a linguagem escrita cumpra
sua função social.
Entendemos que esses dois caminhos, apesar de diferentes, devem ser traçados
simultaneamente, pois essas aprendizagens não são pré-requisito uma da outra; essas
aprendizagens acontecem ao mesmo tempo.
Desde pequenas, as crianças pensam sobre a leitura e a escrita quando estão imersas em um
mundo onde há, com frequência, a presença desse objeto cultural.
Todo indivíduo tem uma forma de contato com a língua escrita, já que ele está inserido em
um mundo letrado.
Segundo a educadora Telma Weiz, “a leitura e a escrita são o conteúdo central da escola e
têm a função de incorporar à criança a cultura do grupo em que ela vive”.
Este desafio requer trabalho planejado, constante e diário, além de conhecimento sobre as
teorias e atualizações.
• 3º EIXO – LEITURA
Ao trabalhar esse eixo, educador, você está introduzindo seus educandos no mundo letrado.
Trata-se do processo de letramento que não deve ser trabalhado separado do trabalho
específico da alfabetização. É preciso investir nos dois ao mesmo tempo.
Nosso sistema de escrita é alfabético. Seu princípio básico é o de que cada “som” é
representado por uma “letra”. Esse aprendizado é decisivo no processo de alfabetização, e se
realiza quando o educando entende que o princípio que regula a escrita é a correspondência
grafema-fonema.
3º EIXO – LEITURA
Não é necessário esperar que seu educando já saiba ler e escrever para iniciar o trabalho
com a leitura.
Para atender a esse eixo, você poderá trabalhar, desde o início da escolaridade, com os textos
que pertencem à tradição oral. São textos que as crianças normalmente conhecem, gostam
de cantar ou recitar, e memorizam com muita facilidade. Eles possibilitam avanços em
suas hipóteses a respeito da língua escrita, e propiciam problemas para diferentes níveis
de conhecimento. São os gêneros: parlendas, cantigas, músicas, poemas, quadrinhas etc.
Você deve, também, cuidar para que os textos sejam adequados, próprios das brincadeiras
de infância, divertidos e com um forte comprometimento lúdico. Uma vez memorizados,
o trabalho com eles flui com muita naturalidade.
Ao trabalhar com a produção escrita, estamos aqui iniciando um trabalho com a escrita
de textos.
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 5
Podemos definir muito simplesmente o que é um texto quando dizemos que é algo que
nos comunica alguma coisa. Não importa o tamanho, podendo existir textos grandes ou
pequenos, ou até mesmo textos com uma só palavra:
Ex.: CACHORRO, quando colocado em uma placa, na porta de uma casa.
Este eixo introduzido há bem pouco tempo no currículo da língua portuguesa, e reconhecido
pela Linguística e pela Pedagogia, é de grande importância na vida das pessoas, portanto,
deve ser também na escola objeto de atenção e estudo.
É importante propiciar aos educandos, principalmente às crianças oriundas de um meio
social menos favorecido, a ter acesso a uma língua de prestígio, mas precisamos também
respeitar a língua que ela adquiriu no meio familiar e social em que vive, sem discriminá-la.
Lembre-se, educador, que ao trabalhar qualquer conteúdo, você deverá sempre iniciá-lo
com atividades orais.
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 7
A pesquisa de Emília Ferreiro permitiu-lhe identificar quatro níveis de evolução da escrita,
até o momento em que se pode considerar que a criança venceu as barreiras do sistema,
sendo capaz de interpretar (ler) e reproduzir (escrever) símbolos gráficos.
O fracasso ou o sucesso da alfabetização depende de entender o nível de evolução conceitual
da criança. É importante para o educador alfabetizador conhecer os caminhos que a criança
percorre, para estabelecer e compreender o processo de construção do sistema, intervindo
de modo a levá-la a refletir sobre suas hipóteses.
E X.: Gelatina – A U O T
Bala – A C V E
Cocada – N O S D
Eixo quantitativo: A criança, de um modo geral, exige um mínimo de três letras para
ser uma palavra. As palavras como pé, sol, rua, lar etc., segundo ela, não poderão ser
lidas porque têm “poucas letras”. São rejeitadas, em função do critério interno de
quantidade.
Eixo qualitativo: Para que se possa ler ou escrever uma palavra, torna-se necessário,
também, uma variedade de caracteres gráficos. As palavras que possuem letras iguais
são também rejeitadas.
E X.: Rato – T C R C U S
Essa escrita constitui um grande avanço, e se traduz num dos mais importantes esquemas
construídos pela criança, durante o seu desenvolvimento. Pela primeira vez, ela trabalha
com a hipótese de que a escrita representa partes sonoras da fala, porém, com uma
particularidade: cada letra vale por uma sílaba. Assim, utiliza tantas letras quantas forem
as sílabas da palavra.
E X.: Jacaré – F R A (silábico restrito) – a escrita da criança está restrita a letras de sua
experiência no momento da escrita.
Jacaré – J K R, J C E, A K E ou A A E (silábico evoluído) – a escrita da criança contém a
correspondência sonora das vogais ou consoantes.
Alguns conflitos são vivenciados nesta fase, como:
Hipótese da quantidade mínima: elas acreditam que existe uma quantidade mínima
de três letras para escrever. Desta forma, palavras monossílabas e dissílabas precisam
ser escritas com um mínimo de três ou quatro letras.
E X.: Ao escrever P A T O, representa A O T B (ela representa AO, como acha pouco, ela
acrescenta mais duas letras aleatórias).
Hipótese da variedade de letras: a criança acredita que uma mesma palavra não pode
ser escrita com letras repetidas de forma sequenciada.
E X.: Ao escrever B A R A T A, ela escreveria A A A, mas por achar essa escrita impossível,
representa: A T C.
No nível silábico, quando a criança é convidada a ler sua escrita, ela mostra para cada
pauta sonora uma letra representada.
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 9
E X.: Jacaré – T C N
Esta fase apresenta-se como uma transição entre o nível silábico e o nível alfabético.
Diante dos conflitos da hipótese silábica, a criança descobre que o esquema de uma letra
para cada sílaba não funciona e, assim, procura acrescentar letras à escrita da fase anterior.
Emília Ferreiro nos lembra que um adulto mal informado poderá, nessa fase, achar que a
criança está omitindo letras, o que não é verdade. A criança está é acrescentando letras à
sua escrita da fase anterior. Trata-se de um progresso, e não de um retrocesso.
Ex.: Pato – P T U
Macaco – M C A C O
4 NÍVEL ALFABÉTICO:
Alfabetização e letramento
Formas de agrupamento
Nome próprio
Trabalhar o nome próprio no início da alfabetização é ter uma valiosa fonte de informação
disponível para outras indagações e aprendizagens, que servirão para produzir outras
escritas e leituras, além de ter estreita relação com a construção da identidade da criança.
A escrita do nome próprio é uma importante conquista da criança que se alfabetiza. Além
de ter um valor social muito grande, favorece a reflexão sobre o sistema.
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 11
Trabalhamos bastante o nome próprio e dos colegas no início do processo da alfabetização,
para que essas palavras tão significativas se tornem referência para as crianças, em variadas
situações:
• Ao escrever seu nome e o dos colegas, as crianças vão aprender a traçar letras.
• Aprendendo a letra inicial dos colegas, elas aprendem a nomear as letras do alfabeto (M,
de Maria; P, de Pedro).
• Esses nomes podem servir de consulta para escrever e ler outras palavras.
“Como se escreve macaco? Já sei! Começa com ‘ma’, de Maria”.
“Descobri onde está escrito gato porque começa com Gabriel”.
• É uma ótima fonte de comparação e questionamento.
“Por que meu nome tem sete letras e o seu quatro?”
• Ajuda a perceber a ordem não aleatória dentro de um conjunto de letras (não vale colocar
qualquer letra, além de existir uma ordem obrigatória).
• Possibilita a reflexão sobre as unidades que compõem a palavra: como as sílabas e as
letras.
• Ajuda na construção da consciência fonológica.
“Paula e Pedro começam com P”. “Olha! Mariana rima com Ana!”
Diante disso, percebemos que se o educador levar os educandos a refletirem sobre os nomes,
com intervenções que as crianças compreendam, melhora o funcionamento do sistema
alfabético.
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 13
25 Fazer cartelas de bingo, baralho, dominó, com a assinatura dos educandos.
26 O educador mostra fichas com as letras dos nomes invertidas. Os educandos recompõem
os nomes na ordem certa.
27 Quebra-cabeça com nomes próprios.
28 Recortar de jornais e revistas as letras dos nomes dos colegas do grupo e colar no
caderno.
29 Baralho com os nomes da turma X a letra inicial.
30 O educador dita os nomes dos educandos para todos. Eles escrevem apenas a letra
inicial do nome ditado.
31 Classificar as fichas dos nomes pelo número de letras dos mesmos.
Lembre-se,
educador! As fichas (ou crachás) com os nomes devem ficar disponíveis na
sala de aula, em um local de fácil acesso e visibilidade.
Dicas para confeccionar a ficha (ou crachás) dos educandos:
• Escreva apenas o primeiro nome das crianças (ex.: Joana – João Pedro).
• As fichas devem ter o mesmo tamanho.
• Todas devem estar escritas com letra de imprensa maiúscula do mesmo tamanho.
• A folha escolhida deve ser da mesma cor para todos os educandos, assim como a cor da letra.
Essas iniciativas são importantes para que os educandos não tenham pistas para identificar
os nomes através de tamanho, cores, etc., mas, sim, por causa das letras que o compõem.
Leitura
São três os níveis de conhecimento prévio que entram em jogo durante a leitura:
• Conhecimento Prévio Linguístico
• Conhecimento Prévio Textual
• Conhecimento Prévio de Mundo
É um conhecimento que não está de uma maneira clara no texto e que exige do leitor uma
competência abrangente, como: vocabulário rico, conhecimento de regras ortográficas e
gramaticais e o conhecimento sobre o uso da língua. O conhecimento linguístico desempenha
um papel fundamental na compreensão das palavras no texto. É ele que permitirá ao leitor
identificar as categorias das palavras e as suas respectivas funções no texto.
NARRAÇÃO • ApresentAm fAtos ou Ações em umA sequênciA contos, fábulAs,
temporAl e cAusAl. romAnces, biogrAfiAs...
• centrAdos nA Ação.
• em função dA Ação, pode-se diferenciAr Autor,
nArrAdor (voz que nArrA os fAtos, nA primeirA ou
nA terceirA pessoA) e personAgens (Aqueles que
vivem A Ação).
• presençA comum de mArcAdores de tempo (um
diA, quAndo, depois...) e indicAdores de relAções
cAusAis (Assim, como resultAdo, finAlmente...).
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C ARAC TERÍSTIC AS COMUNS AOS TE X TOS
TIPO TE X TUAL EM QUE PREDOMINA ESSA ESTRUTURA E XEMPLO
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 17
Há experiências evidentes que mostram com clareza que o que lembramos, após a leitura
de um texto, são as inferências que fizemos durante a leitura do mesmo.
Todos nós sabemos que quando decoramos um texto, sem tentar procurar um sentido
global, isto é, sem fazer as inferências necessárias, esquecemos o conteúdo quase que
imediatamente, evidenciando, com isso, que não houve compreensão, apenas um passar de
olhos superficial, sem que o material percebido sequer pareça ter entrado na consciência.
ESTRATÉGIAS DE LEITURA
CONDIÇÕES A SEREM GARANTIDAS NAS SITUAÇÕES EM QUE O EDUC ADOR LÊ PARA OS EDUC ANDOS (*)
Quando o objetivo é ler para os educandos buscando garantir a semelhança com as situações
sociais em que faz sentido ler para outras pessoas, é importante que o educador:
• Explicite sempre os motivos pelos quais deseja compartilhar a leitura com eles: porque
o texto trata de uma questão interessante, porque conta uma linda história, porque é
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 19
Lembre-se,
educador!
No início de cada atividade, sugerimos, através dos ícones, algumas possibilidades propostas.
Elas são apenas sugestões, que devem ser seguidas apenas se atenderem à realidade da sua
turma.
Acreditamos que todas as formas de agrupamento são importantes; e cada uma delas
proporciona aprendizagens diferentes.
Atividades coletivas: com a ajuda do educador, todos pensam juntos sobre a construção
da leitura e da escrita, dão opiniões, formulam questões. É um momento único, que
proporciona aprendizagens diferentes. O educador deve pedir a colaboração dos educandos
para ajudá-lo na escrita das palavras, na estruturação dos textos, a pensar onde estão escritas
determinadas palavras etc.
Atividades em grupo: o ideal é que ele tenha até quatro educandos, e que eles sejam agrupados
de forma que todos participem da atividade. O educador deve levar em consideração os
conhecimentos dos educandos e o comportamento de cada um.
Atividades em dupla: as duplas possibilitam aos educandos mais tímidos tomar coragem
para participar das atividades. Além disso, é um rico momento de promover trocas
significativas entre as crianças e uma grande interlocução de ideias, em que a dupla deve
colocar em jogo tudo o que sabe. Para que este trabalho seja produtivo, as crianças deverão
ter autonomia, não precisando do direcionamento constante do educador.
Atividades individuais: é um momento em que o educando pode organizar seus
conhecimentos, sistematizando suas aprendizagens. O educador deve realizar intervenções
pontuais que atendam às demandas individuais dos educandos.
A proposta do livro
LER E ESCREVER: acreditamos que, a todo o momento, os educandos devem colocar em jogo
todos os seus conhecimentos sobre a língua, além de sentirem-se encorajados a escrever e a ler,
demonstrando suas hipóteses sem medo. Para que isso aconteça, precisamos criar situações
didáticas que rompam com a ideia de que apenas quem lê e escreve convencionalmente
pode fazê-lo.
Precisamos proporcionar atividades desafiadoras e que, ao mesmo tempo, sejam possíveis
de serem executadas.
Quando a criança se sente capaz de ler e escrever, mesmo não fazendo isso convencionalmente,
percebemos um grande avanço em suas hipóteses.
DIVERSIDADE TE X TUAL: é preciso oferecer textos à criança, textos com os padrões textuais
que circulam na sociedade, desde o início do ano, inserindo-as nas primeiras atividades de
alfabetização. Conhecer seus usos e suas funções sociais favorece a reflexão sobre o sistema
de escrita, além de ajudar a desenvolver as estratégias de leitura.
Trabalhamos com textos reais para aproximar os educandos de diferentes gêneros.
Acreditamos que os educandos precisam conhecer e apropriar-se desses textos que circulam
na sociedade para conhecer, entender sua função e dar sentido ao mundo.
GÊNERO TE X TUAL: os gêneros textuais, orais ou escritos, têm sua existência no cotidiano das
pessoas e expressam-se em designações diversas, como: poema, trava-língua, quadrinho,
conto, fábula, lenda, parlenda, adivinha, carta, bilhete, sermão, receita culinária, notícia
de jornal, piada, conversa ao telefone etc.
O objetivo do educador que se preocupa em alfabetizar letrando inclui a produção e
análise de diferentes gêneros textuais, a fim de que o educando possa aprender o uso
social de cada um deles.
Como existem diferentes textos que circulam socialmente, cada um atendendo a um uso
específico, é impossível não se comunicar através de algum gênero.
CONSTRUÇ ÃO DA AQUISIÇ ÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉ TICO: para que o educando possa
participar da cultura escrita, ele precisa ir além de conhecer e saber quando usar os textos
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 21
que circulam socialmente. Ele precisa apropriar-se de uma técnica que lhe garantirá esse
acesso. Temos que saber diagnosticar com clareza o grau de conhecimento que os educandos
possuem sobre o sistema, pois a apropriação do sistema de escrita alfabética tem suas
especificidades que precisam ser trabalhadas.
PARA A APROPRIAÇ ÃO DA TÉCNIC A, FA Z-SE NECESSÁRIO: grafar e reconhecer letras, usar o papel,
entender a direcionalidade da escrita, pegar no lápis, codificar e, principalmente, construir a
consciência fonológica (capacidade de estabelecer relações entre sons da fala e sua organização
nas palavras – entender a correspondência entre sons e letras, de fonemas e grafemas, perceber
unidades menores que compõem o sistema de escrita – palavras, sílabas, letras).
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 23
5 Escrita de convites.
6 Escrita de bilhetes.
7 Escrita coletiva de cartas.
8 Escrita de parlendas e poemas conhecidos.
9 Cópias de escritas na lousa de lições de casa.
10 Confecção de livros de rimas.
11 Produção ou reescrita de histórias trabalhadas em classe.
12 Escrita de finais diferentes de histórias conhecidas.
13 Parlendas com lacunas.
14 Escrita de legendas relacionadas à gravura.
15 Escrita de títulos para história em quadrinhos.
16 Escrita coletiva de combinados para uma excursão.
17 Descrição escrita de personagens de histórias conhecidas.
18 Listas de assuntos a serem pesquisados durante o estudo de um projeto.
19 Escrita de adivinhas.
20 Escrita coletiva de cartas, bilhetes, avisos etc.
21 Ditado em duplas (de educando para educando).
22 Escrita de legendas em fotos trazidas pelas crianças.
23 Confecção de um livro de histórias.
É importante o educador saber como as crianças lidam com a leitura e a escrita de uma
forma geral, como enfrentam desafios e quanto são capazes de arriscar-se, colocando em
jogo suas hipóteses e compartilhando-as com os colegas. É fundamental que o educador
dê grande ênfase ao trabalho de leitura e escrita, como também que promova situações
de conversas e discussões em que o valor social e a função da leitura e escrita estejam
constantemente presentes em sala de aula.
Exemplo:
M A C H S O D A D
OUTRAS SUGESTÕES:
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 25
14) Montar quebra-cabeça com palavras da música:
Ç A BE C A DO SOL DA GO FO CO A DE
JUSTIFIC ATIVA:
A música, quadras, poemas, parlendas, como uma proposta de trabalho nas classes
de alfabetização, atende o educando integralmente, enriquecendo o seu universo
de conhecimentos e, ao mesmo tempo, resgata o lúdico, o prazeroso no processo de
aprendizagem. Ao selecionar uma canção, poema, parlenda ou quadra, é importante que
o educador faça antes de começar o trabalho, uma seleção de acordo com a necessidade
do grupo, com a qualidade do texto, o interesse do conteúdo, a adequação aos temas de
trabalho.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
> Expor na sala, para futuras reflexões e consultas, a letra da música, poemas, parlendas etc.
> Ouvir a música através de disco ou cantada pelo educador.
> Destacar algumas palavras para: contar o número de letras, colocar em ordem
alfabética, destacar a sonoridade.
> Procurar no dicionário o significado das palavras desconhecidas.
1 JUSTIFIC ATIVA
Os contos de fadas mexem com os sentimentos mais primitivos do indivíduo. Neles, o bem e
o mal aparecem claramente esboçados, auxiliando as crianças a identificar seus problemas,
suas emoções, suas limitações e suas possibilidades de resolução das dificuldades.
2 OBJETIVOS
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 27
> Fazer reconto e reescrita dos contos trabalhados.
> Identificar marcas linguísticas.
3 CONHECIMENTO PRÉVIO
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 29
Erros construtivos: são erros que assumem um caráter produtivo, pois revelam o raciocínio
da criança, sua lógica, e não uma incapacidade de aprender. Dessa forma, o erro auxiliará
o educador no entendimento do pensamento do educando. Será mais uma ferramenta de
seu trabalho, um aliado que resultará em sucesso, se bem administrado.
Esquemas: são, segundo Piaget, os responsáveis por nossa maneira de perceber, compreender
e pensar para interpretar o objeto de conhecimento.
Inferir: deduzir ou tirar conclusão por meio de raciocínio.
Interação: é a troca entre as experiências adquiridas. É o contato entre o sujeito e objeto de
conhecimento.
Mediação: qualquer forma de interferência que possibilite a aprendizagem de um novo
conhecimento (educador, colegas, materiais didáticos etc.).
Níveis conceituais: são etapas, fases, períodos ou hipóteses pelas quais as crianças passam
por ocasião de seu desenvolvimento.
Palavras estáveis: são palavras cuja grafia convencional foi memorizada pela criança e que
servem como fonte de informação para escrever outras palavras. Ex.: nome próprio. São
uma ou duas palavras que formam um contexto.
Pseudoleitura ou leitura virtual: leitura feita através de indícios tirados das figuras ou
palavras impressas ou a leitura de um texto cuja memorização já foi garantida.
Psicogênese da leitura e escrita: é o estudo da construção do conhecimento da leitura e
escrita preconizado por Emilia Ferreiro, levando em conta a existência de um sujeito que,
a partir do seu pensamento e de seus próprios recursos em interação com o meio em que
vive, escolhe seu caminho para uma alfabetização significativa.
Este primeiro livro de alfabetização da Escola Ativa tem como objetivo apresentar
alternativas para a Educação do Campo, para que as aprendizagens da leitura e da
escrita na alfabetização considerem as especificidades do processo de alfabetização
e letramento.
Acreditamos que, dessa forma, contribuiremos para a melhoria da qualidade do
ensino no campo, considerando, sobretudo, a realidade social dos educandos das
classes multisseriadas.
Trata-se de um apoio para o educador alfabetizador que não tem um fim em si mesmo,
mas procura somar as outras situações didáticas planejadas, que atendam à realidade
do processo de aprendizagem dos educandos da Escola Ativa.
Abraços e bom proveito!
BRANDÃO, H.; Froeseler, M. G. O livro dos jogos e das brincadeiras para todas as idades: Belo Horizonte, Editora
Leitura, 1997.
CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem Ba, Be, Bi, Bo, Bu: São Paulo, Scipione,
CHARTIER, Anne Marie; CLESSE, C. e HEÉBRARD, Jean. Ler e escrever: entrando no mundo da escrita. Porto Alegre,
Artes Médicas, 1966.
CURTO, L. Maruny, MINISTRAL, M. Maribel e MIRALLES, T. Manuel. Como as crianças aprendem e como o educador
pode ensiná-las a escrever e a ler. Vol. 1. Porto Alegre, Artes Médicas, 2000.
CURTO, L. Maruny, MINISTRAL, M. Maribel e MIRALLES, T. Manuel. Material e recursos para a sala de aula. Vol. 2.
Porto Alegre, Artes Médicas, 2000.
FERREIRO, Emilia e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre, Artes Médicas, 1985.
KLEIMAN, Ângela. Os significados do letramento. Porto Alegre, Mercado das Letras, 1996.
PAUSAS, A.; DIEZ DE ULZURRUN e colaboradores. A aprendizagem da leitura e da escrita a partir de uma perspectiva
construtivista. Porto Alegre, Artmed, 2004.
Programa de Formação de Educadores Alfabetizares (Profa), Módulo 3, Unidade 4, Texto 4, Brasília: MEC/SEF, 2001.
PROMEF 1 Programa Marista de Educação Fundamental - 1ª à 4ª série. Referencial teórico-prático para o ensino
de Língua Portuguesa nas séries iniciais da Educação Fundamental, nas Escolas da Província Marista do Rio
de Janeiro. Belo Horizonte, 1998.
SMOLKA, Ana Luiza B. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização como processo discursivo. São Paulo, Cortez, 1988.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte, Autêntica, 1998.
TEBEROSKY, Ana e COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever. Porto Alegre, Artmed, 2001.
TEBEROSKY Ana, GALLART, Marta S. Contextos de alfabetização inicial. Porto Alegre, Artmed, 2004.
TOLCHINSKY, Liliana e TEBEROSKY, Ana. Além da alfabetização. Porto Alegre, Ática, 1996.
WACHOWICZ, Teresa Cristina. EUTOMIA – Revista Online de Literatura e Linguística. Quando a semântica entra
nos textos. Universidade Federal do Paraná.
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 31
Unidade 1
EU EXISTO
Criançada, já que
1 preencha na folha o nome da criança e a data em que foi
formamos um grupo,
que tal a gente se
aplicado.
conhecer melhor?
2 comunique aos educandos o objetivo do diagnóstico antes de
iniciá-lo. conte para eles a importância de você saber se eles
entendem o que leem e como eles pensam para escrever,
Escreva em uma folha um pouquinho sobre você e
entregue para o(a) educador(a).
para ajudá-los a avançar.
Convites
16
H
deixe que troquem suas experiências.
G
promova uma roda para que seja possível socializar os
conhecimentos prévios do grupo.
I
chame atenção para o traçado de cada letra.
3
caso seja necessário, trace as letras no quadro, escrevendo junto
com os educandos.
educador, peça aos educandos que preencham o que se pede em
seu caderno. se for necessário, complete a atividade e utilize o
Você sabe onde modelo exposto na sala ou o modelo da página anterior.
podemos usar a ordem alfabética?
O que você conhece que é
organizado em ordem alfabética? pergunte aos educandos se eles conhecem algum gênero
organizado em ordem alfabética. caso não saibam, exemplifique.
ex.: agendas, dicionários, enciclopédias, catálogos, ficha de
17
presença da sua classe…
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 33
educador, recorde inicialmente com seus educandos se todos já
A VAMOS RECORDAR TODAS AS LETRAS DO ALFABETO.
conhecem o alfabeto de imprensa maiúsculo e minúsculo e se
reconhecem e nomeiam todas as letras, condição essencial para
Querida turma,
saber ler e escrever.
vocês já conhecem o alfabeto com
letra maiúscula e minúscula.
Vamos agora recordar todas as
letras do alfabeto.
Maiúsculas
A B C D E F G H I
J K L M N O P Q
R S T U V W X Y Z
Minúsculas
a b c d e f g h i
j k l m n o p q
r s t u v w x y z
13
educador comunique aos educandos que agora eles vão ler com
este tipo de letra – imprensa minúscula e escrever com outro
tipo de letra – alfabeto cursivo, maiúsculo e minúsculo.
Vamos conhecê-lo!
Alfabeto cursivo maiúsculo
14
15
Poesia do Alfabeto
Do alfabeto eu preciso
Vinte e seis letras saber.
Antes de iniciar a leitura, chame a atenção dos educandos para
Rimas e lindas histórias
Agora já posso escrever.
os elementos que dão informação sobre o texto: ilustração, título,
Do alfabeto eu conheço
nome do autor, editora, fonte.
Vinte e seis letras já sei.
Muitas palavras e frases
Eu agora já posso escrever.
chame a atenção também para a disposição gráfica do poema, que
Poesia de José Paulo Paes
é diferente da disposição gráfica de outros textos. desta forma,
criaremos uma familiaridade com o gênero.
Poema é um texto que é apresentado em forma é importante que no primeiro momento do trabalho com o poema,
de versos. Cada linha do poema é um verso e cada
grupo de versos chama-se estrofe.
A pessoa que cria poemas é o poeta (masculino)
ele seja apresentado em uma folha grande, escrita com letra de
ou poetisa (feminino). imprensa minúscula, para que o educador faça a leitura para os
educandos.
Vamos agora conversar sobre o poema.
Do que ele fala? consulte outras sugestões de atividades com poemas na página.
Com que tipo de letra ele foi escrito?
18
Jogo da Memória
Veja que jogo legal! Siga as instruções:
19
1 Copie as letras do alfabeto, conforme o modelo das
páginas seguintes, em uma cartolina. Em cada uma
delas tem uma ficha com vários retângulos com letras
maiúsculas e minúsculas.
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 35
Ajude os educandos nesta busca, uma vez que existem poucos
C Vamos trabalhar!
materiais impressos em letra cursiva.
Procure em sua casa materiais escritos em letra cursiva. objetivo: mostrar que a letra cursiva é muita utilizada na escrita
Faça uma lista dos materiais que encontrou e apresente
para a sua turma. pessoal e pouco na escrita impressa.
Você encontrou materiais impressos com a toda sala deve ter um alfabeto bem grande e legível, ao alcance
letra cursiva?
das crianças. evite colocá-lo no alto e fora da sua ordem.
Que tal construirmos um alfabeto com a letra cursiva
para servir de consulta para as nossas próximas escritas? é muito importante: para aprender a ler e a escrever, as crianças
Veja o alfabeto abaixo e faça um parecido para colocar no
seu quarto e para utilizá-lo todas as vezes que precisar. precisam saber o nome das letras.
G H I 3 & (
chame atenção para o traçado de cada letra.
caso seja necessário, trace as letras no quadro, escrevendo junto
F ! " F $ % &
' ( ) * + , - . / 0 1 2 com os educandos.
Lembre-se de fazê-lo com letras bem grandes e colocá-
lo em um lugar em que todos possam vê-lo.
objetivo: proporcionar a fixação do alfabeto cursivo.
Convide alguém da sua família para conhecê-lo.
Consulte o alfabeto cursivo que construíram
todas as vezes que precisar.
25
promova uma roda, para ouvir as respostas de cada educando das Você sabe onde nasceu?
Certidão de Nascimento.
26
Vamos ler
com atenção o
modelo de certidão
de nascimento
ao lado:
Antes de iniciar a leitura, chame a atenção dos educandos para os
elementos que dão informação sobre o texto.
chame a atenção também para a disposição gráfica, que é diferente
da disposição gráfica de outros textos.
converse sobre a função desse texto na sociedade, e a importância
do mesmo na vida dos cidadãos.
objetivo: conhecer o gênero textual – certidão de nascimento.
27
C E você, amiguinho?
Você tem uma certidão
de nascimento?
Caso você não tenha, converse
com seus pais para que eles
possam providenciá-la,
O que é certidão de nascimento? pois só assim você será um
cidadão brasileiro.
Qual a importância da certidão
de nascimento?
Certifico que...
sexo...
nascida(o) em...
28
no dia...
filha(o) de...
avós maternos...
avós paternos...
Raimundo
José Ribeiro
Ana Maria
Mello Santos
Antônia Maria
de Jesus Uirá Abaré
31
Francisco
Pereira
promova uma roda e informe aos educandos que além do nome temos um
sobrenome.
Agora é a sua vez! Apresente-se para a sua turma
dizendo o seu nome e sobrenome. Copie no seu caderno o Apresente para eles os sobrenomes dos seus amigos, as crianças do campo.
quadro abaixo e escreva nele o seu nome e sobrenome.
objetivo: informar aos educandos da existência do sobrenome e de onde
Nome Sobrenome
eles vieram.
informe a eles que nome e sobrenome em assinaturas são sempre escritos
com letras cursivas.
objetivo: produzir escrita cursiva.
32
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 37
B Brincando de caça-palavras
Vamos encontrar no caça-palavras abaixo alguns nomes e
sobrenomes da turma do campo e escreva em seu caderno.
N J E S U S K Ç P X
T P E R E I R A T U
O D R I B E I R O M
educador, explique para os educandos o funcionamento do jogo
N J E Q V M E L L O de caça-palavras. caberá aos educandos encontrar os nomes e
I A L G A B A R E Q sobrenomes das crianças da turma do campo em meio às letras
F R A N C I S C O A embaralhadas.
W R A I M U N D O H
objetivo: o reconhecimento das letras que compõem os nomes
Construa com seu(sua) educador(a) no quadro da sua através da leitura e da observação.
sala de aula um caça-palavras, usando alguns sobrenomes
da sua turma.
os educandos deverão escolher os sobrenomes que colocarão no
caça-palavras e escrevê-los pondo cada letra em um retângulo.
deverão também escrever letras aleatoriamente, em meio aos
sobrenomes, para dificultar um pouco o jogo.
objetivo: o conhecimento de mais um gênero textual e seu
funcionamento.
33
Francisco
ou francisco?
Raimundo objetivo: promover uma atividade coletiva em sala de aula.
Uirá
treinar com os educandos a organização em ordem alfabética.
34
35
B
Você saberia construir a árvore genealógica de sua família?
Vovó
Vovô
Papai Mamãe
Filho Filha
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 39
Atividade lúdica em que os educandos deverão ilustrar os membros
de sua família, reconhecendo o papel social de cada um. perceber
2 Agora vamos desenhar em seu caderno você e sua família.
também que o desenho é uma forma de representação e de
3 Escreva abaixo do desenho os nomes de todas as
pessoas e dê um título ao seu desenho. comunicação.
Ah... Se você tiver um bicho de estimação, coloque-o
também no desenho de sua família... levar o educando a perceber que os animais muitas vezes
4 Dê um título a seu desenho. são considerados parte da família, tamanho carinho e cuidado
destinados a ele.
um exemplo de “humanização” desse animal (muitas vezes
considerado membro da família) é o nome que recebe e com que é
chamado pelas pessoas.
39
• De onde vieram;
A
Você gosta de histórias? 40
Quais você já conhece?
Na sua casa tem livros de histórias?
Alguém lê ou conta histórias para
você? Quem? Em que momento?
Alguém mais participa
desse momento?
Cachinhos de Ouro
44
DICA
Você sabia que chamamos de personagens quem
participa dos fatos de uma história?
46
ME CA MA MI DA
SA NI NA CO
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 41
1
+ =
2
+ + =
3 + =
4 + =
5
+ + =
48
50
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 43
educador, em roda, converse com os seus educandos sobre os
A Crianças, vamos conhecer as
histórias, músicas, adivinhações, crenças
e lendas da nossa comunidade.
textos que fazem parte do nosso folclore. por ser um tema muito
rico e muito apreciado pelas crianças, vá listando tudo o que
Alguém já ouviu a lenda do saci-pererê?
Quais as outras histórias
disserem. Ao registrar essas informações você mostra a eles o uso
imaginárias que você conhece?
Olhe as ilustrações!
da escrita. leia com eles o “você sabia?”.
Em que você pensa?
55
E aí, criança?
Afinal, o que é
folclore?
Aproveite também o texto do folclore. peça a eles para lerem e Folclore é o conjunto de crenças, lendas,
festas, superstições, artes e costumes de
proponha questões orais para verificar se compreenderam este um povo. Tal conjunto normalmente é
passado de geração a geração, por meio dos
B
A comemoração do Dia do Folclore é
em 22 de agosto, data em que a palavra
folclore foi empregada pela primeira vez.
Os personagens abaixo fazem parte do folclore
brasileiro. Você os conhece?
58
A Oi, crianças!
As fábulas fazem parte
do folclore brasileiro.
Vocês conhecem
alguma fábula?
B
os fatos do cotidiano. Transmitem mensagens de
conteúdo moral e nos ensinam alguma coisa.
1 Vamos organizar uma lista das fábulas que você e
seus colegas já conhecem.
A Raposa e o Corvo
O corvo conseguiu arranjar um queijo em algum lugar.
Veio voando, com o queijo no bico, até que pousou
numa árvore.
A raposa viu e resolveu apoderar-se dele. Chegou-se ao pé da
arvore e começou a bajular o corvo.
– Ó, senhor corvo, o senhor é certamente o mais belo dos
animais! Se souber cantar tão bem quanto a sua plumagem é As crianças deverão escrever os nomes das fábulas que elas
linda, não haverá ave que possa comparar-se ao senhor.
O corvo, acreditando nos elogios, pôs-se imediatamente a conhecem. na roda, essas fábulas serão citadas por elas e caberá
cantar para mostrar que tinha linda voz.
Mas, abrindo o bico, deixou cair o queijo. A raposa, mais que ao educador ler, diariamente, uma fábula em sala de aula para que
depressa, abocanhou o queijo e foi-se embora.
os educandos construam um bom repertório e apropriem-se desse
gênero textual que faz parte do universo literário.
Esta fábula faz parte das obras de Esopo, reproduzida por Ruth Rocha no Livro do Educando, Volume 3.
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 45
desenvolvimento da língua falada.
o educando deverá ser capaz de recontar a história com as próprias
palavras.
lembre-se de orientá-lo de que toda história tem começo, meio e fim.
questão de compreensão, de resposta pessoal.
esta é uma atividade de consciência fonológica (rima).
61
A Raposa e o Corvo
A Cegonha e a Raposa
Um dia, a raposa, que era amiga da cegonha,
convidou-a para jantar.
Mas preparou para a amiga uma
porção de comidas moles
líquidas, que ia ser servida
sobre uma pedra lisa.
Ora, a cegonha, com seu
longo bico, por mais que
se esforçasse, só conseguia
bicar a comida, machucando
seu bico e não comendo nada.
66
2
As duas personagens
prepararam comidas
diferentes e serviram
em vasilhas diferentes.
Por quê? Responda no
seu caderno.
Raposa
Cegonha
67
“Um dia é da caça... Outro, do caçador.”
Isso é um provérbio popular.
O provérbio “Um dia é da caça... Outro, do caçador” é preciso trabalhá-lo bem, explicando os valores que estão nas entrelinhas.
combina com a fábula “A Cegonha e a raposa”?
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 47
considerando que as fábulas são textos com sequências
predominantemente narrativas, caberá ao educador, nesta
4 Responda em seu caderno o quadro de acordo com as
fábulas estudadas: atividade, levar os educandos a pensarem que as histórias
A Raposa A Ctegonha se passam em um determinado espaço (onde?), num tempo
e o Corvo e a Raposa
(quando?), envolve personagens (quem?), além de outros
Onde se elementos narrativos: o quê? por quê? como?
passa a fábula?
69
esta atividade pretende que a criança, ao trabalhar com características, a) Copie em seu caderno a característica mais adequada
para cada uma das personagens, ligando a segunda
se aproprie da classe gramatical “adjetivo”, relacionando cada palavra ao coluna com a primeira:
personagem correspondente.
Raposa Vaidoso
o adjetivo é um enfeite. cabe a você, educador, ensinar aos seus Cegonha Esperta
Corvo
Cegonha
6 Agora, sem voltar à história, observe as ilustrações
e numere em seu caderno, na ordem em que os
fatos aconteceram.
70
Varal de Fábulas
72
espeto
colher ferreiro
em o
de
fazer um levantamento em sala de aula dos provérbios conhecidos
pelos educandos. pedir a eles que escolham um, escrevam,
espinhos
os rosas
tem
é
de
quer ilustrem e leiam para os colegas. que tal explicá-los também?
suportar
casa
pode ser um ótimo exercício de desenvolvimento da língua oral.
que
pau tem Quem
educador, as palavras ao lado pertencem a dois provérbios já
estudados nessa unidade.
peça aos educandos que descubram quais são. para isso, eles
deverão organizar as palavras dando-lhes uma ordem e um
sentido.
para tornar o trabalho mais fácil, cada palavra usada será riscada.
74
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 49
para cada ilustração haverá um provérbio correspondente.
Observe com atenção as figuras abaixo e mostre ao(à)
seu(sua) educador(a) o provérbio correspondente.
Um dia é da caça...
O outro, do caçador.
Mais vale um
pássaro na mão do
que dois voando.
75
C
Entreviste seus familiares, vizinhos e
amigos e pergunte sobre os provérbios que
eles conhecem.
Anote em seu caderno ou em uma folha
fazer um levantamento em sala de aula dos provérbios separada, com a letra bem caprichada.
A ADIVINHAÇÕES
Hoje vamos pensar muito.
Nossa tarefa é adivinhar! 76
Adivinhar, como?
Isto mesmo!
Com rapidez e velocidade.
bule cama
chapéu amendoim
telefone rua
escada carvão
abacaxi garfo
78
Adivinhe se puder…
Sendo apenas seu, é usado mais pelos outros do que por você?
pé nomes nariz
Tem barba mas não é homem; tem dente, mas não é gente?
C O que é, o que é?
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 51
educador, leia para os seus educandos o que dizem as crianças do
A CURIOSIDADES SOBRE O FOLCLORE BRASILEIRO
campo sobre as festas e as danças folclóricas.
fazer um levantamento junto aos educandos sobre as festas e
danças típicas da sua comunidade.
Olá, amiguinhos. Já sabemos
o quanto é rico o nosso folclore.
Vocês agora vão conhecer outras
festas e danças folclóricas de
outras regiões.
81
em seguida, convide os educandos a ouvir a história da festa do
“bumba-meu-boi”.
faça as perguntas a fim de avaliar se os educandos
compreenderam o texto lido.
Caça-palavras
X C A T E R E T E Ç L
G M A R A C A T U E R
B O C O N G A D A K E
B U M B A M E U B O I
W F R E V O S D H S O
Sul
88
A
ensaiarem e ser apresentada para todos da escola
e chame sua família no dia da apresentação.
Oi, meninada.
Vamos conversar sobre as
lendas do folclore brasileiro. 89
Vamos sim!
Adoro lendas!
Você conheceu
alguma delas?
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 53
educador, já iniciamos esta atividade para você. Agora, ajude os
Uma lenda muito conhecida do nosso folclore,
seus educandos a prosseguirem com a pesquisa.
principalmente pelas crianças, é a do saci-pererê. Vamos
conhecê-la melhor? vá ao cantinho de Aprendizagem e os ajude a encontrar outras
O saci-pererê é um
informações sobre as personagens lendárias.
afro-brasileiro com
uma perna só, um gorro
vermelho na cabeça e um
uma outra forma de obter informações é entrevistando as pessoas
cachimbo enorme na boca.
É muito moleque e gosta
mais velhas da comunidade.
de espantar o gado das
fazendas e fazer os viajantes
errarem o caminho.
91
Lenda do saci-pererê
Conta-se que no sertão,
Em noite de ventania,
poema é um gênero textual, como foi dito na unidade 1. ele é Arrebentou-se um bambu
E dum seu broto saía
organizado em versos e estrofes e podem ou não possuir rimas. Um negrinho pelado,
Sem juízo, endiabrado,
Era o Saci que nascia.
educador, leia o texto em voz alta para os educandos e peça Pulando numa só perna
a eles que acompanhem a leitura, atentando para o ritmo do Com o cachimbo na boca,
Seus olhos reluziam
texto. O vermelho de sua touca;
Montava em pelo cavalos,
Assustava animais no pasto,
Numa correria louca.
Em redemoinhos se deslocava
Travesso, assustava viajantes
Escondia objetos
Um moleque como nunca visto antes;
Trançava as crinas,
Assobiava nos campos,
Uma agitacão alucinante.
Adentrava as casas,
Espalhava as brasas pelo fogão, 93
Esturricava o arroz,
Queimava o feijão;
A criançada já sabia,
Pois os mais velhos contavam
Saci odediente só numa prisão.
95
A Oi, pessoal.
Vamos brincar com
as parlendas?
educandos respondem
BRINCANDO COM O(A) SEU(A) EDUCADOR(A)!
O(A) seu(sua) educador(a) vai falar bem alto uma frase e,
em seguida, vocês vão repetir recitando o resto.
Prestem atenção!
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 55
educador, este texto também é uma parlenda, porém, apresentada em
B Esta parlenda foi organizada em 12 quadrinhos.
Complete cada quadrinho, em seu caderno, com o
quadrinhos.
nome da figura que aparece. Depois, leia em voz alta. é uma parlenda muito conhecida. veja se eles descobrem como
Atenção! Você vai ler da esquerda para a direita,
completando. Eu já comecei a fazer para você. completá-la. o “pulo-do-gato” é perceber que a palavra a ser escrita
está no próximo quadrinho. eu já comecei a atividade para você.
Cadê o toucinho que estava aqui? Cadê o gato?
O gato comeu. Fugiu para o .
100
A Oi, pessoal!
Vocês conhecem
quadrinha? 102
Eu não vou em sua casa A partir do conceito do que é “quadrinha”, perguntar aos
Pra você não ir na minha
Você tem a boca grande educandos se conhecem outros exemplos.
Vai comer minha galinha.
Passei na pinguelinha
Chinelinho caiu do pé
Os peixinhos responderam:
Que cheirinho de chulé.
104
B
escolhemos uma quadrinha para mostrar para você, educador, que
1 Copie em seu caderno a quadrinha abaixo com a
ajuda do(da) seu(sua) educador(a) e circule cada
é possível trabalhar o mesmo texto com crianças em diferentes
palavra da quadrinha. níveis de aprendizagem.
Aproveite as sugestões de atividades encontradas na parte
Meio-dia
Macaca Sofia
introdutória da página.
Panela no fogo
Barriga vazia esta brincadeira é oral e consiste em você, educador, dizer uma
palavra, por exemplo, macaco, que começa com “ma” e, em
seguida, cada educando deverá dizer também uma palavra que
comece com a sílaba “ma”, assim: maca, maçã, mamadeira etc.
2 Vamos fazer agora a brincadeira do
macaco mandou?
esta é uma boa atividade de consciência fonológica que trabalha
Você deve falar palavras que começam do mesmo modo
que as palavras que o(a) seu(a) educador(a) disser. com as crianças a identificação de palavras que começam com a
3 Faça, em seu caderno, uma lista de alimentos que mesma sílaba.
podem estar dentro da panela da macaca Sofia.
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 57
colecionar quadrinhas é também uma atividade prazerosa para as
C 1 Crie com sua família uma quadrinha e escreva em
seu caderno.
crianças. estimule os seus educandos a sempre aumentar essa
coleção.
2 Copie a sua quadrinha em uma folha de papel e
coloque-a no Cantinho de Aprendizagem.
106
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 59
faça uma roda para que as crianças possam ver umas às outras.
A deixe que relatem suas experiências e conhecimentos sobre o
Você se
preocupa com o
tema.
meio ambiente?
organize com os educandos a forma como a conversa será
realizada (quem começará a falar, onde realizarão a conversa etc.).
FAÇA UMA RODA DE CONVERSA COM SEUS Antes de iniciar a leitura, explore os elementos que dão
COLEGAS E DISCUTA AS SEGUINTES QUESTÕES:
informações sobre o texto: ilustração, título, fonte, autor.
• Você sabe o que significa meio ambiente?
• Qual a importância da preservação ambiental para a vida das
pessoas? realize antecipações sobre o texto que será lido, para que ativem
• O que você faz para preservar o meio ambiente?
• Leia com seus colegas o trecho abaixo: os conhecimentos prévios dos educandos sobre o assunto.
Eu digo sim para o meio ambiente!
113
Você
concorda
com isso?
Por quê?
116
Corta as unhas?
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 61
À medida que forem identificando, converse sobre a importância
destes hábitos de higiene.
Observe os desenhos e escreva em seu caderno os
hábitos de higiene que a turma está praticando, de
acordo com a numeração.
119
4 5 3
1 2
122
Um dente branco
Um sabonete cheiroso
Um xampu cheiroso
124
Uirá começou a escrever
algumas frases sobre os
hábitos de higiene e precisa
de ajuda para completá-las.
Vamos ajudá-lo?
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 63
como este cartaz será feito em casa, incentive as crianças a
C Vamos continuar trabalhando!
usarem a imaginação, caso não tenham uma cartolina (usando
pedaços de papelão ou reaproveitando materiais).
Com seus colegas, façam um cartaz de combinados:
• Peguem uma folha bem grande de papel. quando chegarem à sala de aula, coletivize as produções, pedindo
• Escrevam os hábitos de higiene que não podemos
esquecer para manter nossa vida saudável. que cada educando apresente o seu cartaz.
• Façam uma ilustração bem bonita e colorida.
• Levem a sua produção para ser exposta em sala de aula.
• Leia para seus colegas e combine com eles como cumprir
esses combinados.
Cantinho de leitura
Hábitos de higiene
126
tomássemos banho.
levante com o grupo as diferentes formas que podemos usar Francisco acredita que tomar
B E sobre os dentes?
O que sabemos?
Vamos fazer uma roda de conversa para falar sobre eles?
127
Você já teve
dor de dente?
faça uma roda para que as crianças possam ver umas às outras.
deixe que relatem suas experiências e conhecimentos sobre o tema.
organize com os educandos a forma como a conversa será realizada
(quem começará a falar, onde realizarão a conversa etc.).
128
• Eu tenho dentes.
129
Leia:
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 65
deixe que relatem o que usam para escovar os dentes.
Curiosidades leve-os a perceber que a saúde do corpo também está ligada à
saúde dos dentes.
Muitos produtos são usados para escovar os mostre a importância de escovar os dentes, tanto para a nossa
dentes: creme dental, bicarbonato e, em algumas
regiões, usam até o carvão e certas folhas de
plantas, como a folha de goiaba.
saúde física como social.
Se você quiser ter dentes saudáveis, não deixe de
fazê-lo, pois escová-los é muito importante para
a saúde.
133
faça uma roda para que as crianças possam ver umas às outras.
deixe que relatem suas experiências e conhecimentos sobre o tema.
E o lixo?
É um problema na sua comunidade?
Você sabe o que podemos fazer para reduzi-lo? organize com os educandos a forma como a conversa será realizada
Você acha que o lixo também devasta o meio ambiente?
Como?
Converse com seus colegas sobre este grave problema.
(quem começará a falar, onde realizarão a conversa etc.).
depois, sistematize os conhecimentos, pedindo que relatem no
caderno os aspectos mais importantes.
136
137
Vejo muito
desperdício Olhe quantas
de comida. Quanto lixo embalagens
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 67
reconstrua oralmente o texto com os educandos, e volte a ele, caso
Receita de suco de casca
seja necessário.
de abacaxi
é muito importante que os educandos deem conta de reconstruir o
Ingredientes:
• Casca de um abacaxi picada
texto seguindo a sua sequência lógica.
• 1 prato de sobremesa de
folhas de hortelã
• Suco de 1 limão
• 2 litros de água filtrada
• 3 colheres de sopa de açúcar
Modo de fazer:
Lave bem as cascas do abacaxi.
Coloque para cozinhar em uma
panela com a água filtrada e o
açúcar, por 15 a 20 minutos.
Retire as cascas da água, coloque
a água numa jarra, acrescente as
folhas de hortelã e o suco de limão.
Sirva o suco gelado.
141
Á G U A B C E L S J K X V L
H O R T E L Ã T S V Ã V X E
os caça-palavras são divertidos e ajudam os educandos a S A R T L I M Ã O L O T I S
L N V S O I E A Ç U C A R V
pensarem na apropriação do sistema de escrita. C A S C A D E A B A C A X I
M G E R L K N I A T U S E M
permita que escrevam colocando em jogo seus conhecimentos.
durante a atividade, passe pelos educandos, fazendo
Responda em seu caderno:
d o c e a s b n
145
Batata Bolo
Bolacha Beterraba
como todas as palavras começam com a mesma letra, os Azeite Amendoim
Açúcar Amora
educandos têm que ficar atentos às diferenças entre elas. Bala Banana
Ameixa Água
As crianças que ainda não leem convencionalmente, e buscam
como pista de leitura a letra inicial e final, têm que buscar novas
estratégias para executar a tarefa.
Descubra e escreva em seu caderno quantas vezes
isso faz com que eles comecem a buscar novas pistas, através das apareceu abaixo a palavra banana:
Eu também quero
ensinar uma
receita para vocês!
Mas terão que
descobrir como 146
se faz...
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 69
relembre com os educandos as receitas estudadas, e incentive-os
a dar a sua opinião.
1 Copie em seu caderno a receita de cascas de frutas
que mais gostou:
As crianças devem tomar consciência de que as palavras são
Suco de cascas de abacaxi
compostas de unidades menores, que são as sílabas.
Doce de cascas de banana
Chá de cascas de maçã mesmo que descubram rapidamente o nome das frutas, permita
que as crianças façam várias experiências, misturando de várias
2 Copie e separe em seu caderno os nomes das frutas
em sílabas. formas as sílabas da mesma cor.
Abacaxi
A atividade fica divertida, atraindo a atenção dos educandos.
Maçã
Banana
MO LA MÃO
JA U RAN
PE RAN VA
MA GO RA
149
C Mãos à
educador, incentive seus educandos a buscarem receitas variadas que obra,
turma!
reaproveitem alimentos.
permita que participem ativamente da construção do livro.
• Você aprendeu várias receitas que reaproveitam
construam coletivamente os bilhetes, pedindo as receitas. alimentos que seriam jogados fora na escola.
• Faça uma pesquisa de outras receitas com seus
familiares, ou com sua comunidade, e conheça como eles
distribua-os aos familiares e à comunidade. reaproveitam alimentos.
• Anote todas as receitas que encontrar.
• Faça um livro de receitas ecologicamente corretas.
deixe que os educandos ajudem na construção do índice do livro, • Apresente-o aos amigos e coloque no Cantinho de
Leitura, para pesquisar quando precisar.
reescreva as receitas e ilustre-as.
Convide seu(sua) educador(a) para
quando os educandos participam ativamente de uma proposta, ela se acompanhar seus progressos.
152
154
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 71
permita que exponham seus conhecimentos sobre o assunto.
Curiosidades... incentive-os a identificar os problemas que encontrarem.
de volta à sala de aula, deixe que registrem as suas observações,
Cerca de 75% do nosso planeta é coberto por
água. A imensa maioria está nos oceanos, é escrevendo os problemas encontrados.
salgada e não pode ser utilizada. A água doce
restante, que pode ser usada pelos seres vivos,
é uma parte pequena e está ameaçada pela em roda, socialize as informações colecionadas e proporcione
poluição e pelo desperdício.
uma conversa sobre a mudança de atitude que podemos ter
Responda em seu caderno:
para melhorar a situação, tentando solucionar os problemas
Qual água é apropriada para o consumo do ser humano, a
encontrados.
água doce ou a água salgada?
156
C Vamos trabalhar!
nesse passeio com os educandos, ao redor da escola, incentive-os
a identificar os problemas que encontrarem.
Visite a sua comunidade e observe:
158
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 73
74 C OLE Ç Ã O DE L Í NG U A P O R T U G U ES A — CA D E RN O DO E DUCA DOR
P ROGRA M A E S COL A A T I VA 75
76 C OLE Ç Ã O DE L Í NG U A P O R T U G U ES A — CA D E RN O DO E DUCA DOR