Educação Científica Por Meio de
Educação Científica Por Meio de
Educação Científica Por Meio de
SANTOS, G. L.
TEIXEIRA, R. R. P.
filmes, músicas, documentários, palestras, Porém, estes não são os únicos tipos de
entrevistas, etc. Para a realização desta pes- filme existentes; há ainda uma vasta gama
quisa, o cinema foi a maneira escolhida como de outros gêneros cinematográficos como o
agente divulgador da ciência em atividades drama, a comédia, a ação, etc. As obras que
educacionais para estudantes do ensino mé- não foram criadas especificamente para a
dio e, também, do ensino superior. O objetivo utilização na sala de aula, também possuem
principal foi o de estimular a curiosidade um potencial pedagógico para motivar e cola-
científica dos alunos a partir da análise de borar na apresentação dos conteúdos para os
cenas de filmes de ficção científica e de do- alunos. Mais especificamente, a ficção cien-
cumentários. tífica é um gênero cinematográfico que tem
A tela grande do cinema fascina gerações interrelações diretas e interessantes com a
desde 1895, quando ele foi criado: seu poder ciência: é possível, assim, utilizar estes tipos
de prender a atenção do público é muito gran- de filmes para motivar os alunos e introduzir
de. “O espectador nunca vê cinema, sempre conteúdos científicos.
vê filme” (ALMEIDA, 2001): isto mostra que A ficção científica é um gênero literário
os filmes formam, dentro da mente dos es- que desde o seu início está umbilicalmen-
pectadores, mundos cheios de possibilidades. te relacionado à ciência e à tecnologia. A
Mesmo sabendo que toda obra cinematográ- inspiração para produzir filmes de ficção
fica é ficção, a plateia persiste em acreditar científica tem influência direta também no
nela, e é justamente nestes momentos que é desenvolvimento científico: a contrapartida
possível apresentar novos conceitos e ideias da utilização deste gênero cinematográfico
para estas pessoas que estão mais abertas e na educação está justamente no incentivo
receptivas para a aprendizagem, inclusive de para que os alunos desenvolvam uma maior
conceitos científicos. curiosidade pelos conteúdos científicos
O cinema em geral pode ser utilizado (FURTADO, 2011). De certo modo, há um
como uma ferramenta pedagógica válida círculo virtuoso que se quer atingir: o desen-
na sala de aula, pois o fato de ter uma gran- volvimento científico desperta, em autores
de aceitação por parte do público permite literários e em diretores cinematográficos, o
utilizá-lo, também, para trabalhar com con- interesse por produzir obras de ficção cien-
teúdos escolares com os quais os estudantes tífica que quando são lidas e/ou assistidas
geralmente não estão muito motivados pelo público em geral – e pelos jovens em
(NAPOLITANO, 2011). Além disso, há particular – podem intensificar o empenho
alguns gêneros cinematográficos, como, por deste público pela aprendizagem da ciência.
exemplo, os documentários e os filmes edu-
cativos, que possuem a tendência de estarem
mais presentes na sala de aula, talvez porque Metodologia
é mais simples trabalhar com obras que já
foram criadas com o intuito de educar e de O cinema como opção pedagógica
informar. Um exemplo clássico de uma obra permite que o professor vá além da aula
com este objetivo é o filme “Uma verdade “expositiva” tradicional que normalmente é
inconveniente” (2006) que foi produzido utilizada na escola, acrescentando, no leque
pelo ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, de possibilidades, esta prática e introduzindo
com o objetivo explícito de discutir didati- novas maneiras de tratar algumas situações de
camente a questão das mudanças climáticas modo a motivar os alunos, inclusive aqueles
do planeta Terra. com falta de interesse nas aulas. Porém, como
trabalhar educacionalmente com o cinema dos filmes que tenham um potencial didático
em sala de aula? Apenas passar um filme para propiciar discussões sobre os temas cien-
sem planejamento não resolve o problema tíficos desejados, ao invés de passar os filmes
de motivação e aprendizado, e muitas vezes na íntegra. Quando se seleciona uma deter-
o agrava. minada cena de um filme, se está fazendo
O cinema deve ser utilizado mediante um uma escolha; pode-se dizer que esta seleção
plano didático que aponte as reais motivações implica em uma censura (que implicará em
para a prática proposta. É fundamental, deste qual conteúdo será discutido) ou, até mesmo,
modo, especificar os objetivos de utilizar o ci- em uma mutilação (porque a obra artística
nema na sala de aula, antecipar os resultados cinematográfica, em certo sentido, pode ser
esperados, definir os conhecimentos prévios considerada como um “todo indivisível”).
que o aluno deve ter para assistir ao filme e Porém, o intuito primordial das atividades
pensar nas possíveis discussões para se ter aqui propostas não é o de divulgar a arte ci-
posteriormente com os alunos, relacionando nematográfica, mas sim de aproveitar cenas
o filme com os conteúdos disciplinares. To- de filmes para trabalhar conteúdos científicos
dos estes aspectos são importantes para que em sala de aula. Desta maneira, justifica-se
esta prática não se torne apenas uma maneira a seleção das cenas para a realização deste
de desperdiçar o tempo de aula (NAPOLI- trabalho.
TANO, 2011). Além disto, esta seleção colaborará para
Em certas situações, apenas assistir a que o trabalho educacional mantenha o seu
um filme pode ser útil para o aprendizado foco, pois pela amplitude dos temas abor-
do estudante, mas as probabilidades de isso dados em muitos filmes, é fácil acontecer
ocorrer aumentam quando, além de assisti- de surgirem, por parte dos alunos, as mais
lo, há uma discussão sobre os temas mais diversificadas possíveis questões. Cabe ao
relevantes levantados pela película. Para esta professor, controlar e direcionar o processo
reflexão ocorrer de forma plena, é fundamen- de aprendizagem que deve, obviamente, estar
tal que haja um trabalho prévio e posterior aberto para novas possibilidades temáticas,
baseado no filme e nos conteúdos associados, mas que, para ter eficiência em algum mo-
aumentando o seu impacto e estimulando o mento, tem que se ater a alguns conteúdos
aprendizado do aluno. específicos escolhidos para serem trabalha-
Um grande problema em utilizar filmes dos no momento pedagógico em questão.
na sala de aula envolve a questão sobre o Outro fator que dificulta a utilização peda-
tempo hábil para realizar esta tarefa de modo gógica de filmes inteiros nas salas de aula do
adequado. Um filme qualquer, em média,tem ensino médio, hoje em dia, envolve o cansaço
90 minutos de duração, enquanto uma aula e a inquietação dos alunos depois de certo
comum no ensino público, no ensino médio, período de tempo. Prender a atenção de um
geralmente tem 50 minutos no máximo; aluno do ensino médio durante um filme de
portanto, mesmo que tenhamos duas aulas 90 minutos e depois discutir as suas cenas por
consecutivas para trabalhar com o filme, mais 30 ou 60 minutos é algo muito difícil de
sobraria muito pouco tempo – ou, mais pro- realizar. Após várias apresentações que foram
vavelmente, nenhum – para discutir sobre os feitas durante esta pesquisa, foi observado
conteúdos científicos associados a ele. empiricamente que aquelas que limitavam
Uma opção para contornar este problema seu tempo ao intervalo de 40 a 60 minutos
e utilizar o tempo da aula de modo mais pro- prendiam mais a atenção dos jovens do que
veitoso é apresentar apenas algumas cenas as com mais de 60 minutos de duração.
As cenas trabalhadas nesta pesquisa são, nestas cenas. Deste modo, este é um trabalho
em sua maioria, legendadas. Um dos obstácu- interdisciplinar pela sua própria natureza.
los a ser encarado, neste sentido, é talvez uma O produto final deste processo de estru-
negação por parte de alguns alunos de assistir turação de uma “aula” que utiliza pedago-
aos trechos de filmes legendados, visto que gicamente trechos de filmes para motivar
o hábito da leitura vem diminuindo cada vez cientificamente os alunos, foi uma apresen-
mais entre os jovens. Porém, a apresentação tação de slides intitulada “Ciência, Cinema
de um conteúdo atrativo com este pequeno e Macacos”. Ela utilizou cenas recortadas
“contratempo”, a legenda, faz com que seja de três filmes da série “O planeta dos ma-
introduzida a prática da leitura de forma sutil cacos”, assim como cenas de outros filmes,
no cotidiano do aluno. Isto mostra que as para discutir temas importantes da ciência,
legendas não são um obstáculo intransponí- como relatividade, evolução, biodiversidade
vel, dado que não foi apresentada nenhuma
e história do desenvolvimento tecnológico.
reclamação por parte dos alunos referente
aos vídeos legendados que foram exibidos. A apresentação “Ciência, Cinema e Maca-
cos” foi realizada para alunos de uma dúzia
A apresentação foi elaborada na forma
de escolas públicas do litoral norte do estado
convencional de slides, utilizando o progra-
de São Paulo. Para isso foram utilizados al-
ma “PowerPoint”, desenvolvido também pela
guns materiais de multimídia, tais como um
Microsoft Windows. Nesta apresentação,
projetor multimídia, uma tela de projeção,
após uma introdução que explica o traba-
uma caixa de som, um computador e os cabos
lho que será realizado, é iniciada de fato a
necessários para ligar os equipamentos. Na
discussão dos temas enfocados pelas cenas
escolhidas, geralmente em um processo de maioria das escolas públicas do litoral norte
três etapas: um slide para introduzir o trecho de São Paulo visitadas, estes materiais esti-
do filme; um ou mais slides com os trechos de veram presentes de modo que não foi preciso
filmes escolhidos; e, finalmente, outro slide levá-los; este fato indica que pela diminuição
discutindo os assuntos e as referências histó- de custos que ocorre com o desenvolvimen-
ricas, sociais e científicas retratadas por estes to tecnológico, há uma democratização no
trechos. No final, é feita uma reflexão junto acesso a equipamentos eletrônicos neces-
dos alunos, motivando-os para a prática de sários para a realização de apresentações
discutir ciência por meio de cenas de filmes multimídia. A questão fundamental para
em geral, e, sobretudo, de ficção científica, disseminar estes tipos de apresentações didá-
em particular. ticas que resultam em excelentes resultados
educacionais, está, portanto, na motivação
Vale realçar que nestas apresentações
é importantíssimo fazer um trabalho antes do professor que precisa obviamente ter um
e depois de cada cena que é mostrada. É repertório cinematográfico adequado e uma
necessário dialogar com os temas do vídeo boa vontade para realizar tal tarefa.
em questão, antes de exibi-lo, com o intuito Em qualquer trabalho que utilize a divul-
de ambientar os alunos e prepará-los para gação científica é fundamental tomar alguns
os conteúdos que serão apresentados. Após cuidados referentes à linguagem utilizada
cada cena, também deve ser feito um traba- para explicar os conteúdos científicos enfoca-
lho de discussão, porém agora, analisando dos; este trabalho tenta aproximar e traduzir
didaticamente os conteúdos científicos que os conteúdos científicos para a realidade dos
aparecem e aproveitando também os conte- estudantes, mas sem trair os seus fundamen-
údos históricos e sociais que estão presentes tos teóricos.
Para a análise dos efeitos que esta meto- Figura 1 – Porcentagens de alunos que forneceram diferen-
tes respostas à pergunta: “Você gosta de ciências?”
dologia tem sobre os aspectos educacionais,
foram elaborados, como sistema para coleta
de dados: um questionário com dez questões
específicas sobre os temas e as cenas abor-
dados durante algumas apresentações e um
roteiro de entrevista com algumas questões
qualitativas.
Resultados Obtidos
que mais chamou a atenção na apresentação, Figura 3 - Porcentagens de alunos que forneceram diferen-
tes respostas à pergunta: “Você conseguiu compreender as
65% das pessoas responderam que foram os referências científicas e históricas sobre os filmes citados
comentários científicos feitos, contra 31% durante a apresentação?”
que responderam que foram as cenas dos
filmes e 4% que escolheram a opção “outros”
(Figura 2). Este pode ser considerado um
resultado bastante positivo deste trabalho,
tendo em vista a força e o impacto que as
cenas dos filmes apresentados trazem. Adi-
cionalmente, 44% das pessoas acharam as
referências científicas e históricas fáceis de
compreender, 47% acharam que as referên-
cias tinham dificuldade média e, apenas 9%,
acharam as referências difíceis. Se levarmos
em conta que discutimos temas difíceis e anti- Também foram realizadas algumas entre-
intuitivos, envolvendo, por exemplo, a Teoria vistas com alunos que assistiram à apresen-
da Relatividade e a Teoria da Evolução, estes tação, com o objetivo de questioná-los sobre
também são dados bastante significativos. seus pontos de vista para tentar compreender
a perspectiva dos alunos sobre os temas tra-
Figura 2 - Porcentagens de alunos que forneceram diferen- balhados. Perguntamos aos alunos, de modo
tes respostas à pergunta: “O que mais lhe chamou a atenção
na apresentação?”
genérico, sobre o que mais os atraia na ciên-
cia e na matemática. As respostas foram as
mais variadas possíveis; entretanto, algumas
delas se destacaram.
Um aluno respondeu do seguinte modo:
“Pra falar a verdade, a matemática faz parte
também da ciência, tudo é ciência. Por que na
ciência se você vai beber um copo da água,
ali é ciência; acho que tudo isso é interessan-
te”. Um dos objetivos da apresentação era
exatamente o de mostrar que a ciência está
presente e disseminada em todos os lugares:
as cenas dos filmes que foram trabalhadas
apontam neste sentido. Um outro estudante
O fato de gostar dos comentários feitos e respondeu: “Eu gosto de matemática porque
achá-los fáceis não significa que as pessoas ela trabalha com os números, é interessante
de fato os entenderam. Mas, como mostra a porque você trabalha bastante com a mente
Figura 3, 57% das pessoas do público respon- quando você esta calculando”.
deram “sim” quando foi perguntado se elas Este comentário destaca o aspecto do ra-
“conseguiram compreender as referências ciocínio mental privilegiado pela matemática
científicas sobre os filmes”, contra 42% que que procura padrões numéricos e geométricos
responderam “mais ou menos” e apenas 1% na natureza, assim como ocorreu em nossa
das pessoas pesquisadas responderam que pesquisa no que diz respeito a certos padrões
não tinham compreendido as referências e temas existentes nas cenas cinematográficas
científicas feitas durante a apresentação. trabalhadas.
A realidade da sala de aula mostra que, deve respeitar métodos e regras para ser acei-
grosso modo, há uma distribuição gaussiana ta pela comunidade científica. Finalmente, na
em relação ao desempenho dos alunos em escola, a denominada transposição didática
geral, com uma grande parte deles tendo um dos saberes segue regras específicas que
desempenho mediano, enquanto uma peque- permitem tornar os conhecimentos e conte-
na fração deles apresenta um desempenho údos acessíveis aos alunos: este, em suma, é
muito ruim e outra pequena fração apresenta o papel da didática. A utilização de cenas de
um desempenho acadêmico muito bom. filmes no processo educativo e as discussões
Todo professor, portanto, em sala de aula, e reflexões decorrentes permitem compre-
se vê diante do dilema a respeito de como ender melhor diversos conceitos da ciência,
trabalhar com a diversidade “tríplice” em como os resultados deste trabalho indicam.
sala de aula, de modo a não perder nenhum Muitos dados apontam que as pesquisas
dos alunos. Esta talvez seja uma das maiores sobre educação científica no Brasil têm se
dificuldades dos professores no processo de intensificado com o tempo, mas que infeliz-
ensino-aprendizagem. O uso do cinema pode mente elas ainda têm pouco alcance nas po-
ser uma ferramenta adequada para superar líticas públicas e apresentam uma aplicação
este dilema, visto que a motivação produzida muito reduzida nas escolas (MARQUES,
pelas cenas transcende as diferenças de de- 2012). A presente investigação objetivou
sempenho acadêmico dos estudantes dentro justamente superar esta situação, pois se
das salas de aula. tratou no seu âmago, de uma verdadeira
Isto foi destacado por um outro aluno que pesquisa-ação.
comentou que as cenas dos filmes fizeram O cinema está quase onipresente na so-
com que os alunos, em geral, prestassem ciedade contemporânea, influenciando os
mais atenção no assunto da apresentação, padrões de comportamento da sociedade
comportamento este que foi empiricamente em geral. Entretanto, a utilização de cenas
observado em todas as escolas onde ocorre- de filmes como agentes motivadores para a
ram estas apresentações. aprendizagem de conceitos científicos ainda é
empregada de forma tímida pelos professores
destas disciplinas. No decorrer da realização
Considerações finais desta pesquisa, ficou evidente que há um
grande leque de possibilidades para pesquisas
A ciência está sempre evoluindo, em que tenham o seu foco na interrelação entre
diferentes graus de velocidade, e está sendo o cinema e a educação científica.
constantemente construída e reconstruída A apresentação “Ciência, Cinema e Ma-
pelos seres humanos. O conceito de trans- cacos”, que foi construída ao longo desta
posição de saberes foi fundamentado pelos pesquisa, procurou utilizar ferramentas au-
franceses e decorre justamente do processo diovisuais às quais os professores das escolas
de transformação e evolução de um saber em públicas geralmente têm acesso, como é o
outro saber: no âmbito da ciência, trata-se caso de softwares gratuitos e de fácil aces-
justamente do desenvolvimento histórico dos so, aproximando-se assim, da realidade do
conceitos científicos. Este processo na ciên- professor e mostrando a sua viabilidade. Os
cia está intimamente ligado à evolução das resultados alcançados foram tão interessantes
ideias em geral e ao incremento na produção e positivos que esta apresentação continua
intelectual da humanidade (PAIS, 2008). No sendo realizada para escolas públicas do
caso dos saberes científicos, esta transposição litoral norte do estado de São Paulo, sempre
AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao IFSP pela bolsa de iniciação científica institucional concedida a Gabriel
Lúcius dos Santos.
AUTORES
Gabriel Lúcius dos Santos - Aluno do curso de Licenciatura em Matemática. Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus: Caraguatatuba (IFSP-Caraguatatuba).
E-mail: [email protected]
Ricardo Roberto Plaza Teixeira - Professor Doutor do curso de Licenciatura em Matemática.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus: Caraguatatuba
(IFSP-Caraguatatuba). E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. J. Imagens e sons: a nova cultura oral. São Paulo: Editora Cortez, 2001.
BOULLE, P. O planeta dos macacos. Rio de Janeiro: Ediouro, 2008.
FURTADO, F. A ciência como inspiração. Ciência Hoje, n. 279, v. 47, p. 22-29, março/2011.
MARQUES, F. Gargalo na sala de aula. Pesquisa Fapesp, n. 200, p. 32-38, outubro/2012.
MORA, A. M. S. A divulgação da Ciência como Literatura. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2003.
NAPOLITANO, M. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Editora Contexto, 2011.
O GUIA PERVERTIDO DO CINEMA. The Pervert’s Guide to Cinema. Sophie Fiennes,
United Kingdom, 2006, 150 min.
O PLANETA DOS MACACOS. Planet of the Apes. Franklin J. Schaffner, EUA, 1968, 112 min.
PLANETA DOS MACACOS. Planet of the Apes. Tim Burton, EUA, 2001, 110 min.
PLANETA DOS MACACOS: a origem. Rise of the planet of the Apes. Rupert Wyatt, EUA,
2011, 105 min.
PAIS, L. C. Didática da Matemática: Uma análise da influência francesa. Belo Horizonte: Autêntica,
2008.