NORCAFE
NORCAFE
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SUMÁRIO
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS
TÍTULO II
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
TÍTULO III
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TÍTULO IV
SEÇÃO I – Atribuições
SEÇÃO II – Regime de Internato e Serviços
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ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
GERÊNCIA DE ENSINO
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS
Art. 1º - A presente norma tem por finalidade orientar, coordenar e definir a conduta
das atividades de ensino no âmbito do CBMGO, face às diretrizes do Comando Geral para o
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, bem como regular todas as atividades
de planejamento do ensino a serem desenvolvidas pela Gerência de Ensino Bombeiro Militar
– GEBM, bem como as de execução do ensino, a serem desenvolvidas pela Academia
Bombeiro Militar – ABM.
Art. 2º - A aplicação da presente norma reguladora possibilita a padronização dos
procedimentos dos diversos setores responsáveis pelo ensino no processo de
especialização, formação, aperfeiçoamento, habilitação e adaptação, possibilitando o
dinamismo dos processos de ensino, com amplo proveito dos mecanismos de coordenação e
controle.
Parágrafo Único – Na busca da consecução dos objetivos especificados no caput
deste artigo, ao ensino militar deverão ser aplicados os seguintes princípios de ensino:
I – Objetividade: visando ministrar as informações estritamente necessárias à
assimilação de conhecimentos específicos para o exercício da atividade bombeiro militar;
II – Progressividade: partindo-se do nível de conhecimento adquirido
anteriormente, evitando-se repetições desnecessárias;
III – Continuidade: apresentando-se como um processo contínuo, evolutivo e
permanente;
IV – Flexibilidade: proporcionando a elasticidade necessária, para adaptar-se à
rápida evolução sócio-cultural do Estado e do país;
V – Produtividade: buscando o máximo de rendimento com o mínimo de custo;
VI – Oportunidade: proporcionando curso que assegure a imediata utilização dos
conhecimentos adquiridos e atenda, integralmente, a busca permanente da melhoria dos
padrões operacionais necessários;
VII – Iniciativa: fazendo, permanentemente, apelo à conscientização da
necessidade de pesquisas do indivíduo ou grupo, ao esforço individual de análise e
aprofundamento da cultura profissional e geral.
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TÍTULO II
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
CAPÍTULO I
REGIME ESCOLAR
Art. 3º - Os cursos da Gerência de Ensino Bombeiro Militar e da Academia
Bombeiro Militar funcionarão em regime de tempo integral, com atividades de segunda a
sexta-feira, sendo que às quartas-feiras as aulas serão somente no período matutino.
§ 1º - O regime escolar dos cursos de habilitação, aperfeiçoamento e de
especialização será especificado pela Seção de Planejamento de Ensino, mediante
aprovação do Gerente de Ensino.
§ 2º - O expediente vespertino das quartas-feiras poderá ser utilizado caso haja
necessidade de cumprimento da carga horária como também destinado às atividades de
pesquisa cientifica.
Art. 4º - A carga horária semanal será distribuída pelo chefe da seção competente
e terá o máximo de 45 (quarenta e cinco) tempos de aulas.
§ 1º - Cada tempo (hora/aula) terá duração de 45 (quarenta e cinco) minutos.
§ 2 º - As aulas geminadas não poderão exceder a 3 (três) tempos, quando forem
de natureza teórica, salvo em situações de extrema relevância ao aprendizado.
§ 3º - O intervalo entre aulas geminadas e a próxima subseqüente será de no
mínimo 10 (dez) minutos.
Art. 5º - Nos Quadros de Distribuição de Tempos (QDT) dos diversos cursos da
Gerência de Ensino Bombeiro Militar e da Academia Bombeiro Militar haverá tempos de aula
à disposição da Seção Técnica de Ensino, os quais serão destinados a:
I – Reajustamento do ensino;
II – Atividades extra-classe;
III – Reposição de aulas;
IV - Realização de estágios;
V – Treinamento para formatura;
VI – Completar estudos, realizar pesquisas, enriquecer conteúdos, fixar a
aprendizagem e esclarecer assuntos que não foram bem assimilados pela turma durante o
período de aula teórico-prática;
VII – Ministrar aulas teórico/práticas de conhecimento especializado, ligadas às
atividades especificas da Corporação.
CAPÍTULO II
MODALIDADES DE ENSINO
Art. 6º - São modalidades de ensino a serem planejadas na Gerência de Ensino
Bombeiro Militar e executadas na Academia Bombeiro Militar, com os respectivos objetivos:
I – Formação Superior – tende a satisfazer às necessidades de formar hábitos e
uniformizar procedimentos das áreas técnico-profissional e humanística, em nível superior,
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do Aspirante a Oficial, qualificando-o para o exercício das funções de comando, chefia e
direção, até o posto de Capitão, na forma da legislação em vigor;
II – Pós-Graduação Lato Sensu – Visa atualizar os conhecimentos técnicos
profissionais e gerais, do oficial QOC, qualificando-o para o exercício das funções de Estado
Maior – EM, bem como habilitá-lo para ocupação de cargos do exercício da função de
comando e administração da Corporação, oferecido através dos Cursos de Especialização
em:
a) Administração Pública – CEAP;
b) Gerenciamento em Administração Pública – CEGESP;
c) Direitos Humanos, Meio-ambiente e outros a critério do Gerente de Ensino.
III – Pós-Graduação Lato Sensu / Stricto Sensu – tem como objetivo preparar o
oficial superior para as funções de comando, atualizando seus conhecimentos técnicos, seus
conhecimentos de direito e na gestão administrativa-financeira, assim como habilitá-lo para
ocupar cargos de grandes comandos, oferecidos através de cursos de especialização.
a) CSBM – Curso Superior Bombeiro Militar.
IV – Adaptação – Ministrado ao oficial recém-incluído, nomeado ao posto inicial do
Quadro de Saúde e outros, através de estágios próprios, objetivando adaptar e criar
condições para o exercício da profissão no seio da Corporação;
V – Especialização – aquela pela qual o aluno aprovado obtém o conhecimento
numa área particular, sob aspecto técnico;
VI – Habilitação – Aquela pela qual os Subtenentes e Primeiros Sargentos
aprovados em concursos de admissão serão habilitados para o ingresso no quadro de
Oficiais Administrativos;
VII – Atualização Profissional – É aquela ministrada para oficiais e praças em
virtude de novos assuntos ou técnicas surgidas nas atividades Bombeiros Militares.
Parágrafo Único – Excepcionalmente, poderão ser ministrados outros cursos para
Praças, desenvolvendo-se as modalidades de ensino constantes neste artigo e aplicando
integralmente os princípios e normas desta NORCAFE.
CAPÍTULO III
ATIVIDADES DE ENSINO
Art. 7º - O desenvolvimento das atividades de classe será processado de forma
dinâmica, observando-se as seguintes orientações:
I – O ensino deve ser objetivo, contínuo, gradual e sucessivo, no âmbito de cada
disciplina;
II – Sequência lógica na enumeração e exposição dos assuntos de cada disciplina;
III – A teoria deve anteceder à prática e ambas devem aplicar-se à situação da vida
real;
IV – A prática deve traduzir-se em aplicação real, face aos objetivos educacionais
que se pretendem alcançar;
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V – Tanto quanto permitam os assuntos a ensinar, deve-se ter como base o ensino
das questões fundamentais e o tirocínio indispensável ao exercício profissional;
VI – Na execução dos programas e consoante à disciplina ou assuntos estudados,
o docente deverá adotar, dentre os procedimentos preconizados pela didática, o que convier
à consecução dos objetivos educacionais;
VII – Os professores e instrutores deverão utilizar os meios auxiliares de ensino
adequados aos assuntos de suas aulas, visando facilitar a aprendizagem por parte dos
alunos;
VIII – Na condução de suas aulas, o professor ou instrutor deverá ainda:
a) manter os alunos permanentemente motivados, lançando mão de todos os
recursos indicados para o incentivo, dentre os quais se avultarão a compreensão
dos objetivos de ordem prática e o emprego profissional do assunto ministrado;
b) incentivar o estabelecimento de cooperação sincera e honesta entre os alunos
e destes com o professor ou instrutor.
c) possibilitar aos alunos pedir esclarecimentos sobre assuntos ministrados,
durante a aula;
d) incutir e desenvolver hábitos de trabalho mental de atenção e reflexão, assim
como espírito de ordem e método de análise e síntese;
e) lançar constantes retrospectivas sobre assuntos lecionados, para que os alunos
adquiram visão de conjunto da matéria;
f) estimular a dedicação ao trabalho e desenvolver a confiança no esforço pessoal;
g) orientar o aluno, iniciando-o na técnica mais apropriada para o estudo da
matéria;
h) incentivar a pesquisa em todas as áreas e fases do ensino.
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dirimir dúvidas decorrentes das atividades antecedentes e obter dados complementares
sobre o tema em estudo;
IV – Demonstração (DN) – consiste em mostrar, de forma prática, uma operação,
uma experiência, a utilização de um instrumento, equipamento ou aparelho ou, ainda, como
resolver um problema através da execução real por meio de filmes ou outros processos
mecânicos. Tem por objetivo fornecer um modelo adequado para a ação, promover a
iniciação correta, evitando o aparecimento e a fixação de atos inúteis e procedimentos falhos
e estabelecer os padrões a serem atingidos;
V – Estudo Dirigido (ED) – é a atividade didática desenvolvida em sala de aula
sobre determinado tema ou assunto, dirigida pelo professor ou instrutor, na qual os alunos
recebem o material bibliográfico necessário e a orientação sobre tópicos a que devam
responder e/ ou discutir. Ao final pode seguir-se uma discussão realizada em grupo;
VI – Discussão Dirigida (DD) – destina-se fundamentalmente à compreensão,
esclarecimento e fixação da doutrina e do método. A técnica utilizada é a interação, exame,
crítica e exposição do ponto de vista dos participantes.
VII – Estudo de Caso (EC) – é a atividade didática que atende a inúmeras
situações da realidade operacional na Corporação, a qual deve ser bastante desenvolvida
com os alunos, aproveitando-se, principalmente, os diversos casos reais da rotina bombeiro
militar, vivenciada pelos componentes das Unidades Operacionais (UOp);
VIII – Estágio (Estg) – é a atividade escolar realizada externamente podendo ser
em outras OBMs, Órgãos Públicos, Organizações Paraestatais ou mesmo Entidades
Privadas, com objetivo de proporcionar conhecimentos mais profundos sobre estas
atividades ou sobre outras relacionadas com as finalidades do curso interessado;
IX – Painel (PN) – é a atividade que consiste na apresentação de um determinado
tema, perante um auditório por alguns especialistas (painelistas), que abordam o assunto de
diferentes pontos de vista, relevantes e atuais;
X – Palestra (PL) – consiste na exposição, em auditório, por especialistas, de
dados e informações especificas sobre determinado tema. Após a palestra seguir-se-á a
discussão dirigida e/ ou debate. Durante a realização da palestra é vedada a intervenção dos
participantes;
XI – Resolução de Problemas (RP) – é o procedimento didático ativo, uma vez
que o aluno que colocado diante de uma situação problemática para a qual tem que
apresentar sugestões de solução. Objetiva desenvolver o raciocínio e o espírito de iniciativa,
capacitando o aluno a planejar e formular hipóteses com base na reflexão e descoberta de
soluções;
XII – Trabalho de Grupo (TG) – consiste numa atividade didática coletiva,
empregada para o exame de um problema e formulação de juízo fundamentado ou proposta
de solução resultante do trabalho conjunto dos integrantes dos grupos. Ao final da atividade
será elaborado o relatório do Trabalho de Grupo, junto ao qual serão anexadas as
contribuições individuais (síntese e resultados das pesquisas e conclusões individuais) de
todos os membros do grupo;
XIII – Visitas de Estudo (VE) – destinam-se a proporcionar aos alunos contatos
diretos com os aspectos mais importantes de determinadas áreas, objetivando: conhecer
problemas regionais ou aspectos de problemas funcionais; estabelecer relações mais
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próximas com civis e militares; ampliação de seus horizontes profissionais e desinibirão pelo
contato direto com pessoas em diversas situações práticas.
CAPÍTULO IV
ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO ENSINO
Seção I
Da Atividade Extra-Classe
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Seção II
Do Estagio Supervisionado
Seção III
Das Jornadas
Art. 18 – Em cada semestre do ano letivo, poderão ser programadas jornadas, com
participação de todos os cursos de formação, habilitação ou estágios de adaptação em
andamento na Academia Bombeiro Militar.
Parágrafo Único – As jornadas terão suas datas definidas no calendário escolar
sendo o local e a condição de execução, definidas segundo planejamento especifico.
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TÍTULO III
CONDUÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ENSINO
CAPÍTULO I
DA ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
CAPÍTULO II
DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DO ENSINO
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I – estudo dos resultados obtidos pelos alunos no conjunto de verificações
aplicadas pelo docente;
II – inquéritos pedagógicos junto às turmas;
III – outros instrumentos úteis a critério do comando da Academia Bombeiro Militar.
CAPÍTULO III
DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DA APRENDIZAGEM E DO APROVEITAMENTO
ESCOLAR
Seção I
Dos Objetivos e Tipos
a) Das Verificações:
• Disciplinas com até 30 h/a no mínimo 01 (uma) verificação = N1.
• Disciplinas de 31 h/a até 60 h/a no mínimo 02 (duas) verificações = N1 e N2.
• Disciplinas de 61 h/a até 90 h/a no mínimo 03 (três) verificações = N1, N2 e N3.
• Disciplinas de 91 h/a até 120 h/a no mínimo 04 (quatro) verificações = N1, N2, N3 e
N4.
c) Será considerado aprovado sem necessidade de Verificação Final (VF), o aluno que
obtiver grau > 7,0 calculado da seguinte forma:
• M1 = N1, se a Disciplina tem até 30h/a;
d) O aluno que obtiver M1 < 7,0, fará uma Verificação Final (VF), sendo então, submetido ao
seguinte cálculo:
M2 = X-6 +6
2,5
Onde:
X = M1 + VF
2
De tal forma que M2 não será superior a 6,99; resguardando o mérito daqueles
aprovados em 1ª época sem prova final.
e) Caso M2 < 6,0, o aluno fará uma prova de 2ª época, sendo então, submetido ao seguinte
cálculo:
M3 = Y-5 +5
3,5
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Onde:
Y = 2ª Época + M1
2
f) Caso o aluno não obtenha M3 > 5,0, será reprovado na referida disciplina;
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Art. 32 - Os Cursos de Graduação terão como exigência parcial para conclusão de
curso a confecção e apresentação de um trabalho técnico cientifico (monografia) conforme
normas estabelecidas na ABNT. Para os demais cursos de especialização Lato Sensu
poderão ser exigidos para conclusão de curso: trabalho final, artigo ou projeto de pesquisa,
conforme dispuser o currículo do curso ou normas especificas do mesmo.
Art. 33 – Ao aluno que se valer de meios fraudulentos para a realização de
qualquer processo de avaliação será atribuída a nota “0,0” (zero), além das sanções
disciplinares cabíveis.
Art. 34 – Os alunos, a serem submetidos a exames de 2ª época, poderão ter parte
de seu recesso escolar prejudicado em virtude da aplicação dos referidos exames.
Art. 35 – O aluno que faltar a qualquer verificação de aprendizagem, poderá
realizá-la em segunda chamada, mediante solicitação escrita, com justificação fundamentada
conforme § 3º deste artigo, dirigida ao chefe da Seção Técnica de Ensino.
§ 1º - O pedido de segunda chamada deverá ser encaminhado em, no máximo, 48
(quarenta e oito) horas depois de cessado o motivo do impedimento para comparecer aos
trabalhos escolares.
§ 2º - Constatada a falta de um discente em qualquer verificação, e sendo deferido
o requerimento do aluno, será de imediato solicitada ao professor / instrutor, pela Seção
Técnica de Ensino, a confecção da prova de 2ª chamada, a qual deverá ser aplicada no
máximo 01 (uma) semana depois da verificação de 1ª chamada.
§ 3º - A verificação realizada em 2ª chamada terá seu valor fixado em 90% da sua
antecedente e somente poderá ser requerida pelos seguintes motivos:
I – Internação hospitalar do aluno ou de dependente legalmente constituído;
II – Falecimento de parente até o 3º grau, em linha reta ou 2º grau em linha
colateral, sendo o fato ocorrido até 72 horas antes da prova;
III – Impedimento em decorrência de atendimento a ordem judicial;
IV – Nas disciplinas em que seja adotada prova prática, o discente que estiver
devidamente dispensado de tais atividades por atestado médico.
§ 4º - Ao aluno que não conseguir justificar sua falta à realização da verificação da
aprendizagem será atribuída a nota “0,0” (zero).
Seção III
Do Desligamento e Trancamento de Matrícula
Seção IV
Da Revisão de Notas
Seção V
Da Classificação dos Alunos
Seção VI
Da Freqüência às Aulas
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Art. 46 – É considerado trabalho escolar, além do que é previsto nesta norma, toda
atividade de ensino, interna ou externa, programada pela Gerência de Ensino Bombeiro
Militar.
Art. 47 – A ausência do discente em qualquer trabalho escolar acarreta o cômputo
de falta na disciplina, com vista a verificar a freqüência necessária para aprovação.
Parágrafo Único – O aluno será considerado faltoso à aula, sessão, visita ou
qualquer outro trabalho escolar, que a ele tenha chegado após 10 (dez) minutos do início da
atividade, dele se ausente antes do término ou, ainda que presente, não lhe seja possível ou
contra-indicado sua participação. Nestes casos, o docente fará a anotação na planilha de
registro de aulas.
Art. 48 – O pedido de dispensa de aula deve ser formalizado em formulário próprio
e submetido à apreciação da Coordenação dos Cursos, a qual decidirá pela concessão ou
não da dispensa.
§ 1º - Na falta da Coordenação dos Cursos, é de competência do Chefe da Seção
Técnica de Ensino a dispensa do aluno de qualquer trabalho escolar.
§ 2º - O instrutor ou professor não poderá dispensar o aluno de nenhum trabalho
escolar.
Art. 49 – O cômputo de faltas não está vinculado às sanções disciplinares e não
constitui impedimento para suas aplicações.
Art. 50 – Durante um curso ou ano letivo, é tolerado o máximo de 25% (vinte e
cinco por cento) de faltas em cada disciplina.
Art. 51 – Havendo impedimento decorrente de acidente em instrução ou serviço,
devidamente comprovado por atestado de origem, será tolerado o máximo de 50%
(cinqüenta por cento) de faltas em cada uma das disciplinas enumeradas e nas seguintes
condições:
I – Relativo ao total da carga horária das disciplinas de:
a) Educação Física militar;
b) Instrução Prática;
c) Ordem Unida.
II – Relativo ao total das aulas práticas, nas disciplinas de:
a) Resgate Pré-Hospitalar / Emergências Médicas;
b) Salvamento;
c) Combate a Incêndio.
Art. 52 – As faltas do discente pelos motivos abaixo elencados poderão ser
desconsiderados até o limite de 10% de faltas em cada disciplina, a critério do Gerente de
Ensino, para efeito da apuração da freqüência mínima para aprovação, nos seguintes casos:
I – Tratar de saúde própria, do cônjuge ou parente de 1º grau, ou dependente
legalmente constituído, comprovado por atestado médico emitido ou homologado pelo
serviço de saúde do CBMGO;
II – Afastamento do serviço por luto, núpcias, licença maternidade ou paternidade,
nos termos legais;
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III – Para atendimento a ordem judicial;
IV – Em razão de atividades voluntárias, decorrentes de cargos, comissões ou
atribuições do corpo discente;
Parágrafo Único – Não serão computadas as faltas decorrentes de escalas instituídas pelo
Gerente de Ensino para comparecimento perante autoridade policial e encarregado de
procedimentos bem como em virtude de doação de sangue e somente relativa às aulas
compreendidas no período necessário para a efetivação da doação.
Art. 53 – O aluno que ultrapassar o percentual máximo de faltas toleradas será
desligado do curso.
Seção VII
Do Estudo Complementar
CAPÍTULO IV
DOCUMENTOS DE ENSINO
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CAPÍTULO V
FÉRIAS ESCOLARES
TÍTULO IV
DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS
CAPÍTULO I
DO CORPO DOCENTE
CAPÍTULO II
DO CORPO DISCENTE
Seção I
Das Atribuições
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III – Procurar obter o máximo aproveitamento no ensino que lhe for ministrado,
desenvolvendo para tanto o espírito de organização e métodos no estudo;
IV – Apresentar-se sempre corretamente fardado e observar atitudes
regulamentares;
V – Zelar pela boa conservação do patrimônio da Gerência de Ensino Bombeiro
Militar e da Academia Bombeiro Militar e de seu material escolar;
VI – Representar bem a Gerência de Ensino Bombeiro Militar e a Academia
Bombeiro Militar em solenidades, formaturas e situações diversas;
VII – Adquirir os livros e outros artigos didáticos, considerados importantes para a
carreira bombeiro-militar, indicados pelos professores e instrutores, com aquiescência da
Seção Técnica de Ensino;
VIII – Concorrer aos serviços internos e externos para o qual for escalado;
IX – Cumprir as determinações do Gerente de Ensino e do Comandante da
Academia Bombeiro Militar.
§ 1º – Os alunos dos diversos cursos da Gerência de Ensino Bombeiro Militar e da
Academia Bombeiro Militar deverão recolher junto à Tesouraria uma contribuição mensal de
ensino, durante o decorrer do curso, para fazer face às despesas da administração do
ensino.
§ 2º - os valores da contribuição mensal ficam assim estipulados:
I – 80% (oitenta por cento) do valor de referência para os alunos ou oficiais-alunos
de outras Corporações, de qualquer graduação ou posto;
II – 20% (vinte por cento) do valor de referência para oficiais-alunos da
Corporação, de qualquer curso ou estágio;
III – 15% (quinze por cento) do valor de referência para os alunos do Curso de
Formação de Oficiais e do Curso de Habilitação de Oficiais Auxiliares e os estágios de
adaptação que visem ao oficialato;
IV – 10% (dez por cento) do valor de referência para os alunos dos diversos cursos
de formação, aperfeiçoamento, especialização ou adaptação de praças, bem como dos
diversos estágios.
§ 3º - O valor de referência será estipulado em portaria do Comando Geral do
CBMGO.
Art. 69 – Os discentes estão sujeitos ao regime disciplinar previsto no RDBMGO e
nas Normas Gerais de Ação expedidas pelo Gerente de Ensino.
Seção II
Do Regimento de Internato e Serviço
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Art. 71 – O civil que ingressar no CBMGO será empregado no serviço interno de
Guarda e faxina somente a partir do período básico de instrução e ensino, devendo ser
constantemente orientado e fiscalizado.
Art. 72 – A título de aprendizagem, durante o curso, poderá o aluno ser empregado
em serviço externo, devendo receber os ensinamentos específicos para a execução de
qualquer missão.
Parágrafo Único – para os serviços externos deverão ser escalados instrutores ou
monitores para o acompanhamento, orientação e fiscalização na execução da atividade.
CAPÍTULO III
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 73 – Toda e qualquer atividade não prevista nesta norma deverá ser
submetida ao Gerente de Ensino, para apreciação, com antecedência mínima de 03 (três)
dias, por intermédio da Seção de Planejamento Ensino.
Art. 74 – O contato com professores e instrutores é ato privativo dos chefes de
seções de ensino da Gerência de Ensino Bombeiro Militar e da Academia Bombeiro Militar,
bem como de seus auxiliares devidamente autorizados para tal, sendo expressamente
vedado aos discentes qualquer ação no sentido de cobrar, exigir ou solicitar dos docentes,
fora da sala de aula, notas ou relatórios devidos às seções de ensino.
Art. 75 – A presente NORCAFE tem caráter definitivo, sendo revisada anualmente
após a conclusão do ano letivo em questão.
§ 1º - Até o dia 15 de Janeiro de cada ano, o Chefe da Seção Técnica de Ensino
deverá apresentar, ao Chefe da Seção de Planejamento de Ensino, as propostas de
alterações para a presente norma.
§ 2º - As referidas alterações entrarão em vigor no ano letivo subseqüente, ou no
mesmo ano se apresentadas até o 30º dia do ano letivo em curso.
Art. 76 – Os fatos não previstos nesta NORCAFE, bem como os casos omissos,
serão solucionados oportunamente pelo Gerente de Ensino, conforme normas
regulamentares e com base em parecer do Conselho de Ensino formado pelos oficiais da
Gerência de Ensino Bombeiro Militar e da Academia Bombeiro Militar.
Art. 77 – A presente norma reguladora entrará em vigor na data de sua aprovação,
ficando revogadas as disposições em contrário.