Gonçalo era uma criança pobre que não podia frequentar a escola. Um dia, contou os seus sonhos à sua árvore favorita e foi ouvido por Esperança, uma professora que se ofereceu para o levar à escola. Esperança falou com a mãe de Gonçalo e convenceu-a a deixá-lo ir para a escola, onde ele ficou feliz por poder estudar.
Gonçalo era uma criança pobre que não podia frequentar a escola. Um dia, contou os seus sonhos à sua árvore favorita e foi ouvido por Esperança, uma professora que se ofereceu para o levar à escola. Esperança falou com a mãe de Gonçalo e convenceu-a a deixá-lo ir para a escola, onde ele ficou feliz por poder estudar.
Gonçalo era uma criança pobre que não podia frequentar a escola. Um dia, contou os seus sonhos à sua árvore favorita e foi ouvido por Esperança, uma professora que se ofereceu para o levar à escola. Esperança falou com a mãe de Gonçalo e convenceu-a a deixá-lo ir para a escola, onde ele ficou feliz por poder estudar.
Gonçalo era uma criança pobre que não podia frequentar a escola. Um dia, contou os seus sonhos à sua árvore favorita e foi ouvido por Esperança, uma professora que se ofereceu para o levar à escola. Esperança falou com a mãe de Gonçalo e convenceu-a a deixá-lo ir para a escola, onde ele ficou feliz por poder estudar.
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A árvore dos sonhos
Era uma vez um menino chamado Gonçalo que
morava numa aldeia muito distante. Corria por campos verdejantes, saltava à corda, sorria como ninguém, mas no olhar desta criança, morava uma tristeza. Gonçalo era filho de um casal humilde que trabalhava nos campos. Na aldeia do Gonçalo, não havia nenhuma escola perto. A mais próxima, ficava a muitos quilómetros de sua casa, e por essa razão nunca pôde frequentar a escola. Um dia, Gonçalo perguntou à mãe: - Mãe, porque é que eu não posso ir à escola como os outros meninos? – disse Gonçalo muito triste. - Sabes, filho, eu gostava que tu pudesses andar na escola, mas o pai e a mãe não têm dinheiro. Por isso, temos que ensinar-te em casa. O olhar do Gonçalo encheu-se de água e uma lágrima ia-lhe escorrer pela cara, mas ele não queria que a mãe o visse chorar e desatou a correr em direção à porta. - Onde vais, Gonçalo? – disse a mãe, aflita. - Eu venho já, mãe, vou só correr pelos campos e já regresso – disse Gonçalo a fugir, para que a mãe não o visse chorar. Correu sem parar pelos campos fora, tropeçou algumas vezes por ter os olhos carregados de lágrimas. Gonçalo queria chegar ao seu cantinho, o local onde ia sempre quando se sentia triste. A planície, onde tinha a árvore a que ele chamava a árvore dos sonhos. A árvore dos sonhos do Gonçalo era tão bonita que parecia sorrir e estava plantada nessa planície, repleta de magia. Gonçalo encostava-se a ela e partilhava os seus sonhos. Falava com ela baixinho, à espera que um dia ela o ouvisse e torná-se os seus sonhos realidade. Foi assim que fez nesse dia. Encostou-se a ela e começou a dizer: - Sabes, árvore dos sonhos, eu gostava muito de ir à escola, mas os meus pais não têm dinheiro. Trabalham muito, mas a escola é muito longe. Eles são meus amigos e ensinam-me como podem, mas também queria ir para a escola para poder brincar com os outros meninos. – disse Gonçalo a soluçar e muito comovido. Já estava perdido nos seus pensamentos, quando ouviu alguém a sussurrar-lhe ao ouvido: - Olá, meu querido. estás a chorar porquê? – disse uma senhora com uns longos cabelos, escondida atrás da árvore dos sonhos. Gonçalo parou de chorar repentinamente e ficou espantado ao ver aquela senhora. - Quem és tu? – perguntou Gonçalo. - Chamo-me Esperança e estava a passear por aqui quando te ouvi chorar – disse a senhora, passando a mão pela face do Gonçalo. - Pensava que só eu é que me aproximava da árvore dos sonhos. – disse ele espantado. - Eu não costumo vir para este lado, mas o teu choro chamou-me à atenção. – respondeu a esperança. Durante longas horas, os dois ficaram a conversar debaixo da árvore. Entre uma frase e outra, esperança acarinhava Gonçalo para o consolar. A dada altura, e depois de Gonçalo lhe contar a razão da sua tristeza, Esperança ficou por momentos pensativa e disse: - Eu acho que te posso ajudar. – disse ela com um enorme sorriso. - Podes? – disse ele muito admirado. - Sim, acho que posso. Sou professora numa escola da cidade que fica a alguns quilómetros daqui. Posso levar-te todos os dias para a escola e tentar que te seja dada a refeição. Gonçalo levantou-se apressadamente e pulou, cantou, abraçou Esperança e no final, parou um pouco: - Mas agora estou aqui a pensar: e se os meus pais mesmo assim não me deixam? – disse Gonçalo apavorado. - Eu vou falar com eles. queres? – disse Esperança, com a voz carregada de emoção. Gonçalo levantou-se, agarrou na mão dela e disse: - Claro que quero! –disse ele muito feliz. Os dois olharam fixamente para a árvore dos sonhos, sorriram um para o outro e caminharam pelos campos verdejantes, até chegarem à casa do Gonçalo. Quando chegaram, a mãe do Gonçalo estava a tratar das suas tarefas junto à casa. Esperança foi na direção dela e disse: - Vi o seu filho a chorar junto de uma árvore e a dizer que não podia ir para a escola porque não tinham dinheiro. - Eu gostava de ajudar. Sou professora na escola da cidade e queria levar o Gonçalo todos os dias para a escola. Será que posso? A mãe do Gonçalo comovida, agradeceu com um enorme sorriso e abraçou Esperança muito grata pelo gesto. Depois de muitos abraços e muitas trocas de afetos e agradecimentos, os três ficaram longas horas a conversar. Ficava prometido que a professora trataria de tudo e que depois viria buscar o Gonçalo. Passados dias, Esperança foi buscar o Gonçalo para o primeiro dia na escola, tal como combinado. Ele sentou-se sorridente no banco de trás do automóvel. Esperança, orgulhosamente conduzia o carro e via Gonçalo pelo espelho retrovisor. Gonçalo, sempre com um grande sorriso, olhava pela janela e comtemplava os campos verdejantes por onde tantas vezes correra meio perdido. Ao longe, podia avistar também a sua árvore dos sonhos, que nesse dia estava mais verde do que nunca e cheia de brilho. Moral da história: Quando temos sonhos e não desistimos de lutar por eles , nem que seja em pensamento, de uma forma ou de outra, muitos deles acabam por se tornar reais. Tudo depende da forma como os sentimos e da vontade que colocamos no que queremos atingir, porque todos temos uma árvore dentro de nós, cheia de ramos e carregada de sonhos. Renata Pereira Correia