Prova Tipo X - Oab 2 Fase: Súmula 199
Prova Tipo X - Oab 2 Fase: Súmula 199
Prova Tipo X - Oab 2 Fase: Súmula 199
QUESTÃO NÚMERO 01
QUESTÃO NÚMERO 02
COMENTÁRIO :a) A tese seria a seguinte: de acordo com a Súmula 159 do TST, o substituto tem direito
às diferenças salariais em relação ao substituído enquanto perdurar a substituição. No entanto, no caso
de vacância definitiva do cargo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito ao salário igual ao
do antecessor. Foi o caso da questão, pois o gerente foi dispensado de forma definitiva b)
Primeiramente, deve alegar incompetência relativa, pois a contratação e o local de prestação de serviço
ocorreu em Vitória - ES e não, em SP, sendo este juízo competente. Logo, deve apresentar a exceção de
incompetência relativa. O réu deve suscitar, mediante exceção de incompetência, a ausência desse
pressuposto processual. Deve a peça ser apresentada no prazo de 5 dias, na forma do art. 800, caput, da
CLT:“Art. 800. Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da
notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o
procedimento estabelecido neste artigo.
QUESTÃO NÚMERO 03
COMENTÁRIO: a) a tese jurídica a ser levantada no recurso é a previsão trazida pela Reforma
TRabalhista que se aplica no contrato de trabalho mencionado, pois posterior à data da Reforma, qual
seja, aplica-se o artigo 456-A da CLT. Inclusive, a 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), por
unanimidade, decidiu que o uso de camisetas com propagandas e logomarcas de produtos
comercializados pelo empregador não gera dano moral ao trabalhador, pois não constitui violação do
seu direito de imagem. (TST-RR-00145-96.2014.5.05.0003, DEJT de 03.04.2020). Acerca da caracterização
do dano moral, nesses casos, depende da comprovação de que a pessoa foi submetida à situação
vexatória ou constrangedora por conta de ter sua imagem vinculada a tais marcas ou, ainda, de que a
pessoa em questão tenha notoriedade suficiente para que o uso das logomarcas presentes no uniforme
atrelada à sua imagem gere um ganho financeiro expressivo para o empregador e ao promover os
produtos comercializados pelo empregador, com a finalidade de vendê-los, o empregado já está sendo
remunerado pelo salário recebido. b) Deve-se manejar o Agravo de Instrumento, aplicando-se o teor do
artigo 897 da CLT.
QUESTÃO NÚMERO 04
COMENTÁRIO: a) Não se aplica mais a regra da ultratividade das normas trabalhistas, sendo que este
princípio foi abolido com a Reforma Trabalhista, com base no artigo 614, §3º, da CLT, estabelecendo que
“Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a
dois anos, sendo vedada a ultratividade”. Além disso, o. Pleno do STF, em 27/05/2022, concluiu o
julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 323, de relatoria do
Ministro Gilmar Mendes, pela procedência da Arguição, isto é, para declarar a inconstitucionalidade da
Súmula 277 do Tribunal Superior do Trabalho (TST)* e das decisões dos Tribunais Regionais do Trabalho
(TRTs) que autorizavam a aplicação do princípio da ultratividade de normas de acordos e convenções
coletivas, como resultado da interpretação jurisprudencial do artigo 114, § 2º, da Constituição Federal.
b) Cabe Recurso de Revista junto ao TST da decisão do TRT, com supedâneo no artigo 896, a da CLT.
PEÇA PROCESSUAL
Nesse MS, você vai colocar a autoridade coatora o juízo da Vara que determinou a decisão de
antecipação.
Deve dizer que houve ofensa a direito líquido e certo relacionado ao seguinte: o TST já consolidou
entendimento sobre a ilegalidade da exigência de depósito prévio para o custeio de perícia (Orientação
Jurisprudencial 98 da SDI-2). Além disso, a Reforma Trabalhista acrescentou o parágrafo 3º ao artigo
790-B da CLT, com a mesma tese contida na OJ 98. Destaca-se que a Instrução Normativa 27 do TST
faculta ao juiz exigir o depósito prévio, mas ressalva as demandas decorrentes da relação de emprego. A
ação da qual resultou o ato discutido neste mandado de segurança versa exatamente sobre relação de
emprego. Logo, não é possível a exigência de depósito prévio dos honorários periciais.
A
Impetrante alega ofensa a seu
Principal ponto da alegação:
direito líquido e certo. Fundamentar que o ônus da
prova incumbe a quem alega e que os honorários
periciais são suportados pela parte sucumbente no
objeto da perícia. Invocar o disposto no artigo
790-B da CLT. Assinala com a impossibilidade de se
exigir depósito prévio para a realização de prova
pericial no processo do trabalho, escudando-se no
teor da Orientação Jurisprudencial nº 98 da SBDI-2
do TST.
Maria Rafaela