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Analista Judiciário - TRT 10ª Região

PROCESSO DO TRABALHO – TEORIA E QUESTÕES CESPE


PROFESSORA: DEBORAH PAIVA

Olá Pessoal,

Espero que estejam todos bem e com muita disposição para o estudo e para os
concursos.

Estamos com muitas oportunidades na área dos Tribunais Regionais do


Trabalho para esse ano!

Para aqueles que não me conhecem, o meu nome é Déborah Paiva. Eu sou
advogada, especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho e
professora de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, aqui no Ponto dos
Concursos.

Ministrei, aqui no Ponto, 50 cursos de Direito do Trabalho e de Processo do


Trabalho com foco nos concursos do Ministério Público da União (MPU), Auditor
Fiscal do Trabalho (AFT) e dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT).

Para aqueles que quiserem conhecer o meu trabalho, há no You Tube,


disponível gratuitamente, aulas que gravei para os Programas Saber Direito e
Apostila, ambos da TV Justiça.

Sou autora de livros na área trabalhista com foco em concursos públicos.

1º. ”Noções de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho com


Teoria e Questões – 2ª edição”;

2º. “Direito do Trabalho e Processo do Trabalho – Questões


comentadas FCC”;

3º. “Provas comentadas ESAF – Direito do Trabalho e Processo do


Trabalho”.

4º “TST PARA CONCURSOS”. Volume I – Editora Gen-Método – 1ª


edição.

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PROCESSO DO TRABALHO – TEORIA E QUESTÕES CESPE
PROFESSORA: DEBORAH PAIVA

Estarei aqui com vocês para ministrar este curso de Direito Processual do
Trabalho para o TRT da 10ª Região, com teoria e questões CESPE.

O Curso será desenvolvido através da resolução de questões das provas


da CESPE e aulas teóricas.

ALGUMAS AULAS PODERÃO SER MAIS EXTENSAS DO QUE OUTRAS, UMA


VEZ QUE NÃO GOSTO DE FRAGMENTAR INSTITUTOS AFINS OU QUE TENHAM
PERTINÊNCIA TEÓRICA.

Utilizarei o entendimento doutrinário dos juristas Carlos Henrique


Bezerra Leite e Mauro Schiavi.

Eventualmente poderei apresentar resolução de questões de outras


bancas e as questões serão comentadas com apresentação de anexo sem
comentários, ao final para que vocês possam treinar a matéria.

Utilizarei a técnica da repetição. Assim, haverá repetição em alguns


casos e comentários. Sempre colo os dispositivos legais e jurisprudenciais para
facilitar o estudo de vocês.

Processo do Questões
Trabalho Objetivas

CESPE

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PROCESSO DO TRABALHO – TEORIA E QUESTÕES CESPE
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Apresentação do curso: O curso será dividido em 08 aulas + uma aula


demonstrativa.

Conteúdo programático: Edital TRT 10

Aula 01 (17/08): Justiça do trabalho: organização e competência. Varas do


trabalho, tribunais regionais do trabalho e Tribunal Superior do Trabalho
(TST): jurisdição e competência. Serviços auxiliares da justiça do trabalho.
Secretarias das varas do trabalho. Distribuidores. Oficiais de justiça e oficiais
de justiça avaliadores. Ministério Público do Trabalho: organização.

Aula 02 (24/08): Processo judiciário do trabalho. Princípios gerais do


processo trabalhista (aplicação subsidiária do CPC).

Aula 03 (31/08): Atos, termos e prazos processuais. Distribuição. Custas e


emolumentos. Partes e procuradores; Jus postulandi; Substituição e
representação processuais. Assistência judiciária. Honorários de advogado.

Aula 04 (06/09): Nulidades. Exceções. Audiências. Conciliação, instrução e


julgamento. Notificação das partes. Arquivamento do processo. Revelia e
confissão. Provas.

Aula 05 (14/09): Dissídios individuais. Forma de reclamação e notificação.


Reclamação escrita e verbal. Legitimidade para ajuizar. Procedimento ordinário
e sumaríssimo. Procedimentos especiais. Inquérito para apuração de falta
grave, ação rescisória e mandado de segurança.

Aula 06 (21/09): Sentença e coisa julgada. Liquidação da sentença: por


cálculo, por artigos e por arbitramento. Dissídios coletivos: extensão,
cumprimento e revisão da sentença normativa. Efeito suspensivo.

Aula 07 (28/09): Execução. Execução provisória. Execução por prestações


sucessivas. Execução contra a fazenda pública. Execução contra a massa
falida. Citação. Depósito da condenação e da nomeação de bens. Mandado e
penhora. Bens penhoráveis e impenhoráveis. Embargos à execução.
Impugnação à sentença. Embargos de terceiro. Praça e leilão. Arrematação.
Remição. Custas na execução.

Aula 08 (05/10): Recursos no processo do trabalho. Princípios gerais,


prazos, pressupostos, requisitos e efeitos. Recursos em espécie: recurso
ordinário, agravo de petição, agravo de instrumento, recurso de revista,
embargos no TST, embargos de declaração, embargos infringentes e agravo
regimental. Reclamação correcional.

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PROCESSO DO TRABALHO – TEORIA E QUESTÕES CESPE
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Aula Demonstrativa

Tema: Audiência Trabalhista

Sei que todos vocês, bacharéis em direito, com certeza sabem o que é
uma audiência e até mesmo já participaram de algumas!

Mas, peço a compreensão de todos, pois iniciarei esta aula apresentando


todo o trâmite até chegar à audiência e estabelecendo o conceito de audiência
com a apresentação de um breve resumo sobre como as partes participam das
audiências trabalhistas.

Assim que o autor (reclamante) apresenta a sua petição inicial, o réu


(reclamado) será notificado para comparecer à primeira audiência desimpedida
dentro de cinco dias.

Vejamos, então, todo este procedimento!

Forma de Reclamação: O juiz, somente, pode prestar a tutela


jurisdicional, ou seja, dar uma solução a um conflito de interesses entre
as partes, quando for provocado pela parte. Trata-se do princípio da
Inércia da Jurisdição!

E como ocorrerá esta provocação?

Será através da petição inicial, que recebe o nome de reclamação


trabalhista no processo do trabalho e poderá ser de forma escrita ou verbal.

A CLT em seu art. 840 não emprega o termo “petição inicial”!

Art. 840 da CLT A reclamação poderá ser escrita ou verbal.

§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Juiz da


Vara da Vara de trabalho a quem for dirigida, a qualificação do
reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que
resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de
seu representante.

§ 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias


datadas e assinadas pelo escrivão ou chefe de secretaria, observado, no
que couber, o disposto no parágrafo anterior.

VERBAL: Quando a reclamação for verbal, ela deverá ser distribuída


antes mesmo de sua redução a termo. (A redução a termo é um ato processual
realizado por um servidor da Vara de Trabalho).

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A petição inicial verbal deverá observar, quando couber , os requisitos


exigidos para a petição inicial escrita que estão elencados no parágrafo 1º do
art. 840 da CLT (art. 840, parágrafo 2º da CLT).

DICA: É oportuno ressaltar que a distribuição da reclamação trabalhista


somente ocorrerá, nas localidades onde existirem mais de uma Vara do
Trabalho.

ESCRITA: A petição inicial do Dissídio Coletivo (art. 856 da CLT) e do


inquérito para apuração de falta grave deve ser necessariamente escrita (art.
853 da CLT).

O art. 840 § 1º da CLT elenca os requisitos para a apresentação da


reclamação trabalhista, são eles:

 A designação do Juiz Presidente da Vara ou do Juiz de Direito a que


for dirigida;
 A qualificação do reclamante e do reclamado;
 A breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio;
 Data e assinatura do reclamante ou do seu representante;
 O pedido.

É importante falar que o pedido é o objeto da ação, ou seja, é aquilo que


se pede ao Poder Judiciário. No direito processual, o pedido é sinônimo de
mérito.

 Aditamento da petição inicial: Antes do recebimento da notificação


citatória pelo réu, ao autor é facultado modificar o pedido através de
um “aditamento” da petição inicial.

O aditamento do pedido está previsto no art. 294 do CPC que é aplicado


subsidiariamente ao processo do trabalho por força do art. 769 da CLT. O art.
294 do CPC estabelece que antes da citação, o autor poderá aditar o pedido,
correndo à sua conta as custas acrescidas, em razão desta iniciativa.

No processo do trabalho, o autor não sofrerá qualquer sanção processual


pelo fato de aditar a petição inicial, não se aplicando a parte final do art. 294
do CPC.

Depois da notificação citatória do réu o aditamento somente poderá


ocorrer com a concordância dele (art. 264 do CPC).

 Indeferimento da petição inicial: O art. 295 do CPC prevê as


hipóteses em que a petição inicial será indeferida, ou seja, será
recusada pelo juiz.

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As hipóteses de indeferimento da petição inicial são:

a) quando for inepta;

b) quando a parte for manifestamente ilegítima;

c) quando o autor carecer de interesse processual;

d) quando o juiz verificar a decadência ou a prescrição;

e) quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não


corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação, caso em que só
não será indeferida se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal;

f) quando não atendidas as prescrições dos artigos 39, parágrafo único,


primeira parte e 284 do CPC.

Inepta é aquela petição que falta um pedido ou uma causa de pedir, ou


aquela que contiver pedidos juridicamente impossíveis ou incompatíveis entre
si. Também será considerada inepta a petição inicial de cuja narração dos fatos
não decorrer logicamente a conclusão.

 Emenda da petição inicial: O art. 284 do CPC prevê a possibilidade


de o juiz, quando verificar que a petição inicial não preenche os
requisitos legais, determinar que o autor a emende ou complete em
10 dias. Se no prazo legal o autor não emendar a petição inicial, o juiz
irá indeferi-la.

Legitimidade para ajuizar:

A petição inicial da ação trabalhista pode ser formulada:

 Pelos sujeitos da relação de emprego ou por seus representantes


legais;
 Pelos Sindicatos em defesa dos interesses ou direitos coletivos ou
individuais da categoria que representam;
 Pelo Ministério Público do Trabalho, nos casos previstos em lei.

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BIZU DE
PROVA

Atenção: Com a ampliação da competência da Justiça do Trabalho pela


Emenda Constitucional 45/2004, a petição inicial também poderá ser
apresentada:

 Por outros titulares da relação de trabalho (estagiário, autônomo,


voluntário, eventual, etc.);
 Pela União na ação de cobrança das multas impostas aos
empregadores pela Delegacia Regional do Trabalho;
 Pelos Sindicatos quando ocorrer conflitos entre os Sindicatos ou entre
estes e os associados;
 Pelos tomadores de serviço ou pelos empregadores.

DICA: O artigo abaixo transcrito é muito cobrado em provas de


concurso, pois quando o menor de 18 anos não tiver representante legal, ou
seja, pai, mãe ou tutor ele poderá ser representado pelos entes descritos no
art. 793 da CLT.

Art. 793 da CLT A reclamação trabalhista do menor de 18 anos


será feita por seus representantes legais e, na falta destes, pela
Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério
Público estadual ou curador nomeado em Juízo

DICA: Geralmente as bancas de concurso dizem que os empregados


poderão ser representados pelo Ministério Público Federal, o que está
errado, porque o art. 793 da CLT menciona Ministério Público Estadual.

Atenção: A Procuradoria da Justiça do Trabalho é órgão do Ministério


Público do Trabalho (MPT) que é um dos ramos do Ministério Público da União.
Assim, se na prova vier na assertiva o Ministério Público do Trabalho estará
correto, pois ele poderá propor a reclamação trabalhista conforme o art. 793
da CLT.

Notificação das partes: Na petição inicial trabalhista não é necessário


o pedido de citação do réu, uma vez que o art. 841 da CLT diz que a
simples notificação para o comparecimento à audiência é ato automático
realizado pelo servidor da Vara de Trabalho, independente de pedido do
autor.

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Na reclamação trabalhista não há citação do reclamado, mas notificação


via postal do mesmo por meio de remessa automática do servidor de
secretaria da vara, em 48 horas, do recebimento da ação, notificando o
reclamado a comparecer para a primeira audiência desimpedida em:

• 05 dias para os reclamados em geral


• 20 dias para União, estado, DF, municípios, autarquias e fundações
públicas federais, estaduais, municipais que não explorem atividades
econômicas (Decreto-Lei 779/69 que diz que o prazo do art. 841da CLT
será quádruplo)

Art. 841 da CLT - Recebida e protocolada a reclamação, o


escrivão ou chefe de secretaria, dentro de 48 (quarenta e oito) horas,
remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado,
notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência de
julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.

§ 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o


reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado,
far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que
publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou
Juízo.

§ 2º - O reclamante será notificado no ato da apresentação da


reclamação ou na forma do parágrafo anterior.

A notificação poderá ser: a) por registro postal em regra; b) por edital


quando o réu não for encontrado ou criar embaraços ao recebimento da
reclamação.

O Edital será publicado em um jornal oficial ou em expediente forense e


somente na falta destes será afixado na sede ou juízo.

Súmula 16 TST Presume-se recebida a notificação 48 horas depois de


sua postagem. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso
deste prazo constitui ônus de prova do destinatário.

A notificação postal será feita com o aviso de recebimento para que se


possa verificar se ocorreu ou não a citação. No processo do trabalho a citação
somente será pessoal em sede de execução, sendo assim bastará a entrega da
citação no endereço indicado. Caberá à parte comprovar que não a recebeu no
prazo devido.

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Audiências:

Juiz Secretário de audiências


Testemunhas

Advogado do reclamado Advogado do reclamante


Reclamado ou preposto Reclamante

A audiência é um ato processual praticado sob a direção do juiz, que tem


poder de polícia, devendo manter a ordem.

Audiência é o momento em que os juízes ouvem as partes, ou seja, é


marcada uma sessão e nesta as partes, envolvidas no conflito, comparecem
perante o juiz.

O reclamante-autor deverá sentar-se sempre à esquerda do juiz, e o


reclamado-réu, à direita do juiz.

Assim que todos estiverem presentes, o juiz proporá a conciliação, e, caso


esta ocorra, será lavrado o termo de conciliação com eficácia de título
executivo judicial, somente, podendo ser atacado por ação rescisória.

Este termo de conciliação será irrecorrível, exceto, para as parcelas


devidas à Previdência Social (artigos 831 e 832 da CLT e Súmula 259 do TST).

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Dicas importantes:

 As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e


realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis
previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas,
não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando
houver matéria urgente.

 O juiz poderá, em casos especiais, designar outro local para a


realização das audiências através da fixação de Edital na sede do
Juízo ou Tribunal, com a antecedência mínima de 24 horas.

 O juiz poderá convocar audiências extraordinárias, quando julgar


necessário, desde que respeite o prazo mínimo de antecedência de
24 horas.

 O juiz ou presidente manterá a ordem nas audiências, podendo


mandar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem.

 O registro das audiências será feito em livro próprio, constando de


cada registro os processos apreciados e a respectiva solução, bem
como as ocorrências eventuais. Do registro das audiências
poderão ser fornecidas certidões às pessoas que o requererem.

 De acordo com o art. 814 da CLT os escrivães ou chefes de


secretaria deverão estar presentes às audiências.

 Observem o que estabelece o art. 815 da CLT!

Art. 815 da CLT À hora marcada, o juiz ou presidente declarará


aberta a audiência, sendo feita pelo chefe de secretaria ou escrivão a
chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que devam
comparecer.

Parágrafo único - Se, até 15 (quinze) minutos após a hora


marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os
presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de
registro das audiências.

DICA: Este prazo de 15 minutos de tolerância para atraso em audiência


é concedido ao juiz e não às partes.

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DICA: O parágrafo segundo do artigo 843 da CLT fala da possibilidade


do empregado poder fazer-se substituir em audiência, quando por doença ou
motivo ponderoso não puder comparecer. Neste caso, quem deverá substituí-
lo será outro empregado que pertença à mesma profissão ou o Sindicato.

Art. 843 da CLT Na audiência de julgamento deverão estar


presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do
comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de
Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os
empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua
categoria.

§ 1º - É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente,


ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e
cujas declarações obrigarão o proponente.

§ 2º - Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso,


devidamente comprovado, não for possível ao empregado
comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro
empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu
sindicato.

O empregador poderá ser representado na audiência por gerente ou


preposto que tenha conhecimento do fato. O preposto precisará trazer uma
carta de preposição na audiência na qual o empregador o nomeia para
representá-lo na audiência.

O preposto deve ser empregado do reclamado, apenas sendo admitida a


exceção do empregador doméstico e do micro e pequeno empresário que não
precisarão ser representados por prepostos empregados.

Neste tema, a Súmula 377 do TST é a tendência das bancas de


concursos públicos.

Súmula 377 do TST Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico,


ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente
empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do art. 54
da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Procedimento de audiência:

Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação. Se houver


acordo lavrar-se-á termo, assinado pelo presidente e pelos litigantes,
consignando-se o prazo e demais condições para seu cumprimento;

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Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua
defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por
ambas as partes;

Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o


presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário,
interrogar os litigantes;

Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se,


prosseguindo a instrução com o seu representante;

Serão, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos e os técnicos, se


houver;

 A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por


motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente
marcará a sua continuação para a primeira desimpedida,
independentemente de nova notificação;

Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo


não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma.

 Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e


não se realizando esta, será proferida a decisão;
 Os tramites de instrução e julgamento da reclamação, serão resumidos
em ata, de que constará, na íntegra, a decisão.

A ata será pelo juiz devidamente assinada, no prazo improrrogável de 48


(quarenta e oito) horas, contado da audiência de julgamento.

 Da decisão serão os litigantes notificados, pessoalmente, ou por seu


representante, na própria audiência;
 No caso de revelia, a notificação far-se-á pela forma estabelecida no § 1º
do art. 841;

§ 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o


reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado,
far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que
publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou
Juízo.

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BIZU DE
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Atenção: A audiência de acordo com a CLT deverá ser contínua e única.


Entretanto, por força do costume, a audiência trabalhista passou a ser dividida
em três partes:
1ª Audiência inaugural ou de conciliação;

2ª Audiência de instrução;

3ª Audiência de julgamento;

a) Audiência de conciliação ou inaugural: Nesta fase o réu irá


apresentar a sua defesa que poderá ser verbal em 20 minutos ou escrita e o
juiz fará a primeira proposta de conciliação obrigatória, antes de receber a
defesa.

Não havendo acordo o juiz marcará a data para a audiência de instrução


para a qual as partes ficarão desde logo intimadas.

O empregador poderá ser representado por preposto e o empregado


poderá ser substituído por outro empregado da mesma profissão. Quando o
reclamante não comparecer o processo será arquivado e quando o reclamado
não comparecer para apresentar a sua contestação será considerado revel e
confesso quanto à matéria de fato.

b) Audiência de instrução: As partes que deverão comparecer nesta


audiência, sob pena de confissão (Súmula 74 do TST).
Nesta fase é que as provas serão produzidas no processo. O juiz ouvirá o
depoimento pessoal das partes, ouvirá as testemunhas e encerrados os
depoimentos as partes poderão aduzir razões finais orais em 10 minutos para
cada parte.

Após as razões finais o juiz renovará a proposta de conciliação e caso não


haja possibilidade de acordo o juiz marcará uma data para a audiência de
julgamento.

c) Audiência de julgamento: Nesta fase o juiz proferirá a sua sentença,


solucionando o conflito de interesses das partes que lhe foi submetido.

No Procedimento Sumaríssimo a audiência deverá ser una, ou seja, única,


não podendo ser dividida em fases. Assim, a sentença do juiz no procedimento
sumaríssimo será proferida na mesma audiência.

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Resumo esquemático sobre audiência:


Audiência una Audiência fracionada
Pregão Pregão

1ª proposta conciliatória 1ª proposta conciliatória

Leitura inicial Leitura inicial

Defesa em 20 minutos Defesa em 20 minutos

Adiamento
Depoimento pessoal das partes e
das testemunhas
Instrução

Testemunhas e meios de
prova
Razões finais em 10 minutos
para cada parte
Razões finais

2ª proposta conciliatória 2ª proposta conciliatória

Adiamento

Sentença Sentença

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Atenção: É importante falar da distinção entre o processo e o


procedimento.

O processo é o sistema adotado pelo Estado para o exercício da


Jurisdição, ele é o instrumento utilizado pela jurisdição para fazer valer o
direito material quando este for violado.

O procedimento é a forma como o processo irá desenvolver-se, são os


atos seqüenciais do processo.

O Procedimento ou Rito Ordinário está regulado pelos artigos 837/852 da


CLT. Neste tipo de procedimento a audiência poderá ser una ou dividida nas
três fases acima apresentadas.

BIZU DE
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Vamos relembrar a distinção entre o procedimento


ordinário e o procedimento sumaríssimo:

Procedimento Ordinário Procedimento Sumaríssimo


Até 03 testemunhas para cada Até 02 testemunhas para cada
parte parte
Relatório é exigido na sentença Relatório é dispensado
Permite-se citação por Edital Não se admite citação por Edital
Aplica-se às pessoas jurídicas de Não se aplica às pessoas jurídicas
direito público de direito público
Parecer oral ou escrito dos Parecer oral dos membros do MPT
membros do MPT nos recursos nos recursos

Não há exigência de pedido certo e Há exigência de pedido certo e


determinado determinado.

Procedimento Sumaríssimo: Com o objetivo de trazer maior


celeridade para os processos julgados pela Justiça do Trabalho, a lei
9.957 de 2000, introduziu o procedimento sumaríssimo no Processo do
Trabalho.

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O procedimento ou rito sumaríssimo está previsto nos artigos 852-A/852-


I da CLT, que serão comentados abaixo:

Art. 852-A da CLT - Os dissídios individuais cujo valor não exceda


a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da
reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

Parágrafo único - Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as


demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e
fundacional.

Pela leitura literal do artigo, verificamos que o procedimento sumaríssimo


não se aplica aos dissídios coletivos, uma vez que, o caput do artigo acima
transcrito fala em dissídios individuais.

Para verificar se os pedidos ultrapassam a 40 vezes o salário-mínimo, a


data limite para o cálculo é a data do ajuizamento da ação.

Este tipo de procedimento não será aplicado nas demandas em que


figurarem como parte a União, os Estados, os Municípios, o Distrito Federal, as
Autarquias e as Fundações Públicas Federais.

Art. 852-B da CLT - Nas reclamações enquadradas no procedimento


sumaríssimo:

I- o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor


correspondente;

II- não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta


indicação do nome e endereço do reclamado;

III- a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de


quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se
necessário, de acordo com o movimento judiciário da Junta de
Conciliação e Julgamento.

§ 1º - O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e


II deste artigo importará no arquivamento da reclamação e condenação
ao pagamento de custas sobre o valor da causa.

§ 2º - As partes e advogados comunicarão ao juízo as mudanças de


endereço ocorridas no curso do processo, reputando-se eficazes as
intimações enviadas ao local anteriormente indicado, na ausência de
comunicação.

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Analista Judiciário - TRT 10ª Região
PROCESSO DO TRABALHO – TEORIA E QUESTÕES CESPE
PROFESSORA: DEBORAH PAIVA

O pedido deverá ser certo ou determinado, uma vez que esta é a forma
de verificar se a causa ultrapassa ou não os quarenta salários-mínimos. Caso o
reclamante não faça pedido certo ou determinado e nem indique na petição
inicial o endereço e nome correto do reclamado, o processo será arquivado e
ele será condenado ao pagamento das custas calculadas sobre o valor dado à
causa.

A audiência será una e realizar-se-á nos quinze dias, do ajuizamento da


reclamação trabalhista.

Art. 852-C da CLT - As demandas sujeitas a rito sumaríssimo


serão instruídas e julgadas em audiência única, sob a direção de juiz
presidente ou substituto, que poderá ser convocado para atuar
simultaneamente com o titular.

Art. 852-D da CLT - O juiz dirigirá o processo com liberdade para


determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus
probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que
considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para
apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou
técnica.

Art. 852-E da CLT - Aberta a sessão, o juiz esclarecerá as partes


presentes sobre as vantagens da conciliação e usará os meios
adequados de persuasão para a solução conciliatória do litígio, em
qualquer fase da audiência.

A sessão mencionada, neste artigo, é a audiência. Neste tipo de


procedimento, não há a obrigatoriedade de duas propostas de conciliação, mas
o juiz a qualquer tempo deverá tentar conciliar o conflito.

Art. 852-F da CLT- Na ata de audiência serão registrados


resumidamente os atos essenciais, as afirmações fundamentais das
partes e as informações úteis à solução da causa trazidas pela prova
testemunhal.

Os depoimentos das partes e das testemunhas serão resumidos na Ata


de audiência pela secretária de audiência.

Art. 852-G da CLT - Serão decididos, de plano, todos os incidentes e


exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência e do processo.
As demais questões serão decididas na sentença.

Com o objetivo de celeridade nos julgamento das causas submetidas ao


procedimento sumaríssimo, todos os incidentes processuais ou exceções serão
resolvidos de imediato.

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Art. 852-H da CLT - Todas as provas serão produzidas na audiência de


instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente.
§ 1º - Sobre os documentos apresentados por uma das partes
manifestar-se-á imediatamente a parte contrária, sem interrupção da
audiência, salvo absoluta impossibilidade, a critério do juiz.

§ 2º - As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte,


comparecerão à audiência de instrução e julgamento
independentemente de intimação.

§ 3º - Só será deferida intimação de testemunha que,


comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não
comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua
imediata condução coercitiva.

§ 4º - Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente


imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo,
fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito.

§ 5º - (VETADO)

§ 6º - As partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no


prazo comum de cinco dias.

§ 7º - Interrompida a audiência, o seu prosseguimento e a solução do


processo dar-se-ão no prazo máximo de trinta dias, salvo motivo
relevante justificado nos autos pelo juiz da causa.

Art. 852-I da CLT- A sentença mencionará os elementos de convicção


do juízo, com resumo dos fatos relevantes ocorridos em
audiência,dispensado o relatório.

§ 1º - O juízo adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa


e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e as exigências do bem
comum.

§ 3º - As partes serão intimadas da sentença na própria audiência em


que prolatada.

O juiz não precisará elaborar o relatório ao proferir a sua sentença,


bastando que faça um breve resumo dos fatos ocorridos na audiência uma que
forem relevantes para o julgamento da causa.

Como a audiência é una (única), as partes serão consideradas intimadas


da sentença na própria audiência em que o juiz prolatou a sua sentença,
contando-se a partir daí o prazo recursal.

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As principais características do procedimento sumaríssimo são:

 Não poderá ser aplicado o procedimento sumaríssimo nas causas em que


figuram os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional.
(Pessoas jurídicas de direito público)
 Aplica-se o procedimento sumaríssimo às empresas públicas e
sociedades de economia mista. (Pessoas jurídicas de direito privado).
 As ações submetidas ao procedimento sumaríssimo deverão ser
apreciadas num prazo máximo de 15 dias do seu ajuizamento.
 O processo submetido ao procedimento sumaríssimo deverá ser instruído
e julgado em audiência única, exceto se a critério do juiz for impossível
não interromper a audiência quando a parte contrária tiver que
manifestar-se sobre documentos juntados pela outra parte.
 O Procedimento sumaríssimo somente terá lugar nas ações trabalhistas
individuais, cujo valor da causa seja inferior a 40 salários mínimos.
 Nas ações enquadradas no procedimento sumaríssimo o pedido deverá
ser certo ou determinado indicando o valor correspondente.
 Não se fará citação por edital nas ações submetidas ao procedimento
sumaríssimo.
 O autor deverá indicar corretamente o nome e endereço do reclamado.
 Todos os incidentes e exceções que puderem interferir no
prosseguimento das audiências e do processo deverão ser decididos de
plano.
 Cada parte somente poderá apresentar até duas testemunhas. Só haverá
intimação de testemunhas que comprovadamente convidada pela parte
não comparecer a audiência.
 A prova pericial somente será cabível quando a prova do fato a exigir ou
for legalmente imposta como por ex. o art. 195 CLT.
 O juiz é dispensado de fazer o relatório nas sentenças sujeitas ao
procedimento sumaríssimo.
 Solução imediata de incidentes e exceções que interfiram no
prosseguimento do processo.
 Prazo comum de cinco dias para manifestação sobre o laudo pericial.

Arquivamento, revelia e confissão:

Em relação a este tema é importante esclarecer que quando o


reclamante não comparece à primeira audiência o processo será arquivado. Já
quando o reclamado não comparece à primeira audiência ele será considerado
revel e confesso quanto à matéria de fato.

Portanto, revelia é ausência de contestação, somente o réu será


considerado revel, o autor NUNCA será considerado revel.

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A revelia da Reclamada/ré, somente, poderá ser elidida, ou seja,


afastada na hipótese da Súmula 122 do TST.

Súmula 122 do TST A reclamada, ausente à audiência em que deveria


apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de
procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado
médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção
do empregador ou do seu preposto no dia da audiência.

Vejamos o que diz o art. 844 da CLT!

Art. 844 da CLT - O não-comparecimento do reclamante à


audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-
comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão
quanto à matéria de fato.

Parágrafo único - Ocorrendo, entretanto, motivo relevante, poderá


o presidente suspender o julgamento, designando nova audiência.

Na verdade, a denominação técnica para o termo “arquivamento”


mencionado na CLT é extinção do processo sem julgamento do mérito.

É importante ressaltar que quando a audiência for fracionada, o não


comparecimento do reclamante ou do reclamado à segunda audiência na qual
deveriam depor acarretará a aplicação da pena de confissão. Não há que se
falar em revelia.

BIZU DE
PROVA

Súmula 74 do TST com nova redação!

Súmula 74 do TST I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente


intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em
prosseguimento, na qual deveria depor. II - A prova pré-constituída nos autos
pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (art. 400, I,
CPC), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas
posteriores. III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa
somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do
poder\dever de conduzir o processo.

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QUESTÕES

Comentarei, além de questões CESPE, questões de outras bancas


no decorrer do curso, de forma a aprofundar o assunto com questões
mais complexas. Utilizarei algumas questões do Exame de Ordem.

Questões de prova comentadas:

1. (FGV- EXAME de Ordem UNIFICADO - 2011.1) Em audiência de


conciliação, instrução e julgamento, o reclamado não respondeu ao pregão,
mas compareceu o seu advogado, munido de procuração e dos atos
constitutivos da empresa. Dada a palavra ao reclamante, seu advogado
requereu que a empresa fosse considerada revel e confessa, pelo que o juiz
indeferiu a juntada da defesa escrita que o advogado da parte reclamada
pretendia apresentar. Assinale a alternativa correta, indicando como deve o
advogado da parte reclamada proceder.

a) Deve lançar em ata o protesto, alegando que, no processo do trabalho, a


revelia decorre da falta de apresentação de defesa, pelo que a presença
do advogado, munido de procuração, supre a ausência da parte.

b) Deve conformar-se, pois, no processo do trabalho, a revelia decorre da


ausência da parte ré, importando em confissão quanto a qualquer
matéria, pelo que a presença do advogado da parte ausente, munido de
procuração e defesa, é irrelevante.

c) Deve lançar em ata o protesto, alegando que, no processo do trabalho, a


revelia decorre da ausência da parte ré, importando em confissão quanto
à matéria de fato, pelo que o juiz deve receber a defesa apresentada pelo
advogado da parte ausente, desde que munido de procuração, para o
exame das questões de direito.

d) Deve conformar-se, pois, no processo do trabalho, a revelia tanto pode


decorrer da ausência da parte ré quanto da falta de apresentação da
defesa, estando ou não presente o advogado da parte ausente (ainda que
munido de procuração) e sempre importa em confissão quanto a qualquer
matéria, de fato ou de direito.

Comentários: Letra C. A banca abordou a Súmula 122 do TST e a parte


doutrinária da matéria que entende que a revelia acarretará a pena de
confissão quanto à matéria de fato.

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Súmula 122 do TST A reclamada, ausente à audiência em que deveria


apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de
procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado
médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção
do empregador ou do seu preposto no dia da audiência.

2. (FGV- EXAME de Ordem UNIFICADO - 2010.2) No dia 23.05.2003,


Paulo apresentou reclamação verbal perante o distribuidor do fórum
trabalhista, o qual, após livre distribuição, o encaminhou para a 132ª Vara do
Trabalho do Rio de Janeiro. Entretanto, Paulo mudou de idéia e não
compareceu à secretaria da Vara para reduzi-la a termo. No dia 24.12.2003,
Paulo retornou ao distribuidor da Justiça do Trabalho e, decidido, apresentou
novamente a sua reclamação verbal, cuja livre distribuição o encaminhou para
a 150ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. Desta vez, o trabalhador se dirigiu
à secretaria da Vara, reduziu a reclamação a termo e saiu de lá ciente de que a
audiência inaugural seria no dia 01.02.2004. Contudo, ao chegar o dia da
audiência, Paulo mudou de idéia mais uma vez e não compareceu, gerando o
arquivamento dos autos.

Diante desta situação concreta, é correto afirmar que:

a) Paulo não poderá ajuizar uma nova reclamação verbal, uma vez que a CLT
proíbe o ajuizamento sucessivo de três reclamações desta modalidade.

b) Paulo poderá ajuizar uma nova reclamação verbal, uma vez que somente
a segunda foi reduzida a termo, gerando apenas um arquivamento dos
autos por ausência do autor na audiência inaugural.

c) Paulo não poderá ajuizar uma nova reclamação verbal, uma vez que deu
ensejo à perempção prevista no CPC, aplicável subsidiariamente ao
processo do trabalho.

d) Paulo poderá ajuizar nova reclamação trabalhista, mas apenas na forma


escrita e assistido obrigatoriamente por advogado.

Comentários: Letra B. A reclamação verbal será distribuída antes de sua


redução a termo, tendo o reclamante 05 dias para apresentar-se no cartório
para reduzi-la a termo, sob pena de perder por seis meses o direito de
reclamar perante a Justiça do Trabalho (art. 731 da CLT).

Entre a data da primeira reclamação e a data da segunda reclamação


decorreram mais de seis meses. Sendo assim, Paulo poderá interpor nova
reclamação verbal. Nesta nova reclamação o não comparecimento de Paulo
acarretará a extinção do processo sem o julgamento do mérito.

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Art. 786 da CLT - A reclamação verbal será distribuída antes de sua


redução a termo.

Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá,


salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias,
ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena
estabelecida no art. 731.

3. (CESPE - Exame de Ordem – OAB-MG/2008) Sobre a audiência


trabalhista, é INCORRETO dizer:

a) Apesar de as audiências serem públicas, o juiz manterá a ordem nas


audiências, podendo mandar retirar do recinto os assistentes que a
perturbarem.

b) De acordo com a jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do


Trabalho, é facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente ou
qualquer preposto que tenha conhecimento dos fatos, desde que seja
empregado do réu, salvo em se tratando de ação de empregado
doméstico ou se o réu for micro empresa ou empresa de pequeno porte.

c) Existe previsão legal tolerando atraso de até 15 (quinze) minutos no


horário de comparecimento do juiz à audiência, garantido o mesmo direito
às partes em face do princípio da isonomia entre juiz e jurisdicionados.

d) O réu, por si ou por seu advogado, tem o prazo de vinte minutos para
apresentar a defesa oral.

Comentários: Letra C. A tolerância de 15 minutos é um prazo estabelecido


para o juiz e não para as partes.

Neste sentido temos a Orientação Jurisprudencial 245 da SDI-1 do TST


estabelecendo que inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de
comparecimento da parte na audiência.

Art. 815 da CLT À hora marcada, o juiz ou presidente declarará


aberta a audiência, sendo feita pelo chefe de secretaria ou escrivão a
chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que devam
comparecer.

Parágrafo único - Se, até 15 (quinze) minutos após a hora


marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os
presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de
registro das audiências.

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Súmula 377 do TST Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico,


ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente
empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do art. 54
da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

4. (UnB\CESPE - 135º Exame de Ordem – OAB- SP) No que se refere a


instrução e julgamento na justiça do trabalho, assinale a opção incorreta.

a) No procedimento ordinário, cada parte indica, no máximo, três


testemunhas.

b) No procedimento sumaríssimo, a instrução e o julgamento ocorrem em


audiência única.

c) No procedimento sumaríssimo, o número máximo de testemunhas é de


duas por parte.

d) A conciliação no processo trabalhista só é obrigatória antes da


apresentação da contestação.

Comentários: Letra D. Há duas propostas obrigatórias de conciliação. A


primeira antes do recebimento da contestação e a segunda após o
oferecimento das razões finais.

5. (UnB/CESPE – OAB - Exame de Ordem 2008.3) A respeito da


conciliação no processo trabalhista, assinale a opção correta.
A) Sob pena de nulidade, a conciliação tem de ser buscada antes do
oferecimento da defesa pelo réu e antes do julgamento do feito.
B) O juiz deve propiciar a conciliação tão logo dê início à audiência; caso não
seja esta alcançada, deve o magistrado passar à instrução e ao julgamento
sem permitir nova possibilidade para a composição das partes.
C) Encerrado o juízo conciliatório, as partes não mais podem celebrar acordo
ante a ocorrência da preclusão.
D) A decisão que homologa o acordo é irrecorrível para qualquer das partes e,
quando for o caso, para a previdência social.

Comentários: Correta a Letra “A” (artigos 846 e 850 da CLT). O erro da letra
"b" é que ao final a questão afirma que o juiz não deverá renovar a proposta
conciliatória, o que é incorreto, pois o art. 850 da CLT menciona a
obrigatoriedade da segunda proposta conciliatória.

O erro da "C" é que as partes poderão celebrar acordo em qualquer fase


do processo (art. 764, parágrafo terceiro da CLT. O erro da letra "d" é que
para a previdência social a decisão não é irrecorrível (art. 831, parágrafo
único da CLT).

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Questões de prova sem comentários:

1. (FGV- EXAME de Ordem UNIFICADO - 2011.1) Em audiência de


conciliação, instrução e julgamento, o reclamado não respondeu ao pregão,
mas compareceu o seu advogado, munido de procuração e dos atos
constitutivos da empresa. Dada a palavra ao reclamante, seu advogado
requereu que a empresa fosse considerada revel e confessa, pelo que o juiz
indeferiu a juntada da defesa escrita que o advogado da parte reclamada
pretendia apresentar. Assinale a alternativa correta, indicando como deve o
advogado da parte reclamada proceder.

a) Deve lançar em ata o protesto, alegando que, no processo do trabalho, a


revelia decorre da falta de apresentação de defesa, pelo que a presença
do advogado, munido de procuração, supre a ausência da parte.

b) Deve conformar-se, pois, no processo do trabalho, a revelia decorre da


ausência da parte ré, importando em confissão quanto a qualquer
matéria, pelo que a presença do advogado da parte ausente, munido de
procuração e defesa, é irrelevante.

c) Deve lançar em ata o protesto, alegando que, no processo do trabalho, a


revelia decorre da ausência da parte ré, importando em confissão quanto
à matéria de fato, pelo que o juiz deve receber a defesa apresentada pelo
advogado da parte ausente, desde que munido de procuração, para o
exame das questões de direito.

d) Deve conformar-se, pois, no processo do trabalho, a revelia tanto pode


decorrer da ausência da parte ré quanto da falta de apresentação da
defesa, estando ou não presente o advogado da parte ausente (ainda que
munido de procuração) e sempre importa em confissão quanto a qualquer
matéria, de fato ou de direito.

2. (FGV- EXAME de Ordem UNIFICADO - 2010.2) No dia 23.05.2003,


Paulo apresentou reclamação verbal perante o distribuidor do fórum
trabalhista, o qual, após livre distribuição, o encaminhou para a 132ª Vara do
Trabalho do Rio de Janeiro. Entretanto, Paulo mudou de idéia e não
compareceu à secretaria da Vara para reduzi-la a termo. No dia 24.12.2003,
Paulo retornou ao distribuidor da Justiça do Trabalho e, decidido, apresentou
novamente a sua reclamação verbal, cuja livre distribuição o encaminhou para
a 150ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. Desta vez, o trabalhador se dirigiu
à secretaria da Vara, reduziu a reclamação a termo e saiu de lá ciente de que a
audiência inaugural seria no dia 01.02.2004. Contudo, ao chegar o dia da

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audiência, Paulo mudou de ideia mais uma vez e não compareceu, gerando o
arquivamento dos autos.

Diante desta situação concreta, é correto afirmar que:

a) Paulo não poderá ajuizar uma nova reclamação verbal, uma vez que a CLT
proíbe o ajuizamento sucessivo de três reclamações desta modalidade.

b) Paulo poderá ajuizar uma nova reclamação verbal, uma vez que somente
a segunda foi reduzida a termo, gerando apenas um arquivamento dos
autos por ausência do autor na audiência inaugural.

c) Paulo não poderá ajuizar uma nova reclamação verbal, uma vez que deu
ensejo à perempção prevista no CPC, aplicável subsidiariamente ao
processo do trabalho.

d) Paulo poderá ajuizar nova reclamação trabalhista, mas apenas na forma


escrita e assistido obrigatoriamente por advogado.

3. (Exame de Ordem – OAB-MG/2008) Sobre a audiência trabalhista, é


INCORRETO dizer:

a) Apesar de as audiências serem públicas, o juiz manterá a ordem nas


audiências, podendo mandar retirar do recinto os assistentes que a
perturbarem.

b) De acordo com a jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do


Trabalho, é facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente ou
qualquer preposto que tenha conhecimento dos fatos, desde que seja
empregado do réu, salvo em se tratando de ação de empregado
doméstico ou se o réu for micro empresa ou empresa de pequeno porte.

c) Existe previsão legal tolerando atraso de até 15 (quinze) minutos no


horário de comparecimento do juiz à audiência, garantido o mesmo direito
às partes em face do princípio da isonomia entre juiz e jurisdicionados.

d) O réu, por si ou por seu advogado, tem o prazo de vinte minutos para
apresentar a defesa oral.

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4. (UnB\CESPE - 135º Exame de Ordem – OAB- SP) No que se refere a


instrução e julgamento na justiça do trabalho, assinale a opção incorreta.

a) No procedimento ordinário, cada parte indica, no máximo, três


testemunhas.

b) No procedimento sumaríssimo, a instrução e o julgamento ocorrem em


audiência única.

c) No procedimento sumaríssimo, o número máximo de testemunhas é de


duas por parte.

d) A conciliação no processo trabalhista só é obrigatória antes da


apresentação da contestação.

5. (UnB/CESPE – OAB - Exame de Ordem 2008.3) A respeito da


conciliação no processo trabalhista, assinale a opção correta.
A) Sob pena de nulidade, a conciliação tem de ser buscada antes do
oferecimento da defesa pelo réu e antes do julgamento do feito.
B) O juiz deve propiciar a conciliação tão logo dê início à audiência; caso não
seja esta alcançada, deve o magistrado passar à instrução e ao julgamento
sem permitir nova possibilidade para a composição das partes.
C) Encerrado o juízo conciliatório, as partes não mais podem celebrar acordo
ante a ocorrência da preclusão.
D) A decisão que homologa o acordo é irrecorrível para qualquer das partes e,
quando for o caso, para a previdência social.

A nossa aula demonstrativa chegou ao final!

Como vocês puderam observar o Processo do Trabalho, assim como o Direito


do Trabalho possui enfoque na jurisprudência do TST (Súmulas e Orientações
Jurisprudenciais)!

DICA: Peço a atenção de vocês porque as Súmulas e Orientações


Jurisprudenciais do TST são sempre abordadas, em qualquer concurso
da área trabalhista e no Exame de Ordem. Podendo ser consideradas
implícitas no Edital que aborde tanto o Direito quanto o Processo do
Trabalho.

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Quero ressaltar, que esta foi apenas uma aula demonstrativa e que nas
próximas aulas resolveremos um número maior de questões da Banca CESPE!

Quaisquer dúvidas, críticas ou sugestões em relação ao curso, eu estarei à


disposição de vocês no fórum do curso ou através do e-mail
[email protected]

Aguardo vocês para a próxima aula! Muita luz e energias positivas para todos!

Abraços,

Deborah Paiva
[email protected]
[email protected]

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