Equipamento de Carga e Descarga
Equipamento de Carga e Descarga
Equipamento de Carga e Descarga
Departamento de Navegação
Navegação Marítima
Carga e Estiva II
3N20
Docente:
Departamento de Navegação
Navegação Marítima
Carga e Estiva II
3N20
Discente:
2.2.2.1. Alavanca.......................................................................................................5
2.2.2.4. Empilhadeira.....................................................................................................7
2.2.3. Aparelhos usados para transferir cargas do porão para o cais e vice-versa.........8
2.2.3.1. Caçamba........................................................................................................8
2.2.3.5. Linga...........................................................................................................10
2.2.3.6. Estropo........................................................................................................10
2.2.3.9. Patola..........................................................................................................13
2.2.3.10. Funda..........................................................................................................16
2.2.3.11. Rede............................................................................................................16
2.2.4.1. Macaco............................................................................................................21
2.2.4.2. Grampo............................................................................................................22
2.2.4.3. Sapatilho..........................................................................................................22
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II. EQUIPAMENTO DE CARGA E DESCARGA
II.1. Guindastes de Terra e Cabres Flutuantes
O guindaste (também chamado de grua e, nos navios, pau de carga) é um
equipamento utilizado para a elevação e a movimentação de cargas e materiais pesados,
assim como, a ponte rolante usando o princípio da física no qual uma ou mais máquinas
simples criam vantagem mecânica para mover cargas além da capacidade humana.
Fig.: 1 Guindaste
Nas operações de carga e descarga podem ser utilizados guindastes de terra, e quando
necessário, cabre flutuante:
A Cabre flutuante é um equipamento instalado sobre uma estrutura flutuante,
utilizado em portos com o objectivo de manobrar, transportar, embarcar ou desembarcar
cargas pesadas sem a necessidade de atracar o navio no cais. É composto de 3 esteios unidos
no topo com roldana ou cadernal e cabos.
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Por isso em caso de avaria o imediato deve preparar o relatório pertinente, que deve
ser assinado pelo guindaste. No diário do náutico é suficiente uma menção do fato, sem
escrituração do termo. Só no caso de avaria de grande monta é que deve ser feito o Protesto
Marítimo.
Um termo de ocorrências ou uma simples menção no Diário Náutico tem a mesma
forca de prova, isto é, nenhuma. São apenas registros. O instrumento que tem forca provante
é o Protesto Marítimo, depois de ratificado em juízo. A ratificação é feita perante juiz federal,
devendo o pedido ser encaminhado através de advogado inscrito na ordem dos advogados do
brasil, a quem o capitão dá procuração para tal. O juiz ouve as testemunhas e só depois exige
despesas, e as vezes até mesmo paralisam o navio no porto para que as testemunhas sejam
ouvidas em juízo para então seguir viagem, este ato nem sempre é financeiramente
compensável. O capitão do navio deve se instruir no sector faltas e avarias da empresa
armadora, de modo de agir quando ocorrem casos dessa natureza.
Quando o peso é muito grande, e o navio não possui o aparelhamento necessário para
movimenta-lo, o agente contrata uma cabre flutuante. Neste caso o imediato deve ter a carga
preparada para movimentar na hora determinada, pois o aluguel da cabre é cobrado por hora
de serviço, e as horas paradas que a mesma passar junto ao navio, aguardando, são contadas
como tempo de serviço. Tudo deve estar pronto para que o embarque ou desembarque seja
efectuado sem demoras desnecessárias.
II.2. Equipamento Usado Nas Operações de Carga e Descarga
O equipamento de carga e descarga é constituído por aparelhos de propriedade do
navio, da entidade estivadora e do porto.
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Por exemplo: o navio fornecendo os paus de carga para grandes pesos, o porto os
guindastes e a entidade estivadora o restante do material.
Quando no porto existe entidade estivadora autónoma, o armador, ou directamente ou
através do seu agente, a contrata para descarregue ou carregue o navio. E nesse contrato
constara quem fornecera o equipamento para movimentação da carga, de pécao e protecção,
etc.
Assim sendo, o imediato deve consultar a cópia do contrato que fica em seu poder,
para se inteirar quais os materiais e partes do equipamento do navio serão utilizados na
operação. Todo o demais material é de responsabilidade do contratante da estiva. E o que ele
necessitar e o navio fornecer deve ser alugado. Repetimos, a não ser o material citado no
contracto.
Em portos brasileiros o armador ê, quase sempre, a entidade estivadora. E assim parte
do material vem de terra, do almoxarifado da companhia armador, ou e alugado do agente ou
pelo agente, sendo que o restante é do próprio navio.
Existem casos em que o agente e a entidade estivadora. O armador assina com o
agente, além do contrato de representação, um contrato no qual o último se obriga a carregar
e descarregar as embarcações do primeiro. Para esses casos especiais considera-se o agente
com a entidade estivadora autónoma.
O material que relacionamos não representa a totalidade do que pode ser empregado,
ou encontrado, em operações de carga e descarga de navios cargueiros convencionais.
Também há muita dificuldade em classifica-lo em função do uso particular. Mas, dentro
dessas limitações, classificamos o aparelhamento usado da seguinte maneira:
a) Aparelhos usados pelos operários estivadores para movimentarem a carga
dentro dos porões;
b) Aparelhos usados para transferir a carga do porão param o cais e vice-versa
c) Aparelhos usados na construção de sistemas de preção e protecção da carga e
para retirar essa preção e protecção; Outros
Essa classificação não é rígida. Existem aparelhos que podem ser usados em mais de
uma dos serviços relacionados. Por exemplo, uma talha patente tanto pode ser usada para
arrastar uma carga dentro do porão, como pode ser usada para auxiliar o testamento de cabos
de preção da carga.
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Do item b, aparelhos usados para transferir a carga do porão para o cais e vice-versa.
II.2.2.1. Alavanca
Barra de ferro ou de madeira, com uma extremidade chanfrada e outra em ponta, e
que é utilizada na movimentação de pessoas, para mudar-lhes a direcção, etc.
Fig: 3 Alavanca
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Cabos de arrame: nas operações de carga e descarga são usados vários cabos, Cabo
de aparelhos de carga, cabos dos guardins, cabos para a carga, cabos dos amantilhos
dos estais dos mastros etc.
E o estudo deles e feito na parte de marinharia e é encontrado nos livros de arte naval
já citados.
Os cabos de arame usados na marinha mercante usam madre de cânhamo alcatroado
quando devam ser usados em aparelho de laborar, ou de cordão de arame quando for para ser
usado em aparelho fixo.
O cabo mais utilizado na marinha mercante, para todas as finalidades, é o 6 x 19, isto
é, com seis cordões com dezanove; arames cada.
Os cabos de arame aconselhados são:
Para aparelhos fixos (como estais, brandais e cabos de segurança em geral: 7 x 7 para
cabos ate 28mm de diâmetro:
7 X 19 para cabos de 32 a 48 mm de diâmetro.
7 X 37 para cabos acima de 52 mm de diâmetro.
Para preção da carga cabos de 6 x 12 para diâmetros de 8 a 16mm;
Cabos de 6 x 24 param diâmetros superiores a 28 tom;
Para manuseio da carga - cabos 6 x 24: o cabo 6 x 19 e apropriado até diâmetro de 24
mm;
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Os moitões catarinas e cadernais devem ser inspeccionados regularmente. Sua
manutenção, que e a de maior importância deve ser feita periodicamente. Para os cadernais de
caixa de ferro relacionamos os seguintes pontos:
Verificar a rotação das roldanas: elas devem virar a toque da mão;
Verificar a existência de desgasto ou rachamento do revestimento da bucha;
Verificar se o perno esta seguro (ele não deve trabalhar solto);
Verificar se os goivados (sulcos das roldanas) estão em boas condições; um goivado
em mau estado estraga rapidamente u cabo novo;
Verificar a caixa quanto a existência de torção ou empeno; uma caixa empenada pode
fazer com que o cabo de arrame fique esmagado entre ela e a roldana, conduzindo
muitas vezes a acidentes de resultado fatais.
A lubrificam o engraxamento devem ser feitos periodicamente com material indicado
pelo fabricante;
As caixas não devem ser pintadas e sim cobertas com uma camada de óleo; a tinta
pode entupir os furos de lubrificação, apagar as marcas e esconder defeitos;
As graxeiras do tornel e do perno devem estar com graxas em condições.
Para os cardinais de caixa de madeira:
Verificar regularmente se os mesmos não estão enfraquecidos ou se desintegrados
Verificar o estado das roldanas elas devem ser giradas a mão.
Os cardinais e moitões sejam de caixa de madeira ou de caixa de ferro, nunca devem
ser jogados no convés, e o costumo de muitos marinheiros quando os trazendo só paiol.
II.2.2.4. Empalhadeira
E a um veículo pequeno, equipado com um dispositivo hidráulico, que consiste em
dois garfos que podem ser levantados e elevados, permitindo sua colocação embaixo de
matérias ou objectos pesados, para iça-los e movimenta-los.
Em navios antigos com bocas de estilhas pequenas, em datas não muito recente, a
carga era movimenta da boca para o local de estivagem vice-versa, em carinhos de mão; mas
tornava-se difícil elevar os volumes a certa altura para sobreestivar quando eles eram
relativamente pesados.
A empalhadeira (FOEK LIFT TRUCK) resolve esse problema satisfatoriamente. O
imediato, entre tanto, deve cuidar para que não haja concertação excessiva de pesos, pois o
peso da empalhadeira É somado ao da carga que ela transporta. Os planos de capacidade
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geralmente indicam se É possível ou não usar empalhadeira nas cobertas e encima das
escotilhas.
II.2.3. Aparelhos usados para transferir cargas do porão para o cais e vice-versa
Nesta parte falaremos dos equipamentos auxiliares para o embarque e desembarque
de mercadorias:
II.2.3.1. Caçamba
E um reservatório de chapa de ferro ou aço, de formato cilíndrico usado para carga e
descarga de certos graneis sólidos, tais como, carvão, sal, etc. As caçambas são enchidas a pá
e esvaziadas quando, estrando a certa altura, solta-se ao grampo de segurança fazendo-a
tombar.
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II.2.3.3. Dala
É uma calha de madeira que colocada em plano inclinado, permite o deslizamento de
carga, facilitando a movimentação. É usada principalmente na descarga de sacaria e caixas de
papelão, movimentadas através das portas existentes nos costados de certos navios, embora
que possa ser empregue cm outro tipo de carga.
II.2.3.4. Gato
É o nome marinheiro empregue para ganchos usados a bordo dos navios. E nas
operações de movimentação de mercadorias eles são usados principalmente no aparelho de
carga nas lingas.
Existem diversos tipos de gatos usados nas operações de carga:
Gato de carga – Com olhal grande e redondo, permitindo uma fácil ligação com cabos
de fibra.
Gato com olhal plano – As faces do olhal são planas para permitir o uso de manilha.
Gato para lingas – Dispõe de olhal redondo para fácil conexão em lingas de cabo de
arame ou de correntes.
Gatos com rolamentos esféricos – esses são usados com paus de carga patentes ou
guindastes. Os rolamentos facilitam na movimentação de cargas pesadas.
Gato tipo cabeça de carneiro – Compõe-se de dois gatos diamentricamente composto,
numa mesma haste. Esse tipo de gato É usado para cabrites flutuantes e em certos paus
de carga do tipo patente. Também É conhecido como gato patente.
Gato tipo Liverpool – Gato para aparelho de carga em que da haste parte um espigão
que se projecta sobre bico. Isso impede que que o bico agarre em qualquer parte da
estrutura do navio ou do armazém, quando a lingada esta sendo elevada. E como o bico
É recovado dentro, também se impede um desengate acidental da lingada.
Gato com Punho – O punho no dorso evita que os dedos do estivador possam ser
esmagados pelo deslocamento acidental da lingada, quando aquele operário manusear o
gato.
Gato de Tornel com Barbela metálica – A barbela metálica É uma haste que fecha a
abertura do gato, e mantém-se em posição fechada por acção de uma mola. Além de
evitar que a linga salte acidentalmente do colo, a Barbela evita que o bico engate em
qualquer porte da estrutura do navio ou do armazém, quando içado a lingada.
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A carga de segurança de trabalho do gato vem estampada na face do mesmo. Mas, se
o interessado desejar, pode calcula-la pela forma a seguir:
8∙B∙H
S .W . L .=
5.000
Onde: S.W.L. = Carga de segurança de trabalho em toneladas métricas;
B e H = Dimensões, em milímetros, conforme a figura abaixo:
II.2.3.5. Linga
Num sentido geral, É todo aquele apetrecho do equipamento de carga e descarga que
junta, abraça e/ou prende os volumes, e depois, no gato de aparelho de carga, É levado de
bordo para terra ou de terra para bordo, na descarga e no carregamento respectivamente:
Linga de estropo, denominada Comumente de Estropo;
Linga de corrente;
Linga de rede, chamada resumidamente de rede;
Linga de lona especial para movimentação de certas sacarias, denominada
fundo;
Estrados, Bandejas, ganchos, tenazes, Braçalote, etc…
O acto de prender e/ou prender o (s) volume (s) denomina-se Lingar. E o (s) volume
(s) que forme (m) o conjunto de mercadorias é a lingadas.
Na prática das operações de carga e descarga todas as lingas são chamadas pelo seu
próprio nome particularmente. Chama-se linga só as de corrente.
II.2.3.6. Estropo
Pedaço de cabo com chicotes ligadas por um nó ou por uma costura, formando um
anel, e usado nas operações de carga e descarga. Ele pode ser feito de cabo arame ou de cabo
de fibra (natural ou sintético). É o dispositivo mais simples que se tem para fazer uma lingada
com um estropo opera-se da seguinte maneira:
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1. Coloca-se sobre um local plano, como mostrado na figura a seguir, sobre ele
coloca-se volume os volumes das mercadorias (sacos, caixas, etc…);
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II.2.3.7. Estropo com mãos
Pedaço de cabo com comprimento de dois a quatro metros, e com uma mão em cada
chicote, usada para a mesma finalidade do estropo, e conveniente para lingar sacaria,
caixaria, etc.
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2.2.3.9. Patola
É um dispositivo do equipamento de movimentação de carga utilizado com barris, tambores,
outros artigos semelhantes.
1. Umas delas tem duas pernas de corrente partem de um mesmo anel e tem seus
chicotes gatos de patola.
2. Noutro os dois gatos de patola trabalham livres no seio da corrente, que tem seus
chicotes ligados a um único anel.
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Em vez da corrente também podem ser usadas cabos de fibra ou um arame nas Patolas. As
figuras ilustradas mostram Patolas de correntes, mas existem Patolas com capacidade para
manusear quatro, cinco, e até 6 ou mais tambores ou barris ao mesmo tempo.
Existem outros tipos de Patolas especiais para movimentação de chapas de aço, de fardos de
algodão, de rolos de chumbo, etc., e que assim denominados por sua semelhança com o
dispositivo que descrevemos acima, embora não usem gato de patola.
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Patola para fardos de algodão - Os gatos possuem unhas que penetram no fardo.
Patola para Rolos de Chumbo - Os gatos possuem a parte recta bastante alongada Ale
roliça. Está parte penetra no orifício central do rolo pelas extremidades, e mantém-se em
posição quando as correntes são tesadas.
Patola para Caixas de Madeira - Os gatos possuem espigão que penetram na madeira e
mantém-se apetados quando a linga é cessada.
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2.2.3.10. Funda
Pedaço de lona de formato rectangular, entralhando com cabo de fibra e com mais nas
extremidades.
As fundas são usadas na movimentação de sacaria, como café, farinha de trigo, feijão, etc., e
de caixaria muito leve e de tamanho relativamente pequeno.
2.2.3.11. Rede
Rede, se cano de fibra de arame, de formato rectangular ou quadrangular. A malha delas é
espaçada de 140mm a 180mm. Geralmente tem dimensões de 2,5m × 2,7m quando
rectangular, é de 3m × 3m quando quadradas.
As redes de cabo de aço são usadas nós embarques e desembarques de tambores, rolos de
arame, sacos com ferragens, etc. As fibra, natural ou sintética, são usadas na movimentação
de volumes pequenos, de caixas de papelão, tambores de fibra, e material similar.
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2.2.3.12. Disco com Rede
É um estralo de madeira de formato circular, tendo em volta uma rede de protecção para
evitar que os volumes caiam. Da rede par tem as mãos dos cabos que são engatadas no gato
do aparelho de carga. Usados geralmente para a movimentação de caixas de gatos
refrigerados ou congelados, como caixas de papelão com carne, camarão, peixe, etc.
Tabuleiro
São usadas na movimentação de cargas embaladas em caixas de papelão, sabia de papel, etc.,
como por exemplo, caixas de frutas frigoríficas, de frutas secas, de leite, sacos de cimento, e
etc.
A maioria dos tabuleiros que hoje se utilizam é projectada especialmente para içar esses
tabuleiros são usados os "balancins para tabuleiros e bandejas".
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Não confundir tabuleiro com bandeja. Bandeja (pallet) é um dispositivo de utilização de
carga, e viaja com a mesma a bordo do navio. O tabuleiro vai e vem, de bordo para terra e
vice-versa, nas fainas de carga e descarga.
O grupo de vácuo para bobinas de papel, fabricante pela "Hagglunds", da Suécia. Ópera da
seguinte maneira:
A bobina é colocada em baixo de uma espécie de campânula com seu eixo na vertical.
Por meios eléctricos é feito vácuo entre a campânula e a bobina, ficando está presa
firmemente.
O aparelho completo, que pode dispor de 6 a 12 campânulas é então elevado pelo guindaste e
levado ao local desejado l. O Guindaste usado tanto pode ser de pórtico como Guindaste
comum (com um movimento vertical da lança).
Toda área junto ao local de operação deve ser deixada livre, como medida de segurança, pois
um vazamento no sistema de vácuo poderá fazer com que as bobinas caiam e venham atingir
pessoas que estejam em baixo.
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A sonda é inserida no orifício central da bobina e uma manivela a ajusta ao diâmetro do rolo,
prendendo-o. A bobina é, então, içada e quando chegado no local desejado, brandeando o
cano do aparelho a sonda se solta automaticamente.
A Hagglunds também fábrica o grampo para madeira aparelhada. Este tipo de grampo
trabalha em duplas, cada dupla içada uma unidade de carga constituída de dois amarrados de
madeira.
Os grampos são posicionados sobre as fitas metálicas ou cabo de arrame da unidade de carga
e agarram fortemente.
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são feitos usando madeira, cabos de fibra e/ou arame, macacos, patola, etc., e as vezes
empregado até solda eléctrica.
Vejamos ferramentas as mais usadas são aquelas conhecidas por todos: Chave de fenda,
Chave de boca, Chave Inglesa, Chave para Tubos, martelo de unha, Martelo de bola, serrotes,
plainas, máquinas de furar, etc.
Espicha – Instrumento de forma cónica terminada em bico, que serve para abrir as
cochas dos cabos, abrir ilhoses, etc. Pode ser metal, de madeira ou outro material
qualquer.
Fig: 24, As duas primeiras ferramentas da esquerda para a direita, são espichas, o outro é um
passador
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Manilha – Peça de ferro forjado ou de aço, em forma de D ou U, com Orelhas nas
extremidades por onde passa um pino denominado cavirão.
Quando não se dispor da S.W.L., essa pode ser calculada pela fórmula aproximada:
D2
S .W . L=
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Onde:
As manilhas são usadas nas ligações entre dois cabos, ou correntes, ou na fixação de
cabos ou correntes em olhais, arganéus etc. Ao escolher a manilha para esse uso, a S.W. L.
deve ser a mesma do cabo ou corrente.
2.2.4.1. Macaco
Também denominado macaco esticador é um pequeno aparelho mecânico destinado a
ajustagem do comprimento e manter a tensão do cabo.
O macaco é formado por uma caixa metálica, com rosca interna em uma ou em ambas
as extremidades, onde trabalham parafusos especiais cujas cabeças, terminam me gato, olhal
ou manilha.
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2.2.4.2. Grampo
É um dispositivo mecânico que serve para feitura de costura temporária me cado de
aço.
O "u' do grampo deve ficar sempre sobre o chicote do cabo, como mostra a figura. O
espaço entre os grampos deve ser de seis vezes o diâmetro do cabo.
O diâmetro do cado a ser usado com um grampo vem estampado no berço (parte da
base que fica entre os dois orifícios, onde se acama o cabo).
Feita a costura temporária, depois do cabo estar tesado, supor- tando esforço, o s
grampos devem ser reapertados. Em cabos que estão sofrendo tensão variável (caso de cargas
peadas e o navio sofrendo violentos balanços ou caturros) os grampos devem ser
inspeccionados regularmente a pequenos intervalos de tempo. Os m a c a c o s se forem
usados, deverão ser reajustados e os grampos reapertados O local do cabo que sofre mais é
onde fica localizado o grampo mais afastado da não; vibração e o chicoteamento que ocorrem
com o cabo são aí amortecidos, e provocam quebra de armes, e possivelmente do cabo todo.
Os grampos são especialmente apropriados para feitura de mãos nos cabos de aço,
usando sapatilho.
2.2.4.3. Sapatilho
Aro goivado na periferia, servindo de berço e protecção às mãos de cabo (ABNT).
Para cabos de fibra são usados, geralmente, sapatilhos redondos; nos cabos de aço usam-se
sapatilhos de bico.
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Os usados em trabalhos com cabos empregados nas operações de c arga e descarga,
na peação, são feitos de aço galvanizo
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III. CONCLUSÃO
Com o tema abordado pelo terceiro grupo podemos concluir que os equipamentos de
carga e descarga A movimentação de carga é um assunto extenso e envolve principalmente a
interface entre o navio e o porto. O grau de eficiência alcançado para maximizar o
rendimento da carga em um cais, acelerar o tempo de giro do navio no porto e minimizar o
custo geral de manuseio de carga afecta o desenvolvimento do comércio internacional e o
custo da distribuição internacional de mercadorias. As administrações portuárias em todo o
mundo estão a tornar-se mais conscientes da necessidade de fornecer aos cais equipados
modernos as suas técnicas de movimentação de carga intensivas em capital, que envolvem
um baixo teor de mão-de-obra, como meio de aumentar a sua competitividade geral e
incentivar o comércio através do seu porto. Berços modernos com modernos sistemas de
movimentação de carga atraem tonelagem moderna, oferecendo assim serviços competitivos
de distribuição de transporte internacional. O fracasso de um porto em modernizar seus
berços de atracação e os sistemas de manuseio de carga correspondentes incentivará os
armadores e embarcadores a usar outros portos sempre que possível/possível. Factores que
determinam o tipo de equipamento de movimentação de carga Em nosso exame dos sistemas
de movimentação de carga, consideraremos os aspectos que levaram à actual era de rápida
mudança tecnológica e organizacional na distribuição do comércio internacional e os factores
que influenciam a determinação dos tipos mais adequados de sistema de movimentação de
carga.
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IV. Referência bibliográfica
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