O documento discute as respostas de três alunas para oito questões sobre teorias e técnicas psicoterápicas da psicanálise. As questões abordam textos de Freud, a história do movimento psicanalítico, critérios para considerar uma técnica como psicanálise, dispersões geográficas, doutrinárias e institucionais da psicanálise, consequências da tradução dos textos de Freud para o inglês, pressupostos que sustentam a psicanálise com crianças e conceitos de Melanie Klein para at
O documento discute as respostas de três alunas para oito questões sobre teorias e técnicas psicoterápicas da psicanálise. As questões abordam textos de Freud, a história do movimento psicanalítico, critérios para considerar uma técnica como psicanálise, dispersões geográficas, doutrinárias e institucionais da psicanálise, consequências da tradução dos textos de Freud para o inglês, pressupostos que sustentam a psicanálise com crianças e conceitos de Melanie Klein para at
O documento discute as respostas de três alunas para oito questões sobre teorias e técnicas psicoterápicas da psicanálise. As questões abordam textos de Freud, a história do movimento psicanalítico, critérios para considerar uma técnica como psicanálise, dispersões geográficas, doutrinárias e institucionais da psicanálise, consequências da tradução dos textos de Freud para o inglês, pressupostos que sustentam a psicanálise com crianças e conceitos de Melanie Klein para at
O documento discute as respostas de três alunas para oito questões sobre teorias e técnicas psicoterápicas da psicanálise. As questões abordam textos de Freud, a história do movimento psicanalítico, critérios para considerar uma técnica como psicanálise, dispersões geográficas, doutrinárias e institucionais da psicanálise, consequências da tradução dos textos de Freud para o inglês, pressupostos que sustentam a psicanálise com crianças e conceitos de Melanie Klein para at
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Alunas: Karen Ferreira, Maria Clara Fiorito e Verônica Pereira.
T: B 7° Período - PSICOLOGIA
Estudo dirigido: “TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS:
PSICANÁLISE II”
Questão 1: “A história do movimento psicanalítico”, texto de Freud de 1909
configura-se como um protesto do autor, sobre o que poderia ser considerado psicanálise. Por que Freud julga necessário este posicionamento? Freud julga necessário, pois parece estar insatisfeito, pois ele sabia o seu papel na psicanálise, como criador, tal criação que durante dez anos ele foi a única pessoa que se interessou por ela, com todo o desagrado e críticas que ele recebeu. Embora ele não fosse mais o único psicanalista, considerava justo continuar afirmando que não existia ninguém que poderia saber melhor do que ele o que é a psicanálise, em que ela difere de outras formas de investigação da vida mental, o que deve precisamente ser denominado de psicanálise e o que seria melhor chamar de outro nome qualquer. Ao repudiar assim o que parecia para ele nada menos que uma usurpação. Questão 2: Para Freud, no texto “A história do movimento psicanalítico” (1909), quais os critérios para se considerar uma técnica clínica como “psicanálise”? Sendo a associação livre de ideias o principal critério, a transferência entre paciente e psicanalista, as resistências que aparecem em meio as análises. Questão 3: Quais as consequências para a clínica psicanalítica da afirmação: “Aprendi a controlar as tendências especulativas e a seguir o conselho não esquecido do meu mestre, Charcot: olhar as mesmas coisas repetidas vezes até que elas comecem a falar por si mesmas” (FREUD, 1996[1914]: 32). A psicanálise teve um período que foi deixada de lado, muitas obras de Freud escritas na época esperaram anos para ver a luz do dia, suas ideias foram fortemente criticadas por seus colegas, suas obras não constavam nas resenhas críticas das revistas medicas, ou quando apareciam eram rechaçadas com expressões desdenhosas ou eram tidas como inferiores pelos outros. As vezes era citado por algum colega, mas sempre de forma sucinta e nunca lisonjeiras, em que o chamavam de excêntrico, extremista ou muito estranho. Questão 4: Para Mezan (2014), no capítulo “Questões de método na história da psicanálise”, são três as dimensões que levam aos desdobramentos da psicanálise, fundantes de novas perspectivas. Quais são elas? Discorra. Trata-se de três dispersões diferentes: Geográfica, doutrinaria e institucional. Geográfica: da cultura cientifica centro-europeia da Belle Époque que lhe deu origem, a psicanalise migrou para outras latitudes, aprendeu outros idiomas, mergulhou em outras áreas culturais, foi massacrado em seu solo natal pelo nazismo e quase desapareceu nos países de língua alemã, nos quais somente a partir dos anos 1960 volta a se configurar uma reflexão psicanalítica original. Doutrinaria: existem várias escolas de psicanalise e para alguém não formado numa dada tradição, o primeiro contato com outra perspectiva costuma acontecer um determinado choque, pois são efetivamente são muito diversas as referências do que é a psicanalise e de como deve-se pratica-la ou pensa-la. Institucional: a associação internacional de psicanalise fundado por Freud já não representa a única organização legitima dos psicanalíticas. Por motivos variados, entre os quais a própria burocratização dessa organização, desse organismo e sua impermeabilidade as novas correntes do pensamento psicanalítico, viriam a formar outros agrupamentos como a inspiração lacaniana e o quarto grupo parisiense. Questão 5: Quais as consequências para a psicanálise da tradução dos textos de Freud para a língua inglesa? A maior das consequências para a psicanalise para a tradução em inglês, foi que se perdeu o sentido real das palavras em alemão e foram usadas aproximações ou outros termos que se equivalessem as palavras utilizadas por Freud. Um exemplo se encontra no rodapé de “Totem e Tabu” sendo então, “Esta passagem não tem aspas na edição dos Gesammelte Werke, normalmente utilizada nesta tradução; mas elas se acham na Studienausgabe [Edição de estudos] e também na Standard inglesa e na tradução italiana. Strachey e os outros editores provavelmente consultaram a obra citada por Freud e consideraram que a citação era próxima o suficiente para merecer aspas. ” Questão 6: Quais os pressupostos, na obra de Freud, que sustentam a psicanálise com crianças? Os três ensaios sobre a teoria da sexualidade, Freud ressalta as características da sexualidade infantil; a teoria do complexo de Édipo; E podemos considerar que a análise com crianças começa com o caso do pequeno Hans, publicado por Freud em 1909. A peculiaridade dessa análise é que ela foi realizada por Max Graf, pai do menino, sob a supervisão de Freud, que se encontrou com a criança apenas uma única vez. Questão 7: Quais os elementos-guia para a condução de análise com crianças? Descreva-os. Vínculo e transferência: Se consiste basicamente no profissional estabelecer um vínculo com o paciente, e consequentemente a transferência. Construção de demanda: No caso de uma análise com crianças, a demanda, normalmente, é formulada pelos pais ou pelos adultos responsáveis por ela. Animismo de pensamento, personificação, projeção, identificação, plasticidade: Acredita que o pensamento dela pode mudar as coisas, no mundo que ele cria. Jogos e desenhos: expressão e organização do mundo.
Questão 8: Enumere os conceitos fundamentais da obra de Melanie Klein para
o atendimento com crianças. Qual o pressuposto fundamental de sua teoria? Segundo Klein, a análise das equações simbólicas que se observam a partir do faz de conta, de desenhos, de trabalhos de modelagem e afins dando então uma importância ao mundo interno dessa criança e da fantasia inconsciente que vem a luz nesses momentos. Sua teoria se fundamenta a partir de que existe uma infância mais primitiva, onde as fantasias inconscientes se fariam presentes logo após o nascimento e de seu primeiro contato ao mundo externo. Diferenciando de Freud que fala sobre as fases pré-edipianas, Melanie diz que existem “posições” que não terminam e que se alternam durante toda a vida, iniciando então em seu primeiro ano de vida entre as posições esquizoparanóide e depressiva, devendo então estar em equilíbrio constante para que não haja sofrimento psíquico.