Avaliação de Língua Portuguesa2
Avaliação de Língua Portuguesa2
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HOMEM NA ESTRADA
Racionais MC’s
(...) Na FEBEM, lembranças dolorosas, então Deu meia noite e o corpo ainda estava lá
Sim, ganhar dinheiro, ficar rico, enfim Coberto com lençol, ressecado pelo sol, jogado
Muitos morreram sim, sonhando alto assim O IML estava só dez horas atrasado
Me digam quem é feliz Sim, ganhar dinheiro, ficar rico, enfim
Quem não se desespera vendo Quero que meu filho nem se lembre daqui
Nascer seu filho no berço da miséria Tenha uma vida segura
Um lugar onde só tinham como atração Não quero que ele cresça com um "oitão"
O bar, e o candomblé pra se tomar a benção Na cintura e uma "PT" na cabeça
Esse é o palco da história que por mim será contada E o resto da madrugada sem dormir
Um homem na estrada Ele pensa o que fazer para sair dessa situação
QUESTÃO 1: Qual é o principal assunto tratado pela canção “Homem na Estrada”, de Racionais MC’s?
a) A música descreve como é a vida de adolescentes encarcerados na antiga FEBEM, atual Fundação CASA.
b) A tentativa de um jovem recém-saído de uma casa de detenção de reconstruir a sua vida.
c) Fala da incompetência do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de incluir, no censo anual, a situação
de extrema pobreza das periferias e comunidades do Brasil.
d) Faz uma crítica ao IML (Instituto Médico Legal) que demorou ao chegar ao local do homicídio por se tratar da
morte de uma moradora da favela.
e) Sobre a situação deplorável do barranco onde o personagem principal presente na música encontra-se vivendo.
QUESTÃO 2: Releia a segunda estrofe do trecho da música “Homem na Estrada” e retire, do texto...
a) os adjetivos que descrevem o “barraco” onde vive o “Homem na Estrada”:
b) os adjetivos usados para descrever a “mina” que foi encontrada pelo IBGE:
QUESTÃO 3: Leia os versos abaixo, retirados da música “Homem na Estrada”. Classifique os verbos destacados em
pretérito, presente e futuro.
QUESTÃO 4: O texto acima é um print que foi retirado de uma rede social. Duas pessoas estão se comunicando por
meio de um aplicativo de mensagens.
c) A linguagem utilizada é formal ou informal/coloquial? Que tipo de situação é descrita neste print que justifica o uso
desta linguagem?
d) Em qual suporte (meio ou instrumento usado para escrever o texto) esse texto se encontra disponível? O aparelho
usado para escrever este texto influencia a forma como ele está escrito? Justifique sua resposta e retire do texto
exemplos de palavras que foram escritas de uma forma diferente da norma padrão da Língua Portuguesa.
Exemplos:
Texto 1 Texto 2
Texto 3
a) No segundo quadrinho, a expressão “Que susto!” se refere à surpresa que o rapaz teve em ver a Morte falando com
gírias joviais, como “de boa”.
b) As expressões “tá osso” (2º quadrinho) e “pela hora da morte” (3º quadrinho) significam, respectivamente, que a
crise está difícil e que os preços estão caríssimos.
c) O humor nos quadrinhos é gerado por meio do jogo de palavras com o uso das expressões “tá osso” e “pela hora
da morte”, que fazem referências à aparência e ao nome da Morte.
d) No primeiro quadrinho, há um exemplo, na fala da Morte, da variação social da língua relacionada à idade, uma vez
que há o uso de gírias.
e) No último quadrinho, o uso da onomatopeia “plin” faz alusão ao som que a foice faz ao se chocar com a cabeça do
jovem rapaz.
a) Qual é o tipo de variação linguística que ocorre no texto escrito na parede? Que elementos no texto o ajudaram a
chegar nesta conclusão? Justifique sua resposta.
b) Reescreva o texto 2 utilizando a norma padrão da Língua Portuguesa.
a) A tirinha traz um exemplo de variação linguística regional, pois o sotaque de cada personagem difere um do outro.
b) A tirinha traz um exemplo de variação linguística regional, pois as palavras “aipim”, “mandioca” e “macaxeira” se
referem ao mesmo alimento, mas são usadas em diferentes regiões do Brasil.
c) A tirinha traz um exemplo de variação linguística social, pois a possibilidade de se dizer “mandioca” de várias
maneiras é um privilégio dos jovens, que utilizam gírias por conta de sua idade.
d) A tirinha traz um exemplo de variação linguística histórica, pois a palavra “aipim”, conforme o tempo foi passando,
se transformou em “mandioca” e hoje em dia se diz “macaxeira”.
e) A tirinha traz um exemplo de variação linguística situacional, pois só podemos dizer “aipim” e “mandioca” em
situações formais e “macaxeira” em situações informais.
CINCO MINUTOS
José de Alencar
(...)
— Vou descer, não a incomodarei mais.
Ditas estas palavras rapidamente, de modo que só ela ouvisse, inclinei-me para mandar parar.
Mas senti outra vez a sua mãozinha, que apertava docemente a minha, como para impedir-me de sair.
Está entendido que não resisti, e que me deixei ficar; ela conservava-se sempre longe de mim, mas tinha-me
abandonado a mão, que eu beijava respeitosamente.
De repente veio-me uma idéia. Se fosse feia! se fosse velha! se fosse uma e outra coisa!
Fiquei frio, e comecei a refletir.
Esta mulher, que sem me conhecer me permitia o que só se permite ao homem que se ama, não podia deixar
com efeito de ser feia e muito feia. Não lhe sendo fácil achar um namorado de dia, ao menos agarrava-se a este, que
de noite e às cegas lhe proporcionara o acaso. É verdade que essa mão delicada, essa espádua aveludada... Ilusão! Era
a disposição em que eu estava!
A imaginação é capaz de maiores esforços ainda.
Nesta marcha, o meu espírito em alguns instantes tinha chegado a uma convicção inabalável sobre a fealdade
de minha vizinha. Para adquirir a certeza renovei o exame que tentara a princípio: porém, ainda desta vez, foi baldado;
estava tão bem envolvida no seu mantelete e no seu véu, que nem um traço do rosto traía o seu incógnito. Mais uma
prova! Uma mulher bonita deixa-se admirar, e não se esconde como uma pérola dentro da sua ostra.
Decididamente era feia, enormemente feia!
Nisto ela fez um movimento entreabrindo o seu mantelete, e um bafejo suave de aroma de sândalo exalou-se.
Aspirei voluptuosamente essa onda de perfume, que se infiltrou em minha alma como um eflúvio celeste.
Não se admire, minha prima; tenho uma teoria a respeito dos perfumes. A mulher é uma flor que se estuda,
como a flor do campo, pelas suas cores, pelas suas folhas e sobretudo pelo seu perfume. Dada a cor predileta de uma
mulher desconhecida, o seu modo de trajar e o seu perfume favorito, vou descobrir com a mesma exatidão de um
problema algébrico se ela é bonita ou feia.
QUESTÃO 8: O folhetim “Cinco minutos”, de José de Alencar, foi publicado em 1856. Neste trecho, o personagem
principal encontra, pela primeira vez, uma certa mulher em um ônibus. A partir da leitura, responda às questões:
a) Qual era o principal conflito interno apresentado pelo personagem principal neste trecho do texto?
b) No último parágrafo do trecho, o personagem faz uma comparação a respeito das mulheres. Que comparação é
essa?
c) A presente obra foi lançada em 1856. Que exemplos de arcaísmos podemos encontrar no excerto que você leu?
9) Suponha a seguinte situação: você está doente e precisa cancelar alguns compromissos. Escreva um bilhete
explicando o motivo da sua ausência.
Seus compromissos:
b) Entrevista de emprego:
10) Observe as imagens ao lado, do ator de cinema Mel Gibson. Faça duas descrições: uma de como era o ator
quando jovem, utilizando adjetivos e verbos no pretérito; e outra, de hoje, utilizando adjetivos e verbos no presente.
Antes:
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Depois:
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