Praticas Pedagogicas I Geo
Praticas Pedagogicas I Geo
Praticas Pedagogicas I Geo
NOME DO ESTUDANTE:
CÓDIGO DO ESTUDANTE: 708...
Curso de Geografia
Ano de frequência:1º ano
Disciplina: Praticas pedagógicas l
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
CENTRO DE RECURSO DE QUELIMANE
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Folha de Feedback
Categorias Indicadores Padrões Classificação
Capa 0.5
Estrutura Aspectos Índice 0.5
organizacionais
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Índice
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1.0 Introdução.........................................................................................................................................6
1.1 Objetivos................................................................................................................................................7
1.1.1 Objetivo geral......................................................................................................................................7
1.1.2 Objetivos específicos...........................................................................................................................7
1.2 Metodologias..........................................................................................................................................7
2.0 Desenvolvimento do trabalho.................................................................................................................7
2.1 A planificação do currículo escolar........................................................................................................7
2.1.1 A articulação dos conteúdos locais com os dos programas de ensino..................................................8
2.2 Administração escolar............................................................................................................................9
2.2.1 Elementos da administração escolar:...................................................................................................9
2.2.2 Administração escolar e Leis:............................................................................................................10
2.2.4 Tipos de Administração Escolar........................................................................................................11
2.3 Tarefa actual da Administração Escolar...............................................................................................11
2.4 A administração de espaços físicos da escola.......................................................................................12
2.4.1 Espaços Específicos da Escola..........................................................................................................12
2.5 Instalações sanitárias na escola.............................................................................................................13
2.5.1 Instalações Sanitárias para Deficientes..............................................................................................14
2.5.2 Instalações Sanitárias para Docentes e Outros Funcionários.............................................................14
2.6 Átrioss e circulações escolares.............................................................................................................14
2.7 Seguranças dos espaços escolares.........................................................................................................14
2.7.1 Segurança dos Edifícios e RecintosEscolares....................................................................................14
2.8 As Relações de Produção na Escola.....................................................................................................15
2.9 A supervisão escolar.............................................................................................................................16
2.10 Preparação de relatório de práticas pedagógicas I.............................................................................17
2.11 Elaboração do Relatório de Práticas Pedagógicas...............................................................................17
2.11.1. Elementos pré- testuais...................................................................................................................17
2.11.2 Elementos testuais...........................................................................................................................17
3.0 Conclusao.............................................................................................................................................18
4.0. Referência bibliográfica......................................................................................................................18
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1.0 Introdução
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1.1 Objetivos
1.2 Metodologias
Foi preciso o uso de pesquisa qualitativa, partindo do método indutivo e dedutivo. A partir dos
objetivos indicados acima podemos dizer que o presente trabalho classifica-se, segundo Gil
(1988), como sendo de caráter exploratório, visto que o mesmo objetiva proporcionar um maior
esclarecimento com relação ao tema proposto e também estabelecer uma discussão acerca da
questão estudada.
Em sua obra Gil (1988, p. 45) afirma que pesquisas do tipo exploratórias:
[...] têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo
mais explícito ou a construir hipóteses.
[...] Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou
a descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que
possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. Na maioria dos
casos, essas pesquisas envolvem: a) levantamento bibliográfico; b) análise de exemplos que
“estimulem a compreensão” (Selltiz et al., 1967, p.63).
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2.0 Desenvolvimento do trabalho
O currículo é um dos elementos essenciais dos aspectos formais da escola, mais concretamente da
sua dinâmica organizacional que, por sinal, é revista em cada ano lectivo. Ao se falar do currículo
da escola levantam-se questões ligadas à sua legalidade, ou seja, é preciso verificar se o currículo
está intimamente ligado e de acordo com os dispositivos legais, as experiências ligadas à
aprendizagem, os objectivos e o projecto da escola.
A planificação do currículo com base nos aspectos locais pode suscitar problemas de
compreensão, na medida em que o local pode ser percebido pura e simplesmente como um
espaço geográfico. O manual de apoio ao professor que contém “Sugestões para abordagem do
currículo local” vinca claramente a conceptualização do que, na verdade, pode ser considerado
“LOCAL” no currículo escolar:
“(…) compreende o espaço em que se situa a escola, comportando consigo toda uma gama de
vivências e anseios da comunidade em que esta está inserida, cabendo à mesma comunidade
definir o que gostaria que os seus filhos aprendessem. A selecção de conteúdos pode, pois, incluir
matéria não meramente local do ponto de vista geográfico cuja aprendizagem se afigura relevante
no contexto da comunidade.” (S/D, p.10)
Na elaboração do currículo escolar a direcção da escola e os professores são os principais
dinamizadores, na medida em que são eles que planificam todas as actividades a serem
realizadas, observando as seguintes etapas:
Sistematização da informação;
Planificaçãoanalítica (dosificação);
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2.1.1 A articulação dos conteúdos locais com os dos programas de ensino
Os conteúdos, sendo os mesmos para diferentes disciplinas, devem estar distribuídos de forma
articulada e que os alunos consigam estabelecer uma relação entre as disciplinas. Muitas vezes, a
distribuição dos conteúdos nas disciplinas e destas nas cargas horárias obedece a regras
hierarquicamente linear e cumulativa, como se entre as disciplinas existissem bloqueios e não se
articulassem entre si. É preciso compreender que a finalidade última que irmana a articulação
dos conteúdos e disciplinas nos currículos escolares é que entre eles deve haver uma integração
feita nos moldes de uma conexão lógica.
A principal preocupação da A.E., hoje em dia, é educar para a vida. Dewey escreveu que “a
educação não é tanto a preparação paraa vida senão a própria vida; na escola a criança deve viver
e não estudar a vida”. Para isso, precisamos deixar de lado a instruçãoverbalística, livresca, que
exige decoração e conserva o aluno como uma estátua na carteira, sem liberdade para falar ou
perguntar oque interessa. Hoje, fala-se mais em educar em vez de instruir somente. Tem-se por
objectivo formar a personalidade, dando aoaluno o domínio de si mesmo, hábitos sadios,
consciência de seus deveres e direitos, integrando-o no meio social em que irá viver;enfim,
formar-lhe o carácter.
A A.E. dirige os Sistemas Escolares, isto é, o conjunto de escolas que promovem a educação no
país ou em um Município. Éresponsável pelo êxito do desenvolvimento do programa de acção e,
põe isso, deve ter em seu corpo social pessoas competentesque ocuparão os cargos executivos:
ministros, inspectores, directores. Se qualquer empresa precisa de bons administradores,
muitomaior cuidado deve ter a A.E. Não basta ser pessoa culta; precisa estar actualizada em
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problemas educacionais e ter capacidadepara dar à Administração a necessária flexibilidade, de
modo a satisfazer todos os interesses em jogo.
No Simpósio de A.E., anteriormente citado, sugeriu-se uma nova orientação quanto aos
elementos da A.E., que deve ser adoptada entre nós:
1º Planejamento;
2º Organização;
3º Assistência à execução;
4º A avaliação dos resultados;
5º Relatório.
A Lei fundamental de uma Nação é a Constituição. Ela define sua organização política,
estabelece os direitos do homem e do cidadão, determina o que é da competência do Estado.
Quando há competências para o Estado e havendo Municípios legislando sobre o mesmo assunto,
a lei que prevalece é a do Estado. Esta prevalece sobre a municipal, de tal modo que, Municípios,
em suas leis, não podem inserir dispositivos que contrariem uma lei do Estado. Só quando o
assunto é de competência exclusiva dos
Municípios, podem legislar livremente. Em matéria do ensino por exemplo, a Lei do Sistema
Nacional de Educação (S.N.E) no caso de Moçambique, estando esta, coberta pela Constituição,
deve ser observada por todos os Municípios. Portanto, os Municípios não devem desprezar a Lei
Fundamental, sob pena de inconstitucionalidade.
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- António da Silva Ferreira: A.E. é o estudo cientifico dosprocessos que se desenvolvem antes,
durante e depois dasactividades escolares, e que sejam mais aptos para garantir a consecução dos
objectivos educacionais da Escola, comunidade e economia.
- Aires Bello: A.E. é um ramo da Ciência Administrativa,tendo como objecto próprio o estudo
dos métodos eprocessos mais eficientes e práticos de se organizar eadministrar um sistema
escolar ou uma escola, em ordemaos ideais e objectivos visados pelo trabalho educativo.
eficientes.
- Segundo Marcel Demongeot: A.E. sofre a influência deoutras ciências relacionadas com a
educação, tais comoPsicologia, Pedagogia, História da Educação,
SociologiaEducacional,Estatistica,Higiene escolar
– humanista tradicional,
– humanista moderna ou
– humanistaprogressista.
a vida.
- Dewey escreveu que “a educação não é tanto apreparação para a vida senão a própria vida; na
escola, acriança deve viver e não estudar a vida”. Para isso,precisamos deixar de lado a instrução
verbalista, livresca,que exige decoração e conserva o aluno como uma estátuana carteira, sem
liberdade para falar ou perguntar o que interessa. Hoje, fala-se mais em educar em vez de
instruirsomente.
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A A.E. dirige Sistemas Escolares, isto é, o conjunto deescolas que promovem a educação no país
ou numaprovíncia ou num município.
A A.E. é responsável pelo êxito do desenvolvimento doprograma de acção e, por isso, deve ter no
seu corpo socialpessoas competentes que ocuparão os cargos executivos:ministros, inspectores,
directores.
De acordo com a listagem referida no número anterior, para cada espaço específico são definidas
nos pontos seguintes as exigências funcionais, construtivas, de interligação com outros espaços e
de localização no conjunto escolar:
1. Sala de Aula na Escola:É o espaço de ensino onde têm lugar as diversas actividades diárias. É
aconselhável agrupar as salas de aula em núcleos de ensino constituídos por 2 ou 3 salas de aula
com alguns espaços de uso comum, tais como o de educação plástica, uma instalação sanitária e
arrecadação de material didáctico:
d) Exigênciasconstrutivas:
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Revestimentos: pavimento macio e lavável; paredes não abrasíveis; lambril
lavável até 2,00 m de altura e resistente ao desgaste; as paredes interiores
confinantes com as salas de aula, devem ser concebidas e construídas de forma
evitar entre elas a transmissão de ruídos; tecto poroso, eventualmente com
revestimento acústico;
f) Espaços anexos: espaço para educação plástica, - que pode ser integrado em
cada uma das salas de aula ou preferencialmente servir a um núcleo de ensino.
2. Educação Plástica na Escola: É um espaço oficina para actividades que produzem sujidade.
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Localização preferencial: em piso térreo, junto aos espaços sociais, com
acesso fácil pelo átrio principal;
Exigências construtivas
Os sanitários dos alunos devem localizar-se dispersos pela escola não devendo agrupar-se em
unidades devendo estar assinadas e com uma área recomendada mais adiante.
Para garantia da segurança contra incêndio em edifícios escolares deve atenderse às exigências do
regulamento de segurança contra incêndio em edifícios escolares: o edifício no seu conjunto,
devem apresentar estabilidade e resistência mecânica aos esforços que podem ocorrer durante o
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tempo de vida útil do edifício; as estruturas dos edifícios devem poder desempenhar com
segurança a função a que se destinam; as instalações e os equipamentos eléctricos devem ser
concebidos e localizados por forma a evitar a ocorrência de acidentes pessoais decorrentes do uso
normal.
O elevador não pode ser usado em caso de incêndio. As instalações e os equipamentos de gás e
outros combustíveis devem ser concebidos e localizados por forma a evitar a ocorrência de
acidentes pessoais decorrentes do uso normal. A biblioteca/informática, a cozinha e as
arrecadações, devem dispor de sistemas especiais de segurança contra intrusão. Dentro do
edifício há que acautelar a segurança dos alunos contra quedas acidentais. Não são permitidas
portas de vaivém nos espaços frequentados pelos alunos. As portas das cabinas das instalações
sanitárias devem ser dotadas de fechadura de comando de modo a permitir que em caso de
emergência, as portas fechadas pelo interior possam ser abertas pelo exterior.
A escola como centro de reprodução das relações de produção não há escola única. Há graus de
ensino onde alguns têm acesso em nível decrescente quanto mais alto for o escalão acadêmico. A
partir do primário opera-se a divisão de duas redes de escolarização de classes, na medida em que
o ensino primário.
Garante uma distribuição material, repartição dos indivíduos nos dois pólos da sociedade.
Garante uma função política e ideológica de inculcação.
O aluno é obrigado a estar na escola e é livre para decidir se quer ou não, ter êxito ou não,
como o indivíduo é livre ante o mercado de trabalho.
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As práticas do ritualismo escolar, deveres, disciplinas, punições e recompensas, constituem o
universo pedagógico. A escola realiza com êxito o processo de recalcamento de pontos de vista
opostos aos hegemônicos e esse sujeição condiciona a inculcação. O trabalho é vagamente
valorizado, enquanto artesanato, o processo histórico é reduzido a um conjunto de guerras, datas
e nomes cuja finalidade principal é reduzir à insignificância o significativo: dimensões sociais do
histórico ou sua temporalidade. Veja-se por exemplo, a dificuldade em convencer os
historiadores de que o presente também é história.
O aparelho escolar tem seu papel na reprodução das relações sociais de produção quando:
O tema da supervisão tem sido muitas vezes associado às funções de superintendência, vistoria,
fiscalização, chefia etc. Sendo uma componente importante para as escolas, as instituições de
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formação de professores deviam dar uma especial atenção à supervisão (escolar) pedagógica
como uma área de formação e de aperfeiçoamento profissional.
A supervisão escolar tem a ver principalmente com os professores por ser estes os pilares para o
desenvolvimento de qualquer actividade pedagógica; São chamados de concretizadores dos
planos curriculares. Desta feita, falar da supervisão escolar é também falar da supervisão de
professores.
Vamos destacar a necessidade de debater com o seu supervisor professor o problema que vai
abordar frutos da observação, dentre vários temas de diversas unidades abordadas, observadas e a
leccionação das suas aulas, encontre um tema problemático que exigem uma intervenção
didáctica, pedagógica procurando soluções para a sua superação na escola onde realizou as
práticas pedagógicas. Aspectos a discutir nesta unidade:
- O que é um problema científico? Como fundamentar esse problema? Que obras vais usar para
fundamentar teoricamente o tema em estudo; Formulação de hipóteses; Os objectivos do
trabalho; Metodologia usada; e como usar as referências bibliográficas.
Resumo
Estrutura dos relatórios de Práticas Pedagógicas de acordo com Dias et.al (2007):
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- Índice
- Índice de tabelas, figuras, mapas, gráficos, símbolos, abreviaturas;
- Declaração;
- Dedicatória (facultativo);
- Agradecimentos (facultativo);
- Resumo: não deve exceder uma página e deve ser escrito em português. O resumo é
datilografado a um espaçamento simples (um).
- Conclusão
3.0 Conclusao
Terminado este trabalho, pude perceber quea planificação do currículo com base nos aspectos
locais pode suscitar problemas de compreensão, na medida em que o local pode ser percebido
pura e simplesmente como um espaço geográfico. O manual de apoio ao professor que contém
“Sugestões para abordagem do currículo local” vinca claramente a conceptualização do que, na
verdade, pode ser considerado “LOCAL” no currículo escolar. A principal preocupação da A.E.,
hoje em dia, é educar para a vida. Deweyescreveu que “a educação não é tanto a preparação paraa
vida senão a própria vida; na escola a criança deve viver e não estudar a vida”. Para isso,
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precisamos deixar de lado a instruçãoverbalística, livresca, que exige decoração e conserva o
aluno como uma estátua na carteira, sem liberdade para falar ou perguntar oque interessa. Nos
Elementos da administração escolar temos:1º Planejamento;2º Organização;3º Assistência à
execução; 4º A avaliação dos resultados; 5º Relatório. A partir da concepção de educação, temos
o tipo de administração escolar: humanista tradicional, humanista moderna
ouhumanistaprogressista. Portanto foi um trabalho de extremaimportancia no processo de ensino
aprendizagem.
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4.0. Referência bibliográfica
DE ARAÚJO, Estevão Alculete L. Praticas pedagógicas l- A0014, UCM, IED,
Moçambique, Cidade de beira, ponta gea, 2ª edicao (2015).
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