Apostila Portugues Instrumental Final
Apostila Portugues Instrumental Final
Apostila Portugues Instrumental Final
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
SUMÁRIO
Pág.
- INTRODUÇÃO 03
- COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 04
- PRODUÇÃO DE TEXTOS 05
- CARTAS, TELEGRAMAS, CARTÕES, PROCURAÇÕES, ETC. 07
- RESUMO, RESENHA, SINOPSE, FICHAMENTO 11
- COERÊNCIA TEXTUAL 12
- COESÃO - CONECTIVOS 13
- DESEMPENHO MINISTERIAL 16
- EMPREGO MAIÚSCULOS E MINÚSCULOS 19
- PONTUAÇÃO 21
- REDAÇÃO: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO E DISSERTAÇÃO 24
- CLASSES DE PALAVRAS 28
- ARTIGO E NUMERAL 35
- VERBO 38
- ORTOGRAFIA 43
- CONCLUSÃO 48
- REFERÊNCIAS 49
INTRODUÇÃO
“Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento”
PROVÉRBIOS 9:9
Este curso foi preparado para você, que gosta de aprender, de realizar coisas, trocar ideias com outros, evangelizar,
ler a bíblia, preparar sermões, e pregar, porque é importante fazer e fazer bem feito.
Para você que gosta de trabalhar individualmente ou em grupo, ou na Igreja; e leva a sério os estudos, mas gosta
de se descontrair, e aprender.
Para você que transita livremente usando a linguagem portuguesa no seu dia a dia para pregar, emitir opiniões,
expressar dúvidas, desejos, emoções, ideias e para receber também.
Para você que gosta de ler, criar, falar, rir, participar, pregar, argumentar, ouvir, debater e escrever.
Enfim, este curso foi preparado para você que deseja aprimorar sua capacidade de interagir com as pessoas e com
o mundo em que JESUS nos ordenou a anunciar as boas novas.
O nosso desejo é que você possa ser usado a cada dia como vaso precioso nas mãos do Senhor.
LER É ESSENCIAL
Ler é uma prática, essencial, para aprender. Neste contexto, alguns pontos devem ser ressaltados, tais quais:
Equipamento algum substitui a leitura. Mesmo numa época em que proliferam os diversos recursos audiovisuais,
mesmo numa época em que a informática se impõe com todo o seu poder econômico e processual, ainda assim,
pode-se afirmar: nada – equipamento algum – substitui a leitura.
A leitura nem sempre é um ato agradável, nem sempre é um prazer. A ideia de leitura como ato “obrigatoriamente
agradável” esteve presente – ou ainda está – no nosso meio estudantil. O fato é que, em certos momentos, nos
sentimos desconfortáveis, constrangidos por não termos alcançado aquele tão difundido prazer de ler – prazer este
encontrado nas pessoas que “evoluíram” intelectualmente. Podemos afirmar, entretanto que seja pelo, conteúdo,
seja pela forma do texto, seja pelas habilidades requeridas (atenção, concentração, perseverança, etc.), seja pelo
nosso momento emocional ou pelos interesses que nos motivam, a prática da leitura pode, naturalmente, tornar-
se não tão prazerosa assim. Assim, é natural que, muitas vezes nos sintamos desanimados com algumas leituras e
que custemos a iniciá-las, ou que iniciando, queiramos interrompê-las.
É claro que a leitura poderá ser agradável e, em muitos casos, o é: a análise feita anteriormente procura explicar,
apenas, que é possível que não seja e que nem sempre é. Contudo, agradável ou não, prazerosa ou não, é
necessária, é indispensável, quando se trata de aprendizagem, e aprendizagem em qualquer nível, e em qualquer
circunstância, ou seja, na escola ou fora dela, em grupo ou só.
Quanto às habilidades que o ato de ler requer – domínio da linguagem, concentração, etc. – nem todos, ainda, as
adquiriram e nem todos incorporaram o hábito de ler.
Levando em conta todos esses fatores, chegamos à conclusão de que o ato essencial da leitura deve ser abordado
em todos os âmbitos educacionais e deve ser exercitada por cada indivíduo já que lemos para viver melhor, para
entender o circundante e inquieto mundo. Deste modo, lemos à medida que vivemos. O ato de ler é processual e
progressivo e deve enfatizar as diversas interpretações, trazendo à tona o sujeito dinâmico, leitor potencial,
produtor, autônomo e, sobretudo, individual.
Texto adaptado da introdução do livro de RANGEL, Mary. Dinâmicas de leitura para sala de aula.
PARAGRAFAÇÃO
A redação deve ser dividida em introdução (parte inicial), desenvolvimento (argumentação) e conclusão (final).
Introdução – formada pela apresentação geral do assunto e por uma tese. Possui um único parágrafo.
Tese é o ponto de vista que será defendido no texto.
Desenvolvimento – Parte da argumentação do texto. Nela, o autor utiliza tópicos específicos que provarão a tese.
Conclusão – finalização do texto. Parte em que após toda a argumentação chega-se à conclusão de que a tese foi
provada, isto é, ao final do texto deve-se retomar a ideia inicial. Podemos usar conectivos como: Portanto, assim,
enfim, conclui-se, diante dos fatos expostos entende-se que, etc.
Cumprimentos
Parabéns pela conquista, sucesso na nova vida profissional.
Sinceros votos de felicidades pela sua formatura, grande sucesso na nova vida profissional
Parabéns pela formatura, desejamos felicidades e muito êxito no exercício de seu ministério.
Cumprimentamos por mais esta vitória, desejando-lhe todo sucesso.
Bodas de Prata/ouro
Parabéns pelas Bodas de prata, felicidades a toda a família.
Que a serena alegria de hoje, possa ser presente sempre entre vocês e toda família, e que união de vocês
continue sempre constante em suas vidas.
Pêsames
Lamentamos a perda irreparável de seu ... enviando nossos sentimentos extensivos a família.
Palavras são inexpressivas para expressar nosso sentimento. Aceitem nosso gesto de conforto e
solidariedade, num momento tão difícil. Que o Senhor os conforte
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8:28
Estamos orando para que o Espírito do Senhor os conforte neste momento.
Prezados Senhores,
Declaro para os devidos fins que Márcia Pereira é pessoa do meu conhecimento, pessoa responsável e dotada
de honestidade profissional. Posso afirmar que até a presente data, nada consta que seja do meu conhecimento
em desabono à sua pessoa.
Atenciosamente,
José da Silva
Diretor Recursos Humanos
Outro modelo: Conforme conversa telefônica ou Apresento-lhes a Sra. Liliana Martins, pessoa de meu
conhecimento, merecedora de confiança e responsabilidade profissional. Posso afirmar que até a presente data,
nada consta, que seja do meu conhecimento, em desabono à sua pessoa.
Prezados Senhores,
O Seminário Casa de Profetas tem um Programa Educacional que treina estudantes nos princípios da Palavra
de Deus. Os alunos escolhem participar de um, entre cinco Ministérios, entre os quais está o MINISTÉRIO
INFANTIL.
Este Ministério prepara obreiros dando orientações, métodos e sugestões para o trabalho cristão entre as
crianças.
Estamos com um projeto que trabalha com as crianças dentro de quatro Favelas. Oferecemos às crianças:
louvor, histórias Bíblicas, dinâmicas, brincadeiras, trabalhos manuais e um almoço.
Nosso objetivo é trazer ao coração das crianças histórias verdadeiras que sirvam de exemplo para a
formação do caráter de Cristo em suas vidas, e despertar o discernimento entre o bom e o mau, tirando-as
de um destino que muitas vezes tem sido destrutivo.
Diante deste propósito, estamos solicitando como cortesia materiais Infantis que possam nos ajudar.
Gostaríamos de contar com o vosso apoio e colaboração. Colocamo-nos a disposição para maiores
informações. Desde já agradecemos a atenção.
Marli Elizabet
Coordenadora Ministério Infantil
Fone: (31) XXXX-XXXX
PROCURAÇÃO
João Maciel
MODELO DE AUTORIZAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
Israel Maciel
RESUMO DE TEXTO
COMO FAZER UM RESUMO
O ato de resumir textos objetiva instrumentalizá-lo a fim de que você possa, ao ler, apreender (reter) aquilo que
realmente é essencial.
Ao resumir o texto, você vai expor, em poucas palavras, o que o autor expressou de uma forma mais longa (não
é fazer um resumo muitas vezes maior que o texto).
Assim, deve-se saber discernir do secundário (ideia principal – (is) e relacionar as ideias entre si, de uma forma
sintética.
Aprendendo a resumir, você terá mais facilidade ao estudar as diferentes disciplinas, uma vez que saberá encontrar
num texto as ideias mais relevantes.
Alguns passos devem ser observados para que o resultado final seja satisfatório:
Passos:
Uma primeira leitura atenta é indispensável para que você perceba o assunto em questão;
Outras leituras devem ser feitas (tantas quantas forem necessárias para selecionar as ideias principais do
texto), é importante anotar o que for mais relevante; (o que é mais importante);
Todo texto possui palavras-chaves que encerram as ideias fundamentais; estas ideias devem ser grifadas
para que possam servir de ponto de partida para o resumo (trazem a ideia condensada);
Deve ser feito resumo de cada parágrafo, é importante fazer dois resumos: um do parágrafo e outro do
próprio resumo para que as ideais sejam bem sintetizadas;
Durante todo o processo, a leitura atenta deve ser feita para verificar se está havendo coerência e sequência
lógica entre os parágrafos resumidos, para fazer os ajustes necessários;
O resumo não é comentário crítico; você deve ater-se às ideias do autor, sem emitir sua opinião, por isso
as ideias do resumo devem ser fiéis ás expostas no texto original (ater-se à ideia do autor).
RESENHA CRÍTICA
Apresentação de uma síntese de um texto, de um artigo, capítulo ou obra, acompanhada de um juízo crítico, de
uma tomada de posição em termos do conteúdo, estilo ou forma de apresentação do documento.
SINOPSE
Apresentação concisa do texto de um artigo, capítulo ou obra com a finalidade de dar ao leitor uma visão geral do
mesmo. Não é uma relação de partes ou capítulos, nem a enumeração das conclusões, e sim a natureza do
documento. Geralmente é redigida pelo autor e acompanha o texto original. É um resumo que apresenta o tema,
os personagens durante a história de forma que convença às pessoas a lerem ou assistirem a obra.
FICHAMENTO
É uma forma de investigação que se caracteriza pelo ato de fichar, registrar todo o material necessário à
compreensão de um texto ou tema.
Produzimos textos porque pretendemos informar, divertir, explicar, convencer, discordar, ordenar, etc., ou seja, o
texto é uma unidade de significado produzida sempre com uma determinada intenção. Assim como a frase não é
uma simples sucessão de palavras, o texto também não é uma simples sucessão de frases, mas um todo organizado
capaz de estabelecer contato com os nossos interlocutores, influindo sobre eles. Quando isso ocorre, temos um
texto em que há coerência.
A coerência é resultante da não-contradição entre os diversos segmentos textuais que devem estar encadeados
logicamente. Cada segmento textual é pressuposto do segmento seguinte, que por sua vez será pressuposto para
o(s) que lhe estender (em), formando assim uma cadeia em que todos eles estejam concatenados harmonicamente.
Quando há quebra nessa concatenação, ou quando um segmento atual está em contradição com um anterior, perde-
se a coerência textual.
A coerência é também resultante da adequação do que se diz ao contexto extra verbal, ou seja, àquilo o que o
texto faz referência, que precisa ser conhecido pelo receptor. Ao ler uma frase como “No verão passado, quando
estivemos na capital do Ceará, Fortaleza, não pudemos aproveitar a praia, pois o frio era tanto que chegou a
nevar”. Percebemos que ela é incoerente em decorrência da incompatibilidade entre um conhecimento prévio que
temos da realizada com o que se relata. Sabemos que, considerando uma realidade “normal”, em Fortaleza não
neva, ainda mais no verão!
Claro que, inserido numa na narrativa ficcional fantástica, o exemplo acima poderia fazer sentido, dando coerência
ao texto – nesse caso, o contexto seria a “anormalidade” e prevaleceria a coerência interna da narrativa.
No caso de apresentar uma inadequação entre o que informa e a realidade “normal” pré-conhecida, para guardar
a coerência o texto deve apresentar elementos linguísticos instruindo o receptor acerca dessa anormalidade.
Uma afirmação como “Foi um verdadeiro milagre! O menino caiu do décimo andar e não sofreu nenhum
arranhão.” É coerente, na medida que a frase inicial “Foi um verdadeiro milagre” instrui o leitor para a
anormalidade do fato narrado.
A coesão de um texto depende muito da relação entre as orações que formam os períodos e os parágrafos. Os
períodos compostos precisam ser relacionados por meio de conectivos adequados, se não quisermos torná-
los incompreensíveis.
Para cada tipo de relação que se pretende estabelecer entre duas orações, existe uma conjunção que se adapta
perfeitamente a ela. Por exemplo, a conjunção, MAS só deve ser usada para estabelecer uma relação de
oposição entre dois enunciados. Porém, se houver uma relação de adição ou ideia de concessão, a conjunção
deverá ser outra:
EMBORA Se não for assim, o enunciado ficará sem nexo. Observe um caso de escolha inadequada da
conjunção:
"Embora o Brasil seja um país de grandes recursos naturais, tenho certeza de que
resolveremos o problema da fome".
Veja que não existe a relação de oposição ou a ideia de concessão que justificaria a conjunção EMBORA.
Como a relação é de causa-efeito, deveria ter sido usada uma conjunção causal:
Para que problemas desse tipo não aconteçam em suas redações, acostume-se a relê-las, observando se suas
palavras, orações e períodos estão adequadamente relacionados.
(Extraído do livro: Escrevendo Melhor, 8ª série, Dileta Delmanto, 1995, Editora Ática.)
CONECTIVOS
Conectivos ou elementos de coesão são todas as palavras ou expressões que servem para estabelecer elos, para
criar relações entre segmentos do discurso, tais como: então, portanto, já que, com efeito, porque, ora, mas,
assim, daí, aí, dessa forma, isto é, embora e tantas outras.
VEJA O EXEMPLO:
Israel possui um solo árido e pouco apropriado à agricultura, porém chega a exportar
certos produtos agrícolas.
No caso, faz sentido o uso do porém, já que entre os dois segmentos ligados existe uma contradição. Seria
descabido permutar o porém pelo porque, que serve para indicar causa.
2. E: anuncia o desenvolvimento do discurso e não a repetição do que foi dito antes; indica uma progressão
que adiciona, acrescenta algum dado novo. Se não acrescentar nada, constitui pura repetição e deve ser
evitada. Ao dizer:
Tudo permanece imóvel e fica sem se alterar.
3. Ainda: serve, entre outras coisas, para introduzir mais um argumento a favor de determinada conclusão,
ou para incluir um elemento a mais dentro de um conjunto qualquer.
O nível de vida dos brasileiros é baixo porque os salários são pequenos. Convém lembrar ainda
que os serviços públicos são extremamente deficientes.
4. Aliás, além do mais, além de tudo, além disso: introduzem um argumento decisivo, apresentado como
acréscimo, como se fosse desnecessário, justamente para dar o golpe final no argumento contrário.
Os salários estão cada vez mais baixos porque o processo inflacionário diminui consideravelmente
seu poder de compra. Além de tudo são considerados como renda e taxados com impostos.
6. Mas, porém e outros conectivos adversativos: marcam oposição entre dois enunciados ou dois
segmentos do texto. Não se podem ligar, com esses relatores, segmentos que não se opõem. Às vezes, a
oposição se faz entre significados implícitos no texto.
Choveu na semana passada, mas não o suficiente para se começar o plantio.
7. Embora, ainda que, mesmo que: são relatores que estabelecem ao mesmo tempo uma relação de
contradição e de concessão. Servem para admitir um dado contrário para depois negar seu valor de
argumento.
Trata-se de um expediente de argumentação muito vigoroso: sem negar as possíveis objeções, afirma-se
um ponto de vista contrário.
OBSERVE O EXEMPLO:
Ainda que a ciência e a técnica tenham presenteado o homem com abrigos confortáveis, pés
velozes como o raio, olhos de longo alcance e asas para voar, não resolveram o problema das
injustiças.
Como se nota, mesmo concedendo ou admitindo as grandes vantagens da técnica e da ciência, afirma-se uma
desvantagem maior.
8. Certos elementos de coesão servem para estabelecer gradação entre os componentes de uma certa escala.
Alguns, como mesmo, até, até mesmo, situam alguma coisa no topo da escala; outros, como ao menos,
pelo menos, no mínimo, situam-na no plano mais baixo.
O homem é ambicioso. Quer ser dono de bens materiais, da ciência, do próprio semelhante, até
mesmo do futuro e da morte.
ou
É preciso garantir ao homem seu bem-estar: o lazer, a cultura, a liberdade, ou, no mínimo, a
moradia, o alimento e a saúde.
Às vezes o conectivo tem seu uso inadequado de forma proposital, que revela um preconceito ou uma ironia.
Mário Amato, ex-presidente da Fiesp, referiu--se à ex-ministra Dorothea Werneck desta forma: Ela é mulher,
mas é capaz.
Nosso trabalho é para Jesus. Se estamos preparados vamos encontrar excelentes oportunidades! O nosso
sucesso depende de nós.
Dicas
1. Domine sua língua – diga sempre menos do que pensa, cultive uma voz baixa e suave. O modo de falar
impressiona mis do que o que se fala.
2. Pense antes de fazer uma promessa. Se fizer nem dê importância ao quanto lhe custa cumpri-la.
3. Nunca deixe passar uma oportunidade para dizer uma coisa boa e animadora a uma pessoa ou a respeito
dela.
4. Tenha interesse nos outros: em suas ocupações, em seu bem-estar, seu lar, família... Seja alegre com
os riem e lamente com os que choram. Aja de tal maneira que as pessoas sintam que você lhes dispensa
atenção e lhes dá importância.
5. Seja alegre, conserve para cima os cantos da boca. Ria das histórias boas e aprenda à contá-las.
6. Conserve a mente aberta para todas as questões de discussões. Investigue, mas não argumente. É
próprio das grandes mentalidades discordar e ainda conservar a amizade do oponente.
7. Deixe suas virtudes, falarem por si mesmas e recuse-se a falar das faltas e fraquezas dos outros.
Condene os murmúrios. Vigie sua boca para falar somente coisas boas dos outros, procure ministrar
somente palavras de Vida.
8. Tenha cuidado com os sentimentos dos outros. Não critique, pois isto mágoa.
9. Não faça questão das observações más a seu respeito.
10. Não seja excessivamente zeloso nos seus direitos. Trabalhe, conserve-se calmo, tente não absorver a
pressão dos outros sobre você. Esqueça-se de si mesmo. Exerça o Domínio próprio.
O diálogo é o ponto de partida para se estabelecer o entendimento, independente das questões colocadas.
Devemos dar atenção à quem estamos convivendo. Olhar para a pessoa, usar uma voz agradável e firme, com
boa fluência, pronúncia correta das palavras, para estabelecer uma boa comunicação com às pessoas.
É importante gostar do que se faz, conhecer bem o seu Ministério onde você congrega, ter entrosamento com
todos. Estar em oração, santidade, ler e meditar na Palavra. Vejamos o Exemplo de Josué, Neemias...
Devemos entender que se nossa vida é cheia do Espírito de Deus. Vamos fluir no propósito que Deus tem para
nós e seremos prósperos no corpo na alma e no espírito. III João 2
Ande em unidade em sua Igreja, assim todo corpo irá colher os frutos: força, vida... Salmo 133. Mantenha-se
atento, pois o diabo faz de tudo para destruir isto, ele veio para matar, roubar e destruir.
TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO
Saber ouvir
Esta é uma habilidade muito importante para se obter uma comunicação eficaz.
Ouça com atenção. Concentre-se no assunto. Procure entender o que está sendo dito. Quando não estamos
entendendo o assunto, não tenha vergonha de perguntar algo que não compreendeu. Tenha empatia com as
pessoas.
Regras atitudinais
Evite usar expressões indelicadas ou gírias.
Além de falar com clareza é preciso preparar sua pregação e ter conhecimento bíblico. Sempre procure orar e
preparar-se. Procure evitar escoras de linguagens como: tá, péra aí, né, ...
Introdução: Em nossas vidas temos muitas lutas e estamos em constantes ataques do inimigo, como cita
Efésios 6:12 :.. envolvidos numa batalha espiritual travada nas regiões celestiais.
Transição: Josué foi um líder chamado por Deus para conquistar a terra de Canaã e venceu muitas batalhas.
Conclusão: Essas três motivações nos ajudarão a vencer as batalhas que surgem em nossas vidas.
O Senhor diz em Josué 1:6 – Sê forte e corajoso..., em Jeremias - Não temas ... e em Josué 1:7 – Tão somente
sê e mui corajoso.
MAIÚSCULAS
Empregam-se letras maiúsculas nos seguintes casos:
a) Nomes próprios: pessoas, cidades, países, nomes sagrados, mitológicos, acidentes geográficos, logradouros
públicos, títulos de obras, fatos históricos ou comemorativos, nomes de ciências, nomes de agremiações ou
repartições, etc., Ex.: Berenice, Xavier, Tocantins, Av. Protásio Alves, Praça da Alfândega, Correio do Povo,
Pontifícia Universidade Católica, Associação Atlética do banco do Brasil, Física, Semana da Pátria, Dia das
Mães, etc.
b) Nomes que expressam conceitos políticos/religiosos. Ex. Estado, Igreja, etc.
c) Começo de citações
Ex. O livro Vidas Secas de Graciliano Ramos inicia assim: “Na planície avermelhada os juazeiros alargavam
duas manchas verdes”
d) No começo dos versos (uso não obrigatório)
“Meu canto de morte, Guerreiros ouvi:
Sou filho das selvas, Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo - Da tribo tupi. “Gonçalves Dias–I” –Juca-Pirama”
e) Nomes que designam altos postos: Ex. Presidente de República, Governador do Estado, Secretário da
Fazenda, etc.
f) Nomes de pontos cardeais (quando caracterizados regionalmente)
Ex.: Durante o período da Guerra Fria, uma aproximação entre o Oriente e o Ocidente era algo remoto. Os
Estados do Norte são maiores do que os do Sul
g) Expressões de tratamento e formas a elas relacionadas
Esse: Meritíssimo Senhor juiz, Vossa Reverendíssima, Excelentíssimo Senhor Presidente da República, etc.
h) Atos das autoridades em documentos oficiais –
Ex.: Portaria nº 21, Decreto-lei nº-150, etc.
i) Palavras que, em cartas, são dirigidas a pessoas às quais se quer distinguir
Exs.: Caro Colega, ao Mestre, etc.
j) Nas expressões Fulano, Beltrano/Sicrano–Ex. Na festa, o Fulano portou-se mal.
k) Nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes festas religiosas.
Ex.: Idade Média, o Dia das Mães, a Páscoa
MINÚSCULAS
Empregam-se letras minúsculas nos seguintes casos:
a) Nomes de meses - Exs.: maio, dezembro, etc.
b) Nomes de dias da semana - Ex.: domingo, quarta-feira, etc.
c) Nomes das estações - Ex.: primavera, inverno, etc.
d) Nomes gentílicos - Ex.: gaúchos, brasileiros, argentinos, etc.
e) Nomes de línguas - Ex.:alemão, espanhol, inglês, etc.
f) Nomes de festa populares - Ex.: Iremos a vários bailes de carnaval
g) Nomes de pontos cardeais, quando não designam regiões
Ex.: Percorreu os Estados Unidos de sul a norte.
A pontuação deve restringir-se ao mínimo necessário. E são três as finalidades dos sinais de pontuação:
1 – Assinalar a pausa e a inflexão de voz (entonação) na leitura;
2 – Separar as palavras, expressões e orações que devem ser destacadas;
3 – Tornar claro o sentido da frase, afastando qualquer ambiguidade.
Ponto: Usa-se no final do período, indicando que o sentido está completo e nas abreviaturas (Sr., Dr.). Marca
uma pausa absoluta. Ex.: A vida é bela.
Dois Pontos: Marcam uma pausa e anunciam: uma citação, uma fala, uma enumeração, um esclarecimento,
uma síntese.
Falas: E, então, eles perguntaram: - Como vão vocês?
Citações: Já dissera machado de Assis: “O menino é o pai do homem”.
Numerações: Fomos à feira e compramos: uva, laranja, banana e abacaxi.
Para anunciar um aposto: Só alimento uma ilusão na vida: ter você.
Antes de um esclarecimento ou explicação: Fiquei curioso: circulara o boato da renúncia do presidente.
Ponto de Interrogação: Usa-se no final de uma frase interrogativa direta e indica uma pergunta. Quem comeu
a maça?
Ponto de exclamação: Usa-se no final de qualquer frase que exprime sentimentos, emoções, dor, alegria,
tristeza. Como estou feliz!
Ponto e vírgula: Utiliza-se o ponto-e-vírgula para assinalar uma pausa maior do que a da vírgula, praticamente
uma pausa intermediária entre o ponto e a vírgula.
Usa-se em frases constituídas por várias orações, algumas das quais já contém uma ou mais vírgulas; para
separar frases subordinadas dependentes de uma principal.
Geralmente, emprega-se o ponto-e-vírgula para:
a) separar orações coordenadas que tenham um certo sentido ou aquelas que já apresentam separação por
vírgula:
Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e alegre; agora, mulher madura, tornou-se uma
doidivana.
Reticências:
1- Indica que palavras foram suprimidas.
- Comprei lápis, canetas, cadernos...
2- Indica interrupção violenta da frase.
“- Não... quero dizer... é verdade... Ah!”
3- Indica interrupções de hesitação ou dúvida
- Este mal.... pega doutor?
4- Indica que o sentido vai além do que foi dito
- Deixa, depois, o coração falar...
5 São usadas para indicar supressão de um trecho
- (...) “eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!”
Vírgula: Marca uma pequena pausa. É usada para separar o aposto, o vocativo, os elementos não ligados por
conjunções e, ou, nem. As orações intercaladas, as orações subordinadas e as orações adversativas introduzidas
por mas, contudo, todavia e porém. Exs.:
Separa-se o vocativo (termo com quem se fala) com vírgula.
Já te disse, dona Maria, que sua comida é ótima!
Separa-se o aposto (termo de valor explicativo) com vírgula
A cidade de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, é centenária.
Separam-se com vírgulas os termos que formarem enumerações ou gradações.
Eles compraram diversos objetos escolares, toalhas, pastas, merendeiras.
Nas datas, isola-se o nome da cidade com vírgula. Belo Hte, 09 de abril de 1998.
Geralmente antes da conjunção e não se usa vírgula, porém é permitido o uso de vírgula antes dessa
conjunção caso esteja unindo orações de sujeitos diferentes.
Vocês estavam trabalhando e não viram o tumulto na porta da fábrica.
Eles trabalham na periferia, e elas ficam na própria residência.
Aspas: Usa-se para delimitar citações, para referir títulos de outros, para realçar uma palavra ou expressão.
“O Senhor é o meu pastor e nada me faltará.”
Parágrafo: Constitui cada uma das seções de frases de um escrito; começa por letra maiúscula um pouco além
do ponto em que começam as outras linhas.
Travessão: Marca o início e o fim das falas, no diálogo para distinguir cada um dos interlocutores; as orações
intercaladas; as sínteses no final de um texto. Substitui os parênteses.
Seminário Teológico Casa de Profetas 22
CNPJ: 35.188.581/0001-11
Filiado e Acreditado à Vox Dei American University - Miami, Flórida (E.U.A.) – Site: www.voxdei.education
Filiado a AETAL (Associação Evangélica de Educação Teológica na América Latina) – Site: www.aetal.com
Rua Belmiro de Almeida, 56 - Bairro São Cristóvão - Belo Horizonte - MG - Brasil - CEP: 31230-230.
Telefax: (31) 3025-7222 – E-mail: [email protected] Site: www.seminariocasadeprofetas.org.br
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
O travessão deve ser inserido no texto entre espaços em branco. Ele não está presente nos teclados brasileiros
de computador, mas pode ser inserido no texto por meio do atalho ALT+0150 (mantenha pressionada a tecla
ALT enquanto digita 0150 no teclado numérico).
O travessão serve para:
Delimitar intercalações
Intercalações podem ser delimitadas por vírgulas, parênteses, ou então, por travessões. A função aqui é
sintática e equivale a pausas do discurso oral. Um exemplo:
A nossa família saía a recebê-lo; minha mãe era a primeira que lhe beijava a mão. Então o imperador,
todo risonho, sem entrar na sala ou entrando – não me lembra bem, os sonhos são muitas vezes
confusos – pedia a minha mãe para que não fizesse padre – e ela, lisonjeada e obediente, prometia que
não. (Dom Casmurro – Machado de Assis – Ed. Abril – 1978 – pág. 212)
Enfatizar trechos do enunciado
É possível enfatizar um trecho específico do enunciado colocando-o entre travessões. Efeito similar se
consegue usando negrito, itálico, ou, no discurso oral, entonações enfáticas. Trata-se de um uso retórico.
Exemplo:
A culpa – tantas vezes negada – estava agora comprovada de forma cabal.
Ligar polos de um itinerário
São exemplos: ferrovia Norte – Sul, ponte aérea Rio – São Paulo.
O uso do travessão se estende também à ligação de termos que formam polos em outras acepções. Exemplo:
rivalidade esportiva Brasil – Argentina,
CONCEITO
A palavra redação é derivada do verbo redigir, isto é, escrever seguindo uma ordem ou método. Para tanto, não
há necessidade de nenhuma inspiração, pois um bom texto é resultado de um processo reflexivo, embasado em
informações e em conhecimentos linguísticos.
Antes de iniciar a escrita, o candidato deverá levar em conta algumas questões:
- Por que é preciso escrever?
- Quem lerá o texto?
- Em que situação o texto será lido?
- O que o leitor espera em relação ao texto?
Esses questionamentos são fundamentais, já que não se escreve para si mesmo (com exceção de textos líricos) e
sim para alguém que lerá para entender ou avaliar.
MODALIDADES DE TEXTOS
TIPOS DE NARRADOR
Narrar é contar um ou mais fatos que ocorreram com determinadas personagens, em local e tempo definidos.
Por outras palavras, é contar uma história, que pode ser real ou imaginária.
Quando vai redigir uma história, a primeira decisão que deve tomar é se você vai ou não fazer parte da
narrativa. Tanto é possível contar uma história que ocorreu com outras pessoas como narrar fatos acontecidos
consigo. Essa decisão determinará o tipo de narrador a ser utilizado na sua composição. Este pode ser,
basicamente, de dois tipos:
1. Narrador de 1ª pessoa: é aquele que participa da ação, ou seja, que se inclui na narrativa. Trata-se do
narrador-personagem.
Exemplo: Eu andava pela rua quando de repente tropecei num pacote embrulhado em jornais. Agarrei-o
vagarosamente, abri-o e vi surpreso, que lá havia uma grande quantia em dinheiro.
2. Narrador de 3ª pessoa: é aquele que não participa da ação, ou seja, não se inclui na narrativa. Temos
então o narrador-observador.
Exemplo: João andava pela rua quando de repente tropeçou num pacote embrulhado em jornais. Agarrou-o
vagarosamente, abriu-o e viu surpreso, que lá havia uma grande quantia em dinheiro.
OBSERVAÇÃO:
Em textos que apresentam o narrador de 1.ª pessoa, ele não precisa ser necessariamente a personagem
principal; pode ser somente alguém que, estando no local dos acontecimentos, os presenciou.
Exemplo:
Estava parado na paragem do autocarro, quando vi, a meu lado, um rapaz que caminhava lentamente pela rua.
Ele tropeçou num pacote embrulhado em jornais. Observei que ele o agarrou com todo o cuidado, abriu-o e
viu surpreso, que lá havia uma grande quantia em dinheiro.
A VIDA DE JESUS – Joerly Gouvêa
O dia 25 de dezembro, há mais de 2000 anos atrás, não foi uma data comum. Numa simples estrebaria, em Belém,
Maria deu à luz a Jesus. Este menino mudou o destino da humanidade: doou sua própria vida pelo mundo inteiro.
Sua infância foi tranquila e já demonstrava sabedoria, às vezes era encontrado debatendo nas sinagogas com os
mestres e doutores de sua época.
Não há como confundir estes três tipos de redação. Enquanto a descrição aponta os elementos que
caracterizam os seres, objetos, ambientes e paisagens, a narração implica uma ideia de ação, movimento
empreendido pelos personagens da história. Já a dissertação assume um caráter totalmente diferenciado, na
medida em que não fala de pessoas ou fatos específicos, mas analisa certos assuntos que são abordados de
modo impessoal.
SUBSTANTIVO
Definição – é o nome com que designamos os seres (pessoas, lugares, instituições, entes de natureza espiritual ou
mitológica, etc.)
Classificação:
Substantivo próprio – designa um ser individualmente, distinguindo-o de outros seres da mesma espécie. Ex.:
Délson, Estevão, Brasil, Mato Grosso, Portugal, Belo Horizonte, etc.
Substantivo comum – designa todos os seres da mesma espécie, de um modo geral. Ex.: livro, árvore, homem,
montanha, casa, etc.
Entre os comuns, existem os que indicam um conjunto de seres coletivos:
Principais:
Álbum – de fotos, figurinhas Corja – desordeiros
Alcatéia – de lobos Enxame – de abelhas
Armada – de navios de guerra Esquadrão – de cavalaria
Panapaná – de borboletas Esquadrilha – de aviões
Cardume – de peixes Fato – de cabras
Arquipélago – de ilhas Fauna – animais de uma região
Atilho – de espigas Junta – de médicos
Banda - músicos Maloca – de índios
Biblioteca – de livros Sínodo – padres
Cabido – de cônegos Talha – de lenha
Constelação – de estrelas Ponta – de mulas
Cordoalha – cabos, cordas Renque – de colunas
Cáfila – de camelos Quadrilha – ladrões
Cambada – vadios Ramalhete – flores
Cardume – de peixes Réstia – de alho
Concílio – de bispos Revoada – de pássaros
Matilha – cães Júri – de jurados
Ninhada – de ovos, pintos Galeria – quadros, estátuas
Substantivo Concreto – é aquele que designa um ser que existe em si mesmo. Ex.: livro, árvore, casa, alma,
Deus, homem.
Substantivo Abstrato – é aquele que designa um ser que só existe em outro, ou prática de ações verbais,
existência de qualidades ou sentimentos humanos. Ex.: cor, saudade, ira, honra, formosura, pobreza, beleza, beijo,
abraço, casamento, apaixonado.
Formação do substantivo
Primitivo – é o que não se origina de outro. Ex.: papel
Derivado – é o que é formado de outro (primitivo).
Ex.: papelaria, papelucho, papelório, papeleiro, papelão.
Simples – é aquele constituído de um radical ex.: livro
Composto – é aquele constituído de mais de um radical. Ex.: guarda-roupa
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ADJETIVOS
Palavras que servem para caracterizar os seres ou os objetos, indicando-lhes características, aspecto, modo de ser
ou estado.
Ex.: Menino bom. Água limpa
Formação
Simples – claro, verde Primitivo – feliz, azul
Composto–azul-claro, verde-escuro Derivado–infeliz, azulado
PRONOMES
Eis um quadro dos pronomes pessoais de nossa língua:
PRONOMES PESSOAIS
Retos Oblíquos
1ª pessoa do singular Eu Me, mim, comigo
2ª pessoa do singular Tu Te, ti, contigo
3ª pessoa do singular Ele(a) O, a, lhe, se, si, consigo
1ª pessoa do plural Nós Nos, conosco
2ª pessoa do plural Vós Vos, convosco
3ª pessoa do plural Eles(as) Os, as, lhes, se, si, consigo
PRONOMES POSSESSIVOS - denotam os seres como coisas que pertencem ou cabe a uma das pessoas do
discurso: meu, minha, meus, minhas, nosso, nossa, nossos, nossas, teu, tua, teus, tuas, vosso, vossa, vossos, vossas,
seu, sua, seus, suas. Ex.: Teus olhos são azuis.
2. Em relação ao tempo:
Este(s), esta(s) e isto são empregados para indicar o tempo presente em relação ao momento em que se fala:
Esse(s), essa(s) e isso são empregados para indicar o tempo passado ou futuro em relação ao momento em que
se fala:
Naquele dia, não sei como tive forças para continuar. (refere-se a um dia distante)
É, aquele foi um ano muito difícil. (refere-se a um ano distante)
Em referência a dois elementos anteriormente expressos, emprega-se este(s), esta(s), isto para indicar o
elemento mais próximo e aquele(s), aquela(s), aquilo para indicar o mais distante:
Júlia já contraiu febre amarela e dengue: esta [a dengue], quando fez uma viagem à floresta Amazônica,
e aquela [a febre amarela], quando enfrentou uma enchente em 1990.
EU OU MIM?
Os pronomes pessoais eu e tu desempenham a função de sujeito, enquanto os oblíquos átonos mim e ti
desempenham outras funções.
Observe o emprego do pronome eu na frase do 2º, quadrinho desta tira:
De acordo com o padrão culto seria adequado empregar mim no lugar de eu? Não, porque o pronome reto eu
na frase do balão funciona como sujeito do verbo ficar, que se encontra no infinitivo. Se desenvolvêssemos a
frase, teríamos: “para que eu fique”. O mesmo ocorre com o pronome pessoal tu, por exemplo, na frase
“Trouxe o livro para tu leres”, que não admite o emprego em ti.
Portanto, os pronomes pessoais retos eu e tu (somente esses), no padrão culto, quando regidos de preposição,
desempenham a função de sujeito.
Pronomes relativos – são assim chamados porque se referem a um antecedente. Que (= o qual, a qual, os quais,
as quais), quem, onde (no qual, nos quais, nas quais), cujo, cuja, todas).
Pronomes indefinidos – indicam modo impreciso, indeterminado, indefinido: algum, alguma, alguns, algumas,
alguém, nenhum, numa, nenhuns, nenhumas, ninguém; outro, outra, outros, outras, outrem, todo, toda, todos,
todas, tudo; muito, muita, muitos, muitas; pouco, pouca, poucos, poucas, nada; certo, certa, certos, certas; vários,
várias, tanto, tanta, tantos, tantas; quanto, quanta, quantos, quantas; qualquer, quaisquer, cada, algo.
Pronomes interrogativos – são os indefinidos em frases interrogativas diretas ou indiretas. Que, quem, qual,
quais, quanto, quantos, quantas. Ex.: Quem falou isto: Não sei quem falou isso. Qual dos livros preferes? Não sei
qual dos livros preferes.
ARTIGO
São palavras que servem para dar aos substantivos um sentido indeterminado, vago, impreciso ou um sentido
definido e preciso:
Definidos (o, a, os, as)
Ex.: A Helenice é boa amiga. O homem chamou os meninos
Indefinidos (um, uma, uns, umas)
EX.: Uma pessoa qualquer lhe dirá. Meu pai é um terrível viajante.
NUMERAIS
Cardinal: indica quantidade determinada.
Exemplos: um, dois, três, quatro, cinco, seis, etc.
Ordinal: indica a ordem ou a posição de um elemento em uma determinada série.
Exemplos: primeiro, segundo, terceiro, quarto, etc.
Multiplicativo: indica multiplicação.
Exemplos: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, etc.
Fracionário: indica divisão, fração.
Exemplos: meio, terço, quarto, etc.
Numerais coletivos: indicam o número exato de seres ou objetos de um conjunto.
Exemplos: dúzia, cento, milheiro, dezena, centena, década.
Algarismos Numerais
Arábicos Romanos Cardinais Ordinais
1 I um primeiro
2 II dois segundo
3 III três terceiro
4 IV quatro quarto
5 V cinco quinto
6 VI seis sexto
7 VII sete sétimo
Construindo o Conceito
1. Relacione cinco coisas que você gostaria de estar fazendo agora, se não estivesse na escola.
2. Você se lembra de quando não era convertido? Como você era? Como eram seus cabelos, sua roupa, seus
hábitos, sua linguagem, etc? Escreva um pequeno texto comparando como você era antes e como você é
hoje. Aponte pelo menos cinco diferenças ocorridas em sua transformação.
CONCEITUANDO
Nos exercícios que você fez foram empregadas palavras para designar ações, estado e mudança de estado.
Essas palavras são verbos.
Dois ou mais verbos com valor de um formam uma locução verbal. Por exemplo: vai ficar, está falando,
deve sair, etc. Observe a correspondência.
MODO
Observe esta situação:
Magali, como sempre interessada em comer, pergunta aos pais: “Querem que eu ajude?”. Perceba que ela não
tem certeza de que os pais vão deixar; a forma verbal ajude indica apenas uma possibilidade de que isso venha
a acontecer. Veja a resposta da mãe:
Note que a mãe, ao consentir, dá uma ordem à menina: “Venha enrolar os docinhos!”. Compare agora com
esta outra situação:
Note a certeza com que a mãe de Magali diz: “eu conheço você!”.
Em cada uma das situações observadas, os verbos exprimem uma intenção
diferente por parte de quem fala: ora uma dúvida ou uma possibilidade,
ora um pedido ou uma ordem, ora uma certeza. Essas diferentes formas
de expressar nossas intenções por meio dos verbos são chamadas modos.
INDICATIVO
É o modo da certeza, de algo que seguramente acontece, aconteceu ou acontecerá. Ex.: “Eu conheço você!”.
SUBJUNTIVO
É o modo da dúvida, da possibilidade algo vir a acontecer. Ex.: “que eu ajude”.
Normalmente, o subjuntivo é empregado depois de verbos ligados à idéia de ordem, proibição, pedido, súplica.
É o caso, por exemplo, dos verbos desejar, duvidar, implorar, negar, ordenar, pedir, proibir, entre outros.
Como o subjuntivo depende de outro verbo, para conjugar os verbos nesse modo empregamos normalmente
as palavras que para o presente, se para o imperfeito e quando ou se para o futuro. Veja:
Que eu cante
Se eu cantasse
Quando (se) eu cantar
IMPERATIVO
É o modo pelo qual se expressa uma ordem ou um pedido. Ex.: “Venha enrolar os docinhos!”. Às vezes, a
ordem é expressa de forma mais delicada, como disse a mãe de Magali: “Pode ajudar”.
A frase tem uma clara intenção imperativa, pois seria o mesmo que dizer: “Está bem, ajude”.
O imperativo pode ser afirmativo e negativo. O negativo é sempre precedido de palavra negativa:
Não venha enrolar os docinhos.
Por favor... Por educação, costumamos empregar junto ao imperativo expressões como por favor, por
gentileza, tenha a bondade de, etc. O tom de voz é também muito importante: qualquer dessas fórmulas de
cortesia perde o sentido se o tom for rude, seco ou insolente.
Verbo é a classe de palavras que designa um processo ou um estado.
Exemplo: O arqueiro disparou a flecha (processo)
Nevou durante o dia. (processo)
O dia está nublado (estado)
Presente Perfeito
Radical Terminação Radical Terminação
Cant o Cant ei
Cant as Cant aste
Cant a Cant ou
Cant amos Cant amos
Cant ais Cant astes
Cant am Cant aram
- IRREGULAR – é o verbo cujo radical se altera ou cujas terminações não seguem o modelo da conjugação a
que pertence. Ex.: Verbo ouvir
Presente Perfeito
Radical Terminação Radical Terminação
Ouç o Ouv i
Ouv es Ouv iste
Ouv e Ouv iu
Ouv imos Ouv imos
Ouv is Ouv istes
Ouv em Ouv iram
A ortografia “é uma convenção social cuja finalidade é ajudar a comunicação escrita.” A escrita é
convencionada pelo fato de que em uma língua há vários dialetos e se ela não fosse convencionada e
representasse a fala de cada região, teríamos o problema de encontrar uma mesma palavra de maneiras
diferentes como, por exemplo, a palavra “tio”- que poderia ser escrita “tchiô” por um carioca e “tiu” por um
pernambucano, pois eles falam dessa maneira. Um outro exemplo seria encontrarmos na escrita de nós,
mineiros “cantanu” em vez de cantando, por assimilamos o gerúndio.
Sendo assim, a ortografia funciona “como um recurso capaz de “cristalizar” na escrita as diferentes maneiras
de falar dos usuários de uma mesma língua”.
Dica – Grafar corretamente as palavras está ligado ao contato diário com as palavras. A frequência do uso é que
traz memorização correta.
EMPREGO DO H, J OU G, X OU CH, S OU Z, E E I.
Construindo o Conceito
No conjunto abaixo, quantas vezes se repetem as palavras:
ampu – x ou ch?
noento – g ou j?
pie – x ou ch?
gorjeta abacaxi enxergar chute jenipapo
laranjal apetrecho lixeiro luxo bruxa
inchar xampu cartucho sarjeta majestoso
manjedoura engraxar nojento xingar puxar
chuchu fecho flecha espichar piche
xereta laxante fachada xampu fichário
faxineira cachimbo enfaixar trouxa xadrez
concha argila piche gengiva geringonça
estrangeiro xará rigidez gingar gesto
pesquisar graxa jegue xampu xícara
digestão relaxar gergelim sugestão tachinha (preguinho)
humilharmos enxaqueca excesso exceto pesquisar
No exercício acima, você certamente encontrou as palavras pedidas e pôde observar como elas são escritas.
Entretanto, é muito comum termos dúvidas quanto ao emprego de certas letras, principalmente quando
desejamos produzir textos de acordo com o padrão culto. Isso ocorre porque, na língua portuguesa, nem sempre
um fonema corresponde a uma única letra.
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Por exemplo, em jenipapo e gesto, o fonema /3/ (“gê”) é representado pelas letras j e g.
Em caso de dúvida, podemos recorrer ao dicionário. Há, porém algumas orientações ortográficas que podem
auxilá-lo a empregar corretamente certas letras. Veja algumas delas:
EMPREGO DO H
O h é uma letra que se mantém em algumas palavras em decorrência da etimologia ou da tradição escrito do
nosso idioma. Algumas regras, quanto ao seu emprego devem ser observadas:
Emprega-se o h quando a etimologia ou a tradição escrita do nosso idioma assim determina: homem, higiene,
honra, hoje, herói.
Emprega-se o h no final de algumas interjeições. Oh! Ah!
No interior dos vocábulos não se usa h, exceto: nos vocábulos compostos em que o segundo elemento com h
se une por hífen ao primeiro: super-homem, pré-história.
Quando ele faz parte dos dígrafos ch, lh, nh: Passarinho, palha, chuva.
É eliminada nos vocábulos compostos sem hífen:
Desonesto (des + honesto) Reaver (re + haver)PREGO DO J OU G
EMPREGO DO J OU G
As letras g e j têm o mesmo som antes de e ou i, o que causa dúvidas na grafia.
Emprega-se a letra j:
Nas palavras de origem africana e indígena:
Acarajé Canjica Pajé Jibóia
Nos verbos terminados em -jar, e em toda sua conjugação:
Sujar sujamos, sujou, sujassem
Nas palavras derivadas de outras que já possuem j:
Granja granjeiro Nojo nojento
Emprega-se a letra g:
Geralmente nas terminações -agem, -igem, -ugem:
Garagem Fuligem Ferrugem
Exceções: pajem; lambujem.
Nas terminações -ágio, -égio, -ígio, -ógio, úgio.
Pedágio Colégio Prestígio Relógio Refúgio
EMPREGO DO X OU CH
Emprega-se a letra x:
Normalmente depois de ditongo:
Faixa Peixe Encaixe
Exceções: caucho, recauchutar, recauchutagem.
Depois de me- inicial:
Mexer Mexerica Mexicano
Exceções: mecha (de cabelo, de balão) e seus derivados.
Depois de en- inicial:
Enxada Enxaqueca Enxugar
Após um grupo inicial EN: enxada, enxaqueca, enxerido, enxame, enxergar, enxurrada.
(cuidado com encher + derivados)
Palavras iniciadas com ch recebem o prefixo EM
Ex.: Encharcar = charco Enchapelar = chapéu
Atenção para a Grafia de algumas palavras: capixaba, bruxa, faxina, graxa, laxante, puxar.
O uso do dígrafo (ch) nas seguintes palavras: arrocho, apetrecho, bochechar, chalé, fantoche.
EMPREGO DO SC
Em derivados de verbos com ND (nd - ns):
Ascender, ascensorista, etc.
O uso do sc ou c e relaciona-se à etimologia. Basicamente sc encontra-se em termos eruditos latinos e o c em
formas populares.
Abscesso, acrescentar, consciência, descer, disciplina, discente (aluno), fascículo, etc
USA-SE SS E NÃO C, Ç:
Nos derivados dos verbos com -ced , -gred , -prim , -tir :
Exemplo: ceder= cessão, interceder= excesso, progredir =progresso, oprimir=opressão, admitir =admissão,
discutir=discussão.
EMPREGO DO S OU Z
Emprega-se a letra s:
Nos sufixos -ês, -esa e –isa, usados na formação de palavras que indicam nacionalidade, profissão, estado
social, títulos honoríficos.
Chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa.
Nos sufixos –oso e –osa (que significa “cheio de”), usados na formação de adjetivos: delicioso, gelatinosa.
Depois de ditongos: coisa, maisena, Neusa.
Nas formas dos verbos pôr e querer e seus compostos.
Puser, repusesse, quis, quisemos.
Nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com s.
Análise: analisar, analisado
Pesquisa: pesquisar, pesquisado.
Nos sufixos -ês, -esa e -isa, usados na formação de palavras que indicam nacionalidade, profissão,estado
social, títulos honoríficos:
Português – portuguesa Marquês – marquesa
Burguês – burguesa Poeta – poetisa
Nos sufixos -oso e -osa, usados na formação de adjetivos:
Creme cremoso Gelatina gelatinoso
Após um ditongo:
Coisa Pausa Lousa
Nas formas dos verbos pôr e querer e seus compostos:
Pus – repusesse Quis – quiseram
Emprega-se a letra z:
Nos sufixos –ez e -eza, usados para formar substantivos abstratos derivados de adjetivos:
Estúpido estupidez Estranho estranheza
No sufixo –izar, nos verbos derivados de palavras cujo radical não contém -s. Caso contrário, emprega-
se -ar:
Agonia agonizar Pesquisa pesquisar
Os derivados terminados em –zal, -zeiro, -zinho, -zinha.
Cafezal, cafezinho, pezinho, vizinha, etc.
Palavras derivadas de outras cujo radical termina em Z.
Cruzeiro (derivado de cruz), esvaziar (derivado de vazio).
Verbos terminados em –izar, e seus cognatos.
Fertilizante, fertilizar, etc.
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Substantivos abstratos terminados em –eza, derivados de adjetivos que denotam qualidade física ou moral.
Pobreza (de pobre), riqueza (de rico), limpeza (de limpo).
Algumas palavras, tais como:
Azeite, amizade, buzina, xadrez, prezadoGO DO E OU I
EMPREGO DO E OU I
Algumas formas dos verbos terminados em -oar e -uar grafam-se com e:
Perdoem (perdoar) Continue (continuar)
Algumas formas dos verbos terminados em -air, -oer e -uir grafam-se com i:
Atrai (atrair) dói (doer) distribui (distribuir)
EMPREGO DO HÁ OU A
HÁ, A
Leia:
CONCLUSÃO DO CURSO
Nossa língua portuguesa, é uma das mais difíceis de ser aprendidas, devido à infinidade de regras que
ela tem, porém, é uma das mais bonitas do mundo, quando entendida, escrita e falada de forma correta.
Alguém que se propõe a instruir pessoas precisa, além do próprio dom de Deus, de muito conhecimento
No final deste curso, esperamos que você tenha entendido o valor da língua portuguesa no seu dia a
dia, e continue a estudar e sempre ler para que a sua vida possa ser transformada e também transformadora
OBS:
É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, sem a permissão por escrito, do Seminário
Casa de Profetas.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos
do Ensino Fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CEREJA, William Roberto. Gramática: texto, reflexão e uso. São Paulo: Atual, 1998.
COSTA VAL, Maria da Graça. O que é produção de texto na escola. In: Presença Pedagógica, Belo
Horizonte, v.4, n.20, p. 83-87, mar/abr.1998.
MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: Ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2003.
ROJO, Roxane. Revisitando a produção de textos na escola. In: Costa Val, Maria da Graça; Rocha, Gladys.
(Org.). Reflexões sobre práticas escolares de produção de texto: o sujeito-autor. Belo Horizonte:
CEALE/Autêntica, 2005.p.186-205.