Plano Estadual de Saude - 2020 - 2023
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Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total deste Plano, desde que citada a
fonte e, que não seja para venda ou qualquer outro fim comercial.
APOIO
DUVAS – Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde-Gerências e Coordenações
DIVISA – Diretoria de Vigilância Sanitária Estadual
SUPAS e DUOH –Superintendência de Assistência à Saúde e Diretoria de Organização Hospitalar
DUCARA – Diretoria de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria
GEP - Gerência de Educação Permanente
COORDENAÇÃO GERAL
DUP – Diretoria de Planejamento
Ficha Catalográfica
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
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Equipe Técnica de Elaboração do Plano
Coordenação Geral e responsável pela sistematização do Documento - Ana Mª M. N. Eulálio Amorim
Diretoria de Planejamento
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2020 - 2023
SUMÁRIO
Apresentação..................................................................................................................05
3. Mapa Estratégico......................................................................................................90
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Apresentação
O ano de 2019 foi decisivo para a Secretaria Estadual de Saúde do Piauí no que tange a
construção dos instrumentos de planejamento e gestão no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)
e da administração pública estadual, em geral. Além do imperativo legal, a relevância desse
processo foi reforçada pela necessidade de cumprir o compromisso institucional firmado com o
Conselho de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) por ocasião da adesão da SES/PI ao Projeto
de Fortalecimento da Gestão Estadual do SUS requerendo, dessa forma, o desencadear de
movimentos e processos internos que culminassem com a elaboração de instrumentos de
planejamento e gestão, bem como, com os primeiros movimentos direcionados para a implantação
e implementação de mudanças estruturantes no contexto atual da SES/PI.
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Faz-se necessário ressaltar, no entanto, que além de um Plano Estadual de Saúde, técnica e
realisticamente bem construído, urge a implementação de medidas que promovam a desejável
integração e articulação entre as Comissões Intergestores Regionais (CIR), a revitalização dos
Grupos Condutores de Redes, além da constituição dos Comitês Executivos de Governança da RAS
(CGRAS) de abrangência macrorregional no âmbito da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) a fim
de que, no exercício cotidiano do debate, da negociação e pactuação, seja fortalecida a governança
do SUS, de modo a contribuir, efetivamente, para a transformação da realidade sanitária vigente.
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Para tanto, constituiu-se em Objetivo Estratégico prioritário e decisivo para alcance do IDH
proposto, a necessária elevação da Expectativa de Vida do Piauiense dos atuais 71,2 anos (IBGE
2017), para 76,6 anos em 2030. Tal desafio, além dos desdobramentos em outras políticas e ações
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setoriais de governo, impacta diretamente nas ações pertinentes e sob responsabilidade do Setor
Saúde, notadamente naquelas relativas à Redução da Mortalidade Materna e na Infância, ainda,
significativamente elevadas no Estado. Dessa forma, alcançar esse Objetivo demandará o esforço
intensivo e continuado da SES/PI, uma vez que reitera a relevância das ações de enfrentamento dos
determinantes e condicionantes da Mortalidade Materna e na Infância, como um dos Objetivos
Estratégicos do PPA e Resultado Finalístico para a Sociedade definido e assumido no Planejamento
Estratégico e no Plano Estadual de Saúde do Piauí 2020 a 2023.
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2. Processo Metodológico
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A literatura disponível aponta o Balanced Scorecard (BSC) como uma das ferramentas de
planejamento e gestão mais utilizadas nos últimos anos, tanto em ambientes corporativos quanto
na administração pública. Constitui-se dessa forma, como base de um novo sistema de gestão, cujo
objetivo consiste em alinhar a estratégia nas Organizações, com a implementação de ações
orientadas para o alcance de resultados. Esse processo ocorre a partir da elaboração de mapas
estratégicos que se desdobram em projetos e planos orientados para o alcance das metas
estabelecidas, por conseguinte, ofertando um modelo de gestão capaz de traduzir e disseminar de
forma clara, a estratégia da Organização por meio da medição de “parâmetros críticos que
representam sua estratégia para a criação de valor a longo prazo” (KAPLAN; NORTON, 2004, p. 5).
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Assim, o modelo BSC possibilita que a organização passe a agir de acordo com a sua
estratégia, ao descrevê-la em objetivos elaborados a partir das suas perspectivas e com o
estabelecimento de medidas de desempenho de resultado e tendência (NIVEN, 2005), quais sejam:
- Medidas de desempenho - aquelas que enfocam os resultados ao fim de um período,
normalmente caracterizado pelo desempenho histórico e as
- Medidas de tendência – como sendo aquelas relacionadas ao alcance das medidas de
desempenho que, em geral medem os processos e atividades intermediárias.
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As ameaças por sua vez, são situações externas, não controláveis pela organização, atuais
ou futuras que, se não eliminadas, minimizadas ou evitadas, podem afetá-la negativamente.
Analisando-se as variáveis incontroláveis do ambiente externo, tais como de aspectos
socioeconômicos, políticos, de legislação entre outros, pode-se esperar um cenário otimista ou
pessimista. Tal cenário é então confrontado com a capacidade da organização e assim se avaliam os
meios para superar os nós críticos. Desse modo, são estabelecidos os objetivos que irão definir o
que deverá ser feito para os próximos anos.
Segundo Chaves e Uchoa (2018) a utilização das metodologias descritas acima, preenche as
lacunas postas por cada uma: não há no planejamento estratégico situacional recursos que
permitam a visualização de um planejamento organizacional. Já o mencionado ‘formato
organizacional’ é encontrado no BSC que, no entanto, não trata das questões públicas na
profundidade requerida.
A proposta metodológica adotada delineia-se, naturalmente, como uma solução viável para
o planejamento estratégico organizacional: uma estrutura de fundo alicerçada no BSC, em que as
grandes questões públicas são lidas e enfrentadas sob a ótica do planejamento estratégico
situacional. Foi com essa perspectiva de complementariedade que o Grupo de Trabalho finalizou
um dos produtos previstos no Planejamento Estratégico implementado, que consubstancia o Plano
Estadual de Saúde, qual seja, a construção do Mapa Estratégico da SES/PI.
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2) ACESSO: “Garantir e Ampliar com Qualidade e Segurança ao Usuário, o acesso aos serviços de
saúde do SUS com melhoria em todos os níveis de atenção: primária, especializada e hospitalar, nos
ciclos de vida da população.”;
4) VIGILÂNCIA À SAÚDE: “Reduzir riscos e agravos à saúde da população, com ênfase na prevenção e
na promoção das ações de Vigilância em Saúde Ambiental, Sanitária, do Trabalhador e
Epidemiológica”.
A relevância dessa priorização foi reiterada quando da construção do Plano Pluri Anual
(PPA) para o quadriênio 2020-2023. Elaborado também no exercício de 2019 para viger pelos
próximos 04 (quatro) anos, o PPA teve como indutores da sua construção, especificamente no setor
Saúde, as prioridades de Governo direcionadas para a Redução da Morbi-Mortalidade Materna e
na Infância e para o Aumento da Expectativa de Vida do cidadão piauiense. Tais prioridades
mantém estreita vinculação com as Metas Prioritárias dos ODS – Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável, impondo a necessidade de incorporarmos e adequarmos os programas e projetos loco-
regionais, aos objetivos e metas previamente definidas para o Brasil. Assim, a construção do PPA do
Estado do Piauí, recortando-se especificamente ao Programa Piauí Saudável, ocorreu
simultaneamente ao processo de planejamento estratégico, já em curso na SES/PI orientado para a
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2. Breve Contextualização da
Situação de Saúde do Piauí
O Estado do Piauí possui uma área de 251.577,738 Km², distribuídos em 224 municípios
que juntos, concentram uma população de 3.264.531 habitantes, (Estim.Pop.IBGE/2018). Está
localizado no noroeste da região Nordeste e tem como limites o oceano Atlântico ao norte; Ceará e
Pernambuco ao leste; Bahia ao sul e sudeste, Tocantins a sudoeste e, o Maranhão ao oeste e
noroeste.
De acordo com o último censo realizado em 2010, o Piauí contava àquela oportunidade,
com uma população de 3.142.956 habitantes, dos quais 1.545.955 do sexo masculino e, 1.597.001
do sexo feminino (IBGE, 2010). Apresentava, ainda, uma densidade populacional igual a 12,40
hab/Km² com concentração de 1.075.834 habitantes na zona rural (34,23%) e, 2.067.122 (65,77%)
habitantes na zona urbana. A renda per capita era da ordem de R$ 6.051,00 e o índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) de 0, 646. Em 2017, o IDH do Piauí era da ordem de 0,697.
No contexto atual, dos 224 municípios do Estado, apenas Teresina e Parnaíba apresentam
população superior a 100.000 habitantes. Em 198 municípios do Piauí o contingente populacional é
inferior a 20.000 habitantes, ao passo que, em 24 municípios, a população distribui-se de 20.001 até
100.000 habitantes. As regiões centro e norte do Piauí apresentam as maiores concentrações
populacionais. A Capital, Teresina, conta com um contingente populacional de 861.442 pessoas
(Estim.Pop.IBGE/2018), concentrando cerca de 26,38% da população do Estado, dessa forma,
contribuindo significativamente para o predomínio da população urbana sobre a população rural.
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Tabela 2 – Distribuição Populacional por Faixa Etária, Região de Saúde - Piauí, 2017
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No Estado do Piauí observa-se, nos dados da Figura 01 abaixo, para todos os anos
analisados, que apresentamos menor Esperança de vida, notadamente quando comparamos aos
dados referentes à Região Nordeste e ao Brasil.
Figura 01 – Esperança de Vida ao Nascer em Ambos os Sexos, Piauí, Nordeste e Brasil 2000, 2010, 2018.
Fonte: https://www.proadess.icict.fiocruz.br
Esse indicador é relevante, principalmente quando se evidencia que o Estado assume como
Desafio Estratégico ampliar a Expectativa de Vida do Piauiense, impondo a necessidade de integrar
políticas setoriais e fortalecer ações que impactem, diretamente, na redução da mortalidade.
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A Tabela 03 nos permite observar, também, que o maior IDH é encontrado na Região de
Saúde Entre Rios, qual seja, de 0,711, situação que pode decorrer do fato de ali se encontrar
localizada a Capital do Estado – Teresina, ao passo que o menor IDH encontra-se em município da
Região dos Cocais. Esse indicador nos fala diretamente das condições de vida da população e,
dentre as condições fundamentais, encontram-se aquelas relacionadas à promoção da saúde e
qualidade de vida, além da disponibilidade e do acesso às ações e serviços de saúde existentes.
Tabela 03 – Índice de Desenvolvimento Humano por Regiões de Saúde (IDH), Piauí, 1991, 2002 e 2010.
Fonte: https://www.proadess.icict.fiocruz.br
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Tabela 4 – Densidade Demográfica, Regiões de Saúde. Piauí, Nordeste, Brasil, 2000, 2010 e 2017
A relevância desse dado reside no fato de que, o alcance do Desafio Estratégico de aumento
na Expectativa de Vida do Piauí, envolve uma gama bastante diversificada e complexa de aspectos
que desempenham importante papel nesse processo. Assim, deve ser considerada a determinação
e o peso do papel dos indivíduos, na produção social do adoecimento uma vez que hábitos, estilo de
vida, modos de alimentação, são decisivos nessa produção Ressalta-se, ainda, o fato desse
protagonismo estar fortemente influenciado pelo nível de alfabetização desses indivíduos, bem
como, pelo de grau de conscientização acerca da responsabilidade individual na manutenção ou
transformação do binômio SAÚDE x DOENÇA.
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Tabela 5 – Percentual da população analfabeta de 15 anos ou mais, Regiões e Macro Regiões de Saúde,
Nordeste, Brasil e Piauí, 1991, 2000 e 2010.
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Vale ressaltar que no ano de 2011, a RMM no Piauí foi de 84,55/ 100.000 NV e em 2018, os
dados preliminares, apontam para uma razão de 77,03/ 100.000 NV, tornando possível constatar
uma redução de 8,9% entre os anos de 2011 e 2018, período esse, que corresponde à implantação
das ações da Rede Cegonha no Estado. Dessa forma e, considerando as variações ocorridas a partir
da implantação da RC em 2011, observa-se uma redução global de 84,55 (2011) para 72,03 (2018),
qual seja, de 8,9% na RMM / 100.000 NV, bem como, uma certa homogeneidade nos dados a
partir de 2013.
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Dentre as principais causas obstétricas diretas dos óbitos maternos no período 2006 a 2018,
destacam-se a eclampsia (15,6%), seguida de hemorragias (15,4%), transtornos hipertensivos
(10,9%), infecções puerperais (7,5%) e complicações de aborto (7,2%). Porém, nos últimos 03 anos
desse período, observa-se pequena modificação no perfil, evidenciada pelo predomínio das
hemorragias (17,1%), em seguida das infecções puerperais (16,2%), eclâmpsia (12,4%), gravidez que
termina em aborto (10,5%) e, transtornos hipertensivos (9,5%).
Os dados disponíveis demonstram, também, que 85,9% dos óbitos maternos registrados
no Estado no período de 2006 a 2018, ocorreram no hospital, bem como, que dos partos ocorridos
no mesmo período, 56,3% foram partos cesarianos. A maior frequência dos óbitos maternos foi
observada nas mulheres que tiveram parto cesáreo 32,8% (163); 23,35% (116) naquelas que
tiveram parto vaginal; 6,6% (33) que tiveram abortos e ainda, 11,1% (55) naquelas que foram a
óbito com feto intra-útero. A principal condição de nascimento da criança foi nascida vivo 42,3%
(210) sendo registrados 17,3% (86) óbitos fetais.
Torna-se possível evidenciar, portanto, que ao longo do período de 2006 a 2018, o Piauí
apresenta um alto índice de mortalidade materna, tendo como principais causas a eclâmpsia,
hipertensão, hemorragias e infecções puerperais. A mortalidade materna é assim, um indicador
que demonstra o tipo de acesso, a qualidade da atenção obstétrica e as condições de vida das
mulheres e, sua redução está diretamente relacionada ao acesso das gestantes ao atendimento no
pré-natal, parto e puerpério de qualidade e em tempo oportuno, além de ser diretamente
influenciada pela efetividade do desempenho dos Serviços de Saúde.
A Tabela 06, na página seguinte, ilustra dados acerca da Razão de Morte Materna por 1.000
Nascidos Vivos, no Piauí, por Macrorregião de Saúde, no período de 2015 a 2018.
Tabela 06 – Razão de Morte Materna (RMM) por 100mil Nascidos Vivos ( NV), Piauí, 2015 a 2018.
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Assim, além da importância desse indicador para comparações internacionais, ele é utilizado,
também, como indicador das condições de vida, refletindo o estado de vida da população mais
vulnerável. Valores altos em geral, tendem a refletir níveis precários de saúde, de condições de vida e
de desenvolvimento econômico. A Tabela 07, na página 26, demonstra a redução das Taxas de
mortalidade na Infância no Piauí, no período 2017 e 2018.
Parcela expressiva dos Óbitos Infantis identificadas no Piauí são os óbitos neonatais que
poderiam ter sido evitados com a disponibilidade do acesso aos serviços qualificados de saúde, em
tempo oportuno. Esse dado aponta para a necessidade de intervenções urgentes, especialmente
para a redução da mortalidade neonatal precoce, por meio da qualificação da assistência obstétrica
no pré-natal, parto, pós parto e ao recém nascido (RN). No bojo desse processo, também, é
desafiador, o aumento da investigação dos óbitos infantis e fetais, para identificação das causas
básicas e do grau de evitabilidade uma vez que, é possível afirmar que grande parte dos óbitos
maternos e infantis são evitáveis, especialmente, frente a uma adequada atenção à gestante, ao
parto e ao recém-nascido.
Dados sobre investigação dos óbitos infantis, demonstram que foram investigados em 2016
64,05%; em 2017 84,3% e em 2018 63,4%. Dos óbitos neonatais em 2017, 25,7% tinha de 37 a 41
semanas de gestação. Quando relacionado ao Peso, constata-se que em 2017, 26,3% tinha de
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2.500g a 3.999g e, em relação à idade das mães que, em 2017 20% foram de mães adolescentes
com idade variando de 10 a 19 anos.
A análise da Mortalidade Infantil no Estado feita a partir das suas causas, evidencia a
necessidade de uma maior atenção à Saúde Materno-Infantil como um todo, uma vez que os óbitos
infantis ratificam a clara necessidade de melhoria da assistência prestada, uma vez que parcela
expressiva dos óbitos infantis, circunscrevem-se ao período neonatal, reiterando indícios quanto a
baixa qualidade da assistência intra-hospitalar e dos níveis de saúde da gestante. A Taxa de
Mortalidade Infantil do Piauí em 2016, portanto, foi de 16,2/1.000 nascidos vivos.
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Tabela 07– TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL, NEONATAL E NA INFÂNCIA, REGIÕES DE SAÚDE E PIAUÍ, 2017 e 2018
2017 2018
Mortal Neonatal Mortal Infantil Mortal Infância Mortal Neonatal Mortal Infantil Mortal Infância
Região/Macrorregião
de Saúde Nascidos Nascidos
TMIN TMI Vivos TMIN TMI Vivos
Nº Óbito Nº Óbito Nº Óbito TM Nº Óbito Nº Óbito Nº Óbito TM
Neonatal Infantil Infância Infância Neonatal Infantil Infância Infância
Planície Litorânea 41 9,7 63 14,9 76 18,0 4233 39 9,1 58 13,5 61 14,2 4.305
Cocais 48 7,8 77 12,6 89 14,5 6128 56 9,3 85 14,0 99 16,4 6.050
Macro Litoral 89 8,6 140 13,5 165 15,9 10361 95 9,2 143 13,8 160 15,5 10.355
Carnaubais 10 5,0 19 9,4 22 10,9 2017 14 7,4 24 12,7 25 13,3 1.884
Entre Rios 230 11,8 337 17,2 372 19,0 19542 189 9,7 276 14,1 325 16,6 19.572
Macro Meio Norte 240 11,1 356 16,5 394 18,3 21559 203 9,5 300 14,0 350 16,3 21.456
Vale do Canindé 17 11,9 27 18,9 30 21,0 1429 13 9,6 18 13,3 24 17,8 1.349
Vale do Rio Guaribas 48 10,2 74 15,7 89 18,8 4722 60 12,5 77 16,1 87 18,2 4.788
Vale do Sambito 7 5,6 14 11,3 16 12,9 1243 12 9,6 18 14,4 21 16,8 1.251
Macro Semiárido 72 9,7 115 15,6 135 18,3 7394 85 11,5 113 15,3 132 17,9 7.388
Vale Rio Piauí/Itaueiras 33 11,6 47 16,5 55 19,3 2855 30 10,5 44 15,4 55 19,3 2.857
Chapada das Mangabeiras 27 8,5 35 11,1 42 13,3 3162 34 10,8 44 14,0 46 14,7 3.139
Serra da Capivara 27 12,0 43 19,0 52 23,0 2259 23 10 34 14,8 42 18,3 2.300
Tabuleiros Alto Parnaíba 13 14,8 19 21,6 20 22,7 881 10 11,4 12 13,7 13 14,9 875
Macro Cerrados 100 10,9 144 15,7 169 18,5 9157 97 10,6 134 14,6 156 17,0 9.171
Total 501 10,3 755 15,6 863 17,8 48471 480 9,9 690 14,3 798 16,5 48.371
FONTE: DATASUS/SIM DE 2015 A 2017. DADOS ACESSADOS EM
05/02/2019.
FONTE: SESAPI/COORD. ANALISE/SIM/SINASC 2018 - DADOS
PRELIMINARES
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A Tabela 08 abaixo, demonstra o percentual de Nascidos Vivos de Mães que fizeram mais
de 6 Consultas de Pré-Natal . Os dados estão organizados considerando-se as Regiões e
Macrorregiões de Saúde do Estado.
Tabela 08 – Percentual de Nascidos Vivos cujas Mães fizeram mais de 6 Consultas de Pré-Natal - Regiões e
Macro Regiões de Saúde, Piauí, Nordeste e Brasil, 2013 a 2017.
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Pode-se inferir a partir daí que, no Piauí, ainda é recorrente o “parto sem assistência”, dado
que 3,2% dos partos realizados no Estado, ocorrem fora do ambiente hospitalar, situação essa que
pode contribuir para a elevação do índice de mortalidade materna.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
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Tabela 10 – Percentual de Partos Hospitalares - Regiões de Saúde, Piauí, Nordeste e Brasil, 2013 a 2017.
Essa dimensão é vista principalmente pela OMS e pela OECD como elemento fundamental
de avaliação de desempenho dos sistemas de saúde, dada a importância atribuída por esses
organismos ao impacto do Sistema de Saúde sobre as condições de saúde da população. Já com
relação aos países analisados, sua inclusão nos “dashboards” se daria pela necessidade de
simultaneamente avaliar o desempenho do sistema de saúde e monitorar as condições de saúde
(Canadá), ou principalmente por esse último motivo (EUA).
A dimensão do estado ou condição de saúde passa a ser concebida como constituída por sub
dimensões, que respondem ao avanço e complexidade do conceito de saúde e, essas subdimensões
se expressariam em diferenciados indicadores e métodos de mensuração da saúde-doença
Persistindo como uma das mais importantes fontes de informação sobre saúde, os dados de
mortalidade foram historicamente os primeiros a constituir indicadores de saúde válidos e extensa
e intensamente aplicados. A importância destes dados foi reconhecida antes do desenvolvimento
do conceito de saúde pública, já nos séculos XVI e XVII e por muito tempo a caracterização da saúde
das populações se baseou essencialmente nas informações derivadas dos óbitos (OPS, 2002). No
entanto, a mortalidade deixou, cada vez mais, de dar conta do espectro total dos problemas de
saúde que afetam as populações em decorrência do declínio intenso das taxas e da mudança do
perfil de morbidade. Esta nova situação requereu que indicadores de morbidade, de prevalência e
incidência de doenças e lesões, e de prevalência de deficiências físicas fossem obtidos para que o
estado de saúde das populações pudesse ser aquilatado. Indicadores que levem em conta as
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comorbidades são necessários para avaliar o impacto de morbidades múltiplas presentes nos
indivíduos (Charlson, 1994).
Mas, a presença da doença ou de seu diagnóstico não é suficiente para caracterizar o “grau
de saúde” dos pacientes e das populações, nem de detectar a magnitude do impacto que as
patologias prevalentes acarretam na vida das pessoas e das coletividades. Medidas de limitações e
de incapacidades provocadas pelas doenças passaram a ser fundamentais para medir o estado de
saúde. O desenvolvimento de indicadores da preservação das atividades da vida diária permitem
mensurar, para além da presença de doenças e diagnósticos, o significado e efeito da doença no
cotidiano das pessoas (incluindo activities of daily living (ADL) e instrumental activities of daily living
(IADL). Os instrumentos se diferenciam entre os que objetivam a avaliação global do estado de
saúde e aqueles dirigidos a mensurar dimensões específicas: bem estar psíquico, bem estar social,
dor, incapacidades para atividades da vida diária, etc.(McDowell & Newell ,1996). Amplia-se, assim,
o elenco de instrumentos voltados à mensuração do estado de saúde. As várias dimensões da
qualidade de vida em saúde passaram a ser escrutinadas e quantificadas com instrumentos
validados e traduzidos para diferentes idiomas. Entre os instrumentos para avaliação global da
qualidade de vida em saúde, alguns passaram a ter utilização mais ampla como o WHOQol extenso
(WHOQOL group, 1998), o WHOQol abreviado, (ambos já com versão em português e aplicados no
Brasil) e o SF36 (Short Form 36) também já validado, traduzido e aplicado no Brasil (Ciconelli, 1997).
Os instrumentos para a avaliação global da saúde possibilitam ou a geração de um índice único ou
de vários índices que mensuram diferentes dimensões do estado de saúde produzindo um perfil de
estado de saúde como o MOS – 36 ítem Short Form (SF36), por exemplo (McDowell & Newell
,1996).
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
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Na análise das condições de vida e saúde da população Piauiense, devem ser considerados,
ainda, outros indicadores de morbidade e mortalidade. Uma dessas condições refere-se a
Incidência de Dengue cuja ocorrência está associada a condições socioambientais propícias à
proliferação do Aedes aegypti e a insuficientes ações de controle vetorial. O indicador de Incidência
refere-se, portanto, ao número de casos novos confirmados de dengue (clássica e febre
hemorrágica da dengue), por 100 mil habitantes, na população residente em determinado espaço
geográfico, no ano considerado.
Tabela 11 – Taxa de incidência de dengue por 100 mil habitantes, Regiões de Saúde, Piauí, Nordeste e
Brasil, 2013 a 2017.
A análise da Tabela 11, demonstra que no período analisado os Municípios que integram a
Região de Entre Rios, apresentam as maiores Taxas de Incidência de Dengue, por 100.000
habitantes. Embora com expressiva redução ao longo do período 2014 a 2017, o valor alcançado
em 2017 correspondente a 273,1, é quase o dobro do apresentado pela Região Nordeste e pelo
Brasil no mesmo período analisado, respectivamente 146,0 e 115,3.
32
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Entre 2006 e 2016, o Piaui teve uma alta de 32% dos óbitos por DCNT na população adulta.
Os casos de Neoplasias e Diabetes foram os que mais cresceram no período, respectivamente 64%
e 61%. As doenças Respiratórias (17%) e Cardiovasculares (13%) tiveram uma alta menos
expressiva.
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
PIAUÍ 0,4 0,5 1 1,1 1,5 1,9 1,7 1,6 1,1 0,7
NORDESTE 2 2,2 2 2,3 2,6 3,1 2,7 2,5 2,5 1,6
BRASIL 7,7 8 7,8 8,5 8,7 9,3 8,8 9,5 8,9 5,4
Fonte: https://www.proadess.icict.fiocruz.br
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Figura 3 – Percentual da população de 20 a 79 anos que refere ter tido diagnóstico de diabetes no Piauí,
Nordeste e Brasil, nos anos selecionados.
8
7
6
5
4
3
2
1
0
1998 2003 2008 2013
PIAUÍ 1,7 2,6 3 6,1
NORDESTE 2,4 3,1 4 6,2
BRASIL 3,1 3,9 5,1 7
Fonte: https://www.proadess.icict.fiocruz.br
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2020 - 2023
de Vida Perdidos, as listas de mortes evitáveis, a aplicação do SMR (standardized mortality ratio) na
mensuração das diferenças de mortalidade que atingem populações ou subgrupos.
Figura 4 – Percentual da população de 20 a 79 anos que refere ter tido diagnóstico de hipertensão no Piauí,
Nordeste e Brasil, nos anos selecionados.
25
20
15
10
0
1998 2003 2008 2013
PIAUI 18,3 17,1 17,8 20,5
NORDESTE 16,7 16,9 18,3 20,5
BRASIL 17,1 18,5 20,1 22,1
Fonte: https://www.proadess.icict.fiocruz.br
A contribuição de cada causa de morte nas mudanças da esperança de vida é analisada com
os Anos de Esperança de vida perdidos por causas (OPS, 2002) e é desenvolvida a esperança de vida
livre de incapacidades. Esses novos instrumentos têm sido aplicados com abrangência nacional,
regional ou em estudos localizados; em pesquisas de base populacional que incluem o conjunto da
população ou segmentos específicos de idade e sexo, ou em pesquisas de pacientes com objetivos
clínicos.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Dos 4.088 óbitos decorrentes das Doenças do Aparelho Circulatório, na população com 70 anos ou
mais ocorridos no Piauí, 23% foram devidos ao Infarto Agudo do Miocárdio, 16% por Acidente Vascular
Cerebral e 12% por Doenças Cardíacas Hipertensivas. Dessa forma, as mortes por Doenças
Cardiovasculares, representam uma das principais causas de óbito na população com 70 anos ou mais e no
Piauí. A Tabela 12 abaixo, demonstra a Taxa de Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares
comparativamente Piauí, Nordeste, Brasil.
Tabela 12 – Taxa de Mortalidade por Doenças Cerebrovascular padronizada por sexo e idade por 100 mil
habitantes – Regiões de Saúde, Piauí, Nordeste e Brasil, 2013 a 2017.
Essa Taxa estima o risco de morte por doenças cerebrovasculares e dimensiona a sua
magnitude como problema de saúde pública. Ela expressa também as condições de diagnóstico e
da assistência médica dispensada. Tomando como referência o ano de 2017, constata-se que no
Piauí ela se encontra mais elevada que no Nordeste e no Brasil, destacando a Região Tabuleiros do
Alto Parnaíba como o que apresenta maior valor qual seja, 88,2 apresentando-se ali, mais elevada
que no Estado como um todo 65,2.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Outro indicador muito relevante para avaliação das condições de saúde da população do
Estado, especialmente das pessoas com idade a partir de 60 anos e +, é a Taxa de Mortalidade por
Doenças do Aparelho Circulatório padronizada por sexo e idade por 100 mil habitantes
Conforme pode ser evidenciado na Tabela 13 a seguir, esse indicador estima o risco de
morte por doenças do aparelho circulatório e dimensiona a sua magnitude como problema de
saúde pública. Portanto, ele retrata a incidência dessas doenças na população, associada a fatores
de risco como tabagismo, hipertensão, obesidade, hipercolesterolemia, diabetes, sedentarismo e
estresse. Expressa também as condições de diagnóstico e da assistência médica dispensada. A
análise dos dados demonstra que no Piauí a Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho
Circulatório é da ordem de 197,7 apresentando-se mais elevada que no Nordeste e no Brasil.
Tabela 13 – Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório padronizada por sexo e idade por
100 mil habitantes – Regiões de Saúde, Piauí, Nordeste e Brasil, 2013 a 2017.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
O indicador descrito na Tabela 14 a seguir, qual seja, Taxa de Mortalidade por Doenças
Isquêmicas do Coração padronizado por sexo e por idade por 100.000 habitantes, estima o risco de
morte por doenças isquêmicas do coração e, dimensiona a sua magnitude como problema de saúde
pública. Expressa também as condições de diagnóstico e da assistência médica dispensada.
Conforme pode ser observado na Tabela 14, os resultados alcançados no Piauí no período de
2013 a 2017, apresentam-se mais elevados que na Região Nordeste e Brasil, respectivamente,
quais sejam: 59,5; 52.2; 48.0
Tabela 14 – Taxa de Mortalidade por Doenças Isquêmicas do Coração padronizado por sexo e idade por
100 mil habitantes - Regiões de Saúde, Piauí, Nordeste e Brasil, 2013 a 2017.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Tabela 15 – Taxa de Mortalidade por Neoplasia Maligna da Mama padronizada por idade por 100 mil
mulheres Regiões de Saúde, Piauí, Nordeste e Brasil, 2013 a 2017.
Fonte: https://www.proadess.icict.fiocruz.br
A análise dos dados da Tabela 15, indicam como regra geral, um crescimento da taxa de
mortalidade por neoplasia maligna de mama, no estado do Piauí de 2013 a 2017. Ainda são
insuficientes as iniciativas para tratamento resumindo-se a Teresina e Parnaíba a oferta de Serviços
para diagnóstico e tratamento quimioterápico. A Capital Teresina, ainda dispõe de tratamento
radioterápico para atendimento a população de todo o Estado. Acresce ainda gravidade ao cenário
atual, a demora do diagnóstico e principalmente, o acesso ao início do tratamento.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Tabela 16 – Taxa de Mortalidade por Acidentes de Transporte Terrestre Padronizada por Sexo e Idade por
100 mil habitantes, Regiões de Saúde, Piauí, Nordeste e Brasil, 2013 a 2017.
Fonte: https://www.proadess.icict.fiocruz.br
A Taxa de mortalidade por causas externas (acidentes e violência), por 100 mil habitantes,
na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado estima e avalia o
risco de morte por causas externas, dimensionando sua magnitude como problema de saúde
pública. Reflete, portanto, aspectos culturais e de desenvolvimento socioeconômico, com o
concurso de fatores de risco específicos para cada tipo de acidente ou violência, bem como, as
condições da assistência médica dispensada e a qualidade do registro das ocorrências.
A Tabela 17, a seguir, evidencia a situação da mortalidade por causas externas no estado do
Piauí comparando-a com o Nordeste e o Brasil.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Tabela 17 – Taxa de Mortalidade por Causas Externa Padronizada por Sexo e Idade por 100 mil
habitantes, Regiões e Macro Regiões de Saúde, Piauí, Nordeste e Brasil, 2013 a 2017.
Fonte: https://www.proadess.icict.fiocruz.br
As Taxas mais elevadas, considerando o ano de 2017 são observadas na Macroregião Meio
Norte, com recorte especial para a Região Entre Rios com 83,3, situação essa que pode ser
decorrente do fato da Capital do Estado estar localizada nessa Região.
O Suicídio vem se constituindo nos últimos anos, grave problema de saúde pública no estado
do Piauí, quer pela frequência observada, quer pelas características etárias da população na qual se
faz mais frequente. Os dados da Tabela 18, a seguir, evidenciam sua ocorrência por Macrorregião
de Saúde.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Tabela 18 – Taxa de mortalidade por suicídio padronizada por sexo e idade por 100 mil habitantes, Regiões
e Macro Regiões de Saúde, Piauí, Nordeste e Brasil, 2013 a 2017.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Tabela 18 – Percentual da população coberta pela Estratégia Saúde da Família (ESF), Regiões e Macro
Regiões de Saúde, Piauí, Nordeste e Brasil, 2013 a 2017.
A análise dos dados permite evidenciar que no Estado do Piauí a cobertura populacional da
Estratégia de Saúde da Família (ESF) é da ordem de 97.0%, superior a cobertura observada no
Nordeste e quase o dobro da cobertura observada no Brasil.
Dentre as Regiões de Saúde com os maiores percentuais, tomando por referência o ano de
2017, sobressaem a Região Vale do Sambito com 99,2, seguida da Região Vale dos Rios Piauí e
Itaueiras com 99,0. Todas as demais Regiões de Saúde apresentam percentuais de cobertura
superiores ao Nordeste e ao Brasil.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Tabela 19 – Percentual da população de 60 anos ou mais vacinada contra gripe - Regiões e Macro Regiões
de Saúde, Piauí, Nordeste e Brasil, 2013 a 2017.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
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TUBERCULOSE
2015 2018
INDICADOR
META RESULTADO META RESULTADO
Proporção de cura de casos novos de
72 73 75 64,1
Tuberculose (bacilíferos)
Proporção de casos novos de Tuberculose
detectados em relação a meta estimada
75 85,3 80 103
(Ano com >nº de casos novos dos 3 últimos
anos X 1,10)
Proporção de contatos de casos novos
65 61,8 72 66,2
examinados
Fonte: SINAN/SES-Pi
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Assim os dados acima demonstram que de 2015 a 2018 , o estado do Piauí diagnosticou 780
Casos novos de TB; ocupou o 22º lugar no hanking nacional e 9ª entre os estados nordestinos em
número de casos diagnosticados; ocupou a 20ª posição entre os estados em relação ao coeficiente
de mortalidade; a 11ª posição em relação ao Percentual de Tratamento Diretamente
Observado(TDO); e a 11ª posição com exames de diagnóstico realizados entre os casos novos
pulmonares.
INDICADORES
2015 2018
INDICADOR META RESULTADO META RESULTADO
Proporção de Cura de casos
novos de hanseníase(nos 80% 85,00% 90% 84.5%
anos da coorte de PB e MB)
Proporção de exames de
72% 74% 76,7% 75.7%
contatos intradomiciliares
Parâmetros: Bom ≥ 90% ; Regular ≥ 75 a 89,9% ; Precário < 75%.
Fonte: Sinan/SESAPI/2018
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
LEISHMANIOSE VISCERAL
2015 2018
INDICADOR
META RESULTADO META RESULTADO
Proporção de municípios prioritários com
médicos e enfermeiros treinados para
30 30 80 51
identificação e manejo clínico de pacientes
com leishmaniose
Proporção de ACE dos municípios
prioritários (19) tendo recebido 10 0 20 0
treinamentos em entomologia naquele ano
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
natural pelo homem (desflorestamento, abate predatório de fontes alimentares do vetor), tem
sinalizado para a premência de medidas urgentes de enfrentamento pelo setor Saúde.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
1. Apesar da queda na década, a mortalidade infantil (até 1 ano) é uma das mais altas do país.
•Ações relacionadas a Atenção à Mulher na Gestação (56%), Atenção à mulher no parto (24%) e
Atenção ao Recém-Nascido (19%) são apontadas como as principais ações que evitariam os óbitos
infantis na fase Neonatal Precoce no estado;
No Piauí a proporção de Nascidos Vivos com 7 ou mais consultas pré-natal é de 60%, mesma
média do Nordeste e abaixo da média brasileira de 68%.
2. Apesar da queda, o estado possui a maior taxa de mortalidade na Infância (crianças com até 5
anos) do Nordeste e apresentou uma alta neste índice de 15% entre 2015 e 2016. Neste período, o
índice do Nordeste teve crescimento de 6% e o Brasil, 4%.
•No Piauí, em 2016, dois terços dos óbitos de crianças com até 5 anos de idade foram por causas
“evitáveis reduzíveis”, segundo classificação do SUS;
3. A taxa de mortalidade materna subiu na contramão da tendência brasileira e regional. O índice
do estado registrou duas altas seguidas, em 2015 e 2016, e é a segunda maior taxa entre os estados
do Nordeste, inferior apenas a do Maranhão (122,2);
•No Piauí a maior parte (87%) dos óbitos maternos registrados foram por causas diretas, aquelas
que ocorrem por complicações obstétricas durante a gravidez, parto ou puerpério;
4. No Piauí mais de um quinto dos nascidos vivos são filhos de mães com idade entre 10 e 19 anos;
5. Baixo índice de médicos por habitantes: O Estado do Piauí tem maior carência de médicos que a
média da região e brasileira. Com 1,2 médico por mil habitantes, o índice do estado é o 7º menor
entre as Unidades da Federação
6. Os óbitos por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) na população entre 30 e 69 anos no
Piauí, teve crescimento de 32% entre 2006 e 2016. As DCNT são responsáveis por 56% do total de
óbitos registrados na população de 30 a 69 anos, proporção superior à média do Nordeste (52,4%).
•No Piauí, a taxa de mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório é superior à média do
Nordeste e Brasil.
•Entre 2006 e 2016, os casos de Neoplasias e Diabetes foram os que mais cresceram, 64% e 61%,
7. No Piauí, em 2016, 43,3% dos óbitos ocorridos na população com mais de 70 anos foram
decorrentes de Doenças do Aparelho Circulatório. Portanto, com base nos indicadores analisados,
delineou-se este Plano de Ação, definindo-se as propostas de intervenção a seguir apresentadas.
51
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Cabe reiterar que, além da mera agregação geográfica e territorial, a concepção da Região
de Saúde como expressão de identidade cultural, política, econômica e social, portanto, de “Região
Viva”, impôs que as mesmas fossem fortalecidas para além dos determinantes e condicionantes
geográficos e territoriais de um conjunto de municípios, exigindo que os mesmos se reconhecessem
e se percebessem como integrantes de uma Região, com uma identidade regional bem delimitada.
Esse processo caracterizou-se como um movimento dinâmico, indutor de alterações na composição
das Regiões de Saúde, tendo por base a migração e/ou movimentação de municípios entre as
Regiões legalmente definidas, potencializando e garantindo efetivação da identidade regional.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Cumpre salientar que, partir de 2010, a efetivação da política de Rede de Atenção à Saúde
enquanto estratégia destinada a orientar e normatizar a organização da Atenção e do Cuidado em
Saúde em todos os níveis de complexidade no âmbito do SUS, impôs às Secretarias Estadual e
Municipais de Saúde, a necessidade de redesenhar a organização do Sistema de Saúde por meio da
definição dos Pontos de Atenção, além de apontar para a importância do processo de reorganização
dos modos de produção e prestação de serviços e ações de saúde para o cidadão. Portanto, a
proposição das Redes Temáticas de Atenção à Saúde, a saber: Rede Cegonha; Rede de Urgência e
Emergência; Rede de Atenção Psicossocial; Atenção ao Deficiente e Rede de Atenção às Doenças
Crônicas, requereu um novo olhar, um novo modo de pensar e articular a produção de serviços e
ações de saúde, bem como, as responsabilidades e competências dos distintos atores sociais direta
e/ou indiretamente imbricados na produção da saúde tanto no nível local, regional e
macrorregional.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Esse novo movimento, foi concebido e entendido pela gestão estadual do SUS, como
estratégia essencial para efetivação do processo de Descentralização dos Serviços e Ações de
Saúde, em especial, de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, principalmente em
decorrência do perfil populacional dos Municípios do Estado, da capacidade instalada e da efetiva
oferta de ações e serviço de saúde no âmbito do Estado.
55
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
MACROREGIÃO LITORAL
DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL
Nº POP. POP. De 20.000
MUNIC POR GERAL < a >
REGIÕES
DE SAÚDE REGIOES REGIÃO MACRO 20.000 100.000 100.000
hab hab hab
Planície 11 275.604 08 02 01
Litorânea 670.703
Cocais 23 395.099 17 06 -
Nº DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL
POP. POP.
MUNIC < De 20.000 >
POR GERAL
REGIÕES POR 20.000 a 100.000 100.000
REGIÃO MACRO
DE SAÚDE REGIOES
hab hab hab
Entre Rios 31 1.212.208 26 04 01
1.372.934
Carnaubais 15 160.726 14 01 -
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
MACRORREGIÃO DO SEMI-ÁRIDO
Nº DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL
POP. POP
MUNIC < De 20.000 >
REGIÕES POR GERAL
POR 20.000 a 100.000 100.000
DE SAÚDE REGIÃO MACRO
REGIOES
hab hab hab
Vale do 42 370.606 40 02 -
Guaribas
Vale do 582.863
14 107.138 13 01 -
Canindé
Vale do 14 105.119 13 01 -
Sambito
Total 70 582.863 582.863 66 04 -
Nº DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL
REGIÕES POP. POP.
MUNIC < De 20.000 >
DE SAÚDE POR GERAL
POR 20.000 a 100.000 100.000
REGIÃO MACRO
REGIOES hab hab hab
Vale Rios
28 205.611 26 02 -
Piauí e
Itaueiras
Serra da 18 145.962 16 02 -
Capivara
592.757
Chapada
23 194.069 21 02 -
das
Mangabeiras
Tabuleiros
5 47.115 04 01
Alto
Parnaíba
Total 74 592.757 592.757 67 07 -
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Além disso, cumpre ressaltar que no processo de atualização do PDR do Estado, com o
objetivo de compor as Macrorregiões de Saúde, o TD ou Região de Saúde Chapada Vale do Rio
Conformação Regional do
Estado do Piauí – 12 Regiões de
Saúde
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
A CERAS é uma central que integra a Diretoria de Unidade Controle Avaliação e Regulação-
DUCARA desde o ano de 2006. Foi criada para intermediar a dificuldade de marcação de consultas e
exames dos Municípios do Piauí que buscavam o serviço de média e alta complexidade ambulatorial
no SUS na capital do Estado, como forma do Estado supervisionar a regulação dos demais
municípios para a capital, em conformidade com a PPI.
Estas centrais utilizam sistema de informação para regulação, de forma diferenciada com
contratualização própria. O município de Teresina desenvolveu um sistema informatizado de
regulação próprio denominado “Gestor Saúde”, que é disponibilizado para todos os outros
municípios do estado do Piauí.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Atualmente CERAS é também responsável por alimentar a fila de cirurgias eletivas a nível
nacional atendendo Portaria MS Nº 1294 de 25 de março de 2017, desde junho/2017, consolidando
as informações fornecidas pelos estabelecimentos de saúde e encaminhando ao Ministério da
Saúde mensalmente, e este disponibiliza um ‘BI” da fila de espera para cirurgias eletivas no seguinte
endereço: <dw.saude.gov.br>. Este endereço permite especificamente a SESAPI acessar os
relatórios e lista de procedimentos cadastrados.
A CERAS tem por finalidade:
Monitorar via sistema de informação, o acesso ao serviço ambulatorial SUS dentro do estado
de acordo com as referencias conforme PPI;
Supervisionar as Centrais de Regulação Ambulatoriais Municipais;
Cooperar tecnicamente com os Municípios e regiões para a qualificação das atividades de
regulação;
Participar da elaboração de protocolos clínicos e de regulação, em conformidade com os
protocolos nacionais;
Adequar e orientar os fluxos da assistência dentro e entre as regiões
Colaborar com implantação de sistemas de regulação através de capacitações e orientações;
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Funciona regularmente 24h, com três médicos reguladores. A CERIH regula atualmente toda
a retaguarda clínica e cirúrgica, a urgência intra-hospitalar, obstetrícia e a neonatologia de todo o
estado. São regulados pacientes clínicos e cirúrgicos em todas as especialidades médicas (26
especialidades), conforme protocolos clínicos e o perfil assistencial definido de cada instituição de
referência da rede pública. Além disso, utilizamos o fluxo do referenciamento por nível de
complexidade. É realizada uma classificação de risco no ato de cadastramento do paciente pelo
médico regulador, em contato com o médico solicitante, que registra o quadro clínico atual do
paciente e conforme o “score’ de gravidade classifica o paciente em uma das cores: vermelho,
laranja, amarelo ou verde. Esta classificação é realizada no sistema informatizado, considerando
critérios de prioridade: tempo em lista de espera; idade; co-morbidades; quadro clínico atual e
escores de gravidade do paciente.
A CERIH tem avançado em seu funcionamento, com impacto positivo na organização da rede
assistencial do Estado, observando os seguintes aspectos:
Redirecionamento do fluxo de pacientes, que atualmente são encaminhados diretamente para
os hospitais de retaguarda, deixando de passar pelo HUT;
Redução de pacientes eletivos na porta de entrada da urgência terciária (HUT);
Redução do número de transferências indevidas para Teresina, aumentando o número de
atendimentos dos Hospitais Regionais; ou transferindo somente com a garantia do leito para
internação;
Garantia de acesso à rede de média e alta complexidade, aos pacientes do interior do estado
com as seguintes ações:
- Implantado o serviço de urgência em neurocirurgia no Hospital Tibério Nunes em Floriano, e
Hospital estadual Dirceu Arcoverde em Parnaíba;
- Ampliado a oferta de vagas em ortopedia de média complexidade, no Hospital Tibério Nunes
em Floriano e Hospital estadual Dirceu Arcoverde em Parnaíba;
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Para seu funcionamento o Complexo Regulador necessita dos seguintes instrumentos de Trabalho:
Sistema de Informação em Regulação: TODAS AS CENTRAIS QUE COMPÕE O COMPLEXO REGULADOR
utilizam o sistema informatizado de regulação customizado pela SESAPI, específico para este serviço
“Sistema HYDRA-SESAPI”;
SIGTAP- Sistema de Gerenciamento de Tabelas e Procedimentos. www.sigtap.datasus.gov.br.
CNES- Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde: www.cnes.datasus.gov.br
SISCNRAC- Sistema Nacional de Regulação de Alta Complexidade: www.cnrac.dataus.gov.br .
SISPPI- Sistema Programação pactuada e Integrada.
TabWin – Sistema de Tabulação.
Em relação à REDE ASSISTENCAIL, neste processo de organização ainda deve-se avançar:
Na Atenção Básica
Melhorar a assistência ao pré--natal com o objetivo de prevenir complicações e reduzir os
partos prematuros e pré eclampsia;
Instituir medidas de educação no trânsito como ação de prevenção dos acidentes de
transporte terrestre, redução dos acidentes e da demanda de pacientes na fila da ortopedia;
Melhorar a atenção ao hipertenso e ao diabético para reduzir o infarto, o acidente vascular
cerebral, a doença arterial periférica e a insuficiência renal;
Na Atenção Hospitalar
Implantar ferramentas de gestão da clínica nos hospitais, como forma de otimizar a
utilização dos leitos, ampliando assim a capacidade instalada das instituições de saúde;
Monitorar indicadores hospitalares: a taxa de ocupação e taxa de permanência dos
hospitais, com o objetivo de melhorar a resolutividade dos serviços.
Efetivar a implantação dos Núcleos de Internos de Regulação nos hospitais, para viabilizar o
funcionamento da regulação e a gestão de leitos.
O Complexo Estadual de Regulação dispõe da seguinte estrutura para funcionamento:
Espaço físico
Equipamentos e mobília
Cabeamentos e instalações elétricas
Linhas telefônicas e acesso a internet
Recursos Humanos: 3 Médicos reguladores por turno e 6 telefonistas em cada central: CERIH
e SAMU
Recursos Técnicos: Protocolos clínicos; Perfil assistencial das instituições de saúde; Fluxos
operacionais.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Nessa perspectiva de atuação das ações estratégicas de saúde no estado, sob a óptica dos
princípios SUS objetiva-se, além de possibilitar o acesso à assistência integral à saúde, construir no
contexto das RAS uma cultura de segurança e qualidade nos processos assistenciais das instituições
de saúde por meio da aplicação de melhores práticas e gestão do risco. Para a efetivação dessa
proposta torna-se imprescindível trabalhar um conjunto de ações, ferramentas, metodologias,
soluções e estratégias que visem prevenir ou mitigar riscos como forma de reduzir a ocorrência dos
eventos adversos e tornar nossos serviços de saúde mais seguros e confiáveis.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
investigação dos possíveis fatores contribuintes dos incidentes, orientando as mudanças nas
práticas assistenciais com ênfase na segurança do paciente. Minimizando, assim, de forma
expressiva, os custos dos sistemas de saúde, possibilitando a todos os atores envolvidos,
profissionais, paciente e familiares padrões e melhorias de cuidados contínuos.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
As ações de Alta Complexidade Ambulatorial são ofertadas na sua maioria, por Serviços de
Saúde localizados na Capital do estado – Teresina, que embora sob gerenciamento estadual, se
subordinam à Gestão do município, dado a sua condição de Gestor Pleno do Sistema Municipal de
Saúde.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Para a prestação da assistência hospitalar o Piauí conta atualmente com 3,02 leitos por
1.000 habitantes considerando-se a totalidade dos leitos disponíveis e, com uma disponibilidade
de 2,76 leitos por 1.000 habitantes na rede hospitalar do SUS. Nesse sentido, faz-se necessário
introduzir novos mecanismos e instrumentos de gestão, com particular atenção para a rede
hospitalar estadual, na perspectiva de estruturação de um modelo de gestão por resultados dos
prestadores de cuidados especializados, compatível com o perfil assistencial e com o sistema de
referência e contra-referência adotado.
Urge que a Secretaria Estadual de Saúde defina o desenho da Rede de Atenção à Saúde a
ser organizada e implementada no Estado, iniciando pela atualização de Pontos de Atenção já
identificados desde 2015 para cada uma das Redes Temáticas anteriormente propostas pelo
Ministério da Saúde nas Portarias orientadoras publicadas a partir de 2010, para então, tendo como
horizonte as necessidades de saúde da população e a capacidade instalada, priorizar os
investimentos a serem realizados na processo de estruturação dos Serviços, além da definição dos
fluxos de acesso, atribuições e responsabilidades inerentes cada instância de gestão do Sistema.
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2364913 Hosp Reg Mariana Pires Ferreira Hosp Geral N Municipal Munic 34 34 2 2
2365022 Hosp e Mat Petronila Cavalcanti Hosp Geral N Privada Munic 41 38 1 1
28 Paulistana 20.490
2314827 Hosp e Maternidade São Luis Hosp Geral N Privada Munic Não consta na base de dados
2365219 Hosp e Maternidade Philladelfia Hosp Geral N Privada Munic Não consta na base de dados
2365405 Hosp Geral de Picos Hosp Geral N Privada Munic Destivado 07/18-D Judic
2365529 Hosp Dia de Picos Hosp Dia-Isolado N Municipal Munic Desativado 11/15
2694603 Mat e Casa de Saúde São Jose Ltda Hosp Geral N Privada Munic Desativado 07/18
2694700 Clinica Infantil de Picos CLINP Hosp Especial Pediat N Privada Munic 60 48 30 1
2694719 Clinica Materno Infantil Anizinha Luz Hosp Geral N Privada Munic 27 27 - -
29 Picos 78.002 2766876 Hosp Memorial do Carmo Hosp Geral N Privada Munic 68 49 39 12
3205282 Clinica de Urgencia de Picos Hosp Geral N Privada Munic 16 14 4 2
4009622 Hospital Regional Justino Luz Hosp Geral N Estadual Munic 133 133
7474261 HGPAJO Hospital Hosp Geral N Privada Munic Destivado 07/18 - D Judic
2364980 C Saude e Mat N Sra Remedios SC Hosp Geral N Privada Munic Desativado
5075416 C Saude e Mat N Sra Remedios Hosp Geral N Privada Munic 8 0
30 Pio IX 18.389 2490781 Hosp Local D Lourdes Mota Hosp Geral S Municipal Estad 35 35
31 Queimada Nova 8.966 - - - - - - - -
2364905 UMS Jandira Nunes Martins Unidade Mista S Municipal Estad 11 11
32 Santa Cruz do Piauí 6.232 2324113 Hosp Carolina Duarte Ltda Hosp Geral N Privada Estad Destivado 10/18 PT 118/14
2364948 Hosp Santa Isabel Hosp Geral N Privada Estad 10 9
33 Santana do Piauí 4.625 - - - - - - - -
34 Santo Antônio de Lisboa 6.388 6217621 Hosp Munic Pedro Vicente Unidade Mista N Municipal Estad 4 4
35 São João da Canabrava 4.602 - - - - - - - -
36 São José do Piauí 6.710 4009894 UMS de São José do Piauí Unidade Mista S Municipal Estad 8 8
2365227 UMS David Bezerra de Alencar Unidade Mista S Municipal Dupla 17 17
37 São Julião 6.353
2490471 Hosp Luis Gonzaga da Rocha Hosp Geral N Municipal Dupla 12 12
38 São Luis do Piauí 2.642 - - - - - - - -
2324040 Hosp Mun Zuca Batista Hosp Geral N Municipal Dupla 25 25
39 Simões 14.615 2365235 CLIMEGESI Ltda Hosp Geral N Privada Estad 19 19
2766671 UMS Josias Carvalho Unidade Mista N Municipal Dupla 8 8
40 Sussuapara 6.692 - - - - - - - -
41 Vera Mendes 3.075 - - - - - - - -
42 Vila Nova do Piauí 2.990 - - - - - - - -
43 Wall Ferraz 4.454 2323613 Hosp e Mat Dr Wilson Martins Hosp Geral - Privada Dupla 19 19
Total TD 375.880 837 788 77 19
Fonte: IBGE (Pop.Est. 2018) e CNES (Comp. 04/19)
HPP - Port. GM/MS 2149/05
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Leitos L.Complem.
Ord. Município Pop 2018 CNES Hospital Tipo HPP Gerência Gestão
Exist SUS Exist SUS
1 Anísio de Abreu 9.818 2323575 UMS de Anisio de Abreu Unidade Mista S Municipal Estad 10 10
2 Bonfim do Piauí 5.654 - - - - - - - -
3 Campo Alegre do Fidalgo 5.019 - - - - - - - -
4 Capitão Gervásio Oliveira 4.086 - - - - - - - -
5 Caracol 10.866 2778459 UMS Sen Dirceu M Arcoverde Unidade Mista S Municipal Estad 11 11
6 Coronel José Dias 4.678 - - - - - - - -
7 Dirceu Arcoverde 6.992 2766841 UMS Sen Dirceu Arcoverde Unidade Mista S Municipal Estad 7 7
8 Dom Inocêncio 9.546 - - - - - - - -
9 Fartura do Piauí 5.295 2766914 Maternidade N Sra do Carmo Hosp Geral N Privada Estad Desativado 10/17 - Gestor
10 Guaribas 4.556 - - - - - - - -
11 João Costa 3.010 - - - - - - - -
12 Jurema 4.748 2368927 Hosp Municipal Mãe Maria Unidade Mista S Municipal Estad 13 13
13 Lagoa do Barro do Piauí 4.653 - - - - - - - -
14 São Braz do Piauí 4.444 - - - - - - - -
2365383 Hosp Reg Teresinha N Barros Hosp Geral N Estadual Munic 47 47
15 São João do Piauí 20.537
8004218 Maternidade Munic Mãe Elisa Hosp Especial. N Municipal Munic 28 28 1 1
16 São Lourenço do Piauí 4.568 - - - - - - - -
2365499 Casa Saude Mat S José Ltda Hosp Geral N Privada Estad 117 117 1 1
2777576 Clinica Santa Teresinha Hosp Geral N Privada Estad 66 66 1 1
17 São Raimundo Nonato 34.535
2777592 CLISA Hosp Geral N Privada Estad 42 42 4 4
2777649 Hosp Reg Sen Candido Ferraz Hosp Geral N Estadual Estad 51 51 1 1
18 Várzea Branca 4.956 - - - - - - - -
Total TD 147.961 392 392 8 8
Fonte: IBGE (Pop.Est. 2018) e CNES (Comp. 04/19)
HPP - Port. GM/MS 2149/05
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Leitos L.Complem.
Ord. Município Pop 2018 CNES Hospital Tipo HPP Gerência Gestão
Exist SUS Exist SUS
1 Arraial 4.735 2766930 Unid Mista de Arraial Unidade Mista S Municipal Estad 4 4
2 Bertolínia 5.495 2588803 Hospital Municipal Rita Martins Unidade Mista S Municipal Estad 4 4
3 Brejo do Piauí 3.902 - - - - - - - -
4 Canavieira 3.957 2324245 UMS Adalgisa Zenobia Rocha Unidade Mista S Municipal Dupla 4 4
5 Canto do Buriti 21.112 2324172 Hosp Est de Canto do Buriti Hosp Geral N Estadual Dupla 23 23
6 Flores do Piauí 4.464 2811618 UMS Mun Enf Ma Fatima G Ferreira Unidade Mista S Municipal Dupla 2 2
2766825 C Saúde Dr. Sebastião Martins Hosp Geral N Privada Munic Desativado 03/15
2694743 CLINICOR Hosp Espec Cardio N Privada Munic 30 15
7102445 Hospital de Olhos Bucar Hosp Especializado N Privada Munic 1 1
7 Floriano 59.840 6137504 Hospital João Paulo II Hosp Geral N Privada Munic 2 1
Desativado 04/19 PT
6970419 CAPS AD III CAPS N Municipal Munic 118/14
7212224 LH Oftalmo Cl/C_Especialidade N Privada Munic 1 0
2365146 Hosp Reg Tiberio Nunes Hosp Geral N Estadual Munic 178 178 20 10
8 Francisco Ayres 4.373 2766655 Hospital de Francisco Ayres Unidade Mista S Municipal Dupla 4 4
9 Guadalupe 10.500 2365251 Hosp Local de Guadalupe Unidade Mista N Municipal Estad 32 32
10 Itaueira 11.010 2323931 Hosp Munic Daniel C de Andrade Hosp Geral N Municipal Estad 26 26
11 Jerumenha 4.457 2777657 UMS Adelmar Rocha Unidade Mista S Municipal Dupla 7 7
12 Landri Sales 5.307 4009150 Hosp Munic Sagrado C de Jesus Hosp Geral S Municipal Estad 8 8
13 Manoel Emídio 5.348 2324121 UMS de Manoel Emídio Unidade Mista S Municipal Dupla 11 11
Desativado 05/16 PT
14 Marcos Parente 4.550 8010781 UMS N Sra do P Socorro Unidade Mista S Privada Dupla 118/14
15 Nazaré do Piauí 7.356 2367378 Hospital Esperança Garcia Unidade Mista S Municipal Estad 6 6
16 Nova Santa Rita 4.365 - - - - - - - -
17 Paes Landim 4.132 2324555 UMS de Paes Landim Unidade Mista S Municipal Dupla 8 8
18 Pajeú do Piauí 3.375 - - - - - - - -
19 Pavussu 3.685 - - - - - - - -
20 Pedro Laurentino 2.529 - - - - - - - -
21 Porto Alegre do Piauí 2.700 2551772 Centro Assist Saude Horacio Ribeiro Unidade Mista S Municipal Estad 3 3
78
22 Ribeira do Piauí 4.464 - - - - - - - -
2323702 UMS de Rio Grande do Piauí Unidade Mista S Municipal Dupla 2 2
23 Rio Grande do Piauí 6.431
2778548 Unid Mun Saúde Mãe Domingas Unidade Mista N Municipal Dupla Desativado 07/08
24 São Francisco do Pi 6.425 2324210 UMS de São Francisco co Piauí Unidade Mista S Municipal Estad 7 7
25 São José do Peixe 3.750 2365081 UMS de São José do Peixe Unidade Mista S Municipal Estad 6 6
26 São Miguel do Fidalgo 3.040 - - - - - - - -
27 Socorro do Piauí 4.576 2324369 UMS Jesus Mesquita de Moura Unidade Mista S Municipal Dupla 12 12
28 Tamboril do Piauí 2.908 - - - - - - - -
Total TD 208.786 381 364 20 10
Fonte: IBGE (Pop.Est. 2018) e CNES (Comp. 04/19)
HPP - Port. GM/MS 2149/05
Leitos L.Complem.
Ord. Município Pop 2018 CNES Hospital Tipo HPP Gerência Gestão
Exist SUS Exist SUS
1 Antônio Almeida 3.158 - - - - - - - - - -
2 Baixa Grande do Ribeiro 11.497 2778505 Unidade de Saude Milton Reis Unidade Mista S Municipal Dupla 11 11 - -
3 Ribeiro Gonçalves 7.305 2490773 Hosp Municipal Arlindo Borges Unidade Mista S Municipal Estad 17 17 - -
4 Sebastião Leal 4.286 - - - - - - - - - -
5 Uruçuí 21.457 2323680 Hosp Reg Sen Dirceu Arcoverde Hosp Geral N Estadual Estad 37 37 - -
Total TD 47.703 65 65 - -
Fonte: IBGE (Pop.Est. 2018) e CNES (Comp. 04/19)
HPP - Port. GM/MS 2149/05
79
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Leitos L.Complem.
Ord. Município Pop 2018 CNES Hospital Tipo HPP Gerência Gestão
Exist SUS Exist SUS
1 Alvorada do Gurguéia 5.392 - - - - - - - -
2 Avelino Lopes 11.252 2551918 Unid Mista de Saúde de Avelino Lopes Unidade Mista S Estadual Estad 18 18
3 Barreiras do Piauí 3.344 - - - - - - - -
4 Bom Jesus 24.960 2364816 Hosp Reg de Bom Jesus Hosp Geral N Estadual Estad 50 50
5 Colônia do Gurguéia 6.451 - - - - - - - -
6 Corrente 26.575 2777770 H R Dr João Pacheco Cavalcante Hosp Geral N Estadual Munic 45 45
2668718 Hosp Mun Ardulino J Paraguassu Unidade Mista S Municipal Dupla 13 13
7 Cristalândia do Piauí 8.264
2324431 UMS Ney Paranagua Unidade Mista N Estadual Estad 12 12
8 Cristino Castro 10.401 2490501 UMS de Cristino Castro Unidade Mista S Municipal Dupla 21 21
9 Curimatá 11.348 2365480 Hosp Local Julio B de Macedo Hosp Geral N Estadual Dupla 34 34
10 Currais 4.939 - - - - - - - -
11 Eliseu Martins 4.900 2365278 UMS de Eliseu Martins Unidade Mista S Municipal Dupla 8 8
12 Gilbués 10.686 4008847 Unid Mista de Gilbues Unidade Mista N Municipal Estad 9 9
13 Júlio Borges 5.614 - - - - - - - -
14 Monte Alegre do Piauí 10.611 2694204 UMS Anfrino Neto L Castelo Branco Unidade Mista S Municipal Dupla 25 25
15 Morro Cabeça no Tempo 4.533 - - - - - - - -
16 Palmeira do Piauí 5.051 2778467 UMS Miguel Pinheiro Lopes Unidade Mista S Municipal Dupla 12 12
2369443 Hospital Municipal de Parnagua Unidade Mista N Municipal Dupla Desativado 09/11
17 Parnaguá 10.762
2777665 UMS de Parnagua Unidade Mista N Municipal Dupla 17 17
18 Redenção do Gurguéia 8.758 2365014 UMS Redenção do Gurguéia Unidade Mista S Municipal Dupla 19 19
19 Riacho Frio 4.316 - - - - - - - -
20 Santa Filomena 6.252 2694239 UMS de Santa Filomena Unidade Mista S Estadual Dupla 10 10
21 Santa Luz 5.836 - - - - - - - -
22 São Gonçalo do Gurguéia 3.025 - - - - - - - -
23 Sebastião Barros 3.488 - - - - - - - -
Total TD 196.758 293 293 0 0
Fonte: IBGE (Pop.Est. 2018) e CNES (Comp. 04/19)
HPP - Port. GM/MS 2149/05
80
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Rede Hospitalar do Piauí
Território de Desenvolvimento/Região de Saúde - Entre Rios
Leitos L.Complem.
Ord. Município Pop 2018 CNES Hospital Tipo HPP Gerência Gestão
Exist SUS Exist SUS
1 Agricolândia 5.148 4008065 UMS de Agricolândia Unidade Mista S Municipal Dupla 15 15
2 Água Branca 17.349 2323923 Hosp Sen Dirceu M Arcoverde Hosp Geral N Municipal Munic 20 20 2 2
3 Alto Longá 14.268 2766663 Hosp José V Gomes Unidade Mista S Municipal Dupla 14 14 1 1
4 Altos 40.440 2324075 Hosp de Altos Inst Saude Jose Gil Hosp Geral N Municipal Dupla 37 37 1 1
5 Amarante 17.592 2364883 Hosp de Amarante Hosp Geral N Estadual Estad 45 45
6 Angical do Piauí 6.792 2323893 UMS Jurandi Mendes Unidade Mista S Municipal Dupla 11 11
7 Barro Duro 7.038 2323907 UMS de Barro Duro Unidade Mista N Municipal Munic 25 25
8 Beneditinos 10.462 2766922 Unid Mista Antonio dos Santos Unidade Mista S Municipal Dupla 15 15
9 Coivaras 4.007 - - - - - - - -
10 Curralinhos 4.425 - - - - - - - -
11 Demerval Lobão 13.793 2324334 Hosp Local de Demerval Lobão Hosp Geral N Estadual Estad 24 24
12 Hugo Napoleão 3.875 - - - - - - - -
13 Jardim do Mulato 4.494 - - - - - - - -
14 José de Freitas 39.072 2323540 Hosp N Sra do Livramento Hosp Geral N Municipal Estad 24 24
15 Lagoa Alegre 8.504 4009134 UMS de Lagoa Alegre Unidade Mista S Municipal Dupla 10 10
16 Lagoa do Piauí 4.052 - - - - - - - -
17 Lagoinha do Piauí 2.831 - - - - - - - -
18 Miguel Alves 33.684 2323605 UMS de Miguel Alves Unidade Mista N Municipal Dupla 22 20 2 2
19 Miguel Leão 1.250 - - - - - - - -
20 Monsenhor Gil 10.565 4009223 UMS Dr. Helvidio Nunes Unidade Mista S Estadual Dupla 13 13
21 Nazária 8.536 - - - - - - - -
22 Olho D'Água do Piauí 2.449 - - - - - - - -
23 Palmeirais 14.488 2323206 Hosp Local de Palmeirais Hosp Geral S Municipal Estad 16 16
24 Passagem Franca do PI 4.302 - - - - - - - -
25 Pau D'Arco do Piauí 4.023 - - - - - - - -
26 Regeneração 17.978 2323621 Hosp Maria de Lourdes L Nunes Hosp Geral N Municipal Dupla 29 29
27 Sto Antônio dos Milagres 2.155 - - - - - - - -
28 São Gonçalo do Piauí 4.999 2323966 UMS Carlyle G de Macedo Unidade Mista S Municipal Estad 12 12
29 São Pedro do Piauí 14.255 2324199 Hosp Local de São Pedro do PI Hosp Geral N Municipal Munic 41 41 1 1
30 Teresina 861.442 PLANILHA ANEXA 3132 2431 344 263
31 União 44.396 2777681 Hosp Municipal de União Hosp Geral N Municipal Estad 50 50 1 1
Total TD 1.228.664 3555 2852 352 271
Fonte: IBGE (Pop.Est. 2018) e CNES (Comp. 04/19) . GM/MS 2149/05
81
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
82
33 2726998 Hospital São Marcos Central Not/Dist Orgaos N Privada Munic 287 193 38 28
34 2727005 Hospital São Paulo Hosp Geral N Privada Munic 64 24 8 4
35 2727021 Hospital UNIMED Teresina Hosp Geral N Privada Munic 97 0
36 2727056 Unid Integ de Saúde Parque Piauí Unidade Mista N Municipal Munic 30 30 1 1
37 2727064 Maternidade Munic Prof Wall Ferraz Hosp Geral N Municipal Munic 55 55 15 12
38 2819899 PRONTOMED Adulto Pronto Soc Geral N Privada Munic 46 0 6 0
39 3006395 Oficina Terapeutica Gesta Hosp Espec N Privada Munic Desativado 01/15-PT 118/14
40 3036472 Hospital Flavio Santos Hosp Especializado N Privada Munic 8 2
41 3285391 Hospital Universitário da UFPI Hosp Geral N Federal Munic 172 172 18 18
42 3401499 UROCENTER Hosp Espec N Privada Munic Desativado 10/18-PT 118/14
43 3644928 Hospital de Olhos Previsão Hospital Especializado N Privada Munic 1 0
44 3884236 ITACOR Hosp Geral N Privada Munic 11 0 5 0
45 5322901 NEUROCENTRO Hosp Dia/Isolado N Privada Munic 8 8
46 5828856 Unid. Urgencia de THE Prof. Zenon Rocha HUT P. Socorro Especial. N Municipal Munic 342 342 26 26
47 5887364 G O CENTER Hosp Geral N Privada Munic Desativado 01/15-PT 118/14
48 5888972 Clinica de Olhos Tercio Resende Clinica/C_Especial. N Privada Munic 1 1
49 5973457 UMS Mariano Gayoso C Branco Unidade Mista N Municipal Munic 30 30 1 1
50 6617212 CAPS III Sul CAPS AD III N Municipal Munic 10 10
51 6738397 DAMED Hosp Dia/Isolado N Privada Munic 3 0
52 7029527 Hospital São Pedro Pronto Soc Geral N Privada Munic 31 0
53 7035381 Hospital Otorrinos Hosp Geral N Privada Munic 2 0
54 7394209 Instituto Volta Vida IVV Clinica/C_Especial. N Privada Munic 12 0
55 7866267 GASTROVITA Hosp Dia/Isolado N Privada Munic 6 0
56 9101993 Hospital UNIMED Primavera Hosp Geral N Privada Munic 66 0 12 0
57 9131922 Hospital e Maternidade do Promorar Hosp Geral N Municipal Munic 77 77 2 0
58 9624325 Hospital Rio Poty Hosp Geral N Privada Munic 28 0 20 0
Fonte: IBGE (Pop.Est. 2018) e CNES (Comp. 04/19) 3132 2431 344 263
83
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Leitos L.Complem.
Ord. Regiões de Saúde Pop 2018
Exist SUS Exist SUS
1 Planície Litorânea 279.404 737 648 92 40
2 Cocais 400.792 547 490 23 23
3 Carnaubais 163.109 356 317 - -
4 Entre Rios 1.228.664 3555 2852 352 271
5 Vale do Sambito 106.776 185 185 0 0
6 Vale do Rio Guaribas 375.880 837 788 77 19
7 Vale do Canindé 108.698 266 210 10 0
8 Serra da Capivara 147.961 392 392 8 8
9 Vale dos Rios Piauí e Itaueira 208.786 381 364 20 10
10 Tabuleiros do Alto Parnaíba 47.703 65 65 - -
11 Chapada das Mangabeiras 196.758 293 293 0 0
Total 3.264.531 7.614 6.604 582 371
Fonte: IBGE (Pop.Est. 2018) e CNES (Comp. 04/19)
HPP - Port. GM/MS 2149/05
84
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Dessa forma, a região de saúde tem sido caracterizada como um campo de práticas, de
normas internas e externas e, de valores (sociais, mercadológicos, culturais e políticos) permeados
por contradições entre os vetores verticais dos processos institucionais globais e nacionais que nela
incidem, bem como, pelas relações horizontais entre os indivíduos e os atores sociais que ali vivem,
circulam e interagem, constituindo-se no lócus privilegiado de construção e fortalecimento de
relações solidárias e sanitárias compartilhadas entre Gestores Municipais, em especial, no espaço
das Comissões Intergestores Regionais-CIR.
85
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
86
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
O fato da PPI ter sido elaborada em 2009, aprovada na Comissão Intergestores Bipartite-CIB
em 2011, e não ter sofrido revisão e atualização até o momento, evidencia sua total incongruência
e inadequação para o atendimento às necessidades de saúde da população, bem como, em relação
ao perfil de capacidade instalada e de oferta de serviços atualmente existentes nos municípios em
condição de Gestão Plena do Sistema Local de Saúde, notadamente quanto às ações e serviços de
saúde no âmbito da atenção especializada.
87
Sub-total valores programado na PPI para transferência aos Fundos Municipais de Saúde 534.788.949,27
Sub-total valor programado na PPI para transferência ao Fundo Estadual de Saúde (SES) 196.073.512,47
TOTAL GERAL PROGRAMADO NA PPI 730.862.461,74
Fonte: SISPPI/MS- consulta em 01/11/2019
3. Mapa Estratégico
“ Mapas Estratégicos são ferramentas que permitem aos colaboradores terem uma visão
clara de como suas funções estão ligadas aos objetivos da organização. Isso possibilita que todas
as equipes trabalhem de maneira coordenada e colaborativa em direção a uma mesma linha de
chegada”. Partindo dessa ideia, torna-se possível sintetizar o conceito de Mapa Estratégico como
a tradução visual do planejamento estratégico da Organização. Os Mapas Estratégicos
contribuem, portanto, para:
90
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
91
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
92
Fragilidade e insuficiência na efetivação do Garantir apoio técnico institucional e operacional aos municípios
apoio técnico e financeiro (cofinanciamento) CIR
aos municípios com ênfase na APS
Instituir a politica Estadual de APS com pactuacão financeira e
apoio técnico
Insuficiência quantitativa e qualitativa de RH Dimensionar e adequar os quadros funcionais da SES
nas áreas de atuação da SESAPI
Indefinição do papel dos hospitais na politica Atualizar e instituir a Política Estadual de Atenção Hospitalar
de atenção hospitalar do estado
Macroproblema Diretriz Estratégica
Oferta insuficiente de serviços de saúde Ampliar e garantir os acessos aos serviços de saúde do SUS no
especializada nas macrorregiões de saúde do estado
PI
Redes de Atenção a Saude desorganizadas, Mapear as necessidades de investimento na estrutura física da
desestruturadas e desarticuladas rede para adequação às políticas de saúde
Elaborar e implantar o Plano Diretor de Investimento (PDI)
Insuficiente capacidade instalada para o Garantir financiamento e apoio técnico para estruturação das RAS
desenvolvimento de ações e serviços de saúde conforme planos de Redes
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Gestão, etc, possibilitando aos técnicos envolvidos, uma análise mais criteriosa e um conhecimento
mais realístico da situação de saúde vivenciada pela população piauiense.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Frente aos crescentes desafios da gestão estadual do SUS, que demandam uma agenda de
inovação e eficiência para o seu enfrentamento urge o fortalecimento da Gestão Estadual do SUS.
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Objetivando possibilitar maior clareza e compreensão acerca dos documentos, optou-se pela
elaboração de planilhas que espelhassem e realçassem a denominação ou designação própria
adotada em cada um deles, uma vez que, apesar das especificidades de objetivos e das diferenças
percebidas na arquitetura lógica do documento, ambos atribuem o mesmo sentido e significado às
formulações propostas pelo Grupo de Trabalho durante o processo de construção.
Entretanto, faz-se necessário ressaltar que por limitações próprias referentes à solução de
informática utilizada para hospedar o PPA na etapa correspondente a definição das Ações
Orçamentárias, os OBJETIVOS propostos para o PES (Plano Estadual de Saúde) e PPA (Plano Pluri
Anual), inicialmente em número de 07 (sete), foram sintetizados em 05(cinco) com a incorporação
e síntese dos enunciados, preservando-se a integridade e a totalidade da DIRETRIZES formuladas.
Isso implicou na necessidade de ajustar o Plano Estadual de Saúde, também, para 05(cinco)
Objetivos de modo a manter a coerência entre os instrumentos. Da mesma forma os Objetivos
foram desdobrados em 39 Diretrizes que, por sua vez, na Programação Anual foram detalhadas em
Ações/Atividades.
96
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
OBJETIVOS DIRETRIZES
Organizar e qualificar a Rede de Atenção Materna e na Infância, com ênfase na atenção à saúde sexual,
reprodutiva, pré-natal, parto, nascimento, puerpério e na infância.
Fortalecer a Vigilância, Sistemas de Informação em Saúde e Comunicação, com vistas a melhor compreensão dos
determinantes e condicionantes da saúde materna e na infância.
OBJETIVO 1 Apoiar os Municípios na Gestão do Cuidado, através do fortalecimento da atenção primária, qualificação do
acesso aos serviços de atenção especializada – ambulatorial e hospitalar.
Fortalecer a Educação Permanente em Saúde, respeitando o Quadrilátero: Gestão, Ensino, Serviço e Controle
Social
Promover e articular a Governança do Plano de Enfrentamento à Mortalidade Materna e na Infância.
Tornar mais efetiva a Rede de Atenção Regionalizada, oferecendo serviços ambulatoriais e hospitalares (próprios
e contratualizados ao SUS) mais ágeis e de qualidade.
Estruturar sistemas logísticos de apoio ao atendimento médico nos municípios piauiense em EAS-
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde vinculados a Rede Estadual
Integrar regionalmente a rede de saúde para potencializar o atendimento na Atenção Especializada e de Alta
Complexidade, otimizando o sistema de transporte eletivo de pacientes, a gestão da distribuição de
medicamentos e o sistema de apoio diagnóstico e terapêutico, tendo as cidades polo das macrorregiões de saúde
como referência.
Integrar o sistema de regulação assistencial e de acesso, incluindo a integração de leitos das redes municipal,
estadual e federal no âmbito do SUS.
OBJETIVO 2 Fortalecer o processo de implementação de politicas de assistência farmacêutica, laboratorial, assistência
hematológica e hemoterápica e de transplantes no âmbito do SUS.
Qualificar a Assistência a Saúde e a Gestão Hospitalar dos estabelecimentos de atenção `saúde (Pontos de
Atenção à Saúde –RAS), implementando os Planos de Educação Permanente.
Elaborar e consolidar a Política Estadual de Atenção Hospitalar
Fortalecer o processo de Descentralização da Gestão e das Ações de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e
Hospitalar junto aos municípios do Estado
Promover e ampliar a adesão dos serviços de saúde, em consonância com a Rede de Atenção à Saúde em todos
os níveis, às Práticas de Segurança do Paciente e de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas a Assistência
à Saúde (IRAS)
Prover apoio técnico e institucional aos municípios no controle dos fatores de risco biológico e não biológico
mitigando seus efeitos maléficos à saúde da população
Modernizar práticas gerenciais e operacionais para o enfrentamento das doenças negligenciadas, estruturando,
institucionalizando e implementando linhas de cuidado na Rede de Atenção à Saúde (RAS)
Intensificar e integrar as ações setoriais da atenção primária, das vigilâncias e da assistência em saúde,
fortalecendo os processos de trabalho no acesso, diagnóstico, tratamento e monitoramento das doenças
transmissíveis,DNT, re-emergentes e negligenciadas
Promover a intersetorialidade e a qualificação dos processos de trabalho para a melhoria do acesso, diagnóstico,
tratamento e reabilitação de agravos resultantes de violências e acidentes
98
Fortalecer rede hospitalar para acolhimento, manejo, tratamento e acompanhamento dos agravos de saúde
mental, dentre eles, os decorrentes de tentativa de suicídio e violências auto provocadas
Contribuir para o desenvolvimento de territórios saudáveis e sustentáveis no âmbito das politicas públicas com
foco nas ações de vigilância em saúde.
Promover a gestão da qualidade por meio das ações e serviços de fiscalização, monitoramento e controle de
estabelecimentos e produtos sujeitos ao controle sanitário
OBJETIVO 4 Intervir na gestão dos riscos e agravos à saúde considerando seus determinantes e condicionantes tanto
individuais como coletivos, por meio de estratégias para identificação, planejamento, intervenção, regulação,
comunicação, monitoramento de riscos, doenças e agravos, incluindo os relacionados ao trabalho.
Fortalecer as ações de educação e comunicação de vigilância em saúde direcionadas aos profissionais do SUS, ao
setor regulado e à população em geral, compartilhando saberes e tecnologias
Articular práticas e processos integrados de trabalho das vigilâncias epidemiológica, sanitária, em saúde
ambiental e em saúde do trabalhador e dos laboratórios de saúde pública, preservando suas especificidades e
respeitando a diversidade locorregional.
Fortalecer a intersetorialidade e a implementação de ações efetivas para o controle e redução de danos a saúde
decorrente das violências, comportamento suicida e acidentes de trânsito, contribuindo na redução de custos na
assistência e na promoção da saúde das populações
Fortalecer as ações de imunização potencializando o alcance das metas de cobertura estimadas
99
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
COMPATIBILIZAÇÃO ENTRE INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
MAPA ESTRATÉGICO E PES 2020 A 2023
99
níveis de atenção: primária, 2.3) Integrar regionalmente a rede de saúde para
especializada e hospitalar, nos potencializar o atendimento na Atenção Especializada e de
ciclos de vida da população. alta complexidade, otimizando o sistema de transporte de
pacientes; a gestão da distribuição de medicamentos e o
sistema de apoio diagnóstico e terapêutico, tendo as
cidades polos das macrorregiões de saúde como referência
100
3.1) Elaborar e consolidar a Política Estadual de Atenção
Primária e de Atenção Especializada, promovendo a
integração da Atenção Primária com as ações e serviços da
Atenção Especializada secundária e terciária
3.2) Integrar ações setoriais da saúde, com outras áreas do
poder público na promoção da saúde e na prevenção de
agravos e redução de mortes evitáveis
3.3) Implementar, em parceria com os municípios, os
Centros de Atenção Ambulatorial Especializada articulados
3) Contribuir para a efetivação da com a Atenção Primária
atenção primária em saúde como 3.4) Implementar a gestão do cuidado, através da
Elaborar e consolidar a Política
coordenadora e ordenadora do cuidado elaboração das linhas de cuidado de urgência e emergência,
GESTÃO Estadual de APS
nos municípios do estado, focalizando a pessoa com deficiência, para a saúde da mulher e do
promoção e prevenção de agravos, homem nos diferentes ciclos de vida, para pessoas com
redução de mortes evitáveis e o transtornos mentais, usuários de álcool e outras drogas e
seguimento conforme linhas de cuidado pacientes crônicos
101
doenças não-transmissíveis,
transmissíveis, reemergentes e
negligenciadas. 4.3) Intensificar e integrar as ações setoriais da atenção
primária, das vigilâncias e da assistência em saúde,
fortalecendo os processos de trabalho no acesso,
diagnóstico, tratamento e monitoramento das doenças
transmissíveis,DNT, re-emergentes e negligenciadas
4) Reduzir os riscos, agravos e a
morbimortalidade, decorrente de 4.4) Promover a intersetorialidade e a qualificação dos
doenças não transmissíveis, de doenças processos de trabalho para a melhoria do acesso,
transmissíveis, re-emergentes e diagnóstico, tratamento e reabilitação de agravos
negligenciadas, com ênfase na resultantes de violências e acidentes
prevenção, na imunização e na 4.5) Fortalecer rede hospitalar para acolhimento, manejo,
promoção das ações de vigilância em tratamento e acompanhamento dos agravos de saúde
saúde ambiental, sanitária, do mental, dentre eles, os decorrentes de tentativa de suicídio
trabalhador e epidemiológica e violências auto provocadas
4.6) Contribuir para o desenvolvimento de territórios
saudáveis e sustentáveis no âmbito das politicas públicas
com foco nas ações de vigilância em saúde.
102
respeitando a diversidade locorregional.
4.11) Fortalecer a intersetorialidade e a implementação de
ações efetivas para o controle e redução de danos a saúde
decorrente das violências, comportamento suicida e
acidentes de trânsito, contribuindo na redução de custos na
assistência e na promoção da saúde das populações
4.12) Fortalecer as ações de imunização potencializando o
alcance das metas de cobertura estimadas
103
âmbito do SUS tornando mais efetivo o Sistema de Governança do Sistema
Único de Saúde – SUS (Comissão Intergestores Regional-CIR;
Comissão Intergestores Bipartite-CIB e Comissão de
Reorganizar os processos de Integração Ensino Serviço-CIES, Câmaras Técnicas e
PROCESSO trabalho e redefinir fluxos Conselhos de Saúde).
operacionais da SES
104
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
PLANO ESTADUAL DE SAÚDE DO PIAUÍ 2020 - 2023
1.4) Fortalecer a
Educação Permanente em
Saúde respeitando o Taxa de
quadrilátero: gestão,
Mortalidade na
ensino, serviço e controle
Infância 21,1 2017 DATASUS 15,3
social
1.5) Promover e
articular a Governança do
Plano de Enfrentamento à
Mortalidade Materna e na
Infância
105
2.1) Tornar mais
efetiva a rede de
atenção regionalizada,
oferecendo serviços
ambulatoriais e
hospitalares (próprios e
contratualizados ao Tempo de
SUS) mais ágeis e de Permanência de
qualidade Paciente em Fila
, de Espera por
2.2) Estruturar Especialidades 12,6 2017 SESAPI 5 dias
sistemas logísticos de Médicas dias (DUCARA)
apoio ao atendimento
médico nos municípios
piauienses em
Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde
(EAS) vinculados à rede
estadual
2.3) Integrar
2) Garantir o acesso regionalmente a rede
da população aos de saúde para
serviços de média e potencializar o
alta complexidade atendimento na
considerando a Atenção Especializada
qualidade e a e de alta complexidade, Percentual de
segurança do paciente otimizando o sistema Serviços
de transporte de SESAPI 50%
em todos os níveis de Notificando 10% 2019
atenção e do cuidado pacientes; a gestão da Regularmente (10
(DUVAS)
(ambulatorial e distribuição de a 12 meses)
hospitalar) medicamentos e o Eventos Adversos
sistema de apoio no NOTIVISA e
diagnóstico e FORMSUS
terapêutico, tendo as
cidades polos das
macrorregiões de
saúde como referência
2.4) Promover e
ampliar a adesão dos
serviços de saúde, em
consonância com a
Rede de Atenção à Percentual de
Saúde em todos os Serviços de Saúde
níveis, às práticas de que realizam Auto-
segurança do paciente avaliação das SESAPI 100%
e de prevenção e 50% 2019
Práticas de (DIVISA)
controle de Infecções Segurança do
Relacionadas a Paciente
Assistência à Saúde
(IRAS)
106
acesso, incluindo a
integração de leitos das
redes municipais,
estadual e federal no
âmbito do estado do
Piauí
2.6) Fortalecer o
processo de
implementação de
políticas de assistência
farmacêutica,
laboratorial,
assistência
hematológica e
hemoterápica e de
transplantes no âmbito
do SUS-PI
2.7) Qualificar a
Assistência à Saúde e a
Gestão Hospitalar dos
Estabelecimentos de
Atenção à Saúde
(pontos de atenção da
Rede de Atenção à
Saúde - RAS),
implementando os
Planos de Educação
Permanente
2.8) Elaborar e
consolidar a Política
Estadual de Atenção
Hospitalar
2.9) Fortalecer o
processo de
descentralização da
Gestão e das Ações de
Média e Alta
Complexidade
Ambulatorial e
Hospitalar junto aos
municípios do estado
3.1) Elaborar e
consolidar a Política
Estadual de Atenção
Primária e de Atenção
Especializada, Cobertura
promovendo a Populacional
integração da Atenção Estimada pelas 99,6% 2017 DATASUS 100%
Primária com as ações Equipes de
e serviços da Atenção Atenção Básica
107
Especializada
secundária e terciária
108
4.1) Prover apoio
técnico e institucional
aos municípios no Taxa de Óbitos
controle dos vetores de Prematuros (de 30
origem biológico e não a 69 anos) por
271,6 2017 DATASUS 248,4
biológico mitigando Doenças Crônicas
seus efeitos maléficos à Não Transmissíveis
saúde da população (DCNT)
4.2) Modernizar
4) Reduzir os práticas gerenciais e
riscos, agravos e a operacionais para o
morbimortalidade enfrentamento das
decorrente de doenças
doenças não- negligenciadas,
transmissíveis, de estruturando,
doenças institucionalizando e
transmissíveis, re- implementando linhas
emergentes e de cuidado na Rede de
negligenciadas, Atenção à Saúde (RAS)
com ênfase na
prevenção, na
imunização e na
promoção das 4.3) Intensificar e
ações de vigilância integrar as ações Taxa de
em saúde setoriais da atenção Mortalidade
63,1 2017 DATASUS 53,7
ambiental, primária, das Específica por
sanitária, do vigilâncias e da Doenças
trabalhador e assistência em saúde, Transmissíveis
epidemiológica fortalecendo os
processos de trabalho
no acesso, diagnóstico,
tratamento e
monitoramento das
DNT, doenças
transmissíveis, re-
emergentes e
negligenciadas
4.4) Promover a
intersetorialidade e a
qualificação dos Taxa de casos por
processos de trabalho doenças 6,3 2017 DATASUS 4,7
para a melhoria do transmitidas pela´´
acesso, diagnóstico, água e tropicais
tratamento e negligenciadas
reabilitação de agravos
resultantes de
violências e acidentes
109
4.5) Fortalecer rede Proporção de cura
hospitalar para de Casos Novos de
acolhimento, manejo, Hanseníase 84,5% 2018 SESAPI 90%
tratamento e diagnosticados nos
(DUVAS)
acompanhamento dos anos das coortes
agravos de saúde
mental, dentre eles, os
decorrentes de
tentativa de suicídio e Proporção de
violências auto CAPS realizando
provocadas Ações de
Matriciamento 60% 2018 SESAPI 95%
4.6) Contribuir para o sistemático com (DUVAS)
desenvolvimento de equipes de
territórios saudáveis e Atenção Básica
sustentáveis no âmbito
das políticas públicas
com foco nas ações de Percentual de
vigilância em saúde municípios que
realizam todas as 41 2018 SESAPI 100%
4.7) Promover a gestão ações de Vigilância (DIVISA)
da qualidade por meio Sanitária
das ações e serviços de consideradas
fiscalização, necessárias
monitoramento e
controle de
estabelecimentos e Proporção de
produtos Vacinas
selecionadas do
4.8) Intervir na gestão Calendário
dos riscos e agravos à Nacional de
saúde considerando Vacinação para 85,2% 2018 DATASUS 91,1%
seus determinantes e Crianças menores
condicionantes de dois anos de
individuais e/ou idade com
coletivos, por meio de cobertura vacinal
estratégias para preconizada
identificação,
planejamento,
intervenção, regulação,
comunicação,
monitoramento de
riscos, doenças e
agravos, incluindo os
relacionados ao
trabalho.
110
compartilhando
saberes e tecnologias.
4.11) Fortalecer a
intersetorialidade e a
implementação de
ações efetivas para o
controle e redução de
danos a saúde
decorrente das
violências,
comportamento
suicida e acidentes de
trânsito, contribuindo
na redução de custos
na assistência e na
promoção da saúde das
populações
4.12) Fortalecer as
ações de imunização
potencializando o
alcance das metas de
cobertura estimadas
111
5.1) Fortalecer e
aprimorar o processo
de planejamento,
controle,
Proporção de
monitoramento,
hospitais de
avaliação e o modelo
esfera 23,5% 2019 SESAPI 100%
de gestão da SESAPI
administrativa (DUOH)
estadual com
prontuário
eletrônico
5.2) Desenvolver no
implantado e em
âmbito da Secretaria
funcionamento
Estadual de Saúde/PI a
cultura de gestão de
custos, integrando as
áreas técnicas e
Proporção de
financeira e
hospitais de esfera
priorizando a alocação
administrativa
desses recursos na
estadual com
execução das ações
sistema
5. Potencializar, previstas nos
informatizado de
modernizar e instrumentos de 64,6% 2019 SESAPI 100%
gestão hospitalar
qualificar a gestão planejamento – Plano (DUOH)
implantado e em
da saúde, com Plurianual (PPA) e
funcionamento
disseminação de Plano Estadual de
novos modelos de Saúde (PES)
gestão, inovação
tecnológica e 5.3) Fortalecer e
otimização de aprimorar o processo
processos de informação,
administrativos- conhecimento e
gerenciais, comunicação no
financeiros e âmbito do Sistema
jurídicos Único de Saúde
(SUS/PI), garantindo
Percentual de
inovação científica e
municípios com
tecnológica
Sistema Nacional
de Gestão da
5.4) Modernizar o
Assistência
parque de
Farmacêutica 25% 2019 SESAPI 60%
equipamentos e de
(HÓRUS) ou
informática da (DUAF)
Programa
Secretaria Estadual de
Proprietário
Saúde e de suas
Webservice
unidades hospitalares e
descentralizadas
5.5) Fomentar a
captação e aplicação de
recursos financeiros
com equidade nas
regiões de saúde,
reduzindo
desigualdades
112
5.6) Fortalecer e
aprimorar a
regionalização com o
funcionamento efetivo
das 11 (onze)
Coordenações
Regionais de Saúde
5.7) Aprimorar as
instâncias de
pactuação e Controle
Social tornando mais
efetivo o Sistema de
Governança do Sistema
Único de Saúde – SUS
(Comissão
Intergestores Regional-
CIR; Comissão
Intergestores Bipartite-
CIB e Comissão de
Integração Ensino
Serviço-CIES, Câmaras
Técnicas e Conselhos
de Saúde Estadual e
Municipais).
113
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
SITUAÇÃO META
TÍTULO DO INDICADOR FONTE FINAL
ATUAL(T0)
2023
1. Razão de Mortalidade Materna Global SESAPI (Registro Administrativo) 88,6 56,50
(2017)
2. Proporção de Nascidos Vivos de Mães com sete ou mais Consultas DataSUS/ Ministério da Saúde 61% 83%
de Pré-Natal (2017)
3. Taxa de Mortalidade Neonatal DataSUS/ Ministério da Saúde 12,3 7,00
(2017)
4. Taxa de Mortalidade na Infância DataSUS/ Ministério da Saúde 21,1 15,30
(2017)
5. Tempo de Permanência de Pacientes em Fila de Espera por SESAPI (DUCARA), via Sistema de 12,6 5 dias
Especialidades Médicas Informação do Complexo Regulador (2017)
Estadual.
6. Percentual de Serviços Notificando Regularmente (10 a 12 meses) SESAPI (DUVAS) via ANVISA/FORMSUS 10% 50%
eventos adversos no NOTIVISA e FORMSUS (2019)
7. Percentual de Serviços de Saúde que realizam Autoavaliação das SESAPI (DIVISA) via Formulário 50% 100%
Práticas de Segurança do Paciente conforme determinação do disponibilizado pela ANVISA no Sistema (2019)
SNVS (Sist. Nac. Vig. Sanitária) FORMSUS por estado
8. Cobertura Populacional estimada pelas Equipes de Atenção Básica DataSUS/ Ministério da Saúde 99,6% 100%
(2017)
9. Internações por Condições Sensíveis à Atenção Básica ICICT – Fundação Oswaldo Cruz 14,7 9,1
(2017)
10.N° de Casos Novos de Sífilis Congênita em Menores de um SESAPI, por meio do Sistema de 696 308
ano de idade Informação de Agravos de Notificação - (2018)
SINAN/SVS/MS
11.Taxa de Óbitos Prematuros (de 30 a 69 anos) por Doenças DataSUS/ Ministério da Saúde 271,6 248,4
Crônicas não Transmissíveis (DCNT) (2017)
12.Taxa de Mortalidade Específica por doenças transmissíveis DataSUS/ Ministério da Saúde 63,1 53,7
(2017)
13.Taxa por casos de doenças transmitidas pela água e tropicais DataSUS/ Ministério da Saúde 6,3 4,7
negligenciadas (2013)
14.Proporção de cura de casos novos de hanseníase SESAPI (DUVAS) via Sistema de 84,5% 90%
diagnosticados nos anos da coortes Informação e Agravos de Notificação (2018)
(Sinan)
15.Proporção de CAPS realizando ações de matriciamento SESAPI (DUVAS) via BPAC do Sistema de 60% 95%
sistemático com equipes de atenção básica Informação Ambulatorial – S.I.A-SUS. (2018)
SINAN
16.Proporção de municípios que realizam todas as ações de SESAPI (DIVISA) via Sistema de 41% 100%
Vigilância Sanitárias consideradas necessárias Informação Ambulatorial do SUS - (2018)
SIASUS/DATASUS
17.Proporção de vacinas selecionadas do calendário nacional de DataSUS/ Ministério da Saúde 85,2% 91,1%
vacinação para crianças menores de dois anos de idade com (2018)
cobertura vacinal preconizada
114
18.Proporção de hospitais de esfera administrativa estadual SESAPI (DUDOH) 23,5% 100%
com prontuário eletrônico implantado e em pleno (2019)
funcionamento
19.Proporção de hospitais em esfera administrativa estadual SESAPI (DUDOH) 64,6% 100%
com sistema informatizado de gestão hospitalar implantado (2019)
e em funcionamento
20.Percentual de municípios com Sistema Nacional de Gestão SESAPI (DUAF) via site MS/HORUS 25% 60%
da Assistência Farmacêutica (HÓRUS) ou Prog. Proprietário (2019)
Webservice
PRODUTO/RESULTADO QUANT/VALOR
Reforma da Maternidade Evangelina Rosa 01
115
Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
116
intestinais (diis). como também, as
cirurgias de transgenitalizadora: a) que
seja considerada como prioridade os
critérios para ser realizada em outros
estados por meio dos recursos do
tratamentos fora do domicílio (tfd); e b)
que seja deferido um plano de qualificação
dos hospitais de alta complexidade,
preferencialmente o hospital universitário
para realizar procedimentos cirúrgicos.
Atender a agenda 2030 para o
desenvolvimento sustentável do milênio
da Organização das Nações Unidas (ONU),
com o intuito de preservação do meio
ambiente e revogar a medida provisória
867 de 2018 que desestrutura o Código
Florestal Brasileiro (Lei 12651/12),
constitucional e aprovado pelo STF em
2018
117
Manter e fortalecer o conselho nacional de
segurança alimentar - CONSEA, e
consequentemente, a garantia do enfoque
por uma alimentação saudável e ao
combate aos alimentos ultraprocessados,
como também, ao uso excessivo de
agrotóxicos que esta causando a morte de
milhões de abelhas e prejudicando a saúde
da população brasileira
118
de aumentar o financiamento do SUS,
assim como, por meio de royalties do
petróleo, dos recursos advindos dos
leilões de bens e imóveis federais,
estaduais sem uso e bens apreendidos pela
justiça e destinação de imposto sobre
produtos industrializados (IPI).
Revisar, atualizar os valores e ampliar a
Tabela de Procedimentos unificada do SUS
Aumentar o financiamento de Pesquisas
Estratégicas e o desenvolvimento de novas
Tecnologias em Saúde para fortalecer o
intercâmbio entre os achados
encontrados, as Políticas de Saúde e a
efetividade dos serviços
Garantir o ressarcimento do valor que as
empresas privadas devem ao SUS e a
tributação das remessas de lucros e
dividendos sobre os lucros de empresas
internacionais que atualmente são isentas
de pagar o valor destinado para a
Seguridade Social (saúde, previdência e
assistência social).
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
2020 - 2023
Monitoramento e Avaliação
Pode-se afirmar que, Monitorar fornece informações que serão úteis em:
Quando identificado algum problema, deve-se listá-lo, identificar as suas causas e atribuir uma
solução adequada para resolvê-lo. Se necessário, deve-se ajustar alguma etapa do Projeto/Plano para
garantir a sua eficácia.
Embora o Plano Estadual de Saúde (PES) descreva os OBJETIVOS, DIRETRIZES E AS METAS OU
RESULTADOS ESPERADOS de maneira global e abrangente, tendo sido concebido para o período de
quatro anos, é de competência da PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE-PAS explicitar e detalhar as
AÇÕES e ATIVIDADES a serem executadas ao longo de cada exercício, observando na sua proposição
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Plano Estadual de Saúde do Piauí
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