Este documento descreve medidas de apoio à aprendizagem para alunos com necessidades especiais em Portugal. Apresenta medidas seletivas de intensidade moderada e medidas adicionais mais intensivas individualizadas. Detalha vários tipos de apoio como percursos curriculares diferenciados, adaptações curriculares, apoio psicopedagógico e tutorial.
Este documento descreve medidas de apoio à aprendizagem para alunos com necessidades especiais em Portugal. Apresenta medidas seletivas de intensidade moderada e medidas adicionais mais intensivas individualizadas. Detalha vários tipos de apoio como percursos curriculares diferenciados, adaptações curriculares, apoio psicopedagógico e tutorial.
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Título original
Medidas de Suporte à Aprendizagem e à Inclusão_resumo_das_medidas
Este documento descreve medidas de apoio à aprendizagem para alunos com necessidades especiais em Portugal. Apresenta medidas seletivas de intensidade moderada e medidas adicionais mais intensivas individualizadas. Detalha vários tipos de apoio como percursos curriculares diferenciados, adaptações curriculares, apoio psicopedagógico e tutorial.
Este documento descreve medidas de apoio à aprendizagem para alunos com necessidades especiais em Portugal. Apresenta medidas seletivas de intensidade moderada e medidas adicionais mais intensivas individualizadas. Detalha vários tipos de apoio como percursos curriculares diferenciados, adaptações curriculares, apoio psicopedagógico e tutorial.
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Medidas de Suporte à Aprendizagem e à Inclusão
- Medidas Seletivas (art.º 9.º)
As medidas seletivas dirigem-se a alunos que evidenciam necessidades de suporte à aprendizagem que não foram supridas pela aplicação de medidas universais e visam colmatar necessidades específicas dos alunos através de intervenções de intensidade moderada que procuram reverter trajetórias negativas.
As medidas seletivas não comprometem as aprendizagens essenciais e podem
consubstanciar-se em: a) Percursos curriculares diferenciados: são ofertas que a escola disponibiliza de forma a promover a equidade e a igualdade de oportunidades na resposta às necessidades educativas de cada aluno ao longo da escolaridade obrigatória inserindo-se aqui as turmas de Percurso Curricular Alternativo (PCA) e o Programa Integrado de Educação e formação (PIEF). Os Cursos de Educação e Formação (CEF) não constituem um percurso curricular diferenciado já que são percursos formativos organizados numa sequência de etapas de formação, com uma matriz curricular própria (FAQ Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, 5ª versão, DGE).
b) Adaptações curriculares não significativas: medidas de gestão curricular que não
comprometem as aprendizagens previstas nos documentos curriculares, podendo incluir adaptações ao nível dos objetivos e dos conteúdos, através da alteração na sua priorização ou sequenciação, ou na introdução de objetivos específicos que permitam atingir os objetivos globais e as aprendizagens essenciais, de modo a desenvolver as competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
c) Apoio psicopedagógico: tem como principal objetivo otimizar o processo de ensino e
de aprendizagem e a aquisição de estratégias fundamentais para a realização académica. Pretende-se desenvolver uma intervenção que conduza à identificação e discussão de estratégias que permitam aos alunos aumentar a eficiência do trabalho académico e ultrapassar as suas dificuldades no estudo, desenvolver a capacidade de organização e concentração nas atividades, fomentar competências de memorização, linguagem, comunicação, raciocínio lógico-abstrato e cálculo, promover uma gestão mais adequada do tempo e do comportamento e um melhor relacionamento com o contexto escolar. Para além de intervenções diretas, pode concretizar-se de forma indireta através da capacitação dos professores e outros agentes educativos, sendo conduzido pelos SPO, pelos docentes da educação especial e pelos restantes docentes.
d) Antecipação e reforço das aprendizagens: proceder à introdução de atividades
prévias que preparam o aluno para novas aprendizagens e permitir o contacto antecipado com as aprendizagens a serem abordadas no seio do grupo ou da turma ou o seu reforço. Esta estratégia pode ser desenvolvida em contexto de sala de aula ou em outros contextos educativos e visa garantir condições de equidade no percurso educativo dos alunos. Destaca-se o caráter complementar ao trabalho desenvolvido em sala de aula que objetiva a antecipação e reforço da aprendizagem por todos os docentes, incluindo-se o desenvolvimento de competências específicas a alunos com necessidades educativas pelos docentes de educação especial.
e) Apoio tutorial: inclui todas as formas de apoio tutorial em desenvolvimento nas
escolas que visam a intervenção com jovens em situação de risco, excluindo o apoio tutorial específico e visa não apenas o acompanhamento escolar do aluno, mas também o seu desenvolvimento pessoal e a realização do seu potencial. Destina-se a alunos com indicadores expressivos de insucesso, com reduzidos índices de envolvimento escolar e em risco de abandono escolar precoce.
- Medidas Adicionais (art.º 10.º)
As medidas adicionais referem-se a intervenções intensivas (frequentes e de longa
duração), implementadas individualmente ou em grupos muito pequenos (personalizadas). Visam colmatar dificuldades acentuadas e persistentes ao nível da comunicação (receção, compreensão e expressão de mensagens), interação (relação interpessoal), cognição (compreensão, memorização e recuperação de informação) ou aprendizagem (processo de aquisição e aplicação de informação curricular).
a) Frequência do ano de escolaridade por disciplinas: a frequência por disciplinas deve
assegurar a sequencialidade do currículo. A referência a disciplinas inclui, igualmente, os módulos e ou Unidades de Formação de Curta Duração. b) Adaptações curriculares significativas: medidas de gestão curricular que têm impacto nas aprendizagens previstas nos documentos curriculares, requerendo a elaboração de um PEI, introdução de conteúdos específicos, complementares ou alternativos, inclusão de outras aprendizagens substitutivas e estabelecendo objetivos globais ao nível dos conhecimentos a adquirir e das competências a desenvolver, de modo a potenciar a autonomia, o desenvolvimento pessoal e o relacionamento interpessoal. Implicam modificações estruturais que exigem a elaboração de instrumentos de avaliação diferenciados e a modificação de critérios de avaliação.
c) Plano individual de transição: destina-se a promover a transição para a vida pós-
escolar e, sempre que possível, para o exercício de uma atividade profissional. Inicia-se três anos antes da idade limite da escolaridade obrigatória dos alunos com adaptações curriculares significativas.
d) Desenvolvimento de metodologias e estratégias de ensino estruturado: o ensino
estruturado procura auxiliar os processos de aprendizagem, de autonomia e de comportamento surgindo como uma resposta educativa específica, nomeadamente para os alunos com Perturbações do Espectro do Autismo traduzindo-se num conjunto de princípios e estratégias que organizam o espaço, o tempo, os materiais e as atividades a desenvolver, proporcionando segurança/confiança a estes alunos e facilitando os processos de aprendizagem, de autonomia e de adaptação ao contexto escolar.
e) Desenvolvimento de competências de autonomia pessoal e social: pretende-se
capacitar os alunos para a realização de tarefas do quotidiano, tendo em vista a sua independência, autonomia e socialização.