Aula4 Seletividadealimentar
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AUTISMO E
SELETIVIDADE
ALIMENTAR - TERAPIA
ALIMENTAR COM
ABORDAGEM ABA
Material de Estudo
AULA 4
Professora Responsável:
Psicopedagoga Jéssica Cavalcante
www.institutoneuro.com.br
AUTISMO E
SELETIVIDADE
ALIMENTAR -
TERAPIA
ALIMENTAR COM
ABORDAGEM ABA
Curso com carga horária de 120 horas.
Disponível em www.institutoneuro.com.br
A autora reserva-se no direito de proibir o
compartilhamento e distribuição desse
documento.
Protegido por direitos autorais. Manuseio
exclusivo dos alunos do curso, vinculados no site
do Instituto Neuro.
IMPORTANTE:
O OBJETIVO DO CURSO E AS REFERÊNCIAS
EXPOSTAS NESSE REFERIDO MATERIAL DE
APOIO SÃO PERTINENTES A TODO O CONTEÚDO
DE APOIO PRESENTE NA PLATAFORMA.
COMO PODEMOS
INTERVIR
Como podemos intervir?
Quando consideramos intervir com uma criança, uma ideia das mais
frequentes é como me posiciono com relação a isso. Considerando tudo
comentado até agora, queremos acima de tudo que o relacionamento
com a criança seja bom, a atmosfera calma e nossa atitude segura.
Então a melhor coisa é procure um espaço onde possamos ficar na
frente da criança e que ela não tenha chances de fuga. Dessa forma,
controlamos o espaço e os estímulos e, portanto, nos sentiremos mais
seguros. Além disso, podemos estabelecer melhor contato visual com a
criança, especialmente importante ao transmitir firmeza e reforços.
Posicionar a mesa em um lado e não entre os dois, às vezes ajuda a
evitar criança derrama, joga ou joga comida.
ESCOLHA O TEMPO DE INTERVENÇÃO
Sabemos que a situação pode ser muito grave e que o desejo e a necessidade de
resolvê-la é ótimo, no entanto, não é conveniente intervir em todos os momentos da
refeição. Devemos escolher uma única refeição por dia, de acordo com a
disponibilidade e tempo que podemos gastar. Pense de acordo com a hora do dia em
que parece que a criança pode ter um apetite maior.
Especialmente no início da terapia, a criança geralmente ingere pouca comida,
então temos que garantir uma dieta básica no resto das refeições (buscar orientação
nutricional e médica). Além disso, dessa forma, não exporemos a criança a uma
situação de excesso de estresse, produzindo o efeito oposto ao desejado.
Este critério pressupõe que devemos prestar atenção especial ao resto do dia,
para evitar comer entre as refeições ou quantidades maiores que as de sempre.
LEI DO PRATO VAZIO
Um prato vazio é aquele que indicará à criança que o momento da refeição ou que essa
refeição em particular acabou. Após esse auxílio visual, quando vamos começar com a terapia de
alimentação, vamos começar colocando no prato uma quantidade mínima de comida que
queremos introduzir. Imagine a comida que você menos gosta. Se eles te colocarem um prato
cheio desta comida na sua frente na hora do almoço, quando você está com mais fome, o
sentindo-se oprimido, até enjoado o invadiria, aumentando sua aversão a esse alimento. O
mesmo processo ocorre em crianças com autismo com um distúrbio alimentar, só que não é
questão de comida isolada. Por outro lado, além de controlar a quantidade de alimentos que
oferecemos, devemos levar em consideração sua temperatura, respeitando neste caso os gostos
da criança.
Tenha cuidado com esta lei depois de comer tudo! Quando a pessoa já come tudo deve
começar a trabalhar em questões de flexibilidade mental e comunicação adequada, pois devido
às características do distúrbio, pode haver situações em que a pessoa não queira mais comida
devido à falta de apetite ou até dor e sem saber que você pode deixar comida ou comer inferior
ao que está no prato, ocorrendo em alguns casos manifestações alteradas de comportamento.
RITMO QUIETO
Um dos fatores pelos quais escolheremos a hora do dia em que iremos intervir, é
precisamente o tempo que temos, pois é importante que você não crie nervosismo ou
tensão. Devemos evitar correr para criança. O processo leva tempo e tentar acelerá-lo
não avança nos resultados, mas o oposto. Especialmente quando a criança começa a
mastigar, ela o faz a um ritmo devagar, especialmente se você não está acostumado a
isso ou se não mastigou até o momento.
Outro erro que devemos evitar é encher a boca da criança em excesso para forçar
a mastigação ou deglutição. Poderemos oferecer uma nova colherada de comida
sempre que a boca estiver vazia, e também oferecemos ajuda ofertando líquidos,
pequenos pedaços de alimentos favoritos ou até estimulando pontos de reflexo da
deglutição natural, como abaixo da queixo.
COMER É AGRADÁVEL
Essa é a norma que queremos estabelecer na criança. Portanto, atitude calma e
relaxada e ritmo lento. Mas também, devemos prestar atenção em outros aspectos:
Evitar que a criança fique fisicamente desconfortável agradará a criança, por isso
devemos prestar atenção para que não esteja molhada ou manchada, especialmente
naquelas crianças que podem ter dificuldades sensoriais.
Não trapaceie. A decepção cria desconfiança, que é exatamente o oposto do que
nós queremos gerar. Comportamentos como tirar vantagem de se distrair e colocar
comida na boca, esgueirar-se mas concordar, colocar várias vezes a mesma comida
para comer mais ou dizer a ele que ele receberá algo como recompensa e depois não
dar, são estratégias que não devem ser usadas, pois não são eficazes. Não force. Em
muitos casos, há um condicionamento negativo produzido por experiências passadas
de luta. Essas situações criam tensão para ambas partes e faz com que a criança sinta
maior aversão a situações de comida. Controle fisicamente quando absolutamente
essencial, um momento específico e sempre que você já trabalhou no
condicionamento para comer, é um recurso que deve sempre ser analisado em
profundidade de acordo com cada caso.
PACIÊNCIA
A intervenção no transtorno alimentar de uma criança com TEA é uma processo
lento e caro, que não há tempos de referência fixos ou padronizado. Cada caso, cada
criança é diferente, então não tente comparar com outros casos, além de não nos
fornecer informações úteis, não é benéfico. Devemos estar cientes de que a
intervenção será mais eficaz quando respeitarmos esses ritmos. Os pequenos passos
dados serão a base de um sucesso futuro. Desespero por não ver resultados
imediatamente desejados, às vezes nos leva a tentar forçar o ritmo maior ou vamos
nos desesperar e desistir. As chaves do sucesso são paciência e a constância. Esse fator
deve ser levado em consideração quando considerar se somos capacitados naquele
momento para assumir a responsabilidade pela terapia.
Como dissemos anteriormente, não há planos padrão para todos os casos, razão
pela qual teremos que testar e modificar nosso desempenho dentro do critérios de
desempenho, para atender às necessidades de cada criança. Temos uma bolsa muito
grande de ferramentas; nós apenas temos que pegar o que precisamos em cada caso.
Se vemos algo que não funciona, não é que estamos indo para trás, não é a coisa
certa, portanto, é importante ir testando de acordo com a evolução do processo.
ENTENDA A CRIANÇA NA SUA GLOBALIDADE
alimentação
relação
Autonomia
Jogo
Além disso, trabalhar com relacionamento adulto e habilidades lúdicas
facilitará criando o vínculo que precisamos estabelecer durante a refeição, para
que a criança entenda que o adulto pode ser muito divertido, ele pode ter muitas
coisas boas sobre ele, mas ele também é um ser previsível que define padrões
claros que devem ser cumprido.
Promover as habilidades de autonomia da criança em outras áreas significará
que a criança tem a capacidade de controlar e "poder" em momentos
apropriados, não perturbador, onde ele se sente bem consigo mesmo por não
depender de ninguém.
Resumimos a seguir as considerações gerais que devemos lembrar-nos de
intervir:
Considerações gerais para intervir
Pessoa fora da família e longe de casa
Atitude-aptidão adulta
Meio ambiente
Priorizar metas
Como nos colocar
Escolha o horário da intervenção
Lei do prato vazio
Ritmo silencioso
Comer é agradável
Paciência
Compreendendo a criança como um todo