Unidade 2
Unidade 2
Unidade 2
1 / 68
VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
E XEMPLO
Considere o experimento aleatório de lançar duas moedas e obser-
var o resultado da face superior. O espaço amostral associado a
este experimento é
D EFINIÇÃO
Dado um espaço de probabilidade (Ω, A, P), uma variável
aleatória (v. a.), denotada por X , é uma função com domínio Ω
que assume valores nos reais, isto é,
X : Ω→R
ω 7 → X ( ω ),
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
E XEMPLO
Considere o experimento de lançar uma moeda e anotar o resul-
tado da face superior. Então o espaço amostral associado a este
experimento é Ω = {cara , coroa }. Seja X a v. a. que denota a
número de coroas
X : Ω → 0, 1,
tal que X (coroa ) = 1 e X (cara ) = 0.
(
1, se ω = coroa
X (ω ) =
0, se ω = cora.
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
E XEMPLO
Considere a σ −álgebra A = P (Ω) = {∅, Ω, {cara }, {coroa }}.
Verificaremos que de fato X é uma variável aleatória, pois para
qualquer r ∈ R, Ar = {ω : X (ω ) ≤ r } ∈ A.
Para isto, basta tomar alguns valores de r, pois para os demais
valores as analises sarão análogas
A−0.5 = {ω : X (ω ) ≤ −0.5} = ∅ ∈ A,
A0 = {ω : X (ω ) ≤ 0} = {ω : X (ω ) = 0} = {coroa } ∈ A,
A0.5 = {ω : X (ω ) ≤ 0.5} = {ω : X (ω ) = 0} = {coroa } ∈ A,
A1 = { ω : X ( ω ) ≤ 1 } = { ω : X ( ω ) = 0 } ∪ { ω : X ( ω ) = 1 }
= {coroa } ∪ {cara } = Ω ∈ A,
A1.5 = {ω : X (ω ) ≤ 1.5} = {ω : X (ω ) = 0} ∪ {ω : X (ω ) = 1}
= {coroa } ∪ {cara } = Ω ∈ A. 5 / 68
VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
E XEMPLO
Considere o experimento de lançar dois dados e anotar o resultado
das faces superiores. Então Ω = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), . . . , (6, 6)}.
Varias v. a.’s podem ser definidas, por exemplo, seja X a soma dos
resultados das faces superiores, então
Y assume os valores 0, 1, 2, 3, 4 e 5.
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS E CONTÍNUAS
Exemplos:
1 Número de arranhões em uma superfície;
2 Número de lançamentos de um dado até aparecer o número
3;
3 Número de bits transmitidos que foram recebidos com erro;
4 corrente elétrica, comprimento, pressão, temperatura, peso,
voltagem.
Nos exemplos 1, 2 e 3 os valores assumidos pelas v. a.’s corre-
spondentes pertencem a um conjunto enumerável de números (in-
teiros não negativos). Já no exemplo 4, as v. a.’s correspondentes
assumem valores reais (não negativos). As v.a.’s descritas nos ex-
emplos 1, 2, e 3 são chamadas variáveis aleatórias discretas e
as descritas em 4 são chamadas variáveis aleatórias contínuas.
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS
D EFINIÇÃO
Uma v. a. X se denomina discreta se assume um número con-
tável (finito ou infinito) de valores. Frequentemente denotamos por
x1 , x2 , x3 , . . . os valores assumidos pela variável aleatória X .
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS - F UNÇÃO DE PROBABILIDADE
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS - F UNÇÃO DE PROBABILIDADE
E XEMPLO
Considere o experimento de lançar uma moeda três vezes e anotar
o resultado da face superior. Seja X : “Número de caras obtidas.”
Encontre pX (x ).
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS - P ROPRIEDADES DA FUNÇÃO DE
PROBABILIDADE
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS - F UNÇÃO DE PROBABILIDADE
E XEMPLO
Suponha que a variável aleatória X discreta assume as seguintes
probabilidades
x −1 0 1 2
1 1
pX (x ) 3 b 2 4b
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS - F UNÇÃO DE PROBABILIDADE
E XEMPLO
Considere o experimento de jogar uma moeda, com probabilidade
p de ocorrer cara, até obter uma cara ou até completar seis jo-
gadas. Seja X a variável aleatória que representa o número de
vezes que a moeda é jogada. Determine a f. p. de X .
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F UNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA
para qualquer x ∈ R.
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P ROPRIEDADES DA FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA
a < b =⇒ FX (a ) ≤ FX (b ).
lim FX (x + h ) = FX (x ).
h ↓0
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F UNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA
P ROPOSIÇÃO
Se F é uma função tal que F : R → [0, 1] e F satisfaz as pro-
priedades I., II. e III. então F é a função de distribuição acumulada
de alguma variável aleatória.
O BSERVAÇÃO
A definição de função de distribuição acumulada que acabamos
de ver é válida para qualquer variável aleatória X , ou seja, vale
para variáveis aleatórias discretas como para variáveis aleatórias
contínuas.
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS - F UNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO
ACUMULADA
P ROPOSIÇÃO
Seja X é uma v. a. discreta assumindo os valores x1 , x2 , x3 , . . . ,
com f. p. pX (x ) e função de distribuição acumulada FX (x ), então
FX (x ) pode ser obtida a partir de pX (x ) e viceversa.
Dada pX (x ) temos que
FX (x ) = ∑ px (xi ) = ∑ P ( X = xi ) ,
i : xi ≤ x i : xi ≤ x
para qualquer x ∈ R.
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS - F UNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO
ACUMULADA
P ROPOSIÇÃO
Dada FX (x ) então
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS
E XEMPLO
Suponha que a variável aleatória discreta X assume as seguintes
probabilidades
x −1 0 1 3
1 1 1 1
pX (x ) 2 18 3 9
19 / 68
VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS
E XEMPLO (4)
Considere o experimento aleatório de lançar uma moeda honesta
três vezes e defina X como o número de caras nos três lançamen-
tos. Então a função de probabilidade de X é dada por
x 0 1 2 3
1 3 3 1
pX ( x ) 8 8 8 8
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS
E XEMPLO
Suponha que a função de distribuição acumulada da variável
aleatória X seja
0, x < −2
0.2, −2 ≤ x < 0
FX (x ) =
0.7, 0≤x<2
x≥2
1,
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS
D EFINIÇÃO
Uma v. a. X é dita ser contínua se existe uma função fX (·) não
negativa, tal que Z x
FX (x ) = fX (t )dt ,
−∞
para cada número real t.
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS
P ROPOSIÇÃO
Seja X uma variável aleatória contínua com f.d.p. fX (x ) e f.d.a.
FX (x ). Então a f.d.a. FX (x ) pode ser obtida a partir da f.d.p. fX (x )
e vice-versa.
dFX (x )
fX (x ) = ,
dx
para todos os pontos x para os quais Fx (x ) é diferenciável.
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS
P ROOF .
□
25 / 68
E XEMPLO
E XEMPLO
Considere a função
(
2x , se 0 < x < 1,
f (x ) =
0, c.c.
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS
O BSERVAÇÃO
Seja (Ω, A, R) um espaço de probabilidade, e seja X : Ω → R
uma variável contínua. Dado qualquer evento B, B ⊂ R, temos
que Z
P(X ∈ B ) = fX (x )dx .
B
Se B = [a , b ], então
Z b
P(X ∈ B ) = P(a ≤ X ≤ b ) = fX (x )dx ,
a
se B = [a , ∞), então
Z ∞
P(X ∈ B ) = P(a ≤ X < ∞ ) = fX (x )dx ,
a
27 / 68
VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS
O BSERVAÇÃO
se B = (−∞, b ), então
Z b
P(X ∈ B ) = P(−∞ < X < b ) = fX (x )dx ,
−∞
Alem disso, Z a
P(X = a ) = fX (x )dx = 0.
a
28 / 68
VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS - E XEMPLO
E XEMPLO
Considere uma variável aleatória X contínua com função de dis-
tribuição acumulada FX (x ) dada por
(
1 − e − λx , se x > 0;
FX (x ) =
0, se x ≤ 0.
onde λ > 0.
A . Faça o gráfico de FX (x ) e verifique que satisfaz as pro-
priedades de função de distribuição acumulada.
B . Encontre a função de densidade de X .
C . Determine P (1 < X ≤ 2).
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F UNÇÃO INDICADORA
30 / 68
F UNÇÃO INDICADORA - E XEMPLO
E XEMPLO
Suponha que Ω = N encontre
I . IN (1) =
II . I{2,4,6,8,... } (4) =
III . I{2,4,6,8,... } (3) =
IV. IN (−2) =
31 / 68
F UNÇÃO INDICADORA - E XEMPLO
E XEMPLO
Suponha que uma variável aleatória discreta assumindo os valores
{0, 1, . . . , N } tenha a seguinte função de probabilidade
pX (x ) = cxIA (x ), A = {0, 1, . . . , N }.
32 / 68
VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS - E XEMPLO
E XEMPLO
Considere a função de densidade f (x ) correspondente a alguma
variável aleatória X , tal que
f (x ) = c (4x − 2x 2 )I(0,2) (x ).
33 / 68
VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS - E XEMPLO
E XEMPLO
A quantidade de tempo em horas que um computador funciona sem
estragar é uma variável aleatória contínua com função densidade
x
fX (x ) = λe − 100 I(0,∞) (x )
34 / 68
VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS - E XEMPLO
E XEMPLO
Para alguma constante c , a variável aleatória X tem função densi-
dade
fX (x ) = cx 2 I(0,1) (x )
Determine:
I ) o valor de c ,
II ) P(X > 1/2),
III ) determine α de modo que FX (α) = P(X ≤ α) = 1/2.
35 / 68
VALOR E SPERADO OU E SPERANÇA M ATEMÁTICA
36 / 68
VALOR ESPERADO
O BSERVAÇÃO
✓ Dizemos que E [X ] existe quando E [X ] é finita, isto é, E [X ] <
∞. Caso contrário, dizemos que E [X ] não existe ou que é in-
finita.
✓ Se X é uma variável aleatória discreta que assume somente
um número finito de valores, então E [X ] sempre será finita.
✓ Se X assume os valores x1 , . . . , xn então
37 / 68
VALOR E SPERADO
E XEMPLO
Considere o experimento de lançar três vezes uma moeda justa.
Seja X o número de caras nos três lançamentos da moeda honesta
e considere o experimento de lançar três vezes uma moeda tal que
a probabilidade de sair cara é 3/4, seja Y o número de caras nos
três lançamentos da moeda desequilibrada. Encontre E [X ] e E [Y ].
38 / 68
VALOR E SPERADO
E XEMPLO
Seja X uma variável aleatória contínua com função de densidade
de probabilidade
αβα
fX (x ) = I (x ), β > 0, α > 0.
x α+1 [ β,∞)
Determine E [X ].
39 / 68
VALOR E SPERADO
E XEMPLO
Seja X uma variável aleatória discreta com função de probabilidade
e −3 3x
pX (x ) = I (x ).
x ! {0,1,2,... }
Calcule E [X ].
∞
xk
Lembrete ∑ k !
= ex .
k =0
40 / 68
E XEMPLO
E XEMPLO
Determine E [X ] se a variável aleatória X tem função densidade
I ) f (x ) = c (1 − x 2 )I(−1,1) (x ).
5
II ) f (x ) = I (x ).
x 2 (5,∞)
2x ,
0 ≤ x < 0, 5
2 4
III ) f (x ) = − 3 x + 3 , 0, 5 ≤ x ≤ 2
0, c.c.
IV ) f (x ) = λe −λx I(0,∞) (x ).
41 / 68
VALOR E SPERADO
P ROPOSIÇÃO
Seja X uma variável aleatória contínua com função de densidade
de probabilidade fX (x ) e função de distribuição acumulada FX (x ),
se E [X ] existe, então
Z ∞ Z 0
E [X ] = [1 − FX (x )]dx − FX (x )dx .
0 −∞
42 / 68
VALOR E SPERADO
E XEMPLO
Considere a variável aleatória X com função de densidade f (x ) =
λe −λx I(0,∞) (x ). Pode ser mostrado que a função de distribuição
acumulada de X é dada por FX (x ) = (1 − e −λx )I(0,∞) (x ).
Então Z ∞ Z 0
E [X ] = [1 − FX (x )]dx − FX (x )dx
0 −∞
Z ∞ Z 0
− λx
= e dx − 0dx
0 −∞
∞
e −λx 1
=− =
λ λ
0
43 / 68
VALOR ESPERADO DE UMA FUNÇÃO DE UMA VARIÁVEL
ALEATÓRIA
D EFINIÇÃO
Seja X uma variável aleatória e g (·) uma função de R em R, de
tal forma que g (X ) é uma variável aleatória. O valor esperado da
variável aleatória g (X ) é denotado por, E [g (X )] e é definido por
E [g (X )] = ∑ g (xj )P (X = xj ),
xj
44 / 68
VALOR ESPERADO DE UMA FUNÇÃO DE UMA VARIÁVEL
ALEATÓRIA
E XEMPLO
Seja X uma v.a. contínua com função de densidade
f (x ) = 2xI(0,1) (x ).
Encontre E [X 3 ].
45 / 68
P ROPRIEDADES DO VALOR ESPERADO
46 / 68
E XEMPLO
E XEMPLO
Seja X uma variável aleatória tal que E [X ] = 0 e E [X 2 ] = 1.
Calcule:
I ) E [2X − 1].
II ) E [3X − X 2 + 5].
47 / 68
VARIÂNCIA
D EFINIÇÃO (VARIÂNCIA )
Seja X uma variável aleatória e µX = E [X ] seu respectivo valor
esperado. Temos que a variância de X , denotada por σX2 ou Var [X ],
é definida por
Var [X ] = E (X − E (X ))2 .
48 / 68
VARIÂNCIA
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P ROPRIEDADES DA VARIÂNCIA
T EOREMA
Seja X uma variável aleatória com E (X ) < ∞, então
Var [X ] = E [X 2 ] − [E (X )]2 .
P ROOF .
= E [X 2 ] − 2E [XE (X )] + [E (X )]2
= E [X 2 ] − 2E [X ]E [X ] + [E (X )]2
= E [X 2 ] − 2[E (X )]2 + [E (X )]2
= E [X 2 ] − [E (X )]2 .
□
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T EOREMA (P ROPRIEDADES DA VARIÂNCIA )
Seja X uma variável aleatória com E [X ] < ∞, seja α um número
real. Então
1 Var [X ] ≥ 0.
2 Var [α] = 0, para toda constante α.
3 Var [αX ] = α2 Var [X ].
4 Var [X + α] = Var [X ]
5 Sejam X , X1 , . . . , Xn variáveis aleatórias independentes
então " #
n n
Var ∑ Xi = ∑ Var [Xi ].
i =1 i =1
51 / 68
E XEMPLO
E XEMPLO
Seja X uma variável aleatória com função de probabilidade
x 0 1 2
pX ( x ) 0, 3 0, 4 0, 3
Calcule E (X ) e Var (X ).
52 / 68
E XEMPLO
E XEMPLO
Seja X uma variável aleatória contínua com função densidade dada
por
1 + x , −1 ≤ x ≤ 0,
1 − x , 0 < x ≤ 1,
0, c.c.
Calcule E (X ) e Var (X ).
53 / 68
E XEMPLO
E XEMPLO
Seja X uma variável aleatória tal que E (X ) = 2 e E (X 2 ) = 4, 5.
Calcule
I ) Var (3X ).
II ) Var (2X + 1).
54 / 68
E XEMPLO
E XEMPLO
Se E (X ) = 1 e Var (X ) = 5, determine:
I ) E (2 + X 2 ).
II ) Var (4 + 3X ).
55 / 68
E XEMPLO
E XEMPLO
Suponha que X assuma os valores 0, 1 e 2. Sabendo que
determine E (X ) e Var (X ).
56 / 68
VARIÂNCIA
P ROPOSIÇÃO
Seja X uma variável aleatória contínua, então
Z ∞
Var [X ] = 2x [1 − FX (x ) + FX (x )] dx − [E (X )]2 .
0
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E XEMPLO
E XEMPLO
Suponha que X é uma variável aleatória com função de distribuição
acumulada FX (x ) = (1 − e −λx )I(0,∞) (x ). Determine Var [X ].
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F UNÇÕES DE VARIÁVEIS A LEATÓRIAS
D EFINIÇÃO
Seja X uma variável aleatória definida num espaço de probabili-
dade (Ω, A, P) e seja g : R → R uma função. Então, Y = g (X ) é
uma função de Ω em R, definida por
Y (ω ) = g (X (ω )), ω ∈ Ω. (1)
59 / 68
F UNÇÕES DE VARIÁVEIS A LEATÓRIAS
se g (x ) = ax + b , então g (X ) = aX + b ,
se g (x ) = cx 2 , então g (X ) = cX 2 ,
se g (x ) = e −cx , então g (X ) = e −cX ,
60 / 68
F UNÇÕES DE VARIÁVEIS A LEATÓRIAS - C ASO DISCRETO
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F UNÇÕES DE VARIÁVEIS A LEATÓRIAS - E XEMPLO
E XEMPLO
Seja X uma variável aleatória discreta com função de probabilidade
dada por
1 1
pX (x ) = I{−1,1} (x ) + I{0} (x ).
4 2
Determine a distribuição de Y = X 2 .
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F UNÇÕES DE VARIÁVEIS A LEATÓRIAS - E XEMPLO
E XEMPLO
Seja X uma variável aleatória discreta com função de probabilidade
apresentada na tabela a seguir:
x −2 −1 0 1 2 3
pX (x ) 1/10 1/10 4/10 2/10 1/10 1/10
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F UNÇÕES DE VARIÁVEIS A LEATÓRIAS - C ASO CONTÍNUO
E XEMPLO
Seja X uma v.a. contínua com densidade fX , e seja g (x ) = ax + b,
com a > 0. Então, Y = g (X ) = aX + b tem função de distribuição
acumulada dada por
FY (y ) = P(Y ≤ y ) = P(aX + b ≤ y )
y −b
=P X ≤
a
y −b
= FX
a
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F UNÇÕES DE VARIÁVEIS A LEATÓRIAS - C ASO CONTÍNUO
E XEMPLO
Derivando FY com respeito a y, obtemos
y −b
dFY (y ) dFX a
d y −b
1
fY (y ) = = = fX ( y − b
a ) ( a ) = fX y −a b , ∀y
dy dy dy a
1 y −b
=⇒ fY (y ) = fX a , ∀y ∈ R.
a
65 / 68
F UNÇÕES DE VARIÁVEIS A LEATÓRIAS
T EOREMA
Se X é uma variável aleatória contínua com função de densidade
fX , e g : R → R é uma função estritamente crescente (ou decres-
cente) e derivável, então a variável aleatória Y = g (X ) tem função
densidade dada por
−1
d −1
∀y ∈ R,
fY (y ) = fX g (y )
g (y ) ,
dy
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F UNÇÕES DE VARIÁVEIS A LEATÓRIAS
E XEMPLO
Suponha que a variável aleatória X tem distribuição Weibull com
parâmetros α > 0 e β > 0 e com função de densidade
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F UNÇÕES DE VARIÁVEIS A LEATÓRIAS
E XEMPLO
Assuma que X tem distribuição uniforme contínua no intervalo
(0, 1) com função de densidade
fX (x ) = I(0,1) (x ).
1
Y =− log(1 − X ),
λ
para λ > 0.
E XEMPLO
Se X tem função de densidade fX , e g (x ) = x 2 , encontre a função
de densidade da variável aleatória Y = X 2 .
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