Avaliacao Do Clima Escolar Por Estudantes e Profes
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Educação em direitos humanos, gênero e sexualidades, e desenvolvimento moral na formação docente: conhecimentos, concepções e condutas de graduandos(as) em
pedagogia de uma universidade pública do estado de São Paulo View project
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Resumo Abstract
O presente estudo objetivou a construção e análi- This study aimed to construct and evidence analy-
se de evidências de validação de instrumentos de sis measuring instruments validation to assess
medida para avaliar o clima escolar, na perspectiva school climate from the perspective of students
de alunos e professores dos anos finais do Ensino and teachers from the final years of elementary
Fundamental. Após revisão de pesquisas nacionais school. After review of national and international
e internacionais que investigavam o clima escolar, research investigating the school climate they
foram elaboradas uma matriz de referência e itens were prepared a reference matrix and appropriate
avaliativos adequados às escolas brasileiras. Feita evaluative items to Brazilian schools. After the
a análise de conteúdo por especialistas, foram content analysis by experts were applied to a sam-
aplicados em uma amostra de 797 alunos e 243 ple of 797 students and 243 teachers from public
professores de escolas públicas e particulares. Para and private schools. To construct validation, we
validação de construto, foi utilizado o modelo teó- used the theoretical model Reflective, where, in
rico Reflexivo, em que, no procedimento de Aná- the Confirmatory Factor Analysis procedure,
lise Fatorial Confirmatória, foram obtidas cargas significant factor loadings were obtained in the
fatoriais significantes, nos diferentes instrumentos. different instruments.
Palavras-chave: Avaliação do Clima Escolar. Keywords: School Climate Assessment. Cons-
Construção e Validação de Instrumentos. Realida- truction and Validation of Instruments. Brazilian
de Escolar Brasileira. School Reality.
1 Mestre em Educação. Assistente de pesquisas e avaliações educacionais da Fundação Carlos Chagas/ SP. End.:
Rua Bartolomeo Bom, 300 – Apto 93 B – Jardim Dracena, São Paulo/ SP. CEP: 05528-200. Tel.: (11) 98685-
1520. Email: <[email protected]>.
2 Doutora em Educação. Professora assistente do Departamento de Psicologia da Educação e do Programa de Pós-
Graduação em Educação da Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Campus de Marília. End.: Rua Santa
Helena, n. 909, casa E85. Jardim Alvorada. Marília/ SP. Brasil. CEP: 17513-322. Tel.: (14) 99810-1227. Email:
<[email protected]>.
3 Doutora em Educação. Professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas,
UNICAMP. Campinas/ SP. End.: Estrada da Rhodia 15.300, Casa 54- Vila Hollândia. Campinas/ SP. Brasil.
CEP: 13085-905. Tel.: (19) 99601-8498. Email: <[email protected]>.
4 Doutora em Educação. Professora do Departamento de Psicologia da Educação da Faculdade de Ciências e
Letras, UNESP, Campus de Araraquara/ SP. End.: Rua Limeira, nº 11 – Casa 36 – Jardim São José. Americana/
SP. Brasil. CEP: 13467-050. Tel.: (19) 99783-8211. Email: <[email protected]>.
Introdução
5 Conceito elaborado pela equipe de pesquisadores do GEPEM (Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação
Moral) - UNICAMP/ UNESP, e por pesquisadores de diferentes universidades do Brasil que integraram uma
equipe que desenvolveu o estudo Em busca de caminhos que promovam a convivência respeitosa em sala de aula
todos os dias: investigando o clima escolar, que teve como objetivo construir, testar e validar três instrumentos para
avaliar o clima escolar em alunos do 7º ano em diante, docentes e gestores do Ensino Fundamental e Ensino
Médio. Esse estudo foi coordenado por Telma Pileggi Vinha (FE- UNICAMP), Alessandra de Morais, (Fac. de
Filosofia e Ciências – UNESP/Marília-SP) e Me. Adriano Moro (FE – UNICAMP e Fundação Carlos Chagas)
Financiamento: Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo (FAPESP) e Fundação Lemann.
De maneira sucinta, podemos dizer que um clima escolar positivo revela bons
relacionamentos interpessoais, qualidade no processo de ensino/aprendizagem,
senso de justiça na aplicação das sanções (a elaboração das regras é partilhada
com todos os envolvidos no ambiente escolar), as pessoas se sentem seguras e
pertencentes àquele ambiente educacional (acolhidas e envolvidas). Nesse sentido,
os estudos e pesquisas desenvolvidos nessa temática têm demonstrado que a forma
como os indivíduos percebem coletivamente essa atmosfera traz significativas
influências sobre o comportamento dos grupos. Assim, estudos apontam a relação
de um clima escolar positivo com o bom desempenho acadêmico e diminuição da
violência (CUNHA; COSTA, 2009; GAZIEL, 1987; GOMES, 2005; JANOSZ,
1998; THIÉBAUD, 2005).
O clima escolar é resultante da articulação de múltiplas dimensões, que
compreendem elementos estruturais, ambientais, organizacionais, linguísticos,
sociais e emocionais. (FREIBERG, 1998). De acordo com Cohen et al. (2009),
pesquisadores têm se debruçado na busca de delinear como o clima escolar
pode estar associado à melhoria dos relacionamentos no interior da instituição.
Segundo Thiébaud (2005, p. 1, tradução nossa), “[...] o clima de uma escola
corresponde à atmosfera que reina nas relações sociais e nos valores, atitudes e
sentimentos compartilhados pelos atores nos estabelecimentos escolares.” Desse
modo, o clima escolar refere-se à qualidade de vida e das comunicações percebidas
pelos sujeitos de uma instituição de ensino. Diz respeito às percepções que os
indivíduos da instituição têm com respeito ao tratamento dispensado a eles e
dos papéis exercidos na relação com os outros. Na revisão da literatura realizada
pelo autor, ele expõe resultados de diversos estudos, destacando a sensibilidade
dos alunos quanto ao clima da escola, influenciando, dessa maneira, o seu
comportamento. O autor pondera que clima escolar pode estar associado com
o nível de eficácia de uma instituição, sobretudo, com o grau de incivilidades,
violência e estresse vivenciados.
Dessa forma, além de percebido, o clima da organização da escola é
experimentado pelos membros da instituição e, nesse sentido, influencia seu
comportamento. Os sujeitos e as relações estabelecidas entre si são responsáveis
pela construção de uma escola. São os atores que determinam a organização, e
ela, o reflexo de suas ações. Os professores, como atores implicados no contexto
educativo, contribuem como agentes de mudança, seja no desenvolvimento das
ações pedagógicas, na condução das atividades em sala de aula, assim como na
transformação da escola, exercendo um papel fundamental na organização escolar
(GAZIEL, 1987).
Por conseguinte, visando à melhoria da qualidade de vida escolar, das relações
com o ensino e aprendizagem, das relações humanas que ocorrem no espaço
institucional – seja na escola como um todo, seja na sala de aula, o clima deve
ser considerado como ponto central no planejamento da escola, em vista dessa
qualidade. É, portanto, essencial a implantação de estratégias que promovam um
clima escolar positivo. E, nesse sentido, de acordo com Áquila et al. (2009), precisa
haver uma gestão inovadora, comprometida com a possibilidade de mudanças, a
valorização dos atores escolares (alunos, pais, professores e gestores), o exercício
constante do diálogo e do trabalho coletivo e a participação da família e da
comunidade nas ações da instituição, de maneira a possibilitar o desenvolvimento
da sociabilidade e do sentido de pertencimento.
Procedimentos Metodológicos
Alunos Professores
Resultados
Em continuidade, com base nas análises descritivas dos dados coletados, de acordo
com as variáveis em estudo, elaboramos tabelas de frequência das variáveis categóricas
(itens de clima escolar), com valores de frequência absoluta (n) e percentual (%), e
estatísticas descritivas dos dados numéricos (escores dos itens), com valores de média,
desvio padrão, valores mínimo e máximo, mediana e quartis. Na tabulação dos dados,
retomamos as análises descritivas de cada item e sua distribuição de frequência, ou
comumente chamadas de histograma gráfico da ocorrência dos escores. Tratava-
se de verificar, mediante os dados dos respondentes, as distribuições de assimetria7
e curtose8, ou seja, o quanto os escores estão fora de uma distribuição normal9, e
analisar a adequação e justificação de se manter o item no teste. Nesse momento,
teve-se também como parâmetro de comparação o poder discriminativo de cada item
baseado nas escolas grupos-critério. Com essas análises, identificamos os itens que
precisariam de uma leitura mais aprofundada, para o exame de possíveis problemas
com enunciado, alternativas e sentido. Fundamentadas na releitura e análise de cada
item, foram promovidas adequações na linguagem do enunciado e alternativas de
respostas de alguns deles. Além disso, houve itens que foram excluídos, procurando-
se reduzir os instrumentos, de modo a selecionar e priorizar aqueles itens que seriam
mais eficientes, adequados e representativos das diferentes dimensões elencadas na
matriz de referência, constituinte do clima escolar.
Prosseguimos, então, com a averiguação das primeiras evidências de validade
de construto dos instrumentos, tendo-se como material de investigação os dados
referentes aos itens que não foram excluídos após a análise preliminar descrita acima.
Segundo Pasquali (2013), diferentes técnicas podem ser utilizadas para esse propósito;
no caso deste estudo, optamos por trabalhar com a análise da representação do
7 O termo em inglês skewness (Sk) diz respeito à falta de simetria. Diferente de uma curva normal, com
distribuição, perfeitamente simétrica. Se, na representação gráfica da distribuição dos escores, a maior
parte dos valores estiver na extremidade superior da escala, a cauda mais longa se estende na direção da
extremidade inferior, a distribuição é negativamente assimétrica. Por outro lado, se a maior parte dos
valores estiver na parte inferior e a cauda mais longa se estender na direção do alto da escala, a distribuição
será positivamente assimétrica. Se uma distribuição é negativamente assimétrica, isso significa que a maioria
das pessoas obteve escores altos; se for positivamente assimétrica, significa que a maior parte das pessoas
teve escores baixos (URBINA, 2007).
8 Curtose deriva da palavra grega para convexidade e remete ao aspecto achatado ou pontiagudo de uma
distribuição dos escores. A curtose está diretamente relacionada à quantidade de dispersão de uma
distribuição (URBINA, 2007).
9 Em um mundo ideal, os dados dos escores estariam distribuídos simetricamente em volta do centro de
todos os escores. Assim, ao traçarmos uma linha vertical pelo centro da distribuição, ela deveria ser a
mesma para ambos os lados. É caracterizado por uma curva em formato de sino. Sugere que a maioria dos
escores está em torno do centro da distribuição. Tal distribuição pode se desviar de uma norma, por falta
de simetria (assimetria) e achatamento (curtose) (FIELD 2009).
construto pelo teste aplicado sob a ótica da consistência interna e da análise fatorial.
A consistência interna de um instrumento de medida avalia, para ocasiões
diferentes de aplicação, o quanto os escores dos respondentes se mantêm inalterados,
sugerindo o quanto os resultados do teste se aproximam do escore verdadeiro,
em relação ao traço latente investigado. Anastasi e Urbina (2000) referem que a
consistência interna leva em conta o escore total do próprio teste e a avaliação de
cada item do instrumento, tendo como critério o escore total. Ou seja, compreende a
correlação de escores de subtestes com o escore total. Tais correlações dizem respeito
às evidências de consistência interna do instrumento inteiro. É oportuno enfatizar que
diferentes são as maneiras de se estimar a consistência interna; neste estudo, optamos
por trabalhar com o alfa de Cronbach, extraindo-o com relação a cada dimensão que
compõe os instrumentos (PASQUALI, 2001).
Assim, a consistência interna dos instrumentos de clima escolar para alunos e
professores foi estimada empregando-se o coeficiente alfa de Cronbach. Na Tabela 2,
são apresentados os valores de alfa alcançados:
Tabela 2 – Análise de consistência interna das dimensões do clima escolar
Alunos Professores
Dimensões Coeficiente α Coeficiente α
número de itens número de itens
2 - As relações sociais e os conflitos na escola 0.80 (23 itens) 0.83 (26 itens)
4 - As regras, as sanções e a segurança na escola 0.75 (34 itens) 0.71 (22 itens)
Dimensão não
7 - As situações de intimidação entre alunos 0.76 (13 itens)
avaliada
Tabela 3 - Estimativa das cargas dos fatores pela análise fatorial confirmatória do
instrumento de clima escolar voltada aos alunos
P1 0,35 3.35* P2I 0,44 6.70* P22I 1,01 1.96* P5 0,46 5.75*
P8 0,46 6.12* P27 0,36 4.66* P44 0,61 5.77*
P10 0,35 4.86* P28 0,50 6.62* P46I 0,45 6.71*
P7 0,52 6.46* P29 0,37 4.85* P83 0,48 5.92*
P9 0,29 4.09* P30I -0,36 -5.21* P84 0,57 6.33*
P14I 0,32 3.97* P31 0,51 6.73* P85 0,65 8.55*
P15I 0,20 2.54* P32I 0,23 2.73* P86 0,67 7.77*
P16I 0,17 2.66* P33 0,65 7.88* P87 0,76 8.30*
P18 0,48 4.21* P34 0,50 6.33* P88 0,49 6.13*
P20 0,45 4.64* P37 0,41 4.70* P90I 0,37 3.52*
P24 0,35 3.77* P38I 0,41 4.07* P91I 0,41 3.64*
P25 0,44 5.41* P39I 0,29 3.28* P92I 0,42 3.55*
P26I 0,29 3.37* P40 0,54 6.48* P95I 0,23 2.29*
P45 0,60 5.77* P41 0,50 6.09* P108 0,67 7.14*
P67 0,40 5.23* P42 0,27 3.77* P111I 0,30 4.21*
P70 0,49 7.10* P43 0,61 6.04* P114I -0,48 -6.11*
P47I 0,43 5.93* P149I 0,35 4.62*
P49I 0,41 5.32* P152I -0,31 -4.43*
P50I 0,42 4.75* P154I -0,20 -2.41*
P51I 0,49 5.33* P48I 0,24 3.17*
P54I 0,19 2.23* P99I 0,23 2.80*
P89 0,60 7.39* P101I 0,29 3.14*
P160I -0,22 -2.83*
P163 0,46 6.25*
P164I -0,38 -5.17*
* Valores significativos das cargas padronizadas dos itens (p<0.05) para valor de t>1.96.
Tabela 3 (cont.) - Estimativa das cargas dos fatores pela análise fatorial confirmatória do
instrumento de clima escolar voltada aos alunos
* Valores significativos das cargas padronizadas dos itens (p<0.05) para valor de t>1.96.
Tabela 4 - Estimativa das cargas dos fatores pela análise fatorial confirmatória da
escala de clima escolar voltada aos professores
* Valores significativos das cargas padronizadas dos itens (p<0.05) para valor de t>1.96.
Tabela 4 (cont) - Estimativa das cargas dos fatores pela análise fatorial confirmatória da
escala de clima escolar voltada aos professores
P71 0,46 3.36* P162 0,71 4.90* P236I 1,00 1.96* P89 0,39 3.98*
P154 0,39 3.51* P163 0,65 5.82* P91 0,75 5.87*
P156 0,15 1.82 P165 0,65 5.36* P95 0,71 5.43*
P176 0,57 3.09* P169 0,43 4.25* P98 0,71 5.27*
P177 0,68 3.87* P173 0,53 5.68* P99 0,73 6.04*
P178 0,65 4.13* P175I 0,22 2.06* P100 0,63 5.94*
P179 0,73 4.54* P103I 0,49 5.06*
P181 0,43 3.79* P104 0,47 3.45*
P182 0,48 4.00* P106 0,64 5.18*
P183 0,51 4.86* P108 0,33 3.38*
P184 0,57 3.72* P109 0,40 3.84*
P185 0,56 3.52*
* Valores significativos das cargas padronizadas dos itens (p<0.05) para valor de t>1.96.
De acordo com Pasquali (2013), a validade de conteúdo tem como requisito que,
na construção do teste e respectivos itens que o comporão, sejam feitas as seguintes
especificações: de definição do conteúdo do teste; de explicitação dos processos a
serem avaliados; de determinação da proporção com que cada tópico de conteúdo
terá sua representação na estrutura do instrumento; de construção do teste, com a
especificação de seus respectivos itens; e de análise teórica dos itens, que abrange o
entendimento das tarefas do teste pelos respondentes (análise semântica) e a avalição,
por juízes especialistas, da pertinência dos itens do teste às unidades correspondentes.
Assim, foi solicitado a quatro juízes especialistas da área que cada um deles
avaliasse a correspondência de cada um dos itens de um dos questionários do
clima escolar (do aluno e do professor) às dimensões especificadas e descritas na
matriz de referência. Dessa forma, foi enviado um dos instrumentos a cada juiz,
de forma a ficarem estabelecidos dois juízes independentes por instrumento, os
quais tiveram a tarefa de indicar, no próprio questionário, qual dimensão cada
item estaria representando.
Com a devolução dos materiais pelos juízes, foi calculado o Índice de
Concordância de cada juiz com relação à estrutura pré-definida do respectivo
questionário pelos pesquisadores, assim como a média de concordância da
avaliação dos juízes. Dessa maneira, procurou-se averiguar o grau com que os
avaliadores apresentaram uma classificação igual, por correspondência item/
dimensão, àquela elaborada na construção dos instrumentos.
De acordo com Matos (2014), a literatura nos indica diferentes formas de se
calcular a concordância entre juízes, entretanto, a porcentagem de concordância
absoluta (percentage of absolute agreement) é a técnica mais utilizada. Esse
procedimento refere-se ao cálculo do número de vezes em que os avaliadores
concordam, e à divisão do resultado pelo número total de avaliações (varia entre
0 e 100%). Segundo a literatura, o índice de 75% de concordância é considerado
um valor aceitável (FAGUNDES, 1999; MATOS, 2014) e 90%, um valor alto
(MATOS, 2014). Para Pasquali (2001), com 80% de concordância, o item deve
ser preservado no instrumento. Os Índices de Concordância e respectivas médias
foram calculados quanto aos itens por dimensão e ao total de itens. Os índices
alcançados foram satisfatórios nos dois instrumentos, sendo que, no questionário/
alunos, a média de concordância foi de 90%, e no dos professores, de 79%.
Quadro 1 – Índices e Média de Concordância na avaliação dos juízes nos dois instrumentos
Itens
Itens com Itens sem Índice Itens sem Índice Média
Itens no com
Questionário concord. concord. concord. concord. concord. concord.
Questionário concord.
Juiz 1 Juiz 1 Juiz 1 Juiz 2 Juiz 2 Juízes
Juiz 2
Alunos 107 itens 86 itens 21 itens 80% 107 itens 0 itens 100% 90%
Professores 133 itens 110 itens 23 itens 83% 99 itens 34 itens 75% 79%
Alunos Professores
Cabe aqui ressaltar que, depois de todas as revisões dos itens, os instrumentos
de medida sofreram uma redução em mais de 50%, no seu conteúdo, em
comparação à primeira versão. Foram realizadas também revisões no texto da
matriz de referência do clima escolar e na ordem de disposição das dimensões,
chegando-se à versão apresentada no Quadro 2:
10 A Matriz de Referência poderá sofrer alterações a partir de novos processamentos decorrentes do processo
de validação.
Considerações finais
Referências
ANASTASI, A.; URBINA, S. Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
ÁQUILA, T. G. D. et al. Cultura organizacional, clima escolar e incivilidades:
o que os alunos esperam da atitude do professor no ambiente escolar. In:
CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EDUCERE, 9, 2009, Curitiba.
Anais... Curitiba: PUCPR, 2009. Disponível em: <http://www.pucpr.br/educere/
educere2009/anais/pdf/2482_1215.pdf>. Acesso em: 5 fev. 2015.