Trabalho de Conclusão 1
Trabalho de Conclusão 1
Trabalho de Conclusão 1
RESUMO
A Educação possui papel fundamental na formação do indivíduo que, por sua vez,
precisa ser trabalhado de forma integral, o que exige que a escola trabalhe com
estratégias alinhadas a faixa etária do público trabalhado. Neste contexto o presente
estudo teve como objetivo geral compreender como o brincar pode ser usado como
recurso pedagógico na Educação Infantil. Para isso, foi desenvolvido um estudo
exploratório de revisão de literatura, com base em bibliografia especializada com
renomados teóricos como Kishimoto (2011). Os resultados indicam que as
brincadeiras são essenciais no desenvolvimento da criança, que elas promovem o
desenvolvimento físico, emocional, cognitivo, possibilitando uma aprendizagem
prazerosa. Conclui-se que embora as brincadeiras seja uma atividade espontânea da
criança é preciso que elas estejam atreladas na educação com objetivos e
planejamento traçado para assim ser forma de aprendizagem, neste contexto é
fundamental o papel do professor mediador entre a criança e o objeto de estudo.
ABSTRACT
Education has a fundamental role in the formation of the individual who, in turn,
needs to be worked in full, which requires the school to work with strategies aligned
with the age group of the public worked. In this context, the present study aimed to
understand how play can be used as a pedagogical resource in early childhood
education. For this, an exploratory literature review study was developed, based on
specialized literature with renowned theorists such as Kishimoto (2011). The results
indicate that play is essential in the child's development, that it promotes physical,
emotional and cognitive development, enabling a pleasurable learning. It is
concluded that although play is a spontaneous activity of the child it is necessary that
they are linked in education with goals and planning designed to be a way of
learning, in this context is the role of the mediator teacher between the child and the
object of study.
1. INTRODUÇÃO
A escola tem papel fundamental no desenvolvimento do aluno e, para que
todos os seus objetivos sejam verdadeiramente cumpridos, é comum que
profissionais da educação discutam constantemente sobre quais as melhores
metodologias de ensino em prol de um trabalho efetivo com o público. E ao pensar
na criança da Educação Infantil, sabe-se que está em fase de exploração e deve ter
todas as suas potencialidades devidamente exploradas, porém sem desrespeitar a
infância e a linguagem que contemple o seu desenvolvimento.
O estudo justificou-se em razão da necessidade de a escola rever o seu papel
e tornar as atividades compatíveis com o perfil do alunado. Ao pensar na Educação
Infantil, verifica-se que esta tem como objetivo formar o aluno nos aspectos físicos,
cognitivos, emocionais e sociais, sem deixar de priorizar a infância e todas as
características inerentes a esta etapa, que levam os alunos a se interessarem por
atividades dinâmicas e atrativas.
Com isso, apontou-se a necessidade de a escola criar situações de
aprendizagem que sejam compatíveis com a linguagem natural da criança, para que
aprenda de forma efetiva e não deixe de usufruir dos seus direitos, tais como o de
brincar. Assim, a pergunta norteadora do estudo foi: Como o professor deve
organizar as atividades envolvendo o brincar para inserir no cotidiano escolar e
trabalhar o desenvolvimento integral das crianças da Educação Infantil?
O objetivo geral do estudo foi compreender como a educação lúdica por meio
do brincar pode ser utilizada como recurso pedagógico na Educação Infantil. Foi
realizado um estudo exploratório de revisão de literatura, contemplando artigos
científicos disponíveis nas bases de dados Google Acadêmico e Scielo, documentos
do Ministério da Educação e Cultura, além de livros sobre a temática. Em relação
aos critérios de seleção, foram selecionados artigos em português, a partir dos
descritores: Educação Infantil, Brincar, Criança e Ludicidade.
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1. A EDUCAÇÃO LÚDICA
Vale ressaltar que a infância é a fase que as crianças mais brincam e é por
meio da brincadeira que elas expressam suas emoções e sentimentos, assim, como
mostra Broguére (2008) o brincar é tão essencial para crianças como o trabalho para
os adultos.
A criança consegue estabelecer as primeiras noções universais de ação e
reação, como quando ela faz algum gesto novo, como segurar um objeto e
em seguida soltá-lo em alguma superfície conveniente, e é recompensada
pelos adultos ao redor com um tipo de festejo (BROUGÈRE, 2008, p. 12).
Para Kishimoto (2003), quando a criança brinca, ela sai do papel passivo para
o ativo tendo a oportunidade de enfrentar seus medos, criando seu mundo imaginário
de sua maneira, onde cria poderes, vive seu momento de super-herói, e governa seu
próprio mundo. ‘’Brincando, portanto, a criança coloca-se num papel de poder, em
que ela pode dominar os vilões ou as situações que provocariam medo ou que a
fariam sentir-se vulnerável e insegura’’. (KISHIMOTO, 2003, p.66)
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(RCNEI), referindo-se ao brincar pode-se entender que:
de uma situação imaginativa por meio de uma atividade livre a criança desenvolve a
iniciativa, expressa seus desejos e internaliza as regras sociais”. Para Vygotsky
(2007) uma das funções básicas do brincar é que a criança aprenda a elaborar
situações e resolver problemas conflitantes de seu dia-a-dia, pois ela elabora
hipóteses para solução dos problemas e toma atitudes, além do seu comportamento
habitual de sua idade, pois busca alternativas para transformar seus sonhos e
desejos em realidade para satisfazer suas necessidades que estão no seu interior.
É fácil dar-se conta de que estes jogos simbólicos constituem uma atividade
real do pensamento, embora essencialmente egocêntrica, ou melhor,
duplamente egocêntrica. Sua função consiste em satisfazer o eu por meio de
uma transformação do real em função dos desejos: a criança que brinca de
boneca refaz sua própria vida, corrigindo-a à sua maneira, e revive todos os
prazeres ou conflitos, resolvendo-os, compensando-os, ou seja, completando
a realidade através da ficção.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
711X2008000200014&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 14 de Agosto de 2020.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2007.
WINNICOTT, D.W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago Editora Ltda.,
1971.