Tuturial 2 - Fisioterapia, Saúde e Funcionalidade
Tuturial 2 - Fisioterapia, Saúde e Funcionalidade
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Outro ponto importante sobre o projeto pedagógico do curso é que ele se estabelece como
um tipo de guia para futuras alterações e aplicações: então quando necessário, os
docentes e coordenadores terão as informações básicas documentadas e podem
determinar melhor a necessidade de revisões.
O PPC também confere ao curso uma linearidade: com esse guia, ele pode ser repetido e
ofertado com as mesmas obrigatoriedades para turmas seguintes, o que garante uma
formação mais completa e igual a todos.
Há itens obrigatórios que devem ser apresentados no documento junto ao MEC para
que o curso de graduação possa ser iniciado e receba autorização de funcionamento.
Objetivos do curso:
Esse critério é o primeiro a ser analisado. Por que o curso está sendo criado? Qual a
demanda que ele prevê sanar? De que forma o currículo pretende abordar as necessidades
sociais e educacionais da formação?
Matriz curricular:
É aqui que se determinam os componentes curriculares e sua carga horária, visando o
melhor aproveitamento dos alunos, eficiência docente e planejamento do perfil do egresso.
TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso é um aspecto relevante da criação de cursos
superiores. É importante que o NDE estabeleça as regras para entrega e realização dos
trabalhos.
Atividades complementares
É nesta seção do PPC que se determina a criação e oferta de atividades
complementares. Essa modalidade inclui horas complementares de conteúdo, empresas
juniores, atividades acadêmicas como grêmios e representação discente, intercâmbios,
palestras e muito mais, itens que podem contribuir para a formação do aluno e para a
fluidez do currículo acadêmico.
I. Iniciação científica
II. Atividades de extensão
III. Publicação de trabalhos científicos
IV. Participação em eventos
V. Atividades de ensino
VI. Atividades de experiência profissional complementar
Art. 1°
O NDE de um curso de graduação é formado por grupos de docentes, com atribuições
acadêmicas de acompanhamento constante no processo de concepção, consolidação e
uma contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Tem por por finalidade elaborar, implantar, implementar, atualizar e complementar a política
de ensino, pesquisa e extensão e acompanhar a sua execução, ressalta a competência dos
Conselhos Superiores, e possui um caráter deliberativo e normativo em sua esfera de
decisão.
E em seu parágrafo único diz que o NDE deve ser constituído por membros do corpo
docente do curso, que exerçam liderança acadêmica, percebida na produção de
conhecimentos na área, no desenvolvimento de ensino, e em outras dimensões que a
instituição acha importante, e que atuem sobre o curso.
Art 3.
As Instituições de Educação Superior, por meio dos seus colegiados superiores, devem
definir as atribuições e os critérios de constituição do NDE:
Atribuições do NDE
Para a institucionalização do NDE, as IES, através dos seus colegiados superiores, devem definir sua
constituição, de acordo com os critérios (composição, titulação dos membros, tempo de dedicação e
de permanência sem interrupção, etc.) estabelecidos nos instrumentos aplicados pelo INEP para
avaliação de cursos de graduação. As IES deverão definir as atribuições do NDE, ficando claro que
não podem ser confundidas com as do Colegiado do Curso. Sendo um grupo de acompanhamento,
seus membros devem permanecer por, no mínimo, 3 anos e adotada estratégia de renovações parciais
de modo a haver continuidade no pensar do curso
V – contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas,
famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais,
econômicas, ambientais e biológicas;
VIII – exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma
forma de participação e contribuição social;
XIV – manter controle sobre à eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à atuação
fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança;
Art. 11. A organização do Curso de Graduação em Fisioterapia deverá ser definida pelo
respectivo colegiado do curso, que indicará a modalidade: seriada anual, seriada semestral,
sistema de créditos ou modular.
Art. 12. Para conclusão do Curso de Graduação em Fisioterapia, o aluno deverá elaborar
um trabalho sob orientação docente.
II – estas atividades práticas, que antecedem ao estágio curricular, deverão ser realizadas
na IES ou em instituições conveniadas e sob a responsabilidade de docente fisioterapeuta;
Já “especialista”:
indivíduo que possui habilidades ou conhecimentos especiais ou excepcionais em
determinada prática, atividade, ramo do saber, ocupação, profissão etc.
Um especialista é aquele profissional que demonstra domínio sobre uma determinada área.
E para isso, ele deverá dedicar sua carreira, o seu tempo no mercado e as suas
experiências acadêmicas de modo a absorver um vasto conhecimento sobre aquele
assunto, digamos que um expert.
Considerando esse cenário, ter uma boa compreensão sobre vários tópicos pode ser uma
vantagem.
Por ter uma visão global, o generalista pode encontrar soluções que um especialista
pode não ser capaz de ver.
Uma abordagem mais ampla e um entendimento completo pode ajudar a tomar decisões
melhores. Por ter uma visão geral, têm a possibilidade de "pensar fora da caixa" e transitar
por outras áreas.
Além disso, conhecer várias funções permite mais flexibilidade de carreira, já que
diferentes habilidades se encaixam em muitas possibilidades.
Esses profissionais têm uma visão geral dos pacientes que atendem, podendo orientar
quanto à prevenção e ao tratamento. O generalista geralmente faz um atendimento
primário.
DIBAI FILHO, Almir Vieira; BARBOSA, Liliane Farias; RODRIGUES, José Erickson. A
prática fisioterapêutica generalista e especialista na cidade de Maceió–AL. Fisioterapia
em Movimento (Physical Therapy in Movement), v. 22, n. 2, 2009.