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Aula Extra 07

Direito Administrativo p/ PC-SP


(Delegado) - Com videoaulas - 2020

Autor:
Wagner Damazio
Aula Extra 07

23 de Março de 2020

36963602875 - Gustavo de Mello


Wagner Damazio
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649710

Sumário
Introdução ......................................................................................................................................................................... 3
1. Questões Discursivas de Direito Administrativo ............................................................................................................ 4
2. Respostas das Questões Discursivas de Direito Administrativo .................................................................................... 8
3. Considerações Finais ................................................................................................................................................... 26

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INTRODUÇÃO

Prezado! No intuito de colaborar com a sua formação e preparação para o seu concurso, apresento
aqui as respostas completas de cada uma das questões discursivas feitas como provocação no
início da aula teórica de Atos Administrativos!
Como você bem sabe, para alcançar uma vaga nos principais certames de carreiras jurídicas do país,
você terá que superar, além da prova objetiva (preambular), algumas fases posteriores que incluem
questões discursivas, peças processuais e arguição oral.
Nessa linha que, com intuito colaborativo, apresento aqui esse material.
Espero que lhe seja realmente útil e agregue valor a sua formação.
Lembre-se que, havendo qualquer dificuldade na compreensão da teoria ou na
resolução das questões discursivas ou objetivas, você pode contar comigo por meio
do Fórum de Dúvidas!
Estarei à disposição para superar qualquer dificuldade no aprendizado da nossa
disciplina.
Repito: conte comigo como um parceiro nessa sua caminhada!
Por fim, para ficar por dentro das notícias do mundo dos concursos públicos, recomendo que você
siga o perfil do Estratégia Carreira Jurídica e do Estratégia Concursos nas mídias sociais! Você
também poderá seguir meu perfil no Instagram. Por meio dele eu busco não só transmitir notícias
de eventos do Estratégia e de fatos relativos aos concursos em geral, mas também compartilhar
questões comentadas de concursos específicos que o ajudará em sua preparação!
Tudo isso para que você esteja cada dia mais próximo de vencer esse desafio e ver seu nome no
Diário Oficial!

Que Deus o ilumine nos estudos e que você, em breve, alcance o seu objetivo!!!

Cordial abraço

Wagner Damazio

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1. QUESTÕES DISCURSIVAS DE DIREITO ADMINISTRATIVO

1. (Wagner Damazio)
Qual é a definição de ato administrativo?

2. (Wagner Damazio)
Qual a diferença entre fato da administração e fato administrativo? E entre ato da
administração e ato administrativo?

3. (Wagner Damazio)
Qual a diferença entre ato legislativo, ato político, ato judicial e ato administrativo?

4. (Wagner Damazio)
O que é o não ato? Ele expressa manifestação da vontade da Administração?

5. (Wagner Damazio)
Qual a diferença entre silêncio eloquente, omissão e lacuna?

6. (Wagner Damazio)
Qual a diferença entre ato existente, válido e eficaz?

7. (Wagner Damazio)
Quais são os elementos, requisitos de validade ou aspectos do ato administrativo?

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8. (Wagner Damazio)
Quais as características da competência? Quais atos não podem ser delegados? E quais podem
ser avocados?

9. (Wagner Damazio)
Há diferença entre finalidade em sentido amplo e em sentido restrito? E forma em sentido
amplo e em sentido restrito?

10. (Wagner Damazio)


O que é o princípio da solenidade?

11. (Wagner Damazio)


Há diferença entre motivo e motivação? Se sim, qual?

12. (Wagner Damazio)


A Teoria dos Motivos Determinantes pode autorizar o controle do Poder Judiciário em atos
discricionários?

13. (Wagner Damazio)


Qual é a diferença entre finalidade e objeto?

14. (Wagner Damazio)


O que é a doutrina Chenery?

15. (Wagner Damazio)


Quais são os atributos do ato administrativo?

16. (Wagner Damazio)

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A nomeação de autoridades previstas no inciso XIV do art. 84 da CRFB pelo Presidente da


República, após aprovação do Senado Federal é ato administrativo complexo ou composto? Há
divergência doutrinária? E nas bancas?

17. (Wagner Damazio)


O professor Hely Lopes Meirelles diferencia convalidação de conversão ou santória. Qual é a
diferença?

18. (Wagner Damazio)


O ato administrativo perfeito é aquele que não apresenta vício, certo?

19. (Wagner Damazio)


Quais são os agrupamentos de atos administrativos em espécie?

20. (Wagner Damazio)


Portaria é ato administrativo normativo? E instrução?

21. (Wagner Damazio)


Deliberação é ato administrativo ordinatório?

22. (Wagner Damazio)


Aviso é ato administrativo enunciativo?

23. (Wagner Damazio)


Os atos administrativos negociais se enquadram na modalidade de negócios jurídicos, certo?

24. (Wagner Damazio)


A homologação é ato discricionário ou vinculado? Prévio ou posterior?

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25. (Wagner Damazio)


Qual a diferença entre parecer facultativo, obrigatório e vinculante?

26. (Wagner Damazio)


Quais são os principais atos administrativos punitivos?

27. (Wagner Damazio)


Ato ineficaz pode ser extinto?

28. (Wagner Damazio)


Qual a diferença entre revogação e anulação? E entre anulação e invalidação? E entre atos
nulos e anuláveis?

29. (Wagner Damazio)


Quais atos não podem ser revogados?

30. (Wagner Damazio)


Quais são os vícios quanto à competência? E quanto à forma? Só os vícios quanto à
competência e à forma podem ser convalidados?

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2. RESPOSTAS DAS QUESTÕES DISCURSIVAS DE DIREITO ADMINISTRATIVO

1. Wagner Damazio)
Qual é a definição de ato administrativo?
Resposta:
Na doutrina de Direito Administrativo, diversos autores apresentam as suas definições sobre o
significado do ato administrativo:

Ato Administrativo é...

...a exteriorização da vontade de agentes da


Administração Pública ou de seus delegatários, nessa
José dos Santos Carvalho
condição, que, sob regime de direito público, vise à
Filho1
produção de efeitos jurídicos com o fim de atender ao
interesse público.

...a declaração do Estado ou de quem o represente, que


Maria Sylvia Zanella Di produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da
Pietro2 lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a
controle pelo Poder Judiciário.

...toda manifestação unilateral de vontade da


Administração Pública que, agindo nessa qualidade,
Hely Lopes Meirelles3 tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir,
modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor
obrigações aos administrados ou a si própria.

...a declaração do Estado (ou de quem lhe faça as vezes


Celso Antônio Bandeira -como, por exemplo, um concessionário de serviço
de Mello4 público), no exercício de prerrogativas públicas,
manifestada mediante providências jurídicas
complementares da lei a título de lhe dar cumprimento,

1
Manual de Direito Administrativo, 31ª edição, p 105.
2
Direito Administrativo, 30ª edição, p 237.
3
Direito Administrativo Brasileiro, 42ª edição, p 173.
4
Curso de Direito Administrativo, 14ª edição, p 340.

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e sujeitas a controle de legitimidade por órgão


jurisdicional

...atos jurídicos que o Estado pratica para realização


Mário Masagão5
dos seus fins, exceto os contenciosos

...manifestação da vontade do Estado, enquanto poder


Oswaldo Aranha
público, individual, concreta, pessoal, de modo direto e
Bandeira de Mello6
imediato, para produzir efeitos de direito.

...a manifestação unilateral de vontade da


administração pública que tem por objeto constituir,
Diogo de Figueiredo
declarar, confirmar, alterar ou desconstituir uma
Moreira Neto7
relação jurídica, entre ela e os administrados ou entre
seus próprios entes, órgãos e agentes.

...uma manifestação de vontade funcional apta a gerar


Marçal Justen Filho8 efeitos jurídicos, produzida no exercício da função
administrativa.

2. (Wagner Damazio)
Qual a diferença entre fato da administração e fato administrativo? E entre ato da
administração e ato administrativo?
Resposta:
Os Fatos da administração são aqueles acontecimentos praticados pela Administração Pública
que não apresentam nenhuma repercussão no âmbito do Direito Administrativo. Como
exemplo, a mudança de local de uma unidade da repartição pública, sem necessidade de
suspensão de prazo ou interrupção do expediente (ou ainda qualquer outro efeito jurídico no
âmbito do Direito Administrativo), tal como ocorre nas mudanças de sala de um mesmo andar
ou prédio.
Já o fato administrativo apresenta algumas acepções por diferentes doutrinadores:
Uma delas pode ser exemplificada pelo professor José dos Santos Carvalho Filho, no sentido
de que fato administrativo tem o sentido de atividade material no exercício da função
administrativa que visa a efeitos de ordem prática para a Administração.

5
Curso de Direito Administrativo, 5ª edição, p 144.
6
Princípios Gerais de Direito Administrativo, Volume I, p 413.
7
Princípios Gerais de Direito Administrativo, Volume I, p 413.
8
Curso de Direito Administrativo, 12ª edição, p 219.

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Outra acepção, que pode ser exemplificada pela professora Maria Sylvia, afirma que fato
administrativo é todo aquele descrito em lei ou no ordenamento jurídico que, quando
realizado, traz repercussão no campo do Direito Administrativo.
Há ainda a caracterização de fato administrativo como o silêncio ou inércia da Administração
Pública do qual decorram efeitos jurídicos, defendido por Celso Antônio Bandeira de Mello.

3. (Wagner Damazio)
Qual a diferença entre ato legislativo, ato político, ato judicial e ato administrativo?
Resposta:
Ato político ou de governo remete à pratica de atos por órgãos ou agentes que possuem
competência diretamente fixada no texto Constitucional, por pertencerem à estrutura de
governo do Estado. Ou seja, está sujeito ao regime jurídico-constitucional. Como exemplos,
temos as prerrogativas do Presidente da República e, por simetria constitucional, as dos
Governadores e Prefeitos, tais como a iniciativa privativa para a produção de algumas leis e a
participação no processo legislativo, com o poder de sanção ou veto.
Portanto, não se confundem ato administrativo e ato político, já que este é praticado por
integrantes do Governo (cúpula da Administração Pública), regido diretamente pelo regime
jurídico-constitucional, enquanto aquele é praticado pelo agente público ou delegatário da
Administração Pública no exercício da função administrativa em concreto.
Já o ato legislativo é aquele praticado como função típica do Poder Legislativo, ligado à
produção de normas.

4. (Wagner Damazio)
O que é o não ato? Ele expressa manifestação da vontade da Administração?
Resposta:
Há divergência na doutrina já quanto à denominação a ser dada ao fato de a administração se
manter inerte quando há o dever de praticar uma ação.
José dos Santos Carvalho Filho utiliza a denominação silêncio administrativo. Marçal Justen
Filho e Maria Sylvia Zanella Di Pietro utilizam a denominação o silêncio da Administração
Pública. Já Hely Lopes Meirelles denomina de omissão da Administração. Por sua vez, Odete
Medauar alude ao não ato.
Em relação a expressar manifestação de vontade da administração, para a professora Maria
Sylvia o silêncio pode acarretar sim em manifestação da vontade da Administração, sobretudo
quando a lei fixa que o silêncio significará concordância ou discordância. Veja:

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Até mesmo o silêncio pode significar forma de manifestação da vontade, quando a lei assim
o prevê; normalmente ocorre quando a lei fixar um prazo, findo o qual o silêncio da Administração
significa concordância ou discordância

De outro lado, o professor José dos Santos Carvalho Filho adota a posição de que o silêncio
administrativo não é manifestação formal de vontade, mas que configura fato jurídico
administrativo, acarretando, por conseguinte, a produção de efeitos jurídicos:

Urge anotar, desde logo, que o silêncio não revela a prática de ato administrativo, eis que inexiste
manifestação formal da vontade; não há, pois, qualquer declaração do agente sobre sua conduta.
Ocorre, isto sim, um fato jurídico administrativo, que, por isso mesmo, há de produzir
efeitos na ordem jurídica.

Também o professor Celso Antônio Bandeira de Mello é categórico ao afirmar que o


silêncio não é ato jurídico e sim fato jurídico. Veja:

Na verdade, o silêncio não é ato jurídico. Por isto, evidentemente, não pode ser ato
administrativo. Este é uma declaração jurídica. Quem se absteve de declarar, pois, silenciou,
não declarou nada e, por isto, não praticou ato administrativo algum. Tal omissão é um
“fato jurídico” e, in casu, um “fato jurídico administrativo”. Nada importa que a lei haja atribuído
determinado efeito ao silêncio: o de conceder ou negar. Este efeito resultará do fato da omissão,
como imputação legal, e não de algum presumido ato, razão porque é de rejeitar a posição dos que
consideram ter aí existido um “ato tácito”.

Raimundo Márcio Ribeiro Lima considera silêncio administrativo como espécie de


inatividade administrativa em sentido amplo, aquele decorrente da inatividade formal da
Administração Pública, quer dizer, por conta da inobservância de um dever legal de
prestar/controlar/regulamentar, classificando-o da seguinte forma:

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Próprio

Silêncio Positivo ou Negativo Condicionado

Silêncio Interno Implícito


Silêncio
Administrativo
Silêncio Externo

Silêncio Inominado

5. (Wagner Damazio)
Qual a diferença entre silêncio eloquente, omissão e lacuna?
Resposta:
A lacuna ocorre quando não há disciplina sobre determinado tema, autorizando, em alguns
casos, a aplicação da analogia.
Por seu turno, a omissão ocorre quando há um dever de agir e este não é realizado.
De outro lado, no silêncio eloquente há uma manifestação no não dizer.

Silêncio Eloquente Omissão Lacuna

ausência de disciplina sobre


Há uma manifestação no Não houve uma ação para
determinado tema que
não dizer um dever pré-existente
pode autorizar a analogia

6. (Wagner Damazio)
Qual a diferença entre ato existente, válido e eficaz?
Resposta:

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A existência dos atos administrativos está relacionada à presença de todos os elementos, ainda
que haja deficiência em um ou mais deles.
Já a validade do ato administrativo existirá se superada a análise quanto a sua existência, que
está intimamente ligada não só à presença de todos os requisitos necessários previstos em lei,
mas com a conformidade desses requisitos com a lei.
Por sua vez, a eficácia está relacionada à presença dos fatores necessários para a sua produção
de efeitos jurídicos.
Em resumo, o ato jurídico pode ser existente ou inexistente. Os existentes podem ser válidos
ou inválidos, que por sua vez podem ser eficazes ou ineficazes.

7. (Wagner Damazio)
Quais são os elementos, requisitos de validade ou aspectos do ato administrativo?
Resposta:
São eles, de acordo com a esquematização abaixo:

Competência
(Quem?)

Finalidade
(Para quê?)

Forma
(Por qual meio?)

Motivo
(Qual a causa ou fundamento?)

Objeto
(Com qual conteúdo?)

8. (Wagner Damazio)
Quais as características da competência? Quais atos não podem ser delegados? E quais podem
ser avocados?
Resposta:

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Vamos recorrer também à esquematização que vimos na aula para verificar as características
da competência:

decorre da lei

é irrenunciável

é inderrogável
(não pode ser transferida por acordo entre as partes)

é improrrogável
Características da
Competência: (órgão ou agente incompetente não se torna competente
pelo exercício da atividade, exceto por lei)

pode ser definida em função da matéria, hierarquia, lugar,


tempo ou para fracionamento

pode ser delegada (se não for exclusiva)

pode ser avocada (se não for exclusiva)

Continuando, na avocação, o superior hierárquico assume atribuição que ordinariamente é


estabelecida para a função exercida por um de seus subordinados. De acordo com a o art. 15
da já citada Lei nº 9.784, de 1999, a avocação deve ser utilizada em caráter excepcional e por
motivos relevantes devidamente justificados, bem como em caráter temporário.

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a edição de atos de caráter normativo

Não podem ser


a decisão de recursos administrativos
delegadas:

as matérias de competência exclusiva do órgão ou


autoridade

9. (Wagner Damazio)
Há diferença entre finalidade em sentido amplo e em sentido restrito? E forma em sentido
amplo e em sentido restrito?
Resposta:
Sim. A finalidade em sentido amplo corresponde ao interesse público. Já a finalidade em
sentido restrito significa o resultado específico que cada ato deve produzir, conforme definido
expressa ou implicitamente em lei.
Da mesma maneira, também há diferença entre a forma em sentido amplo e em sentido
restrito. Em sentido restrito corresponde à exteriorização do ato, ou seja, o modo pelo qual
o ato se exterioriza (forma escrita, verbal, por Decreto, Portaria, Resolução etc.).
Em sentido amplo corresponde não só à exteriorização do ato, mas também todas as
formalidades que devem ser observadas durante o processo de formação de vontade da
Administração, e até os requisitos relativos à publicidade do ato (exteriorização + formalidades
dos procedimentos + publicidade).

10. (Wagner Damazio)


O que é o princípio da solenidade?
Resposta:
O Princípio da Solenidade das formas do direito público é aludido pelo professor José dos
Santos Carvalho Filho em contraposição ao princípio de liberdade das formas que prevalece no
Direito Privado.
Importante ressaltar que, em geral, a doutrina diferencia ato solene de ato formal. Nessa linha,
Silvo de Salvo Venosa e Flávio Tartuce. Em sentido contrário, ou seja, em que se trata forma e
solenidade como sinônimos, está a professora Maria Helena Diniz.

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Frise-se que solenidade remete a um cerimonial previsto em lei, ou seja, a um rito adicional à
mera formalização do ato.

11. (Wagner Damazio)


Há diferença entre motivo e motivação? Se sim, qual?
Resposta:
Sim. Resumidamente, o motivo é o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento
ao ato administrativo. Já a motivação é a exposição dos motivos, ou seja, é a demonstração,
por escrito, de que os pressupostos de fato realmente existiram. A motivação é a descrição,
que integra as formalidades do próprio ato administrativo, para comprovar a ocorrência do
motivo.

12. (Wagner Damazio)


A Teoria dos Motivos Determinantes pode autorizar o controle do Poder Judiciário em atos
discricionários?
Resposta:
Essa teoria foi acolhida no Brasil para fixar que o fundamento exteriorizado para a tomada de
decisão ou para a prática de uma ação ou omissão vincula-se à validade do ato administrativo
vinculado ou mesmo discricionário.
Portanto, existindo a exteriorização do motivo como o determinante a justificar a realização
do ato administrativo, caso fique comprovado não ter este ocorrido ou não representar a
realidade, o ato será ilegal.
E mais, sendo ilegal, poderá haver controle do Poder Judiciário sobre o ato administrativo.

13. (Wagner Damazio)


Qual é a diferença entre finalidade e objeto?
Resposta:
O objeto, a que alguns autores também denominam conteúdo, é o efeito jurídico imediato que
se busca atingir com o ato administrativo.
Para Hely Lopes Meirelles:

Todo ato administrativo tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de


situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder
Público. Nesse sentido, o objeto identifica-se com o conteúdo do ato, através do qual a
Administração manifesta seu poder e sua vontade, ou atesta simplesmente situações pré-
existentes.

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Já a finalidade representa o fim mediato, que é atingir ao interesse da coletividade.


Portanto, em que pese variar o objeto, a depender do ato administrativo a ser praticado, a
finalidade é invariável: esta sempre será o interesse público.

Finalidade Objeto

efeito jurídico mediato efeito jurídico imediato

invariável variável a depender do ato


(sempre é o interesse público) administrativo

14. (Wagner Damazio)


O que é a doutrina Chenery?
Resposta:
A doutrina norte-americana denominada Chenery doctrine originou-se de um julgamento da
Suprema Corte dos Estados Unidos datado de fevereiro de 1943, no caso conhecido como
Securities and Exchange Comission – SEC versus CheneryCorp.
Desse julgado decorreu a conclusão de que não cabe ao Poder Judiciário afastar ato praticado
pela Administração Pública com base em escolha política sob o argumento de que não se
seguiu determinada metodologia técnica.
Ou seja, as escolhas políticas dos órgãos governamentais, desde que não sejam revestidas de
reconhecida ilegalidade, não podem ser invalidadas pelo Poder Judiciário.

15. (Wagner Damazio)


Quais são os atributos do ato administrativo?
Resposta:
São os seguintes os atributos dos atos administrativos:

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Presunção de Legitimidade e de Veracidade

Autoexecutoriedade
Atributos do Ato
Administrativo:
Tipicidade

Imperatividade

A presunção de legitimidade quer dizer que o ato foi produzido de acordo com o ordenamento
==9e9ee==

jurídico. Por sua vez, a presunção de veracidade quer dizer que o conteúdo do ato
administrativo é verdadeiro e dotado de fé pública.
Autoexecutoriedade, quer dizer que o ato pode ser executado de ofício e imediatamente pela
Administração Pública sem necessidade de autorização do Poder Judiciário.
Tipicidade é o atributo do qual se fixa que os atos administrativos devem decorrer de tipos
previamente definidos em lei a serem utilizados para se atingir a determinada finalidade
pública.
Imperatividade é atributo que decorre do Poder de Império do Estado de, por meio de atos
unilaterais, como os atos administrativos, impor aos particulares o cumprimento de
determinada ação ou de impor a eles obrigações ou restrições.

16. (Wagner Damazio)


A nomeação de autoridades previstas no inciso XIV do art. 84 da CRFB pelo Presidente da
República, após aprovação do Senado Federal é ato administrativo complexo ou composto? Há
divergência doutrinária? E nas bancas?
Resposta:
De acordo com o inciso XIV do art. 84 da CRFB, compete ao Presidente da República nomear,
após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais
Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e
os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei.
Há divergência na doutrina em relação a se tratar de ato complexo ou composto:
Para a professora Maria Sylvia, trata-se de ato composto, ou seja, o ato de nomeação é o ato
principal e a aprovação pelo Senado é ato acessório, mas que o torna eficaz.
Já para o professor José dos Santos Carvalho Filho, trata-se de ato complexo, ou seja, para
ele há o concurso de vontade de dois órgãos para a produção deste ato de nomeação.

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E isso acaba refletindo nas bancas. Por exemplo, o CESPE adota a posição do professor José dos
Santos Carvalho Filho no sentido de que essas nomeações caracterizam ato administrativo
complexo.

17. (Wagner Damazio)


O professor Hely Lopes Meirelles diferencia convalidação de conversão ou santória. Qual é a
diferença?
Resposta:
A convalidação é o instituto pelo qual a Administração pode sanar defeitos de um ato
administrativo do qual não acarreta lesão ao interesse público ou prejuízo ao particular.
Nessa linha, é o art. 55 da Lei Federal nº 9.784, de 1999:

Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a
terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria
Administração.

A conversão ou sanatória ocorre quando determinado ato administrativo é inválido para


determinado propósito, mas aproveitável quanto aos elementos válidos para outro
propósito.

18. (Wagner Damazio)


O ato administrativo perfeito é aquele que não apresenta vício, certo?
Resposta:
Os atos administrativos perfeitos são aqueles que estão aptos a produzir os seus efeitos. Porém
ele pode apresentar vícios, pois pode ser válido ou inválido.

19. (Wagner Damazio)


Quais são os agrupamentos de atos administrativos em espécie?
Resposta:
Para fins de estudo dos Atos Administrativos em espécie, parte da doutrina adota o seguinte
agrupamento:

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normativos

ordinatórios

Espécies de Atos
negociais
Administrativos

enunciativos

punitivos

20. (Wagner Damazio)


Portaria é ato administrativo normativo? E instrução?
Resposta:
Não. A portaria e a instrução são consideradas atos ordinatórios, descritos como aqueles que
disciplinam o funcionamento da Administração Pública, incluindo as condutas dos agentes
administrativos.
➢ Instruções: atos com orientações gerais para atuação dos servidores.
➢ Portarias: atos pelos quais a chefia designa servidores para determinadas atividades ou
funções, bem como determina regras gerais ou especiais.

21. (Wagner Damazio)


Deliberação é ato administrativo ordinatório?
Resposta:
Não, a deliberação é um ato normativo, ou seja, aquele produzido, em regra, com comandos
gerais e abstratos. Segue sua definição:
➢ Deliberações: atos normativos expedidos por órgãos colegiados.

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22. (Wagner Damazio)


Aviso é ato administrativo enunciativo?
Resposta:
Não, o aviso é um ato ordinatório. Segue sua definição:
➢ Avisos: atos reservados ao Ministro de Estado, muito utilizados no período imperial, e que
se destinam a comunicar um fato ou dar conhecimento de temas relacionados à atividade
pública.

23. (Wagner Damazio)


Os atos administrativos negociais se enquadram na modalidade de negócios jurídicos, certo?
Resposta:
Na verdade, diz-se que são os que mais se aproximam da modalidade de negócios jurídicos.
Também denominados atos receptícios, são os atos administrativos em que a declaração de
vontade da Administração coincide com a do particular por tratar de objeto cujo interesse é
recíproco do Poder Público e do administrado. Em que pese a vontade do particular não
integrar a formação do ato, ela é relevante para provocar a atuação da Administração Pública.

24. (Wagner Damazio)


A homologação é ato discricionário ou vinculado? Prévio ou posterior?
Resposta:
É um ato vinculado, posterior, de acordo com a sua definição: ato vinculado pelo qual a
autoridade superior avalia a legalidade, bem como a conveniência de ato anterior praticado
para dar-lhe eficácia. É também considerado ato de simples controle, não podendo alterar o
conteúdo do ato controlado, podendo apenas confirmá-lo ou rejeitá-lo.

25. (Wagner Damazio)


Qual a diferença entre parecer facultativo, obrigatório e vinculante?
Resposta:
Vamos ver a diferença, de acordo com a esquematização postada na aula:

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a autoridade competente para o ato não está


Facultativo
vinculada ao parecer que é meramente opcional

exige-se a existência do parecer para a prática do


ato administrativo
Parecer Obrigatório
(a autoridade pode dele divergir - é mera
opinião)

ou a autoridade o adota e pratica o ato ou não o


pratica
Vinculante
(a autoridade não pode dele divergir - deixa de
ser mera opinião)

26. (Wagner Damazio)


Quais são os principais atos administrativos punitivos?
Resposta:
São eles, seguidos das suas definições:

➢ Multa: ato administrativo punitivo pelo qual a Administração impõe uma sanção
pecuniária ao administrado.
➢ Interdição: ato pelo qual a Administração suspende o exercício de determinada atividade
por parte do administrado.
➢ Destruição de coisas: ato pelo qual a Administração, consubstanciada em caráter urgente,
elimina um produto ou um bem do administrado impróprio para consumo ou uso. Necessário
se faz a produção de documento circunstanciado com os motivos para aplicação da medida.
➢ Cassação anulatória: ato pelo qual a Administração desfaz um ato negocial, como meio
punitivo, pelo descumprimento superveniente das condições originais necessárias.
➢ Demolição administrativa: ato pelo qual a Administração, de forma urgente e para
remover perigo público iminente, demole edificação ou parte dela. Necessário se faz a
produção de documento circunstanciado com os motivos para aplicação da medida.
➢ Confisco: ato pelo qual o particular perde seu bem ou direito a favor da Administração
Pública nos casos estritamente previstos em lei.

27. (Wagner Damazio)

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Ato ineficaz pode ser extinto?


Resposta:
Sim. O ato administrativo ineficaz, ou seja, mesmo sem ainda produzir efeitos, poderá ser
extinto por sua mera retirada (se for por mérito – conveniência e oportunidade - pode ser
englobado na revogação; se for por incompatibilidade com a lei pode ser englobado na
anulação). Poderá ser extinto também o ato ineficaz quando houver a recusa do beneficiário e
o ato dependia da concordância dele para sua produção dos efeitos.

28. (Wagner Damazio)


Qual a diferença entre revogação e anulação? E entre anulação e invalidação? E entre atos
nulos e anuláveis?
Resposta:
Não se pode confundir revogação com anulação (ou invalidação) dos atos administrativos.
A revogação ocorre por conveniência e oportunidade da Administração Pública, já a anulação
é um dever da Administração tão logo constate vício de legalidade no ato.
As diferenças entre a revogação e a anulação (invalidação) podem ser vistas por meio do
esquema abaixo

Revogação Anulação (invalidação)

Pode ser praticado pela


Só pode ser praticado pela
Administração Pública ou pelo Poder
Administração Pública
Judiciários

análise de conveniência e
análise de ilegalidade ou
oportunidade contrariedade à ordem jurídica
(mérito administrativo)

ex nunc ex tunc

Em que pese haver divergências doutrinárias, é possível destacar a definição de que ato nulo é
aquele que possui vício insanável, ou seja, não pode ser convalidado. Por outro lado, o ato
administrativo anulável é aquele em que o ato apresenta um vício, mas esse vício poderá ser
convalidado pela autoridade competente.

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29. (Wagner Damazio)


Quais atos não podem ser revogados?
Resposta:
Os seguintes atos não podem ser revogados:

atos vinculados

atos que exauriram os seus efeitos

atos enunciativos, de pronúncia ou meros atos


Não podem ser revogados:
administrativos

atos que integram um procedimento

os atos que geraram direito adquirido

30. (Wagner Damazio)


Quais são os vícios quanto à competência? E quanto à forma? Só os vícios quanto à
competência e à forma podem ser convalidados?
Resposta:
Vícios quanto à competência: Os vícios quanto à competência são os abaixo:

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excesso de poder

Incompetência usurpador de função

Vícios quanto à agente de fato


Competência

impedimento
incapacidade
suspeição

Vícios quanto à forma do ato administrativo: será viciado o ato praticado sem a forma prevista
em lei ou por cuja forma pela qual foi expedido não se atinge a finalidade pretendida.
Além disso, frise-se que a própria Lei nº 4.717, de 1965, prevê o que consiste em vício de
forma na realização do ato administrativo:

Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos
casos de: (...)
b) vício de forma;
Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:
(...)
b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades
indispensáveis à existência ou seriedade do ato;

Em relação à convalidação, tradicionalmente, a doutrina aponta para o fato de que, dos 5


elementos do ato administrativo - competência, forma, finalidade, motivo e objeto – somente
podem ser convalidados aqueles com vícios nos elementos forma e competência, mas não
quanto aos elementos finalidade, motivo e objeto.
Cabe ainda destacar que, neste entendimento tradicional, a convalidação quanto aos
elementos forma e competência só se aplica se a forma não for essencial e a competência não
for exclusiva ou em razão da matéria.

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Caríssimo, espero que essa bateria de questões discursivas tenha agregado valor à sua
aprendizagem!
A minha preocupação maior é ser um colaborador para sua aprovação!
Para isso, além das aulas teóricas e resoluções de questões de concursos anteriores, procuro
preparar essas questões discursivas.
Tenho recebido retorno muito positivo de aprovados em concursos anteriores no sentido de que
essa abordagem colaborou de modo fundamental para que eles pudessem alcançar a aprovação.
Então aproveite ao máximo, faça e refaça as questões.
Lembre-se que estou à sua disposição no Fórum de Dúvidas.
Deixe lá suas sugestões, comentários e críticas.
Conte comigo nessa sua caminhada!!!
Por fim, para ficar por dentro das notícias do mundo dos concursos públicos, recomendo que você
siga o perfil do Estratégia Carreira Jurídica e do Estratégia Concursos nas mídias sociais! Você
também poderá seguir meu perfil no Instagram. Por meio dele eu busco não só transmitir notícias
de eventos do Estratégia e de fatos relativos aos concursos em geral, mas também compartilhar
questões comentadas de concursos específicos que o ajudará em sua preparação!
Tudo isso para que você esteja cada dia mais próximo de vencer esse desafio e ver seu nome no
Diário Oficial!

Que DEUS abençoe e o ilumine nos estudos!

Cordial abraço

Wagner Damazio

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