Cód. Obras Lei Ordinaria 441 2007 Teixeira de Freitas BA
Cód. Obras Lei Ordinaria 441 2007 Teixeira de Freitas BA
Cód. Obras Lei Ordinaria 441 2007 Teixeira de Freitas BA
LEI Nº 441/2007
DÁ NOVA REDAÇÃO À
LEI MUNICIPAL Nº 313/03, QUE
INSTITUIU O CÓDIGO DE OBRAS
DE TEIXEIRA DE FREITAS, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O Prefeito Municipal de Teixeira de Freitas, Estado da Bahia: Faço saber que a Câmara
Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1ºA lei 313, 23 de outubro de 2003, que instituiu o Código de Obras do Município de
Teixeira de Freitas - BA, passa a vigorar com a seguinte redação:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Lei orienta e normatiza a construção das edificações no Município de Teixeira de
Freitas.
§ 2º Alterações em Projetos já aprovados serão considerados Projetos novos para efeito desta
Lei.
Art. 3ºTodas as funções referentes à aplicação das normas e imposições desta Lei, serão
exercidas pelos Órgãos da Prefeitura Municipal, cuja competência estiver definida em lei,
regulamento ou regimento.
TÍTULO II
DAS CONDIÇÕES PARA LICENCIAMENTO DE OBRAS
Capítulo I
DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
Art. 6ºPara efeito desta Lei, somente pessoas jurídicas e profissionais habilitados conforme
Legislação Federal, devidamente inscritos na Prefeitura Municipal, poderão projetar, calcular,
executar as obras e assinar quaisquer documentos ou especificações a serem submetidos
aos órgãos municipais competentes.
I - para profissionais:
Art. 8º
Art. 8ºA assinatura do profissional nos desenhos, projetos, cálculos ou memoriais submetidos
à Prefeitura será obrigatoriamente precedida da indicação da função que no caso lhe couber,
antecedida da indicação de sua atividade profissional.
Art. 9º No local da obra, deverão ser afixadas as placas com o nome dos profissionais
intervenientes, obedecendo a legislação específica quanto às suas características.
III - não determinem reconstrução ou acréscimo que ultrapasse a área de 18,00 m² (dezoito
metros quadrados), devendo ser comunicada à Prefeitura.
Art. 13 - O responsável pela execução da obra, que infringir qualquer das normas
especificadas nesta Lei, além das penalidades previstas no Código Civil e CREA - Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, responderá perante a Prefeitura Municipal
com:
a) omitir no Projeto a existência de curso de água ou de topografia acidentada que exige obras
de contenção do terreno;
b) apresentar Projeto em evidente desacordo com o local ou falsear medidas, cotas e demais
indicações do desenho;
c) executar obra em flagrante desacordo com o Projeto aprovado;
d) modificar o Projeto aprovado, introduzindo-lhe alterações da forma geométrica, sem a
necessária licença;
e) falsear cálculos, especificações e memoriais em evidente desacordo com o Projeto;
f) revelar imperícia na execução de qualquer obra, verificada por comissão de técnicos
nomeados pela Prefeitura Municipal;
g) iniciar a obra sem projeto aprovado e sem alvará de licença;
h) entravar ou impedir a boa marcha da fiscalização;
Capítulo II
DO PROCESSO DE APRESENTAÇÃO, APROVAÇÃO DOS PROJETOS E DAS LICENÇAS
PARA EXECUÇÃO DE OBRAS
V - planta de localização
VI - planta de situação:
a) norte magnético;
b) localização do imóvel no lote devidamente cotado incluindo as cotas de construção
(perímetro);
c) localização da fossa e sumidouro;
d) identificação dos confrontantes e logradouros;
e) quadro de áreas contendo área do terreno, área construída e taxa de ocupação;
Art. 16 -No caso de reforma ou ampliação, deverá ser indicado no Projeto o que será
demolido, construído ou conservado de acordo com as seguintes convenções de cores:
Art. 19 -As construções que dependem de exigências de outras repartições públicas, deverão
ser aprovadas pela Prefeitura Municipal, e autoridades competentes.
Não serão permitidas emendas ou rasuras nos Projetos, salvo a correção de cotas e
Art. 20 -
complementação de informações que devem ser feitas em tinta vermelha pelo profissional
responsável, que rubricará.
Art. 21 -O prazo máximo para aprovação de Projeto, é de 20 (vinte) dias, a contar da data de
entrada do requerimento na Prefeitura, deduzidos os prazos concedidos para correções e
esclarecimentos.
§ 1º Findo o prazo a que se refere este artigo se o interessado não tiver sido chamado para
esclarecimentos ou correções, nem notificado sobre a prorrogação do prazo para aprovação
do Projeto, o mesmo será considerado aprovado, podendo o interessado solicitar à Prefeitura
o Alvará de Licença para execução das obras.
Art. 22 -Aprovado o Projeto, o interessado terá o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de
aprovação, para sua retirada, não se responsabilizando a Prefeitura pela sua guarda, após
este período.
Art. 24 - Deverá ser mantido na obra um jogo de cópias dos desenhos apresentados, após
vistado pela Prefeitura, junto com o Alvará de Licença para Construção, devendo ser exibidos
quando solicitados pelo fiscal de obras ou outras autoridades competentes da Prefeitura.
Parágrafo Único - Incluem-se neste Artigo o barracões de obras desde que comprovada a
existência de Projetos aprovados para o local.
Art. 26 -De acordo com a Legislação Federal pertinente, a construção de edifícios públicos
federais ou estaduais, não poderão ser executadas sem Licença da Prefeitura, devendo
obedecer as determinações da Legislação Urbanística e as Normas Municipais em vigor.
Parágrafo Único - A Licença para as modificações será concedida sem emolumentos, se for
requerida antes de embargo das obras e se as mesmas não implicarem em aumento da área
construída.
TÍTULO III
DO INÍCIO, ANDAMENTO E CONCLUSÃO DE OBRAS
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 28 - Qualquer obra só poderá ser iniciada mediante liberação do Alvará de Licença
fornecido pela Prefeitura.
§ 1º Caso seja aceita a exposição dos motivos, a Prefeitura intimará o proprietário a substituir,
no prazo de 10 (dez) dias, o responsável pela execução da obra.
Parágrafo Único - A verificação será feita pela Prefeitura no prazo máximo de 5 (cinco) dias
úteis, a contar da data de protocolo do pedido, sob pena de, estar o interessado autorizado a
dar continuidade às obras.
Capítulo II
Art. 32 - Considera-se a obra iniciada assim que principiar as escavações para fundação.
Art. 34 -Tapumes e andaimes não poderão ocupar mais que a metade da largura do passeio,
deixando a outra inteiramente livre e desimpedida para os transeuntes, salvo situações
excepcionais definidas pela secretária de infra-estrutura, mediante a requerimento do
interessado.
Parágrafo Único - Poderá ser feito o tapume, em forma de galeria, por cima da calçada,
deixando uma altura livre de no mínimo 2,50 m. (dois metros e cinqüenta centímetros).
Art. 35 -Não será permitida, sob pena de multa ao responsável pela obra, a permanência de
qualquer material de construção na via pública, salvo na parte limitada pelo tapume, por tempo
maior que 24 (vinte e quatro) horas para sua descarga e remoção.
Art. 36 -Os tapumes somente poderão ser instalados após a expedição, pela Prefeitura, do
Alvará de Licença para execução de obras, cabendo a esta, a indicação do posicionamento
dos mesmos.
Art. 39 - No caso do não cumprimento das disposições referentes a este Capítulo, a Prefeitura
notificará o responsável pela obra, dando-lhe o prazo de 48 (quarenta e oito) horas para
regularização da situação.
necessário, a obra será embargada até que as disposições sejam cumpridas, podendo a
Prefeitura executar os serviços e cobrálos do proprietário.
Capítulo III
DA APROVAÇÃO DA OBRA
Após a conclusão das obras deverá ser requerida a vistoria à Prefeitura, no prazo
Art. 42 -
máximo de 30 (trinta) dias.
Art. 43 -Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja precedida da vistoria pela
Prefeitura Municipal e expedido o respectivo "Habite-se".
II - fossa biológica;
Art. 46 -Por ocasião da vistoria, se for constatado que a edificação não foi construída de
acordo com o Projeto aprovado, o responsável técnico será autuado de acordo com as
disposições deste Código e obrigado a regularizar o Projeto, caso as alterações possam ser
aprovadas, ou fazer demolição ou as modificações necessárias para repor a obra em
consonância com o Projeto aprovado.
Capítulo IV
DAS OBRAS PARALISADAS
Art. 49 -Interrompido o andamento da obra por prazo superior a 60 (sessenta) dias, será feito
um exame local pela Secretaria Municipal de Obras a fim de constatar se a obra oferece
perigo, ficando o proprietário responsável por tomar as medidas que se fizerem necessárias.
§ 1º Decorrido o prazo fixado no "caput" deste artigo o proprietário da obra deverá promover a
remoção do andaime, tapumes e qualquer outro elemento externo que constituir problema de
segurança quanto a sua estabilidade, mesmo que a construção seja afastada do alinhamento,
desimpedindo o passeio e deixando-o em perfeitas condições de conservação.
§ 2º Permanecendo a obra paralisada por mais de 180 (cento e oitenta) dias, o proprietário
deverá providenciar fechamento do terreno no alinhamento definido pela Prefeitura Municipal,
com muro dotado de portão.
Capítulo V
DOS MATERIAIS E ENTULHOS
Art. 50 -
Art. 50 -Material destinado a obra ou entulho proveniente desta, não poderá permanecer por
mais de 24 (vinte e quatro) horas em logradouros públicos.
Parágrafo Único - O destino dos entulhos mencionados no "caput" deste artigo será
determinado pela Secretaria Municipal de Obras.
TÍTULO IV
DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS EDIFICAÇÕES
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Além das demais exigências desta Lei, as edificações deverão atender as condições
Art. 52 -
expressas neste Título.
I - sobre terrenos não edificáveis definidos pela Legislação de Zoneamento, Uso e Ocupação
do Solo e Áreas de Reserva Ecológica definidas na resolução pela lei federal, estadual e
municipal, tais como charcos, encostas, dunas, margens de rios e bordas de tabuleiro;
III - em terrenos com dimensões incompatíveis com as definições da Lei de Zoneamento, Uso
e Ocupação do Solo, excetuando-se os lotes ou terrenos já cadastrados na Prefeitura
Municipal, anterior à data de publicação desta Lei.
Art. 54 - Para que um terreno possa receber edificação é indispensável que o mesmo faça
parte de Parcelamento do Solo aprovado pela Prefeitura Municipal e registrado no registro
imobiliário competente, nos moldes da Legislação Federal, Estadual e Municipal sobre a
matéria.
III - passeio adequado, quando contíguo a vias públicas que tenham meios-fios assentados.
Art. 57 - A edificação em lotes interferidos por rios, córregos, faixas de escoamento de águas
pluviais, poderá ser condicionada à prévia realização, pelo proprietário das obras e serviços
determinados pela Prefeitura, com a finalidade de garantir a estabilidade e o saneamento do
local.
Capítulo II
DO PREPARO DO TERRENO
Art. 59 -Sem prévio saneamento do solo, nenhuma edificação poderá ser construída sobre
terreno de unidade artificial ou que tenha servido de depósito de lixo ou misturado com
substâncias orgânicas.
III - ser contidos por muro de arrimo ou rampados sob a forma de taludes, e tratados de tal
maneira que ofereçam segurança contra deslizamentos;
SEÇÃO I
DAS OBRAS EM TERRENOS ACIDENTADOS
III - exijam cortes do terreno com altura superior à 5,00 m (cinco metros), ou que ponham em
risco a estabilidade de matacões, blocos de rocha, logradouros ou construções por ventura
existentes.
Art. 66 - Como resultado da inspeção prévia prevista no artigo 64, deverá ser exigido a
apresentação do seguinte:
SEÇÃO II
DO FECHAMENTO DOS TERRENOS
Art. 67 -
Art. 67 - Quando as divisas entre os lotes forem fechadas por muros de alvenaria, estes
deverão ser feitos sobre alicerces de bloco, pedra ou concreto e possuírem condições de
estabilidade.
Parágrafo Único - Os terrenos baldios nas ruas que tenham meio-fio deverão ser fechados no
alinhamento do logradouro por muros de alvenaria com altura mínima de 1,80m (um metro e
oitenta centímetros) e dotados de passeios.
Parágrafo Único - Caso não sejam cumpridas as exigências deste artigo, a Prefeitura poderá,
executar os serviços, e, cobrá-los dos proprietários ou responsáveis.
§ 3º A altura mínima dos muros de divisa lateral e de fundo será de 1,80m (um metro e oitenta
centímetros), tomando-se como referência o nível natural do terreno.
Capítulo III
DOS ELEMENTOS DAS CONSTRUÇÕES
SEÇÃO I
DAS FUNDAÇÕES
Art. 72 - Os Projetos de execução das fundações serão feitos de acordo com as normas da
ABNT.
Art. 73 -
Art. 73 -As fundações deverão ser executadas de forma a não prejudicar os imóveis lindeiros,
os logradouros e instalações de serviço público, e estarão completamente contidas nos limites
dos terrenos.
Art. 74 -No caso de rebaixamento do lençol freático, o autor do Projeto deverá considerar seu
efeito para com as edificações vizinhas, ficando permanentemente responsável pelos danos
que possam vir a ocorrer na vizinhança.
SEÇÃO II
DAS ESTRUTURAS
SEÇÃO III
DAS PAREDES
Art. 79 - As paredes divisórias entre unidades independentes, mas contíguas assim como as
adjacentes às divisas do lote, que deverão garantir perfeito isolamento térmico, acústico,
devem ser de alvenaria ou de material incombustível e ter a espessura mínima de 0,18
(dezoito centímetros) caso forem de alvenaria.
Parágrafo Único - Não serão permitidas paredes de meação, salvo em casos previstos na Lei
de Loteamentos e Parcelamento do Solo.
SEÇÃO IV
DOS PISOS
Art. 80 - Os pisos quando assentados diretamente sobre o solo serão impermeabilizados com
Art. 81 -Os entre - pisos serão incombustíveis tolerando-se o uso de madeira ou similar,
quando devidamente impermeabilizados em edificações que constituam uma só moradia,
exceto nos compartimentos citados no Artigo seguinte.
SEÇÃO V
DAS COBERTURAS
Art. 83 - As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos limites do
lote, não sendo permitido o deságüe sobre lotes vizinhos ou logradouros.
Art. 84 -Quando a estrutura da cobertura for comum à edificação contígua, deverá haver
parede corta-fogo.
SEÇÃO VI
DAS FACHADAS
SEÇÃO VII
DAS MARQUISES, TOLDOS, BALANÇOS E SACADAS
Art. 89 - Nas edificações de uso não residencial ou partes residenciais das edificações de uso
misto, somente serão admitidos corpos em balanço avançado sobre o alinhamento predial ou
afastamento frontal, destinados, exclusivamente, à marquise, desde que não exceda à 2/3
(dois terços) da largura do passeio.
Art. 90 -Será permitida a construção de marquises nas testadas das edificações assentadas
no alinhamento desde que obedecidas as seguintes condições:
II - permitam o escoamento das águas pluviais exclusivamente para dentro dos limites do lote;
Art. 91 - Serão permitidos toldos retrateis nas testadas das edificações assentadas no
alinhamento, devendo ter, estes, altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros).
Art. 92 -As fachadas que ficarem recuadas do alinhamento poderão ser balanceadas nos
pavimento superiores até a testada do lote, desde que não colidam com as posturas da Lei de
Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo.
Capítulo IV
DA CLASSIFICAÇÃO E DIMENSIONAMENTO
SEÇÃO I
CLASSIFICAÇÃO
Art. 93 - Para efeito da presente Lei, os compartimentos das edificações são classificados em:
I - dormir ou repousar;
II - estar;
VI - reunir ou recrear.
§ 3º São compartimentos de utilização especial aqueles que embora possam ser classificados
conforme as utilizações anteriores, apresentem características e condições peculiares,
demandando iluminação e ventilação artificiais ou forçadas, tais como:
I - auditórios e anfiteatros;
II - cinemas;
V - estúdios de gravação;
VI - rádio e televisão;
IX - salas de computadores;
X - transformadores e telefonia;
XI - duchas e saunas;
§ 4º Para efeito de aplicação deste artigo e das demais prescrições desta Lei, o destino dos
compartimentos será considerado, quando da análise do correspondente Projeto de Edificação
não apenas pela denominação indicada, mas também por sua finalidade lógica decorrente de
sua disposição na planta.
SEÇÃO II
DIMENSIONAMENTO
I - área do piso;
II - largura;
IV - altura;
V - vãos de acesso.
Para determinar a área útil da unidade imobiliária residencial será adotada a quota
Art. 95 -
mínima de 10,00m2(dez metros quadrado), por pessoa.
§ 1º Para efeito de cálculo do número de pessoas por unidade imobiliária será considerada:
§ 2º A área útil mínima da unidade imobiliária residencial será de 20,00m2 (vinte metros
quadrados)
§ 3º Para efeito de ampliação e reforma de unidade imobiliária, residencial, a área útil total
resultante do imóvel poderá apresentar valores inferiores ao estabelecidos nos parágrafos
anteriores, desde que cumprido os demais dispositivos desta lei.
Art. 97 - Os compartimentos de utilização eventual deverão ter área mínima que possibilite o
desempenho funcional dos equipamentos e forma geométrica que permita a inscrição de um
circulo com diâmetro mínimo de 0,90 cm (noventa centímetros).
Art. 99 - O compartimento de utilização especial terá sua área dimensionada de acordo com a
função e número de pessoas a que se destina, e calculada com base na tabela do anexo I
desta lei, normas e regulamentos específicos.
§ 1º Será permitida edificação de mezanino em loja, desde que não ocupe área superior a
50% (cinqüenta por cento) da área da loja reduzindo neste caso a altura da loja de 2,10m (dois
metros e dez centímetros), assim como a altura mínima do jirau, que também deverá ser de
2,10m (dois metros e dez centímetros).
§ 2º Será permitida a ocupação sob escada, rampas e coberturas, cuja altura seja inferior a
2,30m (dois metros e trinta centímetros) desde que seja devidamente justificada no projeto.
Capítulo V
INSOLAÇÃO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO
SEÇÃO I
DAS ÁREAS LIVRES
Art. 101 - São consideradas áreas livres todas as superfícies horizontais sem construção, ao
nível do terreno ou do primeiro pavimento para as quais se abrem os vãos de iluminação e
ventilação dos compartimentos.
Art. 102 - As áreas livres são classificadas em fechadas e abertas. Áreas fechadas são
aquelas cujo perímetro é formado por faces da edificação, e por divisas laterais ou de fundo
do lote e não se limitam com o logradouro público. Áreas abertas são aquelas que se limitam
com o logradouro público, em pelo menos um de seus lados.
Art. 103 - Toda área livre, fechada ou aberta, deverá satisfazer às seguintes condições:
II - permitir a inscrição de um círculo cujo diâmetro seja igual ou superior a 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros) para área livre aberta;
III - para áreas fechadas, seja com um ou dois pavimentos, permitir a inscrição de um círculo
cujo diâmetro seja igual ou superior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) para área
livre aberta;
SEÇÃO II
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
Art. 104 -Ressalvados os casos previstos nesta Lei, todos os compartimentos deverão ter
pelo menos um vão aberto diretamente para um logradouro público ou para áreas livres.
Art. 105 - Os vãos de iluminação e ventilação deverão atender as seguintes áreas mínimas:
§ 2º As portas, voltadas para área livre ou logradouro publico, no que couber, terão que
cumprir a função de iluminação e ventilação
Art. 108 - Nos estabelecimentos comerciais, galerias, "Shopping Centers", bem como
naqueles destinados a serviços bancários, serão toleradas iluminação artificial e ventilação
forçada desde que haja Projetos Especiais elaborados por profissionais habilitados, contendo
as especificações do fabricante.
Art. 109 - Nenhum vão será considerado capaz de iluminar pontos do compartimento que
deles distem mais de 2¹/² (duas vezes e meia) a extensão de seu pé-direito, exceto nos
compartimentos destinados ao comércio, em que serão toleradas extensões de até 4 (quatro
vezes o pé-direito).
Art. 110 -Serão tolerados vãos de iluminação dando para áreas cobertas, com profundidade
de até 5,00 m (cinco metros). Neste caso, a distância máxima de qualquer ponto do
compartimento será tomada não em relação ao vão do compartimento considerado, mas à
projeção do beiral da área coberta.
Art. 111 -Será tolerado o fechamento de varandas com elementos vazados e cobogós, desde
que a solução adequada e os materiais nela empregados garantam plenas condições de
iluminação e ventilação aos compartimentos cujos vãos para elas se abrem.
Art. 112 - Somente será permitida a iluminação artificial em áreas fechadas que constituam
Parágrafo Único - O disposto no caput deste artigo, aplica-se também aos compartimentos de
permanência prolongada cujos vãos de iluminação e ventilação estiverem voltados para áreas
cobertas.
Art. 113 - A iluminação e ventilação zenital será permitida desde que a área destinada a
iluminação seja 1/6 (um sexto), e a destinada a ventilação seja 1/12 (um doze - avos) da área
total do compartimento.
Art. 114 - Aos sanitários e lavabos das edificações serão permitidas iluminação artificial e
ventilação indireta ou forçada, observadas as disposições dos §§ 1º e 2º deste artigo.
III - distância máxima de 3,00 m (três metros), exceto no caso de ser aberto nas duas
extremidades;
I - a seção transversal da chaminé deverá ter seção mínima de 6 cm² (seis centímetros
quadrados) por metro de altura e permitir a inscrição de um círculo de 0,60 m (sessenta
centímetros) de diâmetro mínimo;
II - as chaminés terão, na sua base, comunicação direta com o exterior, ou por meio de dutos
de seção transversal não inferior à metade do exigido para regular a entrada de ar.
Art. 115 - Os vãos de iluminação e ventilação, quando vedados, deverão ser providos de
dispositivos que permitem a ventilação permanente dos compartimentos.
Capítulo VI
DAS CONSTRUÇÕES COMPLEMENTARES
Art. 116 -
Art. 116 -As edículas e partes da edificação e obras receberão os seguintes tipos de
tratamento especial quando da aplicação dos parâmetros urbanísticos:
III - Não serão computados como área construída para efeito da aplicação do coeficiente de
aproveitamento.
III - Casas de máquinas e de força, subestação, sala de medidores e outras áreas de suporte
à alocação de equipamentos de instalações especiais similares.
VII - Rampas, passarelas e escadas de acesso da rua à edificação, pelo nível térreo ou 1 o
subsolo, desde que corresponda, no máximo, à metade do recuo;
VIII - Garagens cobertas, no máximo 2 (duas) por lote, quando em terrenos com aclividade
igual ou maior que 45º (quarenta e cinco) graus, desde que ocupe, no máximo, metade do
recuo;
IX - Garagens com cobertura removível, desde que ocupe, no máximo, 1/3 (um terço) do
recuo;
X - Garagens cobertas, no máximo 1 (uma) por lote, desde que ocupe, no máximo, metade do
recuo;
I - Balanços até profundidade de 1/3 (um terço) do recuo, inclusive varandas e balcões em
trechos correspondentes a esta medida;
II - Garagens Coletivas;
III - Pavimento térreo para os empreendimentos de uso residencial (R), desde que "pilotis",
quando livre de desembaraços e sem qualquer vedação, a não ser caixas de escada,
elevadores e portarias, esta com área até 10m² (dez metros quadrados);
Capítulo VII
CIRCULAÇÃO E SEGURANÇA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 117 - Os espaços de circulação horizontal e vertical, estabelecidos de acordo com o uso
de edificação, são classificados como de uso coletivo e privativo, e dimensionados em função
da população prevista para o empreendimento, conforme tabela constante do Anexo I desta
Lei.
Onde:
Art. 118 -A circulação, de uso coletivo, terá largura útil mínima correspondente a 02 (duas)
unidades de passagem e de uso privativo 0,90m (noventa centímetros);
Parágrafo Único - As portas de uso coletivo terão largura mínima de 0,80 m (oitenta
centímetros) e as de uso privativo 0,60 m (sessenta centímetros);
Art. 119 - As vias urbanas pavimentadas e com meio-fio que tenham maior fluxo e
movimentação de pedestres deverão possuir, nas esquinas, rebaixamento do meio fio de
forma a construir rampas, segundo consta na Lei do Sistema Viário e Circulação Urbana e
especificações da ABNT - NBR 9050 - 1994 (Acessibilidade de pessoas portadoras de
deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos) e destinadas a facilitar
a travessia de deficientes físicos e pessoas com dificuldades de locomoção.
Art. 120 -A instalação de elevadores observará o disposto nas normas NBR 5665/83 e NBR
7192/85, da ABNT, e será exigida nos seguintes casos:
I - edificações com altura (H) superior a 11,00m (onze metros), no mínimo um elevador;
II - edificações com altura (H) superior a 20,00m (vinte metros), o mínimo de dois elevadores.
SEÇÃO II
DAS ESCADAS
I - Nas escadas principais e secundárias as dimensões dos degraus serão estabelecidas pela
fórmula 2h + p = 0,62m a 0,64m (sessenta e dois a sessenta e quatro centímetros), onde "h"
é a altura do degrau, máximo de 0,185m (dezoito centímetros e meio) e "p" o seu piso, não
podendo este ser inferior a 0,26m (vinte e seis centímetros).
II - as escadas de uso coletivo deverão ter patamares intermediários com a extensão mínima
de 0,80 cm (oitenta centímetros) e com a mesma largura dos degraus, sempre que ocorrer
mudança de direção, ou quando o número de degraus resultar superior a 18 (dezoito);
III - as escadas de uso privativo dentro de uma unidade familiar, bem como as de uso
nitidamente secundário e eventual, poderão ter sua largura reduzida até 0,80 (oitenta
centímetros);
V - ter corrimão obrigatório quando se elevarem a mais de 1,00 m (um metro) sobre o nível do
piso;
VII - os degraus das escadas de uso coletivo não poderão ser dispostos em "leque";
I - simples (E.S.):
II - protegidas (E.P.);
Art. 123 -As escadas protegidas (E.P.), além dos requisitos exigidos para as principais de uso
coletivo, deverão atender as seguintes características:
I - dispor de porta resistente ao fogo por período mínimo de 01 (uma) hora, ao nível de cada
pavimento, conforme normas técnicas da ABNT;
II - as paredes que a envolvem serão construídas com material resistente ao fogo por um
período mínimo de 02 (duas) horas;
Parágrafo Único - Quando indicado no projeto iluminação natural direta, o vão deverá
observar dimensão máxima de 1,00m² (um metro quadrado) e ser guarnecido com bloco de
vidro ou caixilho metálico fixo, com vidro armado de 6mm (seis milímetros) de espessura e
malha de 12,5mm (doze e meio milímetros).
Art. 124 - A escada protegida (E.P.) será exigida nos empreendimentos destinados a
atividades multiresidencial ou mista com altura (H) superior a 11,00m (onze metros) e até
35,00m (trinta e cinco metros).
Parágrafo Único - Quando o empreendimento tiver pavimentos com área útil superior a
750,00m² (setecentos e cinqüenta metros quadrados) e até 5.000m² (cinco mil metros
quadrados) a escada protegida (E.P.) será exigida nos casos de altura (H) superior a 6,00m
(seis metros) e até 20,00m (vinte metros).
Art. 126 -As escadas enclausuradas (E.E.), além dos requisitos exigidos para as principais de
uso coletivo, de modo geral, deverão atender as seguintes características:
I - dispor de portas corta-fogo ao nível de cada pavimento, conforme definido nas normas
técnicas da ABNT;
II - as paredes que a envolvem serão construídas com material resistente ao fogo por um
período mínimo de 04 (quatro) horas;
§ 1º No interior da caixa da escada ou da antecâmara, não poderá ser colocado nenhum tipo
de equipamento ou duto, exceto os de pressurização da escada.
§ 2º Quando o projeto indicar para a escada iluminação natural, esta poderá ser obtida por
abertura provida de caixilhos guarnecidos de vidro armado, com espessura de 6mm (seis
milímetros) e malha de 12,5mm, (doze milímetro e meio) ou blocos de vidro, atendendo-se ao
seguinte:
a) em parede dando para antecâmara, sua área máxima será de 1,00m² (um metro quadrado);
b) em parede dando para o exterior, sua área máxima será de 0,50m² (meio metro quadrado);
c) será permitida a utilização de caixilhos de abrir em lugar de fixo, desde que providos de
fecho acionado por chave ou ferramenta especial.
I - ter acesso através de porta do tipo estanque a fumaça e resistente ao fogo, conforme
definido nas normas da ABNT;
III - ter suas paredes resistentes ao fogo por um período mínimo de 02 (duas horas).
Art. 128 - As aberturas para ventilação através dutos devem atender aos seguintes requisitos:
I - ter área mínima de 0,70m² (zero vírgula setenta metros quadrados) com largura mínima de
1,20m (um metro e vinte centímetros);
Parágrafo Único - Quando o projeto indicar ventilação por janelas, estas deverão atender aos
seguintes requisitos:
II - ter dimensões mínimas de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura por 0,70m
(setenta centímetros) de profundidade;
III - elevar-se a 1,00m (um metro) acima de qualquer cobertura, podendo ser protegida na sua
parte superior por material combustível;
IV - ter pelo menos, em duas faces acima da cobertura, venezianas de ventilação com área
mínim a de 1,00m² (um metro quadrado) cada;
Art. 130 - A escada enclausurada (E.E.) será exigida nos empreendimentos destinados às
atividades - multiresidenciais ou mistas, com altura (H) superior a 35,00m (trinta e cinco
metros).
Parágrafo Único - Quando o empreendimento tiver pavimento com área útil superior a 5.000m²
(cinco mil metros quadrados) a escada enclausurada (E.E.) será exigida nos casos em que a
altura (H) seja superior a 6,00m (seis metros).
Art. 132 - O número de escadas de uso coletivo será calculado em função das seguintes
condições:
a) edifícios com mais de 04 (quatro) unidades autônomas por andar e mais de 25 (vinte e
cinco) pavimentos, contados a partir da soleira de entrada, devem ser providos, no mínimo, de
duas escadas;
b) a distância máxima a percorrer entre a porta da entrada da unidade imobiliária e a porta de
antecâmara será de 10,00m (dez metros).
a) edifícios com mais de 20 (vinte) pavimentos contados a partir da soleira de entrada, devem
ser providos, no mínimo, de 02 (duas) escadas;
b) área do pavimento para uma única escada enclausurada não poderá ser maior do que
500,00m² (quinhentos metros quadrados);
c) a distância máxima a percorrer entre o ponto mais afastado e a porta de entrada da
antecâmara será de 35,00m (trinta e cinco metros), medida dentro do perímetro do edifício.
Art. 133 -
Art. 133 - Havendo mais de uma escada enclausurada deverá existir entre elas um
afastamento compreendido entre 10,00m (dez metros) e 50,00m (cinqüenta metros).
Art. 134 - A escada pressurizada, de acordo com as normas técnicas da ABNT sobre
pressurização, poderá ser adotada em edificação de qualquer tipo e altura
SEÇÃO III
DAS RAMPAS
Art. 135 -As rampas deverão ter declividade máxima de 15% (quinze por cento) e pisos com
revestimento antiderrapante;
Parágrafo Único - As rampas do que tratam o caput deste artigo, deverão obrigatoriamente
possuir largura mínima de 1,00 (um metro).
Art. 138 -O raio máximo de acesso a rampas, escadas ou saídas, medidas de qualquer ponto
do pavimento à soleira da escada deverá ser no máximo 30 m (trinta metros) em qualquer tipo
de construção.
Capítulo VIII
DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO
Art. 139 - O número de vagas para estacionamento atenderá à tabela do Anexo II desta Lei;
Art. 140 - As plantas baixas dos locais para estacionamento deverão indicar os elementos
construtivos (colunas, paredes, etc.), os quais possam impedir ou prejudicar o estacionamento
e a circulação de veículos. Esses elementos, bem como as áreas que não poderão ser
utilizadas em virtude das mesmas, não serão computadas no cálculo total.
Art. 141 - Quando não houver condições internas ou externas, por força da topografia do
terreno, de atendimento às exigências do artigo 139, a Secretaria Municipal de Obras poderá
dispor sobre a solução a adotar.
Art. 142 -
Art. 142 - As áreas para estacionamento serão fixadas de acordo com as seguintes
condições:
I - as vagas para cada veículo terão largura mínima de 2,50m (dois metros e cinquenta
centímetros) e comprimento mínimo de 5,00 (cinco metros);
1 - 3,00m (três metros) para vias com veículos estacionados formando um ângulo de 30º e
inferior a 45º, com a via;
2 - 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) para vias com veículos estacionados
formando um ângulo de 45º e inferior a 90º, com a via;
3 - 5,00m (cinco metros) para vias com veículos estacionados formando um ângulo de 90º,
com a via;
III - os estacionamentos de veículos que utilizarem espaços descobertos com área igual ou
superior a 1.000m2 (mil metros quadrados) deverão ser arborizados.
V - não poderão existir "vagas presas" (um carro atrás do outro) com apenas uma entrada,
exceto quando em vagas de uma mesma unidade residencial ou com dispositivo mecânico
que permitam a movimentação do veículo.
II - terão as guias dos passeios rebaixadas por meio de rampas, não podendo ultrapassar a
0,50 m (cinquenta centímetros) no sentido da largura do passeio;
III - os acessos às vagas e respectivas circulações terão largura mínima de 3,00 m (três
metros);
II - em vilas cujo acesso ao logradouro tenha largura inferior a 2,5m (dois metros e cinqüenta
centímetros);
Capítulo IX
DAS INSTALAÇÕES
SEÇÃO I
DAS INSTALAÇOES ELÉTRICAS
Art. 145 - As instalações elétricas e telefônicas deverão ser aprovadas pelas empresas
concessionárias dos serviços públicos, respectivamente, atendendo sempre às normas por
elas estabelecidas.
SEÇÃO II
DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITARIAS
Art. 146 - As edificações não ligadas à rede pública de esgotamento sanitário, serão dotadas
de instalações de fossas biológicas projetadas e dimensionadas para tratamento exclusivo das
águas de vasos sanitários e mictórios, e sua capacidade será proporcional ao número de
pessoas ocupantes da edificação, obedecendo às dimensões mínimas estabelecidas no
Anexo IV desta Lei.
Parágrafo Único - Qualquer edificação com capacidade superior a 20 ocupantes, deverá ter
mais de uma fossa biológica.
Art. 148 -As águas depois de tratadas na fossa biológica serão infiltradas no terreno por meio
de sistema de infiltração, dimensionado e construído de acordo com as normas estabelecidas
pela Prefeitura.
Art. 149 - As águas provenientes de pia de cozinha e de copa, bem como as de tanque para
lavagem de roupas deverão passar por uma ou mais caixas de gordura, fiscalizadas pela
Prefeitura, antes de serem lançadas no sistema de infiltração.
Art. 150 -As águas provenientes de aparelhos sanitários de higiene pessoal não poderão ser
lançadas diretamente no sistema de infiltração.
Art. 151 -As fossas e sistema de infiltração deverão ficar na frente do terreno a uma distância
mínima de 15,00 m (quinze metros) de raio do poço ou cisterna de captação de água, quando
houver, no terreno ou no terreno vizinho.
Art. 152 - Uma vez implantado o sistema de saneamento básico no Município, nos
logradouros que dispuserem de rede de esgoto, será obrigatória a ligação na rede pública de
todos os prédios no logradouro.
Art. 153 - Torna-se obrigatória, nos recintos, praças e locais onde houver a realização de
shows, festas e reuniões abertas à população, onde a concentração de população for superior
a 3.000 (três mil) pessoas, e onde não houver sanitários públicos instalados ou em número
suficiente para atender à demanda gerada, a disponibilização de sanitários químicos
independentes por sexo e na proporção de 1 (uma) unidade para cada sexo, para fluxo de
1.000 pessoas/ hora.
SUBSEÇÃO I
DOS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA
Art. 154 -Em qualquer condição de abastecimento, os reservatórios de água das edificações
deverão ter a capacidade mínima estabelecida no Anexo III desta Lei, com a utilização da
edificação.
III - permitir inspeção e reparos, através de aberturas dotadas de bordas salientes e tampas
herméticas. As bordas, no caso de reservatórios subterrâneos, terão a altura mínima de 0,15m
(quinze centímetros);
Parágrafo Único - Se o reservatório subterrâneo tiver que ser construído em recintos ou áreas
internas fechadas, nos quais existam canalização ou dispositivo de esgotos sanitários,
deverão ali ser instalados ralos e canalizações de águas pluviais capazes de escoar qualquer
eventual resíduo de esgoto sanitário evitando assim o contato entre os líquidos.
SEÇÃO III
DAS INSTALAÇÕES DE CERCAS ENERGIZADAS
Será obrigatória para cada instalação de cerca energizada, nos termos desta Lei, a
Art. 158 -
apresentação de Responsabilidade Técnica, (ART-CREA-BA) Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Bahia e do projeto técnico acompanhado de cópia do
manual de equipamento a ser instalado, específico para cada imóvel.
Art. 160 -A empresa ou profissional responsável pela instalação fica obrigado a cumprir as
seguintes exigências:
I - instalação da cerca elétrica a uma altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetro)
do primeiro fio de arame energizado em relação ao nível do solo da parte externa da calçada
do imóvel cercado, sempre instalada na parte superior de muros, grades, telas e outras
estruturas similares;
III - afixação de placas de identificação em lugar visível, inclusive com símbolos que
possibilitem o entendimento por pessoas analfabetas, contendo informações que alertem
sobre o perigo iminente;
Art. 162 - Sempre que a cerca energizada estiver instalada em linhas divisórias de imóveis,
deverá haver concordância explícita dos proprietários destes imóveis com relação à referida
instalação.
Parágrafo Único - Na hipótese de haver recusa por parte dos proprietários dos imóveis vizinho
na instalação dos sistemas de cerca energizada em linha divisória, a referia cerca só poderá
se instalada com um ângulo de 45º (quarenta e cinco graus) no máximo de inclinação, para
dentro do imóvel beneficiado.
Art. 164 - Os cabos elétricos destinados a conexões da cerca energizada com a unidade de
controle e com o sistema de aterramento deverão, comprovadamente, possuir características
técnicas para o isolamento mínimo de 10 kV.
Art. 165 - Os isoladores utilizados no sistemas devem ser construídos em material de alta
durabilidade, não higroscópico em com capacidade de isolamento mínima de 10 kV.
Art. 166 -
§ 3º O texto mínimo das placas de advertência deverá ser de: "CERCA ENERGIZADA" ou
"CERCA ELETRIFICADA" ou "CERCA ELÉTRICA".
§ 4º As letras deste texto deverão ser, obrigatoriamente, de cor preta e ter dimensões mínimas
de 2,00cm (dois centímetros) de altura e 0,50 cm (meio centímetro) de espessura.
Art. 167 -Os arames utilizados para a condução de corrente elétrica da cerca energizada
deverão, obrigatoriamente, ser do tipo liso, ficando expressamente proibida a utilização de
arames farpados ou similares para a condução da corrente elétrica da cerca energizada.
Art. 168 - A empresa ou o técnico instalador, sempre que solicitados pela fiscalização do
Município, deverão comprovar, por ocasião da instalação as características técnicas da cerca
instalada.
Parágrafo Único - para efeitos de fiscalização, estas características técnicas deverão estar de
acordo com os parâmetros fixados no artigo 5º desta Lei.
Art. 169 -É proibida a instalação de cercas energizadas a menos de três metros de recipiente
de gás liquefeitos de petróleo, conforme NBR 13523 (Central Predial de GLP - Gás Liquefeito
de Petróleo) da ABNT.
Art. 170 - O Poder Executivo regulamentará esta Lei, inclusive definindo como órgão
competente da Administração Pública a Secretaria de Infra-Estrutura, através do setor de
fiscalização de obras e posturas, responsável exclusivamente, pela aplicação da multa.
Art. 171 - As infrações ao disposto nesta Lei serão punidas progressivamente da seguinte
forma:
I - advertência;
SEÇÃO IV
DAS ÁGUAS PLUVIAIS
Art. 174 -Em qualquer edificação, o terreno será preparado para permitir o escoamento das
águas pluviais, dentro dos limites do lote, não sendo admitidas aberturas nos muros
correspondentes, nem a ligação direta dos condutores das fachadas a rede de esgoto
existente ou projetada.
Art. 175 -Os lotes em declive somente poderão extravasar águas pluviais para os lotes
adjacentes, quando não for possível seu encaminhamento para as ruas, por baixo dos
passeios e segundo solução técnica de escoamento de águas pluviais.
Art. 176 -Os edifícios construídos sobre linhas divisórias ou no alinhamento do logradouro
público deverão ser providos dos artifícios necessários para não deitarem água sobre os
terrenos adjacentes ou sobre o logradouro.
Sempre que possível o escoamento das águas pluviais das edificações deverá ser
Art. 177 -
feito de modo a serem as mesmas encaminhadas aos cursos d`água ou sarjetas do
logradouro público, obedecendo-se as seguintes condições:
II - a ligação do ramal à galeria far-se-á por meio de caixa de ralo no início do ramal ou do
poço de visita com a caixa de decantação, podendo a juízo da Prefeitura ser feita a ligação
direta a partir de uma pequena caixa de inspeção no interior do terreno;
III - as ligações dos ramais às galerias serão feitas pela Prefeitura, à custa do interessado, e
passarão a fazer parte da rede geral.
Art. 178 - O terreno circundante a edificação será preparado para assegurar permanente
proteção contra erosão e permitir o escoamento das águas.
Art. 179 -O proprietário do terreno fica responsável pelo controle das águas superficiais,
efeitos de erosão e infiltração, respondendo pelos danos ao logradouro público, ao
assoreamento de bueiros, galerias e às edificações vizinhas.`
Parágrafo Único - Constatada a ocorrência dos danos referidos no "caput" deste artigo, o
proprietário do Imóvel deverá ressarcir a municipalidade e os vizinhos de todos os prejuízos,
devidamente apurados em vistoria local.
TÍTULO V
DAS CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DAS EDIFICAÇÕES
Capítulo I
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
Art. 180 - As edificações residências, segundo o tipo de utilização de suas unidades, poderão
ser classificadas em uniresidenciais, multiresidenciais e coletivas.
SEÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES UNIRESIDENCIAIS
Art. 181 -A edificação será considerada uniresidencias quando nela existir uma única unidade
residencial, podendo ser (casas, barracos e casas germinadas) e multifamiliar, (casas
escalonadas, fila de casas, vila ou condomínio horizontal).
Art. 182 - As casas escalonadas serão constituídas no máximo, por 10 (dez) unidades
imobiliárias e serão implantadas compensado o perfil médio do terreno, de modo que cortes e
aterros não tenham alturas superiores a 4,00 m (quatro metros).
Art. 183 -As filas de casas serão constituídas no máximo de 10 (dez) unidades imobiliárias
e/ou terão 60,00m(sessenta metros) de extensão, medidas ao longo das fachadas.
Art. 184 -A vila constitui um agrupamento de residências unifamiliares com acesso por rua
privativa onde não será permitido o desmembramento em lotes autônomos, devendo
satisfazer as seguintes exigências:
Parágrafo Único - Uma vez aprovado o projeto de uma vila só poderão ser feitas modificações
que não interfiram com os índices, dimensões e áreas mínimas ou máximas estabelecidas por
este Código e pela Lei de Zoneamento Uso e Ocupação do Solo.
III - ter área mínima de uso para lazer correspondente a 20% (vinte por cento) da área da
gleba, incluídas as vias internas;
Art. 186 - As cozinhas não poderão ter comunicação direta com banheiros.
SEÇÃO II
DAS EDIFICAÇÕES MULTIRESIDENCIAIS.
Art. 188 - A edificação será considerada multiresidencial, quando nela existirem duas ou mais
III - equipamento para extinção de incêndio segundo normas do Corpo de Bombeiros e ABNT.
a) proporção mínima de 1,00 m2 (um metro quadrado) por compartimento habitável, não
podendo, no entanto ser inferior a 30,00 m2(trinta metros quadrados);
b) continuidade, não podendo o seu dimensionamento ser feito por adição áreas parciais
isoladas;
c) acesso através de partes comuns, afastados dos depósitos coletores de lixo, isolados das
passagens de veículos e não limitante com áreas de estacionamento.
Parágrafo Único - As edificações multiresidenciais deverão obedecer aos artigos 169 e 170
desta lei.
SEÇÃO III
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS COLETIVA.
Art. 191 - Os prédios destinados à habitação coletiva, além das disposições do presente
código que lhes forem aplicáveis, deverão ter instalações sanitárias e lavatórios, quando
também coletivas, na proporção de um conjunto de vaso sanitário e lavatório para cada 05
(cinco) pessoas e um local para chuveiro para cada 10 pessoas.
§ 3º Nos sanitários masculinos 50,00% (cinqüenta por cento) dos vasos sanitários poderão ser
Capítulo II
DAS EDIFICAÇÕES COMERCIAIS E DE SERVIÇOS
II - alimentação/ Recreação;
III - abastecimento;
IV - hospedagem;
VIII - equipamentos.
Parágrafo Único - O nível de ruído aceitável para as diversas atividades deve permitir o
mínimo de acordo a maioria dos ocupantes de um determinado ambiente e os valores
máximos de nível de som são os indicados pela ABNT.
SEÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES GERAIS
Art. 193 -As unidades destinadas a comércio, negócios e atividades profissionais são lojas e
salas comerciais, estando assim inclusos neste grupo: loja, grupo de lojas, barracão, stand de
vendas, agência bancária, centro comercial, shopping center, escritório, edifício de escritório,
edifício de escritórios e lojas, sede de empresa, centro empresarial, centro de computação.
Parágrafo Único - As lojas terão sempre instalações sanitárias privativas (ou coletivas quando
se tratar de grupo de lojas) e as salas comerciais, instalações sanitárias privativas ou
coletivas, localizadas estas últimas no mesmo nível do respectivo pavimento.
Art. 195 -As galerias, shopping centers e centros comerciais e empresariais, além das
disposições deste código que lhes forem aplicáveis, deverão dispor de:
III - áreas para carga e descarga localizada dentro do lote e independente do estacionamento
de veículos, excetuando-se as galerias.
SEÇÃO II
DAS EDIFICAÇÕES PARA ALIMENTAÇÃO E RECREAÇÃO
Art. 197 -As edificações para serviços de alimentação destinam-se às atividades abaixo
relacionadas:
Art. 198 -As edificações para serviços de alimentação deverão dispor dos seguintes
ambientes, no mínimo: cozinha, copa, despensa ou depósito de gêneros alimentícios e
compartimento de refeições quando houver consumo no local.
faces.
II - discoteca, danceterias;
SEÇÃO III
DAS EDIFICAÇÕES PARA ABASTECIMENTO
Art. 204 - Nas edificações para abastecimento, deverão ser satisfeitas todas as normas
exigidas pela Secretaria de Saúde do Estado, Vigilância Sanitária, além de outras disposições
deste Código que lhes forem aplicáveis.
I - as paredes deverão ser revestidas com de material liso impermeável, não absorvente e
lavável;
II - os pisos deverão ser revestidos com material liso impermeável e lavável, não sendo
Art. 207 -As edificações para abastecimento deverão dispor de instalação mecânica de
renovação de ar e iluminação artificial quando necessárias
SEÇÃO IV
DAS EDIFICAÇÕES PARA HOSPEDAGEM
II - sala de estar;
VI - sala de refeições;
VIII - instalações sanitárias para pessoal de serviço independente das destinadas aos
hospedes;
Sem prejuízo da largura normal do passeio haverá defronte à entrada principal, área
Art. 209 -
para embarque e desembarque de passageiros com capacidade mínima para dois
automóveis.
SEÇÃO V
DOS POSTOS DE ABASTECIMENTOS, LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃO
Art. 210 - Nas edificações para postos de abastecimento de combustíveis, além das normas
que lhes forem aplicáveis por esta Lei, serão observadas as concernentes à Legislação
ambiental e sobre inflamáveis e, no que couber, às referentes aos regulamentos de despejo
industrial.
Art. 211 - A limpeza, lavagem e lubrificação de veículos devem ser feitas em boxes isolados,
de modo a impedir que a poeira e as águas sejam carreadas para o logradouro ou neste se
acumulem. As águas superficiais serão conduzidas para caixas de gordura separadas das
galerias, antes de serem lançadas na rede geral.
Art. 213 - A autorização, com prazo pré-estabelecido, para a construção de postos será
concedida pela Secretaria Municipal de Obras, estudadas as características peculiares a cada
caso e observadas as seguintes condições:
I - para terrenos de esquina, a testada do terreno não poderá ser inferior a 16,00 m (dezesseis
metros);
II - para terrenos de meio de quadra, a testada deverá ser no mínimo de 25,00 m (vinte e
cinco metros);
III - nas vias principais a distância mínima entre dois postos deverá ser de 300 m (trezentos
metros) com variação de 10% (dez por cento);
Art. 214 -O rebaixamento dos meios-fios para o acesso aos postos só poderá ser feito
obedecidas as seguintes condições:
II - em postos situados nas esquinas, poderá haver mais de um trecho de 8,00 m (oito metros)
de meio-fio rebaixado, desde que a uma distância de 5,00 m (cinco metros) um do outro, não
podendo ser meiofio rebaixado no trecho correspondente à curva de concordância das duas
ruas;
III - guias de passeios rebaixados por meio de rampas, não podendo ultrapassar a 0,50 m
(cinqüenta centímetros) no sentido da largura do passeio
SEÇÃO VI
DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS
Art. 216 - Quando as oficinas possuírem serviços de pintura, estes deverão ser executados
em compartimento coberto e fechado e com equipamento adequado para proteção dos
empregados e para evitar a dispersão, para setores vizinhos, de emulsões de tintas, solventes
e outros produtos.
Art. 217 -Quando existirem nas oficinas serviços de lavagem, abastecimento e lubrificação,
estes deverão obedecer às normas específicas para estas atividades, dispostas nesta lei.
SEÇÃO VII
VAREJISTA E ATACADISTA DE PRODUTOS PERIGOSOS
Art. 219 -As edificações consideradas varejista ou atacadistas, de produtos perigosos são
aquelas destinadas à armazenagem, manipulação, beneficiamento, fabricação e venda de
produtos químicos agressivos, inflamáveis, explosivos, tóxicos, corrosivos ou radioativos nos
estados sólido, líquido e gasoso.
Art. 220 -Além das exigências desta lei, as edificações ou instalações destinadas a varejista
ou atacadista de produtos perigosos deverão obedecer às normas da ABNT e as normas
especiais emanadas das autoridades competentes, dentre elas o Ministério do Exército,
IV - possuir ventilação cruzada onde a soma das áreas dos vãos não seja inferior a 1/8 (um
oitavo) da superfície do piso.
II - quando coberta, deverão ter pé direito de, no mínimo 2,50m (dois metros e meio) e haver
permanentemente 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de espaço livre entre o topo da pilha
de botijões e a cobertura, sendo esta construída de material resistente ao fogo, porém com
menor resistência mecânica que a estrutura das paredes ou muro;
V - possuírem até 7/8 (sete oitavo) de seu perímetro fechado com muro, quando a área do
armazenamento não for cercada como indica nos inciso III e IV anteriores;
VII - manterem no local, líquido e material necessário para teste e vazamento de GLP;
SEÇÃO VIII
DOS EQUIPAMENTOS URBANOS
Art. 223 - Os equipamentos poderão ser implantados em áreas públicas desde que não
prejudiquem a circulação de pedestres no local.
Capítulo III
DAS EDIFICAÇÕES PARA LOCAIS DE REUNIÃO
Art. 225 -As folhas das portas de saída dos locais de reunião, assim como as bilheterias, se
houver, não poderão abrir diretamente sobre os logradouros públicos.
Art. 226 - Todo local de reunião deverá ser adequado à utilização por parte dos portadores de
deficiência física, de acordo com a legislação municipal em vigor e as normas da ABNT.
Art. 228 - As edificações destinadas a locais de reunião que abriguem cinemas, teatros e
auditórios dotados de assentos fixos dispostos em filas deverão atender aos seguintes
requisitos:
III - setorização através de corredores transversais que disporão de, no máximo, 14 (quatorze)
filas;
IV - vão livre entre o assento e o encosto do assento fronteiro de, no mínimo, 0,50m
(cinqüenta centímetros);
V - os corredores longitudinais e transversais terão larguras não inferiores a 1,20m (um metro
e vinte centímetros).
Capítulo IV
DAS EDIFICAÇÕES PARA USOS EDUCACIONAIS
II - escolas de 1º e 2º grau;
As edificações para usos educacionais, além das exigências deste código que lhes
Art. 231 -
forem aplicáveis, deverão obedecer às normas federal, estadual e municipal especificas.
I - pé-direito mínimo de 2,80 m (dois metros e oitenta centímetros). Nas escolas técnica
profissionais, o pé-direito das oficinas não poderá ser, inferior a 4,00 m (quatro metros);
As edificações para usos educacionais até o ensino médio deverão possuir área de
Art. 233 -
recreação para a totalidade da população de alunos calculada conforme a "tabela para cálculo
de população" constante no anexo I desta lei, na proporção de:
Art. 234 - As creches e pré-escolas terão, no máximo, 2 (dois) pavimentos para uso dos
alunos, admitindo-se pavimentos a meia altura quando a declividade do terreno assim o
permitir, desde que os alunos não vençam desníveis superiores a 4,50 m(quatro metros e
cinqüenta centímetros).
Parágrafo Único - Serão admitidos outros pavimentos, desde que para uso exclusivo da
administração escolar.
Art. 235 - As edificações para usos educacionais deverão possuir um bebedouro com água
filtrada para cada 150 (cento e cinqüenta) alunos.
Art. 236 - As edificações para usos educacionais deverão atender ainda as seguintes
exigências:
IV - sala exclusiva e instalação sanitária para os professores, quando com mais de 5(cinco)
salas de aula;
Além das disposições deste Código que lhes disserem respeito, as oficinas, deverão
Art. 237 -
observar o estabelecido na Consolidação das Leis do Trabalho, relativamente à higiene e
segurança do trabalho.
Art. 238 - Nas escolas existentes, que não estejam de acordo com as disposições desta lei,
serão permitidas obras que importem no aumento da capacidade de alunos, desde que sejam
realizadas obras que visem à melhoria das condições higiênicas, conforto e conservação do
prédio já existente
Capítulo V
DAS EDIFICAÇÕES DE APOIO A SAÚDE
II - Maternidades;
IV - Ambulatórios;
V - Prontos socorros;
VI - Postos de saúde;
Art. 240 - As edificações para uso de saúde obedecerão às condições estabelecidas pela
Secretaria da Saúde, normas estaduais e federais além das disposições contidas neste
Código que lhes forem aplicáveis, inclusive para o destino final do lixo hospitalar.
Art. 241 - Sem prejuízo às normas de caráter geral contida nesta Lei e das determinações do
III - será obrigatório o tratamento de esgotos, com esterilização de efluentes, nos hospitais de
qualquer tipo, quando localizados em zonas desprovidas de rede de esgoto;
Capítulo VI
DAS EDIFICAÇÕES MISTAS
Art. 244 - Nas edificações mistas, onde houver uso residencial, serão obedecidas as
seguintes condições:
Art. 245 - Além das normas federais e estaduais pertinentes, e das demais exigências
cabíveis desta Lei, as edificações industriais deverão atender ao seguinte:
III - quando houver câmaras de refrigeração, compartimentos que requeiram rigorosa assepsia
ou condições especiais de renovação de ar, temperatura e pressão, o seu acesso deverá ser
através de antecâmaras;
V - quando possuírem área superior a 500,00m² (quinhentos metros quadrados), deverão ter
compartimento de refeições na proporção de 1,00 m² (um metro quadrado) ou fração para
cada 60,00 m² (sessenta metros quadrados) ou fração, e ambulatório com área mínima de 6
m² (seis metros quadrados);
VIII - as edificações destinadas ao uso industrial terão um tratamento e destino especial para
os efluentes, obrigando-se as indústrias a isentarem seus efluentes de sólidos grosseiros,
separados, com gradeamento ou sedimentação de substâncias tóxicas ou venenosas,
explosivas ou inflamáveis, e terem seus destinos finais conforme projeto aprovado pelo órgão
competente;
X - os resíduos industriais serão transportados pelo interessado para local designado pelo
Órgão de Limpeza Pública da Prefeitura;
Capítulo VIII
DAS EDIFICAÇÕES ESPECIAIS
Art. 246 -Fazem parte deste grupo os edifícios administrativo ou governamental, secretaria,
quartel, corpo de bombeiros, aeroportos, penitenciária, casa de detenção, cemitério,
crematório, centro de pesquisas, observatório.
Art. 248 - As edificações citadas no artigo 229, além das exigências deste código que lhes
forem aplicáveis, deverão obedecer, no que couber, às condições estabelecidas nas normas
federal, estadual e municipal especifica.
TÍTULO VI
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Capítulo I
DAS CONSTRUÇÕES IRREGULARES
Art. 249 -Qualquer obra, em qualquer fase, sem o respectivo Alvará de Licença, estará sujeita
à multa, embargo, interdição e demolição.
§ 2º A notificação preliminar para cumprimento das exigências pertinentes aos projetos terá
prazo de 15 (quinze) dias e as demais terão prazo de 05 (cinco) dias.
§ 3º Esgotado o prazo fixado na notificação, e sem que a mesma seja atendida, lavrar-se-á o
auto de infração.
Art. 251 -Quando, por três vezes, o fiscal do Município houver procurado o autuando, sem o
encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar o chefe da obra, ou em sua falta a
qualquer pessoa que esteja trabalhando nela, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a
autuação, na hora que designar.
Art. 252 - No dia e hora designados, o fiscal do Município comparecerá ao local da obra, a fim
de realizar a autuação:
§ 2º Da certidão da ocorrência, o fiscal deixará contrafé com quem estiver à frente da obra no
momento, declarando-lhe o nome.
Art. 253 -Feita a autuação com hora certa, o chefe dos fiscais providenciará que para seja
fixado na obra um informativo, dando ciência ao autuado de todo o ocorrido.
Capítulo II
DO EMBARGO
I - estiver sendo executada sem o Alvará de Licença da Prefeitura Municipal, nos casos em
que o mesmo for necessário, conforme previsto nesta Lei;
VI - estiver em risco sua estabilidade com perigo para o público ou para o pessoal que a
execute.
Para embargar uma obra, deverá o fiscal ou funcionário credenciado pela Prefeitura
Art. 255 -
lavrar um auto de embargo.
Art. 257 -O prédio ou qualquer de suas dependências poderá ser interditado, provisória ou
definitivamente pela Prefeitura de acordo com as análises técnicas, nos seguintes casos:
Art. 258 -A interdição prevista no artigo anterior será imposta por escrito, após vistoria
efetuada por técnicos da Prefeitura Municipal.
Art. 259 - Não atendida a interdição e não interposto ou indeferido o respectivo recurso,
iniciar-se-á a competente ação judicial.
Capítulo III
DAS MULTAS
Art. 260 - Conforme as infrações abaixo relacionadas, será aplicada multa de:
I - 04(quatro) VRM:
Art. 261 -
Art. 261 -Pelo não cumprimento do Auto de Embargo serão aplicadas multas diárias de valor
igual à do Auto de Infração correspondente.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Ficam os Projetos e as Obras situados nas zonas urbanas delimitadas pela Lei de
Art. 265 -
Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo como de interesse, monitoramento ou controle
ambiental, observandose as especificações, restrições e normas do Código Municipal de Meio
Ambiente e submetidos aos controles e sanções específicos daquela Lei.
Art. 266 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.