Lei Complementar 007 08 - Código de Obras
Lei Complementar 007 08 - Código de Obras
Lei Complementar 007 08 - Código de Obras
html
TÍTULO I
PARTE GERAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DIREITOS E RESPONSABILIDADES
SEÇÃO I
DO MUNICÍPIO
SEÇÃO II
DO PROPRIETÁRIO
SEÇÃO III
DO PROFISSIONAL HABILITADO
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 1/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
física ou como responsável por pessoa jurídica respeitadas às atribuições e limitações consignadas por
aquele organismo.
CAPÍTULO III
DA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS
VI Projeto de calçada;
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 2/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
I Muros divisórios;
Art. 16. No caso de reforma ou ampliação, deverá ser indicado no projeto o que será
demolido, construído ou conservado, de acordo com as seguintes convenções:
CAPÍTULO IV
DA APROVAÇÃO DO PROJETO, LICENÇA PARA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO E REGULARIZAÇÃO
DE OBRA
SEÇÃO I
DA APROVAÇÃO E LICENCIAMENTO
II Muros divisórios;
III Reformas com ou sem acréscimo de área, ou que afetem os elementos construtivos
e estruturais que interfiram na segurança, estabilidade e conforto das construções;
VI Demolição total;
IX Parcelamento do solo.
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 3/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
Art. 18. A licença para construção será concedida mediante requerimento dirigido ao
órgão competente do Município, juntamente com os seguintes documentos:
Parágrafo Único. No caso específico das edificações populares, com até ciquenta
metros quadrados, construídas sob regime de mutirão ou autoconstrução e não pertencentes a nenhum
programa habitacional, deverá ser encaminhado ao órgão competente, um desenho esquemático,
representativo da construção, contendo as informações previstas em regulamento.
Art. 19. O prazo máximo para análise ou indeferimento do projeto é de quarenta e cinco
dias a partir da data de entrada no órgão municipal.
§1º O prazo máximo para aprovação do projeto será contado a partir do atendimento da
notificação.
§2º Os pedidos serão indeferidos, caso não seja atendida a notificação no prazo de trinta
dias, a contar da data de seu recebimento.
Art. 21. Será facultada a solicitação de simples aprovação de projetos para posterior
pedido de licença para construção, atendidas às exigências da legislação vigente.
Parágrafo Único. A aprovação de que trata o caput deste artigo terá validade de seis
meses, e somente poderá ser revalidada por igual período e por uma única vez, desde que atenda a
legislação em vigor.
Art. 22. A licença inicial será concedida por período determinado de tempo, nunca
inferior a um mês e por, no máximo, seis meses.
§1º Esgotado o período inicial de licença para construção sem que a obra esteja
concluída a prorrogação da licença poderá ser requerida mediante solicitação do interessado pelo
período determinado no caput deste artigo, até a conclusão da mesma.
§2º Decorrido o prazo de doze meses, sem que a construção tenha sido iniciada,
considerarseá automaticamente revogada a licença.
Parágrafo Único. A obra paralisada por período igual ou superior a doze meses, e que
não esteja com os trabalhos de fundação concluídos, dependerá de nova aprovação de projeto.
SEÇÃO II
DA MODIFICAÇÃO DE PROJETOS APROVADOS
Art. 25. As modificações que não impliquem em aumento de área, não alterem a forma
externa da edificação e nem o projeto hidráulicosanitário, poderão ser executadas independentemente
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 4/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
da aprovação prévia, durante o andamento da obra licenciada, desde que não contrariem nenhum
dispositivo do presente Código.
Parágrafo Único. No caso previsto neste artigo o projeto modificado deverá ser
apresentado, para sua aprovação, ao órgão competente, antes do pedido de habitese.
SEÇÃO III
DA LICENÇA PARA DEMOLIÇÃO
Art. 27. A demolição de qualquer edificação só poderá ser executada mediante licença
expedida pelo órgão competente da Prefeitura Municipal.
§1º O requerimento de licença para demolição, deverá ser assinado pelo proprietário da
edificação a ser demolida.
§2º Tratandose de edificação com mais de dois pavimentos ou que tenha mais de oito
metros de altura, só poderá ser executada sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
SEÇÃO IV
DA REGULARIZAÇÃO DE OBRAS
Art. 28. Fica o Poder Executivo autorizado a proceder a regularização das construções
concluídas, até a data da publicação desta Lei, desde que apresentem laudo de profissional habilitado
atestando a idade da edificação, as condições de segurança, higiene, salubridade e tenham quitado,
com o Município, todos os débitos do referido imóvel.
CAPÍTULO V
DA EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 30. A execução das obras somente poderá ser iniciada depois de concedida a licença
para construção, de forma a obedecer às normas técnicas e ao direito de vizinhança, a fim de garantir
a segurança dos trabalhadores, da comunidade, das propriedades e dos logradouros públicos.
I O preparo do terreno;
Art. 31. Os projetos e alvarás deverão ficar na obra e serem apresentados à fiscalização
sempre que solicitados.
SEÇÃO II
DO CANTEIRO DE OBRAS
Art. 34. Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a arborização da rua,
a iluminação pública, a visibilidade de placas, avisos ou sinais de trânsito e outras instalações de
interesse público.
SEÇÃO III
DOS TAPUMES E DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
Art. 36. Nenhuma construção, reforma, reparo ou demolição poderá ser executada no
alinhamento predial sem que esteja obrigatoriamente protegida por tapumes, salvo quando se tratar da
execução de muros, grades, gradis ou de pintura e pequenos reparos na edificação que não
comprometam a segurança dos pedestres.
Art. 37. Os tapumes e andaimes deverão ter altura mínima de dois metros e poderão
ocupar até a metade do passeio, ficando a outra metade completamente livre e desimpedida para os
transeuntes.
Art. 38. Quando os serviços da obra se desenvolverem a altura superior a quatro metros
da calçada ou quando paralisada a obra por período superior a trinta dias, o tapume será
obrigatoriamente recuado para o alinhamento.
Art. 39. Em todo o perímetro de construção de edifícios com mais de três pavimentos é
obrigatória a instalação de plataforma de segurança e tela de proteção externa.
Art. 40. Com o objetivo de melhorar a segurança dos vizinhos e transeuntes, poderão
ser exigidas soluções adicionais que sejam tecnicamente mais adequadas para cada obra.
CAPÍTULO VI
OBRAS PÚBLICAS E SOCIAIS
Art. 41. Não poderão ser executadas sem licença da Prefeitura, devendo obedecer às
determinações da presente Lei e do Plano Diretor Municipal, ficando, entretanto, isentas de pagamento
das taxas, as seguintes obras:
Art. 42. O pedido de licença será feito por meio de oficio dirigido ao órgão competente,
devendo este ofício ser acompanhando do projeto completo de Obra a ser executada, nos moldes do
exigidos no Capítulo IV desta Lei.
CAPÍTULO VII
DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS A TERRENOS
Art. 43. Os terrenos não edificados, localizados na zona urbana, deverão ser
obrigatoriamente mantidos limpos, capinados, murados e drenados.
Art. 45. Em terrenos de declive acentuado, que por sua natureza estão sujeitos à ação
erosiva das águas de chuvas e, pela sua localização, possam ocasionar problemas à segurança de
edificações próximas, bem como à limpeza e livre trânsito dos passeios e logradouros, é obrigatória,
alem das exigências do art. 43 da presente Lei, a execução de outras medidas visando à necessária
proteção, segundo os processos usuais de conservação de solo.
Art. 46. Qualquer movimento de terra ou desmonte de rocha no terreno deverá ser
executado com devido controle tecnológico, a fim de assegurar a estabilidade, prevenir erosões e
garantir a segurança dos imóveis e logradouros limítrofes, bem como não impedir o escoamento de
águas pluviais.
Art. 47. Para garantia de prevenção de erosão o Poder Público exigirá dos proprietários
das residências a serem edificadas:
I Declividade ideal, determinada para cada tipo de solo para taludes em aterro;
II Interrupção por bermas dos taludes com altura superior a três metros;
IV Canaletas de drenagem na crista, na saia e nas bermas, para taludes com altura
superior a três metros.
CAPÍTULO VIII
DA CONCLUSÃO E DO HABITESE
Art. 49. Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela
Prefeitura e expedido o respectivo “habitese”.
Art. 50. A vistoria deverá ser efetuada no prazo máximo de trinta dias, a contar da data
do seu requerimento, e o “habitese” concedido ou recusado dentro de quinze dias.
Art. 51. Será concedido o “habitese” parcial de uma edificação nos seguintes casos:
Art. 52. Os responsáveis pelas obras não sujeitas a apresentação de projeto, deverão
comunicar o seu término e requerer, ao órgão competente, uma Certidão de Conclusão de Obra.
Art. 53. Serão aceitas pequenas alterações que não descaracterizem o projeto aprovado,
nem impliquem em divergência superior a cinco por cento entre as metragens lineares e/ou quadradas
da edificação, constantes do projeto aprovado e na obra executada observado o disposto no Código
Civil Brasileiro, sendo o proprietário o responsável por eventuais ressarcimentos.
CAPÍTULO IX
DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES
SEÇÃO I
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 54. Toda obra ou edificação deverá ser fiscalizada pelo Município, tendo o servidor
municipal, encarregado desta atividade, livre acesso ao local.
Art. 55. Compete aos Agentes Fiscalizadores dar execução plena a esta Lei, devendo:
SEÇÃO II
DAS PENALIDADES
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 8/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
Art. 56. As infrações às disposições desta Lei serão punidas com as seguintes penas:
I Multa;
II Embargo de obra;
IV Demolição.
§1º A aplicação de uma das penas previstas neste artigo, não prejudica a de outra, se
cabível.
I Qualquer edificação, concluída ou não, que apresente insegurança que recomende sua
demolição;
Art. 61. As vistorias serão feitas por comissão composta de três membros, para isto
expressamente designada pelo Secretário Municipal de Obras, integrada pelo Chefe do Setor e dois
servidores municipais efetivos, preferencialmente, graduados em engenharia ou arquitetura.
§1º A autoridade que constituir a comissão fixará o prazo para apresentação do laudo.
SEÇÃO III
DAS MULTAS
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 9/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
Art. 64. O infrator terá prazo de quinze dias, a contar da data da autuação para legalizar
a obra ou sua modificação, sob pena de ser considerado reincidente.
Art. 66. O auto de infração será lavrado em quatro vias, assinado pelo autuado, sendo
as três primeiras retidas pelo atuante e a última entregue ao autuado.
I A designação do dia e lugar em que se deu a infração ou em que ela foi constatada
pelo atuante;
Art. 68. A última via do auto de infração, quando o infrator não se encontrar no local em
que a mesma foi constatada, deverá ser encaminhada ao responsável pela construção, sendo
considerado para todos os efeitos como tendo sido o infrator certificado da mesma.
Art. 69. Imposta a multa será dado conhecimento da mesma ao infrator, no local da
infração ou em sua residência, mediante a entrega da terceira via do auto de infração, da qual deverá
constar o despacho da autoridade competente que a aplicou.
§ 1º Da data da imposição da multa terá o infrator o prazo de oito dias úteis para
efetuar o pagamento ou depositar o valor da mesma para efeito de recurso.
SEÇÃO IV
DOS EMBARGOS
I Estiverem sendo executadas sem o alvará de licenciamento nos casos em que for
necessário;
VI Estiver em risco sua estabilidade, com perigo para o público ou para o pessoal que a
execute.
Art. 74. O termo de embargo será apresentado ao infrator, para que o assine, em caso
de não localizado, será o mesmo encaminhando ao responsável pela construção, seguindose o
processo administrativo e a ação competente de paralisação da obra.
Art. 75. O embargo só será levantado após o cumprimento das exigências consignadas
no respectivo termo.
I Expedir auto de infração e multas diárias até que a regularização da obra seja
comunicada e verificada pela Prefeitura;
SEÇÃO V
INTERDIÇÃO DO PRÉDIO OU DEPENDÊNCIA
Art. 78. A interdição prevista no artigo anterior será imposta por escrito, após vistoria
efetuada pelo órgão competente.
Parágrafo Único. Não atendida a interdição e não interposto recurso, ou sendo este
indeferido, o Município tomará as providências cabíveis.
SEÇÃO VI
DA DEMOLIÇÃO DE OBRAS IRREGULARES
Art. 79. A demolição total ou parcial do prédio ou dependência será imposta nos
seguintes casos:
I Quando a obra for clandestina, entendendose por tal a que for executada sem alvará
de licença, ou prévia aprovação do projeto e licenciamento da construção;
III Quando julgada com risco iminente de caráter público, e o proprietário não quiser
tomar as providencias que a Prefeitura determinar para a sua segurança.
Art. 80. A demolição não será imposta nos casos dos incisos I e II, do artigo anterior, se
o proprietário submetendo à prefeitura o projeto da construção, mostrar que a mesma preenche os
requisitos regulamentares.
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 11/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
SEÇÃO VII
DOS RECURSOS
Parágrafo Único. A junta de que trata o caput deste artigo será constituída pelo diretor
do departamento que aplicou a penalidade e, no mínimo, dois servidores municipais efetivos, sem
atuação no setor de fiscalização.
Art. 83. Das penalidades impostas nos termos desta Lei, o autuado, terá o prazo de
quinze dias úteis para interpor recurso, contados da hora e dia do recebimento do auto de infração.
§1º Não será permitida sob qualquer alegação, a entrada de recurso no protocolo geral,
fora do prazo previsto neste Artigo.
§2º Findo o prazo para defesa sem que esta seja apresentada, ou sendo a mesma
julgada improcedente, será imposta a multa ao infrator, o qual cientificado através de ofício deverá
proceder ao pagamento da mesma no prazo de três dias úteis, ficando sujeito a outras penalidades,
caso não cumpra o prazo determinado.
Art. 84. A defesa contra o auto de infração, será apresentada por escrito, dentro do
prazo estipulado pelo artigo anterior, pelo autuado, ou seu representante legalmente constituído,
acompanhada das razões e provas que as instruam, e será dirigida ao órgão competente que julgará no
prazo de cinco dias úteis.
§1º Nenhum recurso ao Secretário Municipal de Obras, no qual tenha sido estabelecida
multa, será recebido sem o comprovante de haver o recorrente depositado o valor da multa aplicada.
TÍTULO II
PARTE ESPECIAL
CAPÍTULO I
DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS À EDIFICAÇÃO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 12/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
Art. 86. Além do atendimento às disposições desta Lei, os componentes das edificações
deverão atender às especificações constantes das Normas Técnicas, mesmo quando sua instalação não
seja obrigatória por este Código Edificações.
Art. 90. As fundações e estruturas deverão ficar situadas inteiramente dentro dos limites
do lote e considerar as interferências para com as edificações vizinhas, logradouros e instalações de
serviços públicos.
Art. 91. Nos andares acima do térreo, a altura mínima de peitoris e guardacorpos serão
de um metro e dez centímetros, e deverão ser resistentes a impactos e pressões, conforme as Normas
Técnicas.
SEÇÃO II
INSTALAÇÕES PREDIAIS
Art. 92. A execução de instalações prediais, tais como as de água potável, águas
pluviais, esgoto, prevenção e combate a incêndio, energia elétrica, páraraios, cerca elétrica, telefone,
gás e guarda de lixo observarão, em especial, as Normas Técnicas bem como as orientações dos
órgãos responsáveis pela prestação dos serviços.
Art. 93. As edificações situadas em áreas desprovidas de rede coletora pública de esgoto
deverão ser providas de instalações destinadas ao tratamento de efluentes, situadas inteiramente
dentro dos limites do lote.
Art. 94. Não será permitido o despejo de águas pluviais ou servidas, inclusive daquelas
provenientes do funcionamento de equipamentos, sobre as calçadas, vias públicas e os imóveis
vizinhos, devendo as mesmas ser conduzidas por canalização às redes coletoras próprias, de acordo
com as normas emanadas do órgão competente.
Art. 95. Os abrigos destinados à guarda de lixo deverão ser executados de acordo com
as normas emanadas do órgão municipal competente, ficando proibida a instalação de tubos de queda
de lixo.
SEÇÃO III
ÁGUAS PLUVIAIS
Art. 97. Em todos os edifícios construídos, nos alinhamentos de vias públicas, as águas
pluviais dos telhados, varandas e terraços, nas fachadas sobre as ruas, serão convenientemente
canalizadas.
Art. 98. Não é permitida a ligação direta das tubulações à rede de esgotos sanitários.
Art. 99. As águas pluviais serão canalizadas por baixo dos passeios até as sarjetas, não
sendo permitidas aberturas nos muros.
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 13/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
SEÇÃO IV
EQUIPAMENTOS MECÂNICOS
Art. 101. Equipamento mecânico de transporte vertical não poderá se constituir no único
meio de circulação e acesso às edificações.
Art. 102. Deverão ser servidas por elevadores de passageiros as edificações com mais
de quatro pavimentos, considerando o térreo como primeiro, observadas as seguintes condições:
§ 2º No cômputo dos andares não serão considerados o andar de uso privativo contíguo
à cobertura e os andares em subsolo.
Art. 103. Com a finalidade de garantir acessibilidade a todos, nas edificações, excluídas
as unifamiliares, o único ou pelo menos um dos elevadores, deverá estar situado em local acessível ás
pessoas portadoras de mobilidade reduzida.
Art. 106. Nas edificações, excluídas as unifamiliares, com até quatro pavimentos, a
acessibilidade deverá ser garantida através de rampas ou previsão de elevadores.
SEÇÃO V
DOS CORREDORES E GALERIAS
I Uso privativo;
II Uso comum;
Art. 109. As galerias comerciais e de serviços deverão ter largura útil correspondente à
um doze avos de seu comprimento, desde que observadas as seguintes dimensões mínimas:
SEÇÃO VI
DAS ESCADAS E RAMPAS
Art. 110. Nas construções, em geral, as escadas ou rampas para pedestres, deverão ter
a largura mínima de um metro e dez centímetros livres.
Parágrafo Único. As escadas de uso privativo dentro de uma unidade unifamiliar, bem
como as de uso nitidamente secundário e eventual, como as de adegas, pequenos depósitos e casa de
máquinas, poderão ter sua largura útil reduzida para um mínimo de sessenta centímetros.
Art. 111. O dimensionamento dos degraus obedecerá a uma altura mínima de quinze
centímetros e máxima de vinte centímetros e uma profundidade mínima de vinte e sete centímetros e
máxima de trinta de dois centímetros.
Art. 112. As escadas deverão dispor de corrimão contínuo, instalado entre oitenta
centímetros e noventa e dois centímetros de altura, quando se elevarem a mais de um metro sobre o
nível do piso.
Art. 113. Nas escadas de uso coletivo sempre que a altura a vencer for superior a dois
metros e oitenta Centímetros, será obrigatório intercalar um patamar de comprimento mínimo igual a
largura adotada para a escada.
Art. 114. As rampas para uso coletivo não poderão ter largura inferior a um metro e dez
centímetros e sua inclinação atenderá no máximo de dez por cento.
Art. 115. As escadas e rampas de uso coletivo deverão ter superfície revestida com
material antiderrapante e incombustível.
Art. 116. As edificações deverão ser dotadas de rampas externas de acesso para
pessoas portadoras de deficiências físicas ou com mobilidade reduzida, obedecendo às normas
técnicas.
SEÇÃO VII
DAS FACHADAS E COBERTURAS
Art. 118. As coberturas das edificações serão construídas com materiais que possuem
perfeita impermeabilidade e isolamento térmico.
Art. 119. As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos
limites do lote, não sendo permitido o deságüe sobre lotes vizinhos, calçadas ou logradouros.
SEÇÃO VIII
DAS MARQUISES E BALANÇOS
Art. 121. As marquises podem avançar, no máximo, cinqüenta por cento do valor do
afastamento.
Art. 122. Balcões, varandas e sacadas podem avançar, no máximo, um metro, a partir
do segundo pavimento.
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 15/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
CAPÍTULO II
DOS MUROS, CALÇADAS, CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS E VAGAS PARA ESTACIONAMENTO
SEÇÃO I
DOS MUROS
Art. 123. A Prefeitura Municipal poderá exigir dos proprietários, a construção de muros
de arrimo e de proteção, sempre que possa ameaçar a segurança pública.
Art. 124. Nos terrenos de esquina, para garantir a visibilidade necessária à segurança
de pedestres e veículos no sistema viário do Município, fica proibida qualquer tipo de construção no
perímetro e na área determinada por um triângulo formado por dois metros a partir da esquina para
cada um dos lados que fazem divisas com as vias públicas e seu terceiro lado seja formado pela
diagonal com dois metros e oitenta centímetros.
SEÇÃO II
DAS CALÇADAS
Art. 125. Os proprietários dos imóveis que tenham frente para logradouros públicos
pavimentados ou dotados de meiofio são obrigados a manter em bom estado e pavimentar os
passeios em frente aos seus lotes de acordo com o nivelamento indicado pela Prefeitura.
Art. 126. A construção e a reconstrução das calçadas dos logradouros que possuam
meiofio em toda a extensão das testadas dos terrenos, edificados ou não, são obrigatórias e
competem aos proprietários dos mesmos, atendendo aos seguintes requisitos:
III Proibição de degraus em logradouros com declividade inferior a 20% (vinte por
cento);
VII Destinar área livre, sem pavimentação, com vinte centímetros de distância, a
contar do diâmetro do tronco da árvore adulta.
Art. 128. Será permitido o rebaixamento de meiosfios para o acesso de veículos desde
que não ultrapasse a cinqüenta por cento da extensão da testada do imóvel.
Art. 129. O acesso de veículos em lotes de esquina deverá garantir, além da curva de
concordância dos alinhamentos, um trecho contínuo com meiofio de, no mínimo, três metros.
SEÇÃO III
DA CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS E VAGAS DE ESTACIONAMENO
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 16/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
I Dois metros e setenta e cinco centímetros de largura e dois metros e dez centímetros
de altura livre de passagem, quando destinadas à circulação de automóveis e utilitários;
Art. 131. Será admitida uma única faixa de circulação quando esta se destinar, no
máximo, ao trânsito de oitenta veículos, em edificações de uso residencial, e sessenta veículos nos
demais usos.
Parágrafo Único. No caso de faixa dupla, a largura de cada faixa poderá ser reduzida
em dez por cento.
Art. 133. As dimensões mínimas das vagas de estacionamento serão de acordo com o
tipo de veículo e sua inclinação conforme art. 130.
Art. 134. Deverão ser previstas vagas para veículos de pessoas portadoras de
deficiências físicas, calculadas sobre o mínimo de vagas obrigatórias, na proporcionalidade de um por
cento quando em estacionamento coletivo e comercial, observando o mínimo de uma vaga.
SEÇÃO IV
ESTACIONAMENTO
Art. 135. As dimensões mínimas das vagas de estacionamento e das faixas de manobra
serão calculadas em função do tipo de veículo, e do ângulo formado pelo comprimento da vaga e a
faixa de acesso, conforme tabela a seguir:
Inclinação da Vaga
Tipo de Veículos Dimensão
0º 30º 45º 60º 90º
Altura 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10
Largura 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30
Auto e Utilitário
Comprimento 5,50 4,50 4,50 4,50 4,50
Faixa manobra 3,00 2,75 2,90 4,30 4,60
Altura 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50
Largura 3,20 3,20 3,20 3,20 3,20
Ônibus e Caminhões
Comprimento 13,00 12,00 12,00 12,00 12,00
Faixa manobra 5,40 4,70 8,20 10,85 14,50
CAPÍTULO III
COMPARTIMENTOS: CLASSIFICAÇÃO, DIMENSIONAMENTO, ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
SEÇÃO I
CLASSIFICAÇÃO E DIMENSIONAMENTO
Art. 136. Os compartimentos das edificações, conforme o uso a que se destinam, são
classificados em compartimentos de permanência prolongada e de permanência transitória.
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 17/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
Parágrafo Único. No caso de tetos inclinados, o ponto mais baixo deverá ter altura
mínima de dois metros e quarenta centímetros e o ponto médio altura mínima de dois metros e
sessenta centímetros.
Art. 139. Os compartimentos de permanência transitória deverão ter área útil mínima de
dois metros e cinqüenta centímetros quadrados e largura mínima de um metro e dez centímetros. Os
compartimentos de permanência transitória que contiverem apenas um vaso e um chuveiro ou um vaso
e um lavatório poderão ter a área mínima de um metro e trinta centímetros quadrados de largura
mínima de noventa centímetros.
SEÇÃO II
DOS VÃOS E ABERTURAS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
Parágrafo Único. Os vãos de portas das edificações residenciais não serão computados
no cálculo das proporções mínimas previstas no caput deste artigo, excetuandose aqueles que
permitam iluminação e ventilação e tenham acesso para área aberta e privativa do compartimento.
Art. 143. Poderá ser adotada solução mecânica dimensionada de forma a garantir a
renovação do ar em ambientes climatizados, de acordo com as Normas Técnicas, desde que
acompanhado de memorial descritivo e ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) assinado por
profissional habilitado, para sua instalação.
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 18/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
SEÇÃO III
DOS PRISMAS DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO
Art. 144. Os prismas de ventilação e iluminação com as quatro faces fechadas, somente
serão permitidos para ventilar cômodos de permanência transitória, devendo ser revestidos
internamente visitáveis na base e permitir ao nível de cada piso nas edificações de mais de dois
pavimentos, a inscrição de um círculo, cujo diâmetro mínimo seja calculado pela fórmula:
Parágrafo Único. No lado aberto da reentrância, poderão existir elementos desde que
mantidas a taxa de iluminação e ventilação dos compartimentos.
SEÇÃO IV
DAS INSTALAÇÕES E APARELHAMENTO CONTRA INCÊNDIO
Art. 147. As edificações destinadas a utilização coletiva e que possam constituir risco à
população, deverão adotar em benefício da segurança do público, contra o perigo de incêndio, as
medidas exigidas no artigo anterior.
II Hospitais e similares;
IX Outras atividades que por suas características se torne necessária à apreciação pelo
Corpo de Bombeiros;
Art. 148. Será exigido sistema preventivo por extintores nas seguintes edificações:
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 19/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
Art. 149. A Prefeitura só concederá licença para obra que depender de instalação
preventiva de incêndio na hipótese dos artigos anteriores, mediante a apresentação do projeto
aprovado pelo Corpo de Bombeiros.
Art. 150. O habitese das edificações a que se referem os arts. 146 e 147, dependerá da
implantação dos equipamentos e das normas exigidas pelo Corpo de Bombeiros, e na hipótese do art.
148, da instalação dos extintores de incêndio.
CAPÍTULO IV
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
SEÇÃO I
DOS EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS
Art. 151. Além de outras disposições da presente Lei que lhe forem aplicáveis, os
edifícios de apartamentos, acima de quatro pavimentos, deverão obedecer as seguintes condições:
III o pavimento térreo só poderá ser totalmente ocupado por unidade residencial
quando dispuser de, no máximo, quatro pavimentos.
IV O pavimento térreo, não ocupado por unidades residenciais, poderá ser utilizado por
unidades comerciais desde que possuam acessos independentes.
SEÇÃO II
DOS ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM
Art. 152. Além de outras disposições desta Lei e de outras decorrentes de leis do
Município, do Estado ou da União que lhes forem aplicáveis, os estabelecimentos de hospedagem
deverão obedecer às seguintes exigências:
CAPÍTULO V
DAS EDIFICAÇÕES NÃO RESIDENCIAIS
SEÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES PARA USO INDUSTRIAL
Art. 153. A construção, reforma ou adaptação de prédios para uso industrial, somente
será permitida em áreas previamente aprovadas pela prefeitura municipal, e licenciada pelo órgão
ambiental competente.
Art. 154. As edificações de uso industrial deverão atender, além das demais disposições
desta Lei que lhes forem aplicáveis, as seguintes:
IV Terem, nos locais de trabalho, iluminação natural através de abertura com área
mínima de um Sétimo da área do piso, sendo admitidos “lanternins” ou “shed”;
SEÇÃO II
DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS AO COMÉRCIO, SERVIÇO E ATIVIDADES PROFISSIONAIS
Art. 155. Além das disposições da presente Lei que lhes forem aplicáveis, as edificações
destinadas ao comércio, serviços e atividades profissionais, deverão ser dotadas de:
SEÇÃO III
DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES E LABORATÓRIOS
SEÇÃO IV
DAS ESCOLAS E ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
SEÇÃO V
DOS LOCAIS DE REUNIÃO
Art. 158. As edificações destinadas a local de reunião, que abriguem casas de diversão,
salões de festas e de esporte, templos e igrejas, salas de cinema teatros e auditórios, deverão atender
aos seguintes requisitos:
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 21/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
I Sinalização indicador de percursos para saídas dos salões, com dispositivos capazes
de se necessários tornálas visíveis na obscuridade;
VI Vão livre entre o assento e o encosto do assento fronteiro de, no mínimo, quarenta
centímetros.
SEÇÃO VI
DOS DEPÓSITOS E POSTOS DE REVENDA DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
Art. 159. Além de outros dispositivos desta Lei, os depósitos e postos de revenda de gás
liquefeito de petróleo, obedecerão às normas expedidas pelo órgão regulador quando aos padrões
relativos aos afastamentos de segurança das áreas de armazenamento e a capacidade de
armazenamento.
Art. 160. Nos depósitos e postos de revenda de gás liquefeito de petróleo, a área
destinada ao armazenamento dos recipientes do produto deverá ficar em local complemente separado
daquele destinado a outras mercadorias com as quais seja comercializado.
SEÇÃO VII
DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS
Art. 163. Além de outros dispositivos desta lei que lhes forem aplicáveis, os postos de
abastecimento de veículos estarão sujeitos aos seguintes itens:
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 164. Para efeito de aplicação deste Código de Obras e Edificações, poderão ser
examinados de acordo com a legislação anterior os pedidos de aprovação de projetos ou de licença de
obras, nas seguintes condições:
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 22/23
03/05/2017 www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html
Art. 165. Os prazos fixados pela presente Lei são expressos em dias corridos, contados
a partir do primeiro dia útil após o evento de origem até o seu dia final, prorrogandose
automaticamente o seu término para o dia útil imediatamente posterior, quando não houver expediente
neste dia.
Art. 166. Sempre que necessário, o Chefe do Poder Executivo baixará decreto
regulamentando a presente Lei, cujo conteúdo guardará o restrito alcance legal.
Publiquese, cumprase.
Gabinete do Prefeito de Nova Venécia, aos 09 dias do mês de abril de 2008; 54º de Emancipação
Política; 13ª Legislatura.
WALTER DE PRÁ
PREFEITO MUNICIPAL
Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Prefeitura Municipal de Nova Venécia.
http://www3.cmnv.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/C72008.html 23/23