Hanseniase

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A informação cura o medo

A vida não para: reconhecendo e curando a Hanseníase

• A Hanseníase é uma doença infecciosa crônica ,


causada por uma bactéria, Mycobacterium leprae,
também denominada Bacilo de Hansen.

• No Brasil é um grave problema de Saúde Pública.

• O Brasil ocupa o segundo lugar no mundo em número


de casos.

• É de NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA (obrigatória)


Transmissão

• Ocorre principalmente
através das vias aéreas
superiores, pessoa a
pessoa

• Contato próximo e
prolongado
Patogenia

• Apenas 10% da população que entra em contato


com a pessoa multibacilar, sem tratamento, pode
desenvolver a hanseníase, por isso a doença é
considerada de baixa patogenicidade
• Somente as formas multibacilares da doença são
contagiosas.
• Não é hereditária.
• Período de incubação longo ( 6 meses a 7 anos)
Reconhecendo a Hanseníase

• Acomete a pele e nervos periféricos


• Manchas ou lesões de pele com alteração de
sensibilidade
• Falhas de pelo e alteração na produção de suor na
área afetada
• Sensação de choque ou fisgada
• Perda de força muscular
Reconhecendo a Hanseníase
Áreas avermelhadas com diminuição de Manchas esbranquiçadas com discretas
pelos, com alterações da sensibilidade diminuição da sensibilidade ao calor, ao
ao calor, à dor e ao tato. frio e à dor.
Hanseníase
Indeterminada
Hanseníase
Tuberculóide

20/06/19
Hanseníase
Virchowiana
Comprometimento neural na Hanseníase

http://www.atlasdermatologico.com.br/disease.jsf?diseaseId=234
Termos que você deve saber
• CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL:
Forma como a Organização Mundial da Saúde classifica os tipos de
Hanseníase:
Paucibacilar (PB) - até 5 lesões
Multibacilar (MB) - >5 lesões

A classificação operacional define


o tempo de tratamento
BACILOSCOPIA

É um exame importante para o acompanhamento,


mas...

O DIAGNÓSTICO É CLÍNICO E NÃO


DEPENDE DA BACILOSCOPIA

Baciloscopia Negativa Não afasta o diagnóstico Fonte: Hanseníase Manejo diagnóstico e tera
de Hanseníase
TRATAMENTO ADULTO – Poliquimioterapia única ( PQT-U)

Poliquimioterapia
Única (PQT-U)
Clofazimina
Dose
supervisionada
Rifampicina

Auto-
administrada

Dapsona

Clofazimina
ATENÇÃO !!!!!

Após a primeira dose do tratamento, o


paciente multibacilar na maioria das vezes
deixa de transmitir a doença.
IMPORTANTE seguir tratamento até o fim
Efeitos colaterais e Orientações
• Rifampicina - Pode ocorrer urina avermelhada ou alaranjada, 24 a 48h
após a tomada da medicação
• Pode ocorrer cefaleia, intolerância gástrica, vômitos - Tratar com
sintomáticos; anemia – avaliação clínica e hematológica
• Clofazimina - Pode ocorrer xerose (ressecamento cutâneo), alteração da
coloração da pele (hiperpigmentação difusa) e constipação. Podemos
utilizar o creme de uréia e/ou óleo mineral no corpo.
• HAS, DM, HIV, tuberculose, alcoolismo, não contraindicam o tratamento

O suporte da família é muito importante


para a adesão ao tratamento
Acompanhamento do paciente
Após o diagnóstico da hanseníase seguir os seguintes passos:
• Notificação da doença
• É recomendado realizar baciloscopia do raspado intradérmico
• Realizar exames complementares
• Passar por avaliação odontológica
• Passar por Avaliação neurológica simplificada e do Grau de
incapacidade
• Tratamento- orientação de tomada, verificação periódica do blister,
alertar situações especiais
Exame dos Contatos
Solicitar a presença dos contatos domiciliares e dos contatos sociais que
tem convivência próxima e prolongada para serem examinados e
avaliados quanto a indicação de vacina BCG.
Orientações para o autocuidado

Perguntar se está fazendo:

• Hidratação e lubrificação da pele


• Massagens, Exercícios, quando
orientados, para mãos, pés e olho.
Uso de colírio.
• Cuidados com queimaduras,
ferimentos.
• Fazer repouso da área afetada em
caso de dor.
• Exame diário dos olhos, mãos, ´pés.
• Uso de Luvas antitérmica, sapatos
adequados

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