Revisão Bibiográfica
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Naturais e Sociais:
Pesquisa Quantitativa
-ê
Qualitativa
Alda Judith Alves-M azzotti
Fernando Gewandsznajder
2a Edição
THOtVtSON
_____ts___,-
Austrália Brasil Canadá Cingapura Espanha Estados Unidos México Reino Unido
THOTVtSON
----+ts---
Editoração Eletrônicar
Segmento & Co. Produções Gráficas Ltda.
CaPa:
Sumárío
Marco Vogt
Revisão:
LRM - Assessoria Editorial
Apresentação
o
o coPYRtGHT 1999,1998 de Todos os direitos reservados. Dados lnternacionais de
CAPÍTULO 1. - UT
Pioneira Thomson Learning Nenhuma parte deste livro Catalogação na Publicação (ClP)
Ltda., uma divisão da Thomson poderá ser reproduzida, (Câmara Brasileira do 1. A atividadr
Learning, lnc, Thomson sejam quais Íorem os meios Livro,5P, Brasil) - 2. As hipótes
LearningrM é uma marca empregados, sem a permissão, Alves-Mazzotti, Alda Judith 3. Os testes d
registrada aqui utilizada sob por escrito, da Editora. O método nas ciências naturais
lice nça. Aos inf ratores aplicam-se as e sociais: pesquisa quantitativa 4. Leis cientíÍ
sanções previstas nos artigos e qualitativa 5. Teorias cier
102,104,106 e 107 da Lei Alda Judith Alves-Mazzotti,
lmpresso no Brasil. de 19 de fevereiro Fernando Gewandsznajder.
Printed in Brazrl.
ne 9.610,
de '1998. 5ão Paulo: Pioneira Thomson
CdPÍTULO 2 _ Ci
2345 060504 Learning,2004. 1. O positivis
4. reimpr. da 2. ed. de 1999, 1.1 Crítica
Rua Traipu, 1 14 - 3q andar tsBN B5-221-0i33-7 2. As idéias d
Perdizes - CEP 01235-000 1. Ciência - Metodologia
5ão Paulo - SP 2, Ciências naturais - 2.1 O mét«
Tel.: (11) 3665-9900 Metodologia 3. Ciências sociais 2.2 A imp<
Fax: (l l) 3665-9901 - Metodologia 4. Pesquisa - 2.3 Verdai
[email protected] Metodologia L
www.thomsonlearning.com.br Gewandsznajder, Fernando 2.4 Crítica
ll. Título. 3. A filosofia
01-0079 cDD-001.42 3.L O conc
índices para catálogo
sistemático: 3.2 A ciên<
1. Ciência: Metodologia 00 1.42 3.3 'Crise e
2. Metodo científ ico 001.42 3.4 A tese
3. Pesquisa: Metodologia 001.42
3.5 A avali
3.6 Conclu
^1. Lakatos, Fe
4.1 As idéi
4.2 As idéi
4.3 A socic
\D5Z\AJDER
rentos especialmente
ruturadas, roteiros ou
ocesso de elaboração
rram os itens, como foi
CAPÍTULO 8
r f eitas simultânea e
s? No caso de serem
a confirmá-la ou refutá-
Reuísão do Bibliografia
jos apresentados (falas,
enham sido utilizados)?
o teórico adotado? São
ema?
:onstruir uma "teoria Dois aspectos são tradicionalmente associaclos à revisão cla bibliografia
r aoresenta Prof undidade pertinente a tlm problema de pesquisa: (a) a. análise cle pesquisas anteiiores
sobre o mesmo tema e/ou sobre temas correlatos e (b) a disãussão do referencial
r:as nos resultados e teórico. Quanclo se trata de pesquisas qualitàtivas, porém, o uso, tanto da
c:nplementares e/ou a
literatura teórica, quanto da referente a pãsquisur, ,ror.^iu bastante clepenclendo
doparacligma que orienta o pesquisador. como vimos no Capítul 7, ospesqui-
9
ls são aPresentadas com sadores teórico-críticos e os pós-positivistas, que são teoricamente orientados,
usam a literatura para discutir conceitos e justificar categorias cie análise,
enquanto os construtivistas sociais, que trabalham no "contexto da clescoberta,,,
buscam formular inciutivamente suas teorias com base na análise clos dados.
Variações semelhantes podem ser observadas no uso da literatura de pesquisas.
Enquanto teórico-críticos e pós-positivistas recorrem mais a essa Iiteràturã para
focalizar e contextualizar oproblema, discutinclo-a na Introdução, os constiuti-
vistas em geral só a utilizam em estágios posteriores para comparacão com os
resultados obtidos na análise de seus própiios dados. Ássim, alguns áo, .o1n".,-
tários e sugestões apresentados neste capítulo dificilment" s"rão aceitos pelos
construtivistas mais radicais.
E importante esclarecer também que toda pesquisa supõe dois tipos cle
revisão cle literatura: (a) aquela que o pesquisadãr necessita para seu p'rôprio
consumo, isto é, para ter clareza sobre as principais questões teórico-metodoló-
gicas pertinentes ao tema escolhido, e (b) aquelà queiai, efetivamente, integrar
o relatório clo estudo.
Consiclerando as dificuldades enfrentaclas por pesquisadores iniciantes,
tanto para "atÍnaÍ" o seu problema como para selecionur e.lis..rtir o referencial
teórico, procllramos sugerir procedimentos que possam contribuir para
superar
essas dificuldades. Dado o fato de que a revisáo da bibliografia ãeve
o
"rtu,
178 ALDA JUDITH ALVES.MAZZOTTI & FERNANDO GEWANDSZNAJDER
ndesejável, oferecer começar pelos artigos mais recentes e, a partir destes, ir identificando ou=cs
nos oferecer apenas citados nas respectivas bibliografias.
eve ser uma revisão
A leitura dessas revisões, entretanto, não é suficiente. Ela precisa ser
I o que procuramos complementada, buscando-se outros estudos que, por terem sido publicados
vocos mais freqüen-
posteriormente, ou por não atenderem aos critérios adotados nas revisões, nelas
rs são apresentados
não tenham sido incluídos. Nesse processo de "garimpagem" , obras de referên-
:rtos traços e ameni-
cia (como os Abstracts e os catálogos de teses), bibliografias selecionadas, são de
extrema utilidade na identificação e seleção de estudos para revisão. Atualmen-
te, um grande nírmero de redes de informação, bases de daclos, bibliotecas de
universidades e de centros pesquisa do mundo inteiro poclem ser acessados por
computador, atrarrés cla Internet
ento isolado. É uma O exame dos "estados da arte" ser\re fundamentalmente para situar o
r continttado de bus- pesquisador, dando-lhe unlparlorama geral da área e lhe permitindo identificar
Lndo ou contestando aquelas pesquisas que parecem mais relevantes para a questão de seu interesse.
r. formulação de um Mas, uma vez identificadas estas pesquisas, ele deve, sempre que possível,
:esquisador se situe examinar os próprios artigos, isto é, cleve se basear em fontes primárias e não
onhecimento em sua em comentários ott citações cle terceiros.
:eórico-metodológi- No caso clas ciências sociais, a comparaÇão entre resultados de pesquisas é
u-tados de pesquisa, dificultada pelo caráter fragmentário dessa produção e pela grande variedade
:.rr,'érsias, regiões de cle abordagens teóricas e metodológicas adotadas. Muitas vezes, resultactos
conflitantes entre pesquisas que focalizam um mesmo tópico são clevidos a
L objeto de estudo e a utilização de cliferentes procedimentos, unidades de análise ou popr-rlações.
:onirário, a evitá-los, Sempre que for este o caso/ as cliferenças devem ser avaliadas em termos de
;ca do conhecimento adequação do instrumental teórico e metodológico utilizado em cada estudo.
'á produzida evita o Tal procedimento freqüentemente perrnite relativizar, ou até mesmo anular, a
rue a roda já tinha
significância de certas incongruências entre resultaclos de pesquisa,
--teratura, extensiva,
Mas, se uma certa quanticlade de leitura é necessária ao investigador para
o lonso da pesquisa,
a abordagem de um tema, isto não qr,rer dizer que o leitor da pesquisa tenha que
:ase, o pesquisador,
:.lo clefinir de moclo acompanhá-lo nesta longa e penosa caminhada. Avisão abrangente cla área por
r, ,,-ar the permitindo parte do pesquisador deve servir justamente para capacitá-io a identificar as
questões relevantes e a selecionar os estudos mais significatirros para a constru-
=:.caminhamento da
í:--'. ção do problema a ser investigado. A iclentificação clas qr-restões relevantes c1á
;:açôes com revisões organicidacle à revisão, evitanclo a descrição monótona de estudo por estudo.
::i.bora a elaboração Em torno cle cada questão são apontadas áreas de consenso, inclicando autores
::. comum nos países que clefendem a refericla posição ou estudos que fornecem evidências da pro-
r-.rlr-rês e, mais dificil- posição apresentacla. O mesmo deve ser feito para áreas de controvérsia. Em
: Brasil. De qualquer outras palavras, não tem sentido apresentar vários autores ou pesquisas, incli-
e começar por elas e, vidualmente, para sustentar Lrm mesmo ponto. Análises cle trabalhos inclivi-
:.:. área, e/ou maior cluais se justificam apenas quando a pesquisa ou reflexão, por seu papel seminal
r::eto de análise mais na construção do conhecimento sobre o tema, ou por sua contribuição original
e::-a, é recomendável a esse processo, merecem clestaque.
L82 ALDA JUDITH A]t'VES-]|'IAZZOTTi & FERNANDO GEWANDSZNAJDER
especificidactes de um dado contexto (Guba & Lincoln, 1989). Com relação a estudo vers
esta posição, cabe esclarecer que a construção teórica não é tarefa simples, clássica, e a
exigindo profundo conhecimento do camPo conceitual pertinente, além de Patchwork
grande capacidade de raciocínio formal. De qualquer modo, quer o pesquisador Este ti
se valha de teorias elaboraclas por outros autores, quer construa sua própria
tos, pesquis
com basei nas observações feitas, utilizando-se ou não de teorias preexistentes,
guiar a carr
a teorização deve estar sempre presente no relatório final.
des de Aria
Finalmente, quanto à forma de apresentação do quaclro teórico na tese ou
dissertação, não há consenso: alguns pesquisadores (sobretudo os ligados ao gue vislurr
pós-positivismo) preferem uma apresentação sistematizada em um capítulo à revisto: os t
parte, enquanto outros consideram isto desnecessário, inserindo a discussão ção compa:
teórica ao longo da análise dos dados (posição adotada pelos construtivistas encontra tã
sociais). Esta última alternativa, embora exija maior competêncià, tende a tornar
o relatório mais elegante. Em qualquer circunstância,porém, a literatura revista
Suspense
deve formar com os dados um todo integrado: o referencial teórico servindo à No tiP
interpretação e as pesquisas anteriores orientando a construção do objeto e a existênci
fornecendo parâmetros para comparação com os resultados e conclusões do pontos da
estudo em questão. aonde o at
A seguir, serão brevemente descritos alguns tipos de revisão de literatura estudo. Er
freqüentemente encontrados em relatórios acadêmicos. A caricatura, como foi páginas fir
mencionado, é rstilízada como recurso didático, não apenas Para facilitar o não consel
reconhecimento dos tipos focalízados, como para induzir a rejeição a esses chamar de
modelos. Os tipos descritos não pretendem ser exaustivos nem tampouco são numa clire
mutuamente exclusivos. Muitos outros poderiam ser acrescentados, e inúmeras
combinações entre eles podem ser encontradas. Rococó
Segr'rr
termo rocc
3. Tipos de revisão a serem evitados de Luís X'
pela proft
Stnwnn quintada,
Pesquisadores inexperientes freqüentemente sucumbem ao fascínio repre- a definiçã
sentado pela idéia (ilusória) de "esgotar o assunto". De origem medieval, a conceituar
suntnn é aquele tipo de revisão em qlle o autor considera necessário apresentar constituer
um resumo de tocla a produção científica da cultura ocidental (em anos recentes dados irre
passando a incluir também cor-rtribuições de culturas orientais) sobre o tema, e
suas ramificações e relações corn campos limítrofes. Por essa razáo, poderia ser
também chamado "Do universo e outros assuntos".
1.E
conhecimen
Arqueológico seminais. Er
Imbuído da mesma preocupação exaustiva que caracteriza o tipo anterior, 2. Ist
distingue-se deste pela ênfase na visão cliacrônica. Assim, Por exemPlo, em que teoriza,
estudos sobre educação no Brasil, a revisão começa invariavelmente pelos ao estudo dr
jesuítas, mesmo que o problema diga respeito à informática educativa; se o ao principi<
\DSZNAJDER o vÉrooo Nes clÊNcms NATURATs E socrArs 18s
1989), Com relação a estudo versar sobre educação física, considera-se imperioso recuar à Grécia
não é tarefa simples, clássica, e assim por diante.l
1 pertinente, além de
Patchtpork
io. quer o pesquisador
Este tipo de revisão se caracteriza por apresentar uma colagem de concei-
construa sua própria
l teorias preexistentes, tos, pesquisas e afirmações de diversos autores, sem um fio conáutor capaz
de
i. guiar a caminhada do leitor através daquele labirinto. (Adenominação,,§auda_
rilo teórico na tese ou des de Ariadne" talvez Íosse mais apropriada.) Nesses trabalhos, rrào ,u
conse_
bretudo os ligados ao gue vislumbrar um mínimo de planejamento ou sistematização do rnaterial
aCa em um capítulo à revisto: os estudos e pesquisas são meramente arrolados sem qualquer elabora-
::l-:erinclo a discussão ção comparativa ou crítica, o qLle freqüentemente indica que o próprio autor se
i :elos construtivistas encontra tão perdido quanto seu leitor.
^eiência, tende a tornar
é:r. a literatura revista Suspense
cal teórico servindo à No tipo suspense, ao contrário do que ocorre no tipo anterior, pode-se notar
::-.:rução do objeto e a existência cle um roteiro. Entretanto, como nos cláisicos do g^ê.,"ro, alguns
:=trfs e conclusões do pontos da trama Permanecem obscuros até o final. A dificuldãde aí é úber
aonde o autor quer chegar, qual a ligação dos fatos expostos com o tema clo
ie :er-isão de literatura estudo. Em alguns casos, para alívio do leitor, o miátério se esclarece nas
-1 :aricatura, como foi páginas finais. Em outros, porém, como nos maus romances policiais, o autor
:.:ias para facilitar o não consegue convencer. E em outros, ainda, nllma variante que poderíamos
-r-:arejeiçãoaesses chamar de "cortina de fumaça", tuclo leva a crer que o estudó se encaminha
'--: :-em tampouco são
numa direção e, de repente, se descobre que o foco é or_rtro.
e inúmeras
=:=:-:ados,
Rococó
segnndo o "Aurélio" (Noao Dicionorio dn Língtn portugttesn,l." edição), o
termo rococó designa o "estilo ornamental surgido na Franca cl:rante o reinado
de Ltrís xV (1710-7774), e caracterizaclo pelo à*."rso cle cun,as caprichosas e
pela profusão cle elementos decorativos (...) que buscavam uma elegância re-
quintada, uma graça não raro superficial" (p.1253).Impossír,el não iáentificar
::=::- :.f iaSCinIO retr:=- a definição do mestre Aurélio com certos trabalhos acadêmicos nos quais
E ::--:e:n medieva- = conceituações teóricas rebuscaclas (ou tratamentos metodológicos sofisticàos)
: - :-::: i -:.r :nro:a__:-
constituem os "elementos decolativos" que tentam atribuir olg.,.r,u elegância a
: n ,1: rr,_ êÉ -::
dados irrelevantes.2
L::-:--. so':re o ter:.: =
. 1- É certo que, muitas vezes, torna-sc necessário um breve histórico cla eyolução do
conhecimento sobre um tema para apontar tenclências e/ou clistorções,
marcos teóricos e estucos
seminais._Estes casos, porém, não se incluem no tipo arqueológico.
2' Isto não quer ciizer que se deva porso. por cima cielomplexidacles teó::::s
que teorizações complexas não conferem consistêniia a ciaclos,rp"ifi.i.i, = =-=
e,o-: -:.::=,-_:: ,
aoestudodoobjeto.Alémdisso,cabelembrarqueorigorteóricomer,oclol,:.:---::_-.:
_,.-.. - -
ao principio da parcimônia.
186 ALDA IUDITH ALYES-MAZZOTfl & FERNANDO GEWANDSZNAJDER
Caderno B geralmente é
Texto leve que procura tratar, mesmo os assuntos mais complexos, de sido observad
modo ligeiro, sem aprofundamentos cansativos. Apreclileção por fontes secun- impede o leito
dárias, de preferênciahandbooks, onde o material já se encontra mais digerido, é ainda, em que
uma constante, e a Coleção Primeiros Passos, um auxiliar precioso. mencionados
Coquetel teórico Ventríloquo
Diz-se daquele estudo que, para dar conta da indisciplina dos dados, apela É o tipo
para todos os autores disponíveis. Nestes casos, Durkheim,Weber, Freud, Marx, citando-os lite
Bachelard, Althusser, Gramsci, Heidegger, Habermas, e muitos outros, podem revisão torna-l
unir forças na tentativa de explicar pontos obscuros. elas, sem análi
é facilmente r
Apêndice inútil
como "Para F
Este é o tipo em que o pesquisador, após apresentar sua revisão de litera-
observa", "Sic.
tura, organizadaem um ou mais capítulos à parte, aparentemente exaurido pelo
esforço, recusa-se a voltar ao assunto. Nenhuma das pesquisas, conceituações
ou relações teóricas analisadas é utilizada na interpretação dos dados ou em
qualquer outra parte clo estudo. O fenômeno pocle ocorrer com a revisão como 4. Considr
um todo ou se restringir a apenas nm de seus capítulos. Neste último caso, o
mais freqüentemente acometido desse mal é o que se refere ao "Contexto AimportÍ
FIistórico". cle produção d
lista e burocrá
Monástico de pesquisa e <
Aqui parte-se do princípio cle que o estilo dos trabalhos acadêmicos deve capazes de cor
ser necessariamente pobre, mortificante, concluzindo assim o leitor ao cultivo para a mudan,
das virtudes da disciplina e da tolerância. Os estudos desse tipo nunca têm problemas soc
menos de 300 páginas. Acreditan
Cronista social da bibliografia
Trata-se daquela revisão em que o autor dá sempre um "jeitinho" de citar mente obsessir
quem está na moda, aqui ou no exterior. Esse tipo de revisão de literatura é o
principal responsável pelo surgimento dos "autores curinga", Qtte se tornam
referência obrigatória, seja qual for o tema estudado. 3. Citações
de outro contexto
Colonizado X xenófobo de, através dessa
Optamos aqui por apresentar esses dois tipos em conjunto, pois um é respeitar a "ecolo
exatamente o reverso do outro, ambos igualmente inadequados. O colonizado a afirmação se ref
é aquele que se baseia exclusivamente em autores estrangeiros, ignorando a (a) quando o autc
produção científica nacional sobre o tema. O xenófobo, ao contrário, não aclmite tentativa dc para:
é, além de relevar
citar literatura estrangeira, mesmo cluando a produção nacional sobre o tema é
pressá-la nas pala
insr-rficiente. Para não fugir aos seus princÍpios, o xenófobo prefere citar autores traído o pensame
nacionais que repetêm o qrle foi dito anteriormente por algum alienígena. considerár,el imp;
mulações, ou a in
Off the records totalidacle de sua
Este termo, tomado do vocabulário jornalístico, refere-se àqueles casos er. rfirmações (o conc
que o autor garante o anonimato às suas fontes. Nas rerzisões cle literatura isi-- desse tipo de ami
-AJDER
AASENG, N. .
ABRANTES, I
sidade de
ACHINSTEIN
Press, L983
ANDERSSON
Feyernbend
ARMSTRONC
sity Press,
AULAS, J.J. ef
AVENI, Antho
o costno. Tr
1993.
AYER, A. J. Lo,
AYER, A, J, PI;
1982.
BAIRD, D. C.
experinmú
BARNES, B. SI
Kegan Pau
BARTLEY W
1.984.
BENSKI, C. e/
BEVERIDGE, \
Ed. da Uni
BEVERIDGE, ]
mann; Nol
BLOOR, Davic
Paul,1976.
BRAITHWHA-