ARTIGO RAFAELGodoy
ARTIGO RAFAELGodoy
ARTIGO RAFAELGodoy
net/publication/335474459
CITATIONS READS
0 85
3 authors, including:
SEE PROFILE
All content following this page was uploaded by Rafael Henrique Freire de Godoy on 29 August 2019.
M.Sc. Lucia Maria Brandão2, Esp. Ana Elisa Alencar Silva de Oliveira3
2,3
Docentes do Curso de Pós-Graduação em Infraestrutura, Projetos e Gestão de Rodovias do
Centro Universitário de Lins - Unilins, Lins-SP, Brasil.
[email protected]; [email protected]
1
peneiramento e sedimentação e nos limites de Sendo assim o objetivo do estudo é
consistência. verificar o comportamento e classificação
Contudo ao colocá-lo em prática em desse experimento.
solos de clima tropical, em algumas situações
certos tipos solos não se comportam como 2 Materiais e métodos
materiais de clima temperado como é na
América do Norte, ocasionando em diversas O estudo caracteriza-se como
vezes classificações incoerentes e experimental na medida em que verifica o
equivocadas, por exemplo, um material que é quanto uma granulometria de um mesmo solo
ótimo no Brasil para camada de base é interfere no ensaio expedito pastilha através
classificado como ruim pelo TRB, para uma da metodologia MCT.
situação de baixo trafego.
E com a finalidade de adequar a 2.1 Preparação das amostras
identificação e caracterização dos solos de
regiões tropicais, no início da década de 80, Utilizou-se de um laboratório de
Nogami; Villibor (2009) propuseram uma mecânica de solos devidamente equipado,
nova sistemática de classificação denominada onde foi possível a realização desse estudo e
MCT, M (miniatura), C (compactada), T registro de todas as etapas.
(tropical), considerando materiais Como também a seleção dos materiais
predominantemente finos que passam Solo A (areia-argilosa) e Solo B (silte).
integralmente na peneira de 2,00 mm (nº 10), Considerando que as fases dos ensaios que
dentre os quais destacam-se ensaios de Mini- ocorreram entre os meses de abril e maio de
MCV e ensaio de perda por imersão. 2019 (Figuras 1 e 2).
Por esse método é possível classificar os
solos em dois grupos de comportamento Figura 1. Solo A
laterítico (L) ou de comportamento não-
laterítico (N).
Admitindo esses tipos de solos e
agrupando-os com a finalidade de
aperfeiçoamento e agilidade dessa
classificação, incluída na metodologia MCT,
há um procedimento expedito denominado
ensaio expedito das pastilhas.
O método das pastilhas agrupa as
características de contração, expansão e
resistência após a reabsorção de água,
garantindo nessa forma, identificar os grupos
da classificação MCT em um curto intervalo Fonte: Elaborada pelo autor
de tempo.
A questão é, ao se modificar a peneira
utilizada, no caso a peneira de nº40(0,42mm)
assim variando sua a composição de areia,
silte e argila, a amostra pode ou não interferir
nas propriedades de contração, expansão e
resistência em consequência na sua
classificação? E realizando um estudo
detalhado, onde ter-se-á porções fracionadas
de sua granulometria entre peneiras de uma
mesma amostra pode influenciar no
resultado?
2
Figura 2. Solo B Figura 3. Esquema – condição 1
3
Figura 4. Esquema – condição 2 Para o preparo e coleta das amostras
para o estudo foram utilizadas as seguintes
peneiras:
a) peneira nº 30 – abertura de malha
0,60mm;
b) peneira nº 40 – abertura de malha
0,42mm;
c) peneira nº 50 – abertura de malha
0,30mm;
d) peneira nº 70 – abertura de malha
0,212mm;
e) peneira nº 80 – abertura de malha
0,180mm;
f) peneira nº 100 – abertura de malha
0,150mm;
g) peneira nº 200 – abertura de malha
0,075mm.
Figura 5. Peneiras
4
Figura 6. Frações dos solos Após o peneiramento, são utilizados os
seguintes instrumentos, conforme ilustrado
nas Figuras 7, 8 e 9:
a) caneta-penetrômetro de 10g;
Fonte: ABNT b) raspador com linha de poliamida;
Tomando como referência as dimensões c) espátula de lamina flexível;
recomendadas pela NBR 6502 (ABNT, 1995), d) três anéis de inox de 20 mm de
ter-se-á essas composições de materiais em diâmetro;
cada condição de peneiramento. e) placa de vidro esmerilhada.
Para a condição 1, o material reunido
que passam nas peneiras: Figura 7. Aparelhagem
a) n° 30 - 0,60 mm - areia media +
(d)
areia fina + silte + argila;
b) n°40 - 0,42 mm - 1/2 da areia media
+ areia fina + silte + argila;
c) n° 50 - 0,30 mm - 1/3 de areia media (a)
+ areia fina + silte + argila;
d) n° 70 - 0,212 mm - areia fina + silte (b) (c)
(e)
+ argila;
e) n° 80 - 0,180 mm - areia fina + silte
+ argila Fonte: Elaborada pelo autor
f) n° 100 - 0,150 mm - areia fina +
silte + argila Figura 8. Anéis de inox
g) n° 200 - 0,075 mm - silte + argila.
Para a condição 2, o material
predominante retido entre peneiras:
a) retido na peneira nº 30: Ø >0,60 mm
- areia grossa;
b) entre as peneiras nº 30 e nº40: Ø >
0,42 mm e < 0,60 mm - areia media;
c) entre as peneiras nº 40 e nº 50: Ø >
0,30 mm e < 0,42 mm - areia media;
d) entre as peneiras nº 50 e nº 70: Ø > Fonte: Elaborada pelo autor
0,212 mm e < 0,30 mm - areia
media;
e) entre as peneiras nº 70 e nº 80: Ø >
0,180 mm e < 0,212 mm - areia fina;
f) entre as peneiras nº 80 e nº 100: Ø >
0,150 mm e < 0,180 mm - areia fina;
g) entre as peneiras nº 100 e nº 200:
Ø > 0,075 mm e < 0,150 mm - areia
fina + silte;
h) passado na peneira nº 200: Ø <
0,075 mm - silte + argila.
2.3.1 Aparelhagem
5
Figura 9. Anéis de inox - dimensões Figura 11. Espatulação do solo
6
com a espátula e preenchendo o anel Figura 15. Pós-moldagem
conforme demonstra a Figura 13.
Utilizando-se de um paquímetro,
verifica-se a medida da contração, de três
Fonte: Elaborada pelo autor medidas, girando a 60° a pastilha para as
leituras subsequentes (Figuras 16, 17 e 18).
Retiram-se também da pasta de
moldagem, uma porção da amostra e Figura 16. Secagem após 16 horas
acomoda-la em uma cápsula de alumínio para
a determinação de umidade conforme
demonstra a Figura 14.
7
Figura 18. Modo de medida da pastilha
Figura 21. Após 4 horas de absorção
8
Com as médias das três pastilhas de apresentam percentagem de
contração diametral (mm) e penetração (mm), areia elevada, tem um
com o gráfico de classificação localizam-se comportamento semelhante aos
esses pontos obtidos na figura abaixo, e enfim solos do grupo LA;
classifica-se o solo (Figura23). d) Areias não-lateriticas (NA) – os
solos pertencentes a este grupo
Figura 23. Classificação - método das são as areias, siltes e misturas de
pastilhas areias e siltes, nos quais os grãos
são constituídos essencialmente
de quartzo e/ou mica.
Praticamente não possuem finos
argilosos coesivos siltes
caoliniticos;
e) Solos arenosos não-lateriticos
(NA’) – compostos
granulometricamente por
misturas de areias quartzosas (ou
de minerais de propriedade
Fonte: Nogami; Villibor (2009)
similares) com finos passando
na peneira 0,075mm, de
Nogami; Villibor (2009) denominaram
comportamento não laterítico.
em subdivisões de sete grupos definidos
Geneticamente os tipos mais
assim:
representativos são solos
a) Areias lateriticas (LA) – neste
saprolíticos originados de rochas
grupo estão inclusas as areias
ricas em quartzo tais como os
com poucos finos de
granitos, gnaisses, arenitos e
comportamento laterítico, típicas
quartzitos impuros;
do horizonte B dos solos
f) Solos siltosos não-lateriticos
conhecidos pedologicamente
(NS’) – este grupo compreende
como areias quartzosas e
os solos saprolíticos silto-
regosolos;
arenosos peculiares, resultante
b) Solos arenosos lateriticos (LA’)
do intemperismo tropical nas
– solos tipicamente arenosos, e
rochas eruptivas e metamórficas,
constituintes do horizonte B dos
de constituição
solos conhecidos
predominantemente feldspática-
pedologicamente no Brasil por
micácea-quartzosa. As
latossolos arenosos e solos
variedades mais ricas em areia
podzolicos ou podzolizados
quartzosa podem ter
arenosos de textura media. Estes
características mecânicas e
solos, além da presença dos
hidráulicas que se aproximam
matizes vermelhos e amarelo,
dos solos do grupo NA’;
dão cortes firmes, nitidamente
g) Solos Argilosos não-lateriticos
trincados, quando expostos as
(NG’) – este grupo compreende
intempéries;
os solos saprolíticos argilosos,
c) Solos argilosos lateriticos (LG’)
provenientes de rochas
– este grupo é formado por
sedimentares argilosas, ou
argilas e argilas arenosas, que
cristalinas pobres em quartzo e
constituem o horizonte B dos
ricas em anfibólios, piroxênios e
solos conhecidos
feldspatos cálcicos. Classificam-
pedologicamente por latossolos,
se neste grupo os solos
solos podzolicos e terras roxas
superficiais pedogenéticos não
estruturadas. Quando
9
lateriticos, como os vertissolos solo seca e a agua é retirada, as partículas nos
bem como muito solos agrupamentos de argila se aproximam,
transportados. fazendo com que a massa de solos se contraia
Onde o símbolo “-” separa duas opções em volume.
de tipo de solos diferentes de maneira O que confere a estrutura poros e
equivalente, e o símbolo “/” separa opções de agregações altamente estáveis graças ao
solos de maneira decrescente. recobrimento das argilo-minerais pelos
hidróxidos e óxidos hidratados, que além de
3 Resultados e discussão reduzirem a capacidade de adsorção de água,
atuam como agentes cimentantes naturais
Neste item serão apresentados as tabelas entre partículas, o que confere alta resistência
e gráficos dos dados obtidos dos valores de à penetração do ensaio.
contração, penetração e classificação dos No solo B, baseando-se devido à
solos ensaiados. composição do argilo-mineral (esmectitas ou
montmorillonita) onde solos expansivos são
3.1 Contração – condição 1 ricos neste tipo de argila, as cargas
eletrostáticas na superfície das argilas atraem
A Tabela 3 relaciona os dados moléculas de agua de grandes poros para os
referentes à contração média da condição 2 microporos dentro dos domínios de argila.
Igualmente, os cátions adsorvidos
Tabela 3. Contração média associados com as superfícies de argila
Material
CONTRAÇÃO - C (mm) tendem a se hidratar, adicionado mais água. A
MÉDIA - SOLO A MÉDIA - SOLO B água impulsiona, distanciando as paredes de
P - 30 19.40 19.46 argila, fazendo com que a massa de solo
P - 40 19.33 19.49
aumente seu volume.
P - 50 19.20 19.52
Combinada com a interação com a água
P - 70 19.17 19.55
independente da fração ou composição do
P - 80 19.12 19.59
P - 100 18.93 19.61
material houve pouca variação, até mesmo no
P - 200 18.62 19.63
tempo de execução.
Fonte: Elaborada pelo autor
3.2 Contração – condição 2
No solo A com a variação das peneiras
utilizadas, notou-se uma amplitude de A Tabela 4 relaciona os dados
contrações de até 1,0mm, mesmo satisfazendo referentes à contração média da condição 2.
ao critério de consistência como ajuste de
umidade e duração da espatulação dos Tabela 4. Contração média
CONTRAÇÃO - C (mm)
materiais, nas quais as amostras P-80, P-100 e Material
P-200 tiveram maior contração, muito se deve MÉDIA - SOLO A MÉDIA - SOLO B
10
modificada, podemos observar que o material A Tabela 5 relaciona os dados
R-30 e P*-200, pois, no caso do material R-30 referentes aos parâmetros para classificação
os grãos não destorroados conservou boa da condição 2.
parte de componentes do solo e tiveram
valores muito próximos de contração de P*- Tabela 6. Parâmetros para classificação
200, enquanto os materiais R – 40-50 e R – Parâmetros
50-70, por possuírem textura mais grossa e Material SOLO A SOLO B
menores áreas da superfície especifica, C (mm) P (mm) C (mm) P (mm)
revelaram-se teores de umidades baixos,
R - 30 1.17 0.0 0.38 5.0
influenciando diretamente nos baixos valores
R - 30-40 0.42 0.0 0.43 5.0
de contração.
Da mesma forma no solo B tiveram R - 40-50 0.23 0.0 0.45 5.0
tipo de material não foi notada uma alteração R - 70-80 0.53 0.0 0.50 5.0
a não ser um tempo de absorção mais R - 80-100 0.88 0.0 0.50 5.0
retardada em frações menores ligeira demora, R - 100-200 0.98 0.0 0.50 5.0
mas que não implicou no resultado final. P* - 200 1.28 0.0 0.55 5.0
11
3.5.1 Condição 1 Enquanto o solo B também com as alterações
obteve-se a mesma classificação.
Tendo os valores de penetração e
contração diametral locando-os na carta de 3.6 Relação - Teor de umidade x Contração
classificação MCT na Figura 21, tem-se as
relações na Tabela 7. 3.6.1 Condição 1
Teor de umidade
30.0%
1.00
Contração
P - 100 LA'-LG' NS'-NA'
20.0%
P - 200 LA'-LG' NS'-NA'
0.50
Fonte: Elaborada pelo autor 10.0%
0.0% 0.00
O solo A obteve-se dois tipos de
classificações em um mesmo grupo, muito
pertinente à proporção de finos nos materiais Fonte: Elaborada pelo autor
P-100 e P-200 há mais partículas de argila do
que areia. Agrupando os resultados de teor de
No solo B, por ser um material umidade e de contração observou-se que
expansivo, a penetração em todas as amostras diretamente dependentes, apresentaram
tivemos o valor máximo e consequentemente comportamento bem interessante, ou seja,
a mesma classificação. conforme diminuímos o tamanho da abertura
os teores de umidade de certa forma os
3.5.2 Condição 2 valores aumentavam, pode ser relacionado à
área de superfície especifica quanto menor a
Como no item 3.5, com os resultados de partícula mais umidade ela necessita para
classificação estão apresentados na Tabela 8. atingir a consistência desejada e assim
prosseguir com o restante do ensaio, mesmo
Quadro 8. Classificação final conceito para a condição 2 a resposta do Solo
Classificação
Material A (Figura 25).
SOLO A SOLO B
R - 30 LA-LG' NS'-NA'
Figura 25. Solo B
R - 30-40 LA-LA' NS'-NA'
UMIDADE CONTRAÇÃO
R - 40-50 LA-LA' NS'-NA'
45.0%
R - 50-70 LA-LA' NS'-NA' 0.50
40.0%
Teor de umidade
30.0% 0.48
R - 80-100 LA' NS'-NA' 25.0%
20.0% 0.45
R - 100-200 LA'-LG' NS'-NA'
15.0%
P* - 200 LA'-LG' NS'-NA' 10.0% 0.43
5.0%
Fonte: Elaborada pelo autor 0.0% 0.40
12
O mesmo vale para o Solo B, mesmo
apresentando classificações semelhantes, há 3.7 Classificação final
uma mínima relação de contração com teor de
umidade mesmo modificando sua A Figura 28 relaciona a disposição dos
granulometria. resultados.
40.0% 1.60
Teor de umidade
30.0% 1.20
Contração
20.0% 0.80
0.0% 0.00
3.8 Relação – comportamento estatístico
40.0%
R² = 0.9322
Contração
20.0%
0.20 1.00 LAT (1)
10.0%
R² = 0.8271
0.0% 0.00
0.50 LAT(2)
R² = 0.8246
0.00
12.5% 22.5% 32.5% 42.5% 52.5%
Fonte: Elaborada pelo autor Teor de umidade
13
maiores e mais inclinadas enquanto materiais por ter uma superfície especifica maior o que
mais siltosos com tendências mais constantes leva maior tempo para que todos os grãos de
de índices de contração baixas e amplitude argila possam absorver a água, no caso a
menor. pastilha, leva mais tempo a absorver
O mesmo vale para materiais de totalmente. Com isso sua penetração pode
predominância arenosa com tendência a se variar conforme o tempo da absorção.
aproximar da contração mínima ou do zero. No que se remete a resistência à
penetração os dois solos nas duas condições
4 Conclusão tiveram o mesmo comportamento após a
absorção.
O estudo buscou uma forma deixar o Na pesquisa, ficou bem evidenciada que
método MCT um pouco mais preciso e devemos tentar coisas diferentes, claro, dentro
diminuir os erros de sua interpretação. das possibilidades a proposta do trabalho, foi
As condições propostas ao se utilizar de grande contribuição. Além de motivar
várias peneiras com o objetivo de se analisar técnicas alternativas, fornecendo para o
o desempenho dos solos, aplicado no ensaio desenvolvimento e aprimoramento contínuo
das pastilhas, foi satisfatório, notou-se que o para o ramo rodoviário.
solo A, mesmo com a alteração da proporção, Por fim, recomenda-se em próximas
e tendo três tipos de classificações, de uma pesquisas utilizar uma gama maior de
mesma classe. Mesmo realizando o amostras e com mais variações do uso
comparativo entre as técnicas em amostras combinado das peneiras para o método
mais finas, apenas para o solo A, tiveram o expedito das pastilhas.
mesmo resultado.
Na espatulação, que consiste em aflorar 5 Referências
a fração argila, a amostra de comportamento
laterítico acarretou muitas informações em
relação à contração e textura da pasta e ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
implicando na classificação. Nas peneiras de NORMAS TECNICAS. NBR 6457. Amostras
n° 100 e 200 como essa fração na pratica já de solo - preparação para ensaios e
está em maior proporção, não haveria uma compactação. São Paulo, 1986. 9 p.
necessidade de espatular mais que 10
minutos, apenas a preocupação com
homogeneização da pasta. BERNUCCI, L. et al. Pavimentação
A diferença de tempo para se obter a asfáltica. [s.l.: s.n.], 2010.
pasta, em amostras peneiradas de abertura
menores foi mais ágil, entretanto, observa-se
que há necessidade de uma rapidez maior ao GODOY, H. Identificação e classificação
se moldar as amostras, pois, ocasiona uma geotécnica de latossolos do estado de São
interferência na classificação do material em Paulo pelo método das pastilhas MCT.
peneiras menores propiciando uma secagem 1997. Tese (Doutoramento) - Universidade de
precipitada. São Paulo - instituto de geociências, São
No solo B, independente da técnica Paulo, 1997.
utilizada, houve pouca contração, porém por
ter argilo-minerais altamente expansivos foi
determinante para que a classificação se MELLO, I. et al. Revisão sobre
mantivesse a mesma. argilominerais e suas modificações estruturais
Em relação à absorção de água após a com ênfase em aplicações tecnológicas e
contração em amostras de comportamento adsorção - uma pesquisa inovadora em
laterítico, nota-se que o tempo de espera varia universidades. Revista de ciências
de amostra para amostra, neste caso uma agroambientais, Alta floresta, p. 141-152, 17
amostra de comportamento laterítico, também maio 2011.
14
MALANCONI. M. Considerações sobre
misturas de solos tropicais estabilizados
quimicamente para uso como camada de
pavimento urbano. 2013. Dissertação
(Mestrado em Engenharia Civil) - Escola de
Engenharia de São Carlos - USP, São Carlos.
15