ATPS - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - Pronta e Revisada
ATPS - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - Pronta e Revisada
ATPS - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - Pronta e Revisada
Pindamonhangaba/SP
Setembro/ 2015
Professor: Wagner Luiz Villava
1
FACULDADE ANHANGUERA - UNIDERP
Curso de Administração – 6º Semestre/2015
Pindamonhangaba/SP
Setembro/ 2015
Sumário
2
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................4
1. Administração Financeira de Micro e Pequenas Empresas.........................................................5
1.2 – Respostas das ATPS..............................................................................................................7
2 – Relações entre Risco e Retorno....................................................................................................8
2.1 – Ações da Companhia Água Doce..........................................................................................8
2.2 - Tabelas de retorno esperados......................................................................................................9
3. Métodos de Avaliação..................................................................................................................11
3.1 Valorizações de Títulos e Ações.............................................................................................11
3.2 Equações de Gordon...............................................................................................................13
3.3 - Comparações das ações ordinárias.......................................................................................15
4. VPL, TIR, IL e Payback...............................................................................................................16
5. Métodos de orçamento de capital: com risco................................................................................18
5.1 - Análises de orçamentos de capital........................................................................................18
5.2 - Metodologias de Cálculos do custo de capital no Brasil.......................................................19
5.2.1 Modelos Referência básico para o mercado brasileiro.........................................................20
5.2.2 - Volatilidade do mercado acionário....................................................................................21
5.2.3 - Estimativa do custo do capital de terceiros no Brasil.........................................................21
6. Tabelas para tomada de decisão dos ativos...............................................................................21
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................................24
3
INTRODUÇÃO
Com isso, vamos buscar a construção de tabelas e estudos bibliográficos para melhor
desenvolvimento dessas técnicas. Vamos também utilizar ferramentas de administração
financeira para controlar de forma mais eficaz possível, o fluxo de caixa, capital de giro,
concessão de créditos, crediários dos clientes, e meios viáveis de adquirir recursos no
financiamento de operações e atividades do empreendimento, buscando oportunidade para o
negócio, que a de que não com o crescimento, mas o desenvolvimento e estabilização do
mercado.
4
1. Administração Financeira de Micro e Pequenas Empresas
Seguindo isso necessita estabelecer os controles dos recursos financeiros que não têm
ligação com o tamanho da empresa. As projeções de entrada e saída de recursos englobam as
previsões de caixa, isso entra as previsões de vendas, as condições de vendas, incluindo
períodos de recebimentos.
Tendo este controle a montagem do fluxo de caixa é de suma importância, com esse
fluxo considera-se o período inicial da transição, o período, valor e o saldo da transição, o
valor dos juros. Com isso, o ajuste nesse fluxo fica mais fácil de visualizar e controlar.
Principalmente para pequena e microempresa que estão entrando no mercado.
Para criação de qualquer negócio tem custo de capital, onde pode ser definido por
recursos financeiros próprios ou terceiros utilizados pela empresa. Para as empresas de
pequeno porte a administração financeira do investimento e uso de seu capital tem passar por
rigorosa análise de viabilidade.
O planejamento tem que ser feito para curto e longo prazo, a maioria dos proprietários
não tem a visão do longo, mas para a empresa se consolidar no mercado precisa desta visão. O
método de Valor Presente Líquido (VPL) consiste em apurar o valor presente de um fluxo de
resultado projetado, utilizando-se de uma taxa mínima de atratividade (TMA). Tem também a
maneira de Taxa Interna de Retorno (TIR).
Os empreendedores iniciantes costumam não ter capital para montar a empresa com
todo, com isso necessita de capital diante dessa situação precisa apurar o custo médio
5
ponderado que propicie realizar um diagnóstico sobre a probabilidade de buscar ou não os
recursos. Este diagnóstico possibilita ver o indicador dos custos relativos dos ativos financeira
da empresa.
6
as receitas e despesas financeiras, para fazer isso precisa de conhecimento do mercado
financeiro e economia brasileira e internacional se for o caso.
Com essa gestão a empresa terá conhecimento do financiamento que pode dar
continuidade às operações do negócio, dando a oportunidade do gestor escolher quando o
fundo financeiro será necessário.
Para o investidor com pouco capital a orientação é de trabalhar com o risco menor
(6%), ainda considerando que o desconto é menor, mas pelo menos tem um garantia maior de
retorno. E pensando no mercado atualmente com taxas de juros alto e o dólar também, a
melhor aplicação seria a de menor risco.
7
2 – Relações entre Risco e Retorno
8
Prosseguindo com o trabalho temos os cálculos feitos levando em conta a inflação que
está em 9,53% a.a., e taxa Selic 14,15% a.a., chegamos ao resultado de 4,46% como a tabela
de Valores Futuros Anuais.
9
Calcular o Risco deste investimento (beta) 4,5
Retornos Probabilidade
Condições Econômicas R (KxP)
Efetivos (k) (p)
Riscos e Retornos
Desvio- Coeficientede
Projetos Retorno Anual
Padrão Variância
3. Métodos de Avaliação
V b =I ( FVP A kn ) + F(FVP )
11
Onde
Podemos perceber que a taxa de juro de mercado cai, e por conseqüência a taxa de
juros antigos é maior e aplicado aos novos títulos devido às menores taxas de cupom, com
isso, os títulos são vendidos um preço maior.
D
V p=
K
Onde:
Por isso é grande risco, mas dependo da lucratividade da empresa o retorno é alto, o
dividendo pode ficar fixo, crescer a uma taxa constante ou ainda elevação maior que esperado
durante anos. O preço da ação ordinária precisa ser calculado de forma cuidadosa projetando
os futuros dividendos, levam-se em conta os dividendos anuais, o crescimento dos dividendos
e a taxa de desconto.
D
Po =
K
Onde
12
Podemos fazer uma comparação com a equação da ação preferencial, a única diferença
está na taxa requerida de retorno (K), que depende do risco específico daquela ação.
D0 (1+ g) D1
Po = ou
K s−g K s −g
Onde
D0=o último dividendo pago por açãoD1=o dividendo por ação esperado no ano1
K s =taxa requerida de retorno g=taxade crescimento
Uma companhia pode ter uma taxa de crescimento fora do comum. Nestes casos, a
dificuldade e avaliar o preço da ação quando os dividendos aumentam diferentes da taxa
durante dois períodos de tempo. Quando acontece isso, tem duas ou mais taxas diferentes de
crescimento dos dividendos, as projeções devem ser avaliadas de forma separada.
Usando o CAPM para calcular a taxa requerida de retorno para avaliação de uma ação
ordinária. A equação do CAPM é:
K s =Rf + β( K m−R f )
Onde
13
Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título
do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de
crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos
por ação no próximo ano.
Projeto A
Rf β Rm Ks D1 g Po
9,75% 1,50 14,00% 16,13% R$ 6,00 6,00% R$ 59,23
Projeto Z
Rf β Rm Ks D1 g P0
9,75% 0,9 14,00% 13,58% R$ 8,00 5,00% R$ 93,24
Dados da companhia Y:
Projeto Y
Ks D0 g P
15,00% R$ 4,00 18,00%
15
Concluímos que o valor mais alto par os investidores é no terceiro período, conforme a
tabela abaixo:
Projeto Y
Período Ks D g P
0 15,00% R$ 4,00 18,00% R$ 157,33
1 15,00% R$ 4,72 18,00% R$ 185,65
2 15,00% R$ 5,57 18,00% R$ 219,09
3 15,00% R$ 6,57 18,00% R$ 258,42
O maior Valor a ser pago: R$ 258,42
Para melhor desenvolvimento do trabalho temos que explanar alguns conceitos como
de valor presente líquido (VPL) é o valor de pagamentos receitas futuros descontados a uma
taxa de juros apropriada, menos o custo do investimento inicial.
Outro conceito é o de TIR (Taxa Interna de Retorno) é uma taxa de desconto, quando
ocupado ao fluxo de caixa e iguala ao investimento inicial.
16
Métodos de Orçamento de Capital sem Métodos de Orçamento de Capital sem
Risco Risco
Projeto A Projeto B
Ano Fluxo de Caixa Payback Ano Fluxo de Caixa Payback Simples
R$ Simples R$
0 R$ 1.200.000,00 R$ 1.200.000,00 0 R$ 1.560.000,00 R$ 1.560.000,00
1 R$ 250.000,00 R$ 950.000,00 1 R$ 210.000,00 R$ 1.350.000,00
2 R$ 250.000,00 R$ 700.000,00 2 R$ 210.000,00 R$ 1.140.000,00
3 R$ 250.000,00 R$ 450.000,00 3 R$ 210.000,00 R$ 930.000,00
4 R$ 250.000,00 R$ 200.000,00 4 R$ 230.000,00 R$ 700.000,00
5 R$ 250.000,00 R$ 50.000,00 5 R$ 230.000,00 R$ 470.000,00
6 R$ 250.000,00 R$ 300.000,00 6 R$ 230.000,00 R$ 240.000,00
7 R$ 250.000,00 R$ 550.000,00 7 R$ 240.000,00 R$ 0,00
8 R$ 250.000,00 R$ 800.000,00 8 R$ 250.000,00 R$ 250.000,00
9 R$ 250.000,00 R$ 1.050.000,00 9 R$ 250.000,00 R$ 500.000,00
10 R$ 250.000,00 R$ 1.300.000,00 10 R$ 250.000,00 R$ 750.000,00
TMA 10,75% Payback = 4,8 TM 10,75% Payback = 7
anos A anos
VPL R$ 287.870,44 Obs.: Projeto VPL R$ 211.333,99 Obs.: Projeto
TIR 16% com IL Positivo TIR 8% com IL Negativo
IL 0,2399 IL -0,1355
Custo/Beneficio = 23,99% Custo /Beneficio = -13,55%
Como a tabela nos traz podemos ver que os projetos A o VPL e IL são positivos, isso
garante boas condições de retorno do capital investido. E com o projeto B têm-se
investimentos não aceitos, pois, a VPL e IL são negativos, isso traz riscos de perdas de
investimentos dos acionistas.
17
5. Métodos de orçamento de capital: com risco
18
5.2 - Metodologias de Cálculos do custo de capital no Brasil
O capital de uma empresa representa as expectativas mínimas de remuneração das
diversas fontes de financiamento. O investimento de uma empresa se calcula pelo retorno
médio, e avaliação de atratividade econômica, para análise de desempenho operacional, e de
definição de uma estrutura ótima de capital. Uns dos princípios financeiros fundamental são
oferecer um retorno de seus investimentos, com menor risco. As condições com que as
empresas consegue seus investimentos, sendo pelo capital próprio e terceiros, e segundo a
literatura financeira como weighted average cost of capital (WACC). Que formulado por
WACC = (Ke*WPL)+(Ki*WP), onde Ke é custo de oportunidade do capital próprio; WPL a
proporção do capital; Ki é o custo do capital de terceiros; o WP a proporção do capital de
terceiros, conforme a equação o capital é diretamente proporcional ao capital próprio e de
terceiros. Isso pode ser entendido como explícitas e implícitas, onde o explicito é dos terceiros
e implícitos podem ser entendidos como custos de oportunidade, e representam uso
alternativo dos fundos.
Podem-se errar quando se entende que o custo de capital como simplesmente o custo
do capital levantado pela empresa, isto traz, que o capital depende o=do uso dos fundos, do
risco da decisão de investimento tomada. O capital próprio é que tem maior nível de
dificuldade de determinação no cálculo do WACC, porque não tem como discriminar
diretamente a taxa mínima de renumeração desejada, a dificuldade esta na taxa de atratividade
tem que se estimada de alguma forma.
O problema que no Brasil para apurar ao custo do capital próprio no Brasil fica
impossível. Contando com parâmetros oferecidos no mercado emergentes e sua
inconsistência, onde procura adequações para avaliação no Brasil. O que se faz é adaptar com
o modelo CAPM para as condições de mercado na simulação do capital. Existe software pra
trabalhar em cima desses dados melhor, com isso, leva várias informações relevantes com
19
Coeficiente de Correlação Linear de Pearson, que mede o grau de relacionamento linear entre
os valores emparelhados x e y em uma amostra.
Este cálculo de custo de capital próprio é baseado na taxa de retorno requerida para
investimentos dos fundos acionistas na empresa, com isso, o modelo usado CAPM tem uma
relação linear entre risco e retorno dos ativos, os riscos total pode ser avaliado em partes:
sistemático e diversificável, que o sistemático é: crise cambial, crise política, guerras, inflação
entre outros, já diversificável é aquela pode ser eliminada são: endividamento, concorrência,
greves etc.
Por meio do CAPM, o investidor define a taxa de retorno exigida superior ao que
apurariam em um mercado de risco mínimo, como os dos EUA. O retorno adicional esperado
é a renumeração pelo risco-país.
Com estes cálculos ao custo de capital próprio, representa remuneração mínima a ser
exigido pelos acionistas de forma compensar o risco assumido. Com a taxa de retorno maior
que o custo mínimo irá valorizar o negócio, com base quanto maior o risco maior o retorno.
20
5.2.2 - Volatilidade do mercado acionário
Para um título de renda variável (ação) apresenta risco superior ao de um título de
renda fixa. No modelo básico descrito, o spread dos riscos-país é determinado a partir de
títulos de renda fixa. E a avaliação do longo prazo, o cálculo do prêmio total é desenvolvido
adicionando o spread de risco default sobre as taxas do T-Bonds.
1 Discutir sobre a importância da avaliação dos riscos nas tomadas de decisões dos
ativos, resolvendo o seguinte estudo de caso:
21
Projeto X (10%) Projeto Z (10%)
Ano Fluxo de Caixa (R$) Ano Fluxo de Caixa (R$)
1 R$ 70.000,00 1 R$ 180.000,00
2 R$ 70.000,00 2 R$ 180.000,00
3 R$ 70.000,00 3 R$ 180.000,00
4 R$ 70.000,00 4 R$ 180.000,00
5 R$ 70.000,00 5 R$ 180.000,00
VPL R$ 343.591,16 VPL R$ 617.144,88
Projeto Fictício
Rf β Km Ks
8,00% 1,50 16,00% 20,00%
Para cada R$ 1,00 investido, o VPL é de R$ 0,83.
Formula dos Cálculos CAPM Projetos Fictícios
K s =Rf + β+( Rm −R f )
Projeto Y
1 150 34 0,2267
2 300 41 0.1367
3 450 27 0,0600
4 550 30 0,0545
5 670 20 0,0299
Projeto Z
1 250 10 0,0400
2 380 35 0,0921
3 430 54 0,1256
4 640 68 0,1063
5 720 62 0,0861
BIBLIOGRAFIA
<http://conteudoava.s3.amazonaws.com/UNIFICADO/
%5B1010601%5DADM6_ADMINISTRACAO_FINANCEIRA_E_ORCAMENTARIA/
23
A2/%5B2%5DATPS/%5BATIVIDADES_PRATICAS_SUPERVISIONADAS%5D/
ATPS_A2_2015_2_ADM6_Administracao_Financeira_Orcamentaria.pdf?response-content-
language=pt-BR&response-content-type=application
%2Fpdf&AWSAccessKeyId=AKIAJQCR7NDXGLTPMNOQ&Expires=1442302457&Signa
ture=Jl9Kx3joZ57eN5nLUzzm9pDslTg%3D>.Acesso em: 02/09/2015
GROPPELLI, A. A., Nikbakht, E., Administração Financeira. 3. ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2009. PLT 204.
NETO, Assaf Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti; ARAUJO, Adriana Maria Procópio.
Metodologia de Cálculo do Custo de Capital no Brasil. Disponível em:
<https://docs.google.com/open?id=0B9lr9AyNKXpDLWVDeWdnckRkNHc>.
Acesso em: 07 de setembro de 2015.
25