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A INFLUÊNCIA DO RH NA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES

Acadêmicos:
Alan Gaia Pantoja¹
Mayane Ingrid Coelho de Sousa da Silva²
Giovanny Ferreira Aguiar3
Tiago Costa da Silva4
Werverton da Silva Celestino5

Tutora: Vanessa Machado

RESUMO

Este estudo tem o objetivo de evidenciar a importância dos recursos humanos nas
organizações bem como suas áreas de atuação. A metodologia utilizada para essa pesquisa
foi de natureza aplicada e qualitativa, pesquisa bibliográfica e exploratória de modo que se
entende o tema abordado por meio da análise de materiais já publicados para a contribuição
dos objetivos do estudo. O estudo nos mostra que o sucesso que as grandes organizações
têm é resultado de um trabalho eficaz que é feito pelos recursos humanos intermediando
interesses da empresa e interesses dos colaboradores, neste contexto constata-se que para
ter sucesso uma organização precisa ter uma ótima relação com os seus funcionários e
também um ótimo clima organizacional.

Palavras-chave: recursos humanos. Organização. Importância

1 Alan Gaia Pantoja


2 Mayane Ingrid Coelho de Sousa da Silva
3 Giovanny Ferreira Aguiar
4 Tiago Costa da Silva
5 Werverton da Silva Celestino

6 Vanessa Machado
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Administração (FLC8749ADG) – Prática do Módulo I – 08/06/23
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1. INTRODUÇÃO

O tema “A influência do RH na qualidade de vida no trabalho dentro das


organizações” surgiu da necessidade de compreender como o Recursos Humanos (RH) atua
diretamente sobre o capital intelectual, humanizando, por assim dizer, a forma de tratamento
dos colaboradores dentro da empresa. Como utilizar e inserir práticas e teorias motivacionais
dentro da organização visando a alta competitividade no mercado e as exigências das
empresas que buscam a cada dia profissionais qualificados e motivados.
No cenário atual de tantas mudanças, a Gestão de Pessoas (GP) entra para desenvolver um
trabalho de motivação, tendo um importante papel, pois é imprescindível que as empresas
estejam apoiadas em um permanente processo de aprendizagem de como dar base às práticas
motivacionais, utilizando metodologias e treinamentos diferenciados, que estejam focados às
necessidades e objetivos individuais e da empresa.
Portanto, segundo Chiavenato (2008), a Gestão de Pessoas é uma área sensível, visto que,
depende de vários aspectos, como a cultura que existe em cada organização; da estrutura
organizacional adotada; das características do contexto ambiental; do negócio da organização;
da tecnologia utilizada; dos processos internos; do estilo de gestão utilizado e de uma
infinidade de outras variáveis.
Conforme o autor, a boa gestão se dá quando as variáveis dos aspectos existentes na
organização, tanto no sentido humano, econômico ou outro qualquer que envolva a vida ativa
da empresa, são levadas em conta e o aspecto humano é tratado como patrimônio intelectual,
ou seja, que as pessoas sejam tratadas como pessoas humanas e não coisificadas como se
fossem máquinas.
Atualmente as organizações estão ampliando sua visão e atuação estratégica, ou seja, todo
o processo produtivo somente se realiza com a participação conjunta de diversos parceiros.
Dentro deste contexto, segundo Chiavenato (2008) o parceiro mais íntimo da organização é o
colaborador, ou seja, aquele que está dentro da empresa, que lhe dá vida e dinamismo e que
faz as coisas acontecerem. Pensando nisso o presente trabalho visa ressaltar a análise da
qualidade de vida dos trabalhadores. A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) é um desafio
para a administração contemporânea afetando diretamente a vida dos indivíduos e os
resultados das organizações.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade
realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e
alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou uma
pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são
todos exemplos de organizações (MAXIMIANO, 1992).
As organizações são as responsáveis por produzir bens e gerar serviços, com a finalidade
de atender às exigências e necessidades da sociedade e do mercado. De acordo com o autor:
Na Antiguidade, roupas e víveres eram produzidos na própria casa, para os seus
moradores; apenas os excedentes eventuais eram trocados entre vizinhos ou na praça
[...]. Alguns povos da Antiguidade, como os fenícios, destacaram-se intensificando
as trocas e, com isto, estimularam a produção de bens destinados especificamente à
venda. Esta atividade de fins econômicos, o comércio, expandiu-se com
extraordinário vigor. (COELHO, 2004, p. 5)
Nas últimas décadas, as organizações têm passado por um intenso processo de
transformação, isto seguindo paralelamente as mudanças políticas e econômicas mais amplas.
A crescente competitividade entre as empresas é explicada pela disputa de mercados e
globalização das economias (COUTINHO, 2006).
As organizações buscam empregados mais empenhados com o objetivo melhorar
indicadores globais de negócios, como produtividade e qualidade, mas elas não podem
esquecer também que seus colaboradores esperam algo em troca, como conhecimento,
recompensa ou excelência na qualidade de vida no trabalho. É essencial que a organização
possua uma estrutura bem definida para que nela possa ser implantado o processo de Gestão
de Qualidade Total (Total Quality Management). Segundo Silva (2002, p.224), “o principal
interesse gerencial é motivar os funcionários a alcançar os objetivos organizacionais de um
modo eficiente e eficaz”.
O movimento da globalização caracterizado pelo cenário econômico de acirrada
competitividade, pela versatilidade e exigências cada vez maior do mercado, pela busca da
otimização de processos e da redução de custos, segue sua marcha de forma implacável,
fazendo com que países, organizações e economias mudem seus padrões e se readaptem para
sobreviver.
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Através desse novo olhar as organizações passarão a ver as pessoas como seres dotados de
inteligência, conhecimento e habilidades para serem novos parceiros da organização. Assim a
organização passou a adquirir uma vantagem competitiva (VILAS et al, 2009).
É bem mais barato administrar inteligência, do que tocar a empresa exclusivamente
com a força de capital financeiro, que depende da força humana (CHIAVENATO, 2000).
De acordo com o autor:
O capital somente será bem aplicado quando for inteligente bem investido e administrado.
Para tanto, administrar pessoas vem antes, durante e depois da administração do capital ou da
administração de qualquer outro recurso empresarial, como máquinas, equipamentos,
instalações, cliente etc. As empresas bem-sucedidas deram-se conta disso e voltaram-se para
seus funcionários como os elementos alavancadores de resultados dentro da organização.
(CHIAVENATO, 2000, p.2)
A partir disso, o setor de Gestão de Pessoas passou a ser olhado com mais atenção.
Ribeiro (2005) destaca que hoje o profissional de Recursos Humanos precisa saber diferenciar
as pessoas com quem trabalha, pois elas possuem personalidades e histórias de vida próprias e
diferentes entre si, além de possuírem conhecimentos, habilidades e capacidades adequadas a
gestão dos recursos organizacionais. É essencial que este profissional entenda que as pessoas
não são apenas recursos.
Para Fisher e Fleury (1998), Gestão de Pessoas é o conjunto de políticas e práticas
definidas de uma organização para orientar o comportamento humano e as relações
interpessoais no ambiente de trabalho. Conforme Gil (2001, p. 17), "Gestão de Pessoas é a
função gerencial que visa à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o
alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais".
De acordo com Coutinho (2006), a Gestão de Pessoas baseia-se no fato de que o
desempenho de uma organização depende fortemente da contribuição das pessoas que a
compõem e da forma como elas estão organizadas, são estimuladas e capacitadas, e como são
mantidas num ambiente de trabalho e num clima organizacional adequados.

3. METODOLOGIA

Este trabalho foi elaborado de forma exploratória, com a utilização de leitura e análises
bibliográficas em livros, artigos, blogs e sites da internet. Para entender a importância e
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influência que o profissional da área de Recursos Humanos tem na qualidade de vida dos
colaboradores da organização. Durante o trabalho foi realizada uma entrevista com uma
profissional na área de RH para aprofundar o conhecimento.
Para a entrevista foi aplicado um questionário com 10 perguntas com base na pesquisa
bibliográfica, e nos artigos científicos sobre motivação, qualidade de vida no trabalho e sobre
administração de pessoas, no setor administrativo da organização.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

De acordo com o tema abordado no artigo a pesquisa foi elaborada com base nos autores
citados no referencial, relacionando os critérios de motivação, desenvolvimento profissional,
qualidade de vida no trabalho e avaliação por desempenho tendo a contribuição do método de
coleta de dados através de colaboradores da empresa.
A entrevista foi realizada em ambiente informal, onde foi levantada dez questões com o
intuito de compreender como qualidade de vida no trabalho impacta no desempenho pessoal e
influência nos resultados organizacionais. Onde podemos concluir:
 Ter uma boa Gestão de Pessoas é essencial para o sucesso da empresa. É preciso
definir estratégias bem elaboradas para manter as equipes motivadas e comprometida
com o sucesso da organização para a qual trabalha.
 Uma organização que proporciona um ambiente de trabalho seguro pode aumentar os
níveis de SATISFAÇÃO E SAÚDE do colaborador, consumidor e consequentemente a
comunidade.
 Um programa de QVT deve promover ações que sejam revertidas em benefícios à
saúde dos funcionários. Mais do que praticar atividades físicas, ter uma alimentação
adequada, aproveitar melhor o tempo livre, aprimorar seus relacionamentos, qualidade
de vida é um meio para que a empresa possa aproveitar melhor o potencial dos seus
colaboradores.

5. CONCLUSÃO

Em síntese, é visto que o investimento na área dos recursos humanos tem se tornado
algo comum no mercado de trabalho, desde pequenas e médias empresas. A valorização
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do profissional é uma tendência no mundo corporativista e será esta área da gestão de


pessoas, a responsável por zelar tanto pela integridade da imagem da empresa perante aos
funcionários, quanto os direitos dos funcionários perante a empresa.
Além disso, vimos que em uma empresa onde o colaborador usufrui de boas
recompensas, profissionalização e melhoria na qualidade de vida, por consequência terá
seus indicadores melhorados, como por exemplo o aumento na produtividade e na
qualidade de seus produtos ou serviços.
Portanto, concluímos que o capital humano é um dos bens mais valiosos na obtenção
do crescimento de uma organização, uma boa gestão dos colaboradores agrega valor e
demonstra mais status e confiança para seus clientes. O ambiente harmonioso, produtivo e
de cooperação mútua irá garantir a evolução lado a lado entre organização e colaborador.
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REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos. 3.ª edição. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.

CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas


organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

CHIAVENATO, Idalberto. Como transformar RH: de um centro de despesas em


um centro de lucro. São Paulo: Makron Books, 2000. 210p.

COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2004.

COUTINHO, M. C. Participação no trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.


GIL, A.C. Gestão de Pessoas, enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas,
2009.

MAXIMINIANO, Antônio Cesar Amaru. Introdução à administração. 6 ed. São


Paulo: Atlas, 1992.
ROSSA, Giovana. Qualidade de vida no trabalho. rhportal, 2023. Disponível em:
https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/qualidade-de-vida-no-trabalho/. Acesso em: 06, de
junho de 2023.
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SILVA, Raiane rodrigues da. A importância do setor recursos humanos no


contexto da estratégia da organização. Monografia (especialista em gestão de
recursos humanos) – centro universitário barriga verde – Unibave, Orleans 2013.
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APÊNDICE

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO UTILIZADO NO TRABALHO ACADÊMICO

1. Qual é a sua percepção sobre a importância do RH na promoção da qualidade de vida no


trabalho?
a) Muito importante
b) Importante
c) Pouco importante
d) Nada importante

2. Na sua opinião, quais são as principais responsabilidades do RH em relação à qualidade de


vida no trabalho?
a) Promover um ambiente de trabalho saudável e seguro
b) Oferecer benefícios que contribuam para a qualidade de vida no trabalho
c) Proporcionar o desenvolvimento profissional dos colaboradores
d) Todas as alternativas anteriores

3. A sua empresa possui políticas para promover a qualidade de vida no trabalho? Quais são
elas?
a) Horários flexíveis
b) Programas de bem-estar
c) Home office
d) Outros (especifique)

4. Você se sente valorizado e reconhecido pelo trabalho que realiza na empresa?


a) Sim
b) Não
c) Às vezes
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5. A empresa oferece benefícios que ajudam na promoção da qualidade de vida no trabalho,


como horários flexíveis, home office, programas de bem-estar, entre outros?
a) Sim
b) Não
c) Às vezes
6. Você se sente seguro e protegido no ambiente de trabalho? A empresa oferece medidas de
segurança e saúde no trabalho?
a) Sim
b) Não
c) Às vezes

7. A empresa oferece treinamentos e capacitações para melhorar a qualidade de vida no


trabalho, como treinamentos de liderança, comunicação, inteligência emocional, entre outros?
a) Sim
b) Não
c) Às vezes

8. Na sua opinião, o RH da empresa está aberto a ouvir sugestões e críticas relacionadas à


qualidade de vida no trabalho?
a) Sim
b) Não
c) Às vezes

9. Você acredita que a qualidade de vida no trabalho influencia na sua produtividade e


desempenho profissional?
a) Sim
b) Não
c) Às vezes

10. Na sua opinião, quais outras ações o RH poderia implementar para melhorar a qualidade
de vida no trabalho na empresa?
a) _________________________
b) _________________________
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c) _________________________
d) _________________________

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