10.fisioterapia No Po de CC

DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA
CARDIOLÓGICA
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS OPERATÓRIO
DE CIRUGIA CARDÍACA E ASPECTOS ESPECÍFICOS DO
PÓS OPERATÓRIO NO TRANSPLANTE CARDÍACO
Prof. Me. Emerson Santos
Universidade Paulista - Curso de Fisioterapia
Disciplina de Fisioterapia Cardiológica
Disciplina de Fisioterapia Respiratória
Disciplina de Fisioterapia em Terapia Intensiva

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA CIRURGIA CARDÍACA
DOENÇA CARDIOVASCULAR
 A correção cirúrgica é
uma alternativa para muitas
doenças do
sistema cardiovascular.
DOENÇA CARDIOVASCULAR – EPIDEMIOLOGIA
 Principal causa de morte no mundo .
 80% das doenças nos países desenvolvidos .
 No Brasil 30% de todas as causas de óbito .
 Infarto Agudo do Miocárdio .

DOENÇA CARDIOVASCULAR – MORBIMORTALIDADE
 Idade Avançada
maior que 60 anos
 Sexo
feminino > mortalidade operatória
 Obesidade
 DM
aumento do nº lesões e vasos comprometidos presença de Nefropatia
Diabética e Doença Cérebro Vascular Periférica.
 HAS
 Tabagismo
DOENÇA CARDIOVASCULAR – MORBIMORTALIDADE
 DPOC.
 Função Cardíaca ( ECO / FE < 40%).
 Insuficiência Renal
 Cirurgia de emergência .
 IAM Prévio .
 Sangramento no PO .
Risco de Morte Maior (4x maior)
 Disfunção severa de VE.
DOENÇA CARDIOVASCULAR – MORBIMORTALIDADE - FATORES INTRA OPERATÓRIOS
 Diminuição da função pulmonar e/ou cardíaca

indução anestésica
 Tipo de cirurgia .
 Tempo de CEC.
 Padrão restritivo no PO .
REPERCUSSÃO DA INDUÇÃO ANESTÉCICA
 Depressão do sistema respiratório
 Alterações de movimentação torácica .
 Redução da C.R.F..
 Atelectasias .
 Hipoxemia .
 Redução do diâmetro transverso do tórax .
 Deslocamento cefálico do diafragma .
 Diminuição da motilidade ciliar .

CIRCULAÇÃO EXTRA CORPÓREA
 Método Anti-fisiológico (artificial) .
 Substituição das funções de bomba do coração e
oxigenação dos pulmões .
 Coração e pulmões parados , CEC promove a
circulação sistêmica.
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NA CIRURGIA CARDÍACA
CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
 Apesar de bem tolerada por muitos pacientes , a CEC
resultar em extravasamento capilar tanto pulmonar
quanto sistêmico associado a febre , leucocitose ,
disfunção renal , disfunção neurológica chamada
Síndrome Pós Perfusão .

ESTERNOTOMIA MEDIANA
 Alterações mecânicas da caixa

torácica decorrentes da
incisão torácica promovem
redução da CV , CRF , além de
acúmulo de secreção
pulmonar , altera ângulos
costovertebrais reduzindo a
mobilidade das costelas .
ESTERNOTOMIA MEDIANA – PADRÃO RESTRITIVO
 Retenção de secreção
 Hipoventilação
 Hipocinesia de Caixa Torácica
 Imobilidade no leito
 Desconforto na incisão
 Presença de drenos
INCISÃO CONVENCIONAL E MINIMAMENTE INVASIVA
INCISÃO MINIMAMENTE INVASIVA
INCISÕES E MÚSCULOS ENVOLVIDOS
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS OPERATÓRIAS
 Atelectasia
 Derrame Pleural RESPIRATÓRIAS
 Disfunção Diafragmática
 Infecções Pulmonares
 Pneumotórax
 Congestão Pulmonar
 Edema Agudo de Pulmão HEMODINÂMICAS
 Mediastinite
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS OPERATÓRIAS NÃO CARDIORRESPIRATÓRIAS
 Complicações Digestórias
Hemorragia Digestiva Baixa , Hemorragia Digestiva Alta , Isquemia
Mesentérica
 Complicações Neurológicas
AVE Isquêmico
 Complicações Renais
Insuficiência Renal
COMPLICAÇÕES – 1º PO RM
COMPLICAÇÕES – 1º PO RM – DERRAME
COMPLICAÇÕES – 1º PO RM
PLEURAL – DRENAGEM TORÁCICA + CPAP
COMPLICAÇÕES – 4º PO RM – DERRAME PLEURAL – DRENAGEM TORÁCICA + CPAP
COMPLICAÇÕES – DISFUNÇÃO DIFRAGMÁTICA
Paralisia Hemidiafragmática Paralisia Diafragmática

Esquerda em perfil
Esquerda
COMPLICAÇÕES – DISFUNÇÃO DIFRAGMÁTICA – USG
COMPLICAÇÕES – SANGRAMENTO AUMENTADO
 Hemostasia cirúrgica inadequada
 Coagulopatia pré operatória
 Depleção dos fatores de coagulação
 Hipotermia
COMPLICAÇÕES HEMODINÂMICAS
 IAM
 Arritmias
 Baixo débito cardíaco
 Choque Circulatório
 Hipertensão Arterial
ADMISSÃO DO PACIENTE NA UTI
 Admissão do paciente
 Adaptação do paciente / respirador
 Avaliação clínica
 Avaliação radiológica
 Avaliação gasométrica
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
 Terapia de Higiene Brônquica .
 Terapia de (re) Expansão Tóraco Pulmonar .
 Controle de Oxigenoterapia .
 Desmame de Ventilação Mecânica .
 Mobilização Precoce
(Sedestação , Ortostatismo e/ou Deambulação precoce ).
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
 Prevenção de complicações circulatórias .
 Diminuir ou eliminar quadro doloroso .
 Prevenir posturas antálgicas .
 Reduzir efeitos deletérios do repouso prolongado .

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA – REEXPANSÃO TÓRACO PULMONAR
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA – TERAPIA POR PRESSÃO POSITIVA
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA – SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA – CINESIOTERAPIA ASSOCIADA A PADRÃO VENTILATÓRIO
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA – ASSISTÊNCIA A TOSSE
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA – MOBILIZAÇÃO PRECOCE
 Cinesioterapia
 Sedestação em poltrona
 Ortostatismo precoce
 Deambulação assistida
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA – RCV FASE I
 Se inicia com 24 / 48 horas pós

evento cardíaco , sem que o
paciente tenha apresentado
dor anginosa nas últimas 12
horas sem complicações : IC ,
Arritmias , TEP , Instabilidade
Hemodinâmica , Infecção ou
Aneurisma ventricular .
BASES DA REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
 São programas individualizados e se ajustam

diariamente ao estado evolutivo da doença
respeitando os critérios de idade , diagnóstico e
debilidade física p/ex..
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA – RCV FASE I - UTI
 Mobilização precoce
 Cinesioterapia Respiratória
 Terapia por Pressão Positiva .
 Cinesioterapia Motora
 Mobilização de cinturas pélvica e escapular
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA – RCV FASE I - AVALIAÇÃO CLÍNICA
 Frequência Respiratória
 Frequência Cardíaca
 Sintomatologia
 Pressão Arterial
 Oximetria
 IPE – BORG
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA – RCV FASE I - AVALIAÇÃO CLÍNICA
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA - RCV FASE I - ENFERMARIA
 Reavaliação Fisioterapêutica
 Programa Steps – Recondicionamento Aeróbio
 Minimizar postura antálgica
 Minimizar hipotrofia muscular
 Treinar AVDs.
 Controle dos fatores de risco

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA - RCV FASE I - ENFERMARIA
 SINAIS DE BAIXO DC
 Sudorese
 Dispnéia
 Taquipnéia
 Palidez cutânea
 Cianose de extremidades
* SENTAR OU DEITAR O PACIENTE OFERTAR O² SUPLEMENTAR .
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS
OPERATÓRIO DE TRANSPLANTE CARDÍACO
TRANSPLANTE CARDÍACO – HISTÓRICO
 O Primeiro Transplante
Cardíaco foi realizado em
1967 pelo professor Barnard
na Africa do Sul . O quinto
do mundo e o primeiro da
América Latina foi realizado
em São Paulo pelo professor
Zerbini .
TRANSPLANTE CARDÍACO – INDICAÇÕES
 O Transplante Cardíaco é a via de tratamento final da

IC independente da etiologia . É indicado para
pacientes sintomáticos com IC / CF III ou IV , na
vigência de tratamento medicamentoso otimizado ,
com expectativa de vida inferior a um ano sem outra
possibilidade clínica ou cirúrgica .
TRANSPLANTE CARDÍACO - OPÇÕES CIRÚRGICAS
 CLÁSSICA
ABERTURA ATRIAL CIRCUNDANDO OS ORIFICIOS DAS VEIAS PULMONARES
 BICAVAL
DUAS ABERTURAS VEIAS PULMONARES ( D/E)
 HETEROTÓPICA
O CORAÇÃO DO DOADOR ASSUME FUNÇÃO DE SUPORTE DOS VENTRÍCULOS
DOPACIENTE
 VENTRÍCULOS ARTIFICIAIS
TRANSPLANTE CARDÍACO - TÉCNICA CIRÚRGICA CLÁSSICA
TRANSPLANTE CARDÍACO - VENTRÍCULOS ARTIFICIAIS
TRANSPLANTE CARDÍACO - VENTRÍCULOS ARTIFICIAIS
TRANSPLANTE CARDÍACO - CAQUEXIA CARDÍACA
 A caquexia cardíaca, definida como índice de massa

corporal < 21 em homens e < 19 kg em mulheres, é
frequentemente encontrada em pacientes com IC
avançada e é variável de predição de prognóstico
adverso. Pacientes com essa condição clínica,
portanto, devem ser tratados para a reversão da
caquexia antes do transplante cardíaco.
TRANSPLANTE CARDÍACO - ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA PÓS OPERATÓRIA
 ABORDAGEM RESPIRATÓRIA
MOBILIZAR SECREÇÃO
REEXPANSÃO TÓRACOPULMONAR
TMR
DIMINUIR RISCO DE INFECÇÃO
 ABORDAGEM MOTORA
MELHORAR FORÇA MUSCULAR E TROFISMO
MOBILIZAÇÃO PRECOCE
PREVENIR IMOBILISMO
TRANSPLANTE CARDÍACO - COMPLICAÇÕES AGUDAS – REJEIÇÃO
 O coração do doador pode apresentar graus de
disfunção miocárdica por período prolongado de
isquemia ou lesão da reperfusão .

TRANSPLANTE CARDÍACO - COMPLICAÇÕES AGUDAS – REJEIÇÃO
 A Rejeição pode ser assintomática ( rejeição aguda

ocorre em cerca de 70% dos pacientes ) ou se
manifestar clinicamente por febre , enfraquecimento
, letargia , sinais de disfunção de VD e VE ,
diminuição do débito cardíaco , congestão pulmonar
, estase jugular e hepatomegalia , Arritmias ( rejeição
hiperaguda ocorre em cerca de 15 a 20% dos
pacientes ) .
TRANSPLANTE CARDÍACO - REJEIÇÃO - CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA
 Durante o período de evolução da rejeição deve-se
interromper a fisioterapia motora , a abordagem
fisioterapêutica deve-se restringir à manutenção do
quadro respiratório com o uso de ventilação não
invasiva .
TRANSPLANTE CARDÍACO - REJEIÇÃO - BIÓPSIA ENDOMIOCÁRDICA
PADRÃO OURO
TRANSPLANTE CARDÍACO - COMPLICAÇÕES CRÔNICAS – ATEROESCLEROSE DO ENXERTO
 A complicação tardia que mais compromete a vida

do paciente submetido ao TX Cardíaco , é a
Ateroesclerose Acelerada do Enxerto .
 Retransplante .
FIM
emerson_fisio
[email protected]
 @fisioemersonsantos

10.fisioterapia No Po de CC

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

10.fisioterapia No Po de CC

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

10.fisioterapia No Po de CC

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA

Prof. Me. Emerson Santos

Universidade Paulista - Curso de Fisioterapia

Disciplina de Fisioterapia Cardiológica

Disciplina de Fisioterapia Respiratória

Disciplina de Fisioterapia em Terapia Intensiva

uma alternativa para muitas

 Principal causa de morte no mundo .

 80% das doenças nos países desenvolvidos .

 No Brasil 30% de todas as causas de óbito .

 Infarto Agudo do Miocárdio .

 Função Cardíaca ( ECO / FE < 40%).

 Diminuição da função pulmonar e/ou cardíaca

 Depressão do sistema respiratório

 Alterações de movimentação torácica .

 Redução do diâmetro transverso do tórax .

 Deslocamento cefálico do diafragma .

 Diminuição da motilidade ciliar .

 Método Anti-fisiológico (artificial) .

 Substituição das funções de bomba do coração e

oxigenação dos pulmões .

 Coração e pulmões parados , CEC promove a

 Apesar de bem tolerada por muitos pacientes , a CEC

resultar em extravasamento capilar tanto pulmonar

quanto sistêmico associado a febre , leucocitose ,

disfunção renal , disfunção neurológica chamada

Síndrome Pós Perfusão .

 Alterações mecânicas da caixa

 Hipocinesia de Caixa Torácica

 Derrame Pleural RESPIRATÓRIAS

 Edema Agudo de Pulmão HEMODINÂMICAS

Paralisia Hemidiafragmática Paralisia Diafragmática

 Hemostasia cirúrgica inadequada

 Coagulopatia pré operatória

 Depleção dos fatores de coagulação

 Baixo débito cardíaco

 Terapia de Higiene Brônquica .

 Terapia de (re) Expansão Tóraco Pulmonar .

 Desmame de Ventilação Mecânica .

 Prevenção de complicações circulatórias .

 Diminuir ou eliminar quadro doloroso .

 Prevenir posturas antálgicas .

 Reduzir efeitos deletérios do repouso prolongado .

 Se inicia com 24 / 48 horas pós

 São programas individualizados e se ajustam

 Programa Steps – Recondicionamento Aeróbio

 Minimizar postura antálgica

 Minimizar hipotrofia muscular

 Controle dos fatores de risco

 O Transplante Cardíaco é a via de tratamento final da

 A caquexia cardíaca, definida como índice de massa

DIMINUIR RISCO DE INFECÇÃO

 O coração do doador pode apresentar graus de

disfunção miocárdica por período prolongado de

isquemia ou lesão da reperfusão .

 A Rejeição pode ser assintomática ( rejeição aguda

 Durante o período de evolução da rejeição deve-se

interromper a fisioterapia motora , a abordagem