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a Formação do Pedagogo
Práxis Pedagógica:

em Xeque-Mate
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 PROJETO INTEGRADOR: ESCOLA E ORGANIZAÇÃO DA APRENDIZAGEM

O QUE VOCÊ ENTENDE POR PRÁXIS?

gogo em xeque-mate que traz consigo o papel do pedagogo na interpretação das políticas públicas

educacionais brasileiras.

A pedagogia e a prática pedagógica andam muitas vezes apartadas de práticas que envolvem

os sujeitos sociais, sobretudo daqueles que lutam por transformações sociais, nesse sentido é impor-
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tante falarmos de “práxis” tendo em vista que não estamos falando de uma mera atividade prática ou

execução de uma atividade, e sim, para designar a atividade que produz historicamente a unidade

entre o homem e o mundo,entre a teoria e a prática, entre o sujeito e o objeto.

Para Marx, Engels, Gramsci e outros, a práxis, é uma material do homem social, o homem

através do seu ser social se autotransforma, se constrói ou reconstrói na vida em sociedade e nas suas

relações sociais.

Esse entendimento é muito importante, pois precisamos ter em mente que não existe prática

sem teoria (desprovida de reflexão filosófica é mera repetidora e reprodutora) e não existe teoria sem

prática (sem a prática transformadora dá espaço ao abstrato), ambas são necessárias e se comple-

mentam através da práxis.

A práxis tem a capacidade de transformar o homem social, seu meio, sua consciência e suas

ações no mundo real.

CONSEGUIU ENTENDER? Vamos nos aprofundar um pouco mais ...

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ÁRVORE DO CONHECIMENTO
UNIDADE 3 – PRÁXIS PEDAGÓGICA: A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO EM
XEQUE-MATE

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Para Paulo Freire a práxis é pensamento pedagógico emancipatório, em que a experiência

vivida torna-se a referência do momento reflexivo da práxis, na transformação das relações econômi-

cas, políticas e sociais.

A práxis educativa freiriana é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo,

por meio do diálogo.

MAS, VOCÊ DEVE ESTAR SE PERGUNTANDO, PORQUE ESTAMOS FALANDO DE PRÁXIS?

Por mais que a educação ocorra em diversos contextos educativos, e não somente na escola, é

no exercício da docência que demonstramos o nosso compromisso com a educação e se não tiver o

horizonte político das diversas práticas que compõem e envolvem a docência, a minha e a sua capa-

cidade criadora é efetivamente limitada, portanto também sua práxis.

Nesse sentido, é muito importante a participação do pedagogo na interpretação das políticas

públicas brasileiras,pois não estamos ensinando somente conteúdos, certo?

Estamos também formando cidadão, críticos, pessoas que possam ter a oportunidade de

transformar a realidade em que vivem.

A partir disso, é que começamos a pensar no papel do pedagogo na interpretação das políti-

cas públicas educacionais brasileiras, pois como formadores de professores, articuladores do proces-

so de ensino e aprendizagem, precisamos saber interpretar as intenções, as recaídas, a abrangência,

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a efetividade das ações por meio das políticas educacionais brasileiras.

O pedagogo precisa compreender quais processos e ações permitem reorganizar o ensino e

aprendizagem de maneira democrática, analisar as fragilidades da escola, da educação e compreen-

der as relações educativas, por ser o responsável da ação dialógica.

Para isso, é necessário que conheça, compreenda e saiba interpretar as políticas públicas edu-
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cacionais, discutindo avanços, retrocessos, limites e possibilidades, sobretudo atentos às práticas uti-

litárias, que condicionam à educação o serviço de orientação somente para o mercado de trabalho.

INTERESSANTE E DIFÍCIL, NÃO É VERDADE? Vamos continuar estudando!

Um abraço,

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ESTUDO DE CASO I
Agora, com o problema a ser investigado já definido, com as hipóteses acerca do mesmo já

estruturadas, chegou a hora de começarmos a estruturar nosso referencial teórico e informações que

vão constituir o nosso Estudo de Caso.

Procure estruturar um referencial teórico que possa compor o seu estudo, comece a partir dos

temas que escolheu para pesquisar os temas que envolvem a sua problemática.

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Além disso, É POSSÍVEL fazer apenas uma pesquisa bibliográfica, trazendo uma revisão de

literatura e a sua análise em cima do problema a ser investigado;

É POSSÍVEL optar por uma coleta de dados in loco, ou seja, se o problema a ser investigado

necessitar de evidências, comprovações ou observações para serem tiradas as conclusões (de afirma-

mento ou não das hipóteses);

É POSSSÍVEL escolher outros sub-casos para rearfirmar as hipóteses levantadas.

Bom, a ESCOLHA de como vai querer desenvolver o seu estudo de caso É SUA, e a partir dele,

o desenvolvimento teórico a ser efetivado.

Não esqueça de ler o artigo http://maratavarespsictics.pbworks.com/w/file/fetch/74450999/Estu-

dos%20de%20caso%20em%20educa%C3%A7%C3%A3o.pdf que pode ajudar e muito na compreen-

são dessas fases do estudo de caso.

Além disso, conte sempre com a ajuda do seu professor/tutor.

Bons estudos!

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RESUMO:

Nessa Unidade 3 – trouxemos o tema da Práxis Pedagógica, que é muito importante para a

formação do pedagogo, justamente por trazer uma reflexão da relação entre teoria e prática, tão pre-

sente no quotidiano escolar e nas atribuições do pedagogo.

Além disso, cabe ressaltar a importância na formação do pedagogo na interpretação das po-
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líticas públicas educacionais, por se ele a figura dentro do contexto escolar, que guia todo o processo

de ensino e aprednizagem.

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REFERÊNCIAS:

DUARTE. B. J. Estudos de caso em educação. Investigação em profundidade com recursos redu-

zidos e outro modo de generalização. Revista Lusófona de Educação, 2008,11, 113-132

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALVES-MAZZOTTI, A. J. Usos e abusos dos estudos de caso. Cadernos de Pesquisa, São Paulo,

Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
v.36, n. 129, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARTINS, G. A. Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SITES

http://fumec.br/revistas/paideia/article/viewFile/2374/1430

http://maratavarespsictics.pbworks.com/w/f ile/fetch/74450999/Estudos%20de%20caso%20

em%20educa%C3%A7%C3%A3o.pdf

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