Este documento discute a Psicologia Social. Ele explica que a Psicologia Social estuda o comportamento em interação social e as dimensões subjetivas dos fenômenos sociais. Também discute como as primeiras teorias da Psicologia Social tratavam a relação entre indivíduo e sociedade de forma dicotômica, enquanto teorias posteriores rejeitaram essa dicotomia e viram indivíduo e sociedade como mutuamente constituídos.
Este documento discute a Psicologia Social. Ele explica que a Psicologia Social estuda o comportamento em interação social e as dimensões subjetivas dos fenômenos sociais. Também discute como as primeiras teorias da Psicologia Social tratavam a relação entre indivíduo e sociedade de forma dicotômica, enquanto teorias posteriores rejeitaram essa dicotomia e viram indivíduo e sociedade como mutuamente constituídos.
Este documento discute a Psicologia Social. Ele explica que a Psicologia Social estuda o comportamento em interação social e as dimensões subjetivas dos fenômenos sociais. Também discute como as primeiras teorias da Psicologia Social tratavam a relação entre indivíduo e sociedade de forma dicotômica, enquanto teorias posteriores rejeitaram essa dicotomia e viram indivíduo e sociedade como mutuamente constituídos.
Este documento discute a Psicologia Social. Ele explica que a Psicologia Social estuda o comportamento em interação social e as dimensões subjetivas dos fenômenos sociais. Também discute como as primeiras teorias da Psicologia Social tratavam a relação entre indivíduo e sociedade de forma dicotômica, enquanto teorias posteriores rejeitaram essa dicotomia e viram indivíduo e sociedade como mutuamente constituídos.
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Psicologia Social
O que é: De acordo com Bock (2008), Psicologia Social é uma årea da
Psicologia. Seu objeto, no entanto, não tem Sido consensual: para alguns é o estudo do comportamento em interação social e para outros é a dimensäo subjetiva dos fenômenos sociais.
Relação individuo-sociedade: a Psicologia se respaldou e fundamentou
em uma base dicotömica: de um lado a subjetividade e de outro a objetividade como coisas separa- das. Assim, individuo e sociedade ficaram separados nas construqöes teöricas da Psico- logia; pensados como inståncias diferentes e sem relaqäo na sua constituiqäo. A Psicologia Social, como årea da Psicologia, näo escapou a essa histöria. Estudou di- cotomicamente a relaqäo individuo-sociedade e se perguntou: que influéncia o coletivo tem sobre os individuos? O nosso primeiro bloco de teorias na Psicologia Social é composto daquelas que, com base nessa separaqäo individuo-sociedade, se propuseram a estudar as "manifesta- qöes comportamentais suscitadas pela interaqäo de uma pessoa com outras pessoas, ou pela mera expectativa de tal interaqäo". (RODRIGUES, Aroldo e ASSMAR, Eveline M. L. Psicologia social. Petröpolis: Vozes, p. 3) A interaqäo social, a interdependéncia entre os individuos, o comportamento dos individuos a partir de um lugar social, o encontro social säo os objetos investigados por essas teorias. Assim, toma-se o encontro social como referéncia para conhecer o conjunto dos conceitos. Os principais conceitos säo: percepqäo social, comunicaqäo, atitudes, mudanqa de atitudes, papéis sociais, represen- taqäo do eu, grupos sociais, socializaqäo. O segundo bloco é formado pelas teorias que criticaram a dicotomia presente nas teorias do primeiro bloco e partiram para a produqäo de um pensamento que tomasse o individuo e a sociedade como åmbitos de um mesmo processo, em que ambos se constituem mutuamente. Para essas teorias näo hå humano, da forma como se apresenta, näo fosse a Vida coletiva, em sociedade. A sociedade, por sua vez, é o espaqo criado a partir das relaqöes entre os "socios" (individuos em sociedade) que produzem a Vida e a si mesmos. Näo se podem entender os individuos e sua subjetividade, sem se considerar sua inserqäo em uma sociedade.
Primeiro bloco: as teorias ditatomicas: As teorias desse bloco estäo
relacionadas diretamente ås primeiras incursöes no cam- po que veio a se chamar Psicologia Social. A Psicologia Social tem sua origem marcada
pelas preocupaqöes decorrentes da expansäo, consolidaqäo e crise do
capitalismo du- rante o século XIX. Tornava-se necessårio entender o comportamento dos individuos
quando eles se encontravam em grandes massas ou multidöes. A
Sociologia respondia satisfatoriamente a essas questöes, mas surgiram tentativas no campo da Psicologia de resolvé-las. Pode-se indicar ai o inicio da Psicologia Social.
A Psicologia dos povos, por exemplo, respondia a necessidades dos
alemäes de encon- trarem noqöes e teorizaqöes que pudessem contribuir para a formaqäo råpida da "naqäo"
alemä. Inglaterra e Franqa jå estavam å frente nesse movimento, mas a
Alemanha preci- sava avanqar na direqäo da unificaqäo do povo alemäo e empregou esforqos politicos e
intelectuais para isso. Defenderam a ideia teörica de uma alma
supraindividual que seria o povo e a Naqäo. A alma do individuo constituiria parte subalterna da alma do povo. O processo migratörio do final do século XIX e inicio do século XX colocou com intensidade o problema da comunicaqäo linguistica e de interinfluéncia dos povos e o interesse em se ter uma psicologia de cada um desses agrupamentos sociais. Na Franqa e na Itålia, a questäo do controle das manifestaqöes sociais que aconteciam vai se tornar uma questäo importante. A Franqa foi palco das primeiras manifestaqöes contra o capitalismo. O proletariado e os grupos socialistas se organizaram e passaram a ter um lugar como atores importantes na cena social. George Tarde (1890) publicou sobre
a Psicologia das massas, produzindo conhecimentos sobre os estados
afetivos, näo racio- nais, do comportamento coletivo. Em 1895, Le Bom publicou Psicologia das multidöes.
Mas, em 1908, é que McDougall e Ross utilizaram sistematicamente o
termo Psi- cologia Social para se referirem ao estudo dos fenömenos presentes na relaqäo indi- viduo-sociedade. E, dai em diante, muitas contribuiqöes te6ricas foram sendo produ- zidas nesse campo. Alguns organicistas, postulando que instintos e comportamentos
inatos explicavam o comportamento dos individuos em sociedade (como
McDougall), e outros (como Dewey e William James, posteriormente G. Mead) mais psicolögicos postulavam que os comportamentos säo adquiridos e aprendidos em sociedade. BOCK, A. M. Psicologia social. In: BOCK, A. M. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 176-190.