Apostila GPR
Apostila GPR
Apostila GPR
Belo Horizonte
Setembro - 2021
Paulo Roberto Antunes Aranha – IGC/UFMG
(Eliphas Levi, Dogme de la Haute Magie, Paris, Baillére, 1856, XXII, 22.
In: Pêndulo de Foucault, Humberto Eco, 1988)
Apostila GPR 2019.
MÉTODO GPR E SUAS APLICAÇÕES
⃑ = 𝜀 ⃑⃑⃑⃑
𝐷 ∙ 𝐸; (1)
𝑑𝐷 𝑑(.𝐸) 𝑑𝐸
JD = JD = JD = . . (2)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
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a) b)
Figura 2 – Efeito da presença de campo EM na distribuição de cargas em corpo condutor: a) distribuição de
cargas por condução; b) distribuição de cargas por deslocamento (Modificado de Annan, 1992) .
JC= . 𝐸; (3)
Em qualquer material natural a corrente que flui nele em resposta à aplicação (presença) de um
campo elétrico é a composição das correntes de deslocamento (2) e de condução (3) (Figura 3). Assim,
tem-se que:
𝑑𝐸
JT = JD+JC J=. ( ) + . 𝐸. (4)
𝑑𝑡
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Quando se está operando na frequência acima de “FT”, a velocidade (V) e a atenuação () da
onda são relacionadas com a permissividade relativa e com a condutividade elétrica (Annan, 1992):
V=(3x108)/√𝑘 (6) e = 1,64. dB/m; (7)
√𝑘
K = / 0 , (8)
Uma onda-EM que se propaga na subsuperfície, ao incidir sobre uma superfície de separação
de dois meios, reflete-se e se refrata. A onda incidente, a onda refletida e a onda refratada estão
interconectadas pelas condições de contorno: as componentes tangenciais dos campos E e H devem ser
contínuas ao longo da superfície de separação de dois meios. Estas, na realidade, são duas condições,
visto que as amplitudes e as fases também devem ser contínuas (Hippel, 1954). Os coeficientes de
reflexão para os campos E e H são definidos como
sendo as equações (9) e (10) a razão entre as amplitudes refletidas (E1, H1) e incidentes (E0, H0).
Similarmente, os coeficientes de transmissão para os dois campos são definidos como:
2 - CARACTERÍSTICAS DA ONDA-EM
A velocidade e a atenuação são os fatores que descrevem a propagação de ondas de rádio de alta
frequência no solo (Ulriksen, 1982) e esses fatores dependem das propriedades dielétricas e condutivas
do solo.
Os campos EM mudam de características com a distância a partir da fonte (Antena), o que gera
duas regiões, o campo perto e campo distante. O campo perto pode ser definido como
2
𝑅 < 2𝐷 ⁄⋮ 𝜆 (14);
2
𝑅 > 2𝐷 ⁄⋮ 𝜆 (15);
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Onde R é a distância que limita as duas regiões, D a maior dimensão da antena, e o comprimento de
onda da frequência central da antena. (Figura 7). A região de radiação do campo próximo (Região
de Fresnel) é uma região de transição onde predomina o campo radiado, mas a sua orientação
espacial depende da distância à antena; esta região pode não existir se a maior dimensão da
antena (D) não for muito maior que o comprimento de onda de trabalho. A região do campo
Distante, também denominada de Região de Fraunhofer, ocorre para distâncias maiores (eq. 15)
nesta região a orientação espacial do campo não depende da distância à antena. É a região de
maior interesse do ponto de vista da radiação da onda para a subsuperfície.
a)
b)
Figura 7 – Esquema de distribuição das regiões produzidas
pela emissão de uma onda EM por uma antena, campo perto
e o campo distante. a) Visão lateral; b) Visão de cima.
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As propriedades Elétricas da Rocha-Solo e os Fluidos controlam a velocidade de propagação
da onda EM e suas amplitudes:
– Densidade
– Composição Química
– Estado da Matéria
– Conteúdo de água e sua distribuição
No entanto, para condutividades menores que 100 mS/m, a velocidade permanece constante
entre as frequências de 10 a 3.500 MHz (Figura 8).
A onda gerada pelo GPR é caracterizada pela sua faixa de banda em relação à sua frequência
central. Normalmente a onda é função do tipo de antena que se está utilizando, sendo a mais usada a
antena dipolo (bistatic) e, quando esta é colocada no solo ou ligeiramente suspensa no ar, o padrão de
onda gerado é fortemente influenciado pelas propriedades dielétricas do solo.
3 - SISTEMA DE GPR
(Davis e Annan, 1989). Podem ser utilizadas antenas com diferentes frequências centrais para a
execução dos levantamentos.
As antenas são colocadas no terreno, elas estão linearmente polarizadas, com o campo Elétrico
da antena transmissora e da receptora paralelos, e estas também colocadas paralelamente ao solo, e
preferencialmente se deslocam perpendiculares à direção do campo Elétrico (Figura 10).
a)
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b)
Figura 10 – a) Modelo da área de incidência de uma onda EM
transmitida para a subsuperfície pelo GPR. Nota-se o tamanho
da área da onda com a profundidade (modificado de Davis &
Annan 1989); b) Modelo com as componentes Elétricas e
Magnéticas da onda EM.
Segundo Annan (1992), Davis e Annan (1989), e outros, existem elementos no sistema que
causam impacto na utilização do radar, destacando-se:
ou
Davis e Annan (1989), ainda apresentam a equação com a quantificação dos vários elementos
que influenciam na determinação da sensibilidade de aplicação do radar. Pode-se inferir que, para um
dado valor do fator de performance do sistema, a soma total de todas as perdas de energia ao longo de
todo o percurso que o sinal passa não deve excedê-lo, caso contrário, o alvo não será detectável.
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- Para a utilização dos sistemas de GPR em solos e rochas, o objetivo é atingir a razão entre a
largura da banda e a frequência central em torno da unidade (1). O que significa que a radiação
de um pulso contém uma energia que varia de a frequência central de 0,5 a 1,5 vezes a frequência
central.
- O padrão da antena do sistema indica como o radar pode ser utilizado para detectar objetos.
Basicamente, a antena indica em qual direção o sistema é mais sensível e qual a área na
subsuperfície do solo que está sendo sondada (detectada) pelo sistema. As antenas são colocadas
no solo ou suspensas no ar, próximas à superfície e, normalmente, interagem com o solo, sendo
que o padrão de irradiação é controlado por essa interação (Figura 9).
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a)
b)
Figura 10 - a) Padrão de Irradiação da antena e amplitude, à esquerda campo
Elétrico, à direita campo Magnético b) Padrão de Irradiação da antena com
blindagem, à esquerda campo Elétrico, à direita campo Magnético.
Segundo Daniels et al. (1988), nos solos existem contribuições para a absorção da onda-EM,
tanto do efeito da condução quanto do efeito dielétrico. Não é possível separar essas duas componentes
de perda com medições de frequência única. Ainda segundo o autor, o solo não é somente uma mistura
de dielétricos e, mesmo quando se conhece a composição de uma amostra em termos de seus
componentes e propriedades individuais, isto, por si só, não é suficiente para definir sua natureza
dielétrica. O tamanho das partículas, a natureza eletroquímica de seus contornos e a distribuição do
conteúdo de água, física e quimicamente no interior da matriz do solo, afetam o comportamento do
mesmo com relação à onda-EM. O GPR, apesar de sua grande versatilidade e precisão, tem limitações
em função das características do terreno a ser analisado, principalmente em relação à condutividade
(Katzuo et al., 1995; Warner et al., 1990 e 1994). Em terrenos mais condutores, a profundidade de
penetração da onda é drasticamente reduzida (Figura 11).
Nos materiais geológicos a presença de água é um dos mais importantes fatores determinantes
das propriedades elétricas, de modo que suas propriedades dielétricas são primariamente controladas
pelo seu conteúdo de água (Telford et al., 1990). A molécula de água possui um momento dipolar
intrínseco, e isso faz com que tenha permissividade relativa alta à baixa freqüência. Ocorre, também,
que os íons dissolvidos na água aumentam o mecanismo de condução elétrica, influenciando na sua
resposta na presença de campo EM; em termos de aproximação, a condutividade é proporcional ao total
de sólidos dissolvidos na água – TDS (Annan, 1992).
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O solo pode ser definido como um sistema constituído da mistura de uma matriz de solo, ar e
água. A proporção da água e do ar nos espaços porosos da matriz pode variar enormemente as
propriedades elétricas do material. A equação da lei de Archie generalizada (Telford et al., 1990)
incorpora os mecanismos superficiais de condução e o termo de porosidade,
= 𝑎. 𝑚 . 𝑆 𝑛 − 𝑤 + 𝑐 , (16)
na qual: m = porosidade; m = constante variando entre 1,3 e 2,5; a = constante (0,4 a 2,0); Sn = fração
de poros saturada com água; n = constante ( 2); w = condutividade nos poros com água; e c =
condutividade superficial dos grãos de solo. Com a equação (16) é possível estimar, a priori, a
condutividade de um solo e, assim, a provável atenuação do sinal de radar ao ser aplicado àquele.
Segundo Davis e Annan (1989), a velocidade e a atenuação da onda eletromagnética são fatores
que descrevem sua propagação no terreno. Esses fatores dependem das propriedades dielétricas e da
condutividade dos materiais presentes em subsuperfície e são de vital importância no processamento
dos dados para posterior interpretação.
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O modo mais usual de aquisição de dados com o GPR é o levantamento com antenas em
distância constante, conhecido como commom offset, nos quais o sistema é transportado ao longo de
uma linha (direção) mantendo-se uma distância fixa entre as antenas; desse modo, obtém-se um perfil
das reflexões versus posição (Figura 12a, b). O radar também pode ser usado de outras maneiras, tais
como: transiluminação (transillumination) – tomografia, múltiplos canais (CDP gather), CMP
(commom midpoint) − ponto médio comum, WARR (wide angle reflection refraction) – reflexão e
refração de alto ângulo.
b)
a)
c)
Figura 12 – a) Foto mostrando o trabalho de aquisição no modo afastamento-comum; b)
modelo geológico simplificado com posicionamento do GPR ao longo da linha no modo
descontínuo; b) radargrama sintético do modelo (Adaptado de Davis e Annan, 1989).
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Para melhorar a qualidade do sinal, faz-se uso da técnica de múltipla aquisição em cada ponto,
isto é, emitem-se “n” ondas para o solo em um curto período de tempo em cada ponto de aquisição; com
isto, espera-se aumentar a relação sinal/ruído, o que, em tese, melhora a qualidade do sinal adquirido no
campo (Annan, 1992).
a)
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b) c)
Figura 14 – Esquemas de tomografias, a) em bancada, b) poço a poço, c) bloco
De acordo com Annan (1992) e Mala Geoscience (1997), os principais parâmetros a serem
definidos para o levantamento common offset, perfil simples, são:
75
𝐹𝐶𝑅 > .𝑍. MHz; (17),
√𝐾
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- da influência do clutter:
- da profundidade de sondagem:
- deve ser escolhida de modo que a energia possa incidir sobre o refletor e retornar
com amplitude (energia) suficiente para ser captada pelo sistema. Outro aspecto
a ser considerado relaciona-se às características do alvo, ou alvos, quando estes
estão muito próximos para que possam ser detectados pelo GPR. Como referência
podem ser utilizadas tabelas derivadas da experiência de campo, quando as
informações anteriores sobre as características dielétricas do meio a ser sondado
não estão/são disponíveis (Annan, 1992; Davis e Annan, 1989; e outros).
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- A janela de tempo deve ser estimada baseando-se na profundidade esperada do alvo e nas
propriedades elétricas do meio, de modo que o sistema capte as ondas que se propagam de
volta após refletir no alvo, captando todas as informações possíveis antes que o sistema cesse
a amostragem do sinal. Uma janela de tempo muito longa faz com que se perca espaço de
memória de computador desnecessariamente; por outro lado, numa janela de tempo
excessivamente pequena o sistema pode interromper a aquisição dos dados antes que as
reflexões provenientes do alvo atinjam a antena receptora (superfície). Alguns sistemas de
GPR não utilizam a definição da janela de tempo como uma função isolada, e sim acoplada
com a escolha da velocidade da onda EM no meio, ou então na definição das propriedades
dielétricas da subsuperfície, na parametrização dos dados de aquisição.
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unidade, e para se contar com uma margem de segurança, a relação para o intervalo temporal
a se utilizar como referência é dada por (Annan, 1992):
T=1000/(6.𝐹𝐶 ) , (18)
sendo “Fc”a frequência central em MHz e “T” o intervalo de amostragem em “ns” (nano-
segundos).
𝑐 75
𝑥 = 4.𝐹 = por metro; (19)
𝐶 .√𝑘 𝐹𝐶 −√𝑘
c)
Figura 17 – Radargramas adquiridos com espaçamentos diferentes: a) 1,0; b ) 0,5 e c) 0,25 m.
3.5.5 - Espaçamento entre as antenas
- Os sistemas de GPR, normalmente utilizam duas antenas, uma para transmitir e outra para
receber o sinal (bistatic operation). A possibilidade de se utilizar espaçamentos diferentes
com a mesma antena é uma ferramenta útil na otimização de levantamentos para a detecção
de alguns tipos de alvos. Para maximizar o acoplamento no alvo, as antenas devem ser
espaçadas de modo que o pico da refração fique focalizado no ponto comum em
profundidade que se está sondando para um determinado espaçamento entre as antenas,
devido ao fato da propagação máxima da onda estar relacionado com o ângulo crítico da
interface solo-ar (Annan et al., 1975); uma estimativa pode ser dada por:
2 . 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑆= (20)
√𝐾−1
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- Normalmente as antenas dipolares são orientadas de modo que o campo elétrico fique
polarizado paralelamente ao longo do eixo da direção principal do alvo. Esta é a situação
mais usual, porém, deve-se testar outras orientações (em linha, perpendiculares e outras)
visando à redução do nível de ruído local, melhoria na qualidade dos dados, possibilidade
de eventos laterais etc. (Annan, 1992). Esse fator não é considerado como essencial,
contudo, não deve ser completamente descartado quando se planejam os trabalhos de
campo.
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Figura 18b. Ilustração das componentes da onda EM com as antenas com orientação paralela.
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𝑇𝑡 = 𝑇𝑑 + 𝑇𝑠 (21)
que significando que o tempo total de trânsito da onda “Tt” é igual á soma dos tempos de descida “Td”
(onda incidente) e subida “Ts” (onda refletida) dividido pela velocidade de propagação da onda no meio;
tem-se então que:
1
𝑥 2 2
2
𝑇𝑑 = 𝑇𝑠 = [(2) + 𝑑 ] , (22)
1
(𝑥 2 +4𝑑 2 )2
e 𝑡= ; (23)
𝑉
𝑥 2 +4𝑑 2 𝑥
𝑡2 = = 𝑇0 + , (24)
𝑉2 𝑉2
que representa uma função linear. Fazendo-se a plotagem em um gráfico com escala 𝑥 2 − 𝑡 2 dos vários
pontos de dados, obtém-se os pontos alinhados. A inclinação da reta que passa por estes pontos fornece
o inverso do quadrado da velocidade, o ponto t0 é encontrado projetando-se a reta até encontrar o eixo
das ordenadas (t2). A profundidade é definida como:
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𝑡0 𝑉
𝐷= ; (25)
2
0,15
= ((𝑡 2
) (26)
0 𝑑)
O processamento dos dados de radar tem como objetivo melhorar a qualidade dos dados obtidos
no campo, para que a interpretação das imagens tenha melhor precisão e maior correspondência com a
realidade. Normalmente o processamento envolve três estágios: a) edição; b) processamento básico; c)
processamento avançado (Interpex, 1996). Esses estágios podem ser visualizados no fluxograma da
figura 3.8, no qual se percebe que, após o processamento básico, pode-se obter uma imagem com
qualidade tal que permita uma interpretação segura e, assim, a elaboração de um modelo da
subsuperfície. Os dados de GPR são usualmente tratados como uma grandeza escalar, contudo, o campo
eletromagnético, que é a base do método, é uma grandeza vetorial. Desse modo, os dados são mais
análogos aos dados de reflexão sísmica de onda “S” (cisalhante) que de onda “P” (compressional).
Entretanto, as técnicas de processamento de dados para as ondas “P” são utilizadas a partir da adaptação
de programas destinados ao processamento de dados sísmicos para o processamento de dados de GPR
(Fisher et al., 1992a e 1992b; Maijala, 1992; Rees e Glover, 1992; Young e Sun, 1995).
- A rotina de obtenção dos dados de radar ocasiona, muitas vezes, o aparecimento de erros na
aquisição, tais como a emissão da onda antes que as antenas estejam apoiadas no solo − ou
em lugar correto ou, ainda, sem a correta distância entre elas. A edição compreende a
organização dos dados, a correção deles (retirada de traços incorretamente adquiridos, traços
redundantes), a concatenação de arquivos obtidos de perfis seqüenciais, a inclusão das
informações de topografia, o posicionamento das linhas, as inflexões das linhas etc; edição
do cabeçalho dos arquivos, reversão da direção dos perfis (quando desejado), inclusão de
comentários nos arquivos de dados, mudanças na polaridade dos traços (quando desejado).
Apostila GPR 2019.
- Envolve manipulações fundamentais aplicadas aos dados para torná-los produtos mais
aceitáveis para a interpretação inicial e para a avaliação dos dados. Essa manipulação
compreende:
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Figura 22a - Radargramas sem marcação do Figura 22b - Radargramas com marcação do
tempo zero tempo zero
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3.7.4 - Interpretação
b) Uma região de transmissão formada pela parte inativa da antena entre o ponto do
alimentador e a região ativa. Esta região deve produzir uma radiação desprezível.
c) Uma região ativa da qual a antena radia fortemente devido a desejável combinação da
magnitude e fases da corrente.
d) Uma região inativa ou reflectiva além da região ativa. É essencial que haja um rápido
decaimento da corrente dentro e além da região ativa. Antenas eficientes atingem estas
características por meio de radiação na região ativa ao passo que projetores menos eficientes
(bandalarga) usam técnicas de carregamento resistivo para alcançar as características
desejadas.
Uma geometria definida inteiramente pelos ângulos, como: equi-angular-planar espiral, cônico
espiral e dipolo bi-cônico. Estas antenas retêm\ mantêm sua performance sobre um conjunto de faixas
de frequências pelas suas dimensões limitadas e propicia que a resposta ao impulso estendido possa ser
aceita, o que prova ser extremamente útil. Estruturas log-periódicas não são inteiramente definidas em
termos de ângulos, mas constituem uma banda larga adequada quando a razão de alta-transformação
está próxima da unidade.
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4 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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