BORGES 2002 Cap2 GPR
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CAPÍTULO 2
2 METODOS GEOFISICOS
2.1.1 Histórico
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CAPÍTULO 4 – Métodos Geofísicos
da Apollo 17”, dando início a um grande número de publicações (Simmons et al., 1972,
apud Olhoeft, op. cit.).
Até a década de 70, os equipamentos GPR eram construídos pelos próprios
usuários. No entanto, a partir de 1972, Rex Morey e Art Drake criaram a Geophysical
Survey System Inc. e iniciaram a venda do sistema comercial do radar de penetração do
solo (Morey, 1974).
Com o desenvolvimento tecnológico a partir da década de 80, vários
equipamentos com modo de aquisição de registro digital foram construídos,
minimizando o custo, otimizando sua portabilidade e tornando-se mais fácil a sua
aquisição e, portanto, sua utilização. Como conseqüência, um grande número de
trabalhos científicos utilizando o método GPR foram publicados nas mais diversas
áreas, tais como:
exploração mineral (Annan & Davis, 1976; Davis et. al., 1984; Daniels et. al.,
1988; Scaife & Annan, 1991; Annan, 1992; Franco et. al., 1997; Souza Jr. &
Porsani, 2001);
geologia básica (Ulriksen, 1982; Davis & Annan, 1986, 1988, 1989; Scaife &
Annan, 1991; Dominic et. al., 1995; Jol & Smith,1995; Porsani & Rodrigues,
1995; Rodrigues & Porsani, 1997; Gandolfo, 1999; Kruse et. al., 2000);
hidrogeologia (Annan et. al., 1991; Scaife & Annan, 1991; Annan & Cosway,
1992; Sauck et. al., 1995b; Harari, 1996);
geotecnia (Ulriksen, 1982; Davis & Annan, 1988; Scaife & Annan, 1991);
planejamento urbano (Annan et. al., 1984; Daniels et. al., 1988; Daniels, 1989;
Scaife & Annan, 1991; Olhoeft, 1996; Grandjean et. al., 2000);
geologia ambiental (Annan et. al., 1984; Davis & Annan, 1988, 1989; Scaife &
Annan, 1991; Ulrych et. al., 1994; Benson, 1995; Rodrigues & Porsani,
1995);
arqueologia (Sauck et. al., 1995b; Hruska & Fuchs, 1999; Pipan et. al., 1999);
pedologia (Davis & Annan, 1977; Topp et. al., 1980);
aplicações militares (Young & Leon, 1996);
forênsica (Strongman, 1992; Hammon III et. al., 2000).
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CAPÍTULO 4 – Métodos Geofísicos
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CAPÍTULO 4 – Métodos Geofísicos
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CAPÍTULO 4 – Métodos Geofísicos
r
r r ∂D
∇xH = J + (2.1)
∂t
r
J = densidade de corrente de condução em ampère / metro quadrado (A/m²).
r
∂D
= corrente de deslocamento.
∂t
r
r ∂B
∇xE = − (2.2)
∂t
r r
J =σ E (2.3)
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CAPÍTULO 4 – Métodos Geofísicos
r r
D=ε E (2.4)
ε
εr =
ε0 (2.5)
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CAPÍTULO 4 – Métodos Geofísicos
Tabela 2.1 – Constante dielétrica (εr’) e condutividade elétrica (σ0), observadas nos
materiais comuns para as freqüências utilizadas no GPR (Porsani, 1999).
Materiais Secos εr’ σ0 (mS/m) Materiais Saturados εr’ σ0 (mS/m)
Ar 1 0 Água destilada 81 0,01
Areia seca e cascalho 2–6 0,01 Água fresca 81 0,5
Argila seca 5 2 Água do mar 81 3000
Folhelho e siltito seco 5 1 Areia saturada 20 – 30 0,1 – 1
Calcário seco 4 0,5 Silte saturado 10 1 – 10
Solo arenoso seco 2,6 0,14 Argila saturada 40 1000
Solo argiloso seco 2,4 0,27 Solo arenoso saturado 25 6,9
Sal seco 5–6 0,01 – 1 Solo argiloso saturado 15 50
Granito seco 5 0,01 Arenito saturado 20 – 30 40
Basalto seco 6 1 Siltito saturado 30 100
Diabásio seco 7 10 Folhelho saturado 7 100
9
Ferro 1 10 Calcário saturado 8 2
Aço 1 ∞ Granito saturado 7 1
PVC 8 0 Basalto saturado 8 10
Asfalto 3–5 0 Diabásio Saturado 8 100
Concreto Seco 5,5 0 Concreto saturado 12,5 0
r r
B= µH (2.6)
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CAPÍTULO 4 – Métodos Geofísicos
são constantes e independentes do tempo, sendo µ = µ 0 para a maioria das rochas, onde
r r
∇2 E + k 2 E = 0 (2.7)
k 2 = ω 2 µε − iωµσ (2.8)
Corrente de
Deslocamento (GPR)
ω 2 µε > i ω µ σ (2.9)
k= α + iβ (2.10)
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σ µ
α= (2.11)
2 ε
β = ω µε (2.12)
Para materiais geológicos com baixa perda, o campo EM propaga-se com uma
velocidade que depende essencialmente da constante dielétrica dos materiais.
c
v= (2.13)
εr '
c
λ= (2.14)
f εr '
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CAPÍTULO 4 – Métodos Geofísicos
σ0
α = 1,636 (2.15)
εr '
Coeficiente de Reflexão
E
Z= (2.16)
H⊥
iωµ
Z = (2.17)
σ + iωε
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ε1 ' − ε2'
rgpr = (2.18)
ε1 ' + ε2'
Profundidade de Penetração
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CAPÍTULO 4 – Métodos Geofísicos
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CAPÍTULO 4 – Métodos Geofísicos
a)
b)
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CAPÍTULO 4 – Métodos Geofísicos
Sondagens de Velocidade
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CAPÍTULO 4 – Métodos Geofísicos
2h
v= (2.19)
t
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CAPÍTULO 4 – Métodos Geofísicos
Pelo critério de Nyquist, a freqüência de amostragem deve ser, pelo menos, duas
vezes o valor da maior freqüência do sinal a ser amostrado e, por segurança, este valor é
dobrado. Assim, a freqüência de amostragem deve ser, no mínimo, 6 vezes o valor
nominal da antena utilizada e, no máximo, 20 vezes (MALÅ, 1997).
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