Lei Municipal Complementar 016.2022 - Código de Posturas
Lei Municipal Complementar 016.2022 - Código de Posturas
Lei Municipal Complementar 016.2022 - Código de Posturas
TITULO I
DAS DISPOSIQOES GERAIS
TITULO II
DAS POSTURAS MUNICIPAIS
CAPITULO I
DA HIGIENE PUBLICA
SEQAOI
DA HIGIENE DAS VIAS E LOGRADOUROS PUBLICOS
SEQAO II
DA HIGIENE DAS HABITAQOES E TERRENOS
SEQAO III
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
SEQAO IV
DA HIGIENE DAS CASAS DE CARNES E PEIXARIAS
SEQAO V
DA HIGIENE DAS PISCINAS DE NATAQAO
SEQAO VI
DA HIGIENE DA ALIMENTAQAO
CAPITULO II
SEQAOI
DOS COSTUMES, DA MORALIDADE E DO SOSSEGO
PUBLICO
SEgAO II
DOS DIVERTIMENTOS PUBLICOS
SEQAO III
DO TRANSITO PUBLICO
SEQAO IV
DAS OBSTRUQOES DAS VIAS E LOGRADOUROS
PUBLICOS
SEQAOV
DOS MUROS, CERCAS, PASSEIOS E NUMERAgAO DE
EDIFICAQOES
SEQAO VI
DAS CONSTRUQOES ABANDONADAS EM IMOVEIS
URBANOS
juntamente com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o debito sera inscrito
em divida ativa quando o pagamento nao se efetuar no respective exercicio financeiro.
SEQAO VII
DAS ESTRADAS MUNICIPAIS
SEQAO VIII
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
DOMESTICOS
CAPITULO III
DA PROTEQAO E CONSERVAQAO DO MEIO AMBIENTE
CAPITULO IV
DA EXTINQAO DE ANIMAIS E INSETOS NOCIVOS
TITULO III
DOS ATOS NORMATIVOS
CAPITULO I
DO FUNCIONAMENTO DO COMERCIO, SERVIQOS E
INDUSTRIA
SEgAOI
DO ALVARA DE LOCALIZAQAO E FUNCIONAMENTO
SEQAO II
DO COMERCIO AMBULANTE
I - numero de inscrigao;
II - nome e enderego residencial do responsavel;
III - local e horario para funcionamento do ponto;
IV - indicagao clara do objeto da autorizagao.
Art. 114.A autorizagao sera renovada anualmente, por
solicitagao do interessado.
Par&grafo unico.O vendedor ambulante nao licenciado para o
comercio ou periodo em que esteja exercendo a atividade ficara sujeito a
apreensao da mercadoria encontrada em seu poder.
Art. llS.Quando se tratar de produtos pereciveis deverao
,os mesmos, ser conservados em balcoes frigorificos.
Art. 116.E proibido ao vendedor ambulante, sob pena de
multa e de cassagao da autorizagao:
I - estacionar nas vias publicas e em outros logradouros, fora
dos locais previamente determinados pela Prefeitura;
II - impedir ou dificultar o transito nas vias publicas ou em
outros logradouros;
III -transitar pelos passeios conduzindo carrinhos, cestos ou
outros volumes grandes;
IV - deixar de atender as prescrigoes de higiene e asseio
para a atividade exercida;
V - colocar a venda produtos contrabandeados ou de
procedencia duvidosa;
VI - expor os produtos a venda colocando diretamente sobre
o solo.
Art. 117.0s quiosques, barracas, trailers, carrinhos e outros
veiculos utilizados no comercio ambulante deverao ser aprovados pela Prefeitura.
Art. 118.0s vendedores ambulantes de generos
alimenticios, alem das prescrigoes deste Codigo deverao observar ainda as seguintes:
I - terem carrinhos apropriados, aprovados pela Prefeitura;
II - velarem para que os generos que oferegam nao estejam
deteriorados, nem contaminados e se apresentem em perfeitas condigoes de higiene,
sob pena de multa e de apreensao das referidas mercadorias que serao inutilizadas;
III-terem os produtos expostos a venda conservados em
recipientes apropriados, para isola-los de impurezas e insetos;
IV - usarem vestuarios adequados e limpos;
V - manterem-se rigorosamente asseados;
VI - usarem recipientes apropriados para colocagao do lixo.
SEQAO III
DAS FEIRAS LIVRES E DO PRODUTOR RURAL
SEgAO IV
do horArio de funcionamento
CAPITULO II
DO EXERCiCIO DE ATIVIDADES E USOS ESPECIAIS
Municipio de Centenario do Sul
Pago Municipal: Praga Pe. Aurelio Basso, 378 ESTADO DO PARANA
CNPJ 75.845.503/0001-67 - Fone (43) 3675-8000 - Fax (43) 3675-8021 - CEP 86 630-000
www.centenariodosul.pr.gov.br
SEQAOI
DA EXPLORAQAO DE PEDREIRAS, OLARIAS,
DEPOSITOS DE AREIA,
SAIBRO E CASCALHO
SEQAO II
DOS INFLAMAVEIS E EXPLOSIVOS
SEQAO III
DA PROPAGANDA EM GERAL
Art. 141.A exploragao dos meios de publicidades nas vias e
logradouros publicos, bem como nos lugares de acesso comum, depende de licenga da
Prefeitura e do pagamento do tributo respective quando previsto a cobranga.
§l°lncluem-se ainda na obrigatoriedade do presente artigo
os anuncios que, embora apostos em propriedades particulares sejam visiveis de
lugares publicos.
§2°Estao isentos de tributes as placas nas obras com
indicagao do responsavel tecnico pela sua execugao.
Art. 142.Nao sera permitida a colocagao de anuncios ou
cartazes quando:
I - pela sua natureza provoquem aglomeragao prejudicial ao
transito publico;
II-de alguma forma prejudiquem os aspectos paisagisticos
da cidade, seus panoramas naturais, monumentos tipicos, historicos e tradicionais;
III-que em sua mensagem firam a moral e os bons
costumes da comunidade.
Art. 143.0s anuncios e letreiros deverao ser conservados
em boas condigoes, renovados ou conservados, sempre que tais providencias sejam
necessarias para o seu bom aspecto e seguranga.
Art. 144.A propaganda falada em lugares publicos por meio
de amplificadores de som, alto falante e propagandistas, esta igualmente sujeita a
previa licenga e ao pagamento do tributo ou prego respectivo, quando previsto.
Art. 145.Nao sera permitida a colocagao de faixas de pano,
inscrigao de anuncios ou cartazes, exceto quando houver autorizagao do proprietario ou
do orgao responsavel:
I - quando pintados ou colocados diretamente sobre os
monumentos, postes, arborizagao, nas vias e logradouros publicos;
II - nas calgadas, meio-fios, leito das mas e areas de
circulagao das pragas publicas;
III - nos edificios publicos municipais;
IV - nas igrejas, templos e casas de oragao;
Municipio de Centendrio do Sul
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SEQAO IV
DOS CEMITERIOS
SE^AO V
DO FUNCIONAMENTO DOS LOCAIS DE CULTO
Art. 158.As igrejas, os templos e as casas de culto sao
locais tides e havidos por sagrados e como tal devem ser respeitadas.
Art. 159.Nas igrejas, templos ou casas de cultos os locais
frequentados ao publico deverao ser conservados limpos, iluminados e arejados.
Paragrafo unico.No que couber, aplicam-se aos templos e
locais de culto todas as disposigoes deste Codigo.
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SEQAO VI
DAS QUEIMADAS E CORTES DE ARVORES E
PASTAGENS
TITULO IV
DOS AUTOS ADMINISTRATIVOS
CAPITULO I
DAS NOTIFICAQOES, INFRAQOES E SANQOES
SEgAOI
DA NOTIFICAQAO PRELIMINAR
SEQAO II
DOS AUTOS DE INFRAQAO
SECJAO III
DOS AUTOS DE APREENSAO
SEQAO IV
DAS MULTAS
SEQAO V
DO PRAZO DE RECURSO
TITULO V
DAS DISPOSIQOES FINAIS
MELQUIAC N JUNIOR
PrefeiftrMunicipal
R E G 1 S T R A D O
2Z,
/ 20A-
No Livro N
da Paqina N°.
PUBC |C A DO^ S
*i'o oftc^ L
Kssinatura
ESTADO DO PARANA
PREFEITURA MUNICIPAL DE CENTENARIO DO SUL
CAP1TULO II
DA POLICIA DE COSTUMES, SEGURANCA E ORDEM
PUB LICA
secAoI
DOS COSTUMES, DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PUBLICO
Art. 43. E proibido fumar em ambientes de uso coletivo, publicos ou
privados, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou
de qualquer outro produto fumigeno, derivado ou nao do tabaco, que
produza fumaga e o uso de cigarro eletronico, conforme estipulado em
Lei Estadual 16.239/09.
§1° Aplica-se o disposto no caput deste artigo aos recintos de uso
coletivo, total ou parcialmente fechados em qualquer dos seus lados
por parede, divisoria, teto ou telhado, ainda que provisorios, onde haja
permanencia ou circulagao de pessoas.
§2° Para os tins previstos no caput, a expressao recintos de uso
coletivo compreende, dentre outros, os ambientes de trabalho, de
estudo, de cultura, de culto religioso, de lazer, de esporte ou de
entretenimento, areas comuns de condominios, casas de espetaculos,
teatros, cinemas, bares, lanchonetes, boates, restaurantes, pragas de
alimentagao, hoteis, pousadas, centres comerciais, buncos e similares,
supermercados, agougues, padarias, farmacias e drogarias, repartigoes
piiblicas, instituigoes de saude. escolas, museus, bibliotecas, espagos
dc exposigoes, veiculos publicos ou privados de transporte coletivo,
viaturas oficiais de qualquer especie e taxis.
§3" Deverao ser afixados avisos indicatives da proibigao, em pontos
de ampla visibilidade, com indicagao de telefone e enderego dos
orgaos estaduais responsaveis pela vigilancia sanitaria e pela defesa do
consumidor.
§4° Em deposito de inflamaveis, postos de combustiveis, garagens e
estacionamentos e depositos de material de facil combustao, nos
cartazes ou avisos, deverao constar os seguintes dizeres: "MATERIAL
INFLAMAVEL".
§5'’ Fica proibido, tambem, Runar em veiculos que estejam
transportando criantjas e/ou gestantes.
§6° Serao considerados infratores deste artigo os fumantes e os
estabelecimentos onde ocorrer a infra<;ao.
Art. 44. Os proprictdrios de estabelecimentos em que se vendam
bebidas alcoolicas e similares serao responsaveis pela manutengao da
ordem nos mesmos.
Paragrafo imico. As desordens, algazarra, barulho e atentado ao pudor,
verificados nos referidos estabelecimentos comerciais ou sociais,
sujeitarao os proprietarios ou responsaveis a multa, podendo ser
cassada a licenga para sen funcionamento nas reincidencias.
Art. 45. E proibido perturbar o sossego publico com ruidos ou sons
excessivos evitaveis, tais como:
I - os de motores de explosao desprovidos de silenciosos ou com estes
em mau estado de funcionamento;
II - os de buzinas clarins, timpanos, campainhas ou quaisquer outros
aparelhos de som;
III - a propaganda realizada com alto-falantes, sem previa autorizagao
da Prefeitura;
IV - os produzidos por arma de logo;
V - os de morteiros, bombas e demais fogos ruidosos, exceto em dias
de comemoragoes publicas civis ou religiosas;
VI - os de apitos ou silvos de sirene de fabrica, cinemas e outros
estabelecimentos, por mais de 30 (trinta) segundos ou depois das 22
(vinte e duas) boras;
VII - batuques, congados e outros divertimentos congeneres sem
licenga das autoridades.
VIII - som automotive, estando o veiculo parado em areas publicas ou
privadas ou em movimento pelas vias publicas;
IX - som eletronico, batuques e outros divertimentos congeneres em
residencias, bares, lanchonetes e estabelecimentos congeneres.
Paragrafo imico. Excetuam-se das proibigoes deste artigo:
I - timpanos, sinetas e sirenes dos veiculos de assistencia, corpo de
bombeiros, carros oficiais e policia, quando em servigo de justificativa
emergencia;
II - apitos de rondas ou guardas policiais;
III - as vozes ou aparelhos usados em propaganda eleitoral, de acordo
com a lei;
IV - as fanfarras ou bandas de musica em procissoes, cortejos ou
desfiles publicos;
V - as maquinas ou aparelhos utilizados em constaigao ou obras em
geral, licenciados previamente pela Prefeitura no horario de 7 a 18
(sete a dezoito) boras;
VI - as manifestagoes, nos divertimentos publicos, nas reunioes ou
predios desportivos, com horarios previamente licenciados;
Art. 46. E proibida a execugao de servigos apos as 22 (vinte e duas)
boras e antes das 7 (sete) boras nas proximidades de hospitals, escolas,
asilos e edificagoes residenciais.
Paragrafo imico. Excetua-se da proibigao deste artigo a execugao de
servigos publicos de emergencia.
secAo II
DOS DIVERTIMENTOS PUBLICOS
Art. 47. Sao considerados divertimentos publicos aqueles que se
realizarem nas vias publicas ou em recintos fechados, mas com livre
acesso ao piiblico.
§lu Para realizagao de divertimentos publicos sera obrigatoria a
licenga previa da Prefeitura.
§2° Para o caso do disposto no caput deste artigo sera obrigatoria a
comunicagao previa ao Corpo de Bombeiros, ou membro de entidade
civil de combate e prevengao ao incendio.
Art. 48.. Em todas as casas de diversoes publicas serao observadas as
seguintes disposigoes, alem das estabelecidas pelo Codigo de Obras e
por outras normas e regulamentos:
I - tanto a salas de entrada como as de espetaculo serao mantidas
bigienicamente limpas;
II - as portas e os corredores para o exterior conservar-se-ao sempre
livres de moveis, grades ou quaisquer objetos que possam dificultar a
retirada rapida do publico em caso de emergencia;
III - todas as portas de saida serao encimadas pela inscrigao "SAIDA",
legivel a distancia e luminosa de forma suave, quando se apagarem as
luzes da sala;
IV - os aparelhos destinados a renovaijao do ar deverao ser
conservados e mantidos em perfeito funcionamento;
V - deverao possuir bebedouro de agua filtrada em perfeito estado de
funcionamento;
VI - durante os espctaculos devera as portas conservar-se abertas,
vedadas apenas por cortinas;
VII - havera instalapoes sanitarias independentes para homens e
senhoras. dotadas de aparelhos exaustores;
VIII - serao tomadas todas as precaugoes necessarias para evitar
incendios, sendo obrigatoria a adogao de extintores de fogo em locais
visiveis e de facil acesso.
Art. 49. Nas casas de espetaculo de sessoes consecutivas, que nao
tiverem exaustores suficientes, deve decorrer um lapso de tempo entre
a saida e a entrada dos espectadores para o efeito de renovagao de ar.
Art. 50. Os programas anunciados serao executados integralmente,
nao podendo os espelaeulos iniciar-se em bora diversa da marcada.
§1° Em caso de modificagao do programa ou de horario o empresario
devolvera aos espectadores o prego da entrada.
§2° As disposigoes deste artigo aplicam-se, inclusive, as competigoes
esportivas para as quais se exija o pagamento de entradas.
Art. 51. A armagao de circos de panes ou lonas, parques de diversoes
ou de palcos para shows e comicios so sera permitida em locais
previamente estabelecidos pela Prefeitura.
Paragrafo unico. A Prefeitura so autorizara a armagao e
funcionamento dos estabelecimentos de que trata este artigo se os
requerentes apresentarem a(s) respectiva(s) ART (s) do(s)
profissional(is) pelo projeto estrutural, eletrico e demais projetos
necessaries, conforme a legislagao do CREA ou outra que venha a
substitui-la.
Art. 52. A autorizagao de funcionamento dc teatros, cinemas, circos,
salas de espelaeulos e ginasios de esportes nao podera ser por prazo
superior a 1 (um) ano.
Art. 53. Os circos e parques de diversoes, embora autorizados, so
poderao ser franqueados ao publico depois de vistoriados em todas as
suas instalagdes pelas autoridades da Prefeitura.
Art. 54. Ao conceder a autorizagao podera a Prefeitura estabelecer
outras restrigoes que julgar necessarias no sentido de garantir a
seguranga, a ordem e a moralidade dos divertimentos e o sossego da
vizinhanga.
SECAO III
DO TRANSITO PUBLICO
Art. 55. O transito, de acordo com a Lei do Sistema Viario, e livre, e
tern por objetivo manter a ordem, a seguranga e o bem-estar dos
transeuntes e da populagao em geral.
Art. 56. E proibido embaragar ou impedir. por qualquer meio, o livre
transito de pedestre ou veiculos nas mas, pragas, passeios, estradas e
caminhos publicos, exceto para efeito de obras publicas ou quando
exigencias policiais o determinarem.
Paragrafo unico. Sempre que houver neccssidade de interromper o
transito devera ser colocada sinalizagao claramente visivel de dia e
luminosa a noite, de acordo com o Codigo de Transito Brasileiro.
Art. 57. Compreende-se na proibigao do artigo anterior o deposito de
quaisquer materials, inclusive de construgao, nas vias publicas em
geral e o estacionamento de veiculos sobre os passeios e calgadas.
§1° Tratando-se de materials que nao possam ser depositados
diretamente no interior dos predios ou terrenos, sera tolerada a
descarga e permanencia na via piiblica, com o minimo prejuizo de
transito por tempo estritamente necessario a sua remogao, nao superior
a 3 (tres) boras.
§2° No caso previsto no paragrafo anterior os responsaveis pelos
materiais deverao advertir os veiculos a distancia conveniente, dos
prejuizos causados no livre transito.
§3“ Os infratores deste artigo estarao sujeitos a terem os respectivos
veiculos ou materiais apreendidos e recolhidos ao deposito da
Prefeitura os quais para serem retirados dependerao do pagamento da
multa e das despesas dc remogao e guarda da coisa apreendida.
Art. 58. E proibido nas vias e logradouros publicos urbanos:
I - conduzir animals e veiculos em velocidade excessiva;
II - conduzir animals bravos, sem a necessaria precaugao;
III - atirar a via ou logradouro publico substancia ou detritos que
possam embaragar e incomodar os transeuntes.
Art. 59. E proibido danificar ou retirar sinais e placas colocadas nas
vias, estradas ou pra?as publicas, para a orientagao e advertencia de
perigo ou impedimento do transito.
Art. 60. Assiste a Prefeitura o direito de impedir o transito de
qualquer veiculo ou meio de transporte que possa ocasionar danos a
via publica ou colocar em risco a seguranpa da populaqao, bem como
inspecionar os veiculos de transporte publico e escolar.
Art. 61. E proibido embara9ar o transito ou molestar os pedestres
pelos meios de:
I - conduzir volumes de grande porte pelos passeios;
II - conduzir bicicletas e motocicletas pelos passeios;
III - patinar e praticar, a nao ser nos logradouros para esses fins
destinados;
IV - amarrar animais em posies, arvores, grades ou portas;
V - conduzir ou conservar animais sobre os passeios ou logradouros
publicos.
Paragrafo unico. Excetuam-se ao disposto neste artigo os carrinhos de
criancpas, cadeiras de rodas e as bicicletas nos locals indicados como
ciclovias.
Art. 62. £ de exclusiva competencia do Executive Municipal a
criav'ao, remanejamento e extinyao de ponto de aluguel, tanto no que
se refere a tfxi, veiculos de cargas, carroyas ou outros similares.
Art. 63. A fixayao de pontos e itinerarios dos onibus urbanos e de
competencia da Prefeitura, conforme piano viario estabelecido.
SE^AO IV
DAS OBSTRUCOES DAS VIAS E LOGRADOUROS PUBLICOS
Art. 64. Poderao ser armados palanques, coretos e barracas
provisbrias nas vias e nos logradouros publicos, para comicios
politicos, festividades religiosas, civicas ou populares, desde que
previamente autorizadas pela Prefeitura, observadas as seguintes
condiyoes:
I - serem aprovadas quanto a sua localizayao;
II - nao perturbarem o transito publico;
HI - nao prejudicarem calyamento ou pavimentayao. nem o
escoamento das aguas pluviais, correndo por conta dos responsaveis
pelos eventos os estragos por acaso verificados;
IV - serem removidos no prazo maximo de 24 (vinte e quatro) boras, a
contar do encerramento dos eventos.
Paragrafo unico. Findo o prazo estabelecido no item IV, a Prefeitura
promovera a remoyao do palanque, coreto ou barraca, cobrando do
responsavel as despesas de remoyao e dando ao material recolhido o
destine que entender.
Art. 65. Nas construyoes e demoliydes, nao serao permitidas, alem do
alinhamento do tapume, a ocupayao de qualquer parte do passeio com
materials de construyao.
Art. 66. A colocayao de ondulayoes (quebra-molas) transversals as
vias publicas dependera de autorizayao expressa da Prefeitura
Municipal.
§1° As ondulayoes transversals as vias publicas serao regulamentadas
atraves de Decreto do Executive Municipal, com formas e dimensoes
estabelecidas conforme o fluxo de veiculos.
§2" A colocayao dessas ondulayoes nas vias publicas somente sera
admitida apos a devida sinalizayao vertical e horizontal.
Art. 67. . E expressamente proibida a utilizayao dos passeios c da via
publica para a realizayao de consertos de veiculos, bicicletas,
borracharia e demais serviyos efetuados por oficinas e prestadores de
serviyos similares.
Art. 68. A instalayao de postes e linhas telegraficas, telefonicas, de
forya e luz e a colocayao de caixas postais e de hidrantes para serviyos
de combate a incendios, nas vias e logradouros publicos, dependem da
aprovayao da Prefeitura.
Art. 69. As bancas para a venda de jornais e revistas poderao ser
permitidas nos logradouros publicos desde que satisfayam as seguintes
condiyoes:
I - terem sua localizayao e dimensoes aprovadas pela Prefeitura.
II - apresentarem bom aspecto quanto a construyao;
III - nao perturbarem o transito publico;
IV - serem de facil remoyao.
Art. 70. Os estabelecimentos comerciais e prestadores de serviyos nao
poderao ocupar o passeio em toda a sua largura, correspondente a
testada do edificio para a exposiyao de mercadorias, tabelas, placas ou
outros obstaculos.
Paragrafo unico. Dependera de licenya especial a colocayao de mesas
e cadeiras, no passeio para servirem a bares, restaurantes e
lanchonetes.
Art. 71. As colunas ou suportes de anuncios, as caixas para lixo, os
bancos ou os abrigos de logradouros publicos, somente poderao ser
instalados mediante licen^a previa da Prefeitura.
Art. 72. Os relogios, estatuas e quaisquer monumentos somente
poderao ser colocados nos logradouros publicos se comprovado o sen
valor artistico ou civico, mediante previa e expressa autoriza^ao da
Prefeitura.
Paragrafo unico. Dependera, ainda. de aprova^ao o local escolhido
para a fixa^o ou edifica9ao dos monumentos.
SECAO V
DOS MUROS, CERCAS, PASSEIOS E NUMERA^AO DE
edjficacOes
Art. 73. Serao comuns os muros e cercas divisorias entre propriedades
urbanas e rurais, devendo os proprietarios dos imoveis confmantes
concorrer em paries iguais para as despesas de sua construi^ao e
conservagao.
Art. 74. Os terrenos da zona urbana serao fechados com muros, de
acordo com a padroniza^ao estabelecida por Decreto do Executive e
em consonancia com a legisla^ao propria.
Paragrafo unico. Os muros com altura superior a dois metros e meio
deverao ter a aprova^ao da Prefeitura, que podera autorizar desde que
nao venha a prejudicar os imoveis confmantes.
Art. 75. Os proprietarios de imoveis que tenham frente para
logradouros pavimentados ou beneficiados pela construijao de meio-
fios sao obrigados a construir os respectivos muros e pavimentar os
passeios de acordo com a padronizavao estabelecida por Decreto do
Executive Municipal.
§1° Nos terrenos vazios e obrigatoria a pavimentagao do passeio e a
construgao de muro na frente do logradouro de altura minima a evitar
que a terra avance sobre o passeio e de acordo com a padronizagao
estabelecida pelo Executive ou dispositive fixado em lei.
§2° O Executive podera exigir a construgao de passeio ecologico e
com acessibilidade universal na forma fixada em lei ou regulamento.
Art. 76. Os terrenos situados nas zonas urbanas:
I - serao fechados com muros, grades de ferro, madeira ou materiais
similares;
II - nao poderao center elementos pontiagudos quando se situarem na
divisa da frente ou em altura inferior a urn metro e cinquenta
centimetros.
§3° Os terrenos situados nas zonas rurais:
a) serao fechados com cercas de arame farpado ou liso, com tres fios
no mini mo;
b) telas de fios metalicos;
c) cercas vivas, de especies vegetais adequadas.
§4° Correrao por conta exclusivas dos proprietarios ou possuidores a
construgao e conservagao das cercas para conter aves domesticas,
cabritos, cameiros, porcos e outros animais que exijam cercas
especiais.
Art. 77. E proibido:
I - eletrificar cercas em desacordo com os pudroes estabelecidos em
lei;
II - fazer cercas, muros e passeios em desacordo com o disposto neste
Capitulo;
III - danilicar, por quaisquer meios, muros e cercas e passeios
existentes, sem prejuizo da responsabilidade civil que no caso couber.
Art. 78. Somente a Prefeitura podera indicar ou substituir a
numeragao de edificagoes, cabendo ao proprietario colocar a
identificagao e conserva-la.
Paragrafo unico. E proibida a colocagao de placa com niimero diverso
do que tenha sido oficialmente determinado.
SECAO VI
DAS CONSTRUgOES ABANDONADAS EM IMOVEIS
URBANOS
Art. 79. E proibido manter construgoes em imoveis urbanos em estado
de abandono.
Art. 80. Considera-se em estado de abandono:
I - construgoes iniciadas, independente da porcentagem de edificagao,
e interrompidas por mais de 1 (um) ano, sem cerca de protegao;
II - construgoes que nao abrigam moradores ha mais de 1 (um) ano.
em evidente estado de danificagao.
Paragrafo unico. Considera-se em evidente estado de danificagao as
construgoes edificadas para fins comerciais ou residenciais que,
desabitadas, apresentam-se com as portas ou janelas parcialmente
demolidas.
Art. 81. Constatado o abandono da constnu^ao, a Prefeitura notificara
o proprietario para em 15 (quinze) dias:
I - aprcsentar justificativa e efetuar reparos, quando em imoveis ja
construidos;
II - aprcsentar justificativa e dar prosseguimento as obras.
Art. 82. Nao sendo localizado o proprietario, a notificagao sera feita
por edital, publicado uma vez no Orgao de Divulgagao Oficial do
Municipio.
Art. 83. Descumprida a notificagao, a Prefeitura Municipal executara
os servigos de limpeza e langara o debito ao proprietario, obedecidos
os seguintes criterios:
I - construgoes com ate 100m2 (cem metros quadrados), multa no
valor correspondente a 200 (duzentas) UFMs;
II - construgoes com mais de 100m2 (cem metros quadrados), multa no
valor correspondente a 300 (trezentas) UFMs.
III - A Prefeitura Municipal de Centenario do Sul atraves da Secretaria
de Infraestrutura e Servigos Publicos podera realizar a demoligao
destas construgoes que estejam com prejuizos a seguranga e colocando
em risco a populagao.
Art. 84. Apos a emissao de Laudo de Avaliagao da situagao do
imovel, e constatada a necessidade de conslrugao de cerca de
protegao, a Prefeitura Municipal:
I - fara tomada de pregos em, no minimo, 3 (tres) empresas que
comercializam materials de construgao optando pela menor, para tins
de aquisigao de material;
IT - executara a construgao da cerca e langara, ao proprietario, o debito
acrescido da mao de obra.
Paragrafo unico. O proprietario sera notificado para pagamento no
prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 85. Nao efetuado o recolhimento no prazo estabelecido no
paragrafo iinico do artigo anterior, a cobranga sera feita com os
acrescimos legais, juntamente com o Imposto Predial e Territorial
Urbano (IPTU) e o debito sera inscrito em divida ativa quando o
pagamento nao se efetuar no respective exercicio financeiro.
SECAO VII
DAS ESTRADAS MUNICIPAL
Art. 86. As estradas de que trata a presente segao sao as que integram
o sistema viario municipal e que servem de livre transito dentro do
Municipio.
Art. 87. A mudanga ou deslocamento de estradas municipals dentro
dos limites das propriedades rurais devera ser requisitado pelo
respectivo proprietario, a Prefeitura Municipal.
Paragrafo unico. Neste caso, quando nao haja prejuizo das normas
tecnicas e os trabalhos de mudanga ou deslocamento se mostrarem por
denials onerosos, a Prefeitura podera exigir que os proprietarios
concorram, no todo ou em parte, com as despesas.
Art. 88. E proibido:
I - fechar, mudar ou de qualquer modo dificultar a servidao publica
das estradas e caminhos sem previa licenga da Prefeitura;
II - colocar tranqueiras, porteiras e palanques nas estradas ou para seu
leito arrastar paus e madeiras;
III - arrancar ou danificar marcos quilometricos e outros sinais
alusivos ao transito;
IV - atirar nas estradas pregos, arames, pedras, paus, pedagos de
metal, vidros, lougas e outros objetos prejudiciais aos veiculos e as
pessoas que nelas transitam;
V - arborizar as faixas laterals de dominio das estradas, exceto quando
o proprietario estiver previamente autorizado pela Prefeitura;
VI - destruir, obstruir ou danificar pontes, bueiros, esgotos, galerias
pluviais, mala burros e as valetas ou logradouros de protegao das
estradas;
VII - fazer cisternas, valetas, buracos ou escavagoes de qualquer
natureza no leito das estradas e caminhos e nas areas constituidas
pelos primeiros 3m (tres metros) internos da faixa lateral de dominio;
VIII - impedir, por qualquer meio, o escoamento de aguas pluviais das
estradas para os terrenes marginals;
IX - encaminhar aguas servidas ou pluviais para o leito das estradas ou
fazer barragens que levem as aguas a se aproximarem do leito das
mesmas, a uma distancia minima de 10m (dez metros);
X - danificar de qualquer modo as estradas.
SECAO VIII
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS DOMkSTICOS
Art. 89. H proibida a permanencia de animais nas vias e logradouros
publicos.
Art. 90. Os animais encontrados nas ruas, pra9as, estradas ou
caminhos publicos serao recolhidos ao deposito da municipalidade.
Art. 91. E expressamente proibido a qualquer pessoa maltratar os
animais ou praticar atos de crueldade contra os mesmos.
Art. 92. E proibida a criagao de qualquer animal que prejudique ou
coloque cm risco a vizinhanga, observadas as legislagoes pertinentes.
CAPITULO III
DA PROTECAO E CONSERVAQAO DO MEIO AMBIENTE
Art. 93. Para o exercicio do seu poder de policia quanto ao meio
ambiente, a Prefeitura Municipal respeitara a competencia da
legislagao e autoridade da Uniao e do Estado.
§1° Para efeito deste artigo, considera-se poluigao qualquer alteragao
das propriedades fisicas, quimicas e biologicas, que possa constituir
prejuizo a saiide, a seguranga e ao bem-estar da populagao e, ainda,
possa comprometer a flora e a fauna ou a utilizagao das aguas para
fins agricolas, comerciais, industrials e recreativos.
§2“ Quanto a proibigao de queimadas, deve-se cumprir o que
determina a Lei Municipal 3063/2020.
Art. 94. No interesse do controle da poluigao do ar e da agua a
Prefeitura exigira parecer do 1AP sempre que Ihe for solicitada
autorizagao de funcionamento para estabelecimentos industrials ou
quaisquer outros que se configurem em eventuais poluidores do meio
ambiente.
Art. 95. £ proibido:
I - deixar no solo qualquer residue solido ou liquido, inclusive dejetos
e lixos sem permissao da autoridade sanitaria, quer se (rate de
propriedade publica ou particular;
II - o langamento de residues em rios, lagos, corregos, pogos e
chafarizes;
III - desviar o leito das correntes de agua, bem como obstruir de
qualquer forma o seu curso;
IV - e proibido fazer barragens sem previa licenga da Prefeitura;
V - o plantio e conservagao de plantas que possam constituir foco de
insetos nocivos a saiide;
VI - atear fogo em rogada, palhadas ou matos.
§1° O plantio e conservagao de plantas na area urbana so poderao ser
feitos com especies que garantam a seguranga e o sossego da
populagao, em conformidade com o Plano de Arborizagao Urbana
local, podendo o Executive, por decreto, determinar as especies nao
permitidas.
Art. 96. As florestas existentes no territorio municipal e as demais
formas de vegetagao, reconhecidas de utilidade as terras que revestem,
sao bens de interesse comum, exercendo-se os direitos de propriedade
com as limitagoes que a legislagao em geral e especialmente a Lei
Federal n'\ 12.651/2012, denominada Codigo Florestal, estabelecem.
Paragrafo iinico. Consideram-se de preservagao permanente as
florestas e demais formas de vegetagao natural situadas:
a) ao longo dos rios, ou de outros quaisquer cursos d'agua, em faixa
marginal, prescritas no Codigo Florestal;
b) ao redor de lagoas, lagos ou reservatorios d'agua, naturals ou
artificials;
c) no topo de morros, monies montanhas e serras;
d) nos campos naturals ou artificials as florestas nativas e as
vegetagoes campestres.
Art. 97. Consideram-se, ainda, de preservagao permanente, quando
assim deelaradas por ato do Poder Publico, as florestas e demais
formas de vegetagao natural destinadas:
I - a atenuar a erosao das terras;
II - a formar faixas de protegao aos cursos d'agua;
III - a proteger sitios de excepcional beleza ou de valor cientifico ou
historico;
IV - assegurar condigoes de bem-estar publico.
Art. 98. O Municipio, dentro de suas possibilidades, devera criar:
I - unidades de Conservagao, com a finalidade de resguardar atributos
excepcionais da natureza, conciliando a protegao da flora, da fauna e
das belezas naturais com a utilizagao para objetivos educacionais e
cientificos, dentre outras, observado o disposto na Lei Federal n°.
9.985/2000;
II - florestas, Bosques e Hortos Municipals, com fins tecnicos, socials
e pcdagogicos.
Paragrafo iinico. Fica proibida qualquer forma de exploragao dos
recursos naturais nos Parques, Florestas, Bosques e Hortos
Municipals.
Art. 99. A derrubada de mala dependera de licen<?a da Prefeitura,
observadas as restrigoes do Codigo Florestal Brasileiro,
independentemente de outras licengas ou autoriza^des cabiveis.
Art. 100. E proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das
aguas destinadas ao consume publico ou particular.
Art. 101. E expressamente proibida, dentro dos limites da cidade, a
instala^ao de atividades que, pela emanagao de fumaga, poeira, odores
e ruidos incomodos, ou que por quaisquer outros motives possam
comprometer a salubridade das habitagocs vizinhas, a saude publica e
o bem-estar social.
§1" A Prefeitura fara projeto de manejo, recuperagao e arborizagao das
vias e logradouros publicos.
§2° O particular interessado podera substituir, as suas expensas, a
arvorc em sen passeio, desde que devidamente autorizado pela
Prefeitura quanto ao local e especie.
Capitulo IV
Da Extingao de Animais e Insetos Nocivos
Art. 102. Todo proprietario de terreno, cultivado ou nao, dentro dos
limites do Municipio, e obrigado a extinguir formigas, cupins, baratas,
ratos, caramujos e outros insetos e animais nocivos existentes dentro
da sua propriedade.
Art. 103. Verificada, pelos fiscais da Prefeitura, a existencia de
formigas, cupins, baratas, ratos, caramujos ou outros insetos e animais
nocivos, sera feita intimagao ao proprietario do terreno onde o mesmo
estiver localizado, marcando-se o prazo de 10 (dez) dias para se
proceder ao seu exterminio.
Art. 104. Se, no prazo fixado, nao for extinto os insetos ou animais
nocivos encontrados, a Prefeitura incumbir-se-a de faze-lo, cobrando
do proprietario as despesas que efetuar, acrescidas de 30% (trinta por
cento) pelo trabalho de administragao.
Art. 105. Quanto a Norma Tecnica de Prevengao a Proliferagao em
especifico do mosquito Aedes aegypti, agente transmissor da Dengue e
Febre Amarala, ater-se a Resolugao SESA n" 0029/2011, da Secretaria
de Estado da Saude do Parana.
TITULO III
DOS ATOS NORMATIVOS
CAPITULO I
DO FUNCIONAMENTO DO COMERCIO, SERVIQOS E
1NDUSTR1A
SEQAO1
DO ALVARA DE LOCALIZACAO E FUNCIONAMENTO
Art. 106. Nenhum estabelecimento comercial de prestagao de servigo
e industrial podera funcionar no municipio sem a previa autorizagao
da Prefeitura, concedida na forma de Alvara a requerimento dos
interessados e mediante o pagamento dos tributes devidos.
§1“ Para concessao do Alvara de Localizagao e Funcionamenlo o
Municipio devera obrigatoriamente observar o que dispoe, alem da
Lei de Uso e Ocupagao do Solo Urbano, a legislagao ambiental
Federal, Estadual e Municipal pertinentes.
§2° O requerimento devera especificar com clareza:
a) o ramo do comercio ou da industria, ou o tipo de servigo a ser
prestado;
b) o local em que o requerente pretende exercer sua atividade.
Art. 107. Para ser concedida licenga de fiincionamento pela
Prefeitura, o predio e as instalagoes de todo e qualquer
estabelecimento comercial, industrial ou prestador de servigos deverao
ser previamente vistoriados pelos orgaos competentes, em particular
no que diz respeito as condigoes de higiene e seguranga, qualquer que
seja o ramo de atividade a que se destina.
Paragrafo unico. O alvara de licenga so podera ser concedido apos
informagoes, pelos orgaos competentes da Prefeitura, de que o
estabelecimento atende as exigencias estabelecidas neste Codigo.
Art. 108. Para efeito de fiscalizagao, o proprietario do
estabelecimento licenciado colocara o Alvara de Localizagao e
Fiincionamento em lugar visivel e o exibira a autoridade competente
sempre que esta o exigir.
Art. 109. Para mudanga de local do estabelecimento comercial ou
industrial devera ser solicitada a necessaria permissao a Prefeitura,
que verificara se o novo local satisfaz as condigoes exigidas.
Art. 110. O alvara de localizagao e funcionamento podera ser cassado:
I - quando se tratar de negocio diferente do requerido;
II - como medida preventiva a bem da higiene, da moral e do sossego
e seguranga publica;
Ill - pur solicitayao da autoridade eompetente, comprovados motives
que fundamentarem a solicita^ao.
§1° Cassado o Alvara, o estabelecimento sera imediatamente fechado.
§2° PoderA ser igualmente fechado todo o estabelecimento que exercer
atividades sem a necessaria autorizat^ao, expedida em conformidade
com o que preceitua esta 80930.
SECAO II
DO COMERCIO AMBULANTE
Art. 111. Considera-se Comercio Ambulante a atividade temporaria
de venda a varejo de mercadorias, realizada em logradouros publicos,
por profissional autonomo. sem vinculagao com terceiros ou pessoas
jurldicas e em locals previamente determinados pela Prefeitura.
§1° E proibido o exercicio do comercio ambulante fora dos locals
demarcados pela Prefeitura.
§2" A fixagao do local, a criterio da Prefeitura podera ser alterada, em
tungao do desenvolvimento da cidade, para a utiliza9ao de locals
publicos, sera cobrado uma taxa de 20 (vinte) UFMs.
Art. 112. O exercicio do comercio ambulante dependera de
autorizagao da Prefeitura, mediante requerimento do interessado.
Paragrafo unico. A autorizagao e de carater pessoal e intransferivel,
sendndo exclusivamente para 0 fim nela indicado, e somente sera
expedida a favor de pessoas que demonstrem a necessidade de sen
exercicio.
Art. 113. Da autorizagao deverao constar os seguintes elementos
essenciais, alem de outros que forem estabelecidos:
I - numero de inscrigao;
II - nome e enderego residencial do responsavel;
III - local e horario para funcionamento do ponto;
IV - indicagao clara do objeto da autorizagao.
Art. 114. A autorizagao serA renovada anualmentc, por solicitagao do
interessado.
Paragrafo unico. O vendedor ambulante nao licenciado para 0
comercio ou periodo em que esteja exercendo a atividade ficara
sujeito a apreensao da mercadoria encontrada em seu poder.
Art. 115. Quando se tratar de produtos pereciveis deverao ,os
mesmos, ser conservados em balcoes frigorificos.
Art. 116. E proibido ao vendedor ambulante, sob pena de multa e de
cassagao da autorizagao:
I - estacionar nas vias publicas e em outros logradouros, fora dos
locals previamente determinados pela Prefeitura;
II - impedir ou dificultar o transito nas vias publicas ou em outros
logradouros;
III - transitar pelos passeios conduzindo carrinhos, cestos ou outros
volumes grandes;
IV - deixar de atender as prescrigoes de higiene e asseio para a
atividade exercida;
V - colocar a venda produtos contrabandeados ou de procedencia
duvidosa;
VI - expor os produtos a venda colocando diretamente sobre o solo.
Art. 117. Os quiosques, barracas, trailers, carrinhos e outros veiculos
ulilizados no comercio ambulante deverao ser aprovados pela
Prefeitura.
Art. 118. Os vendedores ambulantes de generos alimenticios. alem
das prescrigoes deste Codigo deverao observar ainda as seguintes:
I - terem carrinhos apropriados, aprovados pela Prefeitura;
II - velarem para que os generos que oferegam nao estejam
deteriorados, nem containinados e se apresentem em perfeitas
eondigoes de higiene, sob pena de multa e de apreensao das referidas
mercadorias que serao inutilizadas;
III - terem os produtos expostos a venda conservados em recipientes
apropriados, para isola-los de impurezas e insetos;
IV - usarem vestuarios adequados e limpos;
V - manterem-se rigorosamente asseados;
VI - usarem recipientes apropriados para colocagao do lixo.
secAo III
DAS FEIRAS LIVRES E DO PRODUTOR RURAL
Art. 119. As feiras destinam-se a venda a varejo de generos
alimenticios e artigos de primeira necessidade por pregos acessiveis,
evitando-se quanto possivel os intermediarios.
§1° As feiras serao organizadas, orientadas e fiscalizadas pela
Prefeitura.
§2U Sao obrigagocs comuns a todos os que exercem atividades nas
feiras livres:
a) ocupar o local e area delimitada para seu comercio;
b) manter a higiene do sen local de comercio e colaborar para a
limpeza da feira e suas imedia<;6es;
c) somente colocar a venda generos em perfeitas condi^des para
consumo;
d) observar na utiliza<;ao das balan^as e na aferi^ao de pesos e
medidas, o que determinar as normas competentes;
e) observar rigorosamente o inicio e termino da feira livre;
0 proporcionar local adequado para as feiras dos produtores rurais,
com areas adequadas para a comercializa^ao dos produtos.
§3° Aplica-se, no que couber, aos feirantes, as normas fixadas para o
comercio ambulante.
segAo IV
DO HORARIO DE FUNCIONAMENTO
Art. 120. A abertura e o fechamento dos estabelecimentos industrials,
comerciais e prestadores de services obedecerao aos preceitos da
Legisla^ao Federal que regula o contrato de dura^ao e conduces de
trabalho.
Art. 121. Ao Prefeito Municipal podera, atraves de Decreto.
regulamentar o horario de funcionamento em geral ou em atividades
especificas, ou. ainda, mediante solicita?ao das classes interessadas,
prorrogar o horario de funcionamento dos estabelecimentos
comerciais.
Art. 122. As farmacias e drogarias poderao, em caso de urgencia,
atender ao publico a qualquer hora do dia ou da noite.
Paragrafo unico. Quando fechadas, as farmacias deverao afixar a porta
uma placa com a indicate dos estabelecimentos analogos que
estiverem de plantao.
Art. 123. Os estabelecimentos comerciais e prestadores de services
que necessitarem funcionar em horario especial deverao ter a
aprovagao da Prefeitura.
Paragrafo unico. Durante o mes de dezembro de cada ano e nas
vesperas de data comemorativas “Dia das Maes”, “Dia dos
Namorados”, “Dia dos Pais” e “Dia das Criangas”, os
estabelecimentos comerciais, as se<;des de venda dos estabelecimentos
industrials, depositos e demais atividades que tenham fins comerciais
poderao funcionar, em horario especial de segunda a sexta-feira ate as
22 (vinte e duas) horas e aos sabados ate as 18 (dezoito) horas,
independentemente de Licen^a Especial e de pagamento de taxas.
CAP1TULO II
DO EXERClCIO DE ATIVIDADES E USOS ESPEC1AIS
SECAO I
DA EXPLORACAO DE Pedreiras, OLAR1AS, DEPOSITOS DE
AREIA,
Saibro E CASCALHO
Art. 124. A explora?ao de pedreiras, olarias, depositos de areia, saibro
e cascalho dependem de concessao de Alvara de Localiza^ao e
Funcionamento pela Prefeitura, precedida da manifesta9ao dos orgaos
publicos Estaduais e Federais competentes.
Art. 125. As licen^as para explorayao deverao determinar o prazo.
Art. 126. Ao conceder os Alvaras a Prefeitura poderd fazer as
reslrigoes que julgar conveniente.
Art. 127. Os pedidos de prorrogaijao de autorizagao para a
continuagao da explorayao serao feitos mediante requerimento e
instruidos com o documento de autorizayao anteriormente concedido.
Art. 128. A Prefeitura podera, a qualquer tempo, determinar a
execuyao de obras no recinto da explorayao e escavayao de barro ou
depositos de areia e saibro com o intuito de proteger propriedades
particulares ou publicas, ou evitar a obstruyao das galerias de agua.
Art. 129. £ proibida a extrayao de areia nos cursos de agua do
Municipio, quando:
I - a jusante do local de recebimento de contribuiyoes de esgotos;
II - modifiquem o leito ou as margens dos mesmos;
III - causem por qualquer forma a estagnayao das aguas;
IV - de algum modo possa oferecer perigos a ponte, muraihas, ou
qualquer obra construida nas margens ou sobre os leitos dos rios;
V - a juizo dos orgaos Federais ou Estaduais de controle do meio
ambiente, se for considerado inadequado.
Art. 130. A instalayao de olarias deve obedecer, alem das exigencias
da legislayao Estadual e Federal pertinentes, as seguintes prescriyoes:
I - as chamines serao construidas de modo que nao incomodem os
moradores vizinhos, pela fumaya ou emanayoes nocivas;
II - quando as escavayoes facilitarem a formayao de deposito de agua,
sera o explorador obrigado a fazer o devido escoamento ou aterrar a
cavidade a medida que for retirado o barro.
SEC AO II
DOS inflamAveis e explosivos
Art. 131. No interesse publico a Pref'eitura fiscalizara a fabrica^ao, o
transporte, o deposito e o emprego de inflamaveis e explosivos
observando o que dispde a Legislagao Estadual e Federal pertinente.
Art. 132. Sao considerados inflamaveis:
I - o fosforo e os materiais fosforados;
II - a gasolina e demais derivados de petroleo;
III - os eteres, alcool, a aguardente e destilados e os oleos em geral;
IV - os carboretos, o alcatrao e as materias betuminosas Hquidas;
V - toda e qualquer outra substancia cujo ponto de inflamabilidade
seja acima de 135°C (cento e trinta e cinco gratis centlgrados).
Art. 133. Consideram-se explosives:
I - os fogos de artificios;
II - a nitroglicerina e seus compostos e derivados;
III - a polvora e o algodao polvora;
IV - as espoletas e os estopins;
V - os fulminatos, cloratos, formiatos e congeneres;
VI - os cartuchos de guerra, caga e minas.
Art. 134. E absolutamentc proibido:
I - fabricar explosivos sem licenga especial e em local nao
determinado pela Prefeitura;
II - manter deposito de substancias inflamaveis ou de explosivos sem
atender as exigencias legais, quanto a construgao, localizagao e
seguranga;
III - depositar ou conservar nas vias publicas, mesmo provisoriamente,
inflamaveis ou explosivos.
Art. 135. Somente sera permitido o comercio de fogos de artificios,
bombas, rojoes e similares, atraves de estabelecimcnto comercial
localizado, que satisfagam plenamente os requisites de seguranga.
Art. 136. Os depositos de explosivos e inflamaveis so serao
construidos em locals especialmente designados pela Prefeitura.
Art. 137. A construgao dos depositos seguira as normas do Corpo de
Bombeiros.
Art. 138. Nao sera permitido o transporte de explosivos ou
inflamaveis sem as devidas precaugoes.
§1° Nao poderao ser transportados simultaneamente no mesmo
veiculo explosivos e inflamaveis.
§2° Os veiculos que transportarem explosivos ou inflamaveis nao
poderao estaeionar nas vias publicas, exceto para carga e descarga.
Art. 139. £ proibido:
I - queimar fogos de artificios nos logradouros publicos ou em janelas
que abrirem para logradouros;
II - soltar haloes de gases rarefeitos produzidos a partir da queima de
oxigenio;
III - lazer fogueiras nos logradouros publicos sem a autorizagao da
Prefeitura;
IV - utilizar armas de logo dentro do perimetro urbano do Municipio,
excetos os casos previstos em lei.
Paragrafo unico. As proibigoes de que tratam os incisos I e III poderao
ser suspensas mediante licenga da Prefeitura.
Art. 140. A utilizagao e manuseio de produtos toxicos sao
regulamentados por Legislagao Federal e Estadual pertinentes.
SECAO III
DA PROPAGANDA EM GERAL
Art. 141. A exploragao dos meios de publicidades nas vias e
logradouros publicos, bem como nos lugares de acesso comum,
depende de licenga da Prefeitura e do pagamento do tributo respectivo
quando previsto a cobranga.
§1" Incluem-se ainda na obrigatoriedade do presente artigo os
anuncios que, embora apostos em propriedades particulares sejam
visiveis de lugares publicos.
§2° Estao isentos de tributes as placas nas obras com indicagao do
responsavel tecnico pela sua execugao.
Art. 142. Nao sera permitida a colocagao de anuncios ou cartazes
quando:
I - pela sua natureza provoquem aglomeragao prejudicial ao transito
publico;
II - de alguma forma prcjudiquem os aspectos paisagisticos da cidade,
seus panoramas naturais, monumentos tipicos, historicos e
tradicionais;
III - que em sua mensagem firam a moral e os bons costumes da
comunidade.
Art. 143. Os aniincios e letreiros deverao ser conservados em boas
condi^oes, renovados ou conser\'ados, sempre que tais providencias
sejam necessarias para o seu bom aspecto e seguranga.
Art. 144. A propaganda falada em lugares publicos por meio de
amplificadores de som, alto falante e propagandistas, esta igualmente
sujeita a previa licenga e ao pagamento do tribute ou pre?o respective,
quando previsto.
Art. 145. Nao sera permitida a colocaijao de faixas de pano, inscrifao
de aniincios ou cartazes, exceto quando houver autoriza$ao do
proprietario ou do orgao responsavel:
I - quando pintados ou colocados diretamente sobre os monumentos,
postes, arborizayao, nas vias e logradouros publicos;
II - nas cal^adas, meio-fios. leito das mas e dreas de circula<;ao das
praipas piiblicas;
III - nos ediftcios publicos municipals;
IV - nas igrejas, templos e casas de oragao;
V - dependurados nos postes de iluminagao piiblica e nas arvores
existentes nas vias e areas piiblicas.
secAo IV
DOS CEMITERIOS
Art. 146. Compete a Municipalidade a fundagao, policia e
administragao dos cemiterios, observada a Legislagao Federal e
Estadual perlinente.
§1° Os cemiterios, por sua natureza, sao locals respeitavcis e devem
ser conservados limpos e tratados com zelo, suas areas armadas,
arborizadas e ajardinadas, de acordo com as plantas aprovadas e
cercados de muros.
§2" E licito as Irmandades, sociedades de carater religioso ou
empresas privadas, respeitadas as leis e regulamentos que regem a
materia, estabelecer ou manter cemiterios, desde que devidamente
autorizados pela Municipalidade, ficando sujeitos permanentemente a
sua fiscalizagao.
§3° Os cemiterios do Municipio estao livres a todos os cultos
religiosos e a pratica dos respectivos ritos, desde que nao atentem
contra a moral e as leis vigentes;
§411 Os sepultamentos serao feitos sem indagagao de crenga religiosa,
prinetpios filosoficos ou ideologia politica do falecido.
Art. 147. E defeso fazer sepultamento antes de decorridos o prazo de
12 (doze) boras, contando o momento do falecimento, salvo:
I - quando a causa da morte for molestia contagiosa ou epidemica;
II - quando o cadaver tiver inequivocos sinais de putrefagao.
§1° Neohum cadaver podera permanecer insepulto, nos cemiterios, por
mais de 36 (trinta e seis) boras, contados do momento em que
verificar o obito, salvo quando o corpo estiver embalsamado ou se
houver ordem expressa da autoridade judicial, policial ou da saiide
piiblica.
§2U Nao sc fara sepultamento algum sem a certidao de obito fornecida
pelo oficial do Registro Civil do local do falecimento.
§3° Na impossibilidade da obtengao de Certidao de Obito, o
sepultamento podera ser feito mediante autorizagao da autoridade
medica, policial ou judicial, condicionado a apresentagao da certidao
de obito posteriormente ao orgao publico competente.
Art. 148. Os sepultamentos em jazigos ou carneiras sem revestimento
(sepulturas) poderao repetir-se de 5 (cinco) em 5 (cinco) anos, e nos
jazigos ou carneiras com revestimento (carneiras) nao havera limite de
tempo, desde que o ultimo sepultamento feito seja convenientemente
isolado.
§1° Considera-se como sepulture a cova funeraria aberta no terreno
com as seguintes dimensoes:
a) Para Adulto: 2,20m (dois metros e vinte centimetros) de
comprimento por 75cm (setenta e cinco centimetros) de largura e
1,20m (um metro e vinte centimetros) de profundidade;
b) Para Adulto Dupla: 2,20m (dois metros e vinte centimetros) de
comprimento por 75cm (setenta e cinco centimetros) de largura e
2,20m (dois metros e vinte centimetros) de profundidade;
c) Para Criangas: 1,50 m (um metro c cinquenta centimetros) de
comprimento por 50cm (cinquenta centimetros) de largura e 1,70m
(um metro e setenta centimetros) de profundidade.
§2" Considera-se como carneira a cova com as paredes revestidas de
tijolos ou material similar, tendo internamente, no minimo, 2,50m
(dois metros e cinquenta centimetros) de comprimento por 1,25m (um
metro e vinte e cinco centimetros) de largura.
Art. 149. Os proprietarios de terrenos ou sens representantes sao
responsaveis pelos servigos de limpeza e conservagao no que tiverem
construido e que forem necessaries a esletica, seguran^a e salubridade
dos cemiterios.
Art. 150. Nenhuma exumagao podera ser feita antes de decorrido o
prazo de 3 (tres) anos, contados da data de sepuitamento, salvo em
virtude de requisifSo por escrito. da autoridade policial ou judicial, ou
mediante parecer do orgao de Saude Piiblica.
Art. 151. Exceto a coloca^ao de lapides, nenhuma construgao podera
ser feita, nem mesmo iniciada, nos cemiterios, sem que tenha side
previamente aprovada pela Prefeitura Municipal.
Art. 152. Nos cemiterios c proibido:
I - praticar atos de depredagao de qualquer especie nos jazigos ou
outras dependencias;
II - arrancar plantas ou colher flores;
III - pregar cartazes ou fazer aniincios nos muros ou portoes;
IV - efetuar atos publicos que nao sejam de culto religiose ou civil;
V - praticar comercio;
VI - a circulagao de qualquer tipo de veiculo motorizado estranho aos
fins e servigos atinentes ao cemiterio.
Art. 153. E permitido dar sepultura em urn so lugar a duas ou mais
pessoas da mesma familia que falecem no mesmo dia.
Art. 154. Todos os cemiterios devem manler em rigorosa ordem os
controles seguintes:
I - sepuitamento de corpos ou partes;
II - exumagoes;
III - sepuitamento de ossos;
IV - indicagoes sobre os jazigos sobre os quais ja constituircm
direitos, com nome, qualificagao, enderego do sen titular e as
transferencias e alteragoes ocorridas.
Paragrafo unico. Esses registros deverao indicar:
a) hora, dia, mes e ano do sepuitamento;
b) nome da pessoa a que pertenceram os restos mortals;
c) no caso de sepuitamento, alem do nome, devera ser indicada a
filiagao, idade, sexo do morto e certidao.
Art. 155. Os cemiterios devem adotar sistema seguro de controle no
qua), de maneira resumida, serao transcritas as anotagocs langadas nos
registros de sepuitamento, exumagao, ossarios, com indicagoes do
numero do livro e folhas, ou numero da ficha onde se encontram os
historicos integrals dessas ocorrencias. Esse sistema deve ser
escriturado por ordem de numeros dos jazigos e por ordem alfabetica
dos nomes.
Art. 156. Os cemiterios publicos e particulares, no caso de novas
constmgoes particulares, deverao contar com os seguintes
equipamentos e servigos:
I - capelas, com sanitarios;
II - sala de primeiros socorros;
III - sanitarios para o publico e funcionarios;
IV - vestiario para funcionarios, dotados de chuveiros;
V - deposito para ferramentas;
VI - ossario;
VII - iluminagao externa;
VIII - rede de distribuigao de agua;
IX - area de estacionamento de veiculos;
X - arruamento urbanizado e arborizado;
XI - recipientes para deposito de residues em geral.
Art. 157. Alem das disposigoes acima, os cemiterios estarao sujeitos
ao que for estabelecido em regulamento proprio, a criterio da
Prefeitura Municipal, indispensavel o atendimento as normas Federais
e Estaduais pertinentes, inclusive quanto ao Licenciamento
Ambiental.
Paragrafo unico. No caso da construgao de crematorios, devera ser
estabelecido regulamento espccifico a materia.
SECAO V
DO FUNCIONAMENTO DOS LOCAIS DE CULTO
Art. 158. As igrejas, os tempios e as casas de culto sao locals tidos e
havidos por sagrados e como tal devem ser respeitadas.
Art. 159. Nas igrejas, tempios ou casas de cultos os locals
freqiientados ao publico deverao ser conservados limpos, iluminados e
arejados.
Pardgrafo unico. No que couber, aplicam-se aos tempios e locals de
culto todas as disposigoes deste Codigo.
Segao VI
Das Queimadas e Cortes de Arvores e Pastagens
Art. 160. A Prefeitura colaborara com o Estado e a Uniao para evitar
a devastagao das florestas e estimular a plantagao de arvores.
Art. 161. Para evitar a propagagao de incendios, observar-se-ao, nas
queimadas as medidas preventivas e nccessarias.
Art. 162. A ninguem e permitido atear logo em ro^adas, palhadas ou
mato que limitem com terras de outrem, inclusive nas margens de
estradas ou rodovias. sem tomar as seguintes precau^oes:
I - preparar aceiras de no minimo, sete metros de largura;
II - mandar aviso aos confinantes, com antecedencia minima de 12
(doze) boras, marcando dia, bora e lugar para lanvamento do logo.
Art. 163. A ninguem e permitido atear logo em matas. capoeiras,
lavouras ou campos alheios.
Paragrafo unico. Salvo acordo entre os interessados, e proibido
queimar campos de cria^ao em comum.
Art. 164. A derrubada de bosque ou mata dependera de licen^a da
Prefeitura e dos orgaos estaduais ou federais competentes.
§1° A Prefeitura so concedera licenga quando o terrene for urbano,
destinar-se a construgao e a mata nao for de importancia paisagistico
ambiental.
gZ” A licenga sera negada a fonnagao de pastagens ou plantio na zona
urbana do municipio.
Art. 165. Fica proibida a formagao de pastagens na zona urbana do
Municipio.
TfTULO IV
DOS AUTOS ADMIN1STRATIVOS
CAPITULO I
DAS notificacOes, INFRAQOES e sancOes
Art. 166. Constitui infragao toda agao ou omissao contraria as
disposigoes deste Codigo ou de outras leis, decretos, resolugoes ou
atos baixados pelo Governo Municipal, no uso de seu poder de
policia.
Art. 167. Sera considerado infrator todo aquele que cometer, mandar,
constranger ou auxiliar alguem a praticar infragiio e, ainda, os
encarregados da execugao das leis que, tendo conhecimento da
infragao, deixarem de autuar o infrator.
Art. 168. Nao sao diretamente aplicaveis as sangoes definidas neste
Codigo aos:
I - incapazes na forma da lei;
II - que forem coagidos a cometer a infragao.
Art. 169. Sempre que a infragao for praticada por qualquer dos
agentes a que se refere o artigo anterior a sangao rccaird:
I - sobre os pais, tutores ou pessoa sob cuja guarda estiver o menor;
II - sobre o curador ou pessoa cuja guarda estiver o incapaz;
III - sobre aquele que der causa a infragao forgada.
SECAOI
DA NOTIFICAgAO PRELIMINAR
Art. 170. Todo o infrator que cometer pela primeira vez uma agao ou
omissao contraria as disposigoes deste Codigo sofrera uma
advertencia sob a forma de notificagao preliminar, obrigando a
interromper c a reparar, sc for o caso, a agao infringente, salvo nos
casos:
I - em que a agao danosa seja irreversivel;
II - em que haja desacato ou desobediencia a autoridade do Poder
Municipal.
Art. 171. No caso de reincidencia ou em que permanega a agao ou
estado infringente, sera lavrado urn Auto de Infragao e aplicadas
demais sangoes previstas em lei.
Art. 172. A notificagao preliminar sera passada pela autoridade
competente, dada a conhcccr ao infrator, nela devendo constar:
I - dia, mes, ano, bora e lugar onde foi constatada a infragao;
II - nome e sobrenome do infrator, sua profissao e residencia;
III - natureza da Infragao e a norma infringida;
IV - prazo para regularizar, reparar e/ou suspender a agao infringente;
V - identificagao de testemunhas quando o infrator se recusar a ass mar
o conhecimento da notificagao ou na ausencia e impedimento deste;
VI - nome e assinatura de quern o lavrou;
VII - data de emissao.
SEGAO II
DOS AUTOS DE INFRAGAO
Art. 173. Auto de infragao e o instrumento por meio do qual a
autoridade municipal apura a violagao de disposigoes deste e dos
demais Codigos, Leis, Decretos e Regulamentos do Municipio.
Art. 174. Dara motive a lavratura de auto de infragao qualquer
violagao das normas deste Codigo que for levada ao conhecimento do
Preleito, ou dos Cbefes de servigo, por qualquer servidor municipal ou
qualquer pessoa que a presenciar, devendo a comunicat;ao ser
acompanhada de prova ou devidamente testemunhada.
Paragrafo iinico. Recebendo tal comunicatpao, a autoridade
competente ordenara, sempre que couber, a lavratura do auto de
infra^ao.
Art. 175. Qualquer do povo podera autuar os infratores, devendo a
auto respective, que sera assinado por duas testemunhas, ser enviado a
Prefeitura para os fins de direito.
Paragrafo iinico. Sao autoridades para lavrar o auto de infrayao os
fiscais, ou outros funcionarios para isso designados pelo Prefeito.
Art. 176. 6 autoridade para confirmar os autos de infragao e arbitrar
multas o Prefeito ou seu substitute legal, este quando em exercicio, ou
responsavel por ele delegado.
Art. 177. Os autos de infragao obedecerao a modelos especiais e
conterao obrigatoriamente:
I - o dia, mes, ano, bora e lugar em que foi lavrado;
II - o nome de quern o lavrou, relatando-se com toda a clareza o fato
constante da infragao e os pormenores que possain servir de
atenuantes e de agravantes a agao;
III - o nome de inffator, sua profissao, idade, estado civil e residencia;
IV - a disposigao infringida;
V - a assinatura de quern o lavrou, do infrator e de duas testemunhas
capazes, se houver.
Art. 178. Recusando-se o infrator a assinar o auto, sera tal rccusa
averbada no mesmo pela autoridade que o lavrar.
SEQAO III
DOS AUTOS DE APREENSAO
Art. 179. Nos casos de apreensao, o material apreendido sera
recolhido ao deposito da Prefeitura e quando isto nao for possivcl ou
quando a apreensao se realizar fora da cidade, poder£ ser depositado
em maos de terceiros, observadas as formalidades legais.
Art. 180. Os autos de apreensao obedecerao a modelos especiais e
conterao, obrigatoriamente:
I - o dia, mes, ano, bora e lugar em que o bem foi apreendido;
II - o nome de infrator, sua profissao, idade. estado civil e residencia;
III - o nome de quern o lavrou, relatando-se com toda a clareza o
estado e as condigoes em que se encontra o bem apreendido;
Art. 181. A devolugao do material apreendido so se fara depois de
pagar as multas que tiverem sido aplicadas e de indenizada a
Prefeitura das despesas que tiverem sido feitas com a apreensao, o
transporte e o depdsito.
Art. 182. No caso de nao ser reclamado e retirado dentro de 30 (trinta)
dias, o material apreendido sera vendido em hasta publica pela
Prefeitura, sendo aplicada a importancia apurada na indenizagao das
multas c despesas de que se trata o artigo anterior e entregue o saldo
ao proprietario mediante requerimento devidamente instruido e
processado.
SEQAO IV
DAS MULTAS
Art. 183. A sangao, alem de impor a obrigagao de fazer e desfazer
sera pecuniaria atraves de cobranga de multa.
Art. 184. O pagamento da multa nao exime o infrator de reparar os
danos causados ou de cumprir outras penalidades previstas.
Art. 185. Independente de outras sangoes previstas na legislagao em
geral, e pelo presente Codigo, serao aplicadas multas atraves do Auto
tie Infragao e nos seguintes valores:
I - de 5 (cinco) a 500 (quinhentas) vezes a UFM nas infragoes do
disposto no Capitulo III do Titulo II e do Capitulo II do Titulo III
deste Codigo;
II - de I (um) a 100 (cem) vezes a UFM nos demais casos.
Paragrafo unico. Na imposigao da multa e para gradua-la ter-se-a em
vista:
a) a maior ou menor gravidade da infragao;
b) as suas circunstancias atenuantes ou agravantes;
c) os antecedentes do infrator, com relagao as disposigoes deste
codigo.
Art. 186. A penalidade pecuniaria sera judicialmente executada e
imposta de forma regular e pelos meios habeis se o infrator recusar a
satisfaze-la no prazo legal.
§1" A multa nao paga no prazo regulamentar sera inscrita em divida
ativa.
§2U Os infratores que estiverem em debito de multa nao poderao
receber quaisquer quantias ou crcditos a que tiverem com a Prefeitura,
participar de concorrencia publica, celebrar contratos ou termos de
qualquer natureza ou transacionar a qualquer titulo com a
Administra(;ao Municipal.
Art. 187. As multas serao impostas em grau minimo, medio ou
maximo.
Art. 188. Nas reincidencias as multas serao contadas em dobro.
secAo V
DO PRAZO DE RECURSO
Art. 189. O infrator tera o prazo de 10 (dez) dias para apresentar
defesa, devendo faze-la em requerimento.
Art. 190. Julgada improcedente ou nao sendo apresentada a defesa no
prazo previsto, sera imposta a multa ao infrator, o qual sera intimado a
recolhe-la dentro do prazo de 10 (dez) dias.
TtTULO V
DAS DISPOSIC'OES FINA1S
Art. 191. Esta Lei ou parte dela podera ser regulamentada por decreto.
Art. 192. Esta Lei entrara em vigor na data da sua publica^ao,
revogadas as disposi^des em contrario.
MELQUiADES TAVIANJUNIOR
Prefeito Municipal
Publicado por:
Lilian Faustina da Silva
Cddigo Identificador:6B6DBB09