Código de Postura de Araçatuba: Lei Nº 1571-1526 de 1971
Código de Postura de Araçatuba: Lei Nº 1571-1526 de 1971
Código de Postura de Araçatuba: Lei Nº 1571-1526 de 1971
JOÃO BATISTA BOTELHO, Prefeito Municipal de Araçatuba, Estado de São Paulo, etc.
FAÇO SABER, que a Câmara Municipal de Araçatuba decreta e eu sanciono e promulgo a
seguinte lei:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º Este Código tem como finalidade instituir as normas disciplinadoras da higiene pública,
do bem-estar público, da localização e do funcionamento de estabelecimentos comerciais,
industriais e prestadores de serviços, bem como as correspondentes relações jurídicas entre o
Poder Público Municipal e os Munícipes.
Art. 3º Ao prefeito e aos servidores públicos municipais em geral compete cumprir e fazer
cumprir as prescrições deste Código.
Art. 4º Toda pessoa física ou jurídica, sujeita às prescrições deste código, fica obrigada a
facilitar, por todos os meios a fiscalização municipal no desempenho de suas funções legais.
TÍTULO II
DA HIGIENE PÚBLICA.
Capítulo I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 5º Compete à Prefeitura zelar pela higiene pública, visando a melhoria do ambiente e a
saúde e o bem-estar da população, favorável ao seu desenvolvimento social e ao aumento da
expectativa de vida.
Art. 6º Para assegurar a melhoria constante das condições de higiene, compete à Prefeitura
fiscalizar:
Art. 7º Em cada inspeção em que for verificada irregularidade, o servidor público municipal
competente deverá apresentar relatório circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando
providências a bem da higiene pública.
§ 1º A Prefeitura deverá tomar as providências cabíveis ao caso quando o mesmo for da alçada
do Governo Municipal.
Art. 8º Quando se tratar de infração a qualquer dispositivo deste código, o servidor público
municipal competente deverá lavrar o respectivo auto de infração, que fundamentará o
processo administrativo de contravenção.
Capítulo II
DA HIGIENE DOS PASSEIOS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
Parágrafo único. É proibido prejudicar de qualquer forma a limpeza dos passeios e logradouros
públicos em geral ou perturbar a execução dos serviços de limpeza dos referidos passeios e
logradouros.
Art. 10 Não é permitido:
II - lançar quaisquer resíduos, detritos, caixas, envoltórios papéis anúncios, reclames, boletins,
pontas de cigarros, líquidos, impurezas e objetos em geral ou cuspir através de janelas, portas
e abertura ou do interior de veículos, para passeios ou logradouros públicos;
III - despejar ou atirar detritos, impurezas e objetos, referidos no item anterior, sobre os
passeios e logradouros públicos;
IV - bater ou sacudir tapetes ou quaisquer outras peças nas janelas e portas que dão para vias
públicas ou praças;
VII - conduzir, sem as precauções devidas quaisquer materiais que possam comprometer o
asseio dos passeios e logradouros públicos;
VIII - queimar, mesmo que seja nos próprios quintais, lixo ou quaisquer detritos ou objetos em
quantidade capaz de molestar a vizinhança;
XI - lançar lixo, resíduos, detritos, impurezas e objetos em geral, nas estradas vicinais, rodovias,
ruas e logradouros públicos em geral. (Redação acrescida pela Lei nº 4447/1995)
XII - estacionar, por mais de dez dias ininterruptos, em vias públicas, veículos, carcaças, chassis
e partes de veículos que apresentem estado de conservação comprometido e que caracterize
evidente situação de abandono. (Redação acrescida pela Lei nº 7496/2012)
Parágrafo único. Para deposição dos resíduos sólidos, em cada praça do Município deverá
haver, em local visível e de fácil acesso, no mínimo, um conjunto de recipientes devidamente
identificados para cada tipo de resíduo, sem prejuízo do que dispõe o art. 10-A desta Lei.
(Redação acrescida pela Lei nº 7663/2014)
Art. 10-A Para deposição dos resíduos reutilizáveis ou recicláveis previstos no artigo anterior, o
Município criará pontos em locais estratégicos das zonas urbana e rural, que deverão conter:
I - tela de proteção;
II - sanitários;
§ 2º Não poderão permanecer nos pontos resíduos que exalem mau cheiro.
§ 4º Cada meio de transporte poderá depositar, por vez, até um metro cúbico de resíduo nos
pontos previstos nesta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 7188/2009)
Art. 11 É proibido ocupar os passeios com estendal e coradouros de roupas ou utilizá-los para
estendedores de fazendas, couros e peles.
Art. 12 A limpeza dos passeios e sarjetas fronteiriços aos prédios será de responsabilidade de
seus ocupantes.
§ 3º É vedado, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos sólidos de qualquer natureza para as
bocas-de-lobo dos logradouros públicos.
Art. 13 Em hora conveniente e de pouco trânsito, poderá ser permitida a lavagem do passeio
fronteiriço aos prédios ou que as águas de lavagem do pavimento térreo de edifícios sejam
escoadas para o logradouro, desde que não haja prejuízo para a limpeza da cidade.
§ 1º Nos casos previstos pelo presente artigo, as águas não poderão ficarem acumuladas no
passeio ou na sarjeta, devendo, ser escoadas até a boca-de-lobo mais próxima ou até
desaparecerem.
Art. 14 Não existindo no logradouro rede de esgotos, as águas de lavagem ou quaisquer outras
águas servidas, deverão ser canalizadas pelo proprietário ou inquilino para a fossa existente no
imóvel.
Art. 15 É proibido atirar detritos ou lixo de qualquer natureza nos jardins públicos.
Art. 16 Quem quer que tenha de conduzir cal, carvão, ou outros materiais que possam
prejudicar o asseio dos logradouros públicos ou se espalhar pela atmosfera, deverá tomar as
necessárias cautelas.
Art. 18 Para impedir qualquer queda de detritos ou de cargas sobre o leito dos logradouros
públicos, os veículos empregados no transporte de materiais, mercadorias ou objetos de
qualquer natureza deverão ser convenientemente vedados e dotados dos elementos
necessários à proteção de respectiva carga.
Art. 19 Quando a entrada para veículo ou passeio tiver revestimento ou pavimentação onde
seja possível nascer vegetação, o proprietário ou inquilino do imóvel a que sirva a entrada ou o
passeio será obrigado a conservá-los permanentemente limpos.
Art. 20 Quando para a entrada de veículos ou o acesso aos edifícios, for coberta a sarjeta, o
proprietário ou inquilino do edifício deverá mantê-la limpa, tomando as necessárias
providências para que nela não se acumulem detritos ou águas.
Art. 21 Não é licito a quem quer que seja, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre
escoamento das águas pelas canalizações, valas, sarjetas ou canais dos logradouros públicos
danificando ou obstruindo tais servidões.
Art. 22 É proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das águas destinadas ao
consumo público ou particular.
Capítulo III
DA HIGIENE DOS EDIFÍCIOS UNI-HABITACIONAIS E PLURI-HABITACIONAIS.
I - Não é permitido o acúmulo de frutas, folhas, galhos de árvores, madeiras, fezes de animais,
favoráveis à decomposição;
I - introduzir nas canalizações gerais e nos poços de ventilação qualquer objeto ou volume que
possa danificá-lo, provocar entupimentos ou produzir incêndios;
II - cuspir, lançar lixo, resíduos, detritos, caixas, latas, pontas de cigarros, líquidos, impurezas e
objetos em geral, através de janelas, portas e aberturas, para os poços de ventilação e áreas
internas, corredores e demais dependências comuns, bem como em qualquer lugar que não
sejam os recipientes próprios, sempre mantidos em boas condições de utilização e higiene;
III - jogar lixo em outro local que não seja o coletor apropriado;
IV - estender, secar, bater ou sacudir tapetes ou quaisquer peças nas janelas, portas ou em
quaisquer lugares visíveis do exterior ou outras partes nobres do edifício;
V - depositar objetos nas janelas ou parapeitos dos terraços ou em qualquer parte de uso
comum;
VI - manter, ainda que temporariamente nas unidades autônomas ou partes comuns, animais
de qualquer espécie, inclusive aves, exceto canoras;
§ 1º Para recepção e encaminhamento das águas pluviais, quer dos pátios ou quintais ou quer
dos telhados, bem como das águas de drenagem, cada edificação deverá ter obrigatoriamente,
canalização independente, que despejará estas águas nas sarjetas dos logradouros públicos.
§ 2º O regime de escoamento das águas pluviais deverá ser regulado sem que ocorram ou se
prevejam estagnações ou deficiências de qualquer natureza.
Art. 28 Nos edifícios em geral, situados nas áreas urbana e de expansão urbana deste
Município, é proibido conservar água estagnada nos pátios, áreas livres abertas ou fechadas ou
em outras quaisquer áreas descobertas.
§ 1º O escoamento superficial das águas pluviais ou das águas de lavagem, nos locais referidos
no presente artigo, deverá ser feito, preferencialmente, para canaletas, sarjetas, galerias, valas
ou córregos, por meio de declividades apropriadas a serem dadas aos pisos revestidos ou aos
terrenos ao natural.
§ 3º Nas edificações que tenham quintais ou terrenos circundantes, recobertos ou não por
vegetação, o escoamento das águas não infiltradas deverá ser assegurado por meio de
declividades adequadas em direção a destino sanitário conveniente.
Art. 29 Todo reservatório de água existente em edifício deverá ter asseguradas as seguintes
condições sanitárias:
I - existir absoluta impossibilidade de acesso ao seu interior de elementos que possam poluir
ou contaminar a água;
Parágrafo único. No caso de reservatório inferior, a sua localização ficará sempre condicionada
às necessárias precauções quanto à natureza e à proximidade de instalações de esgotos.
III - promover e estimular o reaproveitamento das águas pluviais, contribuindo para a redução
do consumo e do uso de água potável;
§ 1º Em áreas a serem definidas pelo Município, o disposto neste artigo poderá ser condição
para a obtenção das aprovações e licenças, de competência do Município, para parcelamentos
e desmembramentos do solo urbano, projetos de habitação, instalações, obras e outros
procedimentos.
§ 2º Para as edificações previstas no Art. 30-B, desta Lei, o sistema de captação e retenção de
águas pluviais será obrigatório. (Redação dada pela Lei nº 7804/2016)
Art. 30-A O sistema para a captação e retenção de águas pluviais de que trata o artigo anterior
será composto de:
I - reservatório:
1. reservar em locais fechados somente águas que passam por locais que não tenham aceso de
pessoas, animais ou qualquer tipo de contaminante;
2. filtrar a água, descartando-se os primeiros 10 (dez) a 20 (vinte) minutos de chuva e proceder
à sua desinfetação com aplicação de cloro.
§ 1º As instalações prediais devem atender à norma NBR 5626 - Instalação Predial de Água
Fria, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), quanto às recomendações de
separação atmosférica, dos materiais de construção das instalações, da etrossifonagem, dos
dispositivos de prevenção de refluxo, proteção contra interligação entre água potável e não
potável, do dimensionamento das tubulações, limpeza e desinfecção dos reservatórios,
controle de ruídos e vibrações.
§ 5º As águas pluviais captadas, destinadas a fins não potáveis não poderão ser usadas para o
consumo humano, lavagem de alimentos ou banho.
§ 8º A água pluvial retida nos reservatórios, caso não seja aproveitada, deverá ser despejada
na rede pública de drenagem após uma hora do término da chuva.
§ 9º As demais edificações serão reguladas pela Lei Municipal nº 1526, de 2 de abril de 1971,
Código de Posturas. (Redação acrescida pela Lei nº 7804/2016)
Art. 31 No caso de galinheiros, estes deverão ser instalados fora das habitações, ter o solo de
poleiro impermeabilizado e com declividade que facilite o escoamento das águas de lavagem.
III - que não tiverem abastecimento de água potável capaz de atender a todos os misteres;
Parágrafo único. Para o fiel cumprimento dos requisitos higiênicos nas habitações, a
fiscalização municipal deverá proceder com equidade, conciliando, tanto quanto possível, o
interesse particular com as necessidades públicas e fazendo as intimações necessárias para
que sejam sanadas as faltas verificadas.
Capítulo IV
DA HIGIENE NAS EDIFICAÇÕES NA ÁREA RURAL
Art. 33 Nas edificações em geral na área rural deverão ser observadas as seguintes condições
de higiene, além das estabelecidas no Código de Edificações deste Município:
II - fazer com que não se verifiquem, junto às mesmas, empoçamentos de águas pluviais ou de
águas servidas;
III - ser assegurada a necessária proteção aos poços ou fontes utilizadas para abastecimento de
água domiciliar.
Art. 35 Os estábulos, estrebarias, pocilgas, chiqueiros e galinheiros, quaisquer que sejam suas
áreas de localização, deverão ser construídos de forma a proporcionar requisitos mínimos de
higiene.
§ 1º No manejo dos locais referidos no presente artigo deverão ser impedidos a estagnação de
líquidos e ao amontoamento de resíduos e dejetos, assegurando-se a necessária limpeza.
§ 3º As águas residuais deverão ser canalizadas para local recomendável do ponto de vista
sanitária.
Capítulo V
DA HIGIENE DOS SANITÁRIOS
Art. 37 Em geral os sanitários não deverão ter comunicação direta com sala, refeitório,
dormitório, cozinha, copa ou despensa.
Art. 38 Em todo e qualquer caso, os vasos sanitários deverão ser instalados de forma a
poderem ser rigorosamente limpos e desinfetados.
Capítulo VI
DA HIGIENE DOS POÇOS E FONTES PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA DOMICILIAR
I - quando o consumo diário de água previsto for pequeno ou suficiente para ser atendido por
poço raso;
a) ficarem situadas no ponto mais alto possível do lote ou do terreno que circunda o edifício;
b) ficarem situados o mais distante possível de escoamentos subterrâneos provenientes de
focos conhecidos ou prováveis de poluição, bem como em direção oposta;
c) ficarem em nível superior às fossas, depósitos de lixo, estrumeiras, currais, pocilgas e
galinheiros, bem como deles distantes 15,00m (quinze metros) no mínimo.
§ 2º O diâmetro mínimo de poço Freático deverá ser de 1,45 metros (hum metro e quarenta e
cinco centímetros).
§ 4º O revestimento lateral poderá ser feito por meio de tubos de concreto ou de paredes de
tijolos.
§ 5º No caso de paredes de tijolos, as juntas deverão ser tomadas com argamassa até a
profundidade de 3,00m (três metros), a partir da superfície do poço.
§ 6º Abaixo de 3,00m (três metros) da superfície do poço, os tijolos deverão ser assentes em
crivo.
§ 7º A tampa de poço freático deverá obedecer às seguintes condições:
§ 8º Nos poços freáticos deverão ser adotadas ainda as seguintes medidas de proteção:
Art. 41 Os poços artesianos ou semi-artesianos deverão ser adotados nos casos de grande
consumo de água e quando as possibilidades do lençol profundo permitirem volumes
suficientes de água em condições de potabilidade.
§ 3º Além do teste dinâmico de vazão e do equipamento de elevação, este quando for o caso,
os poços artesianos e semi-artesianos deverão ter a necessária proteção sanitária, por meio de
encamisamento e vedação adequada.
§ 1º Qualquer das soluções indicadas no presente artigo, só poderá ser adotada se forem
asseguradas as condições mínimas de potabilidade de água a ser utilizada.
§ 3º No caso das fontes, deverão ser adotados os meios adequados de proteção contra a
poluição provocada por despejos de qualquer natureza, por águas de enxurradas ou por
incursões de animais.
Art. 43 A adução de água para uso doméstico provinda de poços ou fontes, não poderá ser
feita por meio de canais abertos nem regos.
Art. 44 Os poços ou fontes para abastecimento de água domiciliar deverão ser periodicamente
limpos.
Capítulo VIII
DAS INSTALAÇÕES E DA LIMPEZA DE FOSSAS
Art. 45 As instalações individuais ou coletivas de fossas em geral só serão permitidas onde não
existir rede de esgotos sanitários.
§ 3º Nas fossas sépticas deverão ser registrados, em lugar visível e devidamente protegido, a
data da instalação, o volume útil e o período de limpeza.
§ 1º A fossa seca ou de sumidouro deverá ser sempre de tipos aprovados pela autoridade
sanitária competente, bem como construída em área não coberta do terreno.
§ 2º Quando se tratar de habitação na área rural, a fossa seca ou de sumidouro deverá ficar a
uma distância mínima de 10,00m (dez metros) da referida habitação.
I - o lugar deve ser seco, bem como drenado e acima das águas que escorrem na superfície;
III - a superfície do solo não deve ser contaminada e não deve haver perigo de poluição de
solo;
IV - não deve existir perigo de contaminação de água de subsolo que possa estar em
comunicação com fontes e poços, nem de contaminação de água de sarjetas, valas, canaletas,
córregos, riachos, rios, lagoas ou irrigações;
V - a área que circunda a fossa, cerca de 2,00m² (dois metros quadrados), deve ser livre de
vegetação, lixo, restos e resíduos de qualquer natureza;
VII - O processo escolhido deve ser simples e pouco dispendioso, tanto para construir como
para manter;
VIII - a fossa deve oferecer conforto e resguardo, bem como facilidade de uso.
Art. 49 No planejamento de uma fossa deve ser dada toda atenção aos meios de evitar a
proliferação de insetos.
Art. 50 As fossas secas ou de sumidouros deverão ser, obrigatoriamente, limpas uma vez cada
2 (dois) anos, no mínimo, sob pena de multa.
Capítulo VIII
DA HIGIENE DE ALIMENTAÇÃO PÚBLICA.
SEÇÃO I
Disposições Preliminares
§ 2º Para efeito deste Código, considera-se gênero alimentício toda substância, sólida ou
líquida, destinada à alimentação humana excetuados medicamentos.
§ 3º Alterado será todo gênero alimentício que tiver sofrido avaria ou deterioração ou tiver
sido prejudicado em sua pureza, composição ou características organolépticas pela ação da
umidade, temperatura, microorganismos, parasitas, prolongada ou deficiente conservação e
mau acondicionamento.
a) que tiver sido misturado com substâncias que modifiquem sua qualidade, reduzam seu valor
nutritivo ou provoquem sua deterioração;
b) que lhe tiverem tirado, mesmo parcialmente, um dos elementos de sua constituição
normal;
c) que contiver substâncias ou ingredientes nocivos à saúde ou substâncias conservadoras de
uso proibido por este Código;
d) que tiver sido, no todo ou em parte, substituído por outro de qualidade inferior;
e) que tiver sido colorido, revestido, aromatizado ou adicionado de substâncias estranhas para
efeito de ocultar qualquer fraude ou alteração ou de aparentar melhor qualidade do que a
real, exceto nos casos expressamente previstos por este Código.
§ 5º As disposições das alíneas "a" e "b" do parágrafo anterior não compreendem os leites
preparados nem outros produtos dietéticos legalmente registrados, desde que estejam
rotulados com expressa declaração da natureza ou constituição.
§ 2º Para ser concedida licença pela Prefeitura a vendedor ambulante de gêneros alimentícios,
deverá o mesmo satisfazer a exigência estabelecida no parágrafo anterior.
Art. 54 Os gêneros alimentícios depositados ou em trânsito em armazéns de empresas
transportadoras, ficarão sujeitos a inspeção de autoridade municipal competente.
§ 3º As empresas e firmas que infrigirem o disposto no presente artigo e seus parágrafos serão
passíveis de multa.
SEÇÃO II
Dos Gêneros Alimentícios
Art. 55 O maior asseio e limpeza deverão ser observados no fabrico, manipulação, preparo,
conservação, acondicionamento, transporte e venda de gêneros alimentícios.
Art. 56 Os gêneros alimentícios só poderão ser confeccionados com produtos permitidos e que
satisfaçam as exigências deste Código e as das leis em vigor.
Art. 57 Para serem expostos à venda, os gêneros alimentícios que já tenham sofrido coeção,
assadura ou fervura ou que não dependam desse preparo, deverão ficar protegidos contra
poeira e insetos, por meio de caixas, armário, dispositivos envidraçados ou envólucros ade-
quados, sob pena de multa, sem prejuízo do confisco dos gêneros que, a critério da autoridade
municipal competente, forem considerados prejudiciais à saúde.
§ 2º Os produtos que possam ser ingeridos sem cozimento, colocados à venda a retalho,
deverão ser expostos em pequenas vitrinas, para isolá-los de impurezas e insetos.
Art. 58 Em relação às frutas expostas à venda, deverão ser observadas as seguintes prescrições
de higiene:
I - serem colocadas sobre mesas ou estantes rigorosamente limpas e afastadas um metro, no
mínimo, das ombreiras das portas externas do estabelecimento;
Parágrafo único. Excepcionalmente, poderá ser permitida a venda de frutas verdes, desde que
sejam para fins especiais.
I - serem frescas;
II - estarem lavadas;
Parágrafo único. As verduras que tiverem de ser consumidas sem cozimento, deverão ser
dispostas convenientemente em depósitos recipientes ou dispositivos de superfície
impermeável, capazes de isolá-las de impurezas e insetos.
Art. 61 É proibido utilizar para quaisquer outros fins ou depósitos ou bancas de frutas ou de
produtos hortigranjeiros.
Art. 62 Quando vivas, as aves deverão ser expostas à venda dentro de gaiolas apropriadas, que
possibilitem limpeza e lavagens diárias.
§ 2º As aves consideradas impróprias para consumo, não poderão ser expostas à venda.
§ 3º Nos casos de infração ao disposto no parágrafo anterior, as aves deverão ser apreendidas
pela fiscalização municipal e encaminhadas aos depósitos da Prefeitura, a fim de serem
mortas, não cabendo aos seus proprietários qualquer indenização por esse prejuízo.
Art. 63 Quando mortas, as aves deverão ser expostas à venda completamente limpas, tanto da
plumagem como das vísceras e partes não comestíveis.
Parágrafo único. Os ovos deteriorados deverão ser apreendidos pela fiscalização municipal e
imediatamente destruídos.
Art. 65 É permitido expor à venda e ao consumo produtos alimentícios artificiais, desde que
não contenham substâncias nocivas à saúde e satisfaçam, no seu preparo ou fabrico, as
prescrições deste Código e as das leis em vigor.
Art. 66 Toda água que tenha de servir na manipulação ou no preparo de gêneros alimentícios,
desde que não provenha do serviço de abastecimento público, deve ser comprovadamente
pura.
Art. 67 Não será permitido o emprego de jornais ou quaisquer impressos e de papéis usados
para embrulhar gêneros alimentícios, incorrendo o infrator em pena de multa.
SEÇÃO III
Do Transporte de Gêneros Alimentícios.
Parágrafo único. Os infratores das prescrições do presente artigo serão punidos com pena de
multa e terão os produtos inutilizados.
Art. 69 Não é permitido aos condutores de veículos nem aos seus ajudantes repousarem sobre
os gêneros alimentícios que transpor taram, sob pena de multa.
Art. 71 Toda carnê e todo pescado vendidos e entregues a domicílio só poderão ser
transportados em veículos ou recipientes higienicamente apropriados.
Art. 73 Para as casas de carne, é proibido transportar couros chifres e resíduos considerados
prejudiciais ao asseio e higiene dos referidos estabelecimentos.
SEÇÃO IV
Dos Utensílios, Vasilhames e outros Materiais
Parágrafo único. Os fechos e rolhas usadas não poderão ser empregados para obturar
recipientes ou frascos que contiverem gêneros alimentícios.
Art. 77 Para sua venda, instalação e utilização, os aparelhos ou velas filtrantes destinados à
filtração de água em estabelecimentos de utilização coletiva ou em estabelecimentos
industriais e comerciais de gêneros alimentícios, dependerão de prévia autorização e
instruções da entidade pública competente.
§ 2º Após sua instalação, os aparelhos ou velas filtrantes deverão ser limpos pelo menos 2
(duas) vezes por semana, a fim de garantir suas condições higiênicas.
SEÇÃO V
Da Embalagem e Rotulagem
Art. 81 É permitido expor à venda o mesmo produto, sob rotulagem e denominação diferente,
quando o produtor, fabricante ou comerciante registrar previamente cada uma das
denominações adotadas para o produto, pagando para cada uma das denominações os
tributos devidos pelo seu registro.
SEÇÃO VI
Dos Estabelecimentos Industriais e Comerciais de Gêneros Alimentícios
II - serem os ralos na proporção de um para cada 100,00m² (cem metros quadrados) de piso ou
fração, além de providos de aparelho para reter as matérias sólidas, retirando-se estas
diariamente;
III - terem vestiários para empregados de ambos os sexos, não podendo os vestiários
comunicar-se diretamente com os locais em que se preparem, fabriquem, manipulem ou
depositem gêneros alimentícios;
IV - terem lavatórios com água corrente na proporção adequada ao número de pessoas que os
possam utilizar, tanto os que neles trabalhem como os fregueses, estes quando for o caso;
§ 2º Poderá ser permitido que os balcões fiquem acima do piso 0,20m (vinte centímetros) no
mínimo, a fim, de permitir fácil varredura e lavagem.
III - sanitários;
Art. 85 As fábricas de gelo para uso alimentar deverão ter obrigatoriamente, abastecimento de
água potável, isenta de qualquer contaminação.
Art. 86 As leiteiras deverão ter balcões com tampo de mármore, aço inoxidável ou material
equivalente, sendo obrigatório o mesmo tratamento para as prateleiras.
Parágrafo único. Além da apreensão das substâncias a que se refere o presente artigo, os
infratores serão passíveis de multa, sem prejuízo de outras penalidades e da ação criminal
cabíveis no caso.
I - fumar;
II - varrer a seco;
Parágrafo único. Nos casos a que se refere o presente artigo, os compartimentos de habitação
não poderão ter comunicação direta com as dependências ou locais destinados à manipulação,
preparo ou fabrico, depósito ou venda de gêneros alimentícios.
Parágrafo único. O empregado ou operário que for punido repetidas vezes por falta de asseio
pessoal ou por infração a qualquer dos demais itens do presente artigo, não poderá continuar
a lidar com gêneros alimentícios.
SEÇÃO VII
Dos Supermercados
§ 2º Todo comprador deverá ter ao seu dispor, à entrada do supermercado, recipiente próprio
do referido estabelecimento, destinado à coleta de mercadorias, sendo estas pagas à saída.
SEÇÃO VIII
Das Casas de Carnes e das Peixarias
Art. 98 As casas de carnes e as peixarias, além das prescrições do Código de Edificações deste
Município que lhes são aplicáveis, deverão atender os seguintes requisitos da higiene:
II - serem dotadas de ralos, bem como da necessária declividade no piso, que possibilitem
lavagens constantes;
V - terem balcões com tampa de mármore, aço inoxidável ou material equivalente, bem como
revestidos, na parte inferior, com material impermeável, liso e resistente, além de cor clara;
§ 1º As casas de carnes ou peixarias deverão ter ralos nas soleiras das portas de forma que as
águas servidas não possam correr para o passeio.
§ 3º Em casas de carne e em peixarias não será permitido qualquer outro ramo de negócio
diverso da especialidade que lhe corresponde, ficando facultada a venda de bebidas em geral,
desde que devidamente embaladas, sendo proibido o consumo no local. (Redação dada pela
Lei nº 4292/1994)
a) a usar sempre, quando em serviço, aventais e gorros brancos muda dos diariamente;
b) cuidar para que nestes estabelecimentos não entrem pessoas portadoras de moléstias
contagiosas ou repugnantes, conforme prescrevem as leis vigentes.
Art. 99 Nas casas de carnes, é proibido:
I - existir quaisquer objetos de madeira que não tenham função específica na manipulação das
carnes;
IV - preparar ou manipular produtos de carnes para qualquer fim, mesmo nas suas
dependências.
§ 1º A ferragem destinada a pendurar, expor, expedir e pesar carnes deverá ser de aço polido,
sem pintura, ou de ferro niquelado ou de material equivalente.
§ 2º Nas carnes com ossos, o peso destes não poderá exceder de duzentas gramas por quilo.
I - existir qualquer objeto de madeira que não tenha função específica na manipulação de
pescados;
SEÇÃO IX
Da Higiene nos Hotéis, Pensões, Restaurantes, Cafés e Estabelecimentos Congêneres
Art. 101 Nos hotéis, pensões, restaurantes, cafés, bares e estabelecimentos congêneres
deverão ser observadas as seguintes prescrições de higiene:
II - lavarem louças e talheres em água corrente, não sendo permiti da, sob qualquer hipótese
ou pretexto, a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhame;
III - assegurarem que a higienização das louças e talheres seja feita com água fervente;
IV - preservarem o uso individual dos guardanapos e das toalhas;
Art. 102 Nos hotéis e pensões é obrigatória a desinfecção dos colchões, travesseiros e
cobertores.
SEÇÃO X
Dos Vendedores Ambulantes de gêneros alimentícios
Art. 103 Os vendedores ambulantes de gêneros alimentícios além das prescrições deste
Código que lhes são aplicáveis deverão observar ainda as seguintes:
II - velarem para que os gêneros que ofereçam não estejam deteriora dos nem contaminados e
se apresentem em perfeitas condições de higiene, sob pena de multa e de apreensão das
referidas mercadorias que serão inutilizadas;
III - terem os produtos expostos à venda conservados em recipientes apropriados, para isolá-
los de impureza e de insetos;
Art. 105 No comércio ambulante de pescado deverão ser observados as prescrições legais
especiais em vigor, sendo exigido o uso de caixa térmica ou geladeira.
Art. 106 Até a distância mínima de 200,00m (duzentos metros) do estabelecimento de ensino
e de hospitais, é proibido a localização ou o estacionamento de vendedor ambulante de
sorvetes, refrescos, doces, pastéis ou gêneros alimentícios de ingestão imediata.
Capítulo IX
DA HIGIENE NOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E PRESTADORAS DE
SERVIÇOS EM GERAL
SEÇÃO I
Disposições Preliminares
Art. 107 Para ser concedida licença de funcionamento pela Prefeitura, o edifício e as
instalações de qualquer estabelecimento comercial e industrial deverão ser previamente
vistoriados pelo órgão competente da Prefeitura, em particular a respeito das condições de
higiene e saúde.
Parágrafo único. Para observância do disposto no presente artigo poderá o órgão competente
da Prefeitura exigir modificações, instalações ou aparelhos que se fizerem necessários em
qualquer local de trabalho.
Art. 108 A fiscalização da Prefeitura deverá ter a maior vigilância no que se refere aos
estabelecimentos industriais cujo funcionamento possa tornar-se nocivo ou incômodo à
vizinhança pela produção de odores, gases, fumaças e poeiras.
§ 3º A iluminação deverá ser sempre uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim de evitar
ofuscamentos, reflexos fortes, sombras e contrastes excessivos.
§ 4º A iluminação deverá incidir em direção que não prejudique os movimentos e a visão dos
empregados nem provoque sombras sobre os objetos que devam ser iluminados.
§ 5º Nos caos de iluminação elétrica, esta deverá ter a fixidez e a intensidade necessária à
higiene visual.
Parágrafo único. Quando necessário, deverão ser utilizados recursos técnicos para evitar a
insolação excessiva, como venezianas, toldos e cortinas, além de outras.
Art. 111 Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural que proporcione ambiente de
conforto térmico compatível com a natureza da atividade.
Parágrafo único. Quando a ventilação natural não preencher as condições exigidas no presente
artigo, será obrigatória a ventilação artificial realizada por meio de ventiladores, exaustores,
insufladores e de outros recursos técnicos.
III - serem francamente ventilados por meio de lanternin ou de aberturas nas paredes
externas, colocadas na sua parte mais elevada.
Art. 113 No caso de instalações geradoras de calor, para evitar condições ambientes
desfavoráveis aos empregados, deverão ser satisfeitos, obrigatoriamente, os seguintes
requisitos:
III - ficarem isoladas 0,50m (cinquenta centímetros), no mínimo das paredes mais próximas.
Art. 114 Nos locais de trabalho em geral, deverão ser asseguradas aos empregados condições
suficientes de higiene e conforto para a ocasião de suas refeições, inclusive de seus lanches.
Art. 115 Em todos os locais de trabalho, deverão ser fornecidas aos empregados,
obrigatoriamente, facilidades para obtenção de água potável em condições higiênicas.
§ 3º Mesmo nos trabalhos realizados a céu aberto, será obrigatório o provimento de água
potável aos empregados.
Art. 118 Todo e qualquer estabelecimento comercial e industrial deverá ser mantido em
estado de higiene compatível com o gênero de trabalho realizado.
Parágrafo único. Sempre que possível, o serviço de limpeza dos locais de trabalho deverá ser
realizado fora dos horários do trabalho e por processos que reduzam ao mínimo o
levantamento de poeiras.
Art. 119 As paredes dos locais de trabalho deverão ser pontadas com pintura lavável ou
revestidas com material cerâmico vidrado ou equivalente, bem, como mantidas em estado de
limpeza suficiente e sem umidade aparente.
Art. 120 Os pisos dos locais de trabalho deverão ser impermeabilizados e protegidos contra a
umidade.
Parágrafo único. Medidas adequadas deverão ser adotadas para garantir a proteção contra
insetos e outros pequenos animais.
Art. 121 As coberturas dos locais de trabalho deverão assegurar impermeabilização contra as
chuvas e proteção suficiente contra a insolação excessiva.
Art. 122 Nos salões de barbeiros e cabeleireiros, todos os utensílios utilizados ou empregados
no corte e penteado de cabelos e no corte de barba, deverão ser esterilizados antes de cada
aplicação, sendo obrigatório o uso de toalhas e golas individuais.
Parágrafo único. Durante o trabalho os oficiais ou empregados deverão usar blusas brancas,
apropriadas e rigorosamente limpas.
a) terem pisos em cores claras, resistentes, mal absorventes de gorduras, inatacáveis pelos
ácidos, dotados de ralos e com a necessária declividade;
b) terem as paredes de material adequado e de cor branca até a altura mínima de 2,00m (dois
metros), sendo o restante das paredes pintado em cores claras;
c) terem filtros e pias com água corrente;
d) terem bancas apropriadas para o preparo de drogas, as quais serão, obrigatoriamente,
revestidas de material adequado, de fácil, limpeza e resistentes a ácidos.
Art. 126 Nas operações que produzam aerodispersóides tóxicos, irritantes, alergênicos ou
incômodos, deverão ser tomadas medidas capazes de impedir a sua absorção pelo organismo,
seja por processos gerais ou seja por dispositivos de proteção individual.
SEÇÃO II
Da higiene nos Hospitais Casas de Saúde e Maternidades
Art. 127 Nos hospitais, casas de saúde e maternidades são obrigatórias as seguintes
prescrições de higiene:
IV - frequência dos serviços de lavagens dos corredores e salas sépticas, bem como dos pisos
em geral;
SEÇÃO III
Da Higiene nos Estabelecimentos Educacionais.
Art. 128 Todo e qualquer estabelecimento educacional deverá ser mantido em completo
estado de asseio e absoluta condição de higiene.
Art. 129 Além dos preceitos de higiene obrigatórios para os estabelecimentos educacionais em
geral, nos internatos deverão ser cumpridos os seguintes:
III - lavarem louças e talheres em água corrente, não sendo permitida a lavagem em baldes,
tonéis ou vasilhame;
IV - assegurarem que a higienização das louças e talheres seja feita com água fervente;
SEÇÃO IV
Da Higiene nos Estabelecimentos de Atendimento de Veículos
§ 3º Não é permitido descarregar água de lavagem de veículos e outras águas que possam
arrastar óleos e graxas nas fossas de tratamento biológico de águas residuais.
Capítulo X
DA PREVENÇÃO SANITÁRIA NOS CAMPOS ESPORTIVOS
Art. 131 Os campos esportivos deverão, ser obrigatoriamente, gramados ou ensaibrados, salvo
quando, conforme a modalidade de esporte, outro material deve ser utilizado e deverão ser
adequadamente drenados.
Parágrafo único. A exigência do presente artigo visa a impedir que se verifiquem, nos campos
esportivos, empoçamentos de águas e formação de lama em qualquer ocasião.
Capítulo XI
DA HIGIENE NAS PISCINAS DE NATAÇÃO
Art. 133 Nas piscinas de natação deverão ser observados rigorosos preceitos de higiene,
incluindo a obrigatoriedade de manter todas as suas partes e dependências em permanente
estado de limpeza.
§ 1º O lava-pés, na saída dos vestiários, deverá ter um volume pequeno de água, esgotada
diariamente e fortemente clorada, para assegurar esterilização rápida dos pés dos banhistas.
§ 4º Cuidado especial deverá ser dado aos ralos distribuídos no fundo da piscina e aos filtros
de pressão.
§ 6º A limpeza da água deve ser de tal forma que a uma profundidade de 3,00 (três metros)
possa ser visto com nitidez o fundo da piscina.
§ 7º A esterilização da água das piscinas deverá ser feita por meio do cloro ou de seus
compostos.
§ 8º Quando a piscina estiver em uso, deverá ser mantido na água um excesso de cloro livre
não inferior a 0,2 nem superior a 0,5 partes por milhão.
§ 9º Se o cloro ou seus compostos forem usados com amônia, o teor de cloro residual na água,
quando a piscina estiver em uso, não deverá ser inferior a 0,6 partes por milhão.
III - fazer a remoção pelo menos uma vez por dia de detritos submersos ou de espuma e outros
materiais que flutuem, com aparelhamento especial de sucção ou outro processo que não
exija a entrada na água de pessoa encarregadas da limpeza;
Parágrafo único. Nenhuma piscina poderá ser usada quando suas águas forem julgadas
poluídas pela autoridade sanitária competente.
Art. 135 A frequência máxima das piscinas deverá observar os seguintes Índices:
I - cinco pessoas para cada metro cúbico de água, no caso de piscina de alimentação
permanente e quando a quantidade de água for garanti da por simples diluição;
II - duas pessoas para cada metro cúbico de água, no caso de piscina de alimentação periódica,
com substituição total de água.
Capítulo XII
DA OBRIGATORIEDADE DE VASILHAME APROPRIADO PARA COLETA DE LIXO E DA SUA
MANUTENÇÃO EM BOAS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO E HIGIENE.
§ 1º Todo vasilhame para coleta de lixo deverá obedecer às normas estabelecidas pelo órgão
competente da Prefeitura.
§ 4º O vasilhame para coleta de lixo dos edifícios de apartamentos e dos de utilização coletiva,
bem como dos estabelecimentos comerciais industriais e prestadores de serviços, deverá ser
diariamente desinfetado.
Capítulo XIII
DA PREVENÇÃO CONTRA A POLUIÇÃO DO AR E DE ÁGUAS E DO CONTROLE DE DESPEJOS
INDUSTRIAIS
Art. 139 Compete à Prefeitura controlar a poluição do ar e de águas, bem como de controlar
os despejos industriais.
III - instituir padrões recomendados de níveis dos poluentes atmosféricos nos ambientes
interiores e exteriores;
IV - instituir padrões recomendados de níveis dos poluentes nas fontes emissoras e fazer a
revisão periódica dos mesmos.
Parágrafo único. Os estabelecimentos de que trata o inciso III não poderão efetuar o
lançamento do óleo vegetal já utilizado em pias, manguezais, terrenos baldios, poços,
cacimbas, cavidades subterrâneas, em redes de drenagem de águas pluviais e de esgotos,
mesmo que abandonadas, e em áreas sujeitas a inundações. (Redação acrescida pela Lei
nº 6929/2007)
Art. 142 No controle dos despejos industriais a Prefeitura deverá adotar as seguintes medidas:
Art. 143 Os responsáveis pelos estabelecimentos industriais deverão dar aos resíduos
tratamento e destino que os tornem inócuos aos empregados e à coletividade.
Capítulo XIV
DA LIMPEZA DOS TERRENOS
Art. 144 Os terrenos localizados no perímetro urbano do Município de Araçatuba deverão ser
mantidos limpos e livres de mato, lixo, detritos, entulhos ou qualquer outro material nocivo
aos vizinhos e à saúde pública. (Redação dada pela Lei nº 7928/2017)
Art. 145 É proibido depositar ou descarregar qualquer espécie de lixo, inclusive resíduos
industriais, em terrenos localizados nas áreas urbanas e de expansão urbana deste município,
mesmo que os referidos terrenos não estejam devidamente fechados.
§ 1º A proibição do presente artigo é extensiva às margens das rodovias federais, estaduais e
municipais, bem como aos caminhos municipais.
§ 3º A multa será aplicada, pela mesma infração e idêntico valor a quem determinar o
transporte e depósito do lixo ou resíduo e aos proprietários de veículos no qual for realizado o
transporte.
Art. 146 Todo terreno deverá ser convenientemente preparado para dar fácil escoamento às
águas pluviais e para ser protegido contra as águas de infiltração.
§ 1º As exigências do presente artigo poderão ser atendidas por um dos seguintes meios.
§ 2º O encaminhamento das águas para vala ou curso de água sarjeta ou valeta será feita
através de canalização subterrâneas.
Art. 147 Quando existir galeria de águas pluviais no logradouro o encaminhamento das águas
pluviais e de infiltração do terreno poderá ser feito para a referida galeria por meio de
canalização sob o passeio, caso o órgão competente da Prefeitura julgue conveniente.
§ 1º A ligação do ramal privativo à galeria de águas pluviais poderá ser feita diretamente por
meio de caixa de ralo, poço de visita ou caixa de areia, sendo obrigatório construir uma
pequena caixa de inspeção no interior do terreno, próximo ao alinhamento, no inicio do
respectivo ramal.
Art. 148 Não existindo galerias de águas pluviais no logradouro poderá ser feita a canalização
das águas pluviais e de infiltração do terreno para a sarjeta ou valeta do referido logradouro,
caso órgão competente da Prefeitura julgue conveniente.
Art. 149 No caso de terreno pantanoso ou alagadiço, o proprietário será obrigado a drená-lo e
aterrá-lo.
Parágrafo único. O aterro deverá ser feito com terra expurgada de matéria vegetal e de
quaisquer substâncias orgânicas.
Art. 150 Quando as condições de terreno exigirem, o proprietário fica obrigado a executar
obras ou a adotar medidas de precaução contra erosão ou desmoronamento, bem como
contra carreamento de terras, materiais, detritos, destroços e lixo para logradouros, sarjetas
valas ou canalização pública ou particular.
Parágrafo único. As obras ou medidas a que se refere o presente artigo poderão ser exigidas a
qualquer tempo pelo órgão competente da Prefeitura e constarão de providências como as
seguintes, além de outras cabíveis:
Art. 151 Os terrenos de encostas que descarregarem águas pluviais torrenciais para
logradouro público, deverão ter suas testadas obrigatoriamente murada, constituindo barreira
de retardamento à impetuosidade das águas afluentes e retendo para os materiais sólidos
arrastados.
Art. 152 Em qualquer tempo que um terreno acusar desagregação e arrastamento de terras,
lamas e detritos para logradouros, cursos de água ou valas próximas ou denunciar a ineficácia
ou insuficiência das-obras realizadas para evitar aquele inconveniente, seu proprietário é
obrigado a executar as medidas que forem impostas pelo órgão competente da Prefeitura.
§ 1º Nos casos a que se refere o presente artigo, as águas pluviais não poderão ser
abandonadas na fralta dos terrenos, sendo obrigatório seu encaminhamento adequado, até os
pontos de coleta indicados pelo órgão competente da Prefeitura.
Capítulo XV
DA LIMPEZA E DESOBSTRUÇÃO DOS CURSOS DE ÁGUA E DAS VALAS
Art. 156 Compete aos proprietários conservarem limpos e desobstruídos os cursos de águas ou
valas que existirem nos seus terrenos ou com eles limitarem, de forma que a seção de vazão
dos cursos de águas ou das valas se encontre sempre completamente desembaraçada.
Parágrafo único. Nos terrenos alugados ou arrendados, a limpeza e desobstrução dos cursos
de água e das valas compete ao inquilino ou ar rendatário.
Art. 157 Quando for julgada necessária a canalização, capeamento ou regularização de cursos
de águas ou de valas, a Prefeitura poderá exigir que o proprietário do terreno execute as
respectivas obras.
Parágrafo único. No caso do curso de água ou da vala serem limites de dois terrenos, as obras
serão de responsabilidade dos dois proprietários.
Art. 158 É proibido realizar serviços de aterro ou desvios de valas, galerias ou curso de água
que impeçam o livre escoamento das águas.
Art. 159 Nenhum serviço ou construção poderá ser feito nas margens, no leito ou por cima de
valas, galerias ou de cursos de água, sem serem executadas as obras de arte tecnicamente
adequadas, bem como conservadas ou aumentadas as dimensões de seção de vazão, a fim de
tornar possível a descarga conveniente.
Art. 160 Nos terrenos por onde passaram rios, riachos, córregos, valas, bem como nos fundos
de valas, as construções a serem levantadas deverão ficar em relação às respectivas bordas a
distância que forem determinadas pela lei do Plano Diretor Físico deste Município.
Art. 162 Cada trecho de vala a ser capeado, por curto que seja, deverá ter, no mínimo, um
poço de visita ou caixa de areia em cada lote.
Parágrafo único. A distância entre os poços ou caixas não poderá exceder de 30,00 m (trinta
metros).
Art. 163 Ao captar as águas de qualquer vala, a galeria coletora deverá ter 0,50m (cinquenta
centímetros) de diâmetro, no mínimo bem como as necessárias obras de cabeceira, para à boa
captação e para evitar a erosão ou o selapamento.
Parágrafo único. As galerias no interior dos terrenos deverão ter, sempre que possível, altura
superior a 0,80m (oitenta centímetros), a fim de facilitar a inspeção e desobstrução.
Art. 164 Ao ser desviada uma vala ou galeria existente dentro de uma propriedade para a
divisa da mesma com outra, as faixas marginais deverão situar-se dentro do terreno
beneficiado com o desvio.
§ 2º Não será permitido o capeamento de vala ou galeria junto a uma divisa do terreno, se o
requerente não juntar comprovante de que lhe pertence essa área da vala ou galeria.
§ 3º No caso de vala ou galeria já existente, cujo eixo constituir divisa de propriedade, ambos
os confinantes ficarão obrigados à faixa "non aedificandi" em largura e em partes iguais.
Art. 165 A superfície das águas represadas deverá ser limpa de vegetação aquática sempre que
a autoridade competente julgar necessário.
Capítulo XVI
DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIOS DE CEMITÉRIOS PARTICULARES
Art. 166 No caso de construção de cemitério particular, este deverá ser localizado, sempre que
possível, em pontos elevados, na contravertente das águas que tenham de ser utilizadas para
qualquer fim.
Parágrafo único. Para ser construído o cemitério particular depende de prévia autorização do
Prefeito e da prévia aprovação de projeto pelo órgão competente da Prefeitura.
Art. 167 O cemitério deverá ser cercado por muro, com altura mínima de 2,00m (dois metros),
além de isolado por logradouros públicos com largura mínima de 30,00m (trinta metros).
Art. 168 O lençol de água no cemitério deverá ficar, obrigatoriamente, a 2,00m (dois metros)
no mínimo, de profundidade.
§ 1º Não se verificando a hipótese no presente artigo, deverá ser feita a depressão do nível das
águas subterrâneas por meio de drenagem.
§ 2º Quando as condições peculiares do terreno não permitirem o lençol de água, deverá ser
aumentada a espessura da camada necessária à inumação, elevando-se a superfície do
referido terreno por meio de obras de terraplenagem.
Art. 169 O nível do cemitério, em relação aos cursos de água vizinhos, deverá ser
suficientemente elevado, de modo que as águas das enchentes não atinjam o fundo das
sepulturas.
Art. 170 A área do cemitério será dividida, obrigatoriamente e sempre, em quadras, separadas
umas das outras por meio de avenidas e ruas paralelas e perpendiculares.
§ 1º As áreas interiores das quadras serão reservadas para a localização dos depósitos
funerários.
§ 3º As áreas das avenidas e ruas serão consideradas servidão pública e não poderão ser
utilizadas para qualquer outro fim.
§ 5º A arborização das alamedas não deve ser cerrada, preferindo-se árvores retas e delgadas,
que não dificultem a circulação do ar nas camadas inferiores e a evaporação da umidade do
terreno.
Art. 171 Entende-se por depósitos funerários e sepultura o carneiro simples ou geminado e o
ossuário.
Parágrafo único. As sepulturas remuneradas poderão ser temporária ou perpétua.
Art. 172 Nas sepulturas garantidas serão enterrados os indigentes, embora por prazos
determinados.
I - por cinco anos facultada a prorrogação por igual período, embora sem direito a novos
sepultamentos;
II - por dez anos, facultada a prorrogação por igual período, com direito ao sepultamento de
cônjuge e de parentes consanguíneos ou afins até o segundo grau, desde que não tenha sido
atingido o último quinquênio da concessão.
Art. 175 As concessões perpétuas serão permitidas exclusivamente para carneiros simples ou
geminados, do tipo destinado a adultos, desde que obedecidas as seguintes exigências:
III - caducidade da concessão no caso de não cumprimento das prescrições do item anterior.
§ 1º Nas sepulturas a que se refere o presente artigo poderão ser sepultadas crianças, bem
como transladados para os mesmas restos mortais
§ 2º Além dos especificados no item I do presente artigo, outras pessoas poderão ser
sepultadas no carneiro, mediante autorização por escrito do respectivo concessionário.
Art. 176 Todo e qualquer concessionário de sepultura ou carneiro só poderá dispor de sua
concessão, seja a que título for, se respeitar os direitos decorrentes de sucessão legítima.
Art. 177 Para adultos, é de três (3) anos o prazo máximo a vigorar entre dois sepultamentos na
mesma sepultura ou na mesma carneira.
Parágrafo único. Para crianças, o prazo a que se refere o presente Artigo é de dois (2) anos.
(Redação dada pela Lei nº 3683/1992)
Art. 178 Para execução de construções funerárias no cemitério, deverão ser atendidos os
seguintes requisitos:
III - expedição de licença para construção pelo referido órgão administrativo da Prefeitura.
§ 2º O embelezamento das sepulturas temporárias será feito por meio de canteiros ao nível do
arruamento, rigorosamente limitados ao perímetro de cada sepultura, permitindo-se a
colocação adequado de pequenos símbolos.
§ 3º É obrigatório o ladrilhamento do solo em torno das sepulturas e dos carneiros, o qual será
atingir a totalidade da largura das ruas de separação, obedecidas as determinações da
Prefeitura.
§ 4º Sempre que julgar necessário, o órgão competente da Prefeitura poderá exigir que as
construções funerárias sejam executadas por construtores legalmente habilitados.
§ 2º Não sendo atendida a intimação no prazo fixado, os responsáveis ficarão sujeitos a pena
de multa e ao pagamento das despesas do serviço de remoção dos materiais, que serão
executados pela Prefeitura.
Art. 182 Um cemitério poderá ser substituído por outro quando tiver chegado a um grau de
saturação que seja difícil a decomposição dos corpos ou quando se tornar muito central.
§ 1º No caso a que se refere o presente artigo, o antigo cemitério deverá permanecer fechado
durante cinco anos, findos os quais sua área será destinada a um parque público, onde não
poderão ser levantadas construções para quaisquer fins.
§ 2º Para translado dos restos mortais do cemitério antigo para o novo, os interessados terão
direito de obter neste espaço igual em superfície ao daquele.
TÍTULO III
DO BEM-ESTAR PÚBLICO
Capítulo I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 183 Compete à Prefeitura zelar pelo bem-estar público, impedindo o mau uso da
propriedade particular e o abuso do exercício dos direitos individuais que afetem a
coletividade.
Capítulo II
DA MORALIDADE PÚBLICA
Art. 184 É proibido aos estabelecimentos comerciais, ás bancas de jornais e revistas e aos
vendedores ambulantes, a exposição, venda ou distribuição de gravuras, livros, revistas,
jornais ou quaisquer outros impressos pornográficos ou obscenos.
§ 3º As sanções são cabíveis até mesmo quando qualquer publicação imoral ou pornográfica
for exposta, vendida ou distribuída em envelopes ou invólucros fechados.
Art. 184-A Fica proibida em logradouros públicos a prática de qualquer ato ou atividade que
induzam ou favoreçam a prostituição.
Art. 186 Os praticantes de esportes ou banhistas deverão trajar-se com roupas apropriadas.
Capítulo III
DA COMODIDADE PÚBLICA
Art. 187 Não serão permitido banhos nos rios, riachos, córregos ou lagoas no território deste
Município, exceto nos locais designados pela Prefeitura como projetos para banhos ou
esportes náuticos.
Art. 188 É proibido fumar no interior de veículo de transporte coletivo que trafegam nas áreas
urbanas e de expansão urbana deste Município.
§ 2º Sob pena de multa, as empresas de transporte coletivo deverão afixar aviso da proibição
de fumar no interior de veículo, indicando o presente artigo.
Capítulo IV
DO SOSSEGO PÚBLICO.
Art. 189 É proibido perturbar o sossego e o bem-estar público ou da vizinhança com ruídos,
algazarras, barulhos ou sons de qualquer natureza, excessivos e evitáveis, produzidos por
qualquer forma.
Art. 190 Compete à Prefeitura licenciar e fiscalizar todo e qualquer tipo de instalação de
aparelhos sonoros, engenhos que produzem ruídos, instrumentos de alerta, advertência,
propaganda ou sons de qualquer natureza, que pela intensidade de volume, possam constituir
perturbação ao sossego público ou da vizinhança.
Art. 192 Nas lojas vendedoras de instrumentos sonoros ou destinadas a simples reparos destes
instrumentos, deverão existir cabinas isoladas para passar discos, experimentar rádios,
vitrolas, aparelhos de televisão ou quaisquer aparelhos e instrumentos que produzam som ou
ruídos.
§ 2º As cabinas a que se refere o presente artigo deverão ser providas pelo menos de
aparelhos renovadores de ar, obedecidas as prescrições do Código de Instalações deste
Município.
Art. 193 Ficam proibidos nas áreas urbana e de expansão urbana do Município a instalação e o
funcionamento de alto-falantes, aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza que
produzem sons ou ruídos individuais ou coletivos, fixos ou móveis, sem prévia licença da
Prefeitura Municipal. (Redação dada pela Lei nº 6237/2003)
Art. 194 Não é permitido o uso de aparelhos sonoros ou musicais no interior de veículos de
transporte coletivo, salvo mediante auditivo de uso pessoal para aparelhos de rádio.
Art. 195 É proibido perturbar o sossego com ruídos ou sons excessivos e evitáveis, como os
seguintes:
II - Os produzidos por arma de fogo, quando nas áreas urbana de expansão urbana deste
Município.
Art. 196 É vedado a qualquer pessoa que habite em edifício de apartamento residencial:
I - usar, alugar ou ceder apartamento ou parte dele para escolas de canto, dança ou música,
bem como para seitas religiosas, jogos e recreios ou qualquer atividade que determine afluxo
exagerado de pessoas;
III - usar alto-falantes, piano, rádio, vitrola, máquina, instrumento ou aparelho sonoro em
altura de volume que cause incômodo aos demais moradores;
IV - produzir qualquer barulho, tocando rádio, vitrola ou qualquer instrumento musical depois
das 22 (vinte e duas) horas e antes das 8 (oito) horas;
VII - realizar dentro do edifício o transporte de móveis, aparelhos caixas, caixotes e outras
peças ou objetos de grande volume, fora do horário, das normas e das condições estabelecidas
no regulamento interno do edifício;
VIII - estacionar pessoas nos halls, escadarias, corredores ou elevadores;
IX - abandonar objetos nos halls, escadarias ou corredores que prejudiquem a ordem e o lixo
trânsito nas partes comuns.
Art. 197 Não são proibidos os ruídos e sons produzidos pelas seguintes formas:
II - por sinos de igreja, conventos e capelas, desde que sirvam exclusivamente, para indicar
horas ou para anunciar a realização de atos ou cultos religiosos, devendo ser evitados os
toques antes das 5 (cinco) horas e depois das 22 (vinte e duas) horas;
III - por fanfarras ou bandas de músicas em processões, cortejos ou desfiles públicos, nas datas
religiosas e cívicas ou mediante autorização especial do órgão competente da Prefeitura;
VIII - por sereias ou outros aparelhos sonoros, quando funcionem, exclusivamente, para
assinalar horas, entrada ou saída de locais de trabalho, desde que os sinais não se prolonguem
por mais de sessenta segundos e não se verifiquem, no caso de entrada e saída de estabe-
lecimentos, depois das 20 (vinte) horas;
X - por manifestações, nos divertimentos públicos, nas reuniões ou prélios esportivos, com
horários previamente licenciados e entre 07 (sete) e 22 (vinte e duas) horas.
§ 1º Ficam proibidos ruídos, barulhos e rumores, bem como a produção dos sons
excepcionalmente permitidos no presente artigo, nas proximidades de repartições públicas,
escolas, teatros, cinemas e templos religiosos, nas horas de funcionamento.
I - queimar fogos do artifício, bombas, morteiros, busca-pés e demais fogos ruidosos, nos
logradouros públicos, nos prédios de apartamentos e de uso coletivo e nas janelas ou portas
de residências que deem para logradouro público;
§ 1º Nos imóveis particulares, entre sete e vinte horas, será permitida a queima de fogos em
geral, desde que os estampidos não ultrapassem o nível máximo de 90 db (noventa
"decibéis"), medidos na curva "C" do aparelho medidor de intensidade de som à distância de
7,00m (sete metros) da origem do estampido ao ar livre, observadas as demais prescrições
legais.
Art. 199 Por ocasião do tríduo carnavalesco, na passagem do ano e nas festas tradicionais,
serão toleradas, excepcionalmente, as manifestações normalmente proibidas por este Código,
respeitadas as restrições relativas a hospitais, casas de saúde e sanatórios e as demais
determinações da Prefeitura.
Art. 200 Nas proximidades de hospitais, casas de saúde, sanatórios, asilos, escolas e
residências é proibido executar qualquer serviço de trabalho que produza ruídos, antes das 7
(sete) horas e depois das 19 (dezenove) horas.
§ 1º A capacidade máxima de lotação será fixada com base nos seguintes critérios:
§ 3º Incluem-se nas exigências do presente artigo os edifícios ou parte deles destinados a uso
comercial e de livre acesso ao público.
Art. 203 Em qualquer parte do território deste Município é proibido fazer armadilhas com
armas de fogo sem colocação de sinal visível para advertência aos passeantes ou transeuntes.
Capítulo V
DO CONTROLE DE DIVERTIMENTOS E FESTEJOS PÚBLICOS
SEÇÃO I
Dos Divertimentos e Festejos Públicos
Art. 204 Para realização de divertimentos de festejos públicos, nos logradouros públicos ou em
recinto fechado e ao ar livre será obrigatório a licença prévia da Prefeitura.
Art. 205 Nos estádios, ginásios, campos esportivos ou quaisquer outros locais onde se realizam
competições esportivas, proibida, por ocasião destas, a venda de refrigerantes em garrafas de
vidro a fim de evitar risco à vida, integridade corporal ou saúde de esportistas, juízes,
autoridades em serviço e assistente em geral.
Parágrafo único. Nos casos a que se refere o presente artigo, só será permitida a venda de
refrigerantes em recipientes de plástico ou de papel, que sejam apropriados e de uso
absolutamente individual.
Art. 206 Não será fornecida licença para funcionamento de casas de diversões e de jogos
ruidosos ou eletrônicos, com exceção dos estabelecimentos que apenas oferecem acesso à
Internet, no raio de até cento e cinquenta metros de distância a partir do portão de entrada e
saída de alunos de escolas de ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Lei
nº 6948/2007)
Parágrafo único. Os estabelecimentos a que se refere este Artigo não poderão ser
frequentados por pessoas com uniforme escolar. (Redação acrescida pela Lei nº 4553/1995)
Art. 207 Nos festejos e divertimentos populares de qualquer natureza deverão ser usados
somente copos e pratos de papel nas barracas de comidas típicas e nos balcões de
refrigerantes, por medida de higiene e bem estar público.
Art. 208 É vedado, durante os festejos carnavalescos, apresentar-se com fantasias indecorosas
ou atirar água ou qualquer substância que possa molestar os transeuntes.
Parágrafo único. Fora do período destinado aos festejos carnavalescos, não é permitido a
quem quer que seja se apresentar mascarado ou fantasiado nos logradouros públicos, salvo
com licença especial das autoridades competentes.
SEÇÃO II
Dos Clubes Esportivos Amadores e de seus Atletas
Art. 209 Compete à Prefeitura, através da Comissão Central de Esportes, exercer rigorosa
fiscalização no sentido de ser mantido o espirito em nível elevado pelos clubes esportivos
amadores e pelos seus atletas nas competições esportivas.
Art. 210 Todo clube esportivo amador existente no território deste Município, é obrigado a se
inscrever na Comissão Central de Esportes, bem como a inscrever seus atletas.
§ 1º Para sua inscrição, o clube deverá ter personalidade jurídica, com estatutos devidamente
registrados, atendidas as demais exigências estabelecidas pela entidade estadual competente.
§ 2º Independente de estatutos registrados, o clube poderá ter a sua inscrição a título precário
pelo prazo improrrogável de doze meses, desde que requerida por todos os diretores, com o
compromisso de realizarem a inscrição definitiva nos termos do parágrafo anterior.
§ 3º Vencidos os doze meses e não tendo sido cumpridas as exigências do parágrafo anterior,
o clube terá sua inscrição sumariamente cancelada.
Art. 211 Os clubes esportivos amadores são obrigados a cumprir o calendário esportivo anual
organizado pela Comissão Central de Esportes, orregimento e as determinações dessa
comissão e as determinações da entidade estadual competente.
§ 2º Para realizarem qualquer partida esportiva, amistosa ou não, nesta cidade ou fora dela, os
clubes deverão solicitar licença à Comissão Central de Esportes, com a devida antecedência,
para as necessárias providências.
§ 3º Para formação de selecionados, os clubes são obrigados a ceder seus atletas à Comissão
Central de Esportes.
§ 4º Em nenhuma competição esportiva amadora poderá participar atleta profissional.
Art. 212 Todo atleta amador, seja de que modalidade esportiva for, será obrigatoriamente
inscrito no seu clube e na Comissão Central de Esportes.
§ 1º quando estiver cumprindo penalidade imposta pela Comissão Central de Esportes ou pelo
seu clube, o atleta amador não poderá participar de qualquer competição por qualquer outro
clube, sob pena de ser a penalidade aplicada em dobro.
§ 3º O atleta amador não poderá receber gratificação em dinheiro, sob qualquer pretexto.
§ 4º O atleta amador eliminado de um clube não poderá ser inscrito em nenhuma outra
entidade esportiva filiada, enquanto não for anistiado.
Capítulo VI
DA DEFESA PAISAGÍSTICA E ESTÉTICA DA CIDADE
SEÇÃO I
Disposições Preliminares
Art. 215 Os relógios localizados nos logradouros públicos ou em qualquer ponto do exterior de
edificações deverão ser, obrigatoriamente, mantidos em perfeito estado de funcionamento e
de precisão horária.
Art. 216 Nos terrenos não construídos, situados nas áreas urbana e de expansão urbana deste
Município, ficam proibidas quaisquer edificações provisórias, inclusive lotadas.
SEÇÃO II
DA Preservação do Tratamento Paisagística e Estético das Áreas Livres dos Lotes Ocupados por
Edificações Públicas e Particulares
Art. 218 Nos conjuntos residenciais e nos edifícios pluri-habitacionais as áreas livres destinadas
ao uso em comum deverão ser mantidas adequadamente ajardinadas, além de conservadas
limpas de matos ou de despejo.
Art. 219 É obrigatório a conservação de árvores existentes nas áreas livres dos lotes ocupados
por edificações públicas e particulares.
Parágrafo único. As árvores de jardins ou quintais que avançarem sobre logradouros públicos
deverão ser aparados de forma que fiquem sempre preservada a paisagem local.
SEÇÃO III
Da Defesa da Arborização Pública e dos Jardins Públicos
Art. 220 É proibido podar, cortar, danificar, derrubar, remover ou sacrificar árvores de
arborização pública, sendo estes serviços de atribuições exclusiva à Prefeitura.
§ 2º Para que não seja desfigurada a arborização do logradouro, cada remoção de árvore
importará no imediato plantio da mesma ou de nova árvore em ponto cujo afastamento seja o
menor possível da antiga posição.
Art. 221 Não será permitida a utilização de árvores da arborização pública para colocar
cartazes e anúncios ou fixar cabo e fios nem para suporte ou apoio de objetos e instalações de
qualquer natureza.
SEÇÃO IV
Da Defesa Estética dos Logradouros durante os Serviços de Construção de Edificações
Art. 223 Em nenhum caso e sob qualquer pretexto os tapumes e andaimes poderão prejudicar
a iluminação pública, a visibilidade de placas de nomenclatura de ruas e de dísticos ou
aparelhos e sinalização de trânsito, bem como o funcionamento de equipamentos ou ins-
talações de trânsito, bem como o funcionamento de equipamentos ou instalações de
quaisquer serviços públicos.
Art. 224 Além do alinhamento do tapume, não será permitida a ocupação de qualquer parte
do passeio, com materiais de construção.
Parágrafo único. Os materiais de construção descarregados fora da área limitada pelo tapume
deverão ser, obrigatoriamente, removidos para o interior da obra dentro de duas horas, no
máximo, contadas da descarga dos mesmos.
SEÇÃO V
Da Ocupação de Passeios com Mesas e Cadeiras
Art. 225 O pedido de ocupação de passeios com mesas, cadeiras e churrasqueiras por parte de
estabelecimentos comerciais e ambulantes, para deliberação do órgão responsável que
analisará preliminarmente as condições físicas do local e sua sujeição, poderá ser deferido
quando satisfazer os seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei nº 5517/1999)
III - deixarem livre, para o trânsito-público, uma faixa de passeio de largura não inferior a
2,00m (dois metros);
IV - distarem as mesas no mínimo 1,50m (hum metro e cinquenta centímetros) entre si.
§ 2º Nos relógios localizados nos logradouros públicos só será permitida e assim mesmo, a
juízo da Prefeitura, a propaganda comercial ou industrial de um único estabelecimento, desde
que haja ele suporta do as despesas de aquisição e instalação do relógio e suporte as despesas
de manutenção.
Art. 226 Em todos os casos deverão ficar preservados e resguardados quaisquer acessos às
economias contíguas ao estabelecimento comercial, que utilizar o passeio com mesas, cadeiras
e churrasqueiras. (Redação dada pela Lei nº 4444/1995)
SEÇÃO VI
Da Localização de Coretos e Palanques nos Logradouros
Art. 227 Para comícios políticos e festividades cívicas, religiosas ou de caráter popular,
poderão ser armados coretos ou palanques provisórios nos logradouros públicos, desde que
seja solicitado à Prefeitura ou à autoridade competente, no caso de comícios políticos, a
aprovação de sua localização.
§ 1º Na localização de coretos ou palanques deverão ser atendidos obrigatoriamente, os
seguintes requisitos:
SEÇÃO VII
Da Instalação Eventual de Barracas nos Logradouros
Art. 228 É proibido o licenciamento para localização de barracas para fins comerciais nos
passeios e nos leitos dos logradouros públicos.
Parágrafo único. As prescrições do presente artigo não se aplicam às barracas móveis, armadas
nas feiras livres, quando instaladas nos horário determinados pela Prefeitura.
Art. 229 As barracas permitidas de serem instaladas, conforme as prescrições deste Código e
mediante licença da Prefeitura, solicitada pelos interessados, deverão apresentar bom aspecto
estético.
§ 3º Nas barracas não serão permitidos jogos de azar, sob qualquer pretexto.
§ 5º No caso do proprietário da barraca modificar o comércio para que foi licenciado ou mudá-
la de local sem prévia autorização da Prefeitura, a mesma será desmontada independente de
intimação não cabendo ao proprietário o direito a qualquer indenização por parte da
Municipalidade nem a esta qualquer responsabilidade por danos decorrentes do desmonto.
Art. 230 Nas festas de caráter público ou religioso poderão ser instaladas barracas provisórias
para divertimentos.
Art. 231 Nos festejos juninos poderão ser instaladas barracas provisórias para venda de fogos
de artifício e outros artigos relativos à época.
§ 1º Na instalação de barracas a que se refere o presente artigo deverão ser observadas ainda
as seguintes exigências:
§ 3º Nas barracas de que trata o presente artigo só poderão ser vendidos fogos de artifício e
artigos relativos aos festejos juninos permitidos por lei.
Art. 232 Nas festas de natal e ano novo e nos festejos carnavalescos, será permitida a
instalação de barracas para venda do artigos próprios aos referidos períodos, bem como de
alimentos e refrigerantes.
§ 1º Além das demais exigências, as barracas deverão ter entre si e para qualquer edificação o
afastamento mínimo de 3,00m (três metros).
§ 3º Para as barracas de venda de refrigerantes o prazo máximo será de 5 (cinco) dias nos
festejos carnavalescos de 10 (dez) dias nas festas de natal e ano novo.
Capítulo VII
DA PRESERVAÇÃO ESTÉTICA AOS EDIFÍCIOS
SEÇÃO I
Da Defesa Estética dos Locais de Culto
Art. 251 As igrejas, templos e casas de culto são locais tidos e havidos por sagrados, devendo
merecer o máximo de respeito.
Parágrafo único. É proibido pichar as paredes e os muros dos locais de culto, bem como neles
pregar cartazes.
Art. 252 Nas igrejas, templos e casas de culto, os locais franqueados ao público deverão ser
conservados limpos, iluminados e arejados.
SEÇÃO II
Da Conservação dos Edifícios
Art. 253 Os edifícios e suas dependências deverão ser convenientemente conservados pelos
respectivos proprietários ou inquilinos, em especial quanto à estética, estabilidade e higiene
para que não sejam comprometidas a paisagem urbana e a segurança ou a saúde dos
ocupantes, vizinhos e transeuntes.
Art. 254 A conservação dos materiais de qualquer edifício e da pintura de suas fachadas
deverá ser feita de forma a garantir o aspecto estético do mesmo e do logradouro público.
Art. 255 Toda e qualquer edificação, localizada nas áreas urbanas e de expansão urbana deste
Município, deverá ser pintada de quatro em quatro meses, tanto no interior como no exterior,
salvo exigências especiais de autoridades competentes.
Art. 256 As reclamações do proprietário ou inquilino contra da nos ocasionados por um imóvel
vizinho ou contra distúrbios causados por pessoas que nele habitam ou trabalham só serão
atendidas pela Prefeitura na parte referente à aplicação de dispositivos deste Código.
Art. 257 Ao ser verificado o mau estado de conservação de um edifício, seu proprietário ou
inquilino será intimado pela Prefeitura a realizar os serviços necessários, concedendo-se o
prazo para esse fim.
§ 2º Não sendo atendida a intimação no prazo fixado pela Prefeitura, o edifício será
interditado, até que sejam executados os serviços constantes da intimação.
§ 3º Quando não cumprida a decisão da Prefeitura, deverá ser promovida a interdição pelos
meios legais.
Art. 258 Aos proprietários dos prédios em ruínas, ou desabitados será concedido pela
Prefeitura um prazo para reformá-los e colocá-los de acordo com o Código de Edificações
deste Município.
§ 2º Nos casos dos serviços não serem executados no prazo fixado na intimação, o proprietário
deverá proceder a demolição do edifício.
Art. 259 Ao ser constatado, através de perícia técnica que um edifício oferece risco de ruir o
órgão competente da Prefeitura deverá tomar as seguintes providências:
I - interdir o edifício;
Parágrafo único. Quando o proprietário não atender a intimação, a Prefeitura deverá recorrer
aos meios legais para executar a sua decisão.
Art. 260 Ao ser verificado perigo iminente de ruíno, a Prefeitura deverá solicitar da autoridade
competente as providências para desocupação urgente do edifício.
SEÇÃO III
Da Utilização dos Edifícios
Art. 261 Para ser utilizado, qualquer e edifício deverá satisfazer as seguintes condições:
Art. 262 Quando para aluguel, as casas ou apartamentos, toda vez que vagarem e antes de
serem entregues aos inquilinos, deverão ser vistoriados pelo órgão competente da Prefeitura,
a fim de verificar as condições de habitabilidade.
Parágrafo único. Para atender as exigências do presente artigo, o interessado deverá fazer
requerimento à Prefeitura.
Art. 263 A utilização de edifício residencial para qualquer outra finalidade depende de prévia
autorização da Prefeitura.
Parágrafo único. Para ser concedida autorização a que se refere o presente artigo, será
indispensável que os diversos compartimentos do edifício satisfaçam as novas finalidades e
que a utilização pretendida se enquadre nas exigências da Lei do Plano Diretor Físico deste
Município.
Art. 264 Nas edificações com elevadores é obrigatório o cumprimento das seguintes
prescrições:
Parágrafo único. Enquanto não for posta em prática uma das providências no presente artigo,
a Prefeitura poderá determinar a interdição do estabelecimento ou das dependências em
causa.
Art. 267 No caso de uma única residência edificada com recuo igual ou superior a 5,00m (cinco
metros) de frente, a Prefeitura poderá permitir, a título precário, a instalação de abrigos pré-
fabricados para veículos de estrutura leve de ferro ou de alumínio, com cobertura de plástico
ou alumínio.
Parágrafo único. Fica reservado à Prefeitura o direito de exigir, a qualquer tempo, a remoção
de abrigos que se refere o presente artigo, desde que se tornem inconvenientes ou
prejudiciais à estética urbana.
SEÇÃO IV
Da Iluminação das Galerias formando Passeios e das Vitrinas e Mostruários
Art. 268 As galerias formando passeios deverão ficar iluminadas entre 18 (dezoito) e 22 (vinte
e duas) horas no mínimo.
Art. 269 As vitrinas e mostruários deverão ser mantidos iluminados internamente pelo menos
entre 18 (dezoito) e 22 (vinte e duas) horas, nos dias úteis.
SEÇÃO V
Das Vitrinas, Balcões e Mostruários
Art. 270 A instalação de vitrina será permitida quando não acarretar prejuízos para a
iluminação e ventilação dos locais a que sejam integradas, nem perturbar a circulação,
devendo, inclusive, satisfazer as exigências de ordem estética.
Art. 272 A instalação de mostruários nas paredes externas das lojas será permitida nos
seguintes casos:
II - se a saliência máxima de quaisquer de seus elementos sobre o plano vertical marcado pelo
alinhamento for de 0,20m (vinte centímetros);
Parágrafo único. Quando a largura do passeio do logradouro for igual ou superior a 2,50m
(dois metros e cinquenta centímetros) poderá existir uma tolerância de 0,50 (cinquenta
centímetros), para o limite de saliência fixado no item II do presente artigo.
SEÇÃO VI
Dos Estores
Art. 273 O uso transitório de estores protetores contra a ação do sol, instalados na
extremidade de marquises e paralelamente à fachada do respectivo edifício, só será permitido
se forem atendidas as seguintes exigências:
I - não descerem, quando completamente distendidos, abaixo da cota de 2,20m (dois metros e
vinte centímetros) em relação ao nível do passeio;
II - serem de enrolamento mecânico, a fim de que possam ser recolhidos ao cessar a ação do
sol;
SEÇÃO VII
Dos Toldos
Art. 276 É permitida a instalação de toldos nos edifícios não providos de marquises.
§ 5º Qualquer que seja o edifício comercial, a instalação de toldos não poderá prejudicar a
arborização e a iluminação pública, nem ocultar placas de nomenclatura de logradouros.
Parágrafo único. Quando qualquer toldo não se encontrar em perfeito estado de conservação
o órgão competente da Prefeitura deverá intimar o interessado a retirar imediatamente a
instalação.
SEÇÃO VIII
Dos Mastros nas Fachadas dos Edifícios
Art. 279 A colocação de mastros nas fachadas só será permitido se não houver prejuízo para a
estética dos edifícios e para a segurança dos transeuntes.
Parágrafo único. Os mestres que não satisfazerem os requisitos do presente artigo deverão ser
substituídos, removidos ou suprimidos.
Capítulo VIII
DA UTILIZAÇÃO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
SEÇÃO I
Dos Serviços e Obras nos Logradouros públicos
Art. 280 Nenhum serviço ou obra que exija levantamento de guias ou escavações na
pavimentação de logradouros públicos poderá ser executado sem prévia licença do órgão
competente da Prefeitura, exceto quando se tratar de reparo de emergência nas instalações
situadas sob os referidos logradouros.
Art. 281 Qualquer entidade que tiver de executar serviço ou obra em logradouro deverá,
previamente, comunicar, para as providências cabíveis, e outras entidades de serviços públicos
porventura atingidas pelo referido serviço ou obra.
SEÇÃO II
Das Invasões e das Depredações nos Logradouros Públicos
Art. 282 As invasões de logradouros públicos serão punidas de acordo com a legislação
vigente.
§ 3º Idêntica providência à referida no parágrafo anterior deverá ser tomada pelo órgão
competente da Prefeitura, no caso de invasão do leito de cursos de água ou valas, de desvio
dos mesmos cursos ou valas e de redução indevida de seção da respectiva vazão.
§ 4º Em qualquer dos casos previstos nos parágrafo anteriores, o infrator, além da penalidade
cabível, será obrigado a pagar à Prefeitura os serviços feitos por esta acrescentando-se 20%
(vinte por cento) aos custos, correspondentes a despesas de administração.
Parágrafo único. Os infratores do presente artigo ficam obrigados a indenizar a Prefeitura das
despesas que esta fizer, acrescidas de 20% (vinte por cento), na reparação dos danos causados
nos leitos dos logradouros públicos, nas benfeitorias ou nos dispositivos neles existentes.
SEÇÃO III
Da Defesa dos Equipamentos dos Serviços Públicos
Art. 284 Não é permitido a quem quer que seja causar quaisquer danos ou avarias nos
reservatórios de água, encanamentos registros ou peças de qualquer natureza do serviço
público de abastecimento de água.
§ 2º A infração das prescrições do presente artigo e do parágrafo anterior fica sujeita a multa e
ao pagamento dos prejuízos causados.
Parágrafo único. O infrator das prescrições do presente artigo, além de indenizar os danos
causados, incorrerá em multa.
SEÇÃO IV
Da Proibição de Serviços de Atendimento de Veículos em Logradouros Públicos
Art. 286 É vedada a reparação de veículos nos logradouros públicos localizados nas áreas
urbana e de expansão urbana deste Município sob pena de multa.
Art. 287 Para que os passeios possam ser mantidos em bom estado de conservação e limpeza,
os postos de abastecimento e de serviço de veículos, oficinas mecânicas, garagens de ônibus e
caminhões e estabelecimentos congêneres ficam proibido de soltar, nos passeios, resíduos
graxosos.
Parágrafo único. Os infratores das prescrições do presente artigo ficam sujeitos a multa,
renovável de cinco em cinco dias, enquanto os passeios não forem devidamente conservados e
limpos.
Seção V
Do abrigo para Ponto de Ônibus (Redação acrescida pela Lei nº 7556/2013)
Art. 287-A Abrigo para ponto de ônibus é o equipamento de uso coletivo instalado em
logradouro público destinado à proteção e ao conforto do usuário do sistema de transporte
coletivo do Município.
II - banco;
Art. 287-B O abrigo para ponto de ônibus obedecerá a padrões definidos em regulamento, que
especificarão modelos e dimensões diferenciados, de modo a corresponder às particularidades
do local de instalação e o número de usuários atendidos.
Parágrafo único. Poderá ser instalado abrigo para ponto de ônibus em desconformidade com
os padrões estabelecidos pelo regulamento, desde que haja licenciamento especial do
Executivo, com a finalidade de adaptá-lo a projeto de urbanização e paisagismo. (Redação
acrescida pela Lei nº 7556/2013)
Capítulo IX
DOS MUROS E CERCAS, DOS MUROS DE SUSTENTAÇÃO E DOS FECHOS DIVISÓRIOS EM GERAL.
SEÇÃO I
Dos Muros e Cercas
Art. 288 É obrigatória a construção de muros nos terrenos não edificados, situados na área
urbana deste Município, mediante prévia licença do órgão competente da Prefeitura.
§ 4º As prescrições do parágrafo anterior são extensivas aos portões que derem saída para
logradouros públicos.
Art. 289 Na área de expansão urbana deste Município, é permitido o fechamento de lotes não
edificados por meio de cerca de madeira de cerca de arame lixo ou tela, ou de cerca viva,
construída no alinhamento do logradouro público.
Art. 290 Ao serem intimados pela Prefeitura a executar o fechamento de terrenos e outras
obras necessárias, os proprietários que não atenderem a intimação ficarão sujeitos, além da
multa correspondente, ao pagamento de custo dos serviços feitos pela Municipalidade
acrescida de 20% (vinte por cento).
SEÇÃO II
Dos Muros de Sustentação
Art. 291 Sempre que o nível de qualquer terreno, edificado ou não, for superior ao nível do
logradouro em que os mesmo se situa, a Prefeitura deverá exigir do proprietário a construção
de muros de sustentação ou de revestimento de terras.
SEÇÃO III
Dos Fechos Divisórios em Geral
Art. 292 Presumem-se comuns os fechos divisórios entre propriedades situadas em qualquer
área deste Município, devendo os proprietários dos imóveis confinantes concorrer, em partes
iguais, para as despesas de sua construção e conservação na forma do artigo 588 do Código
Civil.
Art. 293 Na área urbana deste Município, os fechos divisórios de terrenos não edificados
deverão ser feitos por meio de muros rebocados e caiados ou de grades de ferro ou madeira
assentes sobre alvenaria, tendo em qualquer caso, altura mínima de 1,80m (hum metro e
oitenta centímetros).
Art. 294 Os fechos divisórios de terrenos não edificados e situados na área de expansão
urbana deste Município, salvo acordo expresso entre os proprietários, poderão ser construídos
pelas seguintes modalidades:
I - cerca de madeira, cerca de arame liso ou tela de fios metálicos lisos e resistentes, tendo
altura mínima de 1,50m (hum metro e cinquenta centímetros);
§ 1º Na área rural os fechos divisórios de terrenos poderão ser constituídos pelas modalidades
indicadas nos itens do presente artigo ou pelas seguintes:
a) cerca de arame farpado, com 3 fios, tendo altura mínima de 1,40 (hum metro e quarenta
centímetros);
b) vala com 2,00m (dois metros) de profundidade, 2,00m (dois metros) de largura na boca e
0,50m (cinquenta centímetros) na base nos casos de terrenos não susceptíveis de erosão.
Art. 295 A construção e conservação de fechos especiais para conter aves domésticas,
caprinos, ovinos, suínos e outros animais de pequeno porte, correrão por conta exclusiva de
seus proprietários.
Parágrafo único. Os fechos especiais a que se refere o presente artigo poderão ser feitos pelas
seguintes formas:
a) cerca de arame farpado, com 10 (dez) fios, no mínimo, e altura de 1,60m (hum metro e
sessenta centímetros);
b) muro de pedras e tijolos de 1,80m (hum metro e oitenta centímetro) de altura;
c) tela de fio metálico resistente, com malha fina;
d) cerca viva, compacta, capaz de impedir a passagem de animais de pequeno porte.
Art. 296 Para construção de fechos divisórios em geral de terrenos não edificados em qualquer
área deste Município, bastará ser solicitada licença à Prefeitura por meio de requerimento dos
interessados ao órgão competente da Municipalidade.
Capítulo X
DA SEGURANÇA DO TRÂNSITO PÚBLICO
Art. 297 É proibido danificar, encobrir ou retirar placas de sinalização de trânsito existentes
nas vias urbanas de circulação pública.
a) aos sinais colocados nos logradouros públicos para advertência de perigo ou impedimento
de trânsito;
b) às placas indicativas do sentido do trânsito, marcos itinerários e sinais preventivos
existentes nas estradas e caminhos municipais.
Art. 298 Nos logradouros públicos urbanos, ficam proibidos os seguintes atos prejudiciais à
segurança no trânsito público:
I - atirar corpos ou detritos que possam causar danos aos transeuntes ou incomodá-los;
Art. 299 Não é permitido embaraçar o trânsito ou molestar pedestres através dos seguintes
meios:
III - fazer exercícios de patinação, futebol, peteca, diávolo ou de qualquer outro tipo nos
passeios e nas pistas de rolamento.
§ 1º Nos passeios das vias locais poderão trafegar os triciclos e bicicletas de uso
exclusivamente infantil.
Art. 300 Assiste à Prefeitura o direito de impedir o trânsito, de qualquer veículo ou meio de
transporte que possa ocasionar danos aos logradouros públicos.
§ 1º Nos logradouros de pavimentação asfáltica, é proibido o trânsito de veículo com rodas de
aro de ferro ou tipo semelhante.
II - conduzir veículo de tração animal que não tenha eixo fixo e rodas com aro de ferro de
0,10m (dez centímetros) de largura;
III - transitar com veiculo acorrentado nos trechos onde não houver absoluta necessidade;
Capítulo XI
DA PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Art. 303 As instalações contra incêndios, obrigatórias nos edifícios de 3 (três) ou mais
pavimentos e nos de mais 750m² (setecentos e cinquenta metros quadrados) de área
construída, bem como nos edifícios destinados, no todo ou em parte, à utilização coletiva,
obedecendo às prescrições do Código de Instalações deste Município.
§ 4º Em todo e qualquer edifício de utilização coletiva deverá ser exigida a instalação de meios
de alarme de incêndios automáticos e sob comando, bem como de sinalização e indicações
específicas que facilitem as operações de salvamento e de combate a incêndios.
§ 1º Nos estabelecimentos a que se refere o presente artigo, deverão existir, durante as horas
de serviço, pessoas adestradas no uso correto dos equipamentos do combate a incêndios.
Art. 305 Quando houver extintores manuais, estes deverão ser em número suficiente e ficar
tanto quanto possível equidistantes e distribuídos de forma adequada à extinção de incêndios,
dentro de sua área de proteção, para que os operadores nunca necessitem percorrer mais de
25,00m (vinte e cinco metros).
a) ficarem, sempre com sua parte superior até 1,80m (hum metro e oitenta centímetros) do
piso;
b) não serem colocadas nas escadas;
c) permanecerem desobstruídos;
d) ficarem visíveis e sinalizados e sempre em locais de fácil acesso.
§ 3º O edifício ou dependência de edifício onde existirem riscos especiais deverá ser protegido
por unidades extintoras adequadas ao tipo de incêndio, independente da proteção geral,
desde que a distância a percorrer e a adequação estejam em desacordo com as especificações
do presente artigo.
Art. 306 As instalações contra incêndios deverão ser mantidas, com todo o respectivo
aparelhamento, permanentemente em rigoroso estado de conservação e de perfeito
funcionamento.
Parágrafo único. Nos casos de não cumprimento das exigências do presente artigo, o órgão
competente da Prefeitura deverá providenciar a conveniente punição dos responsáveis e a
expedição das intimações que se fizerem necessárias.
Capítulo XII
DO REGISTRO, LICENCIAMENTO, VACINAÇÃO PROIBIÇÃO E CAPTURA DE ANIMAIS NAS ÁREAS
URBANA E DE EXPANSÃO URBANA.
Art. 307-A Os proprietários de animais das raças pit buli e rottweiler deverão mantê-los em
local apropriado, ficando proibida a sua permanência nos logradouros públicos.
Parágrafo único. Por local apropriado entende-se aquele que apresente condições de vida
animal saudável e que seja capaz de evitar riscos à integridade física de pessoas ou de outros
animais. (Redação acrescida pela Lei nº 7029/2008)
Art. 308 Os animais encontrados soltos nos logradouros públicos ou nos lugares acessíveis ao
público, bem como aqueles que provocarem dano à integridade física de pessoas ou de outros
animais, comprovados por laudo médico, serão apreendidos e recolhidos a depósito da
Prefeitura. (Redação dada pela Lei nº 7029/2008)
§ 1º Após a apreensão do animal, o seu proprietário terá o prazo de 5 (cinco) dias, contados da
data do Boletim de Apreensão para fazer a sua retirada, sem que a Prefeitura Municipal de
Araçatuba seja obrigada a publicar pela imprensa edital comunicando o fato. (Redação dada
pela Lei nº 5305/1998)
§ 3º No caso de cão matriculado na Prefeitura, que esteja com coleira munida de chapa de
matrícula, o proprietário será devidamente notificado.
Art. 309 O animal raivoso ou portador de moléstia contagiosa ou repugnante que for
apreendido, deverá ser imediatamente abatido.
Art. 310 O animal apreendido que não for retirado dentro do prazo previsto no parágrafo 1º
do artigo 308 deverá ter um dos seguintes destinos, conforme o caso:
I - ser distribuído a casas de caridade, para consumo, quando se tratar de ave, suíno, caprino
ou ovino;
II - Ser vendido em leilão público, conforme estabelece a Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho
de 1993, se for bovino, muar ou eqüino. (Redação dada pela Lei nº 5955/2001)
Parágrafo único
Parágrafo único. O animal que não for arrematado, por falta de interessados na sua aquisição,
será colocado à disposição do Zoológico Municipal para alimentação de felinos, após seu
abate. (Redação dada pela Lei nº 5955/2001)
§ 3º A chapa de matrícula será de metal e contará o número de ordem desta e o ano a que se
referir.
§ 4º Para ser matriculado, cada cão deverá ter açaimo e coleira, sendo colocada nesta a chapa
de matrícula.
Art. 312 Mesmo matriculado, qualquer cão só poderá andar nos logradouros públicos se levar
açaimo e coleira com a chapa de matrícula e se estiver em companhia de seu proprietário,
respondendo este pelas perdas e danos que o animal porventura causar a terceiros.
Art. 313 Na área deste Município, ninguém poderá ter cães, mesmo matriculados, que
perturbem o silêncio noturno.
§ 1º Para atender a exigência do presente artigo, os cães deverão ser mantidos com açaimo
durante a noite, mesmo no interior do imóvel.
Art. 314 Ficam proibidos os espetáculos de foras e as exibições de cobras e quaisquer animais
perigosos, sem as necessárias precauções para garantir a segurança dos espectadores.
Art. 315 É vedada a criação de abelhas, equinos, muares, bovinos, caprinos e ovinos nas áreas
urbanas e de expansão urbana deste Município.
Art. 316 É proibida a manutenção, em pátios particulares localizados nas áreas urbana e de
expansão urbana deste Município, com área inferior a cinco mil metros quadrados, de equinos,
muares, bovinos, caprinos e ovinos. (Redação dada pela Lei nº 5802/2000)
Art. 317 Não é permitido criar pombos nos forros das residências, nem galinhas nos porões e
no interior das habitações.
Art. 318 Na área rural deste Município, os proprietários de gado serão obrigados a ter cercas
reforçadas e a adotar providências adequadas para que o mesmo não incomode ou cause
prejuízos a terceiros nem vagueie pelas estradas.
Art. 319 É proibido a qualquer pessoa maltratar animais ou praticar ato de crueldade contra os
mesmos, a exemplo dos seguintes:
I - transportar, nos veículos de tração animal, carga ou passageiros de peso superior às forças
do animal;
V - obrigar qualquer animal a trabalhar mais de oito horas contínuas sem descanso ou mais de
seis sem água e alimentos apropriados;
VII - castigar de qualquer modo animal caído, com ou sem veículo, fazendo-o levantar-se à
custa de castigos e sofrimentos;
IX - conduzir animais com a cabeça para baixo, suspensos pelos pés ou asas, ou em qualquer
posição anormal, que lhe possa ocasionar sofrimentos;
XIII - usar de instrumento diferente do chicote leve, para estímulo e correção de animais.
XVI - praticar qualquer ato, mesmo não especificado neste Código, que acarrete violência e
sofrimento para o animal.
Capítulo XIII
DAS QUEIMADAS O DOS CORTES DAS ÁRVORES E DAS PASTAGENS
Art. 320 A prefeitura colaborará com a União e o Estado no sentido de evitar devastações de
florestas e bosques e de estimular o plantio de árvores.
Art. 321 Para evitar a propagação de incêndios, deverão ser obrigatoriamente observadas, nas
queimadas, as medidas porventura necessárias.
Art. 322 Não é permitido a quem quer que seja, atear fogo em pastagens, palhas ou matos que
limitem com imóveis vizinhos, sem tomar as seguintes precauções:
I - preparar aceiros de 7,00m (sete metros) de largura, no mínimo, sendo dois e meio
capinados e varridos e o restante roçado;
Art. 323 É vedado atear fogo em matas, bosques, capoeiras, lavouras e pastagens ou campos
alheios.
Parágrafo único. Salvo acordo entre os interessados, é proibido queimar campos ou pastagens
de criação em comum.
Art. 324 A árvore que, pelo seu estado de conservação ou pela sua estabilidade, oferecer
perigo para o público ou para o proprietário vizinho, deverá ser derrabadas pelo proprietário
do terreno onde existir, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, após a intimação pela
Prefeitura.
Parágrafo único. Não sendo cumprida a exigência do presente artigo, a árvore será derrubada
pela Prefeitura, pagando o proprietário as despesas correspondentes, acrescidas de 20% (vinte
por cento), sem prejuízo da multa cabível.
Art. 325 Fica proibida a formação de pastagens nas áreas urbanas e de expansão urbana deste
Município.
Capítulo XIV
DA EXTINÇÃO DOS FORMIGUEIROS
Art. 326 Todo proprietário de terreno, dentro do território deste Município, é obrigado a
extinguir os formigueiros porventura existentes dentro de sua propriedade.
Art. 327 No caso de extinção de formigueiro em edificação que exija demolições ou serviços
especiais, estes deverão ser executados sob a responsabilidade de profissional habilitado, com
assistência direta do proprietário do imóvel ou de seu representante legal.
Art. 328 Quando a extinção de formigueiros for feita pela Prefeitura, será cobrada uma
remuneração correspondente ao custo do serviço.
TÍTULO IV
DA LOCALIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS
PRESTADORES DE SERVIÇOS OU SIMILARES.
Capítulo I
DA LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
a) cópias da carta de ocupação, do local, quando o imóvel for utilizado pela primeira vez para
atividade comercial, industrial, prestadora de serviço ou similar;
b) (Revogado pela Lei nº 6400/2004)
c) memorial industrial, quando for o caso.
Art. 332 A licença de localização e instalação inicial é concedida pelo órgão competente da
Prefeitura mediante despacho, expedindo se o correspondente alvará de funcionamento.
a) localização;
b) nome, firma ou razão social sob cuja responsabilidade funcionar;
c) ramos, artigos ou atividades licenciadas, conforme o caso;
d) horário de funcionamento.
§ 5º Quando se verificar extravio do alvará existente, o novo alvará deverá ser requerido no
prazo de 5 (cinco) dias, a contar da data do extravio.
§ 6º No caso de alteração dos termos do alvará existente por iniciativa do órgão competente
da Prefeitura, esto deverá expedir novo alvará no prazo de 5 (cinco) dias, contados a partir da
data da referida alteração.
Capítulo II
DA RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
§ 3º Nenhum estabelecimento poderá prosseguir nas suas atividades sem estar na posse da
licença a que se refere o presente artigo.
§ 4º O não cumprimento do disposto no parágrafo anterior poderá acarretar a interdição do
estabelecimento, mediante autorização do órgão competente da Prefeitura.
Art. 334 Para mudança de local de estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços
ou similar deverá ser solicitada a necessária permissão ao órgão competente da Prefeitura, a
fim de ser verificado se o novo local satisfaz as prescrições legais.
Parágrafo único. Todo aquele que mudar estabelecimento comercial, industrial, prestador de
serviço ou similar de local sem autorização expressa da Prefeitura, será passível das
penalidades previstas neste Código.
Capítulo III
DA CASSAÇÃO DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
VII - quando tenham sido esgotados, improficuamente, todos os meios de que disponha o fisco
para obter o pagamento de tributos devidos pelo exercício da atividade;
Parágrafo único. Cassada a licença, não poderá o proprietário do estabelecimento, salvo se for
revogada a cassação, obter outra para o mesmo ramo de atividade ou para ramo idêntico
durante três anos.
Art. 336 Publicado o despacho denegatório de renovação de licença ou o ato de cassação de
licença, bem como expirado o prazo de vigência da licença temporária, deverá ser o
estabelecimento imediatamente fechado.
§ 1º Quando se tratar de exploração de atividade, ramo ou artigo cuja licença tenha sido
negada ou cassada ou cujo prazo de vigência da licença temporária tenha expirado, a
exploração em causa deverá ser imediatamente interrompida.
§ 2º Sem prejuízo das multas cabíveis, o Prefeito poderá ouvida a Procuradoria jurídica da
Prefeitura, determinar que seja compulsoriamente fechado o estabelecimento, requisitando,
para esse fim, se necessário, o concurso da força policial.
Capítulo IV
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E
PRESTADORAS DE SERVIÇOS
Art. 338 Em qualquer dia e hora, será permitido o funcionamento dos estabelecimentos que se
dediquem às seguintes atividades, excluído o expediente de escritório, observadas as
disposições da legislação trabalhista quanto ao horário de trabalho e ao descanso dos
empregados:
I - impressão de jornais;
II - distribuição de leite;
X - agências de passagens;
Art. 340 Por motivo de conveniência pública, poderão funcionar em horários especiais,
mediante licença especial, os seguintes estabelecimentos, respeitadas as disposições da
legislação trabalhista, relativas ao horário de trabalho e descanso dos empregados:
IV - panificadoras: diariamente, inclusive aos domingos e nos feria dos, das 5:00 às 20:00
horas;
VI - cafés e leitarias: diariamente, inclusive aos domingos e nos feriados, das 5:00 às 24:00
horas;
VIII - lojas que negociem com pequenos artefatos de madeira e outros artigos de curiosidade
turística, casas que negociem com artigos fotográficos ou com discos:
XII - auto-escolas: diariamente, inclusive aos domingos e nos feriados, das 7:00 às 24:00 horas;
XIII - seção de varejo de fábricas de massas alimentícias: das 8:00 às 12:00 horas, aos domingos
e nos feriados;
XIV - charutarias que venderem exclusivamente artigos para fumantes: diariamente, inclusive
aos domingos e nos feriados, das 7:00 às 22:00 horas;
XV - exposições, teatros, cinemas, circos, quermesses, parques de diversões, auditórios de
emissora de rádio, rinques, bilhares, piscinas, campos de esporte, ginásios esportivos e salões
de conferências diariamente, inclusive aos domingos e nos feriados, de 8:00 ate 1:00 hora da
manhã seguinte;
XVI - clubes noturnos: diariamente, inclusive aos domingos e feriados, das 20:00 horas até as
4:00 horas da manha seguinte, não podendo ficar com as portas abertas no período diurno;
§ 1º Quando anexas a estabelecimentos que funcionem além das 24:00 horas, as charutarias
poderão observar o mesmo horário do estabelecimento.
Art. 344 O horário estabelecido para salões de barbeiros, cabeleireiros e similares é extensivo
a negócios de diferentes naturezas neles localizados, mesmo que lhes possam corresponder,
por sua natureza, horários diversos.
Art. 345 Nos estabelecimentos industriais, o horário normal de seu funcionamento é extensivo
às seções de venda.
Art. 346 Nos estabelecimentos comerciais, o horário normal de seu funcionamento é extensivo
aos depósitos de mercadorias.
Art. 349 Ressalvada a legislação atual sobre farmácias e drogarias, que fica mantida, no
período de 07 de dezembro a 23 de dezembro, correspondente aos festejos natalinos os
estabelecimentos comerciais varejistas, obedecida a legislação trabalhista funcionarão com
abertura às 09 horas e fechamento às 22 horas diariamente, sendo que nos primeiro e
segundo sábados do mês do período o horário de fechamento será às 12 horas e nos demais
sábados do mesmo período (de 7 a 23 de dezembro) terão fechamento às 18 horas.
Art. 350 No dia de quarta-feira de cinzas, quarta feira imediatamente após o carnaval, o
comércio em geral terá abertura às 12 horas e fechamento no horário normal do ano, porém,
os estabelecimentos que negociarem com artigos carnavalescos poderão funcionar, mediante
licença especial, até a 1 (uma) hora do dia imediato, durante os três dias desses festejos, e na
quinzena que anteceder o Carnaval. (Redação dada pela Lei nº 2513/1984)
§ 2º Nos três dias de carnaval os estúdios fotográficos poderão funcionar, até 22 horas,
independentemente de licença especial.
Art. 350-A Na segunda semana do mês de abril de cada ano, que será denominada SEMANA
DO CONSUMIDOR, de segunda-feira à sexta-feira, o comércio varejista terá abertura às 8 horas
e 30 minutos e fechamento às 22 horas e no sábado funcionará das 8 horas às 18 horas, exceto
nos feriados nacionais. (Redação acrescida pela Lei nº 2513/1984)
Art. 352 Os estabelecimentos que negociarem com artigos próprios para festas de Santo
Antônio e para festejos juninos, poderão funcionar até às 22 horas, inclusive domingos e
feriados, para venda daqueles artigos, no período de 15 de maio a 2 de julho.
Art. 353 Na véspera do "Dia das Mães" (mês de maio), sábado; na véspera do "Dia dos
Namorados" (mês de junho), sábado e na véspera do "Dia dos Pais" (mês de agosto), sábado; o
comércio varejista terá abertura às 8 horas e fechamento às 10 horas. (Redação dada pela Lei
nº 2513/1984)
§ 1º Os infratores estão sujeitos ao pagamento de multa, que será cobrada em dobro no caso
de reincidência, além da apreensão das mercadorias.
Art. 355 Nos depósitos de materiais e mercadorias, a arrumação destes, quando puderem,
pela sua natureza, ser conservados ao tempo, deverá atender seguintes exigências:
Art. 356 Os estabelecimentos comerciais localizados na área rural deste Município poderão
funcionar, diariamente, sem limitação de tempo, independente de licença especial.
I - praticar compra e venda relativas ao comércio explorado, ainda que as portas fechadas, com
ou sem o concurso de empregados, tolerando-se apenas 15 minutos após o horário de
fechamento para atender eventuais fregueses que se encontrarem no interior do
estabelecimento.
III - vedar, por qualquer forma, a visibilidade do interior do estabelecimento, quando este for
fechado por porta envidraçada interna e porta de grades metálicas.
Capítulo V
DO EXERCÍCIO DO COMÉRCIO AMBULANTE
Art. 358 O exercício do comércio ambulante, por conta própria ou de terceiros, dependerá
sempre de licença especial e prévia da Prefeitura.
§ 2º A licença será para o interessado exercer o comércio ambulante nos logradouros públicos
ou em lugares de acesso franqueado ao público, não lhe dando direito a estacionamento.
Art. 359 A licença de vendedor ambulante só será concedida pela Prefeitura, mediante o
atendimento pelo interessado das seguintes formalidades:
VIII - pagamento da taxa de aferição de balanças, pesos e medidas, quando for o caso.
Parágrafo único. O licenciamento de Menor de dezoito anos só poderá ser feito para o
exercício de comércio ambulante por conta de terceiros.
Art. 360 A licença do vendedor ambulante, por conta própria ou de terceiros, será concedida
sempre a título precário e exclusivamente a quem exercer o mister, sendo pessoal e
intransferível.
§ 2º A licença não dá direito ao vendedor ambulante de ocupar outra pessoa na venda de suas
mercadorias, mesmo a pretexto de auxiliar.
§ 3º Não se inclui na proibição do parágrafo anterior, o auxiliar que porventura for necessário
exclusivamente para condução de veículo utilizado.
Art. 361 As firmar especializadas na venda ambulante de seus produtos em veículos, poderão
requerer licença em nome de sua razão social para cada veículo.
§ 1º No caso a que se refere o presente artigo, será obrigatório o registro de cada empregado
que trabalhe com veículo e a apresentação do documento exigido pelo item II do artigo 367
deste Código.
Art. 362 Da licença concedida constarão os seguintes elementos, além de outros que foram
considerados necessários:
I - número de inscrição;
§ 4º O vendedor ambulante só poderá utilizar sinais audíveis que não perturbem o sossego
público, aprovados previamente pela Prefeitura e obedecidas as prescrições deste Código, sob
pena de multa, elevada ao dobro na reincidência.
Art. 363 O vendedor ambulante não licenciado para o exercício ou período em que esteja
exercendo a atividade ficará sujeito a multa e a apreensão das mercadorias encontradas em
seu poder.
Parágrafo único. A devolução das mercadorias apreendidas só será efetuada depois de ser
concedida a licença do respectivo vendedor ambulante e de paga, pelo menos, a multa devida.
§ 1º Além das exigências do presente artigo, não poderá ser permitido estacionamento,
mesmo temporário, nos seguintes casos:
a) aos mercadores de flores, frutas, legumes, pescados e outros gêneros semelhantes, cujos
resíduos ou detritos possam prejudicar a limpeza dos logradouros na zona comercial central da
cidade, definida pela Lei do Plano Diretor Físico deste Município;
b) a menos de 100,00m (cem metros) de estabelecimento comercial que negocie com o
mesmo artigo, nem a mesmos de 300 metros do Mercado Municipal.
Art. 368 Os mercadores ambulantes de qualquer natureza não poderão estacionar por
qualquer tempo nos passeios dos logradouros ou neles depositar suas mercadorias ou os
recipientes em que as conduzem, sob pena de multa, elevada ao dobro na reincidência.
I - estacionar por qualquer tempo nos logradouros públicos, fora dos locais legalmente
permissíveis;
III - transitar pelos passeios conduzindo cestos ou outros volumes de grandes proporções;
§ 2º O vendedor ambulante não poderá negociar som licença ou após ter sido cassada sua
licença, sob pena de multa, elevada ao dobro na reincidência, além da apreensão das
mercadorias encontradas em seu poder.
Art. 370 Em geral, a renovação anual da licença para o exercício do comércio ambulante
independe de novo requerimento e das provas já apresentadas e que, por sua natureza, não
necessitam de renovação.
Art. 371 A licença do vendedor ambulante poderá ser cassada a qualquer tempo pela
Prefeitura nos seguintes casos:
I - quando o comércio for realizado, sem as necessárias condições de higiene ou quando o seu
exercício se tornar prejudicial à saúde, higiene, moralidade ou sossego públicos;
II - quando o ambulante for autuado no mesmo exercício por mais de duas infrações da mesma
natureza;
III - quando o ambulante fizer venda sob peso ou medida sem ter aferido os instrumentos de
pesar ou medir;
Art. 372 Não será permitido o comércio ambulante dos seguintes artigos:
Capítulo VI
DO FUNCIONAMENTO DE CASAS E LOCAIS DE DIVERTIMENTOS PÚBLICOS
SEÇÃO I
Disposições Preliminares
I - teatros e cinemas;
§ 3º O requerimento deverá ser instruído com a prova de terem sido satisfeitas as exigências
legais relativas à construção, segurança higiene, comodidade e conforto da casa ou local de
divertimentos públicos.
Art. 374 Em qualquer casa e local de divertimentos públicos, são proibidas alterações nos
programas anunciados e modificações nos horários.
§ 2º Somente serão permitidas alterações nos programas ou nos horários quando forem
determinadas antes de iniciada a venda de ingressos.
Art. 375 Os ingressos não poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado nem em
número excedente à lotação da casa e local de divertimentos públicos.
Parágrafo único. Lotado o recinto só poderão ser vendidas ingressos para funções ou
espetáculos imediatamente seguintes, advertindo-se ao público por meio de aviso afixado em
local bem visível do estabelecimento, de preferência na bilheteria.
Art. 376 Em toda casa e local de divertimentos públicos deverão ser reservados lugares
destinados às autoridades policiais e municipais encarregadas da fiscalização.
Art. 377 Nas casas de diversões públicas e nos salões em que se realizam festivais ou reuniões,
tanto os destinados ao público em geral como a sociedades, é obrigatório a colocação de
cartazes, junto a cada acesso e internamente em local bem visível, indicando a lotação máxima
fixada pela Prefeitura para seu funcionamento, tendo em vista a segurança do público.
§ 1º Os cartazes deverão ser impressos em caracteres de forma, bem legíveis, com altura não
inferior a 0,06m (seis centímetros), podendo-se substituí-los com letreiros nas paredes desde
que observadas as mesmas exigências.
Art. 378 As condições mínimas de segurança, higiene, comodidade e conforto das casas e
locais de divertimentos públicos deverão ser periódica e obrigatoriamente inspecionadas pelo
órgão competente da Prefeitura.
SEÇÃO II
Dos Cinemas, Teatros e Auditórios
Art. 380 Nos cinemas, teatros e auditórios, inclusive, nos estabelecimentos destinados a
outros espetáculos públicos em ambiente fechado, deverão ser atendidas as seguintes
exigências:
V - realizarem aspersão semanal de emulsão aquosa de 5% (cinco por cento) de D.D.T. nos
recintos destinados ao público e aos artistas, incluindo a área completa do piso, as poltronas,
cortinas e tapetes, estendendo-a por onde for necessário para combater insetos do gênero
sifonápteros;
§ 1º O não cumprimento das exigências discriminadas nos itens do presente artigo é passível
de penalidades previstas neste Código.
§ 2º A emulsão aquosa referida no item V do presente artigo deverá ser preparada a partir de
produtos que contenham DDT e produzam uma suspensão uniforme.
§ 3º Na aspersão de que trata o item V do presente artigo deverão ser utilizados 0,20m³ (vinte
centímetros cúbicos) da emulsão por metro quadrado da área total a ser aspergida.
Art. 381 Nos cinemas, teatros, auditórios e demais casas de diversões públicas, deverão ser
ainda observados os seguintes requisitos, além das prescrições do Código de Edificações deste
Município:
III - não terem, cadeiras soltas ou colocadas em percursos que possam entravar a livre saída
das pessoas;
IV - terem o percurso a ser seguido pelo público para a saída da sala de espetáculos indicado
obrigatoriamente por meio de setas de cor vermelha;
V - terem as portas de saída encimadas com a palavra "SAÍDA", em cor vermelha, legível e a
distância, luminosa quando se apaguem as luzes da sala de espetáculos;
VI - terem as portas de saída com as folhas abrindo para fora no sentido do escoamento das
salas;
VII - terem portas movimentadas por dobradiças de mola, sendo proibidos fechos de qualquer
espécie;
§ 1º As portas corrediças verticais poderão ser permitidas, desde que permaneçam suspensas
durante o tempo do funcionamento do espetáculo, sendo proibidas as horizontais;
§ 2º O mobiliário das casas de diversões públicas deverá ser mantido em perfeito estado de
conservação.
§ 6º Todas as precauções necessárias para evitar incêndios deverão ser tomadas, sendo
obrigatória a existência de aparelhos apropria dos em locais visíveis e de fácil acesso.
Art. 382 Em cinema, teatro, auditório e quaisquer outros recintos de divertimentos públicos
não é permitido aos espectadores, sem distinção de sexo:
Parágrafo único. Nas salas de exibições cinematográficas é proibido reservar cadeiras não
numeradas.
Art. 383 Nos cinemas não poderá existir em depósito, no próprio recinto nem nos
compartimentos anexos, maior número de películas que as necessárias para exibições do dia.
SEÇÃO III
Dos Clubes Noturnos e Outros Estabelecimentos de Diversão
Art. 386 É vedado instalar clubes noturnos de diversões em prédios onde existam residências.
Parágrafo único. Qualquer o estabelecimento mencionado no presente artigo terá sua licença
de funcionamento cassada pela Prefeitura, quando se tornar nocivo ao decoro, ao sossego e á
ordem públicos.
SEÇÃO IV
Dos Salões de Bailes e dos Ensaios Nas Sociedades Carnavalescas
Art. 388 Nos salões de baile, é obrigatório o cumprimento, no que lhes forem aplicáveis, das
exigências estabelecidas neste Código para cinemas e auditórios quanto ás condições de
segurança, higiene, comodidade e conforto.
Art. 389 As sociedades carnavalescas só poderão realizar ensaios 2 vezes por semana e até 22
(vinte e duas) horas.
SEÇÃO V
Dos Circos e dos Parques de Diversões
Art. 390 Na localização e instalação de circos de pano e de parques de diversões, deverão ser
observadas as seguintes exigências:
II - não se localizarem em terrenos que constituam logradouros públicos, não podendo atingi-
los mesmo de forma parcial;
III - ficarem isolados de qualquer edificação pelo espaço mínimo de 5,00m (cinco metros), não
podendo existir residências a menos de 60,00m (sessenta metros);
Art. 391 Autorizada a localização pelo órgão competente da Prefeitura e feita a montagem
pelo interessado, a concessão da licença de funcionamento do circo ou do parque de diversões
ficará na dependência da vistoria por parte do referido órgão administrativo municipal, para
verificação da segurança das instalações.
§ 2º A licença de funcionamento poderá ser renovada até o prazo de 90 (noventa) dias, desde
que o circo ou o parque de diversões não tenha apresentado inconveniências para a vizinhança
ou para a coletividade e após a necessária vistoria.
Art. 392 Os circos ou os parques de diversões cujo funcionamento for superior a 60 (sessenta)
dias, deverão possuir instalações sanitárias independentes para homens e mulheres, na
proporção mínima de um vaso sanitário e um lavatório para cada 200 (duzentos) espectado-
res, computada a lotação máxima para cada sexo.
Parágrafo único. Na construção das instalações sanitárias a que se refere o presente artigo
será permitido o emprego de madeira e outros materiais em placas, com barra
impermeabilizada até a altura mínima de 1,50 (hum metro e cinquenta centímetros), devendo
o piso receber revestimento liso, resistente e impermeável.
Art. 393 As instalações dos parques de diversões não poderão ser alteradas ou acrescidas de
novos maquinismos ou aparelhos destinados a embarques ou transporte de pessoas, sem
prévia licença da Prefeitura.
Art. 396 Para efeito deste Código, os teatros de tipo portátil e desmontável serão equiparados
aos circos.
Parágrafo único. Além das condições estabelecidas para os circos, a Prefeitura poderá exigir as
que julgar necessárias à segurança e ao conforto dos espectadores e dos artistas.
Capítulo VII
DA LOCALIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO DE BANCAS DE JORNAIS E REVISTAS
§ 5º Cada banca terá uma chapa de identificação fornecida pela Prefeitura, contendo a ordem
de licenciamento.
Art. 398 Cada concessionário de banca de jornais e revistas é obrigado no ato da concessão da
licença, a se comprometer por escrito deslocá-la para ponto indicado pelo órgão competente
da Prefeitura ou removê-la do logradouro, quando for julgado conveniente pelo referido
Órgão.
III - a não recusar a expor á venda os jornais diários e revistas nacionais que lhe forem
consignados;
Parágrafo único. É proibido aos vendedores de jornais e revista ocuparem o passeio, muros e
paredes com exposição de suas mercadorias.
Capítulo VIII
DO FUNCIONAMENTO DE GARAGENS COMERCIAIS
Art. 400 Nas garagens comerciais a capacidade máxima de guardar veículos estabelecida não
poderá ser ultrapassada.
§ 1º A capacidade referida no presente artigo será calculada na base de 30,00m² (trinta metros
quadrados) por veículo a ser abrigado, no caso de garagem não automática, além de áreas
mínima descoberta de 150,00m² (cento e cinquenta metros quadrados) para pátio de
manobras.
Art. 401 Em nenhuma garagem comercial será permitida a abertura das folhas dos portões
para o exterior, quando estes forem constituídos no alinhamento do logradouro público.
Art. 403 Quando existirem bombas abastecedoras de combustíveis, estas só poderão ser
localizadas a uma distância mínima de 15,00m (quinze metros) das divisas o lote e de 10,00m
(dez metros) do alinhamento de logradouros.
Art. 404 É passível de interdição a garagem subterrânea ou parte dela em que se verificar a
paralização do funcionamento das instalações de renovação de ar ou seu funcionamento em
condições ineficazes.
Art. 405 É proibido fumar e acender ou manter fogos no recinto de garagens comerciais.
Capítulo IX
DO FUNCIONAMENTO DE LOCAIS PARA ESTACIONAMENTO E GUARDA DE VEÍCULOS
Art. 407 O licenciamento de locais para estacionamento e guarda de veículos só poderá ser
concedido mediante a satisfação das seguintes exigências:
III - ser provido de pequena construção especial, composta de sala de escritório e sanitário
com lavatório, observadas as áreas mínimas estabelecidas para os referidos compartimentos
pelo Código de Edificações deste Município, bem como os recuos mínimos fixados pela Lei do
Plano Diretor Físico;
§ 1º Nos locais de que trata o presente artigo só poderá ser exercido o ramo de negócio
denominado estacionamento e guarda de veículos sendo proibido qualquer outra atividade
comercial.
Capítulo X
DO FUNCIONAMENTO DE OFICINAS DE CONSERTOS DE VEÍCULOS.
Capítulo XI
DO ARMAZENAMENTO, COMÉRCIO, TRANSPORTE E EMPREGO DE INFLAMÁVEIS E
EXPLOSIVOS.
SEÇÃO I
Disposições Preliminares
I - algodão;
VI - qualquer outra substância cujo ponto de inflamabilidade seja acima de 135.ºc (cento e
trinta e cinco graus centígrados).
I - fogos de artifícios;
IV - estopins e espoletas;
I - fabricar explosivos sem licença especial e em local não determinado pela Prefeitura,
observadas ainda as exigências da legislação federal vigente;
SEÇÃO II
Do Armazenamento de Inflamáveis E Explosivos
Art. 414 Nas instalações de armazenamento de inflamáveis deverão ser observadas, ainda, as
seguintes prescrições de segurança:
III - terem a tubulação de passagem do produto submetido à prova de pressão, de acordo com
a natureza deste produto;
VII - serem os parques providos de caminhos que facilitem o acesso de equipamentos portáteis
contra incêndios;
§ 1º Os tanques que tiverem de armazenar petróleo bruto, óleo combustível ou asfalto líquido
deverão ser devidamente protegidos por um dique apropriado, formando uma bacia de
proteção com capacidade, no mínimo, igual ao volume do tanque ou à soma dos volumes dos
tanques circundados pelo referido dique.
§ 6º No caso de um único tanque, a bacia de proteção deverá ter capacidade igual a desse
tanque.
Art. 415 Quando for necessário evitar flutuação de tanques de inflamáveis, estes tanques
deverão ficar adequadamente ancorados ou firmados com contrapesos.
Art. 416 Para qualquer tipo de tanque de chapas de aço, impermeável aos gases, a distância de
costado não deverá ser inferior à metade da maior dimensão do tanque menor nem a 1,00m
(hum metro).
Art. 417 Os tanques usados para armazenamento de líquidos inflamáveis em geral, deverá ter,
sob qualquer forma, meios de avaliar excesso de pressão interna resultante do rescaldo
provocado pelo fogo nas circunvizinhanças ou por outros tipos sinistros.
§ 1º A escolha de pressão interna e do meio a ser utilizado para alívio das pressões excessivas,
ficará a cargo do projetista ou do proprietário do tanque.
§ 2º Uma capacidade de alívio de emergência de 11610m³ hora (onze mil seiscentos e dez
metros cúbicos por hora) para as pressões internas excessivas é o máximo necessário para
qualquer tanque, sem considerar as suas dimensões.
Art. 418 Os depósitos de inflamáveis gasosos deverão ter suas resistências testadas em prova
de resistência a pressão, a ser realizada na presença de engenheiros da Prefeitura
especialmente designados.
§ 1º Seja qual for o tipo de depósito de inflamáveis gasosos, e obrigatório que estejam ligados
eletricamente à terra
§ 2º Todo depósito de inflamáveis gasosos deverá ser protegido contra a ação dos agentes
atmosféricos por meio de camadas de tinta apropriada para esse fim.
Art. 419 Nenhum outro material será permitido no terreno dentro da distância de 3,00m (três
metros) de qualquer tanque de inflamáveis que tenha sua base diretamente apoiada sobre a
superfície do terreno.
Art. 420 É proibido existir material combustível, no terreno, a menos de 10,00m (dez metros)
de distância de qualquer depósito de inflamáveis ou explosivos.
Art. 421 Nos depósitos de inflamáveis e explosivos deverão ser pintados de forma bem visível
as palavras "INFLAMÁVEIS" ou "EXPLOSIVOS" - "CONSERVE O FOGO A DISTÂNCIA".
Parágrafo único. Em locais visíveis, deverão ser colocadas tabuletas ou cartazes com os
seguintes dizeres: "É PROIBIDO FUMAR";
Art. 423 Nos depósitos de inflamáveis ou explosivos, é vedado o uso de qualquer tipo ou
qualidade de aparelhos de aquecimento ou de iluminação que utilizem, líquidos inflamáveis
considerados perigosos à vida ou à propriedade.
Art. 424 Nenhum líquido inflamável poderá ser armazenado a uma distância inferior a 5,00m
(cinco metros) de qualquer escada, elevador ou saída, a menos que esteja em recipiente
selado ou espaço reservado e com separação resistente ao fogo.
Art. 425 Nos locais onde forem guardados, usados ou manuseados líquidos inflamáveis,
deverão existir absorventes incombustíveis, com areia e cinza, juntamente com baldes ou pás,
além de extintores químicos ou outros aparelhos de extinção em quantidade suficiente.
Art. 426 Os barris e tambores contendo líquidos inflamáveis e armazenados fora de edifícios
não deverão ser empilhados nem colocados em passagens ou debaixo de qualquer janela.
Parágrafo único. Nas áreas de armazenamento referidas no presente artigo não serão
permitidas luzes de chamas expostas.
Art. 427 Os tambores ou barris para líquidos inflamáveis deverão ter bujões ou tampas
recolocadas imediatamente após serem os mesmos esvaziados.
Art. 428 É proibido fumar e acender ou manter fogos nos compartimentos ou partes de
edifícios onde existirem líquidos inflamáveis ou recipientes abertos ou em que estejam os
mesmos sendo empregados.
Art. 429 Os líquidos inflamáveis não poderão ser retirados nem manuseados na presença de
chamas descobertas ou de fogo.
Art. 431 Qualquer edifício onde tenham de ser armazenados mais de 2.000 L (dois mil litros)
de líquidos inflamáveis em recipientes não selados, deverá ter, obrigatoriamente, suas janelas
providas de vidros fixos armados em caixilhos metálicos, que garantam a ventilação
permanente.
Art. 432 É obrigatório que sejam bem ventilados os compartimentos onde existam, inflamáveis
em recipientes abertos ou onde sejam aquecidos ou sofram tratamento que produza vapores
inflamáveis.
§ 1º Nos compartimentos onde a ventilação natural for insuficiente, deverá haver ventilação
forçada com abertura de aspiração de área mínima de 0,129m² (cento e vinte e nove
centímetros quadrados), feita na parede, ao nível do chão, em oposição a qualquer porta ou
entrada de ar, junco a cada receptáculo que contenha líquidos inflamáveis ou de cada
aparelho de aquecimento de onde emanem vapores.
§ 2º As aberturas a que se refere o parágrafo anterior deverão ser protegidas com tela de
arama galvanizado, conservada, obrigatoriamente, livro de qualquer obstrução.
§ 3º De cada uma das aberturas de aspiração deverá partir um condutor de seção transversal
mínima de 0.129m² (cento e vinte e nove centímetros quadrados) de material incombustível,
embutido ou fortemente preso à parede e instalado de forma que não fique sujeito a choque.
§ 5º Todas as saídas da rede de ventilação deverão ser localizadas de forma a não exporem os
imóveis circunvizinhos a perigos.
Art. 433 Os botijões de gás liquefeito de petróleo só poderão ser postos à venda em
estabelecimento comercial especializado, que disponha de depósito tecnicamente adequado,
espaçoso e bem ventilado, sempre provido de extintores de incêndios.
SEÇÃO III
Do Funcionamento de Armazém de Algodão
III - serem os fardos empilhados formando blocos, com volume máximo de 330,00m³
(trezentos e cinquenta metros cúbicos) e altura máxima de 6,00m (seis metros), separados
entre si por meio de correntes de 1,40m (hum metro e quarenta centímetros), no mínimo.
§ 3º A iluminação artificial deverá ser feita unicamente por meio de lâmpadas elétricas.
SEÇÃO IV
Do Transporte de Inflamáveis e Explosivos
Art. 435 Não será permitido o transporte de inflamáveis e explosivos sem as precauções
devidas.
Parágrafo único. Todo veículo que transportar inflamáveis ou explosivos deverá ter inscrita a
palavra "INFLAMÁVEIS" ou "EXPLOSIVOS" em local adequado e de forma bem visível.
Art. 437 Quando transportarem inflamáveis ou explosivos os veículos não poderão conduzir
outras pessoas além do motorista e dos ajudantes, estes quando for o caso.
Art. 438 Não será permitida carga ou descarga de explosivos em passeios e logradouros
públicos.
SEÇÃO V
Da Instalação e Funcionamento de Postos de Serviço e de Abastecimento de Veículos.
§ 2º A Prefeitura poderá estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar necessárias, no
interesse da segurança e da higiene pública.
Art. 440 Do projeto dos equipamentos e instalações dos postos de serviço e abastecimento de
veículos deverá constar a planta de localização dos referidos equipamentos e instalações com
notas explicativas referentes às condições de segurança e funcionamento.
Art. 441 Para alimentação dos depósitos metálicos subterrâneos dos postos de abastecimento
e de serviço de veículos, os inflamáveis deverão ser transportados em recipientes apropriados,
hermeticamente fechado.
§ 1º O abastecimento dos depósitos referidos no presente artigo será feito por meio de
mangueira ou tubo, de modo que os inflamáveis passem diretamente do interior dos
caminhões-tanques para o interior dos depósitos.
§ 2º Não será permitido fazer a livre descarga de inflamáveis de qualquer recipiente para os
depósitos nem abastecê-los por meio de funis.
Art. 442 Em todo posto de abastecimento e de serviço de veículos deverão ser observadas as
seguintes exigências:
III - colocar avisos, em locais bem visíveis, de que é proibido fumar e acender ou manter fogos
dentro de suas áreas.
I - realizar abastecimento de depósito de veículo por meio de bomba ou por gravidade, depois
da elevação feita em vaso fechado de uma certa quantidade de inflamável do depósito
subterrâneo para um pequeno reservatório elevado, devendo o líquido ser introduzido
diretamente no interior do tanque através de mangueira com terminal metálico, dotado de
válvula ou de torneira, não podendo qualquer parte do terminal ou da torneira ser constituída
de ferro ou de aço;
II - utilizar dispositivos dotados de indicador que marque, pela simples leitura, a quantidade de
inflamável fornecida, devendo o referido indicador ficar em posição facilmente visível,
iluminado à noite e mantido sempre em condições de funcionamento perfeito e exato;
III - não fazer abastecimento de veículo ou de qualquer recipiente por meio do emprego de
qualquer sistema que consista em despejar livremente os líquidos inflamáveis sem o
intermédio da mangueira dotada dos dispositivos referidos no item I do presente artigo e sem
que o terminal da mangueira seja introduzido no interior, do tanque ou recipiente, de forma a
impedir o extravasamento do líquido;
Parágrafo único. O indicador de que trata o item II será aferido pelo órgão competente da
Prefeitura.
Art. 446 A infração de dispositivos da presente seção será punida pela aplicação de multas,
podendo ainda, a juízo do órgão competente da Prefeitura, ser determinada a interdição do
posto ou de qual quer de seus serviços:
Capítulo XII
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, BARREIRAS OU SAIBREIRAS
§ 1º Para concessão da licença deverá ser feito requerimento ao órgão municipal competente,
assinado pelo proprietário do solo ou pelo explorador, obedecidos os seguintes requisitos:
Art. 448 É vedada a exploração de pedreira, barreira ou saibreira quando existir acima, abaixo
ou ao lado qualquer construção que possa ser prejudicada em sua segurança ou estabilidade.
I - empregar somente explosivos de qualidade ou natureza dos que tenham sido indicados no
requerimento do interessado e na licença da Prefeitura;
II - realizar explosões somente entre 8 e 10 horas e entre 14 e 16 horas, salvo licença especial
da Prefeitura;
III - haver um intervalo mínimo de trinta minutos entre cada série de explosões;
IV - tomar as mais rigorosas cautelas para impedir a projeção de blocos de pedras ou estilhaças
à distância ou sobre imóveis de terceiros, podendo a Prefeitura determinar, em qualquer
tempo, medidas que julgar necessárias à segurança pública;
Art. 452 Nas barreiras ou saibreiras, as escavações deverão ser feitas sempre de cima para
baixo, por banquetas que não excedam de 3,00m (três metros) de altura e 3,00m (três metros)
de largura.
I - captar no recinto da exploração, ás águas provenientes das enxurradas e dirigi-las para caixa
d areia de capacidade suficiente para depois poderem ser convenientemente encaminhadas
para galerias acaso existentes nas proximidades;
II - tomar todas as providências capazes de impedir que as terras carregadas pelas enxurradas
se acumulem nas vias públicas acaso existentes nas proximidades;
III - construir, no recinto da exploração e a uma distância conveniente, um muro de pedra seca,
para arrimo das terras carregadas pelas águas, a fim de impedir que danifiquem propriedades
vizinhas ou obstruem galerias.
§ 2º O aterro das bacias referidas no parágrafo anterior, será obrigatório e deverá ser
executado pelo interessado á proporção que o serviço de exploração for progredindo.
Art. 454 Em qualquer tempo, a Prefeitura poderá determinar a execução de obras no recinto
da exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras, visando proteger os imóveis públicos ou
particulares vizinhos.
Art. 455 O desmonte para preparar o terreno para receber edificação ou para empregar o
material dele resultante em edificações a ser construída, depende de prévia licença da
Prefeitura.
§ 1º A licença a que se refere o presente artigo deverá ser requerida com indicação precisa do
objetivo do desmonte e do local onde o mesmo será feito.
§ 4º Em qualquer caso, o interessado ficará sempre obrigado a tomar todas as medidas que a
Prefeitura determinar para acautelar a segurança do público e a limpeza dos logradouros.
§ 5º Em qualquer caso, o interessado, ficará sempre responsável por danos que possam
resultar do desmonte, seja para o Município ou seja para terceiros.
Capítulo XIII
DA EXTRAÇÃO E DOS DEPÓSITOS DE AREIA E DA EXPLORAÇÃO DE OLARIAS
§ 1º Em qualquer caso, para concessão de licença deverá ser feito requerimento ao órgão
competente da Municipalidade, assinado pelo proprietário do terreno ou pelo explorador,
obedecidos os seguintes requisitos:
Art. 459 Na instalação de olarias, as chaminés deverão ser construídas de forma a não
incomodar os moradores vizinhos pela fumaça ou emanações nocivas.
Art. 460 A extração de areia nos cursos de água existentes no território deste Município, é
proibido0 nos seguintes casos:
Art. 461 Nos locais de extração e depósito de areia, a Prefeitura poderá determinar, a
qualquer tempo, a execução de obras consideradas necessárias ao saneamento da área ou á
proteção de imóveis vizinhos.
Capítulo XIV
DA SEGURANÇA DO TRABALHO
Art. 463 Os locais de trabalho deverão ser orientados, tanto quanto possível, de forma a se
evitar insolação excessiva nos meses quentes e falta de insolação nos meses frios.
Art. 465 Os estabelecimentos e locais de trabalho deverão ter saídas suficientes ao fácil
escoamento de sua lotação, calculadas na base de 1,00m (hum metro) de largura para cada
100 (cem) pessoas.
Parágrafo único. Para permitir o escoamento rápido do pessoal em caso de necessidade, as
portas dos estabelecimentos e locais de trabalho não poderão, em nenhum caso, abrir para o
interior.
Art. 466 As rampas e as escadas fixas ou removíveis, de qualquer tipo, deverão ser construídas
de acordo com as especificações de segurança e mantidas em perfeito estado de conservação.
Art. 467 Qualquer abertura, nos pisos e paredes de estabelecimentos e locais de trabalho
deverá ser protegida por meio de guarnições que impeçam a queda de pessoas ou objetos.
Art. 468 As clarabóias de vidros deverão ser protegidas por meio, de telas metálicas ou de
outros dispositivos, para a prevenção de acidentes.
Art. 469 Nos estabelecimentos de trabalho onde existam motores e gás ou ar comprimido,
estes deverão ser periodicamente examinados.
Art. 471 Quando as medidas de ordem geral não oferecerem completa proteção contra os
riscos de acidentes aos empregados, o estabelecimento deverá fornecer gratuitamente
equipamentos de proteção individual.
Art. 473 No estabelecimento de trabalho que tenha locais onde possam ocorrer acidentes, é
obrigatória a instalação, dentro e fora destes locais, de sinalização de advertências contra
perigos.
Art. 474 Nas indústrias insalubres e nas atividades perigosas, o órgão competente da
Prefeitura deverá exigir sempre a aplicação de medidas que levem em conta o caráter próprio
da insalubridade ou de periculosidade da atividade.
Art. 475 Nenhum empregado poderá ser obrigado a remover individualmente material de
peso superior a sessenta quilogramas.
Art. 476 É obrigatório a colocação de assentos nos locais de trabalho para uso dos
empregados.
§ 1º Sempre que for possível aos empregados executarem suas tarefas na posição sentada,
será obrigatória a colocação de assentos individuais ajustáveis altura da pessoa e á natureza da
função exercida.
§ 2º Quando não for possível aos empregados trabalharem na posição sentada, será
obrigatória a colocação de assentos em locais onde estas possam ser utilizados, durante as
pausas que os serviços permitirem.
Art. 477 As salas de radiologia deverão satisfazer os seguintes requisitos, além das prescrições
normalizadas pela ABNT:
III - serem instaladas em lugar seco; suficientemente ventilado, com área e cubagem
correspondentes ao poder de penetração de radiação produzida;
IV - terem os aparelhos localizados de forma tal que o feixe útil não atinja diretamente a área
ocupada pelos operadores nem as áreas frequentemente ocupadas por pessoas alheias ao
serviço radiológico;
§ 2º Para ser iniciado o funcionamento de uma instalação radiológica, é obrigatório que seja
apresentado à Prefeitura laudo de vistoria técnica, assinado por profissional legalmente
habilitado e aprovado pelo órgão competente da Municipalidade.
§ 6º É obrigatório novo laudo de vistoria técnica e aprovação por parte da Prefeitura em cada
modificação essencial que se fizer, a exemplo de colocação de novo aparelho ou de aumento
de frequência de pessoas em ambientes contíguos.
§ 8º O pessoal médico e técnico tem direito a maior segurança possível no trabalho nas salas
de radiologias, cabendo à direção do estabelecimento as providências para esse fim,
observadas as prescrições normalizadas pela ABNT.
Art. 478 Durante os serviços e obras de construção de edificações de qualquer natureza, bem
como de demolições, o construtor responsável e o proprietário deverão tomar providências
que se fizerem necessárias á proteção e segurança dos trabalhadores e de terceiros, inclusive
dos imóveis vizinhos mediante a rigorosas observância das exigências deste Código e das
prescrições de segurança de trabalho nas atividades de construção civil normalizadas pela
legislação federal vigente.
a) terem as derivações protegidas por chaves blindadas com fusível, bem como próximas aos
locais de trabalho, a fim de reduzir o comprimento dos cabos de ligação das ferramentas;
b) terem as partes expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos protegido as contra
contatos acidentais.
c) Terem as conexões ou emendas devidamente isoladas;
d) Serem executadas de forma que não fiquem expostas a danos causados por impactos ou
quedas de materiais.
§ 6º No caso das instalações de alta tensão, estas deverão ficar em local isolado, sendo
proibido o acesso ao mesmo de pessoal não habilitado e obrigatório tomar todas as
precauções para evitar o contato com as respectivas redes no transporte de peças ou
equipamentos.
§ 13 O transporte vertical dos materiais usados na construção deverá ser feito por intermédio
de meios tecnicamente adequados.
Capítulo XV
DA AFERIÇÃO DE PESOS E MEDIDAS
Art. 481 As pessoas físicas ou jurídicas que, no exercício de atividades lucrativa, medirem ou
pesarem qualquer artigo destinado á venda, são obrigadas a possuir medidas, pesos, balanças
e outros aparelhos ou instrumentos de pesar e medir, devidamente aferidos pelo órgão
competente da Prefeitura.
Parágrafo único. A aferição de que trata o presente artigo será realizada nos termos e
condições previstos neste Código observada a legislação metrológica federal.
Art. 482 A aferição de aparelhos e instrumentos de pesar e medir deverá ter lugar antes de ser
iniciada a sua utilização.
Art. 483 Toda pessoa física ou jurídica que usar, nas transações comerciais, pesos, balanças,
medidas e outros instrumentos ou aparelhos de pesar e medir, fica sujeita a multa nos
seguintes casos:
II - Quando forem diversos das unidades e padrões de medir e pesar estabelecidos pelo
sistema nacional metrológico;
III - quando não os apresentar, anualmente ou ao serem exigidos para verificação e aferição;
Parágrafo único. Nos casos discriminados nos itens do presente artigo e quando se tratar de
pessoa física ou jurídica que goze de isenção de tributos municipais, poderá ser aplicada, além
da multa, a penalidade de suspensão da isenção por um exercício ou definitivamente, quando
houver reincidência.
TÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO DA PREFEITURA
Capítulo I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 487 Na sua atividade fiscalizadora, a autoridade municipal competente deverá verificar se
os gêneros alimentícios são próprios para consumo.
Parágrafo único. Quando se tratar de instalações elétricas e mecânicas sujeitas a licença para
sua instalação e funcionamento, esta deverá ser exibida à fiscalização municipal, quando for
solicitada.
Capítulo II
DA INTIMAÇÃO:
Art. 489 A intimação terá lugar sempre que for necessário, fazer cumprir qualquer disposição
deste Código.
§ 1º Da intimação constarão dispositivos deste Código a cumprir os prazos dentro dos quais os
mesmos deverão ser cumpridos.
§ 2º Em geral, os prazos para cumprimento de disposições deste Código não deverão ser
superiores a 8 (oito) dias.
§ 5º Quando for feita interposição de recurso contra intimação, o mesmo deverá ser levado ao
conhecimento do órgão competente da Prefeitura, afim de ficar sustado o prazo de intimação.
Capítulo III
DAS VISTORIAS.
III - quando deixar de ser cumprida, dentro do prazo fixado a intimação para regularização e
fixação de terras;
§ 2º Se o local a ser vistoriado for encontrado fechado, no dia e hora marcados para a vistoria,
far-se-á a sua interdição.
§ 4º Nas vistorias, referidas no presente artigo, deverão ser observados os seguintes requisitos
mínimos:
Art. 492 Em toda e qualquer edificação que possui elevadores ou monta cargas, escadas
rolantes, geradores de vapor, instalações contra incêndios, instalações de ar condicionado,
incineradores de lixo etc, deverá ser feita, obrigatoriamente, a necessária inspeção antes de
concedido o habite-se ou a permissão de funcionamento a fim de ser verificado se a instalação
se encontra em perfeito estado de funcionamento.
Art. 493 Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços, com instalação
fixa ou provisória poderá iniciar suas atividades no Município sem que tenha sido previamente
obtido o certificado de inspeção.
§ 3º A inspeção deverá atingir tudo aquilo que for julgado oportuno e especificamente os
seguintes elementos:
Art. 494 Em toda vistoria, deverão ser comparadas as condições e características reais do
estabelecimento e das instalações em geral com as informações prestadas pelo seu
proprietário ao requerer licença de funcionamento á Prefeitura.
Art. 495 Em toda vistoria, é obrigatório que as conclusões da comissão técnica especial do
órgão competente da Prefeitura sejam consubstanciadas em laudo.
§ 1º lavrado o laudo de vistoria, o órgão competente da Prefeitura deverá fazer, com urgência,
a necessária intimação, na forma prevista por este
Código, a fim de interessado dele tomar imediato conhecimento.
§ 2º Não sendo cumpridas as determinações do laudo de vistoria no prazo fixado, deverá ser
renovada, imediatamente, a intimação por edital.
Art. 496 Dentro do prazo fixado na intimação resultante de laudo de vistoria, o interessado
poderá apresentar recurso ao prefeito, por meio de requerimento.
§ 3º O recurso não suspende a execução das medidas urgentes a serem tomadas, de acordo
com os dispositivos deste Código, nos casos de ameaças de desabamentos, com perigos para a
segurança pública.
TÍTULO VI
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
Capítulo I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 497 As infrações aos dispositivos deste Código ficam sujeitas a penalidades.
Art. 498 Quando não for cumprida intimação relativa a exigências relacionadas com a
estabilidade do estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços, proteção á
saúde e á vida dos trabalhadores, segurança pública, sossego e repouso da vizinhança, a
Prefeitura poderá providenciar corte da linha de fornecimentos de energia elétrica, mediante
requisição á empresa concessionária do serviço de energia elétrica.
I - o fabricante, nos casos em que o produto alimentício saia da respectiva fábrica adulterado,
fraudado ou falsificado;
III - o vendedor de gêneros alimentícios, embora de propriedade alheia, salvo, nesta última
hipótese, prova da ignorância da qualidade ou do estado de mercadoria;
IV - a pessoa que transportar ou guardar, em armazém ou depósito, mercadorias de outro ou
praticar qualquer ato de intermediário, entre o produtor e o vendedor, quando oculte a
procedência ou o destino da mercadoria.
Art. 500 Verificada a infração a qualquer dispositivo deste Código, será lavrado
imediatamente, pelo servidor público municipal competente, o respectivo auto, modelo oficial,
obrigatoriamente os seguintes elementos.
III - descrição sucinta do fato determinante da infração e de pormenores que possam servir de
atenuante ou de agravante;
IV - dispositivo infringido;
VI - assinatura do infrator, sendo que, no caso de recusa, haverá averbamento no auto pela
autoridade que o lavrou.
§ 2º O infrator terá o prazo de 5 (cinco) dias, a partir da data de lavratura do auto de infração,
para apresentar defesa, através de requerimento dirigido ao Prefeito.
Art. 502 A aplicação de penalidades referidas neste Código não isenta o infrator das demais
penalidades que lhes forem aplicáveis pelos mesmos motivos e previstas pela Legislação
federal ou estadual nem da obrigação de reparar os danos resultantes da infração, na forma
do artigo 159 do Código Civil.
Capítulo II
DA ADVERTÊNCIA, DA SUSPENSÃO E DA CASSAÇÃO DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO DE
ESTABELECIMENTO COMERCIAL, INDUSTRIAL OU PRESTADOR DE SERVIÇOS.
Capítulo III
DAS MULTAS
Art. 506 Julgadas improcedentes a defesa apresentada pelo infrator ou não sendo a mesma
apresentada no prazo fixado, será imposta multa correspondente á infração, sendo o infrator
intimado a pagá-la na tesouraria da Prefeitura, dentro do prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 507 Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo à higiene pública, poderão
ser impostas multas correspondentes aos seguintes valores:
IV - Os infratores do disposto no inciso XI, do artigo 10, da Lei Municipal Nº 1.526/71, criado
por esta Lei, serão penalizados com multa de 200 (duzentos) Unidades Fiscais do Município -
UFMs, em dobro, no caso de reincidência, e assim sucessivamente. (Redação acrescida pela Lei
nº 4447/1995)
Art. 508 Na infração de qualquer dispositivo deste Código relativo ao bem-estar público,
poderão ser impostas multas correspondentes aos seguintes valores: (Redação dada pela Lei
nº 3196/1989)
I - 200 (duzentos) BTNs, nos casos relacionados com a moralidade e o sossego público;
(Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
II - 100 (cem) BTNs, nos casos que dizem respeito a divertimentos públicos em geral, à defesa
paisagística e estática da cidade, à preservação da estática dos edifícios e à utilização dos
logradouros públicos; (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
III - 30 (trinta) BTNs, nos casos concernentes a muros e cercas, muralhas de sustentação e
fechos divisórios; (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
IV - 300 (trezentos) BTNs, nos casos relacionados com armazenamento, comércio, transporte e
emprego de inflamáveis e explosivos; (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
V - 300 (trezentos) BTNs, quando não forem cumpridas as prescrições relativas à segurança do
trabalho e à prevenção contra incêndios; (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
VII - 100 (cem) BTN, quando se tratar de queimadas e cortes de árvores. (Redação dada pela
Lei nº 3196/1989)
II - 100 (cem) BTNs, quando não forem obedecidas as prescrições relativas à localização ou ao
licenciamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços;
III - 200 (duzentas) BTNs, pelo não cumprimento das prescrições deste código relativas à
exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras. (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
Art. 510 Multa de 100 (cem) BTNs a todo aquela que infringir as prescrições deste Código
relativas a pesos e medidas. (Redação dada pela Lei nº 3196/1989)
Art. 511 Por infração a qualquer dispositivo não especificado nos Artigos 501 a 510 deste
Código, poderão ser aplicadas multas ao iniratos de 200 (duzentas) BTNs. (Redação dada pela
Lei nº 3196/1989)
Art. 512 Quando as multas forem impostas de forma regular e através de meios hábeis e
quando o infrator se recusar a pagá-las nos prazos legais, estes débitos serão judicialmente
executados.
Art. 513 As multas não pagas nos prazos legais serão inscritas em dívidas ativa.
Art. 514 Quando em débito de multa, nenhum infrator poderá receber quaisquer quantias ou
créditos que tiver com a prefeitura, particular de concorrência coleta ou tomada de preços,
celebrar contratos ou termos de qualquer natureza nem transacionar a qualquer título com a
Administração Municipal.
Art. 516 Os débitos decorrentes de multas são pagos nos prazos legais, terão os seus valores
monetários atualizados com base nos coeficientes de correção monetária fixados
periodicamente em resoluções do órgão federal competente.
Parágrafo único. Nos cálculos de atualização dos valores monetários dos débitos decorrentes
de multas a que se refere o presente artigo serão aplicados os coeficientes de correção
monetária que estiverem em vigor na data de liquidação das importâncias devidas.
Art. 517 Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigência que a
tiver determinado.
Capítulo IV
DO EMBARGO.
Art. 519 As edificações em ruínas ou desocupadas que estiverem ameaçadas na sua segurança,
estabilidade e resistência, deverão ser interditadas ao uso, até que tenham sido executadas as
providências adequadas, atendendo-se as prescrições do Código de Edificações deste
Município.
§ 3º No ato da interdição do produto suspeito deverão ser colhidas do mesmo três amostras:
§ 4º As vasilhas para invólucros das amostras deverão ser fechadas, assinaladas e autenticadas
de forma a denunciar violação, evitar confusão das amostras ou dúvidas sobre a sua
procedência.
§ 5º As amostras de que tratam as alíneas "b" e "c" do parágrafo 3º do presente artigo servirão
para eventual perícia de contraprova ou contraditória, admitida a requerimento do
interessado, dentro de 10 (dez) dias ou de 48 (quarenta e oito) horas, no caso de produto
sujeito a fácil e pronta alteração, contando-se o prazo da data e hora da respectiva notificação.
§ 6º A notificação a que se refere o parágrafo anterior deverá ser feita, dentro do prazo de 10
(dez) dias, a contar da data da análise condenatória.
§ 7º Se dentro do prazo fixado para a interdição do produto, não houver qualquer decisão da
autoridade competente, o dono ou detentor do respectivo produto ficará isento de qualquer
penalidade e com o direito de dispor do mesmo para o que lhe aprouver.
Art. 521 Além da notificação de embargo pelo órgão competente da Prefeitura, deverá ser
feita a publicação de edital.
§ 1º Para assegurar o embargo, a Prefeitura poderá se for o caso, requesitar força policial,
observados os requisitos legais.
§ 2º O embargo só será levantado após o cumprimento das exigências que o motivarem e
mediante requerimento do interessado ao Prefeito, acompanhado sos respectivos
comprovantes do pagamento das multas e tributos devidos.
Capítulo V
DA DEMOLIÇÃO
Art. 522 A demolição, parcial ou total, de obras poderá ser aplicada nos seguintes casos:
I - quando as obras forem julgadas em risco, na sua segurança estabilidade ou resistência, por
laudo de vistoria e o proprietário ou profissional ou firma responsável se negar a adotar as
medidas de segurança ou fazer as repartições necessárias previstas pelo parágrafo 3º do artigo
305 do Código de Processo Civil;
§ 1º Nos casos a que se referem os itens III e IV do presente artigo deverão ser observadas
sempre as prescrições dos parágrafos 1º e 2º do artigo 305 do Código de processo Civil.
§ 4º As demolições referidas nos itens do presente artigo poderão ser executadas pela
Prefeitura, por determinação expressa do Prefeito ouvida previamente a Procuradoria jurídica.
Capítulo VI
DAS COISAS APREENDIDAS
Art. 523 Nos casos de apreensão, as coisas apreendidas serão recolhidas ao depósito da
Prefeitura.
§ 1º Toda apreensão deverá constar de termo lavrado pela autoridade municipal competente,
com a especificação precisa da coisa apreendida.
§ 3º Se se tratar de cão registrado, deverá ser mencionado, inclusive, o número de sua chapa
de matrícula, fornecida pela Prefeitura.
Art. 524 No caso de não serem reclamadas e retiradas dentro de 5 (cinco) dias, as coisas
apreendidas serão vendidas em leilão público pela Prefeitura.
§ 1º O leilão público será realizado em dia e hora designados por edital, publicado na imprensa
com antecedência mínima de 8 (oito) dias.
§ 2º A importância apurada será aplicada na indenização das multas devidas, das despesas de
apreensão, transporte, depósito e manutenção estas quando for o caso, além das despesas do
edital.
§ 4º Se o saldo não for solicitado por quem de direito, no prazo de 15 (quinze) dias, a partir da
data da realização do leilão público, será o mesmo recolhido como receita, findo esse prazo.
Art. 525 Quando se tratar de material ou mercadoria perecível o prazo para reclamação e
retirada do depósito da Prefeitura será de 48 (quarenta e oito) horas.
Parágrafo único. Após o vencimento do prazo a que se refere o presente artigo, o material ou
mercadoria perecível será vendido em leilão público ou distribuído em casas de caridade, a
critério do Prefeito.
Art. 526 Das mercadorias apreendidas de vendedor ambulantes sem licença da Prefeitura,
haverá destinação apropriada a cada casa para as seguintes:
I - doces e quaisquer guloseimas, que deverão ser inutilizados de pronto, no ato da apreensão;
II - carnes, pescados, frutas, verduras e outros artigos de fácil deterioração, que deverão ser
distribuídos a casas de caridade se não puderem ser guardados;
III - bilhetes de loteria, que serão inutilizados após o prazo de restituição, salvo se não tiverem
corrido, caso em que permanecerão no depósito da Prefeitura, afim de ser o respectivo
prêmio se houver distribuído a casas de caridade que o Prefeito indicar.
Capítulo VII
DOS NÃO DIRETAMENTE PUNÍVEIS E DE RESPONSABILIDADE DA PENA
Art. 527 Não serão diretamente passíveis de pena definidas neste Código:
Art. 528 Sempre que a infração for praticada por qualquer dos agentes a que se refere o artigo
anterior, a pena recairá:
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS.
Art. 529 Para efeito deste código, salário mínimo é o vigente no município na data em que a
multa for aplicada.
Art. 530 Os prazos previstos neste Código contar-se-ão por dias corridos.
Parágrafo único. Não será computado no prazo o dia inicial e prorrogar-se-á para o primeiro
dia útil o vencimento de prazo que incidir em Sábado, Domingo ou feriado.
Art. 531 Para construir muros de sustentação ou de proteção de terras, bem como executar
obras de canalização de cursos de água ou de revestimento e sustentação de margens de
cursos de água ou de açudes, é obrigatório existir projeto aprovado pelo órgão competente da
Prefeitura e a respectiva licença fornecida por este órgão da administração municipal.
Parágrafo único. No caso de qualquer forma de vegetação natural, deverão ser respeitadas as
prescrições do Código Florestal Nacional.
Art. 533 Em matéria de obras e instalações, as atividades dos profissionais e firmas estão,
também, sujeitas às limitações e obrigações impostas pelo CREA, região deste Município.
Art. 536 A comissão técnica especial da Prefeitura, referida, neste código, deverá ser composta
de engenheiros e arquitetos além de funcionários devidamente habilitados, e terá as seguintes
atribuições:
II - realizar sindicância nos casos de aplicação das penalidades de suspensão a que se refere
este Código;
III - estudar e dar parecer sobre casos omissos e sobre aqueles que apesar de não se
enquadrarem estritamente nos dispositivos deste Código, possam vir a ser considerados em
face de condições e argumentos especiais apresentados;
IV - outros casos especiais que se tornarem necessários diante das prescrições deste Código.
Art. 537 Fica instituída a Comissão Consultiva do Código de Posturas, com as seguintes
finalidades:
§ 1º A Comissão a que se refere o presente artigo será composta pelos seguintes membros:
§ 5º A Comissão consultiva do Código de Posturas elaborará seu regimento interno, que será
aprovado pelo Prefeito, mediante decreto.
Art. 538 Os dispositivos deste Código aplicam-se no sentido estrito, excluídas as analogias e
interpretações extensivas.
Art. 539 O poder Executivo deverá expedir os decretos, portarias circulares, ordens de serviços
e outros atos administrativos que se fizerem necessários á fiel observância das disposições
deste Código.
Art. 540 Este Código entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.