21.11.23 - Código Posturas GCM Santos

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CÓDIGO DE POSTURAS LEI Nº 3.

531

Art. 1º Fica instituído ao Código de Posturas do


Município de Santos.
Art. 2º Este Código tem como finalidade instituir aa normas disciplinadoras da
higiene pública, do bem-estar público, das instalações elétricas e mecânicas, da
localização e do funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e
prestadores de serviços, bem como as correspondentes relações jurídicas entre o
Poder Público Municipal e os munícipes.

Art. 3º Ao Prefeito e aos servidores públicos municipais em geral compete cumprir


e fazer cumprir as prescrições deste Código.

Art. 4º Toda pessoa física ou jurídica, sujeita às prescrições deste Código, fica
obrigada a facilitar, por todos os meios, a fiscalização municipal no desempenho de
suas funções legais.
DA HIGIENE PÚBLICA
Art. 5º Compete à Prefeitura zelar pela higiene pública, visando a
melhoria do ambiente e a saúde e o bem-estar da população,
favoráveis ao seu desenvolvimento social e ao aumento da
expectativa de vida.
Art. 7º Em cada inspeção em que for verificada irregularidade, o servidor
público municipal competente deverá apresentar relatório circunstanciado,
sugerindo medidas ou solicitando providências a bem da higiene pública.

§ 1º A Prefeitura deverá tomar as providências cabíveis ao caso, quando o


mesmo for da alçada do Governo Municipal.

§ 2º Quando as providências necessárias forem da alçada do órgão federal ou


estadual, a Prefeitura deverá remeter cópia do relatório a que se refere o
presente artigo às autoridades federais ou estaduais competentes.
Art. 8º Os supermercados e minimercados ficam obrigados a manter,
na área de venda, balança-piloto para verificação, por parte dos
compradores, do peso das mercadorias.
DA HIGIENE DOS PASSEIOS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 9º É dever da população cooperar com a Prefeitura na


conservação e limpeza da cidade.

Parágrafo único. É proibido prejudicar de qualquer forma a limpeza


dos passeios e logradouros públicos em geral ou perturbar a
execução dos serviços de limpeza dos referidos passeios e
logradouros.
Art. 10. Para preservar a higiene dos passeios e logradouros públicos é proibido:

I - fazer varredura do interior de prédios, terrenos ou veículos para vias e praças;


II - lançar quaisquer resíduos, detritos, caixas, envoltórios, papéis, anúncios,
reclames, boletins, pontas de cigarros, líquidos, impurezas e objetos em geral, ou
cuspir através de janelas, portas e aberturas ou do interior de veículos, para passeios
ou logradouros públicos;
III - despejar ou atirar detritos, impurezas e objetos, referidos no item anterior, sobre os
passeios e logradouros públicos;
IV - bater ou sacudir tapetes ou quaisquer outras peças nas janelas e portas que dão
para via pública ou praça;
V - lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques situados nas vias públicas;
VI - despejar sobre os logradouros públicos as águas de lavagem ou quaisquer outras
águas servidas das residências ou dos estabelecimentos em geral;
VII - conduzir, sem as precauções devidas, quaisquer materiais que possam
comprometer o asseio dos passeios e logradouros públicos;
VIII - queimar, mesmo que seja nos próprios quintais, lixo ou quaisquer detritos
ou objetos em quantidades capaz de molestar a vizinhança;

IX - aterrar vias públicas com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos;

X - conduzir através do Município doentes portadores de moléstias


infectocontagiosas, salvo com as necessárias precauções de higiene e para fins
de tratamento.
§ 1º Para que os passeios possam ser mantidos permanentemente em bom
estado de limpeza e conservação, os postos de gasolina, oficinas mecânicas,
garagens de ônibus e caminhões e estabelecimentos congêneres ficam proibidos
de soltar, nos passeios, resíduos graxosos.

§ 2º Nos casos de infrações às prescrições do parágrafo anterior, os responsáveis


ficam sujeitos a multa, renovável de 5 (cinco) em 5 (cinco) dias, enquanto os
respectivos passeios não forem devidamente conservados e limpos.
Art. 11. A limpeza dos passeios e sarjetas fronteiriços aos prédios será de responsabilidade
de seus ocupantes.

§ 1º A varredura do passeio e sarjetas deverá ser efetuada em hora conveniente e de pouco


trânsito.
§ 2º Na varredura do passeio deverão ser tomadas as necessárias precauções para impedir o
levantamento de poeira, sendo obrigatório recolher detritos resultantes da varredura ao
depósito próprio, no interior do prédio.
§ 3º É proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos sólidos de qualquer natureza para as
bocas-de-lobo dos logradouros públicos.
§ 4º Os responsáveis pela promoção de eventos particulares realizados em vias e logradouros
públicos ficam obrigados a manter contentores de resíduos no local em quantidade suficiente à
demanda, e a limpar as vias, logradouros e passeios, dando destinação adequada aos resíduos.
Art. 12. Em hora conveniente e de pouco trânsito, poderá ser permitida a lavagem do
passeio fronteiriço aos prédios ou que as águas de lavagem de pavimento térreo de edifícios
sejam escoadas para logradouro, desde que não haja prejuízo para a limpeza da cidade.
§ 1º Nos casos previstos pelo presente artigo, as águas não poderão ficar acumuladas no
passeio ou na sarjeta, devendo ser escoadas até a boca-de-lobo mais próxima ou até
desaparecerem.
§ 2º Os detritos resultantes da lavagem, deverão ser recolhidos ao depósito particular do
prédio.

Art. 13. Não existindo no logradouro rede de esgotos, as águas de lavagem ou quaisquer
outras águas servidas deverão ser canalizadas pelo proprietário ou inquilino para a fossa
existente no imóvel.
Art. 14. É proibido despejar resíduos de qualquer natureza nas praias,
passeios, jardins e logradouros públicos, nos canais e terrenos.
§ 1º No caso de infração às prescrições deste artigo, ficam fixadas as seguintes multas:

a) R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) quando se tratar de pontas de cigarro, papéis


de embalagem, cascas de fruta, vasilhames, recipientes e resíduos assemelhados,
com volume não superior a 2 (dois) litros;
b) R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) quando se tratar de resíduos com volumes
acima de 2 (dois) litros e não superiores a cem litros;
c) R$ 500,00 (quinhentos reais) quando se tratar de volumes acima de 100 (cem)
litros e não superiores a 1.000 (um mil) litros;
d) R$ 1.000,00 (um mil reais) quando se tratar de volumes superiores a mil litros.

§ 2º Os valores das multas serão duplicados em caso de reincidência.


Art. 15. Durante a execução de edificação de qualquer natureza, o construtor
responsável deverá providenciar para que o leito do logradouro, no trecho
compreendido pelas obras, seja mantido permanentemente em perfeito estado
de limpeza.
Parágrafo único. No caso de entupimento da galeria de águas pluviais,
ocasionado por obra particular de construção, a Prefeitura providenciará a
limpeza da referida galeria, correndo as despesas, acrescidas de 20% (vinte por
cento), por conta do proprietário da obra.
Art. 21. As residências ou os dormitórios não poderão ter comunicação direta
com estabelecimentos comerciais ou industriais de qualquer natureza, a não
ser por intermédio de antecâmaras com abertura para o exterior.
Art. 50. Nenhum indivíduo portador de doenças infectocontagiosas ou afetado
de dermatoses exsudativas ou esfoliativas, poderá lidar com gêneros
alimentícios.

§ 1º Nos estabelecimentos industriais e comerciais de gêneros alimentícios,


todas as pessoas que ali desenvolvam atividades devem apresentar certificado
de avaliação médica, conforme estabeleça a legislação vigente.
Dos Vendedores Ambulantes de Gêneros Alimentícios

Art. 102. Os refrescos, sucos, águas, refrigerantes e demais bebidas somente


poderão ser dados ao consumo quando oriundos de estabelecimentos
industriais ou comerciais, registrados no órgão competente e acondicionados
em invólucros e recipientes devidamente rotulados.
§ 1º A venda de refrescos ou sucos servidos em copos somente será permitida
em material descartável e quando os produtos forem oriundos de recipientes
de aço inoxidável, devidamente lacrados pela empresa responsável.
§ 2º Fica proibido o fornecimento aos clientes de canudos de plástico pelos
restaurantes, cafés, bares e estabelecimentos congêneres. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 1010/2018)

§ 3º Os palitos de madeira utilizados, quando solicitados pelos clientes,


obrigatoriamente devem ser descartáveis, individuais e hermeticamente
embalados.
Art. 186. Compete à Prefeitura zelar pelo bem-estar público, impedindo o mau uso da
propriedade particular e o abuso do exercício dos direitos individuais que afetam a
coletividade, nesta considerados os nascituros.

§ 1º Para atender as exigências do presente artigo o controle e a fiscalização da


Prefeitura deverá desenvolver-se no sentido de assegurar a moralidade pública, o
respeito aos locais de culto, o sossego público, a ordem nos divertimentos e festejos
públicos. O uso adequado das praias, a utilização adequada das vias públicas, a
exploração ou utilização dos meios de publicidade e propaganda nos logradouros
públicos ou em qualquer lugar de acesso ao público e a preservação estética dos
edifícios, além de outros campos que o interesse social exige.
§ 2º Para atender as exigências do presente artigo em relação aos nascituros, a
Prefeitura deverá desenvolver-se, no sentido de promover sua higidez,
especialmente contra o abuso do hábito do fumo pelas gestantes do Município.
DA MORALIDADE PÚBLICA

Art. 187. É proibido aos estabelecimentos comerciais, às bancas de jornais e revistas e aos
vendedores ambulantes, a exposição ou venda de gravuras, livros, revistas ou jornais
pornográficos ou obscenos.

Parágrafo único. A reincidência na infração do presente artigo determinará a cassação da


licença do funcionamento do estabelecimento comercial ou da banca de jornais e revistas,
bem como da licença para o vendedor ambulante exercer suas atividades comerciais.
Art. 188. Os proprietários de estabelecimentos em que se vendem bebidas
alcóolicas serão responsáveis pela manutenção da ordem e da moralidade nos
mesmos.

§ 1º As desordens, obscenidades, algazarras ou barulhos porventura verificados


nos referidos estabelecimentos, sujeitarão os proprietários a multa.
§ 2º Nas reincidências, poderá ser cassada a licença para o funcionamento dos
estabelecimentos.
DO RESPEITO AOS LOCAIS DE CULTO

Art. 189. As igrejas, os templos e as casas de culto são locais tidos e havidos por
sagrados, devendo merecer o máximo de respeito.
Parágrafo único. É proibido pichar as paredes e os muros dos locais de culto,
bem como neles pregar cartazes.

Art. 190. Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao


público deverão ser conservados limpos, iluminados e arejados.
DO SOSSEGO PÚBLICO
Art. 191. É proibido perturbar o sossego e o bem-estar públicos ou da
vizinhança, com ruídos, algazarras, barulhos ou sons de qualquer
natureza, excessivos e evitáveis, produzidos por qualquer forma.
Art. 192. Compete à Prefeitura licenciar e fiscalizar todo e qualquer tipo de instalação
de aparelhos sonoros, engenhos que produzam ruídos, instrumentos de alerta,
advertência, propaganda ou sons de qualquer natureza, que, pela intensidade de
volume, possam constituir perturbação ao sossego público ou da vizinhança.

§1º A falta de licença para funcionamento de instalações ou instrumentos a que se


refere o presente artigo, implicará na aplicação de multa e na intimação para retirada
dos mesmos no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de multas
diárias, de valor dobrado da inicial. (Parágrafo Único transformado em § 1º pela Lei
Complementar nº 1043/2019)
§ 2º A fiscalização a que se refere o caput será realizada permanentemente pela Patrulha do
Silêncio, composta por fiscais da Prefeitura Municipal de Santos e integrantes da Guarda
Civil Municipal, que poderão apreender equipamentos e solicitar auxilio das autoridades
policiais no desempenho de suas atividades. (Redação dada pela Lei Complementar nº
1129/2021)

§ 3º A perturbação do sossego público provocada por aparelhos sonoros sem previa licença
da Prefeitura, além da aplicação da multa prevista no parágrafo primeiro, ensejará a
apreensão do equipamento que poderá ser liberado após o pagamento da sanção imposta
ao infrator. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 1129/2021)
§ 4º Não se aplica o previsto no caput e demais parágrafos deste artigo caso os
aparelhos sonoros estejam sendo utilizados em manifestações sociais, atos
sindicais ou políticos, ou por artistas de rua que, deforma individual,
apresentem o seu trabalho nas vias e logradouros públicos, excetuada a faixa
da areia da praia, desde que observados os horários permitidos e que a
intensidade de volume não perturbe o sossego público. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 1129/2021)
Art. 193. Os níveis de intensidade de som ou ruído obedecerão às normas
técnicas estabelecidas e serão controlados por aparelho de medição de
intensidade sonora, em "decibéis".

§ 1º O nível máximo de som ou ruído permitido será fixado de acordo com as


normas definidas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas -
denominadas NBR 10151 e NBR 10152, ajustando-se os procedimentos da
fiscalização ambiental municipal às referidas normas.
§ 2º O nível máximo de som ou ruído permitido a máquinas compressores e
geradores estacionários, que não se enquadrarem no parágrafo anterior, é de
55 db (cinquenta e cinco "decibéis") das 7 (sete) às 19 (dezenove) horas,
medidos na curva "B", e de 45 db (quarenta e cinco "decibéis") das 19
(dezenove) às 7 (sete) horas, medidos na curva "A" do respectivo aparelho,
ambos à distância de 5,00m (cinco metros) no máximo de qualquer ponto das
divisas do imóvel onde aquelas instalações estejam localizadas ou do ponto de
maior intensidade de ruído do edifício em causa.
§ 3º Os níveis de ruído oriundos de alto-falantes, rádios, orquestras,
instrumentos isolados, aparelhos ou utensílios de qualquer natureza, usados
para quaisquer fins em estabelecimentos comerciais ou de diversões
públicas, como parques de diversões, bares, cafés, restaurantes, cantinas,
recreios e clubes noturnos, deverão seguir os níveis previstos nas normas
técnicas mencionadas no § 1º deste artigo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 1136/2021)

§ 4º As prescrições do parágrafo anterior são extensivas aos clubes


esportivos, sociedades recreativas e congêneres.
Art. 194. Nas lojas vendedoras de instrumentos sonoros ou destinadas a simples reparos
destes instrumentos, deverão existir cabines isoladas para passar discos, experimentar
rádios, vitrolas, aparelhos de televisão ou quaisquer aparelhos e instrumentos que produzam
sons ou ruídos.
§ 1º No salão de vendas será permitido o uso de rádio, vitrola e aparelhos ou instrumentos
sonoros em funcionamento, desde que a intensidade do som não ultrapasse de 45 db
(quarenta e cinco "decibéis"), medidos na curva "A" do aparelho medidor de intensidade
sonoro à distância de 5,00 m (cinco metros), tomada do logradouro para qualquer porta do
estabelecimento em causa.
§ 2º As cabines a que se refere o presente artigo deverão ser providas pelo menos de
aparelhos renovadores de ar, obedecidas as prescrições do Código de Edificações deste
Município.
Art. 195. Nos logradouros públicos são proibidos anúncios, pregões ou propaganda
comercial por meio de aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza, produtores
ou amplificadores de sons ou ruídos, individuais ou coletivos, a exemplo de trompas,
apitos, tímpanos, campainhas, buzinas, sinos, sereias, matracas, cornetas,
amplificadores, alto-falantes, tambores, fanfarras, bandas e conjuntos musicais.

Parágrafo Único - A Prefeitura poderá autorizar o uso de alto-falantes para fins de


propaganda, nos dias úteis, no período das 07:00 horas às 22:00 horas, excetuados
aqueles utilizados nos veículos de venda e entrega de produtos em domicílio,
principalmente gás liquefeito de petróleo.
Art. 196. É vedado o uso de aparelhos sonoros ou musicais no interior de veículos de
transporte coletivo, salvo mediante auditivo de uso pessoal para aparelhos de rádio.

Art. 197. É proibido perturbar o sossego com ruídos ou sons excessivos e evitáveis, como os
seguintes:
I - os de motores de explosão desprovidos de silenciosos ou com estes em mau estado de
funcionamento;
II - os produzidos por armas de fogo, quando nas áreas urbana e de expansão urbana deste
Município.
Art. 198. É vedado a qualquer pessoa que habite em edifício de apartamento
residencial:

I - usar, alugar ou ceder apartamento ou parte dele para escolas de canto, dança ou
música, bem como para seitas religiosas, jogos e recreios, ou qualquer atividade que
determine o afluxo exagerado de pessoas;
II - praticar jogos infantis nos halls, escadarias, corredores ou elevadores;
III - usar alto-falantes, pianos, rádio, vitrola, máquina, instrumento ou aparelho
sonoro em altura de volume que cause incômodo aos demais moradores;
IV - produzir qualquer barulho, tocando rádio, vitrola ou qualquer instrumento musical
depois das 22 (vinte e duas) horas e antes das 8 (oito) horas;

V - guardar ou depositar explosivos ou inflamáveis em qualquer parte do edifício, bem como


soltar ou queimar fogos de qualquer natureza;

VI - instalar aparelho que produza substância tóxica, fumaça ou ruído;

VII - realizar dentro do edifício o transporte de móveis, aparelhos, caixas, caixotes e outras
peças ou objetos de grande volume fora dos horários, normas e condições estabelecidas no
regulamento interno do edifício;
VIII - estacionar pessoas nos halls, escadarias, corredores ou elevadores;

IX - abandonar objetos nos halls, escadarias ou corredores que prejudiquem a ordem e o


livre trânsito nas partes comuns;

X - alugar, sublocar, ceder ou emprestar apartamento ou parte dele a pessoas de conduta


duvidosa e maus costumes, que possam comprometer o decoro dos demais moradores.
Art. 199. Não são proibidos os ruídos e sons produzidos pelas seguintes formas:

I - por vozes ou aparelhos usados em propaganda eleitoral, de acordo com a lei.

II - por sinos de igrejas, conventos e capelas, desde que sirvam exclusivamente para indicar
horas ou para anunciar a realização de atos ou cultos religiosos, devendo ser evitados os
toques antes das 7 (sete) horas e depois das 22 (vinte e duas) horas.

III - por fanfarras ou bandas de músicas em procissões, cortejos ou desfiles públicos nas datas
religiosas e cívicas ou mediante autorização especial do órgão competente da Prefeitura;

IV - por sereias ou aparelhos de sinalização de ambulâncias ou de carros de bombeiros e da


polícia;
V (Revogada pela Lei Complementar nº 958/2017)

VI - por máquinas ou equipamentos utilizados em construções ou obras em geral,


devidamente licenciadas pela Prefeitura, situados dentro ou fora de imóveis em obra, desde
que funcionem entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas nos dias úteis, entre 8 (oito) e 12 (doze)
horas, nos sábados, e não ultrapassem o nível de pressão sonora equivalente a 85 db
(oitenta e cinco decibéis), medidos na curva "C" do aparelho medidor de intensidade de som
à distância de 5,00 m (cinco metros), de qualquer ponto da divisa do imóvel em obra, desde
que estes ruídos sejam de natureza impulsiva, conforme definição das normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas, ficando a avaliação dos ruídos de natureza descontínua
submetidos a estas normas.
VII - por toques, apitos, buzinas ou outros aparelhos de advertência de veículos em
movimento, desde que seja entre 6 (seis) e 20 (vinte) horas, estejam legalmente regulados
na sua intensidade de som e funcionem com extrema moderação e oportunidade, na medida
do estritamente necessário;
VIII - por sereias ou outros aparelhos sonoros, quando funcionem, exclusivamente, para
assinalar horas, entradas ou saídas de locais de trabalho, desde que os sinais não se
prolonguem por mais de sessenta segundos e não se verifiquem, no caso de entrada ou
saída de estabelecimentos, depois das 20 (vinte) horas;
IX (Revogada pela Lei Complementar nº 958/2017)
X - por manifestações, nos divertimentos públicos, nas reuniões ou prédios desportivos, com
horários previamente licenciados e entre 7 (sete) e 22 (vinte e duas) horas.
XI - por ocasião do tríduo carnavalesco, na passagem do ano, nas festas tradicionais e nos
ensaios de escolas de samba realizados no período de 90 (noventa) dias antes do carnaval e
até as 0 (zero) hora do dia dos ensaios, com exceção do previsto no inciso I do artigo 200.

§ 1º Ficam proibidos ruídos, barulhos e rumores, bem como a produção dos sons
excepcionalmente permitidos no presente artigo, nas proximidades de repartições públicas,
escolas, teatros, cinemas e templos religiosos, nas horas de funcionamento.
§ 2º Na distância mínima de 500,00 m (quinhentos metros) de hospitais, casas de saúde e
sanatórios, as proibições referidas no parágrafo interior têm caráter permanente.
§ 3º Excepcionalmente e por prazo determinado, desde que presentes razões de interesse
público devidamente justificadas, a Prefeitura poderá autorizar a extensão do horário
disposto no inciso VI deste artigo até 22h (vinte e duas horas), nos dias úteis, e até 18h
(dezoito horas), nos sábados, para a execução de obras públicas. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 1162/2022)
§ 4º Nas proximidades dos estabelecimentos mencionados nos parágrafos 1º e 2º deste
artigo, bem como de Instituições de Longa Permanência para Idosos, deverão ser instaladas
placas de sinalização especial de advertência referente à proibição de ruídos, algazarras,
barulhos ou sons de qualquer natureza, excessivos e evitáveis, produzidos por qualquer
forma. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 1177/2022)
Art. 200. É proibido:
I - queimar fogos de artifício, bombas, morteiros, busca-pés e demais fogos ruidosos, na área
urbana, abrangendo os espaços públicos e privados, com exceção de fogos de vista com
ausência de estampido;
II - (Revogado pela Lei Complementar nº 955/2017)
III - soltar balões em qualquer parte do território deste Município;
IV - fazer fogueira, nos logradouros públicos, sem prévia autorização da Prefeitura.
§ 2º A Prefeitura apenas concederá Licença de Localização e Funcionamento dos
estabelecimentos que fabricam ou comercializam fogos de vista com ausência de estampido.
Art. 202. Nas proximidades de hospitais, casas de saúde, sanatórios, asilos, escolas e
residências, é proibido executar qualquer serviço ou trabalho que produza ruídos, antes das
7 (sete) horas e depois das 19 (dezenove) horas.

Art. 203. Nos hotéis e pensões, é vedado:


I - pendurar roupas nas janelas;
II - colocar, nas janelas, vasos ou quaisquer outros objetos;
III - deixar, nos aposentos ou salões, pássaros, cães e outros animais. (Revogado pela Lei
Complementar nº 1188/2023)
§ 1º O uso de pijamas e roupões só é permitido dentro dos aposentos ou em
trânsito para o banheiro.

§ 2º Não são permitidas correrias, algazarras, gritarias, assovios e barulhos que


possam perturbar a tranquilidade e o sossego comuns, devendo o silêncio ser
completo após as 22 (vinte e duas) horas.
DO CONTROLE DOS DIVERTIMENTOS E FESTEJOS PÚBLICOS

Art. 205. Para realização de divertimentos e festejos públicos, nos logradouros públicos ou
em recintos fechados de livre acesso ao público, será obrigatória a licença prévia da
Prefeitura.
§ 1º As exigências do presente artigo são extensivas às competições esportivas, aos bailes,
espetáculos, batuques, congadas, festas de caráter público ou divertimentos populares de
qualquer natureza.
§ 2º Excetuam-se das prescrições do presente artigo as reuniões de qualquer natureza sem
convites ou entradas pagas, realizadas por clubes ou entidades profissionais e beneficentes,
em suas sedes, bem como as realizadas em residências.
Art. 206. Nas competições esportivas em que se exija pagamento de entradas, é proibido
alterações nos programas anunciados e modificações nos horários.

§ 1º Somente serão permitidas alterações nos programas ou nos horários quando forem
determinadas antes de iniciada a venda de entradas.

§ 2º No caso a que se refere o parágrafo anterior, deverá ser, obrigatoriamente, afixado


aviso ao público nas bilheterias dos locais de venda de entradas, em caracteres bem
visíveis.
Art. 207. As entradas para competições esportivas não poderão ser vendidas por preço superior
ao anunciado, nem em número excedente à lotação do estádio, ginásio ou qualquer outro local.
Art. 208. Em todo local de competição esportiva deverão ser reservados lugares destinados às
autoridades policiais e municipais encarregadas da fiscalização.
Art. 209. Nos estádios, ginásios, campos esportivos ou quaisquer outros locais onde se realizem
competições esportivas, é proibido, por ocasião destes a venda de refrigerantes em garrafas de
vidro, assim como o porte e a utilização de fogos de artifícios pelo público espectador, a fim de
evitar riscos à vida, integridade corporal ou saúde de esportistas, juízes, autoridades em serviço
e assistentes em geral.
Parágrafo único. Nos casos a que se refere o presente artigo, só será permitida a venda de
refrigerantes em recipientes de plástico ou de papel, que sejam apropriados e de uso
absolutamente individual.
Art. 210. Não serão fornecidas licenças para realização de diversões ou jogos ruidosos em
locais compreendidos em área até um raio de 500,00 m (quinhentos metros) de distância dos
hospitais, casas de saúde ou maternidades.
Art. 211. Nos festejos e divertimentos populares de qualquer natureza deverão ser usados
somente copos e pratos de papel nas barracas de comidas típicas e nos balcões de
refrigerantes por medida de higiene e bem estar públicos.
Art. 212. É vedado, durante os festejos carnavalescos, apresentar-se com fantasias
indecorosas ou atirar água ou qualquer substância que possa molestar os transeuntes.
Parágrafo único. Fora do período destinado aos festejos carnavalescos, não é permitido a
quem quer que seja se apresentar mascarado ou fantasiado nos logradouros públicos, salvo
com licença especial das autoridades competentes.
DO USO ADEQUADO DAS PRAIAS
Art. 217. Compete à Prefeitura, mediante rigorosa fiscalização por parte de seus órgãos
competentes, zelar para que o público use adequadamente as praias, assegurando o bem-
estar social.

Art. 218. Nas praias deste Município, os banhistas e os praticantes de esportes deverão
trajar-se com roupas apropriadas.
Art. 219. Nas praias, é proibido:

I - usar bóias pneumáticas, procedendo-se a apreensão das que forem encontradas em


poder de banhistas, sempre que transitarem pelas praias;
II - a faixa de areia da praia, durante os meses de janeiro, fevereiro, junho, julho e dezembro.
III - circos e parques de diversões.
IV - jogar voleibol, basquetebol, tênis, mini tênis, tamboréu e outros esportes em locais e
horários que não sejam devidamente autorizados pela Prefeitura Municipal; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 1097/2020)
V - lançar detritos ou lixo de qualquer natureza;
VI - praticar a pesca amadora com anzol, fora dos horários e da regulamentação estabelecida
pela Prefeitura. (Redação dada pela Lei Complementar nº 49/1992).

VII - o uso de alto-falante com intensidade de som que cause perturbação ao sossego
público, medidos e avaliados conforme o disposto na NBR 10.151 da ABNT, ressalvadas as
apresentações musicais realizadas nas barracas autorizadas pela Prefeitura. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 1127/2021).
§ 1º As barracas e outros abrigos de pano só poderão ser armados nas praias se forem
móveis ou desmontáveis e se nelas; permanecerem apenas nas horas em que forem
utilizados.

§ 2º Nas praias, a colocação de aparelhos e de quaisquer dispositivos para a prática de


esportes só poderá ser permitida em locais previamente delimitados pelo órgão competente
da Prefeitura e desde que sejam desmontáveis e permaneçam no referido local apenas o
tempo absolutamente necessário para sua utilização.

§ 3º Mesmo nos locais autorizados pela Prefeitura, só será permitida a colocação de redes de
jogos esportivos, se as respectivas quadras observarem, entre si, o espaço lateral de 3,00 m
(três metros) e frontal de 5,00 m (cinco metros).
§ 4º Ficam excluídas da publicação deste artigo: (Vide prorrogação dada pela Lei
Complementar nº 6/1990)

I - a área de praia correspondente à plataforma do emissário submarino, no bairro do José


Menino, que se reserva à instalação de circos, parques de diversões e demais promoções e
obras de finalidades eminentemente turísticas;

III - A montagem de estrutura para realização de cerimônia de casamento, como palco,


tenda, barraca, abrigo de pano e equipamento de som, desde que devidamente autorizada
pelo órgão competente da Prefeitura de Santos. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 1107/2020)
§ 5º Os palcos ou palanques destinados a eventos realizados nas praias, com utilização de
equipamentos de som, deverão posicionar-se frontalmente para o mar num eixo
perpendicular ao passeio.

§ 6º O posicionamento poderá ser diverso do previsto no parágrafo anterior, desde que


devidamente autorizado pelo órgão competente da Prefeitura, em função de razões de
ordem técnica ou artística.

§ 7º A infração ou não observância do disposto neste artigo sujeitará à apreensão do


material, equipamento ou instrumento utilizado. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 1127/2021)
Art. 219-A A prática de futebol nas praias somente será permitida nos seguintes
locais e horários: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 1097/2020)

I - nos meses de dezembro a fevereiro, até as 09h00, obedecendo a distância mínima


de 150 (cento e cinquenta) metros de cada lado dos canais e após as 17h00, por toda
a extensão da praia; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 1097/2020)
II - nos meses de março a novembro, até as 10h00 e após as 16h00, em toda a extensão
da praia; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 1097/2020)

III - os campos de futebol deverão respeitar distância mínima de 05 (cinco) metros entre
eles. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 1097/2020)

Parágrafo único. A não observância do disposto neste artigo implicará na apreensão dos
materiais e equipamentos utilizados pelos infratores. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 1097/2020)
Art. 219-B A prática de frescobol nas praias será permitida nos meses de
janeiro a dezembro, em todos os horários, obedecendo a distância máxima de
100 (cem) metros de cada lado dos canais e com distância mínima de 05 (cinco)
metros da calçada. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 1121/2021)
Art. 220. Nas praias e nas avenidas que as margeiam é proibido:

I - qualquer tipo de comércio ambulante de flores, frutas, legumes, pescados, ostras,


mariscos e outros gêneros semelhantes, cujos resíduos ou detritos possam prejudicar a
limpeza daqueles locais de uso público;
II - o estacionamento de músicos ambulantes, propagandistas e "camelots" que
promovam agrupamentos de pessoas.
III - a utilização de balões de gás e bexigas de qualquer espécie, inclusive os
biodegradáveis, em eventos e manifestações ao ar livre, públicos e privados. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 1120/2021)
Art. 222. Para que as praias possam ser mantidas nas melhores condições de
utilização pelo público e sempre que necessário, a Prefeitura deverá solicitar a
cooperação das autoridades federais e estaduais competentes.

Parágrafo único. As prescrições do presente artigo deverão ser especialmente


observadas nos casos de salvamento de banhistas, de poluição de águas do mar
e de lançamento de óleo e detritos nas áreas de barra e do estuário por parte
de navios, barcos e barcaças.
DO FUNCIONAMENTO DE BALNEÁRIOS E DA CONSTRUÇÃO DE CABINES PARA BANHISTAS

Art. 223. No funcionamento de balneários será obrigatória a assistência médica para


examinar os banhistas e para lhes prestar socorros de urgência, quando for o caso.

Art. 224. É proibida a construção de cabines para banhistas fora de balneários.


DA UTILIZAÇÃO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art. 225. Nenhum serviço ou obra que exija levantamento de guias ou escavações na
pavimentação de logradouros públicos poderá ser executado sem prévia licença do órgão
competente da Prefeitura, exceto quando se tratar de reparo de emergência nas instalações
situadas sob os referidos logradouros.

Parágrafo único. Qualquer entidade que tiver de executar serviço ou obra em logradouro
deverá, previamente, comunicar, para as providências cabíveis, a outras entidades de
serviços públicos porventura atingidos pelo referido serviço ou obra.
Art. 226. Qualquer entidade que tiver de executar serviço ou obra em
logradouro deverá, previamente, comunicar, para as providências cabíveis, a
outras entidades de serviços públicos porventura atingidos pelo referido
serviço ou obra.

Art. 226-A A colocação de qualquer tipo de obstáculo nas vias públicas


somente será permitida mediante prévia autorização da Prefeitura Municipal
de Santos, salvo em casos fortuitos ou de força maior.
Das Invasões e Das Depredações Nos Logradouros Públicos

Art. 227. As invasões de logradouros públicos serão punidas de acordo com a legislação
vigente.

§ 1º Verificada, mediante vistoria administrativa, a invasão ou usurpação de logradouro


público, em conseqüência de obra de caráter permanente, a Prefeitura deverá promover
imediatamente a demolição necessária, a fim de que o referido logradouro fique
desembaraçado e a área invadida reintegrada na servidão do público.
§ 2º No caso de invasão por meio de obra ou construção de caráter provisório, o órgão
competente da Prefeitura deverá proceder sumariamente à desobstrução do logradouro.
§ 3º Idêntica providência à referida no parágrafo anterior, deverá ser tomada pelo
órgão competente da Prefeitura no caso de invasão do leito de cursos de água ou de
valas, de desvio dos mesmos cursos ou valas e de redução indevida de seção da
respectiva vazão.

§ 4º Em qualquer dos casos previstos nos parágrafos anteriores, o infrator, além da


penalidade cabível, será obrigado a pagar à Prefeitura os serviços feitos por esta,
acrescentando-se 20% (vinte por cento) aos custos, correspondentes a despesas de
administração.
Art. 228. As depredações ou destruições de pavimentação, guias, passeios, pontes,
galerias, canais, bueiros, muralhas, balaustradas, bancos, postes, lâmpadas e quaisquer
obras ou dispositivos existentes nos logradouros públicos, serão punidas na forma da
legislação em vigor.

Parágrafo único. Ficam proibidos de prestar serviços à Prefeitura, de forma direta ou


indireta, e obrigados a indenizá-la pelas despesas acrescidas de 20% (vinte por cento), na
reparação dos danos causados nos leitos dos logradouros públicos, nas benfeitorias ou
nos dispositivos neles existentes, quem descumprir o previsto no caput.
Dos Tapumes e Andaimes e Dos Materiais de Construção Nos Passeios

Art. 231. Em nenhum caso e sob qualquer pretexto, os tapumes e andaimes poderão
prejudicar a iluminação pública, a visibilidade de placas de nomenclatura de ruas e de
dísticos ou aparelhos de sinalização de trânsito, bem como o funcionamento de
equipamentos ou instalações de quaisquer serviços públicos.

Art. 232. Além do alinhamento do tapume, não será permitida a ocupação de qualquer parte
do passeio com materiais de construção. Parágrafo único. Os materiais de construção
descarregados fora da área limitada pelo tapume deverão ser, obrigatoriamente, removidos
para o interior da obra dentro de duas horas, no máximo, contadas da descarga dos mesmos.
DA PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Art. 286. As instalações contra incêndios, obrigatórias nos edifícios de 3 (três) ou mais
pavimentos e nos de mais de 750,00 m² (setecentos e cinqüenta metros quadrados) de área
construída, bem como nos edifícios destinados, no todo ou em parte, à utilização coletiva,
obedecerão às prescrições fixadas no Código de Edificações deste Município.

§ 1º Nos edifícios já existentes e em que sejam absolutamente necessárias instalações contra


incêndios, o órgão competente da Prefeitura deverá providenciar a expedição das
competentes intimações fixando prazos para seu efetivo cumprimento.
§ 2º As edificações especificadas no presente artigo que não dispuserem de instalações
contra incêndios, na forma prevista pelo Código de Edificações deste Município, serão
obrigadas a instalar extintores em locais de fácil acesso ou em cada pavimento, segundo as
exigências fixadas pelo Corpo de Bombeiros da Força Pública.

§ 3º Os prédios de apartamentos até três pavimentos deverão dispor, obrigatoriamente, de


extintores de incêndios em locais de fácil acesso.

§ 4º Em todo e qualquer edifício de utilização coletiva, deverá ser exigida a instalação de


meios de alarme de incêndios automáticos e sob comando, bem como de sinalização e
indicações específicas que facilitem as operações de salvamento e de combate a incêndios.
DO REGISTRO, LICENCIAMENTO, VACINAÇÃO, PROIBIÇÃO E CAPTURA DE ANIMAIS NAS
ÁREAS URBANA E DE EXPANSÃO URBANA

Art. 290 É proibido o trânsito de veículos, sejam eles motorizados ou não,


transportando cargas vivas nas áreas urbanas e de expansão urbana do
Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 996/2018)
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput os seguintes animais:

I - domésticos;
II - de uso terapêutico em projetos educativos e medicinais;
III - à serviço das forças policiais;
IV - que passarão por tratamento médico em clínicas e hospitais veterinários;
V - utilizados em atividades esportivas;
VI - destinados à preservação ambiental.
Art. 291 Os animais encontrados abandonados, comprovadamente em situação de
risco ou que venham a oferecer risco, nas áreas urbanas e de expansão urbana do
município, serão resgatados e recolhidos pela Coordenadoria de Defesa da Vida
Animal - CODEVIDA ou pelo órgão que vier a substituí-la na sua competência.
Art. 291 Os animais encontrados abandonados, comprovadamente em situação de
risco ou que venham a oferecer risco, nas áreas urbanas e de expansão urbana do
município, serão resgatados e recolhidos pela Coordenadoria de Defesa da Vida
Animal - CODEVIDA ou pelo órgão que vier a substituí-la na sua competência.

§ 1º A apreensão de qualquer animal será publicada em edital pela imprensa, sendo


marcado prazo máximo de 8 (oito) dias para sua retirada. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 997/2018)
§ 2º O proprietário de animal apreendido só poderá retira-lo do órgão competente após
pagar a multa devida e as despesas de transporte, de manutenção e do edital, cabendo-lhe a
responsabilidade por quaisquer danos causados a pessoas ou a outros animais. A cobrança
da multa devida será dispensada quando o proprietário do animal comprovar ser pessoa que
disponha apenas de renda mensal inferior ao equivalente a 2 (dois) salários mínimos
vigentes na região. (Redação dada pela Lei Complementar nº 997/2018)
DO EXERCÍCIO DO COMÉRCIO AMBULANTE
Art. 455. O exercício do comercio ambulante, por conta própria ou de terceiros ou de
terceiros, dependerá sempre de licença especial e previa da Prefeitura.

§ 1º A licença a que se refere o presente artigo será concedida em conformidades com as


prescrições deste código e as da legislação fiscal deste Município.

§ 2º A licença se destina a autorizar o interessado será concedida apenas o comercio


ambulante, sendo-lhe vedado o estacionamento.
Art. 456. A licença de vendedor ambulante será concedida pela Prefeitura, mediante o
atendimento pelo interessado das seguintes formalidades:

I - requerimento ao órgão competente da Prefeitura, mencionada a idade, nacionalidade


e residência;
II - apresentação da Carteira de Saúde ou de atestado fornecido pelo Centro de Saúde,
provando que o pretendente foi vacinado não sofre de moléstia contagiosa,
infectocontagiosa ou repugnante;
III - adoção de veículos segundo modelos oficiais da Prefeitura;
IV - vistoria do veiculo a ser utilizado no comercio do pagamento alimentício;
V - pagamento da taxa devida pela licença;
VI - pagamento da taxa correspondente ao veiculo a ser utilizado;
VII - pagamento da taxa de aferição de balanças, pesos e medidas, quando for o caso;
VIII - adoção de tabuleiros revestidos de fórmica ou outro material impermeável com as
dimensões de 1,00m (um metro) X 0,60m (sessenta centímetros), cestas, caixas
envidraçadas, pequenos recipientes (isolantes) quando for o caso. (Redação dada pela Lei nº
4371/1980)

Parágrafo único. A licença de vendedor ambulante será concedida, preferencialmente, ao


ambulante cadastrado na respectiva associação profissional.
Dos Clubes Noturnos e Outros Estabelecimentos de Diversões

Art. 482 Na localização de clubes noturnos, estabelecimentos de diversão de jogos de


bingos, de máquinas de jogos eletrônicos e similares, a Prefeitura deverá ter sempre em vista
o sossego e o decoro público, devendo ser, obrigatoriamente, localizados e instalados de
maneira que a vizinhança fique defendida de ruídos ou incômodos de qualquer natureza.

§ 1º (Revogado pela Lei Complementar nº 793/2013, por força da Lei Complementar nº 916/2015)

2º Os estabelecimentos de jogos de bingos, de máquinas de jogos eletrônicos e similares não


poderão ser instalados a menos de 500 (quinhentos) metros de escolas, hospitais, casas de
repouso e templos, salvo aqueles que na data da publicação desta lei complementar estejam
funcionando regularmente, administrativa e judicialmente.
Art. 483. É vedado instalar clubes noturnos de diversões em prédios onde existam
residências.

§ 1º Consideram-se clubes noturnos de diversão os cabarés e danceterias.


§ 2º Os bares, inclusive com música ao vivo, que funcionem em edifícios pluri habitacionais
de uso misto, deverão ser dotados de proteção acústica que impeça a propagação sonora, de
forma que o nível máximo de som, a qualquer hora, não ultrapasse em 5 db (cinco decibéis)
o ruído de fundo, medidos ambos à distância de 5,00m (cinco metros), no máximo de
qualquer ponto das divisas do imóvel ou do ponto de maior intensidade de ruído do edifício
em causa.
§ 3º Para efeito do presente artigo é considerado ruído de fundo aquele originado pelo
entorno, excluída qualquer fonte de ruído proveniente do estabelecimento em causa.
Art. 484. Nos clubes noturnos e outros estabelecimentos de diversões, é
obrigatória a observância no que lhe forem aplicáveis, dos requisitos fixados
neste Código para cinemas e auditórios quanto às condições de segurança,
higiene, comodidade e conforto.

Parágrafo único. Qualquer estabelecimento mencionado no presente artigo


terá sua licença de funcionamento cassada pela Prefeitura quando se tornar
nocivo ao decoro, ao sossego e à ordem públicos.
DA FISCALIZAÇÃO DA PREFEITURA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 573. É de responsabilidade da fiscalização municipal cumprir e fazer cumprir as


disposições deste Código.

Art. 574. Para efeito da fiscalização da Prefeitura, o proprietário de estabelecimento


comercial, industrial ou prestador de serviços deverá conservar o alvará de localização ou
funcionamento em lugar próprio e facilmente visível, exibindo-se à autoridade municipal
competente sempre que esta o solicitar.

Art. 575. Em qualquer lugar ou momento, o vendedor ambulante é obrigado a exibir à


fiscalização municipal o instrumento da licença para o exercício do comércio ambulante e a
carteira profissional. Parágrafo único. A exigência do presente artigo é extensiva à licença de
estacionamento de vendedor ambulante ou eventual em lugar público, quando for o caso.
DA INTIMAÇÃO
Art. 578. A intimação terá lugar sempre que for necessário fazer cumprir qualquer disposição
deste Código.

§ 1º Da intimação constarão os dispositivos deste Código a cumprir e os prazos dos quais os


mesmos deverão ser cumpridos.
§ 2º Em geral, os prazos para cumprimento de disposições deste Código não deverão ser
superiores a 8 (oito) dias.
§ 3º Decorrido o prazo fixado e no caso do não cumprimento da intimação, será aplicada a
penalidade cabível e expedida nova intimação por edital.
§ 4º Mediante requerimento ao Prefeito e ouvido o órgão competente da Prefeitura, poderá
ser dilatado o prazo fixado para cumprimento da intimação, não podendo a prorrogação
exceder de período igual ao anteriormente fixado.
§ 5º Quando for feita interposição de recurso contra intimação, o mesmo
deverá ser levado ao conhecimento do órgão competente da Prefeitura a fim de
ficar sustado o prazo da intimação.

§ 6º No caso de despacho favorável ao recurso referido no parágrafo anterior,


cessará o expediente da intimação.

§ 7º No caso de despacho denegatório ao recurso referido no parágrafo 5º do


presente artigo, será providenciado novo expediente de intimação, contando-se
a continuação do prazo a partir da data da publicação do referido despacho.
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 589. As infrações aos dispositivos deste Código ficam sujeitas a penalidades.
§ 1º Quando o infrator for o profissional responsável por projeto de instalações ou pela execução das
mesmas, poderão ser aplicáveis as seguintes penalidades:
a) advertência;
b) suspensão;
c) exclusão do registro de profissionais legalmente habilitados, existente na Prefeitura;
d) multa;
e) embargo dos serviços de execução das instalações, quando executadas em desacordo com
dispositivos deste Código;
f) interdição das instalações por emparedamento ou outro meio igualmente eficaz;
g) desmonte, parcial ou total, das instalações, quando executadas em desobediência a este Código e
não possam ser colocadas em concordância com seus dispositivos.
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 589. As infrações aos dispositivos deste Código ficam sujeitas a penalidades.
§ 1º Quando o infrator for o profissional responsável por projeto de instalações ou pela execução das
mesmas, poderão ser aplicáveis as seguintes penalidades:
a) advertência;
b) suspensão;
c) exclusão do registro de profissionais legalmente habilitados, existente na Prefeitura;
d) multa;
e) embargo dos serviços de execução das instalações, quando executadas em desacordo com
dispositivos deste Código;
f) interdição das instalações por emparedamento ou outro meio igualmente eficaz;
g) desmonte, parcial ou total, das instalações, quando executadas em desobediência a este Código e
não possam ser colocadas em concordância com seus dispositivos.
FIM

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