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Acordo de Paz

1) A ordem do Oriente Médio está passando por transformações nos últimos 10 anos devido às revoltas árabes. 2) Há pelo menos três pólos de poder na região: os Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita que buscam manter o status quo, o Irã que se beneficia de conflitos sectários, e os Estados Unidos que demonizam o Irã e apoiam os Emirados e Arábia Saudita. 3) A direção futura da região permanece instável e em disputa entre esses grupos.
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Acordo de Paz

1) A ordem do Oriente Médio está passando por transformações nos últimos 10 anos devido às revoltas árabes. 2) Há pelo menos três pólos de poder na região: os Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita que buscam manter o status quo, o Irã que se beneficia de conflitos sectários, e os Estados Unidos que demonizam o Irã e apoiam os Emirados e Arábia Saudita. 3) A direção futura da região permanece instável e em disputa entre esses grupos.
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Sumário

INTRODUÇÃO 04

UM BREVE PANORAMA 08

O PAPEL DA RÚSSIA NO ORIENTE MÉDIO 12

O PAPEL DA CHINA 25

A POSIÇÃO DE ISRAEL NA NOVA ORDEM 39


A Nova Ordem do Oriente Médio

DESDOBRAMENTOS PROFÉTICOS 46

ENTENDENDO O MISTÉRIO 54
DOS FILHOS DE ABRAÃO

IDENTIFICANDO O EIXO DO MAL 65



ORIGEM DA TURQUIA 67

A TURQUIA NA HISTÓRIA 70

A MAIOR PROVA DA PROFECIA BÍBLICA 80

A TURQUIA NO TEMPO DO FIM 85

A RÚSSIA NA PROFECIA 98

A CHINA NA PROFECIA 103


Introdução
O tema Oriente Médio está entre os mais
discutidos recentemente, pois os
acontecimentos no campo Geopolítico e
Profético tem nos mostrado um
cenário surpreendente e instigante.

A Palavra Paz nunca foi tão pronunciada


quando se refere a região em questão.
A Nova Ordem do Oriente Médio

Outros preferem usar a expressão


Normalização, uma vez que a primeira tende a
ser algo utópico para uma área com
líderes que evocam uma autoridade
messiânica, alianças tenebrosas no Campo
Religioso e Político. Mas O Acordo de Abraão
mostrou como as novas alianças estão se
desenvolvendo.

Emirados Árabes Unidos e Bahrein são nomes


que já afirmaram publicamente o
compromisso da Paz Religiosa e

4
Geoestratégica com Israel, mediada
pelos EUA e, outros estão por anunciar (até a
data que escrevo esta obra) tais como Arábia
Saudita, Chade, Sudão e Catar etc.

Mas, quais as verdadeiras motivações para


estes acordos estarem sendo anunciados tão
rapidamente?

Além da jogada eleitoral nos EUA e os problemas


políticos em Israel, existem outros atenuantes
para estes acordos saírem nesta celeridade?

A quem interessa esta paz religiosa?


A Nova Ordem do Oriente Médio

Porque a Liga Árabe, que a 3 anos atrás


criticava tão duramente Israel, agora está se
desmanchando ou se reconfigurando em uma
Nova Cúpula do Oriente Médio com a inclusão
do Estado Judeu?

Nações e Principados que sempre pregaram a


causa Palestina como sua principal bandeira,
líderes que se orgulhavam de financiar a
Irmandade Muçulmana (que é o caso do
Catar) agora estão vendo como estratégico

5
uma ALIANÇA REGIONAL
ENTRE OS FILHOS DE ABRAÃO.

Nos remetendo a tempos passados e grandes


conflitos mundiais (1 e 2 Guerra e Guerra Fria)
nós poderíamos explicar as zonas de
influência e os interesses comerciais com os
exportadores de Petróleo no Oriente Médio,
o que nos traria clareza sobre a participação
dos agentes externos, tais como:
Reino Unido, França, EUA e Rússia. E com
certeza não podemos deixar de mencionar, o
agente mais atual: a China.
A Nova Ordem do Oriente Médio

Aos que buscam entender o Campo Profético


das Escrituras Sagradas no que se refere ao
Oriente Médio, com certeza terão um
panorama do que pode vir a revelar os
detalhes do surgimento do AntiCristo, a
Batalha Gogue Magogue e os últimos
acontecimentos.

Esta análise Geopolítica vai te ajudar a


compreender estes eventos Proféticos e te
responder algumas questões supracitadas.

6
Não busco ser uma voz única, no que tange a
interpretação dos acontecimentos políticos e
proféticos, mas quero tentar aprofundar o
debate com dados e informações que irão te
munir para montar um mapa mental dos
desdobramentos geopolítico e escatológico.

Enfim, desde já te estimulo a estar aberto ao


debate de idéias e te convido a olhar os últimos
acontecimentos, que iremos debater nesta
obra, com a Bíblia em mãos, porque tudo se
encaminha de forma surpreendente, porém já
foi anunciado pelos Profetas da Bíblia.
A Nova Ordem do Oriente Médio

Não! Esta obra não é religiosa, mas faço uso das


escrituras para pintar um quadro futuro e
entender o desenrolar dos eventos daqui pra
frente.

Vamos ver os perigos e conquistas que esta Nova


Ordem do Oriente Médio representa e quais os
agentes mais importantes nesse processo.

Vamos lá!

7
Com o início das revoltas árabes, o Oriente
Médio passou por uma grande transformação
nos últimos 10 anos. O processo de mudança
continua na região, e sua direção começa a
ganhar um norte. Uma coisa é certa, o
equilíbrio de poder regional está instável e
houve uma remodelação abrangente nos
últimos dias.

No período da Guerra Fria havia dois grupos


em destaque: Um visava manter o Status quo e
outro buscava Revisá-lo (ordem política no
Oriente Médio). Porém hoje, existem pelo
menos três pólos diferentes e, diferentes pólos
A Nova Ordem do Oriente Médio

regionais opostos exigem ordens conflitantes.

A primeira coalizão: é liderada pelos Emirados


Árabes Unidos e Arábia Saudita, apoiada por
Israel, ela pede a manutenção o status quo. Ou
seja, esse grupo de estados se opõe e resiste
ao despertar árabe, às reivindicações
populares extremas no processo de
independência nacional da Palestina.

O segundo grupo de atores liderados pelo Irã


tem se beneficiado dos conflitos sectários.
Representando a minoria xiita na região, ele

9
tem liderado esse grupo e apoiado os xiitas
nos países árabes e em outras regiões.

O governo Trump tem seguido uma política


regional mais clara e polarizada. Trump e sua
equipe têm alijado e demonizado o Irã e, ao mesmo
tempo, têm incentivado os Emirados Árabes
Unidos e a Arábia Saudita a tomarem medidas
contra a antiga Pérsia.

Com o apoio dos EUA e de Israel, os dois


países do Golfo têm mobilizado outros
parceiros regionais não apenas contra o Irã
e seus representantes, mas também contra a
A Nova Ordem do Oriente Médio

Turquia, e movimentos islâmicos moderados.


Na verdade, para nesse grupo, a Turquia e
seus aliados regionais são mais ameaçadores
do que o Irã e seus procuradores.

Por mais que os Emirados Árabes Unidos e a


Arábia Saudita sejam bastante eficazes na
região maior, eles não conseguem estabelecer
e manter a Nova Ordem Regional.

Por exemplo, eles ajudaram na derrubada do


governo Morsi no Egito. Eles estão ligados aos

10
acontecimentos no Iêmen e costuraram uma
participação na Líbia temendo a Turquia e a
Rússia.

Finalmente, eles querem resolver a questão


palestina. E por isso que Autoridade Palestina
disse que o Acordo de Abraão seria uma
facada nas costas da causa “Causa Palestina”.

Enquanto muitos observadores se concentram


na Rússia, a China começará a desafiar a
hegemonia americana no Oriente Médio com
suas instituições financeiras, planos
econômicas e alianças políticas. Ou seja, além
A Nova Ordem do Oriente Médio

da Rússia, a China também vai interferir nos


assuntos do Oriente Médio. A dependência
chinesa e russa do Oriente Médio aumentou
mais do que nunca. Portanto, será realmente
difícil para o Ocidente manter seu controle
sobre a política regional.

11
Exigindo algumas vitórias no Oriente Médio:
lutar contra o quase-estado terrorista ISIS,
apoiar a Síria como um país soberano e
sistêmico na região, exclusão da Turquia do
campo de apoio do ISIS conectando os turcos
à luta contra terroristas e o estabelecimen-
to de cooperação aparentemente impossível
entre o Irã e a Turquia, anteriormente hostis
um ao outro.

Claro, na região mais explosiva do planeta


existem muitos conflitos agudos e áreas
problemáticas que ainda exigirão a
participação da Rússia - e o nó górdio na
A Nova Ordem do Oriente Médio

Palestina, e o confronto entre Israel e Irã, e


o estado destruído do Iraque e a guerra no
Iêmen, como resultado da inimizade da Arábia
Saudita com o Irã. ... Um desses problemas -
os curdos no norte da Síria - está agora sendo
tratado com a participação ativa da Rússia.

Obviamente, o papel de Moscou como


mediador nas negociações entre Damasco,
Ancara e os Curdos é inevitável. E tudo graças
ao fato de que a Rússia consegue cooperar
com todos os países e atores do Oriente

13
Médio e até com os terroristas.

Pela primeira vez desde o final dos anos 1980,


os russos voltaram ao Oriente Médio como
um jogador importante, e a nova política russa
surpreendeu a todos na região, pois era muito
diferente do modelo soviético e do kozyrevis-
mo dos anos 90 que eram familiares aos
árabes.

Todos que olham para as tensões na Região


com mais cautela, observam o desejo
impetuoso da Rússia em firmar suas alianças
estratégicas.
A Nova Ordem do Oriente Médio

14
Qual é a razão da
presença da Rússia na
Síria?
A Nova Ordem do Oriente Médio

16
Os analistas são de opinião que o mundo
árabe tem importância geopolítica para a
Rússia e que o Oriente Médio tem um lugar
de destaque na estratégia de Moscou. Com a
ascensão do presidente russo, Vladimir Putin,
ao poder com uma abordagem
euro-asiática, o Oriente Médio se tornou
importante na política externa russa. Desde
então, a Rússia tem buscado manter sua
posição de potência internacional, ampliando
os laços com governos como a República
Islâmica do Irã, Turquia e países como Egito,
Iraque e Síria, que faziam parte do território
de influência soviética.
A Nova Ordem do Oriente Médio

A Síria é um ator geopolítico, localizado em


uma região estratégica do Oriente Médio, na
costa oriental do Mar Mediterrâneo, e possui
quilômetros de litoral com países que fazem
fronteira com essa região. A importância e o
papel estratégico da Síria são essenciais para
a influência da Rússia. Damasco é um dos
principais aliados da Rússia na região. “As boas
relações” entre os dois países foram
complementadas durante a Guerra Fria com
a criação de uma base aérea em Latakia, na

17
Síria, pela União Soviética e o
desenvolvimento de várias interações
políticas e militares, mas com a chegada ao
poder de Mikhail Gorbachev e reformas
políticas, as relações com a Síria diminuíram
de alguma forma. Nos primeiros anos após o
colapso da URSS, a Rússia procurou restaurar
suas relações com o Ocidente e os Estados
Unidos, de modo que o problema de relações
frias entre os dois lados continuou por algum
tempo.
A Nova Ordem do Oriente Médio

Com a chegada de Putin ao poder e o


surgimento da ideia de um diálogo
euro-asiático na política externa da Rússia, as
relações entre os dois países se fortaleceram.

18
Assim, nos últimos anos, Moscou mantém
fortes laços com Damasco e tenta preservar
a Síria como porta de entrada para o Oriente
Médio e o mundo árabe.

A Rússia busca reconstruir a Síria (como base


geoestratégica) após o fim da guerra civil, que
causou sérios danos à sua estrutura
econômica. A Rússia sabe que a Síria não pode
passar da fase militar para a política e acelerar
o processo de recuperação sem investimentos
dos Estados europeus e dos países do Golfo
Pérsico. Bashar al-Assad também, em certa
medida, busca retomar as relações com os
A Nova Ordem do Oriente Médio

países árabes do Golfo Pérsico e possível


adesão à Liga dos Estados Árabes (LAS) no
futuro, mas dada a situação na região e a
política da Arábia Saudita no Oriente Médio, a
normalização das relações com a Síria
enfrenta problemas …

Desde o início da crise síria, Moscou tenta


apoiar Damasco. A queda do regime sírio para
a Rússia significa a perda de seus principais
aliados no Oriente Médio. No nível macro,
essa situação corresponde aos objetivos

19
estratégicos de Moscou.

O ministro do Petróleo, Ali Ghanem, disse


que entregar contratos a essas empresas
estava em linha com a estratégia do governo
“em relação a estados amigos que apoiaram a
Síria, com a Rússia e o Irã na vanguarda”
A Nova Ordem do Oriente Médio

Evitado pelas potências ocidentais, o


presidente (genocida e fantoche) sírio, Bashar
al-Assad, pediu aos aliados da Rússia e do Irã
que trabalhassem na reconstrução, depois
de ajudarem o exército da Síria a recuperar a
maior parte do país.

20
A Síria produzia cerca de 380.000 barris de
petróleo por dia antes da guerra, mas a pro-
dução entrou em colapso depois que os
combates atingiram o leste rico em petróleo.
Os campos de petróleo estão em grande parte
nas mãos de combatentes curdos que
A Nova Ordem do Oriente Médio

tomaram do Estado Islâmico partes do norte e


do leste da Síria com a ajuda dos EUA.

A agência de notícias estatal SANA disse que


os negócios cobrem a exploração e produção
em três blocos, incluindo um campo de
petróleo no nordeste da Síria e um campo de
gás ao norte da capital, Damasco.

A empresa disse que os contratos, aprovados


em uma sessão do parlamento, foram

21
assinados no início de 2020 com duas
empresas russas identificadas como Mercury
LLC e Velada LLC.

Rússia e Irã, os dois principais aliados


militares e facilitadores do regime sírio, estão
engajados na competição pelo acesso à
economia síria, com foco particular nas
oportunidades de obtenção de contratos de
reconstrução.

Além das linhas de crédito e do fornecimento


de produtos estratégicos vitais, a Rússia e o
Irã buscam um papel mais importante na
A Nova Ordem do Oriente Médio

economia síria ao firmar contratos de


investimento para suas principais empresas e
conglomerados.

Moscou e Teerã buscam compensação


parcial por suas intervenções militares na
Síria e ambos adotam uma abordagem
baseada na oportunidade para o mercado
sírio.

A Rússia exige apoio internacional


incondicional para a reconstrução da Síria

22
para estabilizar a segurança do país e permitir
o retorno dos refugiados. Moscou também vê
a reconstrução como uma oportunidade.

A Rússia e o Irã formaram alianças com


empresários locais na Síria e cada país
estabeleceu um conselho empresarial para
apoiar e impulsionar essas relações.
Os principais setores visados pelas empresas
russas e iranianas incluem petróleo e gás,
eletricidade, agricultura, turismo e imobiliário.

Assad busca constantemente aumentar sua


margem de manobra manipulando os
A Nova Ordem do Oriente Médio

interesses de seus aliados. Além de seus


esforços contínuos para restabelecer sua
autoridade, Assad também administra
astutamente os interesses econômicos da
Síria, caso a caso, para maximizar as receitas.

Contratar empresas privadas russas tem um


custo político menor para a Síria do que
permitir que Teerã se expanda ainda mais em
setores-chave da economia síria. No entanto,
o Irã continuará influente no futuro próximo,
pois é um importante parceiro comercial da

23
Síria e um fornecedor essencial de produtos
refinados de petróleo.

As sanções econômicas dos EUA e da UE em


setores-chave da economia síria e dos
indivíduos têm impedido a capacidade do
regime de iniciar e impulsionar a fase de
reconstrução de sua recuperação. Além disso,
essas sanções também desencorajaram
grandes empresas estrangeiras de investir na
Síria. No entanto, eles só podem ser
verdadeiramente eficazes como parte de uma
estrutura abrangente para ajudar a Síria em
uma transição política significativa e confiável.
A Nova Ordem do Oriente Médio

24
Só posso começar com uma palavra:
Violência!

A China é o agente externo que joga mais


pesado na região.

Construindo uma forte zona de influência


ao projeto de poder de Pequim, os progra-
mas financeiros e comerciais estão deixando
alguns países de pires na mão.
A Nova Ordem do Oriente Médio

Agora esta obra ganha um tom forte e


proporcional a dinâmica dos eventos no
Oriente Médio.

Vamos entender o eixo China-Rússia-Tur-


quia-Irã.

26
Para tal precisamos lembrar do projeto
China 2025 e China 2030, que visam a
hegemonia da China através do programa One
Road One Belt, também chamado de A Nova
Rota da Seda.

Gastaríamos um tempo dissecando o


brutal investimento em portos, infraestrutura
e setores estratégicos. Mas para sermos
objetivos vamos analisar o último acordo feito
entre China e Irã.

Estamos falando de 400 bilhões de Dólares.


Com a pretensão de retomar toda a produção
A Nova Ordem do Oriente Médio

petroquímica do Irã.

O Irã encontra-se em uma posição geográfica


e ideológica muito favorável a Pequim, apesar
de que Pequim não se importa com posição
ideológica, porque até isso eles compram
soltando um caminhão de dinheiro.

As parcerias do Dragão com a Velha Ordem


e a Nova Ordem do Oriente Médio são muito
fortes.

27
Todos os países exportadores de Petróleo do

Golfo tem alguma participação Bilionária com


a China.
A Nova Ordem do Oriente Médio

Nos últimos anos, a China ultrapassou os EUA


ao se tornar o maior importador mundial de
petróleo estrangeiro. Uma grande parte
desse fornecimento se origina da Arábia
Saudita, Iraque e outros exportadores do
Oriente Médio. A empresa de pesquisas Wood
Mackenzie estima que a China importará
9,1 milhões de barris por dia de petróleo em
2020, com cerca de 3,5 milhões de barris,
ou 38%, desse total vindo do Oriente Médio.
(Rússia e África, os próximos maiores
fornecedores para a segunda maior economia

28
do mundo, deverão enviar cada uma 1,8
milhão de barris por dia para a China em
2020.) Mas os vizinhos da China são ainda
mais dependentes da região: a WoodMac
projeta que 57% de o total das importações
diárias de petróleo para a Ásia em 2020 terá
origem no Oriente Médio.

Mas você deve olhar para o Universo


Bélico-militar para ter noção dos ciclos de
guerra, renovação de arsenal etc.

Os EUA são os maiores vendedores de armas


e equipamentos militares do mundo, porém já
A Nova Ordem do Oriente Médio

era de se esperar que a China entraria neste


mercado fornecendo drones assassinos,
tecnologia de espionagem, satélites e caças.

A parceria da China com Arabia Saudita,


Emirados Árabes e Irã tem crescido. O que
certamente já está sinalizando para você a
necessidade dos EUA em isolar e fortalecer a
Nova Ordem no Oriente Médio das influências
de Pequim.

A Velha Ordem tem as digitais da Turquia, Irã

29
e Rússia e, as peças deste tabuleiro ganham
mais movimentos precisos, contudo arriscado,
pois os Estados Unidos buscam trilhar o
caminho para cortar o ciclo de dependência
do Oriente Médio em relação à China.

Vamos então prosseguir e desvendar O


Acordo!
Nesta altura você já notou que os interesses
políticos, militares e econômicos sempre
foram os mais centrais, mas o teatro sempre
foi fortalecido pelo viés religioso.

Na verdade penso que a grande desculpa para


A Nova Ordem do Oriente Médio

as ações sempre foram no âmbito da religião,


mas a coisa é um pouco mais profunda.

Como um acordo Religioso pode fazer


grandes rivais se unirem? Só quando este
acordo esconde um medo e uma estratégia: o
medo - crescer a zona de influência de China
e Rússia e seus aliados locais da Velha Ordem
(Irã e Turquia). A estratégia - criar uma
Cúpula dos Países do Oriente Médio, disso-
ciando a necessidade econômica das questões
religiosas.

30
Vejo algo sendo construído por esses acordos
Religiosos no Oriente Médio: A Palestina
sendo influenciada pelo Egito, Emirados
Árabes e a Potência Árabe - Arabia Saudita, a
entrar nessa cúpula comercial com Israel.

O Plano de Trump tem um belo argumento


religioso, ou como ele mesmo disse: “este é
um acordo religioso”, mas que cria margem
para o que já vinha sendo costurado: Israel
está encabeçando um movimento que apelido
de Acordo dos Países Exportadores de Gás e
Aliados do Oriente Médio.
A Nova Ordem do Oriente Médio

Uma cooperação econômica que será a con-


tra-partida do estado Judeu para os acordos
de normalização, unindo Egito, Grecia,
Chipre, Jordania, EAU e Arábia Saudita.

Israel descobriu e passou a explorar a Bacia


do Leviatã e ainda explora os recursos do Mar
Mediterraneo, juntamente com Grécia e
Chipre. O Egito, por sua vez, se beneficia
desta cooperação multilateral, pois compra o
Gás de Israel e revende aos seus parceiros na

31
região.

A Rússia e a China tinham muito interesse que


isso saísse do papel com participação de suas
estatais, mas os Estados Unidos jogaram no
momento certo.
Esta cooperação está saindo do papel por
causa da mudança de perfil da Arábia Saudita
que vai assumir o controle e Administração
dos 3 lugares sagrados do Islã. Hoje o último
está sob tutela do Rei da Jordânia - Monte
do Templo em Jerusalém. Mas logo ele terá
controle total sobre os 3 espaços sagrados do
A Nova Ordem do Oriente Médio

mundo islâmico.

E talvez você esteja se perguntando: quem são


os reguladores desse grande acordo comercial
dos que outrora eram inimigos e hoje parcei-
ros? França, Alemanha (veja a profecia do Sl 83
- parte já se cumpriu) e Estados Unidos.

A frança figura nesse processo por que busca


maior participação na região por causa do
Líbano e a interferência da Rússia e seus
amigos do Hezbollah.

32
Um pouco mais a frente este assunto ganhará
mais dinâmica, porém vamos olhar um pouco
mais para Israel.

Não é de espantar que a Parábola de Jesus em


Mt 24. e Lc 21. falando sobre a Figueira (Israel)
se torna tão real nestes dias.

Israel se destaca em agricultura, engenharia,


equipamentos e armas, energia e ultimamente
tem sido o centro da atenção do mundo com
os últimos acordos.

A superioridade militar de Israel é


A Nova Ordem do Oriente Médio

inquestionável e o maior inimigo de Israel hoje


é a Turquia que não abandonou as pretensões
de fazer ressurgir um novo Califado Otomano.

Qualquer cientista político ou geógrafo


encherga a maior ameaça ao estado Judeu
vindo de Ancara e não de Teerã.

Teerã tem sua representatividade por causa


do fôlego que adquiriu com as parcerias
China-Rússia, mas muito do que se fala pelas
autoridades dos EUA se configura numa peça

33
de marketing militar, pois a verdadeira
ameaça hoje só pode vir da Turquia que man-
tém seu desejo de marchar para Al-aqsa e tem
sido um corpo estranho na Otan.

Os filhos de Abraão, Árabes - que são


descendentes de Ismael e Judeus - descen-
dentes de Isaac estão se abraçando, conforme
o texto Bíblico.

Mas ambos se unem por uma causa breve e


objetiva: acabar com a velha ordem e fazer
surgir a Nova Ordem no Oriente Médio.
A Nova Ordem do Oriente Médio

Estes acordos não atendem ao clamor de


todos os políticos de Israel, mesmo com 20%
da população de Israel ser de Árabes, ainda
assim muitos estão preocupados com as es-
tratégias adotadas que podem dar aos antigos
inimigos poderio militar.

Por isso que o Benny Gantz, que divide o


governo formado nesse período de Pandemia
do Coronavírus com o Benjamin Netanyahu,
está em contato constante com Washington
e inclusive foi pessoalmente conversar com o

34
Jared Kushner e Donald Trump para que
pudessem rever a venda dos Caças F-35 além
de outros equipamentos para os Emirados
Árabes e Arábia Saudita.

Esta preocupação revela o tamanho do que


está por vir, em termos de acordos,
cooperação militar, troca de informações e
acesso a posições e lugares antes restritos.

Mas o esgotamento das peças da Irmandade


Muçulmana são irreversíveis e o jogo
geopolítico mudou de uma forma abrupta.
A Nova Ordem do Oriente Médio

Eu vejo Israel sendo peça fundamental para a


paz no Oriente Médio e se tornando um case
a ser exportado para outras regiões.

Uau...quem diria né mesmo?! Isto é muito


profético, pois dentre os sinais mais impor-
tantes ditos por Jesus é que Israel seria desta-
que no mundo.

Se olharmos para o Sul da Ásia, tanto a Índia


quanto o Paquistão têm observado de perto os
acontecimentos. Os laços da Índia se

35
fortaleceram não apenas com Israel, mas
também com o CCG nos últimos anos
(Cooperação do Golfo). A relação bilateral não
está mais ligada às importações e remessas de
petróleo, embora sejam um componente
importante. Nova Déli tem procurado
fortalecer a cooperação de defesa com a
Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã
e outros países do CCG. Também buscou
investimentos em infraestrutura e já assinou
acordos de reservas estratégicas de petróleo
com Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.

O recente acordo entre Israel e os Emirados


A Nova Ordem do Oriente Médio

Árabes Unidos significa que Nova Delhi não


precisará andar na corda bamba entre o CCG
(Árabes do Golfo) e Israel. Nova Delhi deu as
boas-vindas à normalização dos laços entre
Israel e os Emirados Árabes Unidos.
A Índia também não pode se dar ao luxo de
ignorar o Irã, já que o porto de Chabahar lhe
dá acesso ao Afeganistão e à Ásia Central
(recentemente, o Irã expressou sua frustração
com Nova Delhi em relação ao lento progresso
e atrasos no financiamento do Projeto
Chabahar). A importância do Irã para Nova

36
Delhi é reiterada pelo fato de que, em seu
retorno da reunião de Ministros da Defesa
da Organização de Cooperação de Xangai, o
Ministro da Defesa indiano, Rajnath Singh, fez
uma escala no Irã em 5 de setembro de 2020.
Em um tweet, Singh declarou: “Tinha uma
reunião muito frutífera com o ministro da
defesa iraniano, brigadeiro-general Amir
Hatami, em Teerã. Discutimos questões de
segurança regional, incluindo o Afeganistão e
as questões de cooperação bilateral. ”
Três dias depois, o Ministro das Relações
Exteriores da Índia, S. Jaishankar, fez uma
escala no Irã a caminho da reunião de
A Nova Ordem do Oriente Médio

Ministros das Relações Exteriores da SCO na


Rússia. Ambos os lados devem ter discutido
questões relativas às relações econômicas
bilaterais e segurança regional.

O Paquistão, por sua vez, tradicionalmente


compartilha laços estreitos com o CCG, mas
nos últimos anos tem havido tensões desde
que as relações entre os países do CCG,
especialmente os Emirados Árabes Unidos e
a Arábia Saudita, e a Índia se fortaleceram. Os
laços entre Riade e Islamabad chegaram ao

37
fundo do poço quando a Organização de
Cooperação Islâmica, liderada pela Arábia
Saudita, foi criticada pelo ministro das
Relações Exteriores do Paquistão, Shah
Mehmood Qureshi por não tomar uma
posição firme em relação à Caxemira. O chefe
do exército do Paquistão, Qamar Javed Bajwa,
foi em uma missão de controle de danos à
Arábia Saudita, mas seu pedido de um
encontro com o príncipe herdeiro da Arábia
Saudita, Mohammed Bin Salman, foi recusado.

Curiosamente, há alguns comentaristas no


Paquistão que estão lutando por uma postura
A Nova Ordem do Oriente Médio

mais pragmática em relação a Israel e


recomendando que Islamabad considere
seriamente a concessão de reconhecimento
diplomático a Israel. Durante o mandato do
general Pervez Musharraf , foram
realizadas discussões de backchannel apoia-
das pela Turquia. Novamente em 2019, o ex-
-presidente defendeu o estabelecimento de
relações com Israel.

38

O novo Vale do Silício ? É Israel . O país
é uma verdadeira nação start-up, a nova
pátria da inovação de sucesso. Tanto que
passou a se chamar Silicon Wadi , nome
típico dos vales da região. Aqui, a fórmu-
la vencedora foi, acima de tudo, a visão
de longo prazo baseada na colaboração
entre o público e o privado. A Autorida-
de de Inovação do Estado de Israel - que
administra recursos governamentais de
500 milhões de dólares por ano - atua
segundo uma política precisa de inova-
ção. Seu principal objetivo é fortalecer a
A Nova Ordem do Oriente Médio

economia israelense e fazê-la crescer. A


Autoridade partilha o risco com os em-
presários e, se uma empresa falir, não
tem de pagar nada.

Por fim, realiza ações que visam deses-


timular quem quer tirar propriedade
intelectual desenvolvida em Israel com
dinheiro do governo no exterior: quem
quiser deve pagar uma multa. Qualquer
start-up(contanto que seja baseado em
Israel) pode se inscrever para entrar no

40
programa da Autoridade.

Após a aplicação, entretanto, ele está


sujeito a uma avaliação cuidadosa de
seu real potencial. E deve demonstrar
correspondência com o mercado: o se-
tor público fornece até 85% do capital
necessário, mas o restante deve vir de
fontes privadas. Em suma, o Governo
apóia e sustenta o sistema de negócios
inovadores. A ponto de haver uma start-
-up para cada 2.000 habitantes.

A geografia das start-ups


A Nova Ordem do Oriente Médio

Por muito tempo, Haifa, no norte do


país, foi a capital industrial e o centro
nevrálgico da economia digital. Poste-
riormente, foi suplantada por Tel Aviv e,
a partir daí, por Jerusalém, onde atual-
mente são criadas nove start-ups a cada
ano. Hoje, o número de start-ups em
Israel é de cerca de 8.000. Waze, Mon-
day e Mobileye - o sistema automatiza-
do de direção de veículos - são apenas
algumas das mais famosas start-ups

41
israelenses, mais tarde vendidas para
empresas estrangeiras.

Os investimentos

14% do PIB de Israel é gasto em pesqui-


sa. A força da pesquisa e das universi-
dades colocou o país em uma posição
de vantagem competitiva. Os setores
de nanotecnologia, big data, segurança
cibernética e biotecnologia são espe-
cialmente bem desenvolvidos. Além da
disposição do governo, as principais
A Nova Ordem do Oriente Médio

multinacionais estão cada vez mais


interessadas em obter novas tecnologias
do exterior e Israel se tornou um centro
privilegiado de prospecção. Isso também
garante que os investidores, privados
e institucionais, encontrem um mer-
cado rico em oportunidades em Israel.
Não é por acaso que os investimentos
atingiram o valor recorde de 5 bilhões
de dólares somente em 2016. Mais de
300 empresas multinacionais de alta
tecnologia abriram centros de pesquisa

42
e desenvolvimento em Israel. O Estado
também faz aqui a diferença ao investir
e correr riscos ao lado das sociedades
de capital de risco mas sem pretexto de
controlar o mercado; na prática, a Au-
toridade de Inovação de Tel Aviv fornece
até 85% do capital necessário. Se a em-
presa for bem-sucedida, deve reembolsar
o empréstimo, caso contrário não deve
nada (a contribuição é feita sob a forma
de subsídio).”

(Tender Capital)
A Nova Ordem do Oriente Médio

Os recursos de Gás e tecnologia colocaram a


nação Judaica em uma posição
estratégica que coincidiu com a queda
acentuada do preço do petróleo, esgotamento
da Irmandade muçulmana, saída estratégica
das tropas dos EUA do Afeganistão e o
crescente temor do poder de Teerã.

Estamos presenciando o que muitos julgavam


ser impossível, mas que a Bíblia nos orienta
como campo profético do fim dos tempos.

Os Ortodoxos não desistiram do Terceiro

43
Templo e o primeiro passo para isto é o
“status quo” do monte do templo ser alterado,
coisa que já foi pincelada nas falas de Trump,
Jared Kushner e os envolvidos nos acordos de
paz.

“O Monte do Templo será um lugar para todos


os povos.” Uau...é exatamente o cenário para o
que foi profetizado:

Isaías 56:7 NTLH


“...Eu os levarei ao meu monte santo, e vocês
ficarão felizes na minha casa de oração. Eu
A Nova Ordem do Oriente Médio

aceitarei os sacrifícios e as ofertas que vocês


apresentarem no meu altar. Pois a minha casa
será chamada de ‘Casa de Oração’ para todos
os povos.”

Zacarias 8:22-23
“E assim, muitos povos e nações poderosas
virão buscar Yahweh Todo-Poderoso em Jeru-
salém e suplicar seu benefício!”
Assim, pois, declara Yahweh, o SENHOR dos
Exércitos: “Eis que naqueles dias, dez homens
de todas as línguas e nações agarrarão firme-
mente a barra das vestes de um judeu e excla-

44
marão: ‘Sim! Iremos convosco, porque temos
ouvido que Elohim, Deus está convosco!’”

Isaías 2:2
“Nos últimos dias o monte do templo do
SENHOR será estabelecido como o principal;
será elevado acima das colinas, e todas as
nações correrão para ele”.

Isaías 49:22
Assim diz o Eterno Deus: Eu acenarei para os
gentios e erguerei a minha bandeira a todos
os povos; então eles trarão os teus filhos nos
braços, e as tuas filhas serão carregadas sobre
A Nova Ordem do Oriente Médio

os ombros.

São textos com profecias de duplo


cumprimento.

Ora se referem a Igreja de Cristo, filhos de


Deus por adoção. A Jerusalém espiritual. E
também fazem menção a cidade de Jerusalém
nos últimos dias!
Sendo assim, vamos usar toda esta análise
geopolítica para pintarmos um quadro
profético de um futuro próximo.

Vamos lá!
45
Nesta parte final dedicarei um tempo para
unir nossas observações do campo
Geopolítico às profecias do fim dos tempos.

Vamos começar analisando algumas


passagens Bíblicas:

Daniel 9:27
Esse governante, pois, com sagacidade
firmará com muitos um pacto que durará uma
semana. Mas na metade da semana ele
ordenará o fim do sacrifício e das ofertas de
manjares. E, em uma das principais alas do
Templo será colocado o sacrilégio terrível, a
A Nova Ordem do Oriente Médio

grande abominação, até a consumação, o fim


que já está decretado para alcançar e
exterminar o assolador!”

2 Tessalonicenses 2:2-5
Não vos deixes enganar de forma alguma, por
ninguém. Porquanto, antes daquele Dia virá a
apostasia e, então, será revelado o homem da
iniquidade, o filho da perdição. Aquele que se
opõe e se exalta acima de tudo o que se
chama Deus ou é objeto de adoração, a ponto
de se assentar no santuário de Deus,

47
apresentando-se como Deus. Não vos
lembrais de que eu costumava compartilhar
convosco acerca desses acontecimentos? …

Dentre estas profecias e muitas outras


contidas nos trechos de Daniel 11, Mateus 24,
Lucas 21 e muitos outros textos de Ezequiel.
Temos um panorama sendo revelado: Haverá
a ascensão de uma figura messiânica, um líder
aclamado, capaz de promover e confirmar a
aliança com muitos e que depois de
assentará no Templo, quebrará a aliança e vai
revelar o poder de Satanás, instalando um
tempo de muita dor e perseguição aos Judeus
A Nova Ordem do Oriente Médio

e a todos que se opõem ao seu sistema


mundial.

Para estas coisas acontecerem, outras no


campo geopolítico são necessárias e será que
temos estas condicionantes, ou parte delas
diante de nós?
Te afirmo sem qualquer hesitação, sim!

Hoje, setembro de 2020, os EUA estão f


orçando seus parceiros da Cooperação Árabe,
Egito e muitos aliados da Liga Árabe a

48
firmarem um acordo de Paz e normalização
com Israel.

Isto certamente está revelando uma face


completamente nova no jogo estratégico
regional, pois o país que era odiado, agora é
parte importante na contenção de inimigos e
expansão dos projetos de Ancara, Teerã,
Moscou e Pequim.

Ao mesmo tempo que este modelo de acordo


ganha força religiosa, porque ambos os lados
fizeram concessões, ele ganha um volumoso
aspecto econômico.
A Nova Ordem do Oriente Médio

A Europa, como já afirmei pra vc, nas figuras


da Alemanha - porque teme o poder da Rússia
e o rápido acesso que a mesma pode ter
através dos Balcãs (por isso o acordo entre
Sérvia e Kosovo) e da Bielorrussia (a China
também usa a Rota da Bielorrussia para
acessar rapidamente a Europa) para uma ação
militar e domínio de rotas comerciais
importantes e, claro o velho continente conta
com a presença e intermediação da França em
um novo acordo!

49
Veja o seguinte...neste momento um plano de
união entre Israel e todos os aliados
Árabes, está se desenrolando, porque o Irã
pode a qualquer momento desenvolver sua
arma Nuclear e contar com o apoio da Turquia
e da Rússia (esta última de forma indireta).

A cúpula do Petróleo e do Gás vai oferecer um


novo fôlego de investimentos na Região e isto
envolve a Palestina.

A Jordania, Juntamente com o Egito se somam


a esta reunião e pedem a retomada do acordo
de paz entre Israel e Palestina e, o parâmetro
A Nova Ordem do Oriente Médio

é a Solução de 2 Estados, Israelense e


Palestino independentes e Soberanos.

O segundo passo foi dissociar a Palestina da


Liga Árabe, distinguir as causas, uma vez que
Israel e os demais Reinos já se comunicavam
desde 2018.
A voz dissonante dos Ativistas Palestinos,
impelidos por Teerã, não reverbera no vácuo
geopolítico.

A partir disso fica mais fácil implantar a

50
agenda dos EUA - Israel na região, pois o
banco da irmandade Muçulmana (Catar)
firmou acordo com Israel e o influenciador
Xiita - Irã está com uma queda no PIB de
quase 30% e vendo um risco de mais sanções
serem estabelecidas.

Logo, se há um problema geopolítico


grande, como de fato existe, e se há uma
carência econômica enorme, logo os manjares
da negociação são mais palatáveis.

Este Novo Bloco Econômico que brilha no


horizonte do deserto vai evoluir para o
A Nova Ordem do Oriente Médio

Grande Acordo do Século: A paz entre Israel e


Palestina, concomitantemente a normalização
dos serviços religiosos no monte do Templo
será inevitável.

Eu não vejo um Templo físico sendo


construído exclusivamente para os Judeus.
Minhas expectativas e observação é que
começará com a permissão para pequenos
grupos Judeus, no sábado, irem ao monte do
Templo para fazer suas orações. Horários e
regras bem justas e restritivas, mas será um

51
grande passo para a profecia.

Futuramente um templo provisório, dedicado


a todas as nações com regras e dias distintos,
pois este acordo do Monte do Templo será
para o mundo e não somente para Judeus
exclusivamente.

Note que do ponto de vista Liturgico isto é


possível, pois o Judeus tem o sábado como dia
sagrado, o Muçulmano tem a sexta e o Cristão
tem o Domingo.

Lembre que o Falso Profeta sinaliza para o A


A Nova Ordem do Oriente Médio

nticristo e a religião mundial precisa ser


fortalecida para que esta besta que emerge da
Terra possa operar os seus sinais.

E eu te pergunto: onde que o Crislã foi criado?


Nos Emirados Árabes Unidos! Lá onde está o
complexo da fé Abraâmica.

Entenda que o Martelo que esmiúça a pedra


da intolerância e do extremismo religioso foi o
vínculo do Papa Francisco, Donald Trump e
Jared Kushner com os Árabes.

52
Logo veremos surgir uma Cúpula de 10
Nações ou Reinos que farão uma forte aliança
para o maior acordo da História!

Já temos um esboço disso quando o Trump


pediu a mudança do G7 para D-10, ou seja, as
10 maiores democracias do mundo contra os
Regimes
Ditatoriais.

Quando este tempo chegar estaremos nos


alegrando na Promessa! Porque poderemos
ver o Pequeno Chifre crescendo e o mistério
do Ferro com Barro se personificando diante
A Nova Ordem do Oriente Médio

de nós.

53
Até agora você notou o desenho estratégico
para a paz no Oriente Médio. Enquanto todos
os líderes Mundiais miravam no Monte do
Templo, mas flertavam com o Irã e a Turquia,
logo nunca conseguiam. Mas o plano, Trump/
Jared, Irael/Árabes delinearam doses
estratégicas de dissociação das causas.

A intenção sempre foi promover a unidade


entre os filhos de Abraão, ou seja, Árabes e
Judeus.

Turcos, Iranianos não são da mesma linhagem


e, no final desta outra obra eu explico que são
A Nova Ordem do Oriente Médio

descendentes de Magogue. Irã e Turquia, Rús-


sia e China tem sua genealogia nos filhos de
Jafé, e por muitas vezes na Bíblia conhecidos
como Magogue.

Mas já tocamos neste ponto...vamos destacar


os filhos de Abraão.

Gn. 11:27
“E estas são as gerações de Terá: Terá gerou a
Abrão, a Naor, e a Harã; e Harã gerou a Ló.”

55
A Etimologia do termo Abrão é de origem
hebréia derivando de Avram, interpretado
como pai exaltado e, conforme as descobertas
cuneiformes possuem a mesma derivação de
Abiram e Abarama.

Em Gn 17:5 Deus aparece a Avram e faz uma


aliança com ele e muda o seu nome para
Avraham que assume o significado de Pai de
Multidões.

Mesmo que não haja uma confirmação no


hebraico bíblico, o acréscimo do A alongado
dando a conotação de “ruhm” é conhecido
A Nova Ordem do Oriente Médio

como multidão e sua origem é Árabe.

Abraão era filho de Terá. Sua cidade natal foi


Ur, uma cidade Caldéia no centro da
Mesopotâmia.

Terah ou Tera faz referência ao nome do deus


da lua. O que confirma a passagem de Josué
24:2 afirmando que Terah era idólatra e Labão,
seu bisneto, também o era e possuía
Ídolos de Origem Familiar. Logo você deve
estar lembrando do episódio em que Jacó foge

56
com Raquel, Lia e tudo o que lhe pertence e
Labão vem atrás desesperado porque um de
seus ídolos foi furtado.

Era uma espécie de Talismã da família que


uma de suas filhas estava agora carregando
consigo, porque estava acostumada a idolatrar
aquela imagem que sempre esteve na casa do
pai.

Você também consegue notar a necessidade


de ruptura com deuses pagãos e o culto ao
único Deus em Josué 24:15, onde é feito o
desafio de seguir crendo no Deus da Aliança
A Nova Ordem do Oriente Médio

ou dos antepassados.

Vale destacar aqui as alianças que Deus fez


com o seu povo e são um total de 7
basicamente:

1- Aliança feita no Éden - Também c


onhecida como Aliança Edênica (Gn 1:28).
Estado de Pureza, Santidade e Inocência.

2- Aliança com Adão - Gn 3:14-21 - Adão e Eva


já tinham pecado e agora estavam sujeitos à

57
morte.

3- Aliança com Noé - Gn 9:1-17 - Inicia o


tempo do governo humano.

4- Aliança com Abraão - Gn 12:1-3 - Início da


Promessa e da Possessão da Terra Palestina.

5- Aliança com Moisés - Ex. 19:1-25 - A


Regência da Lei.

6- Aliança com Davi - II Sm 7:16 - A promessa


do trono a Israel e à posteridade de Davi que
se cumrpiu em Jesus. (“o filho de Davi”).
A Nova Ordem do Oriente Médio

7- A Nova Aliança - João 1:11-12 - Feita pela fé e


assegura a transformação espiritual e a
redenção eterna aos que creem no Filho de
Deus.

Esta breve observação é muito importante


para você entender o desenrolar dos fatos en-
volvendo os dois filhos de Abraão e a Origem
dos Árabes e Judeus.

Gênesis 16:11 podemos ler: “...a quem chamarás

58
Ismael, pois o Senhor ouviu a tua aflição…”.

Neste tempo era comum uma mulher


casada ter filhos de seu marido, nem que fosse
para isto preciso usar uma escrava. Foi o caso
de Abraão e Sara, pois a mesma era estéril e
então fez seu marido deitar-se com a escrava
egípcia chamada Hagar. Ela engravidou e
nasceu o menino Ismael.

Posteriormente Sara consegue engravidar e


dá à luz um menino chamado Isaac.
Abraão era muito apegado a Ismael e isto cer-
tamente incomodava a matriarca.
A Nova Ordem do Oriente Médio

Não se sabe ao certo o motivo, mas em de-


terminado momento Sara viu seu filho Isaac
brincando com Ismael e tudo indica que a
mesma teve uma crise aguda de ciúmes de
Ismael ao vê-lo caçoando de Isaac (o termo
“caçoando” não traduz bem o hebraico utili-
zado).

Na festa do desmame houve um atrito entre


Sara e Hagar e a mesma expulsa sua escrava
juntamente com o menino Ismael.

59
Eu não consigo encontrar um padrão nas
comunidades antigas, algo que justifique um
comportamento tão radical por parte de Sara.

Não existem fatos comuns que tornam a


atitude de Sara justificável. Ao que então me
reforça a idéia de que Abraão tinha um
inclinação muito forte por deixar ser
influenciado pela esposa e, sua omissão
resultou na expulsão trágica da Egípcia e seu
filho.

Ismael cresce e se torna caçador. Homem


nômade. Se casa com uma das filhas de Esaú e
A Nova Ordem do Oriente Médio

tem 12 filho guerreiros o que, a partir daí


fortalece as tribos Árabes. Ou seja, não
podemos afirmar categoricamente que os
Árabes surgiram com Ismael, mas seus 12
filhos deram força ao novo clã, e o próprio
Mamomé afirmava ser descendente direto de
Ismael.

Temos então dois ramos formados bem


claramente na história: Os descendentes de
Ismael - de quem vinha a promessa de uma
grande multidão e Isaac de quem veio a

60
promessa da bênção de todos as famílias da
terra.

Paulo escrevendo aos Gálatas no capítulo 4,


chega a usar este evento histórico para dizer
que os Judeus são os filhos da promessa que
rejeitaram a herança e nós a Igreja da Graça
somos os que não rejeitamos a promessa em
Cristo Jesus.

Assim como no sepultamento de Abraão os


seus filhos (Ismaelitas e Judeus) se reunirão
e, mais tarde a bíblia afirma que seus filhos
se abraçaram. Estamos vendo agora também,
A Nova Ordem do Oriente Médio

diante de nós, com tais acordos.

Observe o texto abaixo escrito por um judeu


ao analisar a aliança antre Árabes e Judeus
com o Acordo de Abraão:
“APESAR da divisão entre os dois
irmãos, a Bíblia deixa claro que essa
rivalidade não durará para sempre.
Quando Abraão faleceu, a Bíblia relata,
“Seus filhos Isaque e Ismael o
sepultaram na caverna de Macpela” em
Hebron (Gênesis 25: 9). O Talmud

61
ensina que Ismael se juntou a Isaac
para seu sepultamento e dando
deferência a Isaac como visto por Isa-
ac sendo mencionado primeiro, indica
que Ismael searrependeu e aceitou que
Isaque tinha o direito de herdar a terra
que foi prometida a Abraão (Tratado
Bava Batra 16b).

Este, de acordo com o Talmud, é o


significado por trás das palavras
“Abraão era velho, bem avançado em
anos, e o Senhor abençoou Abraão com
A Nova Ordem do Oriente Médio

tudo”. Ele amava Ismael e sentia-se


angustiado com a distância e o conflito
entre seus dois filhos. Sua
reconciliação foi a maior bênção para
Abraão.

A tradição ensina que é por isso que a


Bíblia diz que Abraão morreu “em uma
boa velhice”. Ele ficou em paz com o
fato de que seus dois filhos
reconciliaram suas diferenças e
aprenderam a conviver, com base no
entendimento de que Isaque herdaria a

62
terra de Israel.

A tradição judaica ensina ma’aseh avot


siman l’banim - o que aconteceu aos
antepassados é um sinal do que
acontecerá com seus descendentes.
Nachmânides chega a dizer: “Tudo o
que aconteceu aos pais, acontece aos
filhos” e “nada do que aconteceu aos
pais não acontecerá aos seus
descendentes”.

Assim, a reconciliação de Isaac e


A Nova Ordem do Oriente Médio

Ismael, com Ismael aceitando a


presença de Isaque na Terra de Israel,
não foi simplesmente uma história no
passado, mas predisse o que
aconteceria no futuro. Ele predisse o
que aconteceu esta semana!

Os acordos que foram assinados esta


semana em Washington servem como
mais um passo no processo de
reconciliação entre os dois filhos de
Abraão - uma cura de feridas que lhe
causou grande felicidade na velhice de

63
Abraão e previu o que aconteceria nas
gerações futuras.

“Os Acordos Abraâmicos” foi o título


perfeito para este evento, o que prova
que os desenvolvimentos que estamos
experimentando com o
estabelecimento, desenvolvimento e
sucesso do Estado de Israel são não
apenashistóricos, mas também o
cumprimento de profecias bíblicas.”
(Por DOV LIPMAN)
A Nova Ordem do Oriente Médio

64
Não quero que sejamos inocentes ao
analisarmos a geopolítica, pois os interesses
nem sempre nos permite segregar os maus
dos bons; logo busco identificar os padrões e
analisar com vocês as peças se movendo neste
tabuleiro bombástico.

Como mostrei anteriormente, o interesse do


Trump e de todos os agentes envolvidos nesse
processo era juntar os “Filhos de Abraão” em
uma causa única - se fortalecerem contra os
descendentes de Magogue.

E quem são eles? Sinto já a sua curiosidade!


A Nova Ordem do Oriente Médio

Vamos então olhar para textos importantes


que nos façam identificar estes povos de on-
tem, que atuam hoje e, serão importantes nos
eventos proféticos daqui para frente.

Me refiro a Turquia, Irã, Rússia e China.


Uau...agora entramos em um nível de busca
de conhecimento e análise que realmente me
empolgam.

Vamos lá!

66
A Turquia tem uma crise de identidade
contínua. Ela abrange uma ponte de terra que
conecta a Europa ao Oriente Médio, e seus
habitantes sempre estiveram divididos entre
se identificar com seus vizinhos muçulmanos
orientais e parceiros comerciais ocidentais.

Até recentemente, esta nação


predominantemente muçulmana
inclinava-se para o oeste. Aliou-se a Israel;
juntou-se à OTAN; procurou aderir à União
Europeia; tornou-se um parceiro importante
dos Estados Unidos na então chamada guerra
ao terror.
A Nova Ordem do Oriente Médio

Agora, porém, tudo mudou. Desde 2002,


quando o Partido da Justiça e
Desenvolvimento (AKP) assumiu o poder sob o
governo do primeiro-ministro islâmico Recep
Tayyip Erdoğan, esta república secular voltou
às suas raízes islâmicas.

Quando Erdoğan foi eleito para um


terceiro mandato com uma vitória
esmagadora em junho, Barry Rubin, diretor do
Centro de Pesquisa Global em Assuntos

68
Internacionais, disse que o futuro da nação é
certo: “[Agora a Turquia está em um caminho
que está terminando a república estabelecida
por Kemal Ataturk na década de 1920.

O centro de um grande império que já


governou a Terra Prometida bíblica por 400
anos, é uma potência regional que afeta
profundamente Israel. Portanto, a Bíblia, um
livro que destaca Israel e suas relações com as
principais nações, não deve silenciar sobre a
Turquia. Na verdade, a Bíblia tem muitas
profecias estrondosas sobre a Turquia, e a
única maneira de entendê-las é sabendo onde
A Nova Ordem do Oriente Médio

essa nação é identificada nessas profecias.

Então, quem é a Turquia na profecia bíblica?


Para obter a resposta, devemos olhar para sua
história antiga e moderna.

69
Embora a Ásia Menor tenha sido povoada
desde os tempos imediatamente após o
Dilúvio por várias nações, o primeiro
grande império a dominar verdadeiramente
este território veio do leste: os persas .
Seguindo seu governo, os persas foram
substituídos por impérios ainda maiores do
Ocidente: os impérios greco-macedônio e
romano. O colapso do Império Romano no
oeste levou à sua continuação no leste como
Império Bizantino. Sua capital,
Constantinopla, localizada no estratégico
Estreito de Bósforo e agora chamada de
Istambul, era o centro da Igreja Ortodoxa
A Nova Ordem do Oriente Médio

Oriental.

Após o domínio de mil anos dos bizantinos


na região, seu declínio levou à invasão pelos
turcos seljúcidas. Eles governaram da Anatólia
para o norte da Índia entre o 11 º e 14 º
séculos. Enfraquecidos pelas Cruzadas de
Roma e pelas invasões mongóis, os seljúcidas
foram sucedidos pelos otomanos no século
XV .

Assim, um novo império nasceu dentro da

71
Anatólia: o Império Otomano. Este império
turco cresceu para abranger o norte da África
ao leste do rio Eufrates e ao norte da Europa
central. Durante sua ascensão, os otomanos
obtiveram o título de califa, o chefe espiritual
de todo o Islã. O império durou 600 anos, até
que as potências aliadas o dissolveram no final
da Primeira Guerra Mundial.

Das cinzas otomanas, Mustafa Kemal fundou


a República da Turquia em 1923 e recebeu o
nome de Kemal Ataturk, que significa “pai dos
turcos”. Ele seguiu uma política de ociden-
talização e secularização, abandonando a lei
A Nova Ordem do Oriente Médio

islâmica, os tribunais religiosos e até mesmo a


escrita árabe para o turco otomano.

Embora o império estivesse perdido, Ataturk


conseguiu manter o portão marítimo
estratégico dos estreitos de Bósforo e
Dardanelos. No último século, seus
sucessores transformaram a Turquia em uma
forte potência regional, um contrapeso no
Oriente Médio ao Irã e à Arábia Saudita.
Então, quem são esses turcos que já
governaram o Oriente Médio?

72
De todas as pessoas que migraram para
dentro e para fora da Turquia, é a migração do
povo turco da Ásia Central, começando com
os seljúcidas no século VII e culminando com
a ascensão dos otomanos, o que mais
importa na determinação da identidade
bíblica de peru.

Dois grupos principais de turcos são


amplamente conhecidos: o ramo
ocidental, que se estabeleceu na atual
Turquia, e o ramo oriental, que ainda vive na
Ásia Central. “Etnologicamente, os turcos da
Anatólia diferem muito de seus parentes no
A Nova Ordem do Oriente Médio

Turquestão e em outras áreas turcas na Ásia e


na Europa Oriental”, escreve Charles
Hostler em The Turks of Central Asia . “De
acordo com a fonte mais clara, os turcos da
Anatólia são um povo cujo físico não mostra o
menor traço do tipo turco.”

Mas como poderiam milhões de turcos em


migração, incluindo os otomanos, não
impactar o pool genético da Ásia Menor,
quando a maioria dos habitantes da Ásia
Menor afirma ser descendente deles?

73
A realidade é que a classificação de “turco”
não ajuda a identificar o povo da Turquia na
profecia bíblica.

O nome Otomano é a chave! .


Este nome realmente aparece
na profecia bíblica. Notavel-
mente, a nação com este nome
foi profetizada como estando
perto de Israel, no controle
de um grande portal, e ser um
grande império no controle da
A Nova Ordem do Oriente Médio

Terra Prometida por um tempo.

Os estudiosos presumem que os ramos


ocidental e oriental dos turcos são parentes
do tempo que passaram juntos na Ásia Central
e que a ausência de características mongo-
lóides na Turquia é resultado da mistura dos
turcos com a população indígena da Anatólia.
Mas quando a suposição é removida, a
identidade desses turcos pode ser entendida.

74
O ramo ocidental dos turcos é um povo
diferente do ramo oriental, não por causa
da mistura de populações, mas porque eles
têm ancestrais diferentes. O ramo oriental
dos turcos, encontrado na Ásia Central hoje,
descende de Jafé e é mongolóide. Aqueles no
oeste descendem de uma linhagem diferente
de Jafé e são caucasóides.

Há uma razão pela qual esses turcos


ocidentais migraram para o oeste enquanto os
outros turcos permaneceram na Ásia
Central! A verdade é totalmente contrária ao
que afirmam a maioria das fontes
A Nova Ordem do Oriente Médio

enciclopédicas. Devemos ir à fonte de todo o


conhecimento verdadeiro, a Palavra de Deus,
para verificação do patriarcado do turco
ocidental.

Este nome é Teman - neto de Esaú, que era


neto do patriarca Abraão.

A genealogia de Esaú, apresenta em Gn 36


mostra o filho de Isaque e irmão de Jacó. Ele
lista os governantes da nação que ele
fundou e até mesmo os governantes daqueles

75
com quem seus descendentes viveram e se
casaram. Essa genealogia, em um livro
principalmente relacionado a Israel, foi
registrada porque os filhos de Esaú eram um
povo proeminente na época e continuariam a
desempenhar um papel importante no futuro
de Israel.

Esaú também foi chamado de Edom (Gênesis


25:30). Três vezes neste capítulo, os
israelitas são lembrados de que os edomitas
são na verdade seus primos - quase como se
mal pudessem acreditar. Na verdade, é
muito mais difícil para Israel acreditar no que
A Nova Ordem do Oriente Médio

a Bíblia tem a dizer hoje!

Nos versículos 11 e 15, a Bíblia registra que


Teman era neto de Esaú por meio de seu pri-
mogênito, Elifaz. A proeminência de Teman é
demonstrada em Obadias, que profetiza sobre
Edom e menciona Teman especificamente no
versículo 9.

Quando Gênesis 36 foi registrado, a maior


parte dos edomitas vivia no Monte. Seir, su-
deste da Palestina. Lá o reino de Edom foi

76
estabelecido. Mas os edomitas não ficaram lá.
O capítulo mostra que seus líderes
governaram um território muito maior do que
Edom propriamente dito.

O versículo 37 afirma que os edomitas


governaram terras que iam até o rio
Eufrates. Além de Edom, eles moravam no que
a Bíblia chama de terra de Temani. Esta terra
está localizada perto da Pérsia e da Ásia
Central, como o Dr. Herman Hoeh mostrou
em seu Compêndio de História Mundial,
Volume 2 - conectando os Husham na terra
de Temani encontrada no versículo 34 com o
A Nova Ordem do Oriente Médio

governante persa Hushang. Hushang era um


descendente de Teman que governou os
persas e edomitas.

Os primeiros reis da Pérsia governaram não


apenas a Pérsia, mas também a Ásia Central.
“Nos vastos trechos ao norte da Pérsia vive
uma mistura de povos”, escreveu o Dr. Hoeh.
“Mongóis, tártaros, turcos, turcomanos e
persas, entre muitos outros. A história desta
área está intimamente ligada à antiga Pérsia. ”
A Bíblia mostra que certos edomitas migraram

77
para o nordeste, para a Ásia Central e a Pérsia,
e viveram entre todas essas pessoas
diferentes.

Essa história pode ser encontrada em várias


histórias dos próprios persas e turcos, como
a História dos primeiros reis da Pérsia. No
entanto, os estudiosos antibíblicos rejeitam
esses relatos e os relegam à lenda. Eles
concluem que as origens dos turcos são
obscuras porque eles não aceitam os registros
prováveis dessas pessoas.

Mais tarde, os babilônios, liderados por


A Nova Ordem do Oriente Médio

Nabucodonosor, conquistaram Edom.


Muitos dos edomitas continuaram a migrar
para a Ásia Central, fora do alcance dos
poderosos impérios emergentes da
Mesopotâmia. “Desde os dias de Nabucodo-
nosor, que os carregou cativos, eles
desapareceram por 1.000 anos da história”,
escreveu o Dr. Hoeh na revista Plain Truth
(julho de 1957). Ele continuou:

Então, de repente, encontramos Amalek, o


nome de uma cidade no Turquestão, na Ásia

78
Central (do Sieben vorbei und Act Verweht
de Paul Herrmann , página 451). [Amaleque
era neto de Esaú (Gênesis 36:12).] Os egípcios
costumavam chamar os amalequitas de Amu.
No Turquestão está o rio Amu hoje! Nos
tempos bíblicos, os edomitas habitavam o
Monte. Seir (Gênesis 32: 4). No Turquestão
está o Syr Darya - o rio de Syr ou Seir.

Lá, eles habitaram a mesma terra que os


turcos mongolóides - descendentes de
Jafé - e aprenderam sua língua. Quando os
turcos chegaram ao poder, eles migraram
de volta para a mesma direção geral de onde
A Nova Ordem do Oriente Médio

tinham vindo para a Ásia Menor. Lá, eles mais


uma vez ganharam destaque como Império
Otomano.

Isso não quer dizer que todos os turcos que


migraram para a Ásia Menor no século sétimo
eram descendentes de Esaú, mas está claro
pelos nomes e pela história disponível que a
maior parte dos turcos na Turquia, especial-
mente os otomanos, são edomitas.

Maiores migrações turcas para a Ásia Menor.

79
Lembre-se de que Jacó, o irmão mais novo do
patriarca turco Esaú, o enganou contra seu
direito de primogenitura e a bênção de seu
pai Isaque. “E disse Jacó: Vende-me hoje o teu
direito de primogenitura (…) e Jacó deu pão a
Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu e
bebeu ... assim Esaú desprezou seu direito de
primogenitura ... E Esaú odiou Jacó por
causa da bênção com que seu pai o abençoou:
e Esaú disse em seu coração: Os dias de luto
por meu pai estão próximos; então matarei
meu irmão Jacó ”(Gênesis 25:31,: 34, 27:41). O
amargo ressentimento do ancião permanece
contra Israel até hoje - e foi e terá um efeito
A Nova Ordem do Oriente Médio

crucial nos eventos do tempo do fim.

Na profecia de morte de Isaque, ele predisse


que os descendentes de Esaú chegariam a um
tempo em que deveriam ter domínio e
então quebrariam o jugo dos israelitas de seus
pescoços. Isso aconteceu. Os filhos de Israel,
através do pecado, foram expulsos da Terra
Prometida que pertencia à primogenitura. Os
turcos chegaram ao poder e domínio e por
muitos séculos possuíram aquela terra.
Esses descendentes, o povo turco, ocuparam a

81
Palestina 400 anos antes que a Grã-Bretanha
a tomasse em 1917. Os descendentes de Esaú
sempre desejaram aquela terra, promessa
central do direito de primogenitura! Os turcos
realmente viveram pela espada!

Essa profecia está registrada em Gênesis 27:


39-41. Existem mais profecias sobre Edom, e
especificamente Teman, em Obadias. Nos
versículos 8-14, a Bíblia profetiza que os
descendentes de Edom controlariam uma
importante “porta” e “encruzilhada” (Estreito
de Bósforo).
A Nova Ordem do Oriente Médio

82
Outra profecia no Salmo 83 indica que Edom
também estaria localizado perto de Moabe e
dos amonitas, que é a atual Jordânia, e
também perto dos ismaelitas, a atual Arábia
Saudita. O país com maior possibilidade de
cumprir essa profecia é a Turquia.

A Turquia está localizada perto de todos


esses países e controla um importante portão,
os estreitos de Bósforo e Dardanelos. Todos
os outros portões marítimos nessa área são
controlados por países cujos povos definiti-
vamente não são edomitas - como Egito, Irã
e Arábia Saudita. Edom só pode ser a Turquia!
A Nova Ordem do Oriente Médio

Além disso, a Turquia controla uma


importante “encruzilhada” - as passagens nas
montanhas que ligam a Europa Oriental.

É na profecia do Salmo 83 que encontramos


que a Turquia realmente encerrará sua
amizade com o Ocidente em um futuro
próximo.

Por isso que estamos vendo falas do Erdogan


e publicações mais radicais na Turquia
dizendo que é a hora de marchar para o

83
Monte do Templo.

Há um outro paralelo bíblico importante que


pode nos ajudar nesta alusão ao tempo do
fim: Dn 2:33 fala da imagem com pés de Ferro
e Barro misturados. Oriente e Ocidente, um
império que foi forte e outro fraco, juntos
porém fácil de ser distinguidos, quando Roma
se dividiu em Ocidental e Oriental. Talvez
esteja nos mostrando que o desejo Turco de
reviver a glória do último califado ainda está
viva. Mas nós sabemos que este pequeno chife
surgirá e gorvernará por pouco tempo.
A Nova Ordem do Oriente Médio

84
O Salmo 83 contém uma importante profecia
de uma futura aliança contra Israel que em
breve será cumprida. “Pois eles se
consultaram em um consenso: eles são
aliados contra ti: os tabernáculos de Edom
e os ismaelitas; de Moabe e dos Hagarenos;
Gebal, Amon e Amaleque; os filisteus com os
habitantes de Tiro; Assur também está unido a
eles ”(versículos 5-8).

1 Não estejas em silêncio, ó Deus; não


te cales, e não fiques imóvel, ó Deus.
A Nova Ordem do Oriente Médio

2 Pois eis que teus inimigos fazem um


tumulto, e aqueles que te odeiam
levantaram a cabeça.

3 Eles tomaram astuto conselho contra


o teu povo, e consultaram contra os
teus escondidos.

4 Eles disseram: Vinde, nós os


cortemos fora para que não sejam uma
nação; que o nome de Israel não seja
mais em lembrança.

86
5 Pois eles se consultaram juntos com
um consentimento; estão aliados
contra ti.

6 Os tabernáculos de Edom, e os
ismaelitas; de Moabe e os agarenos;

7 Gebal, Amom e Amaleque; os filisteus


com os habitantes de Tiro.

8 Assur também se juntou a eles; eles


ajudaram os filhos de Ló. Selá.
A Nova Ordem do Oriente Médio

9 Faça a eles como aos midianitas;


como a Sísera, como a Jabim, no
ribeiro de Quisom;

10 os quais pereceram em En-Dor;


tornaram-se como estrume para a
terra.

11 Faze seus nobres como Orebe, e como


Zeebe; sim, todos os seus príncipes
como Zebá e como Zalmuna.

12 Que disse: Tomemos para nós as

87
casas de Deus em possessão.

13 Ó meu Deus, faze-os como uma


roda, como o restolho diante do vento.

14 Como o fogo queima a madeira, e


como a chama que incendeia os
montes.

15 Então, persegue-os com a tua


tempestade, e deixa-os com medo da
tua tormenta.
A Nova Ordem do Oriente Médio

16 Enche as suas faces de vergonha,


para que eles possam buscar o teu
nome, ó SENHOR.

17 Que eles sejam confundidos e


atribulados para sempre; sim, sejam
eles envergonhados e pereçam.

18 Que os homens possam saber que tu,


cujo único nome é JEOVÁ, és o
Altíssimo sobre a terra.

88
Essa profecia declara que Assur, o pai dos as-
sírios cujos descendentes são agora a nação
da Alemanha (Lembre-se que um novo acordo
está sendo costurado para o Oriente Médio
e, por mais que parte desta profecia tenha
se cumprido em Hitler, a última parte vai se
cumprir e estamos vendo um sinal destas
coisas), se aliará a várias nações do Oriente
Médio. Isso incluirá a Turquia. Esta aliança é
feita em um esforço para destruir os
descendentes de Israel, que consistem nas
nações anglo-saxãs da América e
Grã-Bretanha, bem como a nação judaica
A Nova Ordem do Oriente Médio

de Israel.

Essas nações foram listadas para que


possamos saber quem são e como essa
profecia se desdobraria hoje.

A Turquia desempenha um papel importante


nesta profecia. Em forma parcial, esta
profecia é uma repetição da história. O
Império Otomano aliou-se à Alemanha e às
potências centrais contra os anglo-saxões na
Primeira Guerra Mundial. Na Segunda Guerra
Mundial, muitas nações muçulmanas se

89
aliaram à Alemanha ou pelo menos
simpatizaram com o objetivo de Hitler de
destruir os judeus.

O Império Otomano sabia que sua


prosperidade estava ligada à Europa. A
profecia indica que a Turquia moderna sabe
o mesmo.

Portanto, embora a profecia bíblica indique


que a Turquia não se alinhará com os estados
islâmicos radicais do Irã e do Egito, ela ainda
estará em uma aliança para derrubar Israel.
A Nova Ordem do Oriente Médio

A amizade da Turquia com os EUA e Israel


está praticamente acabada, mas sua
orientação europeia ainda não acabou!

Essas previsões antecipadas para a nação da


Turquia só podem ser conhecidas pela crença
no que a Bíblia tem a dizer sobre os edomitas
no passado e no que ela profetiza sobre eles
para o futuro.

As profecias bíblicas sobre uma terrível


traição de Israel no tempo do fim (a nação do

90
Oriente Médio, incluindo os Estados Unidos e
a Comunidade Britânica) pela nação da
Turquia. Vamos examinar essa profecia, ver
onde começou essa animosidade entre Israel
e a Turquia e ver como isso vai terminar.

Quando os muçulmanos saquearam


Jerusalém, isso provocará a intervenção de um
bloco europeu de nações. Este bloco estabele-
cerá exércitos ao redor de Jerusalém -
parecendo uma “força de paz” - mas rapida-
mente se transformando em uma máquina
de guerra mortal (conforme vimos em Daniel
11:41, 45; Jeremias 1:15, etc.). Não serão apenas
A Nova Ordem do Oriente Médio

árabes ou muçulmanos que sofrem em suas


mãos; esta potência européia virará sua força
total sobre as nações de Israel - incluindo a
América e a Grã-Bretanha. Essa terrível cruz
dupla é discutida em Ezequiel 23. Muitos
israelenses, especialmente na área de
Jerusalém, ficarão presos!

A profecia de Obadias é para o futuro. É uma


profecia do tempo do fim . Ele ainda não foi
cumprido (por exemplo, veja Obadias 1:15 -
isso está centrado no Dia do Senhor no tem-

91
po do fim ; também no versículo 21 - o reino
ainda não é de Deus! ). Como tal, precisamos
examinar cuidadosamente os detalhes dessa
profecia para saber como ela se aplica a
nossos povos.

Vamos voltar e olhar para o início do


relacionamento da Turquia com Israel.

A rivalidade entre os filhos gêmeos do


patriarca Isaac, Jacó e Esaú, é um dos dramas
mais intrigantes da Bíblia. Mesmo antes de seu
nascimento, Deus profetizou a respeito deles
a Rebeca: “Duas nações estão no teu ventre,
A Nova Ordem do Oriente Médio

e dois tipos de pessoas se separarão das tuas


entranhas; e um povo será mais forte do que
os outros; e o mais velho servirá ao mais
jovem ”(Gênesis 25:23).

A história da Bíblia então mostra como o


irmão mais novo Jacó enganou Esaú de seu
direito de primogenitura e sua bênção. “E
Esaú odiava Jacó por causa da bênção com
que seu pai o abençoava; e Esaú disse em seu
coração: Os dias de luto por meu pai estão
próximos; então matarei meu irmão Jacó ”

92
(Gênesis 27:41).

Por mais notável que possa parecer, assim


como Deus disse a Rebeca, nações inteiras
descendiam desses irmãos, e o ressentimento
amargo do ancião permanece até hoje - e terá
um efeito crucial nos eventos do tempo do
fim.

Jacó gerou as 12 tribos da antiga nação de


Israel, que Herbert W. Armstrong provou ser
(entre outras nações) a Grã-Bretanha, América
e Israel dos dias modernos (solicite nosso livro
gratuito Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha
A Nova Ordem do Oriente Médio

na Profecia ). Da mesma forma, os


descendentes de Esaú constituem a nação da
Turquia hoje.

Obadias é um livro de profecia dos tempos do


fim sobre a nação da Turquia. “E teus valentes,
ó Teman, ficarão desanimados, a ponto de que
cada um do monte de Esaú seja destruído pela
matança” (Obadias 9). Teman era neto de Esaú
(Gênesis 36: 1-11). Obadias se refere a ele como
“O Teman”. Foi por causa de seu ancestral
Teman que os turcos passaram a ser

93
chamados de otomanos. Os turcos otomanos
governaram o Oriente Médio por cerca de
400 anos. Essa regra terminou pouco antes da
Segunda Guerra Mundial.

“Assim diz o Senhor Deus a respeito de Edom


[ou Esaú - os nomes são usados
indistintamente - ver Gênesis 36: 8]; ... Eu
te fiz pequeno entre os gentios; tu és muito
desprezado. ” Essas palavras, encontradas no
livro de Obadias (versículos 1-2), descrevem
a Turquia moderna. Curiosamente, analistas
políticos apontam que a Turquia não tem um
único vizinho com quem tenha boas relações.
A Nova Ordem do Oriente Médio

É realmente uma anomalia no cenário


geopolítico, tanto entre seus vizinhos
europeus como do Oriente Médio.

Nos assuntos europeus e do Oriente Médio,


a Turquia há muito ocupa uma posição única.
Geograficamente, é onde o Oriente encontra
o Ocidente, literalmente formando a ponte
montanhosa entre as duas regiões
profeticamente importantes. Politicamente,
há décadas busca alinhar-se à Europa, mas
mantém fortes laços econômicos e culturais

94
com as nações árabes.

A Turquia tenta, há décadas, entrar na União


Europeia. Embora a nação seja quase
inteiramente islâmica, seus interesses estão
em se aproximar da comunidade europeia. No
entanto, a UE tem evitado sistematicamente
as suas petições. A UE não está pronta para
aceitar cerca de 70 milhões de muçulmanos
de uma só vez.

E o ódio anti-Israel da Turquia ainda está vivo.


Ela se manifestou particularmente na
Primeira Guerra Mundial, com os turcos
A Nova Ordem do Oriente Médio

otomanos aliando-se à Alemanha contra a


Comunidade Britânica e seus aliados. Durante
a Segunda Guerra Mundial, os turcos
permaneceram neutros; no entanto, eles
continuaram a vender suprimentos para a
Alemanha antes de cortar relações em 1944 e
declarar guerra às potências do Eixo em 1945.
Nenhum turco viu combate na guerra.

Como fizeram na Primeira Guerra Mundial, os


turcos mais uma vez ficarão do lado da
Alemanha e de seus aliados quando o rei do

95
norte invadir Jerusalém. Já mencionamos que
a Turquia será incluída na aliança do Salmo
83. Quando o rei do norte chegar para
tomar Jerusalém, muitos refugiados
israelenses tentarão fugir do Oriente Médio,
muito provavelmente através da famosa
passagem montanhosa Cilician Gates da
Turquia

“Pelo ultraje a seu irmão Jacó (moderno


Israel), a desgraça o engolfará e você
perecerá para sempre. No mesmo dia quando
você estava distante, quando os
estrangeiros [o rei do norte] levado dele
A Nova Ordem do Oriente Médio

[Jacob] bens, quando os estrangeiros


entravam pelas suas portas, e os lotes elenco
para Jerusalém, que era como um deles”
(Obadias 10-11; Tradução JPS).

As profecias em Obadias e no Salmo 83 nos


mostram que, para a Turquia, as relações com
a Europa continuarão a superar todas as
outras considerações de política externa. O
massacre do irmão Jacó será uma
demonstração extrema de fidelidade ao rei do
norte.

96
Essas profecias poderiam realmente estar se
referindo a outra pessoa? Que outra nação
muçulmana teve um desejo tão forte e
contínuo de ficar do lado da Europa? Que
outra nação do Oriente Médio deu uma
cambalhota como essa em apoio aos povos
israelitas? E que outra nação do Oriente
Médio está controlando passagens nas
montanhas tão significativas? Vimos
claramente a Turquia se transformar em um
enorme ponto de estrangulamento para
refugiados em fuga da Síria . O mesmo
acontecerá no futuro próximo para aqueles
que fogem de Israel. Ele pinta uma imagem
A Nova Ordem do Oriente Médio

muito clara.

Conforme declarado acima, essas profecias


ainda não foram cumpridas. No entanto, a
Palavra de Deus é certa. O futuro próximo
continuará a mostrar essas peças do
quebra-cabeça se encaixando.

97
Os cronistas russos associam o início do povo
russo com a prole do bíblico Jafé, um dos
filhos de Noé - os ancestrais da humanidade
pós-diluviana. A ligação entre a história russa
e a história bíblica também foi observada na
Sinopse, que por muito tempo foi um
livro-texto sobre a história da Rússia e ao
longo dos séculos XVII (a partir de 1674), XVIII
e XIX. publicado muitas vezes e também
distribuído em cópias manuscritas. Assim, na
ciência histórica russa, já no período de seu
início, o povo russo era considerado um dos 6
mais antigos e inicialmente tinha nome
próprio.
A Nova Ordem do Oriente Médio

Muitas pessoas estão familiarizadas com


Ezequiel 38-39. Eles sabem que esta profecia
fala de uma invasão militar de Israel
liderada por uma figura conhecida como
“Gogue da terra de Magogue”. Infelizmente,
porém, muitos professores de profecia hoje
conectam erroneamente Gogue à Rússia.
Parte da razão para isso é porque tanto na
versão New American Standard quanto na
New King James da Bíblia, “Gog” não é
apenas dito que veio da “terra de Magog”, mas

99
também é descrito como “o príncipe de Rosh,
Meshech e Tubal ”(Ez. 38: 2). Como a
palavra “Rosh” soa semelhante à Rússia e
como “Meshech e Tubal” soam semelhantes
às cidades russas Moscou e Tobolsk, muitas
vezes se presume nos círculos de profecia
conservadores que Gog deve ser russo.

Na realidade, porém, a maioria dos estudiosos


agora reconhece que Ezequiel 38: 2 na
verdade descreve Gogue como o “príncipe
principal de Meseque e Tubal”, não o
“príncipe de Rosh, Meseque e Tubal”. Em
outras palavras, o termo hebraico rosh , que
A Nova Ordem do Oriente Médio

significa “cabeça, chefe ou principal”, está


modificando o título de Gog como um
príncipe ( nasi ). Não é o nome de um lugar
específico, o que, por sua vez, exclui qualquer
possível associação entre Gog e a Rússia. A
ideia de que Gog é na verdade o “ príncipe
( rosh ) chefe ( nasi ) de Meseque e Tubal” é
encontrada nas traduções ESV, NIV, HCSB,
TLV e JPS da Bíblia.

Os povos que compartilham a origem em


magogue não podem mais ser confundidos.

100
Vejo claramente que mesmo diante das
dificuldades de se remontar a origem de “Ros”
e Orvalho, Biblicamente eles estão ligados a
mesma raíz: Magogue.

Inclusive deixo abaixo um link para que


possam entender que a língua Turca, Chinesa
e Mongol estão muito entrelaçadas. Ao que
parece todos se originam da mesma raiz.

https://www.youtube.com/watch?v=KkEl4D-
ztjKM

Você pode ver claramente as ações da Rússia


A Nova Ordem do Oriente Médio

hoje no Oriente Médio e notar que suas alian-


ças estão ligadas ao passado! É um ímã profé-
tico ou como alguns estudiosos afirmam: “um
eco profético”.

Eu observo a Rússia agindo de forma indireta


nos conflitos do Oriente Médio e nas batalhas
futuras descritas nos textos proféticos.

Sim…eu te apresentei a origem da Rússia na


mesma raiz - os descendentes de
Magogue - mas a geopolítica atual e os

101
interesses da Rússia me fazem entender que
ela estará presente na batalha de Gogue
Magogue, porém de forma indireta, pois o
agentes principais serão a Turquia e o Irã.

Mas não se engane, a China também estará


presente nesta batalha!

Um dos sete filhos de Jafé tem especial


importância para a identidade profética dos
chineses e até mesmo de seus vizinhos
nômades. Esse é Magog, o segundo filho de
Jafé (Gênesis 10: 2).
A Nova Ordem do Oriente Médio

102
A segunda maior potência do mundo. O
desafiante dos EUA. Inimiga da América etc.
Muitos títulos são atribuídos a China, porém
se conseguimos identificar um padrão Bíblico
e Profético, logo poderemos buscar um
entendimento mais claro dos tempos que
estão por vir.

Na Bíblia podemos identificar o nome China


como Chittim ou Quitim. Leia um texto de
Isaías comigo:

“Peso de Tiro. Uivai, navios de Társis, porque


está assolada, a ponto de não haver nela casa
A Nova Ordem do Oriente Médio

nenhuma, e de ninguém mais entrar nela;


desde a terra de Quitim lhes foi isto revelado.”

Este nome bíblico se refere à ilha de Chipre e


à nação da China, cujos progenitores primeiro
povoaram Chipre e deram a ela o seu nome.

O historiador judeu Josefo registra que alguns


descendentes de Jafé - como as famílias de
Gomer, Tubal e Togarmah - se
estabeleceram no sul da Europa antes de
migrar para o leste na Ásia. Kittim/Quitim foi

104
uma dessas famílias, originalmente
estabelecendo terras a oeste da Mesopotâmia
antes de se mudar para o Extremo Oriente.

Gênesis 10: 4 lista os filhos do quarto filho


de Jafé: “Os filhos de Jafé foram Elisá, Társis,
Quitim e Dodanim” (Nova Versão King James).
Kittim é sinônimo de Quitim da profecia de
Isaías. O versículo 5 menciona que esses filhos
de Jafé colonizaram as ilhas ou as costas. Isso
ocorreu logo após a dispersão da Torre de
Babel , quando os filhos de Jafé migraram para
o norte do Mediterrâneo. Essas tribos deram
seus nomes a várias cidades e ilhas, como
A Nova Ordem do Oriente Médio

Chipre e Rodes.

Atualmente a segunda superpotência do


mundo está empreendendo ações grandes
ações. Sua presença no Oriente Médio é
precisa, mas ela também atua comprando suas
zonas de influência na África, América Latina
e Europa.

Penso que o nível atual de animosidade entre


Estados Unidos e China nunca esteve tão
elevado. As guerras que estavam no âmbito

105
comercial e alfandegário se extrapolaram e
até mesmo os céticos e críticos das farpas
entre Pequim e Washington, agora tendem a
reconhecer os perigos de um ação mais
enérgicas de ambos os lados.

Donald Trump (atual presidente dos Estados


Unidos da América) não mediu palavras para
culpar e atacar a China por disseminar o novo
Coronavírus no mundo.

Em seu discurso na Ass. Geral da Onu ele


culpou diretamente a China pela manipulação
dos dados de saúde e ameaçou a credibilidade
A Nova Ordem do Oriente Médio

da Onu.

Mas as ações do Trump não foram somente


nas palavras, ele está buscando correr atrás
do tempo que seus antecessores perderam,
porque a dependência Norte Americana em
relação a China nunca foi tão aguda e, logo
que ele assumiu o governo em 2016/2017
iniciou uma batalha para pressionar as
empresas a priorizarem os EUA e deu início a
sua campanha chamada American First.

106
A partir daí o projeto de poder da China
começou a ficar ameaçado, porque até então,
os governos anteriores não tinham ações que
pudessem confrontar a lógica.

O caso mais emblemático foi o 5G da china e


o banimento de aplicativos de tecnologia dos
EUA que, segundo o serviço de inteligência
dos EUA era utilizados para dupla função.

Consulados foram fechados e grandes


exercícios militares foram iniciados!

Hoje as maiores tensões estão em torno do


A Nova Ordem do Oriente Médio

Mar Sul da China onde a mesma exige até 80%


como parte de seu domínio. Coisa que
Washington não vai permitir!

Em suma, eu vejo a Terceira Guerra Mundial


se desenrolando em lugares distintos e
envolvendo China x Estados Unidos em
combates pesados no Mar Meridional e ao
mesmo tempo o desenrolar de um conflito
terrível que se dará pela traição no Oriente
Médio.

107
Israel estará em paz! Uma falsa paz! E sem
perceber virá a destruição.

Daqui pra frente seguiremos analisando o


desenrolar dos acordos e olhando
atentamente para todos os players da
Geopolítica, porque o campo para o
surgimento do AntiCristo está fertil.

Obrigado pela leitura,


Rafael Bitencourt
A Nova Ordem do Oriente Médio

108
Um Pouco da Minha
Formação
Me formei em Geografia e Meio Ambiente pela
Puc-Rio e, durante estes anos, me
especializei em Geopolítica com o foco em
facilitar o entendimento de todos aqueles que
amam as escrituras sagradas e que buscam um
entendimento prático de desdobramentos
proféticos.
A Nova Ordem do Oriente Médio

Mas a paixão pela música e o chamado minis-


terial me levaram a viajar a muitos lugares do
mundo para anunciar o caminho do evangelho
e cantar canções premiadas no Brasil e
reconhecidas internacionalmente.

Com o tempo, a formação em teologia foi se


ajustando a Geopolítica e gradativamente
vamos encorajando a muitos nas redes sociais.

109

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