346429
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346429
DOUTORADO
Carla Pauli
Florianópolis
2017
1
Carla Pauli
Florianópolis
2017
2
3
5
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Maria Salete e Bráulio: obrigada pelo amor, incentivo,
carinho e compreensão. Vocês são meu exemplo! Estamos juntos, sempre !
Ao professor Dr. Roger Walz: obrigada pela atenção, apoio, dedicação
e ensino dispensados.
Ao Dr. Ricardo Guarnieri: obrigada por sua paciência, interesse e
empenho, foram fundamentais.
À professora Dra Katia Lin, incentivadora desde os primeiros estudos.
Aos Professores Pesquisadores do exterior Hans Joachim
Markowitsch (Alemanha), Peter Wolf (Dinamarca) e Samuel Wiebe
(Canadá) pela colaboração científica.
A todos profissionais da Enfermagem do Hospital Governador Celso
Ramos- SES/SC e Hospital Universitário-UFSC que de algum modo
contribuíram para a realização deste trabalho.
À FAPESC e CNPq que financiaram nossas pesquisas.
Aos pacientes que possibilitaram a realização deste estudo.
Muito Obrigada!
7
RESUMO
ABSTRACT
Estudo 01
Estudo 02
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................... 19
1.1 DEFINIÇÃO DE EPILEPSIA.................................................... 19
1.2 EPIDEMIOLOGIA..................................................................... 19
1.3 EPILEPSIA DE LOBO TEMPORAL MESIAL
ASSOCIADA À ESCLEROSE DO HIPOCAMPO
(ELTM-EH).................................................................................20
1.4 IMPACTO DA EPILEPSIA NA QUALIDADE DE VIDA
E INSTRUMENTOS DE MENSURAÇÃO............................... 21
1.4.1 Qualidade de vida em pessoas com epilepsia.......................... 21
1.4.2 Instrumentos de mensuração da qualidade de vida em
pessoas com epilepsia................................................................ 22
1.5 ESTUDO 01................................................................................ 23
1.5.1 Justificativa Estudo 01.............................................................. 23
1.6 ESTUDO 02................................................................................ 24
1.6.1 Justificativa Estudo 02.............................................................. 24
2 OBJETIVOS.............................................................................. 27
2.1 OBJETIVOS DO ESTUDO 1..................................................... 27
2.2 OBJETIVOS ESTUDO 2............................................................ 27
3 METODOLOGIA..................................................................... 29
3.1 DELINEAMENTO DOS ESTUDOS......................................... 29
3.2 PACIENTES............................................................................... 29
3.3 A AVALIAÇÃO PSIQUIÁTRICA............................................ 30
3.4 A AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA................................ 31
3.5 A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA.........................34
3.6 PROCEDIMENTO CIRÚRGICO E ROTINA DE
ACOMPANHAMENTO PÓS-OPERATÓRIO.......................... 35
3.7 ASPECTOS ÉTICOS.................................................................. 35
4 ESTUDO 01............................................................................... 37
4.1 ANÁLISE ESTATÍSTICA......................................................... 37
4.2 RESULTADOS........................................................................... 38
4.3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS...........................................46
5 ESTUDO 02............................................................................... 49
5.1 ANÁLISE ESTATÍSTICA......................................................... 49
5.2 RESULTADOS........................................................................... 49
5.3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS...........................................62
6 CONCLUSÕES......................................................................... 65
7 REFERÊNCIAS........................................................................ 67
18
APÊNDICES.............................................................................. 75
ANEXOS.................................................................................. 117
19
1 INTRODUÇÃO
1.2 EPIDEMIOLOGIA
et al., 1999; MAY et al., 2001; BEGHI et al., 2005; DA SILVA et al.,
2007; ALEXANDRE et al., 2011; WIEBE et al., 2001; TAYLOR et al.,
2011).
1.5.1 Justificativa
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
3.2 PACIENTES
Funções executivas:
São referentes a vários aspectos do raciocínio, envolvendo a
capacidade de planejamento, solução de problemas, inciativa, inibição de
atitudes e flexibilidade mental. Refere-se à habilidade para responder de
forma adaptativa a novas situações e são a base para as habilidades
cognitivas, sociais e emocionais. Todos esses componentes são
necessários para uma conduta adulta apropriada e para se ser socialmente
responsável. Estas funções são relacionadas áreas frontais. Foi utilizado
um teste que avalia a flexibilidade cognitiva, fluência não verbal e
inibição, o 5 pontos (Five Points).
5 pontos: È um teste de fluência não verbal, que consiste na
capacidade de emitir respostas obedecendo a regras pré-estabelecidas de
maneira explícita. É pedido ao sujeito que desenho a maior quantidade de
estímulos que conseguir, dentro de um tempo limitado, unindo dois ou
mais pontos. A diminuição de desenhos elaborados e o excesso de erros
perseverativos são indicativos de disfunções executivos.
4 ESTUDO 01
4.2 RESULTADOS
40
Figura 1 – Escores QOLIE-31 antes e após a cirurgia de epilepsia
100%
QOLIE-31 Escores da escala
* * * * * * *
*
80%
60%
40%
20%
0%
QOLIE-31 Medo das QV TOTAL Bem Estar Energia e Função Efeitos da Função Social
Escore Total Crises Emocional Fadiga Cognitiva Medicação
Tabela 1: Distribuição dos pacientes de acordo com o nível de mudança nos escores de QV um ano após a LTA.
Nível de mudança na pontuação da QOLIE-31 Melhoria da QV um ano após a LTA
Não, n (%) Sim, n (%)
MMCS de Fiest e cols. (= 11.8) a,b 8 (10.4) 69 (89.6)
Mudança Moderada (= 17.7), equivalente a 1 DP 15 (19.5) 62 (80.5)
Grande Mudança (= 25.5), equivalente a 1.33 DP 32 (41.6) 45 (58.4)
a
MMCS = Do inglês “mudança mínima clinicamente significante” na pontuação geral QOLIE-31 um ano após a LTA com base nos achados de Fiest
et al.. Nos pacientes 1DP de mudança em relação a média do “overall score” pré-cirúrgico da QOLIE-31 foi de 18 o que equivale a uma mudança de
proporção moderada de acordo com os critérios estabelecidos na amostra de pacientes descrita por Fiest et al
.
b
Apenas três pacientes da amostra reportaram um declínio na QOLIE-31 “overall score” (resultado negativo) e outros cinco mencionaram melhora na
QOLIE-31(resultado positivo) mas não atingiram uma mudança de 11.8 para ser considerada um MMCS baseado nos critérios de Fiest et al ou 1
DP(18) conforme critério adotado para nossos pacientes.
41
42
42
Tabela 2: Variáveis associadas com a MMCS na QOLIE-31 um ano após a LTA em ELTM- EH.
Variáveis Preditoras Total Melhora na QOL , n (%) OR Bruto “p”
n (%) Não Sim (CI 95%) Peso
Sexo
Masculino (n = 34) 34 (44.2) 7 (20.6) 27 (79.4) 1.0
Feminino (n = 43) 43 (55.8) 8 (18.6) 35 (81.4) 1.13 (0.37 – 3.52) 0.83
Estado Civil
Solteiro (n = 41) 39 (50.6) 08 (20.5) 31 (79.5) 1.0
Casado (n = 28) 29 (37.7) 04 (13.8) 25 (86.2) 1.61 (0.43 – 5.98) 0.47
Divorciado (n = 8) a 9 (11.7) 03 (33.3) 6 (66.7) 0.52 (0.10 – 2.53) 0.42
Trabalho
Auxílio Doença 21 (27.3) 04 (19.0) 17 (81.0) 1.0
Desempregado 14 (18.2) 03 (21.4) 10 (78.6) 0.78 (0.19 – 3.25) 0.74
Do Lar 16 (20.8) 02 (12.5) 14 (87.5) 1.65 (0.26 –10.35) 0.59
Empregado 26 (33.8) 06 (23.1) 20 (76.9) 0.86 (0.16 – 4.62) 0.86
Lado RM
Esquerdo 36 (46.8) 10 (27.8) 26 (72.2) 1.0
Direito 41(53.2) 05 (12.2) 36 (87.8) 2.77 (0.85 – 9.06) 0.09
DAEs
Monoterapia 16 (20.8) 03 (18.8) 13 (81.3) 1.0
Duas DAEs 37 (48.1) 09 (24.3) 28 (75.7) 0.72 (0.17 – 3.10) 0.66
Três DAEs 24 (31.2) 03 (12.5) 21 (87.5) 1.61 (0.28 – 9.23) 0.59
Benzodiazepínicos
Não 38 (49.4) 08 (21.1) 30 (78.9) 1.0
Sim 39 (50.6) 07 (17.9) 32 (82.1) 1.22 (0.39 – 3.77) 0.73
43
Eixo II (transtorno de
personalidade/traço) c
Não 69 (89.6) 14 (93.3) 55 (88.7) 1.0
Sim 08 (10.4) 01 (6.7) 07 (11.3) 1.78 (0.20 –15.69) 0.60
Centro Cirúrgico
CEPESC 53 (68.8) 11 (20.8) 42 (79.2) 1.0
HU-UFSC 24(31.2) 3 (12.5) 21 (87.5) 1.31 (0.37 – 4.63) 0.67
43
44
44
Variáveis Preditoras Total Melhora na QOL , n (%) OR Bruto “p”
Tabela 3: Modelos de regressão Linear Múltipla mostrando as variáveis independentemente associadas com a MMCS
da QOLIE-31 um ano após a LTA em ELTM-EH.
Variáveis Preditoras Melhora QOL após a MODELO 1 “p” MODELO 2 b “p”
LTA n (%) a OR Ajustado
OR Ajustado
Não Sim (CI 95%) peso (CI 95%) peso
n = 15 (19.5) n = 62 (80.5)
Lado da Cirurgia
Esquerdo 10 (27.8) 26 (72.2) 1.0
Direito 5 (12.2) 36 (87.8) 4.43 (1.3 – 15.7) 0.10 - -
45
46
5 ESTUDO 02
5.2 RESULTADOS
52
Tabela 1: Testes Neuropsicológicos (pré cirúrgico e reteste após a LTA) e número de casos que apresentaram um
declínio de ao menos 1 DP na média de escore bruto em cada teste após a LTA.
Domínios Testes Média (DP) “p” Declínio de
1 DP
Cognitivos Neuropsicológicos Pré-cirúrgico Pós-cirúrgico peso n (%)
Memória Verbal RAVLTb Total 38.2 (8.5) 34.1 (11.5) < 0.001 14 (29.1)
RAVLTb Retenção 6.9 (2.6) 5.5 (3.3) < 0.001 16 (33.3)
RAVLTb Tardio 6.0 (3.1) 5.0 (3.0) 0.05 13 (27.1)
RAVLTb Reconhecimento 10.8 (6.1) 9.0 (3.8) 0.05 04 (8.3)
WMS-IIIa Memória Lógica 1a 19.9 (8.6) 17.6 (9.5) 0.01 05 (10.4)
Evocação
WMS-IIIa Memória Lógica I 32.2 (13.2) 26.7 (13.0) < 0.0001 07 (14.6)
WMS-IIIa Memória Lógica II 17.3 (9.4) 13.08 (9.3) < 0.001 13 (27.0)
WMS-IIIa Associação de Pares I 12.1 (6.6) 10.70 (7.7) 0.14 07 (14.6)
WMS-IIIa Associação de Pares II 3.7 (2.5) 3.4 (2.9) 0.40 07 (14.6)
Memória Não 28.2 (8.3) 12.5 (7.1) < 0.0001 06 (12.5)
ROCFc Tardia
verbal
WMS-IIIa Reprodução Visual I 65.5 (19.6) 69.7 (18.1) 0.05 03 (6.2)
WMS-IIIa reprodução Visual II 28.9 (23.6) 32.4 (18.1) 0.28 06 (12.5)
Atenção e 11.8 (2.8) 11.1 (3.6) 0.07 09 (18.8)
memória de WAIS-IIId Span de Dígitos
trabalho
Função executiva Teste de 5 pontos 21.7 (8.8) 22.8 (9.3) 0.30 05 (9.3)
Linguagem Teste de Nomeação de Boston 38.0 (10.2) 37.6 (13.0) 0.66 05 (9.3)
Fluência Categórica 11.1 (2.7) 11.6 (4.4) 0.30 08 (16.6)
Fluência de Letras 20.0 (8.1) 22.3 (10.2) 0.01 01 (2.1)
WAIS-IIId Vocabulário 23.7 (9.3) 21.6 (10.9) 0.07 8 (16.6)
53
53
54
54
Média (SD) = 27.3 ( 24.2) - range -27.2 to 72.2
Figura 2A: Alterações nas pontuações objetivas nos testes neuropsicológicos de memória verbal e não verbal de
acordo com a percepção de mudança no domínio função cognitiva dos pacientes um ano após a LTA.
55
56
56
Figura 2B: Alterações nas pontuações objetivas dos testes neuropsicológicos de atenção e memória de trabalho,
função executiva, linguagem, visuoespacial, visupercepção e habilidades motoras e percepção do paciente na função
cognitiva um ano após a LTA. * Diferenças significativas com media (DP) mudanças nas pontuações brutas do
TNB entre os grupos “Declínio ” e “Não declínio” (p = 0.004).
57
Figura 3: Curva ROC das mudanças no escore do TNB para a predição da percepção de declínio na função cognitiva
descrito pelo paciente um ano após a LTA. Dentre os 48 pacientes 6 deles reportaram uma percepção de piora na
sua função cognitiva após a LTA. A área da curva ROC foi 0.83 (IC 95% de 0.70 a 0.97, p = 0.008).
57
58
58
Tabela 2: Variáveis Clínicas e demográficas de acordo com a percepção do paciente quanto a função cognitiva um ano
após a LTA em ELTM-EH.
Declínio no TNB “p”
Pacientes
Características dos pacientes n = 48 Sim Não peso
n = 08 (16.7 %) n = 40 (83.3 %)
Sexo
Masculino 23 (47.9) 02 (20.0) 21 (52.5)
Feminino 25 (52.1) 06 (60.0) 19 (47.5) 0.25
Estado Civil
Divorciado a 05 (10.4) 01 (12.5) 04 (10.0)
Casado 19 (39.6) 04 (50.0) 15 (37.5)
Solteiro 24 (50.0) 03 (37.5) 21 (52.5) 0.74
Em auxílio doença
Sim 09 (18.8) 04 (50.0) 05 (12.5)
Não 39 (81.3) 04 (50) 35 (87.5) 0.03
Lado RM
Direito 27 (56.3) 01 (12.5) 26 (65.0)
Esquerdo 21 (43.8) 07 (87.5) 14 (35.0) 0.01
Benzodiazepínicos
Não 20 (41.7) 04 (50.0) 16 (40.0)
Sim 28 (58.3) 04 (50.0) 24 (60.0) 0.70
DAEs
59
Diagnósticos Eixo I b
Nenhum 28 (58.3) 04 (50.0) 24 (60.0)
Depressão 11 (22.9) 03 (37.5) 08 (20.0)
Ansiedade 09 (18.8) 01 (12.5) 08 (20.0) 0.55
59
60
60
Declínio no TNB “p”
Pacientes
Características dos pacientes n = 48 Sim Não peso
n = 08 (16.7 %) n = 40 (83.3 %)
Tempo de doença, média (DP) - 21.1 (10.9)
Menos de 21 anos 21 (43.8) 07 (87.5) 14 (35.0)
21 years ou mais 27 (56.3) 01 (12.5) 26 (65.0) 0.01
Tabela 3: Modelo de regressão binária que melhor explica o declínio significativo do TNB após a LTA.
Preditores Declínio no TNB OR ajustado (CI 95%) “p”
61
62
repetição do teste tenha sido o mesmo para ambos os grupos. Além disso,
como os escores do teste de TNB dos grupos Declínio e Não Declínio na
avaliação pré-cirúrgica foram muito semelhantes (p = 0,68), a
suscetibilidade para ocorrer o fenômeno de regressão à média nos escores
deste teste foi a mesma para os dois grupos investigados. Tais argumentos
reduzem consideravelmente a crítica por não termos utilizado o “reliable
change index” (RCI) ou o “standardized regression-based” (SRB) change
scores neste estudo.
Embora as alterações longitudinais na percepção subjetiva do
desempenho cognitivo após a cirurgia possam ser influenciadas ao
fenômeno de “reprioritization response shift”, um estudo randomizado e
controlado com pacientes canadense mostrou que o domínio da função
cognitiva de QOLIE-31 não seja significativamente afetado pela
“reprioritization response shift” após a LTA (SAJOBI et al.,2014). O
desenho experimental de nosso estudo não permite avaliar a ocorrência
do efeito da “reprioritization response shift” sobre a percepção de
mudança na função cognitiva avaliada pela QOLIE-31 em nossos
pacientes.
Outro ponto a ser considerado é o tempo de seguimento e
mudanças que ocorrem ao longo do período de seguimento após a
cirurgia. Embora um ano seja um tempo de seguimento clinicamente
aceitável e empiricamente utilizado pela comunidade científica e clínica,
tanto a percepção subjetiva como as mudanças objetivas na cognição
podem continuar ocorrendo por mais de 1 ano após a LTA, limitando as
conclusões deste estudo ao período de seguimento pós-operatório
realizado. O tamanho de amostra relativamente pequeno dificulta a
identificação de variáveis com um efeito discreto sobre as variáveis de
desfecho investigadas, e o leitor deve considerar a possibilidade de erro
tipo II para alguns dos resultados negativos observados em nossa análise.
A ocorrência de declínio no TNB é a única mudança objetiva na
avaliação neuropsicológica perceptível para pacientes brasileiros
submetidos a LTA. O lado da cirurgia e idade são variáveis preditivas
independentes para a não ocorrência de declínio TNB, porém apresentam
uma menor acurácia para a predição do não declínio clinicamente
significativa deste teste para os pacientes brasileiros,considerando os
achados do recente estudo com pacientes americanos (BUSCH et al.,
2016). Nossos resultados reforçam a validade externa da queda no TNB
como um marcador clinicamente relevante na percepção mudança na
função cognitiva do paciente após a LTA. Se replicados em populações
de outros países, os resultados passam a ter implicações globais para o
manejo cirúrgico de pacientes TLE.
65
6 CONCLUSÕES
7 REFERÊNCIAS
BEGHI E.,et al. Validity and reliability of the Italian version of the
Quality-of-Life in Epilepsy Inventory (QOLIE-31). Seizure. 2005;
14(7):452-8.
ENGELl J.,et al. Early surgical therapy for drug-resistant temporal lobe
epilepsy: a randomized trial. JAMA 2012; 307:922–930.
HAMID H.,et al. Mood, anxiety, and incomplete seizure control affect
quality of life after epilepsy surgery. Neurology. 2014; 82(10):887-94.
SAJOBI TT.,et al. Changes in quality of life after epilepsy surgery: The
role of reprioritization response shift. Epilepsia. 2014;55:1331–1338
APÊNDICES
Artigo 1
Results: The overall QOLIE-31 score and all its subscales scores
increased significantly (p < 0.0001) 1-year after ATL. In the final logistic
regression model, absence of pre-surgical diagnosis of depression (OR
5.3, CI 95% 1.6 – 16.7, p = 0.007) and a postoperative complete seizure
control (Adjusted OR 4.11, CI 95% 1.2 – 14.5, p = 0.04) were
independently associated with improvement equal to or greater than the
CIC in QOL after ATL. The model accuracy was 95.2% for improvement
and only 46.5% for non-improvement (overall accuracy = 85.6%). The
area under the ROC curve for the model was 0.73.
Significance: Pre-surgical depression and complete seizure control after
surgery were independent predictors for clinically important
improvement in QOL one year after ATL. Identification of determinants
for non-improvement in the QOL after ATL remains a challenge and
deserves further investigation.
INTRODUCTION
MCIC. There is only one Canadian study using the MCIC concept to
determine the effect of epilepsy surgery on QOL in temporal lobe
epilepsy.21
Here we investigated prospectively the clinical, demographic,
radiological, and electrophysiological variables independently associated
with an MCIC in the QOLIE-31 overall score one year after ATL in
patients with unilateral MTLE-HS.
METHODS
Patients and pre-surgical evaluation
Statistical analysis
RESULTS
Discussion:
100
QOLIE-31 scores
* *
80 * * * * * *
60
40
20
0
QOLIE-31 Seizure Overall Emotional Energy and Cognitive Medications Social
Overall Score Worry QOL well-being fatigue function effects function
Pre-surgery Post-surgery
Figure 1. QOLIE-31 scores before and one year after the epilepsy surgery of patients with drug-resistant
MTLE-HS. Results are expressed in mean and standard errors. * There were significant enhancement in
scores of all QOLIE-31 sub-domains for a “p” < 0.00001 (paired-samples “t” test).
85
86
86
Table 1: Percentage of patients achieving various levels of change in QOL scores one year after ATL.
Amount of Change in the QOLIE-31 score QOL improvement one year after ATL
No, n (%) Yes, n (%)
MCIC (= 11.8) a,b 8 (10.4) 69 (89.6)
Medium change (= 17.7), equivalent to 1 SD 15 (19.5) 62 (80.5)
Large change (= 25.5), equivalent of 1.33 SD 32 (41.6) 45 (58.4)
a
MCIC = Minimum clinically important change in the QOLIE-31 overall score one year after the ATL reported by Fiest et al.21
In our patients the SD from the pre-surgical mean QOLIE-31 overall score was 18, an equivalent of medium change in the level of QOL based
on Fiest et al. criteria.21
b
Three patients worsened and 5 improved in QOLIE-31 overall score after surgery but did not reach the 11.8 cut off of to be considered a
MCIC.
87
88
Table 2: Variables associated with CIC QOLIE-31 one year after ATL in MTLE-HS.
Predictive variables All cases QOL improvement, n Crude OR “p”
(%)
n (%) No Yes (CI 95%) level
Sex
Male (n = 34) 34 (44.2) 7 (20.6) 27 (79.4) 1.0
Female (n = 43) 43 (55.8) 8 (18.6) 35 (81.4) 1.13 (0.37 – 3.52) 0.83
Marital Status
Single (n = 41) 39 (50.6) 08 (20.5) 31 (79.5) 1.0
Married (n = 28) 29 (37.7) 04 (13.8) 25 (86.2) 1.61 (0.43 – 5.98) 0.47
Divorced (n = 8) a 9 (11.7) 03 (33.3) 6 (66.7) 0.52 (0.10 – 2.53) 0.42
Work activity
Health Insurance 21 (27.3) 04 (19.0) 17 (81.0) 1.0
Unemployed 14 (18.2) 03 (21.4) 10 (78.6) 0.78 (0.19 – 3.25) 0.74
Housewife 16 (20.8) 02 (12.5) 14 (87.5) 1.65 (0.26 –10.35) 0.59
Employed 26 (33.8) 06 (23.1) 20 (76.9) 0.86 (0.16 – 4.62) 0.86
MRI Side
Left 36 (46.8) 10 (27.8) 26 (72.2) 1.0
Right 41(53.2) 05 (12.2) 36 (87.8) 2.77 (0.85 – 9.06) 0.09
AEDs
Monotherapy 16 (20.8) 03 (18.8) 13 (81.3) 1.0
Two AEDs 37 (48.1) 09 (24.3) 28 (75.7) 0.72 (0.17 – 3.10) 0.66
Three AEDs 24 (31.2) 03 (12.5) 21 (87.5) 1.61 (0.28 – 9.23) 0.59
87
88
Axis I Diagnosis
None 39.0 (50.6) 03 (7.7) 36 (92.3) 1.0
Depressão 19 (24.7) 08 (42.1) 11 (57.9) 0.11 (0.03 – 0.51) 0.004
Anxiety 13 (16.9) 03 (23.1) 10 (76.9) 0.28 (0.05 – 1.59) 0.15
Other diagnosis b 06 (7.8) 01 (16.7) 05 (83.3) 0.42 (0.04 – 4.82) 0.48
Axix II (personality
disorder/trait) c
No 69 (89.6) 14 (93.3) 55 (88.7) 1.0
Yes 08 (10.4) 01 (6.7) 07 (11.3) 1.78 (0.20 –15.69) 0.60
Surgical Center
CEPESC 53 (68.8) 11 (20.8) 42 (79.2) 1.0
HU-UFSC 24(31.2) 3 (12.5) 21 (87.5) 1.31 (0.37 – 4.63) 0.67
Age, mean (SD), years 34.5 (11.2)
Less than 25 years 18.0 (23.4) 02 (11.1) 16 (88.9) 1.0
Between 25 and 40 years 34 (44.2) 09 (26.5) 25 (73.5.) 0.35 (0.07 – 1.82) 0.21
More than 40 years 25 (32.5) 04 (16.0) 21 (84.0) 0.66 (0.11 – 4.04) 0.65
89
90
90
Table 3: Multiple binary logistic regression models showing the variables independently associated with QOL
improvement based on MCID difference in the QOLIE-31 one year after ATL in MTLE-HS.
Predictive variables QOL Improvement after MODEL “p” MODEL 2 b “p”
ATL, n (%) 1a Adjusted OR
Adjusted OR
No Yes (CI 95%) level (CI 95%) level
n = 15 (19.5) n = 62 (80.5)
Pre-surgical depression
Yes 08 (42.1) 11 (57.9) 1.0 1.0
No 07 (12.1) 41 (87.9) 5.27 (1.5 – 18.2) 0.008 4.4 (1.3 – 15.7) 0.02
Side of surgery
Left 10 (27.8) 26 (72.2) 1.0
Right 5 (12.2) 36 (87.8) 4.43 (1.3 – 15.7) 0.10 - -
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95
Artigo 2
Introduction
Methods
waves over the anterior, and mesial temporal regions on interictal scalp
EEG. Hippocampal atrophy was observed by visual inspection of MRI
(1.5 Tesla) on T1 and FLAIR and increased hippocampal signal on T2
MRI and FLAIR sequences. Histopathology performed in 40 patients
confirmed hippocampus sclerosis. Exclusion criteria were features that
put the diagnosis of MTLE-HS in doubt: i) extrahippocampal lesions; ii)
focal motor or sensory abnormalities on physical examination; iii)
bilateral synchronous or extratemporal interictal spikes or; iv) impaired
neurodevelopment because. The pre-surgical clinical and demographic
variables analyzed were gender, age, age of epilepsy onset, duration of
epilepsy, years of education, positive history, epilepsy duration until the
surgery, monthly frequency of seizures impairing awareness, number and
type of AEDs used at the time of surgery, and side of hippocampal
sclerosis.
Video-EEG (VEEG) recording (Bio-logic, System Corp) with
scalp electrodes according to the international 10/20 system associated
with temporal 10/10 system. Visual interictal analysis was assessed in a
one-hour sleep sample (between 5:00 and 7:00 a.m.) and one-hour sample
during wakefulness (between 8:00 and 10:00 a.m.) in the first, second and
third days of VEEG monitoring. Patients had at least one habitual seizure
during VEEG investigation, and the electrographic findings were
suggestive of ictal zone onset localized in the temporal lobe.
Pre-surgical diagnosis of psychiatric comorbidities associated to
epilepsy were done by a psychiatrist with expertise in epilepsy as
previously described.18,19,21 Axis I disorders were diagnosed according to
Structured Clinical Interview for Diagnostic and Statistical Manual of
Mental Disorders 4th edition – DSM-IV – Axis I Disorders, Clinical
Version (SCID I). All diagnoses were categorized into three main groups:
1) Depressive disorders; 2) Anxiety disorders; and 3) Others. The latter
include post-ictal psychosis, interictal psychosis as described by the
ILAE-Commission on Psychobiology, and dysthymia. Axis II Personality
Disorders (PD) were classified according to the DSM-IV. We also have
considered an epilepsy- specific PD termed Gastaut–Geschwind
syndrome (GGS), which was classified as “other personality disorders”
into Axis II of DSM-IV. Patients were allocated into the following major
diagnostic groups: Axis I: 0 = no diagnosis; 1 = anxiety disorders; 2 =
depressive disorders; 3) others. According to Axis II the diagnosis of
patients was defined as: 0 = no diagnosis; 1 = personality disorders or
personality disorders traits.
The neuropsychological assessments were done by a
neuropsychologist blinded for all clinical, neurosurgical and laboratory
99
Statistical Analysis
Results
Discussion
cognitive decline after the epilepsy surgery. There are, of course, also
limitations. We did not use empirically based techniques for measuring
individual changes in Brazilian patients like reliable change indices (RCI)
or standardized regression-based (SRB).8 However, because the objective
neuropsychological evaluation of both Decline and No-Decline groups
were done in the same conditions at the baseline and retest sessions we
assumed the effect of practice were the same for both groups. In addition,
because the baseline scores of BNT between of Decline and No-Decline
groups did not differed significantly (p = 0.68), the susceptibility to
regression to the mean in the BNT retest were the same for both
investigated groups. Although longitudinal changes in subjective
perception of cognitive performance after surgery could be related to the
response shift phenomena in our patients, the cognitive function domain
of QOLIE-31 applied to our patients are not susceptible to response shift
phenomena in Canadian patients who underwent ATL as demonstrated
by a randomized controlled study.32 The relatively short time of follow-
up, considering that cognitive changes may continue for more after 12
months in seizure free patients and for those showing seizure relapse
during long-term follow up. The relatively small sample size hinders the
identification of more variables with a discreet effect on end-point
variables investigated.
The BNT decline is the only meaningful neuropsychological test
impairment to Brazilian patients who underwent ATL for MTLE. Side of
surgery and age are good predictors for no decline in the BNT but shows
a lower accuracy to predict its decline. Our findings reinforce the external
validation for the BNT as a patient centered measurement of cognitive
outcome after the ATL. If replicated in other populations, the present
findings will have worldwide implications for the surgical management
of TLE patients.
105
Table 1: Neuropsychological tests (baseline and retest after ATL) and number of cases showing at least a decline of 1
SD in the mean raw score after ATL.
Cognitive Domain Neuropsychological Test Mean (SD) “p” Objective
Decline
Memory Baseline Post-surgery level of 1 SD, n (%)
Verbal memory RAVLTb Total 38.2 (8.5) 34.1 (11.5) < 0.001 14 (29.1)
RAVLTb Retention 6.9 (2.6) 5.5 (3.3) < 0.001 16 (33.3)
RAVLTb Delayed 6.0 (3.1) 5.0 (3.0) 0.05 13 (27.1)
RAVLTb Recognition 10.8 (6.1) 9.0 (3.8) 0.05 04 (8.3)
WMS-IIIa Logical Memory 1st 19.9 (8.6) 17.6 (9.5) 0.01 05 (10.4)
Recall
WMS-IIIa Logical Memory 32.2 (13.2) 26.7 (13.0) < 0.0001 07 (14.6)
WMS-IIIa Logical Memory II 17.3 (9.4) 13.08 (9.3) < 0.001 13 (27.0)
WMS-IIIa Paired Associates I 12.1 (6.6) 10.70 (7.7) 0.14 07 (14.6)
WMS-IIIa Paired Associates II 3.7 (2.5) 3.4 (2.9) 0.40 07 (14.6)
Nonverbal memory ROCFc Delayed 28.2 (8.3) 12.5 (7.1) < 0.0001 06 (12.5)
WMS-IIIa Visual Reproduction I 65.5 (19.6) 69.7 (18.1) 0.05 03 (6.2)
WMS-IIIa Visual Reproduction 28.9 (23.6) 32.4 (18.1) 0.28 06 (12.5)
II
Attention and 11.8 (2.8) 11.1 (3.6) 0.07 09 (18.8)
WAIS-IIId Digit Span
working memory
Executive Function 21.7 (8.8) 22.8 (9.3) 0.30 05 (9.3)
Five-Point Test
Language Boston Naming Test 38.0 (10.2) 37.6 (13.0) 0.66 05 (9.3)
Category Fluency 11.1 (2.7) 11.6 (4.4) 0.30 08 (16.6)
Letters Fluency 20.0 (8.1) 22.3 (10.2) 0.01 01 (2.1)
105
106
106
Cognitive Domain Neuropsychological Test Mean (SD) “p” Objective
Decline
Memory Baseline Post-surgery level of 1 SD, n (%)
WAIS-IIId Vocabulary 23.7 (9.3) 21.6 (10.9) 0.07 8 (16.6)
WAIS-IIId Similarities 16.1 (5.5) 14.9 (7.0) 0.03 10 (20.8)
WAIS-IIId Information 7.6 (4.6) 7.5 (4.2) 0.52 07 (14.6)
Visuospatial, 26.1 (13.0) 26.9 (13.4) 0.48 02 (4.2)
WAIS-IIId Block Design
visuoperceptual
and motor skills WAIS-IIId Matrix Reasoning 9.6 (5.9) 10.3 (5.6) 0.36 02 (4.2)
WAIS-IIId Picture Completion 16.2 (4.7) 13.7 (6.2) < 0.0001 11 (22.9)
ROCFc Copy 27.5 (6.6) 28.3 (8.0) 0.52 08 (16.6)
a b
WMS, Wechsler Memory Scale, RAVLT, Rey Auditory Verbal Learning Test, c ROCF, Rey-Osterrieth Complex Figure, d WAIS, Wechsler
Adult Intelligence Scale.
107
Figure 1A
Figure 1A: Objective changes of attention and working memory, executive function, language, visuospacial,
visusperceptual and motor skills neuropsychological tests score and patient perception of cognitive function one year
the after ATL. * Significant differences of mean (SD) changes in the raw scores of Boston Naming Test between the
“Decline” and “No decline” groups (p = 0.004).
107
108
108
Figure 1B
Figure 1B: Objective changes of verbal and non-verbal memory neuropsychological tests score and patient perception
of cognitive function one year the after ATL.
109
Figure 2
Figure 2: ROC curve of Changes in Boston Naming test to predict the patient perception of Cognitive
Function Decline one year after the ATL (Decline group). Among the 48 patients 6 reported a cognitive
function decline. The ROC area was 0.83 (Asymptotic 95% CI, 0.70 to 0.97, p = 0.008).
109
110
110
Table 2: Clinical and demographic variables acording to patient perception of cognitive function one year after ATL in
MTLE-HS.
Declínio no TNB “p”
All
Patients Characteristics Patients Sim Não level
n = 48 n = 08 (16.7 %) n = 40 (83.3 %)
Gender
Male 23 (47.9) 02 (20.0) 21 (52.5)
Female 25 (52.1) 06 (60.0) 19 (47.5) 0.25
Marital Status
Divorced a 05 (10.4) 01 (12.5) 04 (10.0)
Married 19 (39.6) 04 (50.0) 15 (37.5)
Single 24 (50.0) 03 (37.5) 21 (52.5) 0.74
MRI Side
Right 27 (56.3) 01 (12.5) 26 (65.0)
Left 21 (43.8) 07 (87.5) 14 (35.0) 0.01
Benzodiazepines
No 20 (41.7) 04 (50.0) 16 (40.0)
Yes 28 (58.3) 04 (50.0) 24 (60.0) 0.70
111
Axis I Diagnosis b
None 28 (58.3) 04 (50.0) 24 (60.0)
Depression 11 (22.9) 03 (37.5) 08 (20.0)
Anxiety 09 (18.8) 01 (12.5) 08 (20.0) 0.55
111
112
112
Declínio no TNB “p”
All
Patients Characteristics Patients Sim Não level
n = 48 n = 08 (16.7 %) n = 40 (83.3 %)
Table 3: Binary regression models that better explain the meaningful decline of Boston Naming Impairment
one year after ATL.
Predictors Boston Naming Test Impairment Adjusted OR (CI 95%) “p”
Yes (n = 08) No (n = 40) for Boston Naming Impairment level
Model 1
MRI Side
Right 01 (12.5) 26 (65.0) 1.0
Left 07 (87.5) 14 (35.0) 13.2 (1.25 – 139.5) 0.03
Age
40 or less years 02 (25.0) 32 (80.0) 1.0
More than 40 years 06 (75.0) 08 (20.0) 12.2 (1.7 – 86.4) 0.01
Overall accuracy 91.7% (95% correct prediction for no impairment and 75% for impairment, Nagelkerke R square = 0.48).
Model 2
MRI Side
Right 01 (12.5) 26 (65.0) 1.0
Left 07 (87.5) 14 (35.0) 16. (1.6 – 162.1) 0.02
113
114
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115
ANEXOS
PARECER CEP
Apresentação do Projeto:
Objetivo Geral:
Estudar os marcadores de potenciação e despotenciação sináptica e
mecanismos de transdução de sinal associados à epilepsia de lobo
temporal associada à esclerose do hipocampo (ELTM-EH).
118
E-mail: [email protected]
Endereço: Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima
Bairro: Trindade
CEP: 88.040-900
Telefone: (48)3721-9206
UF: SC Município: FLORIANOPOLIS
Fax: (48)3721-9696
120
QUESTIONÁRIO QOLIE-31
14. Como tem sido sua Qualidade de Vida nas últimas 4 semanas, ou
seja, como as coisas têm sido para você? Circule na escala um número
que varia de 1 (excelente) a 5 (péssima).
15. Nas últimas 4 semanas, você teve problemas com sua memória, ou
seja problemas para lembrar das coisas? Circule um número na escala que
varia de 1 (Bastante Problema) a 4 (Nenhum Problema).
16. Nas últimas 4 semanas, você teve problemas com sua memória (
ou seja, lembrar-se das coisas que as pessoas disseram ) no seu trabalho
ou atividades diárias?
Nas últimas 4 semanas, com que freqüência você teve problemas para
concentrar-se (ou seja, manter-se pensando em uma determinada
atividade) e o quanto esses problemas interferiram no seu dia-a-dia.
18. 1 2 3 4 5 6
Problemas
para manter
sua atenção
em alguma
atividade por
algum tempo?
124
20. Na direção 1 2 3 4 5
de veículos.
23. Preocupa-se em se 1 2 3 4 5
envergonhar ou ter
problemas sociais devido
a crise?
1 2 3 4 5
24. Você se preocupa
pelos efeitos colaterais
que a medicação possa
lhe causar se tomada por
um longo período, ou
seja, que ela possa fazer
mal para seu organismo?
125
27. Dificuldade no 5 4 3 2 1
trabalho.
28. Dificuldades 5 4 3 2 1
sociais, ou seja,
sentir-se impedido
de se relacionar
com outras
pessoas ou fazer
atividades fora de
casa.
29. Efeitos 5 4 3 2 1
colaterais da
medicação no
organismo?
30. Efeitos 5 4 3 2 1
colaterais da
medicação no
raciocínio, para
pensar, para se
concentrar?
126
31. Quanto você acha que sua saúde está boa ou ruim? No termômetro
abaixo a melhor saúde possível corresponde a 100 e a pior saúde
possível corresponde a 0. Circule um número na escala que melhor indica
como você se sente em relação a sua saúde. Ao responder, considere a
epilepsia como sendo parte da sua saúde.