Esboços e Sermões para Pregadores Do Presbítero Jânio Santos de Oliveira - Fevereiro 2018
Esboços e Sermões para Pregadores Do Presbítero Jânio Santos de Oliveira - Fevereiro 2018
Esboços e Sermões para Pregadores Do Presbítero Jânio Santos de Oliveira - Fevereiro 2018
http://esbocosdesermoesppegadores.blogspot.com/2018/02/?m=1
blogspot.com
FEB
Porque Deus nos fez vasos de barro
22
Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de
Deus, e não de nós.
2 Co 4.7
Deus escolhe vasos frágeis e débeis deste mundo visando atrair a glória para si
mesmo.
A Palavra de Deus nos diz:
"18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos
salvos, é o poder de Deus.
20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século?
Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
21 Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua
sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
23 Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura
para os gregos.
24 Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo,
poder de Deus, e sabedoria de Deus.
25 Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é
mais forte do que os homens.
26 Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a
carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.
27 Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus
escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;
28 E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são,
para aniquilar as que são;
30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e
justiça, e santificação, e redenção;
31 Para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor".
Porém os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR; e o SENHOR os
deu nas mãos dos midianitas por sete anos.
E, prevalecendo a mão dos midianitas sobre Israel, fizeram os filhos de Israel para si,
por causa dos midianitas, as covas que estão nos montes, as cavernas e as
fortificações.
Porque subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em grande
multidão que não se podia contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entravam na
terra, para a destruir.
Assim Israel empobreceu muito pela presença dos midianitas; então os filhos de Israel
clamaram ao Senhor.
E sucedeu que, clamando os filhos de Israel ao Senhor por causa dos midianitas,
E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a
mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai.
E o Senhor lhe disse: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como se
fossem um só homem.
E ele disse: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és tu
que falas comigo.
Rogo-te que daqui não te apartes, até que eu volte e traga o meu presente, e o ponha
perante ti. E disse: Eu esperarei até que voltes.
E entrou Gideão e preparou um cabrito e pães ázimos de um efa de farinha; a carne pôs
num cesto e o caldo pôs numa panela; e trouxe-lho até debaixo do carvalho, e lho
ofereceu.
Porém o anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os pães ázimos, e põe-nos sobre esta
penha e derrama-lhe o caldo. E assim fez.
E o anjo do Senhor estendeu a ponta do cajado, que estava na sua mão, e tocou a carne
e os pães ázimos; então subiu o fogo da penha, e consumiu a carne e os pães ázimos; e
o anjo do Senhor desapareceu de seus olhos.
Então viu Gideão que era o anjo do SENHOR e disse: Ah, Senhor DEUS, pois vi o anjo do
SENHOR face a face.
Porém o Senhor lhe disse: Paz seja contigo; não temas; não morrerás.
Então Gideão edificou ali um altar ao SENHOR, e chamou-lhe: O SENHOR É PAZ; e ainda
até o dia de hoje está em Ofra dos abiezritas(Jz 6.1-24)
E disse o Senhor a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas
em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me
livrou.
Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e
retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e
dois mil, e dez mil ficaram.
E disse o Senhor a Gideão: Ainda há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os
provarei; e será que, daquele de que eu te disser:
Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele, de que eu te disser: Este não
irá contigo, esse não irá.
E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o
restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas.
E disse o Senhor a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos
livrarei, e darei os midianitas na tua mão;
portanto, todos os demais se retirem, cada um ao seu lugar.
E o povo tomou na sua mão a provisão e as suas buzinas, e enviou a todos os outros
homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve; e estava o
arraial dos midianitas embaixo, no vale.
E sucedeu que, naquela mesma noite, o Senhor lhe disse: Levanta-te, e desce ao arraial,
porque o tenho dado na tua mão.
Chegando, pois, Gideão, eis que estava contando um homem ao seu companheiro um
sonho, e dizia: Eis que tive um sonho, eis que um pão de cevada torrado rodava pelo
arraial dos midianitas, e chegava até à tenda, e a feriu, e caiu, e a transtornou de cima
para baixo; e ficou caída.
E respondeu o seu companheiro, e disse: Não é isto outra coisa, senão a espada de
Gideão, filho de Joás, varão israelita. Deus tem dado na sua mão aos midianitas, e todo
este arraial.
E sucedeu que, ouvindo Gideão a narração deste sonho, e a sua explicação, adorou; e
voltou ao arraial de Israel, e disse: Levantai-vos, porque o Senhor tem dado o arraial dos
midianitas nas nossas mãos.
Então dividiu os trezentos homens em três companhias; e deu-lhes a cada um, nas suas
mãos, buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas.
E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que, chegando eu à
extremidade do arraial, será que, como eu fizer, assim fareis vós.
Tocando eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a
buzina ao redor de todo o arraial, e direis:
Espada do Senhor, e de Gideão.
Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao
princípio da vigília da meia-noite, havendo sido de pouco trocadas as guardas; então
tocaram as buzinas, e quebraram os cântaros, que tinham nas mãos.
Assim tocaram as três companhias as buzinas, e quebraram os cântaros; e tinham nas
suas mãos esquerdas as tochas acesas, e nas suas mãos direitas as buzinas, para
tocarem, e clamaram: Espada do Senhor, e de Gideão.
E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército pôs-se a
correr e, gritando, fugiu.
Veja mais uma vez o que diz o versículo 2: E disse o Senhor a Gideão:
Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em
sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A
minha mão me livrou.
O exemplo de Moisés
E foi um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi.
E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três
meses.
Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com
barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio.
E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer.
E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam, pela margem
do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, que a tomou.
E abrindo-a, viu ao menino e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele,
e disse: Dos meninos dos hebreus é este.
Então disse sua irmã à filha de Faraó: Irei chamar uma ama das hebréias, que crie este
menino para ti?
E a filha de Faraó disse-lhe: Vai. Foi, pois, a moça, e chamou a mãe do menino.
Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; eu te darei teu salário. E a
mulher tomou o menino, e criou-o.
E, quando o menino já era grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e
chamou-lhe Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado.
E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou
para as suas cargas; e viu que um egípcio feria a um hebreu, homem de seus irmãos.
E olhou a um e a outro lado e, vendo que não havia ninguém ali, matou ao egípcio, e
escondeu-o na areia.
E tornou a sair no dia seguinte, e eis que dois homens hebreus contendiam; e disse ao
injusto: Por que feres a teu próximo?
O qual disse: Quem te tem posto a ti por maioral e juiz sobre nós?
Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Então temeu Moisés, e disse: Certamente
este negócio foi descoberto.
Ouvindo, pois, Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas Moisés fugiu de diante
da face de Faraó, e habitou na terra de
Midiã, e assentou-se junto a um poço (Êx 2.1-15)
FEB
Como destruir as fortalezas do diabo
16
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados,
contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef 6.12).
Não pare de ler a Bíblia, ela te fortalecerá durante o dia, e se o diabo se levantar contra
sua vida e contra a vida de sua família, não alcançará êxito, porque você se revestiu
com a Palavra de Deus.
Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria
consciência; "
Qual a dimensão disso?
Quando estou enfrentando "na cara" um falso irmão, um falso apóstolo, um falso
profeta, uma pessoa com espíritos enganadores e demônios, estou enfrentando
espíritos de principados, potestades, forças espirituais da maldade, que são regidos
neste mundo por uma fonte, pelo dono do reino das trevas que possui multiformas de
manifestar-se através das pessoas em defesa e para propagação do seu reino
tenebroso.
Convém atentar para isso!
Esses espíritos, os quais não são carne e nem sangue, estão na pessoa com quem
estamos lidando, por isso, a luta não é contra a carne e sangue. Esses espíritos estão e
falam através das pessoas.
Por isso, também diz a Palavra de Deus que, nada se julga pela
aparência mas, sim, pela reta justiça com discernimento dos
espíritos.
A reta justiça é a Palavra de Deus. Discernimento dos espíritos é dom do Espírito Santo.
Quando converso com alguém, quando argumento com alguém, sei que nesse alguém
há um espírito.
Mas, nisso, o zelo e discernimento de espíritos pois, em tudo, temos que ter a
confiança, autoridade e a Palavra de Deus em nós, para que o mal seja vencido pelo
sopro da boca do Cordeiro, que fala com poder através dos santos.
Essa breve interpretação, ampla e poderosa, alcança líderes denominacionais com
espíritos enganadores e os seus defensores e seguidores que nada mais são do que
escravos espirituais, dominados e manipulados pelo espírito do líder.
Em todos há um espírito.
.
Um argumento bastante usado por aqueles que não reconhecem a batalha espiritual é
que Jesus já venceu na cruz, e por isso o diabo já está debaixo dos nossos pés,
portanto não resta mais guerra nenhuma à Igreja. Essa é uma má interpretação do que
realmente significa o “está debaixo dos nossos pés”.
.
Antes, porém, vamos voltar um pouquinho no tempo, até a época de Josué. O nome
Josué, que na verdade é a mesma palavra grega para o nome Jesus, havia sido mudado
anteriormente para compor essa imagem. Seu nome original era Oséias. Depois que
Josué e o exército de Israel derrotaram os cinco exércitos dos cananeus em defesa dos
gibeonitas (Josué 10:22-27), os reis desses exércitos fugiram e se esconderam em uma
caverna. Ao descobri-los, Josué ordenou que lhe trouxessem os reis e os fez deitar no
chão. Ele estava para desempenhar um costume bem conhecido, que era o de colocar o
pé sobre o pescoço ou a cabeça do inimigo para exibir a vitória. Várias vezes, o exército
derrotado, ou exércitos nesse caso, eram apresentados em desfile perante o rei ou o
general vitorioso, enquanto ele “exibia” a sua conquista. É a isso que Colossenses 2:15
está se referindo quando diz que Cristo “tendo despojado os poderes e as autoridades,
fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz”.
.
Josué, contudo, está para fazer algo bem diferente e muito profético. Em vez de colocar
o pé no pescoço desses reis, como era costume, ele chamou alguns de seus soldados e
mandou que colocassem os pés sobre o pescoço daqueles reis. O quadro de Cristo e a
sua Igreja, seu exército, apresentado aqui não poderia ser mais literal. Em cumprimento
a esse quadro profético, Jesus derrotou Satanás, seus principados e potestades, os
dominadores desse mundo tenebroso, Ele também chamou seu exército e disse:
“Coloquem os seus pés sobre o pescoço desses inimigos”.
.
Quando Efésios 2:6 diz que “Deus nos ressuscitou em Cristo”, isso significa que Jesus
está dizendo: “A vitória não é apenas minha, mas de vocês também”. Ele também está
dizendo: “O que eu fiz, vocês devem executar. Eu coloquei o inimigo sobre os meus pés
legalmente, sobre minha autoridade, mas vocês devem exercer essa autoridade em
situações individuais, fazendo com que ela tenha cumprimento literal”. É por isso que
Romanos 16 diz: “Em breve o Deus da paz esmagará Satanás debaixo dos pés de
vocês”. E Lucas 10:19 diz: “Eu lhes dei autoridade para pisarem sobre cobras e
escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; nada lhes fará dano”. O Salmo 110, um
salmo messiânico e profético relacionado a Cristo, também retrata nossa relação com
Ele. Ele prediz que Cristo, após sua ressurreição, subiria para a mão direita do Pai. De
acordo com o NT, no momento de sua ascensão e glorificação, Ele já havia colocado
todas as autoridades sob seus pés:
.
“Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés, e o designou cabeça de todas as
coisas para a igreja” (Ef.1:22)
.
“Porque ele tudo sujeitou debaixo de seus pés. Ora, quando se diz que ‘tudo’ lhe foi
sujeito, fica claro que isso não inclui o próprio Deus, que tudo submeteu a
Cristo” (1Co.15:27)
.
Mas o Salmo 110 nos diz que Ele ainda estaria esperando que esses inimigos fossem
colocados por estrado de seus pés: “Sentaste à minha direita, até que eu faça dos teus
inimigos um estrado para os teus pés” (Sl.110:1)
.
Espere um minuto. Temos aqui uma contradição entre essa profecia messiânica e os
versículos do NT que dizem que depois que Ele subiu para a mão direita do Pai, os
inimigos já estavam sob seus pés? Não. Então por que essa aparente incoerência? Os
inimigos estão sob seus pés ou serão colocados lá depois? A resposta é: Sim!
.
Ele [Jesus] venceu a Satanás e a seu reino; nós executamos essa vitória.
.
Eles estão sob seus pés legalmente por causa da cruz. Eles estão literalmente quando
nós fazemos a “nossa parte”. Os versículos 2 e 3 do Salmo 110 descrevem a nossa
parte:
.
“O Senhor estenderá o cetro de teu poder desde Sião, e dominarás sobre os teus
inimigo! Quando convocares as tuas tropas, o teu povo se apresentará voluntariamente.
Trajando vestes santas, desde o romper da manhã os teus jovens virão como o orvalho”
.
A palavra “poder” nessa passagem é traduzida como “exército”. Cristo está procurando
um exército voluntário que estenda o poderoso cetro de sua autoridade, domine no
meio de seus inimigos e execute a grande vitória de Jesus. Assim, mais uma vez, Ele
colocou todas as autoridades sob seus pés ou somos nós que colocamos? Sim! Ele
colocou, nós executamos. Ele conquistou Satanás e seu reino; nós executamos essa
vitória.
.
Basicamente, a partir da oração (eu não estou dizendo que aquele que não ora está
isento da guerra, tão-somente que, quando oramos, há retaliação do maligno). Quando
pedimos alguma coisa em oração, seja alguma coisa para nós ou até mesmo por
avivamento ou que o reino de Deus venha, Satanás obviamente não fica “de braços
cruzados” com tudo isso, ele vai lutar contra isso, contra aquilo que você pede, pois de
nada interessa a Satanás que você tenha o seu pedido atendido. Muitas pessoas
relacionam erradamente a oração como uma “arma”. A Bíblia nunca retrata a oração
como sendo uma arma. A Bíblia retrata várias “armas” que nós temos para usar nessa
batalha (veremos mais sobre isso a seguir), mas a oração não é uma arma. A oração é
a guerra. Quando você ora, a guerra é iminente.
.
6:16 Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos
inflamados do maligno.
6:18 Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto
com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
6:19 E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com
confiança, para fazer notório o mistério do evangelho.
.
Apenas por essa passagem de Efésios já dá para concluirmos que temos de usar nessa
guerra: A armadura de Deus, o cinturão da verdade, a couraça da justiça, o “calçado” da
pregação do evangelho, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito.
.
Perceba que de todas as nossas “armas” apenas a espada do Espírito, que é a Palavra
de Deus (v.17), é uma arma de ataque. Todos os outros são de defesa. Sabemos que a
Bíblia é a Palavra de Deus. Paulo nos estimula a lermos a Palavra de Deus, como uma
arma de ataque. Ora, se Paulo diz que a leitura da Bíblia é um meio de ataque ao
inimigo, é porque nós somos edificados quando a lemos e a praticamos. Isso está de
acordo com o que Paulo escreve em 2Tm 3:16,17:
.
“Toda Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para
corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e
perfeitamente instruído para toda a boa obra.”
.
Percebeu quanto coisa boa que a leitura das Escrituras nos trás? Paulo diz que ela
serve para ensinar, redargüir, instruir em justiça, e para ser perfeitamente instruído em
toda a boa obra. E essa mesma Palavra de Deus, Paulo diz que serve como arma de
ataque contra o nosso inimigo, Satanás (Ef 6:17). É por isso que o diabo quer tanto
impedir a sua leitura. É por isso que ele fez tanta coisa para impedir a sua leitura e a
sua divulgação na Idade Média, e é por isso que até hoje muitos Cristãos tem um
verdadeiro receio de ler a Bíblia, muito embora leiam tantos outros livros. A leitura da
Bíblia não só nos edifica, como também nos serve de arma nessa batalha espiritual.
.
Paulo também cita o cinturão da verdade. A verdade é Jesus Cristo (Jo.10:10; Jo.14:6).
Temos que andar nos caminhos Dele, e obedecê-lo. Não adianta fingirmos que estamos
na verdade, quando na realidade estamos encobertos na mentira e no pecado. Sem
santificação ninguém verá o Senhor (Hb.12:14), e sem andar no caminho da verdade é
impossível ganhar qualquer batalha espiritual. Note que Paulo faz uso do “cinturão da
verdade” como uma arma de defesa. Se não andarmos na verdade, ficaremos expostos
aos ataques do inimigo contra a nossa vida.
.
A couraça da justiça é o revestimento da justiça de Deus em nós, como mais uma arma
de defesa contra o inimigo. Se não andarmos na justiça que Deus nos ordenou que
andássemos, de nada adianta entrarmos em qualquer batalha espiritual. Deus quer que
sejamos justos e honestos em tudo e que andemos na sua justiça. Nós somos
embaixadores de Cristo na Terra (2Co.5:20), e como tal devemos andar na justiça de
Deus. Outra arma citada por Paulo nessa passagem de Efésios é “o calçado da
pregação do Evangelho”. Cristo não nos chamou para o aceitarmos e ficarmos parados
em casa de braços cruzados. Filipenses 3:12 diz que “nós fomos alcançados (por
Deus) para alcançar (outras pessoas, não-convertidas)”. Cristo ao deixar este mundo
disse para os apóstolos: “Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda
criatura” (Mc.16:15). Nós temos um objetivo aqui neste mundo. E esse objetivo não é só
o de guardarmos a nossa salvação até o dia do juízo final, mas o de alcançarmos o
maior número de pessoas não-convertidas e as guiarmos à luz do evangelho da glória
de Cristo, pois foi para isso que nós fomos alcançados por Deus. E pregar o Evangelho
é mais uma das armas a nosso favor citada por Paulo nessa batalha espiritual que
enfrentamos todos os dias.
.
Paulo também cita o escudo da fé. Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb.11:6). Ora, a
fé é o fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem
(Hb.11:1). Cristo disse que “qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no
mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que
disser lhe será feito.” (Mc.11:23). Para ter fé, é primeiro necessário crer que Deus existe
e que é galardoador daqueles que o busca. A fé, segundo Paulo, não é apenas algo
necessário na vida de um Cristão e fundamental para uma oração, mas também é um
escudo nesta luta que temos contra o maligno. Por fim, Paulo cita o capacete da
salvação. Para tomarmos este capacete, temos que confessar que Jesus Cristo é
salvador único e suficiente das nossas vidas (At.4:12), pois “se com a tua boca
confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre
os mortos, serás salvo.” (Rm.10:9). Para usar este capacete também é preciso que
tenhamos a convicção de que somos salvos, e que não estamos andando no caminho
errado. Paulo diz que “a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós,
que somos salvos, é o poder de Deus” (1Co.1:18). Nós temos que tomar posse da
salvação que temos em Cristo Jesus e colocar em prática o verdadeiro evangelho, pois
de nada adianta sermos salvos por Cristo se não praticarmos o que está
escrito: “Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não praticante, é semelhante ao
homem que contempla ao espelho o seu rosto natural, porque se contempla a si
mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era.” (Tg.1:23,24).
.
Sem essas coisas: A santidade, a verdade, a justiça, a pregação do evangelho, a fé, a
salvação, e a leitura da Palavra de Deus, dificilmente alguém ganha uma batalha
espiritual. Essas são as nossas armas. As seis primeiras são de defesa. O inimigo
lança “setas inflamadas” contra nós (Ef.6:16), e se não colocarmos em prática alguma
dessas seis coisas mencionadas acima, estaremos abertos ao ataque de Satanás
contra as nossas vidas. A última (leitura da Palavra de Deus) é a única arma
mencionada de ataque. Isso porque você é edificado quando lê a Palavra (2Tm.3:16,17),
e com maior edificação pessoal mais fácil fica para nós colocarmos em prática o
Evangelho, e a santificação. 2 Timóteo 3:16 e 17 nos diz que a leitura da Palavra de
Deus serve para ensinar, redargüir, instruir em justiça, e para ser perfeitamente instruído
em toda a boa obra. Isso é fundamental para a nossa caminhada cristã.
.
Perceba que a partir do versículo 18, Paulo pede para que as pessoas orem no espírito
e suplicassem por todos os santos, e por ele mesmo: “Orando em todo o tempo com
toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica
por todos os santos, e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a
palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho”. Note que ele já
havia parado de mencionar as nossas armas de ataque e de defesa nessa guerra que
temos contra o inimigo, que vão desde o verso 13 até o 17. Por quê? Porque, como eu já
disse, a oração não é uma arma, mas sim a guerra. E para vencermos nessa guerra
temos que praticarmos todas essas coisas mencionadas acima. A oração é
fundamental na vida cristã. Orar não só por nós mesmos, mas pelos outros irmãos, é
incentivado na Bíblia toda. 1 Timóteo 2:1 nos diz: “Antes de tudo, pois, exorto que se
use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os
homens”. A oração intercessória tem um poder muito grande, quando vinda de um
homem justo e íntegro diante de Deus. Perceba também que o apóstolo Paulo diz
para orarmos no Espírito, também freqüentemente interpretado como “orar em
línguas”. O “falar em línguas” é uma linguagem de oração, e quem ora a Deus é o
Espírito Santo: "Se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas o meu
entendimento fica sem fruto... Orarei com o espírito.." (1Co.14:14,15).Ora, há muitas
coisas que o homem não sabe fazer; uma delas é orar, de fato Paulo diz que "não
sabemos o que havemos de pedir como convém" (Rm.8:26). Mas Deus, conhecedor dos
limites do nosso corpo e da nossa mente, enviou o Espírito Santo para socorrer a esta
fraqueza humana. Mas de que maneira o Espírito supre a esta falta de conhecimento e
de expressões apropriadas e satisfatórias? Intercedendo Ele mesmo pela boca
daqueles que foram batizados com o Espírito Santo, de fato quando um crente cheio do
Espírito fala em outra língua, o Espírito Santo não está fazendo mais que orar por ele e
pelos santos, pedindo a Deus para fazer coisas que tanto ele como outros crentes têm
necessidade. O falar em línguas também tem um poder muito grande no reino
Espiritual, e nos auxilia nessa batalha contra o nosso adversário, Satanás.
.
.
IV. Não podemos dar legalidade para o inimigo.
Quem desfaz a obra do inimigo é Jesus. Jesus é o demolidor das obras das trevas.
Onde há uma construção do inimigo, Ele entra e destrói. A Bíblia diz que um dos
motivos pelos quais Ele Se manifestou foi para desfazer as obras do diabo. Jesus é o
demolidor de todas as obras ilegais que foram construídas. “Para isto o Filho de Deus
se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” (I Jo 3:8)
Onde há diabo para fazer obras das trevas, há Jesus para desfazer; onde há diabo para
construir o errado, há Jesus para construir o certo. O inimigo de nossas almas é
construtor de obras falidas.
Quando não estamos com nossa mente centrada em Deus, começamos uma obra e
não acabamos. Então, o inimigo vem para querer nos fazer acreditar que não somos
capazes. O seu alvo é fazer com que pensemos e aceitemos que somos uma referência
de derrota. Porém, quem está em Cristo Jesus tem a promessa de que “Aquele que
começou a boa obra vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.” (Fp 1:6)
O dia de Cristo Jesus, em sua vida, pode ser hoje. Todos os dias são do Senhor, e a
Palavra declara que “Este é o dia que fez o Senhor para que nos regozijemos e nos
alegremos nele.” (Sl 118:24)
Cristo quer dar a você uma mente ungida. Ele quer construir em sua mente uma obra
nova. Ele é Construtor do grande edifício, a Pedra angular, a Pedra do equilíbrio da obra.
Jesus é o alívio da nossa alma. Ninguém entende mais de alma do que Ele. A Bíblia diz,
no Salmo 23, que Ele é o nosso Pastor, Pastor que refrigera a nossa alma. Ele irá nos
refrigerar para construir em nós o que está em Seu coração e não no nosso. E, para
isso, precisamos estar rendidos, abertos para essa construção, lutando com as armas
corretas.
Toda e qualquer estratégia militar para uma guerra, ainda que de pequena dimensão,
inclui o conhecimento do poder de fogo do adversário.
Se o inimigo possui lançadores de mísseis de longo alcance, urge que essas fortalezas
sejam destruídas logo no início do combate. O aparato bélico precisa ser mortífero,
com poder de destruição superior ao do inimigo.
A Igreja de Cristo trava uma batalha constante contra o diabo, nosso adversário
invisível e poderoso:
“Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão,
e procurando a quem possa tragar.” (1 Pedro 5:8)
A batalha está deflagrada desde o princípio. Não há como fugir a essa realidade. A
partir do momento em que nos alistamos como soldados de Cristo, assumimos a
posição de combate e de firme resistência.
Os leões, por instinto, possuem uma estratégia para atacar uma manada. Espreitam
aquela caça desprevenida, descuidada, menos atenta, mais afastada do rebanho. E
atacam com fúria e certeza de sucesso.
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as
astutas ciladas do diabo.” (Efésios 6:11)
Ele age com astúcia, isto é, pela força do engano, como hábil enganador. A armadura
precisa ser completa: “TODA A ARMADURA”. Não apenas uma parte dela.
Um soldado não enfrenta um bandido armado apenas com o cassetete, ou apenas com
uma arma de fogo. Deve usar a armadura no seu todo, como faziam os antigos
soldados romanos. É assim que Deus quer que façamos.
O inimigo é perigoso, se não fosse, Deus não nos faria advertência tão cuidadosa.
“Porque não temos que lutar contra carne e sangue; mas, sim, contra os principados,
contra as potestades, contra os príncipes as trevas deste século, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6:12)
A nossa luta não é contra pessoas visíveis. Seria até mais fácil. O conflito espiritual é
contra Satanás e uma multidão de espíritos malignos.
“Porque as armas de nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para
destruição das fortalezas.” (2 Coríntios 10:4)
A nossa vitória foi obtida na cruz, pelo próprio Cristo, que nos redimiu do domínio do
maligno.
Porém, trava-se dentro de nós uma luta contra os desejos corruptos, os prazeres ímpios
do mundo, as tentações e contra as forças do mal. Deus nos indica a estratégia que
devemos seguir.
Precisamos estar com a verdade e a justiça; ter a fé como escudo para apagar “os
dardos inflamados do inimigo”; usar a “espada do Espírito, que é a palavra de Deus”,
vigiando e orando:
"Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a
couraça da justiça, e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz, tomando,
sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do
Maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra
de Deus; com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o
mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos." (Efésios
6:14-18)
"Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. E,
tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. Chegando, então, o
tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães.
Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda
palavra que sai da boca de Deus.
Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe:
Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará
ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em
alguma pedra. Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu
Deus.
Os soldados conhecem suas armas por dentro e por fora: “Procura apresentar-te a Deus
aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra
da verdade.” (2 Timóteo 2:15)
O poder das trevas é constituído de uma multidão muito bem organizada.
É o império do mal com suas categorias e ordens. Cristo nos livrou desse poder: "Em
que noutro tempo andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das
potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência.” (Efésios
2:2)
"E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios;
falarão novas línguas." (Marcos 16:17)
“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.” (2 TImóteo 2:3)
Como soldados, estamos dispostos a sofrer, a enfrentar adversidades; a viver uma vida
de renúncia, de rígida disciplina e de árduo trabalho. Não há como retroceder.
Não há fraqueza ao que luta destemido nessa batalha. Mas se houver fraqueza,
devemos nos gloriar nelas, para que em nós habite o poder de Cristo. E diz o apóstolo:
“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições,
nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco então sou forte.” (2
Coríntios 12:9-10)
Milhares de pessoas estão em uma batalha interior terrível, mas não percebem.
Não exagero ao dizer que, todas as noites, toneladas de psicotrópicos, soníferos e
tranqüilizantes são consumidos por pessoas que não conseguem dormir, pois estão
aflitas, ansiosas, preocupadas... sofrem diariamente com pensamentos de derrota, de
doenças, de que tudo está piorando.
Está é, sem dúvida, uma das mais velhas e sorrateiras armas do diabo para matar,
roubar e destruir vidas: lançar pensamentos de destruição nas mentes.
Não podemos nos enganar nem ignorar os ardis (maneira hábil de enganar, astúcia) do
diabo.
Paulo conhecia bem esta estratégia do diabo, pois disse "...pois não ignoramos os
ardis" (II Co. 2.11).
Para conseguir seus intentos malignos, o diabo tem lançado inúmeros pensamentos a
todo instante nas mentes das pessoas. Estas pessoas tem suas mentes cheias de
pensamentos de derrota, de adultério, novelas, de homicídios...
Estes pensamentos, por sua vez, podem escravizar e tornar-se em verdadeiros
"castelos" com muralhas altas, verdadeiras fortalezas.
Mas graças a Deus, pois, em Cristo Jesus, temos armas poderosíssimas para destruir
as fortalezas do diabo! Aleluia!
"Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para
destruir fortalezas: anulando sofisma e toda altivez que se levanta contra o
conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo." (II
Co.10.4.5).
Você prestou atenção à parte grifada no texto? Isso mesmo. Mesmo em livros não-
criacionistas é difícil para seus autores fugir da constatação de que a complexidade da
vida aponta para um projeto inteligente. Se há design é porque há um designer.
O texto do livro prossegue sob o subtítulo “Um projeto complexo”: “Um cérebro humano
tem aproximadamente 100 bilhões de neurônios, células nervosas cerebrais. Cada um
desses neurônios pode fazer entre mil e várias centenas de milhares de sinapses. Uma
sinapse é a junção entre dois neurônios. Logo, o seu cérebro é capaz de produzir cerca
de 1.000 trilhões de conexões. … Os próprios neurônios compõem apenas uma fração
do cérebro. Ele também contém células gliais, células comuns que realizam tarefas de
apoio, transporte, crescimento e manutenção interna. Há cerca de 50 delas para cada
neurônio. Portanto, quase metade do cérebro é constituída de substância branca, o
chamado cabeamento principal com isolamento de mielina, usado para transportar
sinais. … Se a substância branca de um único cérebro humano fosse desenrolada,
formaria um cordão longo o suficiente para dar duas voltas ao redor do globo terrestre.
Então, imagine só… Tudo isso, os neurônios e as suas conexões, as células de apoio, o
cabeamento, fica emaranhado dentro de seu crânio. Quando está ligado e consciente, o
circuito gelatinoso se agita em um tráfego de pensamentos, impressões, anseios,
conflitos, preocupações, curiosidades e intenções.”
Como escreveu o astrônomo Carl Sagan, no livro Cosmos, “o cérebro é um lugar muito
grande num espaço muito pequeno… A neuroquímica do cérebro é extremamente ativa.
É o circuito de uma máquina mais maravilhosa do que qualquer uma que o ser humano
já tenha visto”. E Sagan era ateu…
A mente é o campo principal de batalha dos Filhos de Deus. É aonde ele decide se
andará em vitória ou em derrota. Se o seu caminho será em santidade ou na carne. Se o
corpo será sadio ou enfermo.
Aquele que ocupa o maior tempo em tua mente será quem terá controle para levar
vantagem em seu reino. Você decide se é Deus ou o Diabo.
Essa é uma pergunta que todo cristão NÃO poderia deixar de fazer a si mesmo. Porque,
quem controlar sua mente, terá poder de influência sobre todo seu ser.
“Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus
pensamentos.”(Pv 4.23).
Deus nos deu a capacidade de pensar, raciocinar, refletir, criar. Com a queda, a mente
foi canalizada para o mal. O pecado a corrompeu. Quando nascemos de novo em
Cristo, a nossa mente passa a ter a influência maravilhosa e vital do seu Espírito.
“Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a
mente de Cristo.” (I Coríntios 2:16)
“Porque a inclinação para a carne é morte, mas a inclinação para o espírito conduz à
vida e paz.” (Romanos 8.6)
Muitos dos cristãos estão perdendo a batalha contra o inimigo nos lugares celestiais,
porque ainda não tem ganhado a batalha em sua mente. Não podemos conquistar as
fortalezas espirituais em lugares celestiais, sem que primeiro tenhamos conquistados
as fortalezas espirituais que satanás tem levantando em nossas mentes.
“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o
teu entendimento (mente) e de todas as tuas forças”. (Marcos 12.30)
Temos que prestar atenção à situação de nossa mente. É impossível poder amar ao
Senhor com toda a nossa mente se uma parte dela, todavia, não se submete à Sua
vontade. Não haverá progresso se nossa mente não se colocar em harmonia com Deus.
De todos os seres criados, o homem é o único que tem capacidade de pensar, porque é
o único que foi feito à imagem e semelhança de Deus.
“O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos”. (Tiago 1.8)
“A vós também que outrora éreis estranhos, e inimigos no entendimento (mente) pelas
vossas obras más”. (Cl 1.21).
Paulo nos diz claramente nas escrituras que, antes de sermos salvos, nossa mente
estava em inimizade com Deus, ao pensar independentemente de Deus. O que o
homem faz é conseqüência do seu pensamento.
“Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra e que toda a imaginação
dos pensamentos de seu coração era má continuamente”.(Gn 6.5)
Embora todos os que creem e são comprometidos tenham sido reconciliados com
Deus por meio do sangue de Jesus Cristo, precisamos decidir que nossa mente tenha
pensamentos que nos levem a manter uma vida de comunhão com Deus. Se queremos
agradar a Deus, tem que haver uma transformação em nosso modo de pensar e atuar.
“Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne,
fazendo a vontade da carne e dos pensamentos, e éramos por natureza filhos da ira
como também os demais”. (Ef 2.3)
Uma verdade incontestável: Se tua mente não está em comunhão com Deus, estará em
comunhão com o mundo.
“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra”. (Cl 3.2).
“Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados,
contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes
espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” (Efésios 6:12)
A mente é um verdadeiro campo de batalha. A quem nós
permitirmos vencer, dominará tudo em nossa vida. Há duas
pessoas disputando a nossa mente: Satanás e o Espírito de
Cristo.
O diabo é capaz de nos induzir ao erro quando somos dominados pelo pecado,
pois “todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” (João 8:34) e o pecado
habita em nossa carne (Rm 7:20). Somente Jesus Cristo é apto a lidar com o pecado,
visto ser Ele o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29).
“Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os
transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês
conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a
ele.” (Romanos 12.2)
“Pois embora andando na carne, não militamos segundo a carne. As armas da nossa
milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.
Derrubamos raciocínios (sofismas) e toda altivez que se levante contra o
conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo..” (2
Co 10.3-5)
E para cada “argumento” a mente dará uma linha de raciocínio, os quais podem ser uma
fortaleza.
Os espias enviados por Moisés: (Números 13: 28,31-32 e Números 14: 20-23) – Não
confiaram na palavra de Deus, entraram em desespero, desconfiança, desesperança.
Foram derrotados em um combate que jamais aconteceu. Por causa das fortalezas
espirituais em suas mentes, uma geração inteira pereceu no deserto.
Uma fortaleza espiritual foi instalada na mente dos levitas, que começaram a ver o
trabalho do Senhor, como algo não importante, ou simplesmente secular.
Em nossos dias, muitos cristãos levam uma vida miserável, e muitas igrejas estão
quase morrendo, por não conseguirem ver as fortalezas espirituais sendo erguidas
diante de suas mentes. Deus se indigna com que está acontecendo! Você me pergunta,
mas isso tem algum respaldo bíblico? Voltemos ao texto.
Com tantas invenções, e novas teologias em nosso tempo, será que não estamos
diante de uma inovação? Creio que não. Voltemos ao versículo de 2 Coríntios, onde
encontramos a base bíblica para as fortalezas espirituais. (Vv. 4,5)
Paulo estava tratando da defesa de seu apostolado, justamente por que o acusavam de
ser “bonzinho” pessoalmente, e muito “bravo” nas cartas que enviava às Igrejas. (vs. 1 e
2). Em outras palavras, havia uma rebelião contra à autoridade de Paulo, e à palavra de
Deus, que era revelada através das cartas que Paulo escrevia.
Vimos alguns sofismas que podem parecer até absurdo, mas freqüentemente em
nossas mentes, eles podem não parecer. Alguns sofismas até já entraram nas nossas
Igrejas, e parecem ser normais. Como exemplos:
Errar é humano. Então todos podem pecar, porque todos são humanos?
A carne é fraca. Então porque lutar se ela é fraca?
Perfeito só no “céu” (o próprio fato de pensar que iremos para o céu é um sofisma –
leia o artigo “Anulando o Sofisma de ir morar no céu”). Então devemos esperar chegar
“no céu” para atingirmos a perfeição (santificação)?
• Por que orar? (Mãe ora pelo seu filho “de causa perdida”);
• Por que persistir? (O casamento tornando-se algo puramente secular, a separação
como opção desejável);
• Porque santificar-se? (Num mundo de perdição, eu sou mais santo que muitos dos
que estão aí. Então, posso cometer alguns pecados, que continuarei sendo “mais
santo”.);
• Pisou nos meus calos, leva;
• Rebelião e divisão do Corpo tratado como “limpeza contra o mal”;
• Síndrome de Gabriela (Eu nasci assim e vou morrer assim);
• Dogmas religiosos (Ponto fundamental e indiscutível numa doutrina religiosa);
• Fixar-se em um mesmo pensamento. Pensamentos repetitivos;
• Viver sonhando e nunca chegar a lugar nenhum;
• Falta de iniciativa e desânimo;
E mais:
Quanto a si mesmo:
• Não saber quem é e para onde está indo.
Quanto a Satanás:
• Ignorar que a luta não é contra a carne e o sangue. Viver como se ele não existisse.
Enfim! Estamos diante de um grande PROBLEMA vivido pelos servos do Altíssimo hoje
e no passado.
“Portanto, em nome do Senhor eu digo e insisto no seguinte: não vivam mais como os
pagãos, pois os pensamentos deles não tem valor, e a mente deles está na escuridão,
separados da vida de Deus por causa da ignorância em que estão, devido ao
endurecimento de seu coração.” (Efésios 4.17,18)
Algo tão danoso assim não pode permanecer. Paulo nos ensina que não devemos
ignorar, ou simplesmente desviar, e sim destruí-las; Para isso, devemos usar as
poderosas armas de Deus. (Armadura de Deus, Efésios). O combate começa assim:
Para isso, precisamos de muita humildade para reconhecer nosso ser miserável, e
principalmente, reconhecer que temos sido vencidos por um inimigo plantado em
nossas mentes.
Aonde achamos que somos mais fortes, é ali que freqüentemente se instalam as
fortalezas espirituais. É que onde nos achamos forte, é justamente o lugar onde menos
vigiamos, portanto, o mais atacado. ( 1 Co 10.12)
Somos fracos onde mais confiamos em nós, e menos em Deus. Essa era a realidade da
Igreja de Laodicéia (Ap 3.14-21).
Laodicéia era uma cidade rica, que fabricava moedas de ouro, exportava lã e fabricava
um tipo de colírio para os olhos. Mas como a cidade, a Igreja também se achava
independente, tão auto-suficiente que era incapaz de localizar e identificar suas
Fortalezas Espirituais. Do lado de fora, Jesus batendo na porta querendo entrar (Ap.17-
19).
É isso que o Senhor diz ao nosso coração hoje: ler vs. 18-19. Logo quando encontrar
sua fortaleza espiritual, não espere para destruí-la!
2. Submeter-se à Cristo.
Para meditar:
Será que em minha vida, há alguma fortaleza me impedindo de ver as maravilhas que
Deus quer para minha vida? Será que tenho sido usado, para através de sofismas,
inflamar ou distorcer a verdade? Em minha vida, tenho tido momentos de comunhão
com o Senhor, ou as fortalezas espirituais não têm deixado?
Compreendendo as nuances da batalha travada em nossa mente no tempo do fim:
Qual sempre foi a intenção do inimigo ao construir fortalezas na mente dos Filhos de
Deus? Controlar suas mentes e congelar seus corações a tudo que se refere a Deus.
Quero é mostrar o quanto este movimento contribui para que Satanás tente
CONTROLAR a mente dos Filhos do Eterno.
Qual o símbolo principal da Nova Era? Seu principal símbolo é um meio arco-íris. Ele
representa a ligação da MENTE do homem com as forças cósmicas.
Que forças cósmicas são essas? “Pois não é contra carne e sangue que temos que
lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do
mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.”
(Ef 6:12)
A expressão “Nova Era” é relativamente recente, tanto aqui como em outros países.
Começou a ser usada basicamente a partir do ano de 1975, quando este movimento
passou a divulgar abertamente seus planos e ensinamentos. Entretanto, a doutrina e
filosofia da Nova Era já estavam presentes em diversas organizações e religiões.
Muitos ensinamentos já estavam sendo divulgados pela Maçonaria, Rasacruz e, em
larga escala, no espiritismo. É uma corrente que se funde com os elementos do
cristianismo, do taoísmo, do hinduísmo, da gnose antiga, do ocultismo, da magia, do
espiritismo e das seitas orientais.
Um fato que nos chama a atenção é que o Movimento não tem data de fundação e nem
fundador; não tem, também, liderança humana a que esteja subordinando ou que lhe
trace diretrizes, embora esteja indo exatamente para onde deseja. Enganamo-nos, no
entanto, se pensamos que a Nova Era não possui nenhum tipo de liderança. Os
verdadeiros líderes, reconhecidos pelos adeptos, são seres espirituais, a quem chamam
de espíritos, anjos, extraterrestres.
“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas,
conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo
Cristo.” (Cl 2.8)
“Assim como Eva foi enganada pelas mentiras da serpente, eu tenho medo de que a
mente de vocês seja corrompida e vocês abandonem a simplicidade da devoção a
Cristo.” (2 Co 11.3)
A mente é o campo principal de batalha dos Filhos de Deus. É aonde ele decide se
andará em vitória ou em derrota. Se o seu caminho será em santidade ou na carne. Se o
corpo será sadio ou enfermo.
Aquele que ocupa o maior tempo em tua mente será quem terá controle para levar
vantagem em seu reino. Você decide se é Deus ou o Diabo.
Jesus disse que teremos tudo o que dissermos, se não houver dúvida em nosso
coração.
Este nome foi dado à Igreja, a única representante de Deus aqui na terra. Através deste
nome poderoso, você pode neutralizar e desfazer as obras do diabo.
Destrua as fortalezas de sua mente e vença todos os ataques do diabo contra a sua
vida, usando as armas que são poderosas em Deus!
Você está comprometido com Cristo?
Você está em firme aliança de obediência a Ele? Esse pacto se realiza à medida que a
pessoa permite que Deus coloque suas leis em nossa mente. Não podemos amar a
Deus com o nosso corpo, sem que o tenhamos amado com a mente.
Que Deus nos ajude bastante a vencer esta batalha renhida no mundo espiritual e
invisível, no poderoso nome de Jesus, amém.
Postado há 16th February 2018 por asexualidadealuzdabiblia
0 Adicionar um comentário
FEB
As lições do conflito entre as tribos
9
Juízes 12.1-6
2 E Jefté lhes disse: Eu e o meu povo tivemos grande contenda com os filhos de Amom;
e chamei-vos, e não me livrastes da sua mão;
3 E, vendo eu que não me livráveis, arrisquei a minha vida, e passei contra os filhos de
Amom, e o Senhor mos entregou nas mãos; por que, pois, subistes vós hoje, para
combater contra mim?
6 Então lhe diziam: Dize, pois, Chibolete; porém ele dizia: Sibolete; porque não o podia
pronunciar bem; então pegavam dele, e o degolavam nos vaus do Jordão; e caíram de
Efraim naquele tempo quarenta e dois mil.
Quem sabe você não tem dado certo porque abre mão
daquilo que é seu para deixar com que outros possam
usufruir e ainda levar vantagem sobre você.
As 12 tribos são:
1 – Tribo de Efraim
2 - Tribo de Manasses
4 – Tribo de Dan
Dan foi um dos doze filhos de Jacó com sua concubina Bila, e o nome de
uma das tribos de Israel. Dan é derivado do hebraico, significa "ele
julgou". Dizem que seu símbolo era uma serpente, o que a diferencia das
outras tribos de Israel. Visto que este animal é considerado um símbolo do
mal na tipologia bíblica, é aparentemente estranho que esteja como
estandarte em uma tribo hebraica. Diz antigo adágio popular: A pior cunha é
aquela que sai da mesma madeira. Evidentemente a expressão "da mesma
madeira" indica uma boa madeira, utilizada para boa construção, e dela é
que sai a "pior cunha".
5 – Tribo de Aser
6 – Tribo de Neftai
Neftail vem do hebraico com o significando "lutar". Na Torá, Naftali foi o
sexto filho de Jacó, o segundo com sua esposa Bilhah. Na Cabala, o nome
Naftali é lido como duas palavras: nofet li, "doçura é para mim".
7 - Tribo de Judá
8 - Tribo de Gad
9 – Tribo de Simeão.
10 – Tribo de Ruben
12 – Tribo de Issacar
Issacar foi filho de Jacó e Léa. Foi o líder de uma das doze tribos de Israel.
Derivado do hebraico, significa "há uma recompensa". O nono filho de Jacó e
o quinto de Léa conforme o livro do Gênesis 30,17-18
1. Em Questões Pessoais
“Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir,
ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou
duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda
palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar
ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos
digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que
desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos
digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de
qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai,
que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu
nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18.15-20).
Uma confrontação direta faz com que toda e qualquer dúvida seja dirimida.
Nesse caso a atitude conta muito. Quantos se dirigem a seu irmão ou irmã
em Cristo com atitude arrogante e com isso sequer conseguem a solução do
problema. Uma atitude de amor é o ideal. Confrontar sim, mas em amor.
Falar do erro sim, mas com humildade e amor. Isso faz com que aconteça o
arrependimento e a confissão do erro por parte da pessoa errada.
Geralmente a presença de mais pessoas faz com que mais conselhos sejam
dados, sendo um meio bem eficaz de fazer com que o ofensor veja o seu
pecado. Assim, o arrependimento pode ser manifestado e
conseqüentemente o perdão estabelecido.
2. originários de pecados
Davi estava obtendo vitória atrás de vitória, até o dia que se perdeu nos
braços de Batseba, o caso agravou-se pelo assassinato frio e premeditado
de Urias, um dos trinta e sete valentes de Davi, marido de Batseba. Davi
alcançou de Deus o perdão, mas, ali se abriu uma porta para que no seio de
seu reino e família houvesse permanentes divisões, (2 Sm 11. 1-15).
3. Em Questões Doutrinárias
Algumas vezes surgem questões sobre doutrina na Igreja Local. O que fazer
quando a Bíblia não nos dá ordem específica sobre tal assunto doutrinário?
Ora, se a Palavra de Deus é clara e específica em um determinado assunto,
devemos tomar a posição bíblica. Agora, se não houver uma palavra clara de
Deus na Bíblia sobre determinado assunto, devemos ser flexíveis e verificar
princípios que melhor nos auxiliam nesse aspecto. Como diz o velho ditado:
“Unidade nos essenciais, liberdade nos não-essenciais, mas amor em todas
as coisas!”
O assunto desse concílio era único: uma pessoa que não fosse judia teria ou
não que se fazer judia primeiro para chegar a ser uma cristã? Os gentios
então teriam que se submeter a circuncisão dos judeus e eventualmente
ficarem sob o Pacto Abraâmico e sujeitos à Lei Mosaica? Portanto, a crença
desses homens era que um homem para ser salvo deveria se fazer judeu
primeiro.
A idéia seria que Paulo, Barnabé e alguns líderes em Antioquia fossem então
para este concílio, onde seria tratado o assunto levantado e voltariam com
uma recomendação e uma solução deste concílio para ser notificado a
Igreja. Note que eles não foram enviados à Igreja de Jerusalém para receber
ordens vindas de lá, mas sim que deveriam falar aos apóstolos e irmãos da
capital tudo o que Deus estava fazendo entre os gentios e, portanto, provar
que o que estes homens estavam pregando era uma falsa doutrina.
Paulo e Barnabé contam o Deus fizera por intermédio deles em relação aos
gentios. Falou das muitas maravilhas que estava acontecendo e como Deus
estava agindo.
Depois disso, falou quem conduzia a sessão. Não era o apóstolo Pedro não.
Se ele tinha uma posição de preeminência como alegam alguns, ele deveria
estar dirigindo e supervisionando este concílio. O presidente deste concílio
era o apóstolo Tiago, irmão de Jesus Cristo e o autor da Epístola que leva
seu próprio nome. Ele resume todo o argumento. Citando passagens do
Velho Testamento (Amós 9.11-12; Isaías 54.1-5; Oséias 3.5), o apóstolo
Tiago diz que tudo o que fora dito pelos demais apóstolos estava de acordo
com o que Deus já havia tornado conhecido nas Escrituras.
Esta é uma prática saudável: devemos submeter nossas experiências,
crenças, sonhos, pensamentos à Palavra de Deus! Toda a verdade tem que
estar de acordo com a verdade que Deus tem revelado.
Não foi inventado um novo dogma, não fora inventado novas condutas, o
que ocorrera fora simplesmente que aplicaram o ensino revelado na Palavra
de Deus referente à conduta do cristão, nada mais, ponto final. Fora dito
também que mesmo aos gentios, não era permitido todo tipo de conduta,
mesmo tendo liberdade em Cristo.
Para que os gentios não ofendessem aos judeus em relação a uma conduta
pagã, Tiago fora flexível. Foi taxativo sim, em que a salvação é pela graça,
independentemente das obras (Efésios 2.8-10), mas flexível no sentido de
que os gentios também precisam modificar suas práticas para que não
escandalizem os judeus. Por isso fora imposto que eles “se abstenham das
contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne
de animais sufocados e do sangue” (Atos 15.20).
Todo o problema fora resolvido. A falsa doutrina fora combatida. Aos judeus
não caberia mais pressionar aos gentios que se circuncidassem para obter a
salvação. Em relação aos gentios para que a paz predominasse e voltasse
fora dito que não mais ofendessem aos judeus com práticas pagãs
abomináveis a eles. Ambas as partes deram-se por satisfeitas. O erro
doutrinário fora combatido e removido. A paz reinou e a união voltou no seio
da Igreja de Deus.
1:13 A solução é Cristo. Foi ele que morreu por vocês. Vocês foram
batizados em nome dele.
1:22-24 Pregou uma mensagem que desafiou e tocou aos dois lados
do velho problema entre judeus e gentios.
4:3-5 Lembrou-os que Deus vai julgar o valor da obra de cada um.
Não há necessidade em pensar que um é melhor que outro.
8:9-13 Não deixe sua liberdade causar seu irmão fraco cair no
pecado.
5. Ser um modelo de aquilo que você quer que a igreja seja. Ser um
servo e não Ministro de Gabinete. Dar-se a si mesmo às pessoas (e a
Deus) e não às coisas , tarefas, planos, organizações.
"Façam tudo com amor " (1 Co 16:14)
1.Assim como os efraimitas, nós não podemos nos distanciar dos irmãos,
pois acabamos perdendo a identidade a comunhão e o falar a mesma
língua.
4. Nenhum reino que se divide subsistirá. Não devemos jamais abrir guerra
contra os nossos irmãos.
0 Adicionar um comentário
FEB
Como reparar o altar quebrado
7
Sucedeu que, ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes,
porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que
fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e necessite de que o
acordem.
29 Também sucedeu que, passado o meio dia, profetizaram eles até a hora de se
oferecer o sacrifício da tarde. Porém não houve voz; ninguém respondeu, nem
atendeu.
30 Então Elias disse a todo o povo: chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele. E
Elias reparou o altar do Senhor, que havia sido derrubado.
1. Elias
A pedra do Amor,
• A pedra do Perdão,
• A pedra da Oração,
• A pedra da Dedicação,
• A pedra da Submissão,
• A pedra da Fidelidade,
• A pedra da Comunhão,
• A pedra da Consagração,
• A pedra da Confiança,
• A pedra da Renúncia,
• A pedra da Gratidão,
• A pedra da Adoração.
- Como vai teu altar irmão? Não está na hora de você deixar o
Espírito Santo concertar e reparar essas trincas? É hora de se
quebrantar deixe agora o Oleiro te visitar e te fazer um vaso
novo.
2. O quebrantamento.
É isso que Deus espera, que quando a vida for a ele oferecida,
possa liberar um cheiro suave a fim de agradar ao Senhor. (Ex
29.18) Assim queimarás todo o carneiro sobre o altar; é um
holocausto para o Senhor, cheiro suave; uma oferta queimada ao
Senhor.