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LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:43 Página I

LIVRO

1 MATEMÁTICA
MATEMÁTICA Índice
E SUAS
TECNOLOGIAS
GIUSEPPE NOBILIONI Álgebra
Coordenador e Professor
do Curso e Colégio Objetivo
1 – Potenciação .............................................. 1
JORGE KRIKORIAN
MAURO GRESPAN 2 – Radiciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Professores do Curso e Colégio Objetivo
3 – Fatoração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4 – Exercícios-Tarefa
(Potenciação, Radiciação e Fatoração) ............. 14
5 – Equações Elementares ................................. 17
6 – Exercícios-Tarefa
(Equações, Sistemas e Problemas) ................... 24
7 – Conjuntos ................................................. 27
8 – Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
9 – Exercícios-Tarefa (Conjuntos e Funções) ........... 62
10 – Função Polinomial do 1o. Grau .................. 69
11 – Função Polinomial do 2o. Grau . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
12 – Exercícios-Tarefa
(Função do 1o. e 2o. Grau) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
13 – Função Exponencial .............................. 90

Wassily Kandinsky – Composition VIII – 1923


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Trigonometria

1 – Funções Trigonométricas no Triângulo Retângulo ....................................... 95


2 – Medidas de Arcos e Ângulos ................................................................. 109
3 – Estudo das Funções Trigonométricas ........................................................ 116

Geometria Plana

1 – Introdução à Geometria – Ângulo – Paralelismo ......................................... 145


2 – Triângulos ........................................................................................ 157
3 – Polígonos – Quadriláteros Notáveis ......................................................... 170
4 – Segmentos Proporcionais Semelhança de Triângulos .................................... 180
5 – Relações Métricas nos Triângulos ............................................................ 190
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 15:06 Página 1

CAPÍTULO
Álgebra

1 POTENCIAÇÃO

Fundador da Álgebra

A bu Abdullah Muhammad Ibn Musa al-Khwarizmi , nasceu em


Khawarizm (Khiva), no sul da cidade do rio Oxus no Uzbequistão atual,
seus pais migraram para um lugar ao sul de Bagdá quando era criança, a
data exata de seu nascimento não é conhecida.

A palávra álgebra deriva do título de um de seus livros al-Kitab


al-mukhtasar fi hisab al-jabr wa’l-muqabalah (“Compêndio sobre a
transposição e a redução”) e por conseguinte ele é considerado o “pai” da
álgebra. As palavras algarismo e algoritmo são derivadas do seu nome.

Seu livro que eternizou seu nome é o Kitab Al Mukhtassar Fi Hissab Al Jabr Wal Mukabala (livro do cálculo
Algébrico e confrontação), que não somente deu o nome de Álgebra a está ciência, em seu significado moderno, mas
abriu uma nova era da matemática.

Al Khawarizmi estabeleceu seis tipos de equações algébricas que ele mesmo solucionou em seu livro, o nome de
Al Khawarizmi, em espanhol “guarismo”, que ao passar para o francês se tornou logarithme, deu origem ao termo
moderno Logaritmos.

Al Khawarizmi foi o primeiro a escrever sobre a álgebra, depois dele veio Abu Kamil Shuja Ibn Aslam, muitos
outros seguiram seus passos, seu livro sobre os seis problemas de álgebra é um dos melhores sobre este assunto, muitos
autores da Andaluzia fizeram bons comentários sobre o seu livro, sendo um dos melhores exemplos o de Al Qurashi.

Enfim, grandes matemáticos do oriente muçulmano aumentaram o número de equações de seis para vinte, para
todas acharam soluções fundadas em sólidas demonstrações geométricas.

A incógnita nas equações algébricas era denominada pelos matemáticos muçulmanos como ''xay'' (coisa),
notadamente na álgebra de Ômar Khayyam, que ao ser transcrita xay pelos espanhóis, deu origem ao X da álgebra
moderna. Outra obra de Al Khawarizmi que exerceu grande influência é a introdução do cálculo hindu no mundo
islâmico, o que posteriormente foi ampliado e aprofundado por outros matemáticos muçulmanos que o seguiram.

1
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1. Definições b) Potências de mesmo expoente


Para multiplicar, mantém-se o expoente e multi-
Seja a um número real e n um número natural maior
plicam-se as bases.
que 1. Potência de base a e expoente n é o produto de n
fatores iguais a a. Representa-se a potência pelo símbolo an. an . bn = (ab)n
Assim:
Para dividir, mantém-se o expoente e dividem-se as
an = a.a.….a , ∀n ∈ , n ≥ 2 bases.
an a n
n fatores
–––– = ––
bn b  
, supondo b ≠ 0

Para expoente ZERO e expoente UM, adotam-se as Para calcular a potência de outra potência, man-
seguintes definições: tém-se a base e multiplicam-se os expoentes.

a0 = 1 e a1 = a (am)n = am.n
Seja a um número real, não nulo, e n um número
natural. A potência de base a e expoente negativo – n é 3. Observações
definida pela relação: Se os expoentes forem inteiros negativos, as proprie-
1 dades também valem.
a–n = ––– Lembrar, porém, que nestes casos as bases devem
an ser diferentes de zero.
As propriedades do item (2) têm a finalidade de fa-
2. Propriedades cilitar o cálculo. Não é obrigatório o seu uso. Devemos
Sendo a e b números reais, m e n números inteiros, usá-las quando for conveniente.
valem as seguintes propriedades: Exemplos
a) Potências de mesma base I) Calcular o valor de 23 . 22 sem usar a propriedade,
Para multiplicar, mantém-se a base e somam-se os 23 . 22 = 123
2 . 2 . 2 . 123
2 . 2 = 8 . 4 = 32, dá praticamente o
expoentes.
mesmo trabalho que obter este valor utilizando a
am . an = am + n propriedade, 23 . 22 = 23+2 = 25 = 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 32
II) Calcular, entretanto, o valor de 210 ÷ 28 sem usar a
Para dividir, mantém-se a base e subtraem-se os propriedade,
expoentes. 210 ÷ 28 = (2 . 2 . 2 . ... 2) ÷ (2 . 2 . 2 . ... 2) = 1024 ÷ 256 = 4,
14243 14243
am 10 fatores 8 fatores
–––– = am–n , supondo a ≠ 0 é, com certeza, muito mais trabalhoso do que simples-
an
mente usar a propriedade 210 ÷ 28 = 210–8 = 22 = 4

1. Calcular: 23; (– 2)3 ; – 23 2. Calcular: 24; (– 2)4; – 24


Resolução Resolução
a) 23 = 2 . 2 . 2 = 8 a) 24 = 2 . 2 . 2 . 2 = 16
b) (– 2)3 = (– 2) . (– 2) . (– 2) = – 8 b) (– 2)4 = (– 2) . (– 2) . (– 2) . (– 2) = 16
c) – 23 = – 2 . 2 . 2 = – 8 c) – 24 = – 2 . 2 . 2 . 2 = – 16
Resposta: 24 = 16; (– 2)4 = 16; – 24 = –16
Resposta: 23 = 8; (– 2)3 = – 8; – 23 = – 8

2
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1 3 a7
3. Calcular: — ; (0,2)4; (0,1)3 8. Verificar, usando a definição de potência, que —–- = a7–4 = a3, para
3 a4
Resolução a ≠ 0.
Resolução
 
1 3 1 1 1 1
a) — = — . — . — = —- 7 fatores
3 3 3 3 27 6447448
b) (0,2)4 = (0,2) . (0,2) . (0,2) . (0,2) = 0,0016 a7 a.a.a.哺 a .哺
a .哺
a .哺
a
–— = ——––——————— = 123 a . a . a = a7–4 = a3
c) (0,1)3 = (0,1) . (0,1) . (0,1) = 0,001 a 4 哺
a .哺
a .哺
a .哺
a
123 (7–4) fatores

 
1 3 1 4 fatores
Resposta: — = –—; (0,2)4 = 0,0016 ; (0,1)3 = 0,001
3 27 9. Verificar, usando a definição de potência, que a3 . b3 = (a . b)3.
4. Calcular: 2–3; (– 2)–3; – 2–3 Resolução
Resolução a3 . b3 = (a . a . a) . (b . b . b) = (a . b) . (a . b) . (a . b) = (a . b)3.

a 3, para b ≠ 0.
 
1 1 1 a3 = —
a) 2–3 = –—- = –—–——- = –— = 0,125 10. Verificar, usando a definição de potência, que —-
23 2.2.2 8 b3 b
1 1 1 1 Resolução
b) (– 2)–3 = ——– = ————–——–––- = —-– = – — = – 0,125
 
3 a3 a.a.a a a a a 3
(– 2) (– 2) . (– 2) . (– 2) –8 8 –—- = ———— = —- . —- . —- = —
b3 b.b.b b b b b
1 1 1
c) – 2–3 = – –—- = – ———— = – — = – 0,125
23 2.2.2 8 11. Verificar que (a2)3 = a2.3 = a6.
Resolução
Resposta: 2–3 = 0,125; (– 2)–3 = – 0,125; – 2–3 = – 0,125
(a2)3 = a2 . a2 . a2 = (a . a) . (a . a) . (a . a) = a . a . a . a . a . a = a2.3 = a6
123 123 123 123 14243
5. Calcular: 10–1; 10–2; 10–5
3 fatores 2 fat. 2 fat. 2 fat. 3 . 2 fatores
Resolução 1442443
1 1 3 fatores
a) 10–1 = —-– = –—- = 0,1 3
10 1 10 12. Verificar que a2
= a8.
Resolução
1 1 1 3
b) 10–2 = –—- = –———- = —— = 0,01 a2 = a2 . 2 . 2 = a8
10 2 10 . 10 100
1 1 1 4 . 10–6
–5
c) 10 = –—- = ———–—————— = ———— = 0,00001 13. Verificar que: (9 . 1019) . ———— . (1,1)2 . 10–3 = 48,4 . 107
10 5 10 . 10 . 10 . 10 . 10 100 000 32 . 102
Resolução
Resposta: 10–1 = 0,1; 10–2 = 0,01; 10–5 = 0,00001 4 . 10–6
(9 . 1019) . ———— . (1,1)2 . 10–3 =
6. Verificar que: 0,6 = 6 . 10–1; 0,06 = 6 . 10–2; 32 . 102

0,00031 = 31 . 10–5; 0,00031 = 3,1 . 10–4 9 . 1019 . 4 . 10–6 . 112 . 10–2 . 10–3
= ——————————––——————- =
Resolução 32 . 102

0,6 6 1 9 . 4 . 121 1019 . 10–6 . 10–2 . 10–3


a) 0,6 = —–- = –—- = 6 . –—- = 6 . 10–1 = ————— . ——————————––– =
1 10 10 9 102
0,06 6 1 1 = 484 . 1019 – 6 – 2 – 3 – 2 = 484 . 106 = 48,4 . 10 . 106 = 48,4 . 107
b) 0,06 = —–— = —–— = 6 . —— = 6 . —— = 6 . 10–2
1 100 100 102
0,00031 31 1 1 14. Sendo n ∈ , mostrar que 2n + 2n+1 = 3 . 2n
c) 0,00031 = –———- = ———- = 31 . ———- = 31 . —— = 31 . 10–5 Resolução
1 100 000 100 000 105
2n + 2n+1 = 2n + 2n . 2 = (1 + 2) . 2n = 3 . 2n
0,00031 3,1 1
d) 0,00031 = ————- = —–——- = 3,1 . –———- =
1 10 000 10 000 2n + 2n+1 + 2n+2 7
15. Sendo n ∈ , mostrar que ———————— = –—-.
1 2n+3 +2 n+4 24
= 3,1 . —–— = 3,1 . 10–4
104 Resolução
2n + 2n+1 + 2n+2 2n + 2n . 2 + 2n . 22
7. Verificar, usando a definição de potência, que a3 . a4 = a3+4 = a7. ———————— = —––————————- =
2n+3 +2 n+4 2n . 23 + 2n . 24
Resolução
a3 . a4 = (a . a . a) . (a . a . a . a) = a . a . a . a . a . a . a = a7
123 14243 1442443 2n . (1 + 21 + 22) 2n . 7
= ———————— = ———–- = —–-
7
n 3
2 . (2 + 2 )4 n
2 . 24 24
3 fatores 4 fatores (3 + 4) fatores

De 16 a 29, calcule: 28. (– 5)0 29. – 50


16. 14 17. 03 18. 53 19. (–5)3
30. O valor da expressão (– 1)0 + (– 6) : (– 2) – 24 é:
20. – 53 21. 52 22. (–5)2 23. – 52
24. 5–2 25. (– 5)–2 26. –5–2 27. 50 a) 20 b) –12 c) 19,5 d) 12 e) 10

3
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2 –2 39. (MODELO ENEM) – Os microprocessadores usam o sistema

     
3 1 5
31. (UEL) – Efetuando-se — + — . — , obtém-se: binário de numeração para tratamento de dados.
2 2 2
5 13 75 49 • No sistema binário, cada dígito (0 ou 1) denomina-se bit (binary
a) – —- b) –—- c) 5 d) –—- e) –—-
4 8 8 4 digit).
• Bit é a unidade básica para armazenar dados na memória do
3–1 + 5–1
32. O valor de ——–——- é: computador.
2–1 • Cada sequência de 8 bits, chamada de byte (binary term),
4 1 1 16 corresponde a um determinado caractere.
a) —–- b) —- c) —- d) —–- e) 4
15 2 8 15 • Um quilobyte (Kb) corresponde a 210 bytes.
• Um megabyte (Mb) corresponde a 210 Kb.
2 0
(– 5)2 – 32 + —
3   • Um gigabyte (Gb) corresponde a 210 Mb.
33. (MACKENZIE) ———————––— é igual a: • Um terabyte (Tb) corresponde a 210 Gb.
1 1
3–2 + —– + –—
5 2 Atualmente, existem microcomputadores que permitem quardar
160 Gb de dados binários, isto é, são capazes de armazenar n
3 150 1 530 17
a) ——— b) 90 c) ——— d) ——— e) – 90 caracteres. Nesse caso, o valor máximo de n é:
17 73 3150
a) 160 . 220 b) 160 . 230 c) 160 . 240

34. (FUVEST) – A metade de 2100 é: d) 160 . 250 e) 160 . 260

a) 250 b) 1100 c) 299 d) 251 e) 150 40. (UNICAMP) –


a) Calcule as seguintes potências: a = 33, b = (– 2)3, c = 3–2 e
35. (CESGRANRIO) – A representação decimal de 0,013 é: d = (– 2)–3.
a) 0,03 b) 0,001 c) 0,0001 b) Escreva os números a, b, c e d em ordem crescente.
d) 0,000001 e) 0,0000001

36. (MODELO ENEM) – Um condomínio possui 6 blocos. Cada bloco 41. (MODELO ENEM) – A descoberta de um planeta semelhante ao
possui 6 casas e em cada casa moram 6 pessoas. Nesse mesmo nosso, o GL581c, apelidado pelos astrônomos de “Superterra”,
condomínio, mora um zelador responsável pela manutenção. representa um salto espetacular da ciência, na busca pela vida
Diante do exposto, a expressão numérica que determina o núme- extraterrestre. Entre os mais de 200 planetas já encontrados fora
do sistema solar, ele é o primeiro que apresenta condições para o
ro de pessoas que moram nesse condomínio é
surgimento de vida, pelo menos na forma como a conhecemos.
a) 63 + 1 = 217. b) 63 + 1 = 19. (Veja, 02/05/2007)
c) 3 . 6 + 1 = 19. d) 6 + 6 + 6 + 1 = 19.
O astro que ilumina e aquece o GL581c é uma estrela anã
e) 6 . 6 . 6 . 1 = 216.
vermelha, a GLIESE 581. Ela tem 1/3 da massa do Sol. Adotando-
3 2
37. Sendo x = (22)3, y = 22 e z = 23 , escrevendo o produto x . y . z se a massa do Sol como 1,98 . 1030 kg, a massa de GLIESE 581,
na forma 2n, qual o valor de n? em toneladas, é igual a 6,6 multiplicado por:
a) 109 b) 1010 c) 1012 d) 1026 e) 1027
38. (FUVEST) – Dos números abaixo, o que está mais próximo de
(5,2)4 . (10,3)3
——––———–- é 42. (FUVEST) – O valor de (0,2)3 + (0, 16)2 é:
(9,9)2 a) 0,0264 b) 0,0336 c) 0,1056
a) 0,625 b) 6,25 c) 62,5 d) 625 e) 6250 d) 0,2568 e) 0,6256

16) 1 17) 0 18) 125 19) –125 36) A 37) 23 38) E 39) B

20) –125 21) 25 22) 25 23) – 25 1 1


40) a) a = 27, b = – 8, c = ––– , d = – –––
9 8
1 1 1 b) b < d < c < a
24) ––– 25) ––– 26) – ––– 27) 1
25 25 25
41) D 42) B
28) 1 29) –1 30) B 31) E

32) D 33) C 34) C 35) D

4
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CAPÍTULO
Álgebra

2 RADICIAÇÃO

1. Definição A raiz quarta negativa de 16 é representada pelo símbolo


4
Seja a um número real e n um número natural não – 兹苵苵苵
16 e vale – 2.
nulo. O número x é chamado raiz enésima de a se, e Assim sendo:
somente se, elevado ao expoente n reproduz a.
4 4 4
x é raiz enésima de a ⇔ xn = a 兹苵苵苵
16 = 2 – 兹苵苵苵
16 = – 2 ± 兹苵苵苵
16 = ± 2

2. Exemplos As raízes quartas de 16 são 2 e – 2.


O número 7 é uma raiz quadrada de 49, pois 72 = 49.
O número – 7 é uma raiz quadrada de 49, pois (–7)2 = 49. c) a < 0 e n par (e não nulo)
O número 3 é uma raiz cúbica de 27, pois 33 = 27. Não existe raiz com índice par de número negativo.
O número –3 é uma raiz cúbica de –27, pois (–3)3 = –27. Exemplo
O número –1 é uma raiz décima de 1, pois (–1)10 = 1. Não existe raiz quadrada de – 4, pois não existe ne-
nhum número real x, tal que x2 = – 4.
3. Existência e notação em ⺢
d) a ≠ 0 e n ímpar
Da definição, conclui-se que determinar todas as
raízes enésimas de a é o mesmo que determinar as O número a possui uma única raiz enésima. Esta raiz
n
soluções da equação xn = a. tem o mesmo sinal de a e é representada pelo símbolo 兹苵苵苵
a.
Conclui-se, então, que:
Exemplos
a) a = 0 e n ∈ ⺞*
I) O número 8 tem uma única raiz cúbica, que é
A única raiz enésima de ZERO é o próprio ZERO 3
n
representada com o símbolo 兹苵苵苵
8 e vale 2.
e é representada pelo símbolo 兹苵苵
0 . Logo:
3
n
Logo: 兹苵苵苵
8=2
兹苵苵
0=0 , ∀n ∈ ⺞*
II) O número – 8 tem uma única raiz cúbica, que é
3
b) a > 0 e n par (e não nulo) representada pelo símbolo 兹苵苵苵苵苵
– 8 e vale – 2.
3
O número a possui duas raízes enésimas. Estas duas Logo: 兹苵苵苵苵苵
–8 =–2
raízes são simétricas. A raiz enésima positiva de a, tam-
4. Observações
bém chamada de RAIZ ARITMÉTICA de a, é represen- n
n a) No símbolo 兹苵苵
a, dizemos que
tada pelo símbolo 兹苵苵
a . A raiz enésima negativa de a,
兹苵苵 é o radical;
por ser simétrica da primeira, é representada pelo
n a é o radicando;
símbolo – 兹苵苵
a . n é o índice da raiz.
Exemplo b) Por convenção, na raiz quadrada, omite-se o ín-
O número 16 tem duas raízes quartas. A raiz quarta dice.
4 2
positiva de 16 é representada pelo símbolo 兹苵苵苵
16 e vale 2. Escreve-se, por exemplo, 兹苵苵
4 em lugar de 兹苵苵4.
5
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:43 Página 6

5. Propriedades Observação: Mantidas as respectivas restrições, as


Sendo a e b números reais positivos e n um número propriedades apresentadas são válidas também para a e b
natural não nulo, valem as seguintes propriedades: negativos, desde que nestes casos o índice seja ímpar.

a) Radicais de mesmo índice 6. Potência de expoente racional


Para multiplicar, mantém-se o mesmo índice e
multiplicam-se os radicandos. Seja a um número real positivo, n um número natural
m
n n n não nulo e –– um número racional na forma irredutível.
n

a . 
b = 
a.b m
A potência de base a e expoente racional –– é defi-
Para dividir, mantém-se o mesmo índice e dividem- n
se os radicandos. nida por:
m n
––
n
n a = 
m a

a n a
––––
n
= –– ,b≠0 Valem para as potências de expoente racional as
mesmas propriedades válidas para as potências de ex-

b b
poente inteiro.

b) Para calcular uma raiz de outra raiz, mantém-se


o radicando e multiplicam-se os índices. 7. Racionalização
de denominadores
n
 m

a =
n.m

a , m ∈ *
Racionalizar o denominador de uma fração significa
eliminar todos os radicais (ou potências de expoentes
fracionários) que existem no denominador dela, sem po-
c) Calcular a raiz e em seguida a potência é o rém alterar o seu valor.
mesmo que calcular a potência e em seguida a raiz. Exemplo
m Notando que
(na ) n
= 
am , m ∈  2 2 
3 2 . 3 23
–––– = –––– . –––– = ––––––– = ––––––
2 3
d) Multiplicar ou dividir índice e expoente por um 
3 
3 
3 (3 )
mesmo número não altera o resultado. 23 2
conclui-se que –––––– é igual a –––– e possui o de
n np 3 
3

am = 
amp , m ∈ , p ∈ * nominador racionalizado.

1. Simplificar 
48. 8
3. Simplificar ––– .
9
Resolução Resolução

48 = 
16 . 3 = 
16 . 
3 = 4 . 
3 8 
8 
4.2 
4 . 
2 2 . 
2
––– = ––– = ––––––––– = ––––––––– = –––––––––
9

9 9 
9 3
Resposta: 4
3
2
2
Resposta: –––––
3 3
2. Simplificar 
54 . 3

Resolução 4. Simplificar 


8a4, sendo a um número positivo.
Resolução
3 3 3 3 3

54 = 
27 . 2 = 
27 . 
2 = 3 . 
2 3 3 3 3 3 3
8a4 = 
 8 . 
8 . a3 . a =  a3 . 
a = 2 . a . 
a
3 3
Resposta: 3 . 
2 Resposta: 2 . a . 
a

6
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:43 Página 7

Resolução
17 29
5. Simplificar ––– . ––– 1o. processo
58 34

 2 . 
3 3 6 1 1 1 + ––
1 4 2
–– –– –– –– ––
Resolução 2 . 
2 =  
2 = 
2. 
2= 2 2
. 26 = 22 6
= 26 = 23
2o. processo
17 29 17 29 17 . 29
––– . ––– = ––– . ––– = –––––––– =
 2 . 
58 34 58 34 58 . 34 3 3 2 6 6 6
2 . 
2 =  2 = 
 2 . 
2 = 
2 . 
2 = 1 1 3 1

6 6 3 2
17 . 29 1 1 
1 1 = 
23 . 21 = 
24 = 
22 = 2
––
3
= –––––––––––––– = ––– = ––– = ––––– = –––
2 . 29 . 2 . 17 2.2 4 2

4 3o. processo
3
1
Resposta: ––– Notando que 2 = 
23, temos:
2

2 = 2 = 


3 3 3 3 6 3 2
––
6. Reduzir os radicais 
3 e 
3
5 para o mesmo índice 6. 2 .  
2 .  
2 . 2 = 
2 = 
3
2 =2 3 4 2 3

2
Resolução ––
Resposta: 2 3
2 2.3 6 6
3 = 
 31 = 
31.3 = 
33 = 
27
3 3 3.2 6 6 11. Sendo a, b e c números reais positivos, mostrar que
5 = 
 51 = 
51.2 = 
52 = 
25


3 12

Resposta:
6

27; 
25
6 

a b c = 
a6b2c
Resolução
3
Escrever na forma de um único radical a expressão 
3 . 
 b . 
7. 5

3 3 2 6 12
3
Resolução 

a b c = 
a.  
c = 
 a . 
b . 1 1 
c=
Reduzem-se os radicais para o mesmo índice 6 (que é o mínimo 12 12 12 12
múltiplo comum entre 2 e 3) e em seguida usa-se a primeira = 
a6 . 
b2 . 
c = 
a6.b2.c
propriedade das raízes. Assim:
3 6 6 6 6
5

3 . 
5 = 
27 . 
25 = 
27.25 = 
675 12. Racionalizar o denominador da fração –––– .
6 
2
Resposta: 
675 Resolução
6 Multiplicar numerador e denominador da fração por 
2. Assim,

25
8. Escrever na forma de um único radical a expressão ––––––– . 5 5 
2 52 52 5
2
4
–––– = –––– . –––– = ––––––––– = –––––––––2
= –––––
   
2 .  (2 ) 2

23 2 2 2 2
Resolução
6 2.6 12 5
2

25 
22.5 
210 12 210 12 Resposta: –––––
––––––– = ––––––––– = –––––––– = –––– = 
2 2
4 3.4 12 29
23 
23.3 29 3
13. Racionalizar o denominador da fração –––– .
5

Resposta:
12

2 Resolução 
8
5 5

9. Escrever o radical 




2 na forma de potência de expoente
Notando que 
8=
5

23, multiplicar numerador e denominador da
5 5 5 5
racional.
fração por 
22, uma vez que 
23 . 
22 = 
23.22 = 
25 = 2
Resolução
Assim:


1 5 5 5


2 =
2.2.2

2 = 
2=2
8 ––
8 3 3 3 
22 3 . 
22 3 . 
4
–––– = –––– = –––– . –––––– = ––––––––– = –––––––
1 5 5 5 5 5 2
Resposta: 2 8
––

8 
23 
23 
22 
25


3 5
10. Escrever o radical 2 . 
2 na forma de uma potência de expoen- 3 . 
4
Resposta: –––––––
te racional. 2

De 14 a 17, calcule:
3
14. 
81 15. – 
81 18. (UNIP) – O valor de 8+ 14 + 6 + 
4 é:

3 3 a) 2
3 b) 3
2 c) 
6 d) 2
5 e) 5
2
16. 
64 17. 
– 64

7
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:43 Página 8

19. O valor da expressão


29. (ALFENAS) – Calculando a . 
a 
–1 
a 
–1 –1
a , obtém-se:
   
4 49 3 3 1
––– . ––– + 1 – ––– : ––– + 1 + ––– é:
7 64 5 5 3 6 1 8
a) ––– b) 4a–1 c) a–1 d) 
a e) 
a–1
1 a
a) 0,4 b) 2,5 c) ––– d) 1,5 e) 1
3 30. Escrever na forma de um único radical, supondo a > 0 e b > 0:
3 3 4 
a
2
– –– a) 
2 . 
3 b) 
a . 
b c) ––––––

 
5
1 5
20. Calculando-se – –––
243
, obtém-se: 
a2

a) – 81 b) – 9 c) 9 d) 81 31. (MODELO ENEM) – A piscina da casa de Roberto vai ser


e) um número não real decorada com azulejos. Em cada uma das 5 figuras que se
seguem, estão representados dois azulejos.
2
– ––
3 Em qual delas o azulejo da direita é imagem do azulejo da
21. Calculando o valor da expressão 8 + 
0,25 + 4 . (0,5)4, chega-se a:
esquerda, por meio de uma rotação, com centro no ponto
1 1 1
a) 1 b) — c) 2 d) — e) –– O, de amplitude 90°, no sentido anti-horário (sentido con-
4 8 2
trário ao dos ponteiros do relógio)?
3
––
2
22. (INATEL) – O valor de (9) + (32)0,8 é:

a) 43 b) 25 c) 11 d) 36 e) 17

2 2
2 –– 2 – ––
23. (FGV) – O valor de —- . 8 3 – —- . 8 3 é:
3 3
a) 1 b) – 1 c) 2,5 d) 0 e) 23

24. Calcular o valor numérico da expressão:


1 –2 4

 
3 – –– – ––
4 1 3
– 
– 8 + 16 – – ––– +8
2

25. (UEMT) – O número 


2 352 corresponde a:

a) 4
7 b) 4
21 c) 28
3 d) 28
21 e) 56
3
32. (MODELO ENEM) – Um dos números apresentados nas
26. (PUC) – A expressão com radicais 
8 – 
18 + 2
2 é igual a: alternativas é o valor aproximado da raiz cúbica de 389. O
3
a) 
2 b) 
12 c) – 3
2 d) – 
8
valor de 
389 é, aproximadamente:
a) 6,9 b) 7,3 c) 8,1 d) 8,9 e) 9,4
27. (UNIFOR) – A expressão 
18 + 
50 é equivalente a:
33. (MODELO ENEM) – Dada a expressão, A = 
3 . 
13 po-
a) 2
17 b) 34
2 c) 8
2 d) 5
3 e) 2
2 demos afirmar que o valor aproximado de A está entre
a) 6 e 7. b) 5 e 6. c) 4 e 5.
28. Escrever a expressão 2 
2 
3
2 na forma de um único radical. d) 3 e 4. e) 2 e 3.

14) 9 15) – 9 16) 4 3


26) A 27) C 28) 
32
17) – 4 18) A 19) B 6 12 10
29) D 30) a) 
72 b) 
a4 . b3 c) 
a
20) C 21) A 22) A
31) B 32) B 33) A
23
23) C 24) – –––– 25) C
16

8
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 15:09 Página 9

CAPÍTULO
Álgebra

3 FATORAÇÃO

1. Definição a) A expressão ax + bx + ay + by é a soma de quatro


parcelas e não existe nenhum fator comum às quatro.
Fatorar é transformar uma soma de duas ou mais
Agrupando, porém, ax + bx, podemos colocar x em evi-
parcelas num produto de dois ou mais fatores.
dência, e agrupando ay + by, podemos colocar y em
A expressão ax + ay, por exemplo, não está fatorada,
pois é a soma da parcela ax com a parcela ay. evidência. Desta forma, a expressão será transformada
A expressão a . (x + y) está fatorada, pois é o pro- em duas parcelas, e em ambas vai aparecer um novo fator
duto do fator a pelo fator (x + y). É simples verificar comum, a + b, que pode ser novamente colocado em evi-
que ax + ay = a . (x + y). dência.
Fatorar a expressão ax + ay, portanto, é transformá- b) Observe como fazer
la no produto a . (x + y). ax + bx + ay + by = x . (a + b) + y . (a + b) = (a + b) . (x + y)
123 123
A maneira prática de fatorar é enquadrar a expressão
dada num dos seis casos típicos seguintes: FATOR c) Exemplos
COMUM, AGRUPAMENTO, DIFERENÇA DE QUA- ax + ay + 2x + 2y = a (x + y) + 2 . (x + y) = (x + y) . (a + 2)
123 123
DRADOS, QUADRADO PERFEITO, SOMA E DIFE-
mn + 3m + 4n + 12 = m . (n + 3) + 4 . (n + 3) = (n + 3) . (m + 4)
RENÇA DE CUBOS, CUBO PERFEITO. 123 123

2. Fator comum a2 – ab – 2a + 2b = a . (a – b) – 2 . (a – b) = (a – b) . (a – 2)
123 123
a2 + ab + a + b = a . (a + b) + 1 . (a + b) = (a + b) . (a + 1)
ax + bx = x . (a + b) 123 123
mn – m – n + 1 = m . (n – 1) –1 . (n – 1) = (n – 1) . (m – 1)
a) A expressão ax + bx é a soma de duas parcelas. A 123 123
primeira parcela, a . x, é o produto do fator a pelo fator x.
A segunda parcela, b . x, é o produto do fator b pelo fator 4. Diferença de quadrados
x. Assim sendo, x é fator comum às duas parcelas. Este
fator comum pode ser colocado em evidência transfor- a2 – b2 = (a + b) . (a – b)
mando a soma no produto do fator x pelo fator (a + b).
b) Observe como fazer a) A DIFERENÇA entre dois quadrados (a2 – b2) é
: igual ao produto da soma (a + b) pela diferença (a – b).
=
b) Observe a justificativa
a . x + b . x = x . (a + b)
: =
(a + b) . (a – b) = a2 – ab + ab – b2 = a2 – b2
c) Exemplos
2m + 2n = 2 . (m + n)
c) Exemplos
3x + 6y = 3 . (x + 2y)
a2 – 9 = a2 – 32 = (a + 3) . (a – 3)
a2b + ab2 + a2b3 = a . b . (a + b + ab2) 4x2 – 1 = (2x)2 – 12 = (2x + 1) . (2x – 1)
2x3 + 4x2 + 6x = 2 . x (x2 + 2x + 3) 81 – m6 = 92 – (m3)2 = (9 + m3) . (9 – m3)
3x3 + 4x3 – 2x3 + x3 = x3 . (3 + 4 – 2 + 1) = x3 . 6 = 6x3 (a + 1)2 – 36 = (a + 1)2 – 62 =
3. Agrupamento = [(a + 1) + 6] . [(a + 1) – 6] = = (a + 7) . (a – 5)
4 – (x – y)2 = 22 – (x – y)2 =
ax + bx + ay + by = (a + b) . (x + y) = [2 + (x – y)] . [2 – (x – y)] = (2 + x – y) . (2 – x + y)
9
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:43 Página 10

1. Fatorar: 6a4b2c + 8a3b5 – 12ab3c2 = x2 + xy + 2y2 + 2xy + x + y = x (x + y) + 2y . (x + y) + 1 . (x + y) =


Resolução = (x + y) . (x + 2y + 1)
6a4b2c + 8a3b5 – 12ab3c2 = 2ab2 . (3a3c + 4a2b3 – 6bc2) Resposta: (x + y) . (x + 2y + 1)
Resposta: 2ab2.(3a3c + 4a2b3 – 6bc2)
7. Fatorar: 4a2 – 9b2
2. Fatorar: (a + b) . x + 2 . (a + b) Resolução
Resolução 4a2 – 9b2 = 22 . a2 – 32 . b2 = (2a)2 – (3b)2 = (2a + 3b) . (2a – 3b)
(a + b) . x + 2 . (a + b) = (a + b) . (x + 2) Resposta: (2a + 3b) . (2a – 3b)
Resposta: (a + b).(x + 2)
8. Fatorar: (x + y)2 – (x – y)2
3. Fatorar: 2x + ax + 2y + ay Resolução
Resolução (x + y)2 – (x – y)2 = [(x + y) + (x – y)] . [(x + y) – (x – y)] =
2x + ax + 2y + ay = x . (2 + a) + y . (2 + a) = (2 + a) . (x + y) = [x + y + x – y] . [x + y – x + y] = 2x . 2y = 4xy
123 123 Resposta: 4xy
Resposta: (2 + a) . (x + y)
9. Fatorar: x4 – y4
4. Fatorar: x3 + x2 – 3x – 3 Resolução
Resolução x4 – y4 = (x2)2 – (y2)2 = (x2 + y2) . (x2 – y2)
x3 + x2 – 3x – 3 = x2 (x + 1) – 3(x + 1) = (x + 1) . (x2 – 3)
123123 A expressão (x2 + y2) . (x2 – y2) já está fatorada por ser um produto
Resposta: (x + 1) . (x2 – 3) de dois fatores. Sendo, porém, x2 – y2 uma diferença de
quadrados, podemos ainda escrever:
5. Fatorar: x2 – 5x + 6 x4 – y4 = (x2 + y2) . (x2 – y2) = (x2 + y2) . (x + y) . (x – y)
Resolução Resposta: (x2 + y2) . (x + y) . (x – y)
x2 – 5x + 6 = x2 – 2x – 3x + 6 = x . (x – 2) – 3 . (x – 2) = (x – 3) . (x – 2)
123123
10. Calcular 2501 . 2499
Resposta: (x – 2) . (x – 3)
Resolução
6. Fatorar: x2 + 2y2 + 3xy + x + y 2 501 . 2 499 = (2 500 + 1) . (2 500 – 1) = 2 5002 – 12 = 6 250 000 – 1=
Resolução = 6249 999
x2 + 2y2 + 3xy + x + y = x2 + 2y2 + xy + 2xy + x + y = Resposta: 6249 999

De 11 a 15, fatore: 21. (CEFET-BA) – O valor da expressão


12a3b2 30a2b3
1 – —13 1 + —13 1 + —19 1 + –—-
81 
1 + –——-
11. – 1 1
é:
6561
12. 6ab + 4b3 + 15a3 + 10a2b2
a) 1 – (1/3)16 b) 1 – (1/3)8 c) 1 + (1/3)8
13. ab + a + b + 1
d) 1 + (1/3)16 e) 1 + (1/3)18
14. ab + a – b – 1
22. (MODELO ENEM) – Calcular 934 2872 – 934 2862
15. xy + 3x + 4y + 12
a) 1 868 573 b) 1 975 441 c) 2 d) 1 e) 10242
ab + a + b + 1 a2 + a a2 – a b2 – 1
16. Simplifique a expressão ———————, supondo a ≠ – 1 e b ≠ 1. 23. (UFGO) – Simplificando a expressão –——— . ———– . ———,
ab – a + b – 1
b2 + b b2 – b a2 – 1
obtém-se:
De 17 a 20, fatore:
a b a2 b2
a) — b) — c) —–- d) —-–
17. a2 – 25 18. x2 – 1 b a b2 a2
19. 144 – 81a2b2 20. x4 – 1 Obs.: Supor a ≠ 1, a ≠ –1, b ≠ 1, b ≠ –1, b ≠ 0

5. Quadrado perfeito
a2 + 2ab + b2 = (a + b)2 a2 – 2ab + b2 = (a – b)2
a) O quadrado da SOMA de duas parcelas [(a + b)2] é igual ao quadrado da primeira parcela [a2], mais o dobro do
produto das duas parcelas [2ab], mais o quadrado da segunda parcela [b2].
b) O quadrado da DIFERENÇA entre duas parcelas [(a – b)2] é igual ao quadrado da primeira parcela [a2], menos
o dobro do produto das duas parcelas [2ab], mais o quadrado da segunda parcela [b2].
10
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:43 Página 11

c) Observe as justificativas d) Observação


Não confunda o quadrado da diferença, que é (a – b)2,
(a + b)2 = (a + b) . (a + b) =
com a diferença entre quadrados, que é a2 – b2.
= a2 + 
ab + ab + b2 = a2 + 2ab + b2 e) Exemplos
a2 + 4a + 4 = a2 + 2 . a . 2 + 22 = (a + 2)2
(a – b)2 = (a – b) . (a – b) =
4a2 + 4ab + b2 = (2a)2 + 2 . 2a . b + b2 = (2a + b)2
= a2 – ab – ab + b2 = a2 – 2ab + b2 36 – 12x + x2 = 62 – 2 . 6 . x + x2 = (6 – x)2


24. Fatorar: 25x2 + 70x + 49 1 1


Resolução 28. Sabendo que a + — = 3, calcular o valor de a2 + –—- .
a a2
쎻 쎻
5x . 쎻
7 + 쎻
2
25x2 + 70x + 49 = ( 5x )2 + 2 . 7 = (5x + 7)2 Resolução

  =9⇔a
2
Resposta: (5x + 7)2 1 1 1 1
a + — = 3 ⇒ a + —- 2 + 2 . a . — + —– = 9 ⇔
a a a a2
25. Fatorar: x2 – 2x + 1
Resolução 1 1
⇔ a2 + 2 + —– = 9 ⇔ a2 + –— = 9 – 2 = 7
쎻 쎻.쎻
1 +쎻
2 2 2
x2 – 2x + 1 = x –2. x 1 = (x – 1)2 a a2

Resposta: (x – 1)2 1
Resposta: a2 + –—– = 7
a2
26. Fatorar: a3 – 10a2 + 25a
Resolução
x2 + 2xy + y2
a3 – 10a2 + 25a = a . [ a2 – 10a + 25] = 29. Simplificar a expressão ——————, supondo seu denominador
x2 – y2
쎻 쎻 쎻 쎻 ] = a . (a – 5)2
2 2
=a.[ a –2. a . 5 + 5 diferente de zero.
Resposta: a . (a – 5)2 Resolução

27. Calcular 2 4992. x2 + 2xy + y2 (x + y)2 (x + y) . (x + y) x+y


——————- = ——————- = ––—————––– = ——––
Resolução 2
x –y 2 (x + y) . (x – y) (x + y) . (x – y) x–y
2 4992 = (2 500 – 1)2 = 2 5002 – 2 . 2 500 . 1 + 12 =
x+y
= 6 250 000 – 5 000 + 1 = 6 245 001. Resposta: ——––
x–y
Resposta: 6245001

De 30 a 32, desenvolver: x2 x
d) —–- e) –—
2y y
30. (2 + 3m)2 31. (a – 3)2 32. (
5 + 
3 )2
2x2 + x + 3 x + 2
38. (UNIFOR) – A expressão ——––—— – ——-, com x ≠ – 1, é equi-
De 33 a 35, fatore: x2 + 2x + 1 x + 1
valente a:
33. a2 + 4a + 4 34. 9a2 + 30ab + 25b2
——-–
x + 1
x–1 2 x–1
a) b) ——— c) 1
x+1
35. 1 – 18x2 + 81x4

a3 + a2b x2 + 4x + 5 x+5
36. Simplifique:——————-– d) —–—–——— e) —–—-
(x + 1)2 x+1
a2 + 2ab + b2

 
a+b a–b a+b
37. (U.E. FEIRA DE SANTANA) – Simplificando a expressão 39. Simplificando a expressão —–—- – —–—- . –——- ,
a–b a+b 2ab
x2 + xy x2 – y2 obtém-se:
———— . ––——————, obtém-se:
xy – y2 x2 + y2 + 2xy 1 2 a–b 1
a) ——– b) ——– c) ——–- d) ——- e) 2ab
1 1 2x2 + x b–a a–b 2 2ab
a) ———–- b) ———————- c) –——————
x2 + y2 x2 + y2 + 3xy x2 + y2 + xy Observação: Supor a ≠ b, a ≠ – b, ab ≠ 0

11
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6. Soma e diferença de cubos


a3 + b3 = (a + b) . (a2 – ab + b2) a3 – b3 = (a – b) . (a2 + ab + b2)
a) A SOMA de dois cubos é igual ao produto do fator a + b pelo fator a2 – ab + b2.
b) A DIFERENÇA entre dois cubos é igual ao produto do fator a – b pelo fator a2 + ab + b2.
c) Observe as justificativas

(a + b) . (a2 – ab + b2) = a3 – a2b + ab2 + a2b – ab2 + b3 = a3 + b3

(a – b) . (a2 + ab + b2) = a3 + a2b + ab2 – a2b – ab2 – b3 = a3 – b3

d) Exemplos
a3 + 27 = a3 + 33 = (a + 3) . (a2 – a . 3 + 32) = (a + 3) . (a2 – 3a + 9)
125 – x3 = 53 – x3 = (5 – x) . (52 + 5 . x + x2) = (5 – x) . (25 + 5x + x2)
m3 + 8 = m3 + 23 = (m + 2) . (m2 – m . 2 + 22) = (m + 2) . (m2 – 2m + 4)
27x3 – 8 = (3x)3 – 23 = (3x – 2) . [(3x)2 + 3x . 2 + 22] = (3x – 2) . (9x2 + 6x + 4)

7. Cubo perfeito
a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b)3 a3 – 3a2b + 3ab2 – b3 = (a – b)3

a) O cubo da SOMA de duas parcelas, [(a + b)3], é igual ao cubo da primeira parcela [a3], mais três vezes o quadrado
da primeira pela segunda [3 . a2 . b], mais três vezes a primeira pelo quadrado da segunda [3 . a . b2], mais o cubo da
segunda parcela [b3].
b) O cubo da DIFERENÇA entre duas parcelas, [(a – b)3], é igual ao cubo da primeira parcela [a3], menos
três vezes o quadrado da primeira pela segunda [3 . a2 . b], mais três vezes a primeira pelo quadrado da segunda
[3 . a . b2], menos o cubo da segunda parcela [b3].
c) Observe as justificativas

(a + b)3 = (a + b) . (a + b)2 = (a + b) . (a2 + 2ab + b2) = a3 + 2a2b + ab2 + a2b + 2ab2 + b3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3

(a – b)3 = (a – b) . (a – b)2 = (a – b) . (a2 – 2ab + b2) = a3 – 2a2b + ab2 – a2b + 2ab2 – b3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3

d) Observações
Não confunda o cubo da soma, que é (a + b)3, com a soma de cubos, que é a3 + b3.
Não confunda o cubo da diferença, que é (a – b)3, com a diferença entre cubos, que é a3 – b3.
e) Exemplos
x3 + 6x2 + 12x + 8 = x3 + 3 . x2 . 2 + 3 . x . 22 + 23 = (x + 2)3
a3 – 9a2 + 27a – 27 = a3 – 3 . a2 . 3 + 3 . a . 32 – 33 = (a – 3)3

12
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40. Fatorar: a3 – 8 De 44 a 46 simplificar as expressões abaixo, admitindo todos os


Resolução denominadores diferentes de zero:
a3 – 8 = a3 – 23 = (a – 2) . (a2 + a . 2 + 22) = (a – 2) . (a2 + 2a + 4) a3 – 1
44. —–——
Resposta: (a – 2) . (a2 + 2a + 4) a2 – 1
Resolução
41. Fatorar: x3 + 1 a3 – 1 a3 – 13 (a – 1) . (a2 + a + 1) a2 + a + 1
Resolução —––—- = ——–—- = —–———————— = ————–––
a2 – 1 a2 – 12 (a – 1) . (a + 1) a+1
x3 + 1 = x3 + 13 = (x + 1) . (x2 – x . 1 + 12) = (x + 1) (x2 – x + 1)
Resposta: (x + 1) . (x2 – x + 1) a2 + a + 1
Resposta: ——————
a+1
42. Fatorar: x3 + 2x2 + 2x + 1 m3 + n3
Resolução 45. ————————
m3 – m2n + mn2
x3 + 2x2 + 2x + 1 = x3 + 1 + 2x2 + 2x = Resolução
= (x3 + 1) + 2x (x + 1 ) = m3 + n3 (m + n) . (m2 – mn + n2) m+n
—–—–—————- = ———————————— = –———
= (x + 1) (x2 – x + 1) + 2x (x + 1) = m3 – m2n + mn2 m . (m2 – mn + n2) m
= (x + 1) [(x2 – x + 1) + 2x] = m+n
Resposta: —–——
m
= (x + 1) . (x2 + x + 1)
Resposta: (x + 1) . (x2 + x + 1) x3 + 3x2y + 3xy2 + y3 x2 + 2xy + y2
46. ————————–—— : ——––————-
x 3 + y3 x2 – xy + y2
1 1 Resolução
43. Sabendo-se que a + — = 3, calcular o valor de a3 + —-
a a3 x3 + 3x2y + 3xy2 + y3 x2 + 2xy + y2
Resolução —————————–—- : ———————- =
3
x +y 3 x2 – xy + y2
1

1 3
 3
a + — = 3 ⇒ a + — = 33 ⇔ a3 + 3a + — + — = 27 ⇔
a a a
1
a3
(x + y)3
= —————————— : ——————– =
(x + y) . (x2 – xy + y2)
(x + y)2
(x2 – xy + y2)
1
⇔ a3 + —-
a3
3
a
1
a3
1
a 
+ 3a + — = 27 ⇔ a3 + —- + 3 a + — = 27 ⇔  (x + y)3
= ———————––——-
(x2 – xy + y2)
. ——————— =
(x + y) . (x2 – xy + y2) (x + y)2
1 1
⇔ a3 + ––– + 3 . 3 = 27 ⇔ a3 + ––– = 27 – 9 = 18 (x + y)3 . (x2 – xy + y2) (x + y)3 .(x2 – xy + y2)
a3 a3 = —————–————————— = ——————————- = 1
2 2 2
(x + y) . (x + y) . (x – xy + y ) (x + y)3 . (x2 – xy + y2)
1
Resposta: a3 + —– = 18
a3 Resposta: 1

Nos exercícios 47 e 48, fatore: Nos exercícios 51 e 52, fatore:

47. a3 +1 48. 64 – x3 51. 1 + 6a + 12a2 + 8a3

Nos exercícios 49 e 50, desenvolva: 52. x3 – 6x2y + 12xy2 – 8y3

49. (a + 3b)3 50. (2a – b)3

11) 6a2b2 (2a – 5b) 12) (3a + 2b2) (2b + 5a2)


31) a2 – 6a + 9 32) 8 + 2
15
13) (b + 1) (a + 1) 14) (b + 1) (a – 1)
33) (a + 2)2 34) (3a + 5b)2
b+1
15) (y + 3) (x + 4) 16) –––––– a2
b–1 35) (1 – 9x2)2 36) ––––––
a+b
17) (a + 5) (a – 5) 18) (x + 1) (x – 1)
37) E 38) A
19) 9 (4 + 3ab) (4 – 3ab) 20) (x2 + 1) (x + 1) (x – 1)
39) B 47) (a + 1) (a2 – a + 1)
21) A 22) A 48) (4 – x) (16 + 4x + x2) 49) a3 + 9a2b + 27ab2 + 27b3
23) C 30) 4 + 12m + 9m2 50) 8a3 – 12a2b + 6ab2 – b3 51) (1 + 2a)3 52) (x – 2y)3

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CAPÍTULO Álgebra

4 EXERCÍCIOS-TAREFA
(POTENCIAÇÃO, RADICIAÇÃO E FATORAÇÃO)

1. (UFSM – MODELO ENEM) – Números que assustam 11. (CEFET-BA) – Se y = 16 e x = 1,25, o valor de yx é:
❑ 5,68 bilhões de pessoas vivem hoje no planeta
a) 
2 b) 16
2 c) 20 d) 32 e) 64
❑ 5,7 bilhões de pessoas eram estimadas para viver no planeta hoje
❑ 90 milhões nascem a cada ano
12. (MODELO ENEM) – Dos valores abaixo, o que está mais próximo de
❑ 800 milhões passam fome
❑ 8,5 é a média de filhos por mulher em Ruanda 0,04
❑ 1,4% da renda mundial está nas mãos dos 20% mais pobres ––––– é:
❑ 35 milhões de pessoas migraram do hemisfério Sul para o Norte 3
nas últimas três décadas a) 0,0015 b) 0,015 c) 0,15 d) 1,5 e) 15
Fonte: ONU
x y
De acordo com o texto, os números que representam a quan- ––– – –––
y x
tidade de pessoas que vive no planeta, nasce a cada ano e passa 13. Simplificando a expressão ––––––––––––––– , obtém-se:
fome são, respectivamente: 1 1
a) 568.109; 9.106; 8.106 d) 56,8.109; 90.109; 8.109 ––– – –––
y x
b) 5,68.106; 9.106; 8.106 e) 568.108; 90.106; 80.106
c) 568.107; 9.107; 80.107 x – y xy
a) ––––––––– b) 
x – 
y c) ––––––
xy x+y
2. Assinalar a falsa:
a) Se x2 = 4, então x6 = 64. d) Se 10x = 0,2, então 102x = 0,04. d) 
x + 
y e) x – y
b) Se x6 = 64, então x = 2. e) 2n+2 + 2n = 5 . 2n Observações: x > 0, y > 0 e x ≠ y.
3
c) (22)3 < 22
3
––

 
3 2 2
2n+4 – 2 . 2n –– ––
3. Simplificando a expressão ——————–, obtém-se: 4 –8
2 3
2 . 2n+3 14. Qual o valor da expressão ———————————– ?
1 7 7
  
0 2
a) —- b) —- c) –2n+1 d) 1 – 2n e) —- 3
8 8 4 20 + 3–1 . 6 – —
4
2n+4 + 2n+2 + 2n–1
4. (MACKENZIE) – O valor da expressão —––——————— é
2n–2 + 2n–1 15. (MACKENZIE) – Qual o valor de
3 82

 
1


– ––
a) 1 b) 2n+1 c) —– d) —– e) n 3 (0,005)2 . 0,000075 5 . 10– 4 . 2 3
81 3 ––––––––––––––––––– : –––––––––––––– ?
10 1
– ––
5. (CEFET-BA) – Se 53a = 64, o valor de 5–a é: 3 3

a) – 1/4 b) 1/40 c) 1/20 d) 1/8 e) 1/4

6. Se 102x = 25, então 10–x é igual a:  


a . a + a . a – a . 
a+1
16. O valor da expressão –––––––––––––––––––––––––––––––––– ,
1 1
a) 5 b) — c) 25 d) —– e) – 5 
2
a –1
5 25 sendo a > 0 e a ≠ 1, é:
7. (METODISTA) – Se 75y = 243, o valor de 7– y é: a) 
a+1 b) a c) a – 1 d) a + 1 e) 
a–1
1 1 1 1 1
a) —- b) —- c) —– d) —– e) – —-
3 6 15 30 3 3 228 + 230
17. (FUVEST) –––––––––– =
10
8. O número de algarismos do número natural 231 . 526 é: 1
––

 
3
a) 20 b) 27 c) 28 d) 29 e) 43 28 29 258
a) —–- b) —–- c) 28 d) 29 e) ——-
5 5 10
9. (CEFET-BA) – O valor da expressão 66 + 66 + 66 + 66 + 66 + 66 é:
a) 66 b) 67 c) 76 d) 636 e) 366
3 + 1 3 – 1
18. (FUVEST) – Qual é o valor da expressão –––––––– + –––––––– ?
3
3 – 1 3 + 1
10. (UNIP) – O valor de 7+ 3– 1 + 
9 é:

a) 5 b) 20 c) 3 d) 2 e) 4 a) 
3 b) 4 c) 3 d) 2 e) 
2
14
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:43 Página 15

2x – 1 3x + 2
2 + 3 30. Efetuando-se ——–— – ——–—, para x ≠ –2 e x ≠ 2, obtém-se:
19. (FUVEST) –––––––– = x–2 x2 – 4
3 2 . (x2 – 2) 2 . x2 – 1 2 . x2
a) ————— b) ————— c) ———-
2 + 2
6 + 
3 5 + 2
6 2 + 
6 x2 – 4 x2 – 4 x2 – 4
a) ––––––––––––––– b) –––––––––– c) ––––––––––
3 3 6 1
d) – —- e) 2
2
3 + 
6 6 + 3
d) –––––––– e) –––––––––– 31. (UNIFOR) – Determinar o valor da expressão
3 6
(x4 – y4) . (x + y)2
———————–————- , para x = 4 e y = 
3.
2 – 2 (x2 + y2) . (x2 + 2xy + y2)
20. (FUVEST) – O valor da expressão –––––––– é:
2 – 1
32. (UNIMEP) – Se m + n + p = 6, mnp = 2 e mn + mp + np = 11,
1 1 m2 + n2 + p2
a) 
2 b) –––– c) 2 d) ––– e) 
2+1 podemos dizer que o valor de ——————–- é:
mnp
2 2
a) 22 b) 7 c) 18 d) 3 e) 1

– x2 + xy
21. (FUVEST) – Calcule o valor numérico de ————-, para x = – 0,1 e 3n–1 + 3n + 3n+1
y 33. (ACAFE) – Simplificando a fração ————————- , obtém-se:
y = 0,001 3n+2 – 3n

a2b2 – a3b 5 10 13 13 5
22. (UFRN) – Se a = 0,1 e b = 0,2, o valor da expressão —————- é: a) –— . 3n b) ––– c) ––– d) ––– . 3n e) –––
b2 – a2 12 27 24 27 24
1 1 1 1 1
a) —— b) —— c) —— d) —— e) —— 34. (UNIFOR – MODELO ENEM) – Tome um número inteiro positivo
300 150 100 75 200 diferente de zero e execute, isoladamente, estas operações:
some-o com ele mesmo, subtraia-o de si mesmo, multiplique-o
xy – x2 por ele mesmo e divida-o por ele mesmo. Em seguida, some os
23. (MACKENZIE) – O valor numérico de ––––––– , para x = – 0,1 e quatro resultados anteriores. Qualquer que seja o número
y = 0,01, é:
y considerado, o resultado obtido será um número
a) primo. b) par.
a) – 0,11 b) – 0,011 c) – 0,0011 d) 0,011 e) 0,11 c) quadrado perfeito. d) menor que 1.
e) múltiplo de 5.
24. (MACKENZIE) – Se n é um número natural maior que 1, a expressão
3 4
n 20 35. (UNICAMP) – Dados os dois números reais positivos, 
3 e 
4,
–––––––––––– é igual a:
4n+2 + 22n+2 determine o maior.

4 4 1 n 1
a) ––– b) –––––––– c) ––– d) 
2n + 1 e) –– 36. (FUVEST) – O valor da expressão a3 – 3a2x2y2, para a = 10, x = 2
n
n 2n 4 e y = 1, é:
4 
2n
a) 100 b) 50 c) 250 d) – 150 e) – 200

25. (UFSM) – Desenvolvendo (


12 + 
3 + 1)2, obtém-se o resultado 2x – 3 1
37. (FUVEST) – Seja y = ————-. O valor de y para x = – — é:
a + b
3, com a e b números reais. O valor de b é: 2
4x + 2 2
a) 0 b) 1 c) 2 d) 4 e) 6
2 1 4
a) —- b) 2 c) —- d) 0 e) – –––
b–a ab – a2 M 3 3 3
26. Se M = a + ——— e N = 1 – –———, com ab ≠ – 1, então —- é:
1 + ab 1 + ab N
38. (FEI) – Fatorar a2 + b2 – c2 – 2ab
a) a b) b c) 1 + ab d) a – b e) a + b
39. (FUVEST) – Fatorar a4 + a2 + 1
27. (FATEC) – Sendo a e b dois números reais, com a ≠ ± b ≠ 0, a
a+b a2b – ab2 40. Desenvolver: (a + b + c)2
expressão ———— . —————– é equivalente a:
a2 – ab a2b – b3 41. (FUVEST) – Prove que, se x2 + y2 + x2 . y2 = (xy + 1)2 e x > y,
1 1 então x – y = 1
a)1 b) ——– c) ——– d) a – b e) a + b
a–b a+b
42. (FUVEST) – A soma dos quadrados de dois números positivos é
x–y y–z z–x 4 e a soma dos inversos de seus quadrados é 1.
28. (VUNESP) – Simplificando a expressão ——- + ——- + ——-, Determine
x.y y.z z.x
para x . y . z ≠ 0, obtemos: a) o produto dos dois números.
b) a soma dos dois números.
a) – 1 b) 0 c) 1 d) x + y + z e) x . y . z

43. (FUVEST) – A diferença entre o cubo da soma de dois números


2x2 x inteiros e a soma de seus cubos pode ser:
29. (UNIFOR) – Se o número real y é tal que y = ——— – ———, então
x2 – 1 x–1 a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8
y é equivalente a:
x2 + 1 x x 1 1
a) –1 b) 0 c) ——— d) –—— e) ––––– 44. (FUVEST) – Se x + —- = b, calcule x2 + –—-
x2 – 1 x–1 x+1 x x2
15
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:43 Página 16

45. (FUVEST) – Se 416 . 525 = α . 10n, com 1 ≤ α < 10 e n ∈ , então x–y x–y x+y
n é igual a: a) ––––––– b) –––––– c) ––––––
a–1 a2 – 1 a+1
a) 24 b) 25 c) 26 d) 27 e) 28
x+y (x – y) . (a + 1)
a b d) ––––––– e) –––––––––––––––
46. (FEBA) – Sabe-se que a + b = ab = 10, então o valor de — + — é: a–1
b a a–1
a) 2 b) 4 c) 8 d) 16 e) 20
50. (UFPE – MODELO ENEM) – A diferença 555552 – 444442 não é
igual a:
47. (FAMECA) – Dado que x = a + x–1, a expressão x2 + x–2 é igual a:
a) 9×111112 b) 99999×11111
a) a2 + 2 b) 2a + 1 c) a2 + 1 d) 2a – 1 e) a2 c) 1111088889 d) 333332
e) 11110×88889
48. (MODELO ENEM) – Cada um dos cartões abaixo tem de um lado
um número e do outro uma letra.
1 27
51. (UNIFESP – MODELO ENEM) – Se –––––––––– = –––– , então
3
x +x+1 37
1
–––––––––– é igual a
Alguém afirmou que todos os cartões que têm uma vogal numa x3 + x + 2
face têm um número par na outra.
Para verificar se tal afirmação é verdadeira: 27 27 27 28 64
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
a) é necessário virar todos os cartões. 84 64 38 37 27
b) é suficiente virar os dois primeiros cartões.
c) é suficiente virar os dois últimos cartões.
d) é suficiente virar os dois cartões do meio. 52. (MODELO ENEM) – Uma caixa contém 100 bolas apenas.
e) é suficiente virar o primeiro e o último cartão. Destas, 30 são brancas, 30 são verdes, 30 são azuis e, entre as
10 restantes, algumas são pretas e outras vermelhas. O menor
49. (FATEC) – Se a, x, y, z são números reais tais que número de bolas que devemos tirar da caixa, sem lhes ver a cor,
2x – 2y + ax – ay para termos certeza de que, pelo menos, 10 delas são da mesma
2+a
z = –––––––––––––––– : ––––––– , então z é igual a cor, é:
3 2
a –a –a+1 a2 – 1 a) 11 b) 21 c) 33 d) 38 e) 48

1) C 2) B 3) B 4) D 5) E 39) (a2 + a + 1)(a2 – a + 1)

6) B 7) A 8) C 9) B 10) D 40) a2 + b2 + c2 + 2ab + 2ac + 2bc

11) D 12) C 13) D 14) 2 15) 1 41) x2 + y2 + x2y2 = x2y2 + 2xy + 1 ⇔ x2 – 2xy + y2 = 1 ⇔

16) B 17) D 18) B 19) D 20) A ⇔ (x – y)2 = 1 ⇔ x – y = 1, pois x > y

21) – 10,1 22) B 23) A 24) E 25) E 42) a) 2 b) 2


2 43) C 44) b2 – 2 45) D

26) B 27) B 28) B 29) E 30) A 46) C 47) A 48) E 49) A 50) E
3
31) 13 32) B 33) C 34) C 35) 
3 51) B 52) D

36) E 37) E 38) (a – b + c)(a – b – c)

16
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CAPÍTULO
Álgebra

5 EQUAÇÕES ELEMENTARES

1. Introdução
Analisando as sentenças: Analisando a equação ax + b = 0, com a, b ∈ ,
I. 2 . 6 – 1 = 13 temos as seguintes hipóteses:
II. 2 . 7 – 1 = 13
a) para a ≠ 0, ax + b = 0 ⇔ V = – ––
b
a .
III. 2x – 1 = 13
podemos fazer as seguintes considerações: (a equação admite uma única solução)
a) a sentença (I) é falsa, pois 2 . 6 – 1 = 12 – 1 = 11 ≠ 13; b) para a = 0 e b ≠ 0, ax + b = 0 não tem solução, pois
b) a sentença (II) é verdadeira, pois 2 . 7 – 1 = 14 – 1 = 13; a sentença 0 . x + b = 0, com b ≠ 0, é sempre falsa. Neste
c) a sentença 2x – 1 = 13 não é verdadeira nem falsa, caso, V = Ø .
pois x, chamado variável, pode assumir qualquer valor.
c) para a = 0 e b = 0, a equação ax + b = 0 admite todos
Este tipo de sentença é um exemplo de sentença aberta.
os números reais como solução, pois a sentença 0 . x + 0 = 0
Toda sentença aberta na forma de igualdade é cha-
mada equação. é sempre verdadeira. Neste caso, V =  .
Substituindo x por 7, a sentença aberta 2x – 1 = 13 se Observação
transforma em 2 . 7 – 1 = 13, que é uma sentença verdadeira. Sentenças abertas redutíveis ao tipo 0x = 0 são chamadas
Dizemos então que 7 é uma raiz (ou uma solução) da identidades.
equação 2x – 1 = 13. (x + 1)2 = x2 + 2x + 1 é um exemplo de identidade em .

2. Raiz, 4. Equações do tipo


conjunto verdade, resolução “produto” ou “quociente”
a) Raiz (ou solução) de uma equação é um número a
que transforma a sentença aberta em sentença verdadeira. São equações dos tipos a . b = 0 (produto) ou –– = 0
b
b) conjunto verdade (ou conjunto solução) de uma
(quociente), com {a; b}  .
equação é o conjunto de todas, e somente, as raízes. Resolução
c) Resolver uma equação é determinar o seu con- Ao resolver equações destes tipos, lembrar-se das
junto verdade. duas seguintes equivalências:
d) Existem processos gerais de resolução de alguns
tipos de equação, particularmente as do 1.º e do 2.º grau, a . b = 0 ⇔ a = 0 ou b = 0
que, a seguir, passamos a comentar. a =0⇔a=0eb≠0
––
b
3. Equação do 1o. grau Exemplo
(x – 1) (x – 3)
Resolver, em , a equação –––––––––––– =0
É toda sentença aberta, em x, redutível ao tipo ax + b = 0, x3 + 2x – 3
Resolução
com a ∈ * e b ∈ .
(x – 1) (x – 3)
Resolução –––––––––––– = 0 ⇔ (x – 1) (x – 3) = 0 e
b x3 + 2x – 3
Notando que ax + b = 0 ⇔ ax = – b ⇔ x = – –– a para x3 + 2x – 3 ≠ 0 ⇔ (x – 1 = 0 ou x – 3 = 0) e
a ≠ 0, concluímos que o conjunto verdade da equação
(x3 + 2x – 3 ≠ 0) ⇔ (x = 1 ou x = 3) e
é V =  – ––
b .
a (x3 + 2x – 3 ≠ 0) ⇔ x = 3 ⇔ V = {3}
17
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Resolver, em , as equações de 1 a 4. 3. 2(x – 7) = x – (2 – x)


Resolução
1. 3x – [2 – (x – 1)] = 5x 2 (x – 7) = x – (2 – x) ⇔ 2x – 14 = x – 2 + x ⇔
Resolução
⇔ 2x – x – x = 14 – 2 ⇔ 0x = 12 ⇔ V = ø
3x – [2 – (x – 1)] = 5x ⇔ 3x – [2 – x + 1] = 5x ⇔ 3x – 2 + x – 1 = 5x ⇔
Resposta: V = ø
⇔ 3x + x – 5x = 2 + 1 ⇔ – x = 3 ⇔ x = – 3
Resposta: V = {– 3}
4. (x2 + 1) . (x – 1) (x + 1) = 0
Resolução


2. 3(x – 2) – x = 2x – 6 x2 + 1 = 0 ⇔ x ∉ 
ou
Resolução
(x2 + 1) (x – 1) . (x + 1) = 0 ⇔ x–1=0⇔x=1
3(x – 2) – x = 2x – 6 ⇔ 3x – 6 – x = 2x – 6 ⇔
ou
⇔ 3x – x – 2x = 6 – 6 ⇔ 0x = 0 ⇔ V =  x+1=0⇔x=–1
Resposta: V =  Resposta: V = {1; – 1}

5. Resolva, em , a equação 2x – [1 – (x – 2)] = 3 mar-nos. A minha idade atual é a diferença entre a metade da
idade que terei daqui a 20 anos e a terça parte da que tive há
x+3 x–2 5 anos. Portanto,
6. O valor de x que satisfaz a equação 3x – —–—- = 5 – —–—- é: a) eu sou uma criança de menos de 12 anos.
2 3
b) eu sou um(a) jovem de mais de 12 anos e menos de 21 anos.
43 35 c) eu tenho mais de 21 anos e menos de 30.
a) 1 b) zero c) —–- d) 4 e) ––––
17 17 d) eu já passei dos 30 anos, mas não cheguei aos 40.
e) eu tenho mais de 40 anos.
7. (UF-GOIÁS – MODELO ENEM) – Certa pessoa entra na igreja e diz
a um santo: se você dobrar a quantia de dinheiro que eu tenho, dou- x2 – 5x
9. Resolvendo a equação —————— = 0 obtemos:
lhe R$ 20.000,00. Dito isto, o santo realizou o milagre e a pessoa, x (x2 – 25)
o prometido. Muito animada, ela repetiu a proposta e o santo, o a) V = {0; 5} b) V = {0} c) V = {0; ± 5}
milagre. Feito isto, esta pessoa saiu da igreja sem nenhum di- d) V = {5} e) V = ø
nheiro. Pergunta-se: quanto em dinheiro a pessoa possuía ao
entrar na igreja? Resolva em  as equações 10 e 11.

8. (POUSO ALEGRE – MODELO ENEM) – Você não me conhece, 10. x3 = – 16x


mas, se prestar atenção, descobrirá uma pista que poderá aproxi- 11. (x + 1) (x – 1) (x2 + 4) = 0

5. Equação do 2o. grau Resolução para o caso b = 0 e c = 0

ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 = 0 ⇔ x2 = 0 ⇔ V = {0}


É toda sentença aberta, em x, redutível ao tipo
ax2 + bx + c = 0, com a ∈ *, b ∈  e c ∈ .
A sentença ax2 + bx + c = 0 é equivalente a
Resolução para o caso c = 0 e b ≠ 0
ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 + bx = 0 ⇔ x(ax + b) = 0 ⇔ – b ± 
Δ
x = –––––––––– , em que Δ = b2 – 4ac
V = 0; – ––
b ⇔ b 2a
⇔ x = 0 ou x = – ––
a a
Δ é o discriminante da equação.
Resolução para o caso b = 0 e c ≠ 0 Assim, sendo V o conjunto verdade, em , temos:


ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 + c = 0 ⇔ – b + 
Δ – b – 
Δ
⇔ ax2 = – c ⇔ x2 = – –– c . Assim, sendo V o Δ > 0 ⇒ V = ––––––––––; –––––––––
a 2a 2a
conjunto verdade, em , temos:

–b
–c –c Δ = 0 ⇒ V = –––––
• a e c de sinais contrários ⇔ V = –  ––– ;
a
–––
a 2a
• a e c de mesmo sinal ⇔ V = Ø Δ<0⇒V = Ø
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6. Demonstração igualdade por 4a, obtém-se


da fórmula resolutiva ax2 + bx = – c ⇔ 4a2x2 + 4abx = – 4ac
Valendo-se de alguns “artifícios”, Baskara conse-
Somando, agora, b2 aos dois membros da igualdade,
guiu mostrar que, para a ≠ 0, ax2 + bx + c = 0 ⇔
resulta
–b ± 
Δ 4a2x2 + 4abx + b2 = b2 – 4ac ⇔ (2ax + b)2 = b2 – 4ac
⇔ x = ––––––– , em que Δ = b2 – 4ac ≥ 0.
2a Para Δ = b2 – 4ac ≥ 0, temos:
De fato: (2ax + b)2 = Δ ⇔ 2ax + b = ± 
Δ ⇔
ax2 + bx + c = 0 ⇔ ax2 + bx = – c
– b ± 
Δ
Multiplicando ambos os membros desta última ⇔ 2ax = – b ± 
Δ ⇔ x = –––––––––
2a

Resolver, em , as equações de 12 a 14. Observação


É evidente que mesmo uma equação incompleta do 2o. grau
12. 3x2 – x – 2 = 0 pode ser resolvida também pela fórmula de Baskara, como
Resolução faremos a seguir com a equação x2 – 2x = 0.
Temos a = 3, b = – 1 e c = – 2. Logo Resolução
Δ = b2 – 4ac = (– 1)2 – 4 . 3 . (– 2) ⇒ Δ = 1 + 24 ⇒ Δ = 25 > 0 a = 1; b = – 2 e c = 0 e Δ = (– 2)2 – 4 . 1 . 0 ⇒ Δ = 4
Logo:
– b ± 
Δ – (–1) ± 
25
x = ———–—— = ————–—— ⇒ –(– 2)± 
4 2±2
2a 2.3 x = ————–— = ——— ⇒
2.1 2
1±5 1+5 6
⇒ x = ——— ⇒ x = x1 = ———- = —- = 1 ou 2+2 4 2–2 0
6 6 6 ⇒ x = ——–- = —- = 2 ou x = —–—- = —- = 0
2 2 2 2
1–5 –4 –2
x = x2 = ——— = –—- = –—-
6 6 3 Resposta: V = {0; 2}

2
Resposta: V = 1; – —
3 14. (2x + 0,4)2 – 3 (2x + 0,4) + 2 = 0
Resolução
13. x4 – 4x2 + 3 = 0
Fazendo 2x + 0,4 = y, temos:
Resolução
y2 – 3y + 2 = 0 ⇔ y = 1 ou y = 2
Trata-se de uma equação biquadrada.
Logo:
Fazendo x2 = y, temos
3 4
x4 = y2 e a equação y2 – 4y + 3 = 0, cujas raízes são 1 e 3. 2x + 0,4 = 1 ou 2x + 0,4 = 2 ⇔ x = 0,3 = —- ou x = 0,8 = —-
10 5
Portanto, x2 = 1 ou x2 = 3 ⇒ x = ± 1 ou x = ± 
3

3 4
Resposta: V = —-; —
Resposta: V = {1; –1; 
3 ; – 
3} 10 5

Resolver em  as equações de 15 a 22. a) {– 2} b) {– 2; – 1} c) {2; – 1} d) ø e) {– 2; 1}

15. 6x2 – x – 1 = 0 16. x2 – 5x + 6 = 0 24. Qual o número que se deve subtrair de cada fator do produto 5 x 8,
para que esse produto diminua de 42?
17. x2 + 4x + 3 = 0 18. 6x2 – 13x + 6 = 0 a) 6 ou 7 b) 2 ou –1 c) – 20 ou 2
d) 3 ou – 14 e) 4 ou 40
19. 4x2 – 4x + 1 = 0 20. x2 – 2x + 5 = 0
25. (F.C.AGRÁRIAS-PA – MODELO ENEM) – Um pai tinha 36 anos
21. 3x2 + 12x = 0 22. x2 – 49 = 0 quando nasceu seu filho. Multiplicando-se as idades que
possuem hoje, obtém-se um produto que é igual a 4 vezes o
quadrado da idade do filho. Hoje, as idades do pai e do filho são,
23. (FUVEST) – O conjunto verdade da equação respectivamente,
x+2 2 –1 a) 44 e 11 b) 48 e 12 c) 52 e 13
—–—– + ——–- = —–- é: d) 60 e 15 e) 56 e 14
2 x–2 2

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7. Propriedades das raízes – b + 


Δ – b – 
Δ
P = x1 . x2 = ––––––––– . ––––––––– ⇔
a) Sejam x1 e x2 as raízes reais da equação 2a 2a
ax2 + bx + c = 0, com a ≠ 0; sejam ainda, S e P a soma
e o produto dessas raízes, respectivamente. (– b)2 – (
Δ)2 b2 – (b2 – 4ac)
Pode-se demonstrar que: ⇔ P = –––––––––––––– = –––––––––––––– ⇔
(2a)2 4a2
b
S = x1 + x2 = – ––
a
4ac c
⇔ P = ––––– ⇔ P = – –––
c 4a2 a
P = x1 . x2 = ––
a
b) Demonstração c) Obtenção de uma equação a partir das suas raízes
Sendo S = x1 + x2 e P = x1 . x2, então uma equação
– b + 
Δ – b – 
Δ
Sendo x1 = ––––––––– e x2 = ––––––––– , temos: do 2.o grau cujo conjunto verdade é {x1; x2} será
2a 2a
– b + 
Δ – b – 
Δ x2 – S x + P = 0
S = x1 + x2 = ––––––––– + ––––––––– ⇔
2a 2a
De fato, supondo a ≠ 0, temos:
– b + 
Δ – b – 
Δ ax2 + bx + c 0
⇔ S = –––––––––––––––––– ⇔ ax2 + bx + c = 0 ⇔ –––––––––––– = — ⇔
2a a a
– 2b
2a
b
⇔ S = ––––– ⇔ S = – –––
a
b
a
c
a
b
a
c
⇔ x2 + — x + — = 0 ⇔ x2 – – –– x + — = 0 ⇔
a  

26. Determinar a soma e o produto das raízes da equação Resolução


3x2 – 15x – 2 = 0. Sejam x1 e x2 as raízes e x2 = 2x1.
Então:
Resolução


– 24


–b – (–15) x1 + 2x1 = 12
x1 + x2 = – –——
Lembrando que a = 3, b = –15 e c = –2, a soma S = —- = ——- = 5 2 ⇒ ⇒ x1 = 4 e x2 = 8
a 3 x2 = 2 x1
c –2 x2 = 2 x1
e o produto P = —– = –—–.
a 3 Portanto,
–2 2m – 1 2m – 1 65
Resposta: S = 5 e P = –––– P = x1 . x2 = –––––––– ⇒ 4 . 8 = ––––––– ⇒ m = –––
3 2 2 2

1 65
27. Obter uma equação do 2o. grau cujas raízes são 2 e —-. Resposta: m = –––
3 2
Resolução
De acordo com a teoria apresentada, temos: 29. A soma dos quadrados das raízes seja 122.

   
1 1 7 2 Resolução
x2 – 2 + — x + 2 . — = 0 ⇔ x2 – — x + — = 0 ⇔ 3x2 – 7x + 2 = 0
3 3 3 3 Temos:
2 2 2 2
(x1 + x2)2 = x + 2x1 x2 + x ⇒ (x + x )2 – 2x1x2 = x + x ⇒
Resposta: 3x2 – 7x + 2 = 0 1 2 1 2 1 2
2

   
2 2 – 24 2m – 1
⇒ S2 – 2P = x + x ⇒ – –—— – 2 . ———–- = 122 ⇒
O enunciado a seguir é para os exercícios 28 e 29. 1 2 2 2

Utilizando as propriedades da soma e do produto das raízes, 23


⇒ 144 – 2m + 1 = 122 ⇒ 2m = 23 ⇒ m = –––
determinar os valores de m na equação 2x2 – 24x + 2m – 1 = 0 para 2
que:
23
28. Uma raiz seja o dobro da outra. Resposta: m = ––––
2

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30. (UFG) – Para que a soma das raízes da equação a) qx2 – px + 1 = 0 b) x2 – pqx + 1 = 0
(k – 2)x2 – 3kx + 1 = 0 seja igual ao seu produto, devemos ter: c) x2 – x + p.q = 0 d) x2 – qx + p = 0
1 1 1 e) x2 + pqx – pq = 0
a) k = ± –– b) k = – –– c) k = ––
3 3 3
34. Obter uma equação do 2o. grau cujas raízes são o dobro das raízes

3
d) k = 
3 e) k = –––– da equação 2x2 + 7x + 1 = 0.
3

35. Na equação do 2o. grau ax2 + bx + c = 0, os números a e c têm


31. (PUC) – Um professor propôs a seus alunos a resolução de certa
sinais contrários. Pode-se afirmar que
equação do 2o. grau. Um dos alunos copiou errado apenas o
coeficiente do termo do 1o. grau e encontrou as raízes 1 e – 3; a) a equação tem duas raízes reais de sinais contrários.
outro, copiou errado apenas o termo constante, encontrando as b) a equação tem duas raízes reais positivas.
raízes –2 e 4. Resolva a equação original, proposta por aquele c) a equação tem duas raízes reais negativas.
professor.
d) a equação pode não ter raízes reais.
32. (MACKENZIE) – Sejam a e b as raízes da equação x2 – 3kx + k2 = 0,
tais que a2 + b2 = 1,75. Determine k2. 36. (CESGRANRIO) – Se m e n são as raízes da equação
7x2 + 9x + 21 = 0, então (m + 7) (n + 7) vale:
33. (PUC) – A equação x2 – px + q = 0 possui raízes reais não nulas
1 1 30
iguais a a e b. Uma equação do 2o. grau que terá raízes —- e —- é: a) 49 b) 43 c) 37 d) 30 e) —–-
a b 7

8. Equações redutíveis b) Fazer uma troca de variáveis


a 1o. ou 2o. grau Exemplo:
x4 – 5x2 + 4 = 0 pode ser transformada em
Se a equação proposta não é do 1.º grau, nem do 2.º y – 5y + 4 = 0, substituindo x2 por y.
2
grau, deve-se, se possível: Assim:
a) Fatorar 5±3
y2 – 5y + 4 = 0 ⇔ y = –––––– ⇔ y = 4 ou y = 1
Exemplo: 2
x3 – 4x2 – x + 4 = 0 ⇔ x2 . (x – 4) – (x – 4) = 0 ⇔ Voltando para a incógnita inicial x, temos:
⇔ (x – 4) . (x2 – 1) = 0 ⇔ x – 4 = 0 ou x2 – 1 = 0 x2 = 4 ou x2 = 1 ⇔ x = ± 2 ou x = ± 1
Logo: V = {1, –1, 4} Logo: V = {1, –1, 2, –2}

37. (UFOP) – A soma das soluções da equação Nas questões 43 a 47, resolver, em , as equações:
3x + 1 x 7
–––––––––––– = –––––– + –––––– ou a raiz da equação, se for
2 43. x2 – 2 (a + 1)x + 4a = 0, com a ∈ .
x – 3x + 2 x–1 x–2
x 2a 8a2
solução única, é: 44. –––––– – –––––– = ––––––– , com a ∈ *
x–a x+a x – a2
2
a) – 1 b) – 2 c) 2 d) – 6 e) – 4
38. (UFPA) – O conjunto solução da equação 45. x8 – 15x4 – 16 = 0
3 1 2
–––––––– = –––––– – –––––– é 46. (x2 – 7x + 3)2 + 10 (x2 – 7x + 3) + 21 = 0
2(x + 2) 2x – 4 2
x –4
a) {2} b) {3} c) Ø d) {4} e) {1} 72
47. x2 – x – 18 + ––––––– = 0
2
x –x
39. (FAAP) – Determinar A = {x ∈  x3 + x = 0}
48. (UNICAP) – O quíntuplo de um número x menos 8 é igual ao
40. Resolva, em , a equação (x + 1) (x – 1) (x2 + 4) = 0
dobro desse mesmo número, acrescido de 16. Determine o triplo
41. O conjunto verdade da equação (x2 + 1)2 – 7 (x2 + 1) + 10 = 0 é: do valor de x.
a) {– 1, – 2} b) {2, 1} c) {– 2, – 1, 1, 2}
49. (FGV)
d) {5, 2} e) {– 5, – 2, 2, 5}
a) Determine o menor número real cuja soma com o próprio qua-
drado é igual ao próprio cubo.
42. (MED. ABC) – Resolver, em , a equação
2
1 1
1 1 b) Determine o valor de W = ––– + ––– , sendo r e s as raízes
 x + –––x  
– 5 x + –––
x +6=0 r2 s2
da equação ax2 + bx + c = 0; a ≠ 0; c ≠ 0.
21
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9. Sistema de equações Note, ainda, que (x = 8 e y = 1) é solução das


equações x + y = 9 e x – y = 7 e portanto o par ordenado
x=1

Note que y = 8 ,  xy == 81 ,  xy == 10
– 1  y = 10
,
x=–1
(8; 1) é solução do sistema

x – y = 7
x+y=9
são algumas das soluções da equação x + y = 9.

Além disso, x = 10,


y=3   xy == 92 ,  xy == 81 ,  xy == 70 A solução de um sistema de duas equações e duas
incógnitas x e y é qualquer par ordenado de valores (x, y)
são algumas das soluções da equação x – y = 7. que satisfaz ambas as equações.

52. Determinar o conjunto-solução do sistema



2x + 5y = 1


50. Determinar o conjunto-solução do sistema pelo 2x + 5y = 1
3x + 2y = – 4 pelo método da comparação.
método da substituição. 3x + 2y = – 4
Resolução Resolução


2x + 5y = 1 (I)

2x + 5y = 1 (I)
Fazendo , de (I) temos: Fazendo , de (I) e (II), temos:
3x + 2y = – 4 (II) 3x + 2y = – 4 (II)


1 – 2x 1 – 2x
y = ———— (α) y = —–——
5 5 1 – 2x – 4 – 3x
⇒ ———- = ——––—- ⇔
– 4 – 3x 5 2

 
1 – 2x y = ——––—
Substituindo em (II), resulta 3x + 2 –——— = – 4 ⇔ 2
5 ⇔ 2(1 – 2x) = 5 (– 4 – 3x) ⇔ 2 – 4x = – 20 – 15x ⇔
⇔ 15x + 2 – 4x = – 20 ⇔ 11x = – 22 ⇔ x = – 2 (β). ⇔ 15x – 4x = – 22 ⇔ 11x = – 22 ⇔ x = – 2
1 – 2 . (– 2) Por outro lado, isolando x, de (I) e (II), temos:
Substituindo (β) em (α), obtém-se: y = —————-– ⇔ y = 1


5 1 – 5y
x = —–——
Resposta: S = {(– 2; 1)} 2 1 – 5y – 4 – 2y
⇒ —–—— = ——––—- ⇔
– 4 – 2y 2 3
x = ——––—
51. Determinar o conjunto-solução do sistema 3

 3x + 2y = – 4
2x + 5y = 1 ⇔ 3 (1 – 5y) = 2 (– 4 – 2y) ⇔ 3 – 15y = – 8 – 4y ⇔ – 11y = – 11⇔ y = 1
pelo método da adição.
Resposta: S = {(– 2; 1)}
Resolução

 x – 2y = 8
y2 – 4x = – 12

2x + 5y = 1 (I)
Façamos 53. Resolver, em  x , o sistema
3x + 2y = – 4 (II)
Resolução
Adicionemos membro a membro as equações, depois de mul-

 x – 2y = 8
y2 – 4x = – 12 (I)
tiplicar (I) por (– 2) e (II) por 5. Fazendo temos:
(II)

– 4x – 10y = – 2
 De (II) x = 8 + 2y (α)
15x + 10y = – 20
———————————
Substituindo (α) em (I), temos:
11x = – 22 ⇔ x = – 2
Agora, adicionemos membro a membro as equações, depois de y2 – 4 (8 + 2y) = – 12 ⇔ y2 – 32 – 8y = – 12 ⇔
multiplicar (I) por 3 e (II) por (– 2). ⇔ y2 – 8y – 20 = 0 ⇔ y = 10 ou y = – 2 (β)


6x + 15y = 3 Substituindo (β) em (α), temos:

– 6x – 4y = 8 y = 10 ⇒ x = 28
————————–—
11y = 11 ⇔ y = 1 y=–2 ⇒ x= 4
Resposta: S = {(– 2; 1)} Resposta: V = {(28; 10); (4; – 2)}

 –x+y=–1
x + 2y = 4
 3x + 2y = – 4
2x + 5y = 1
54. Resolver o sistema 55. Resolver o sistema

22
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:44 Página 23

56. (FEI) – O professor João tem R$ 275,00 em notas de R$ 5,00 e 62. (FUVEST – MODELO ENEM) – Um casal tem filhos e filhas. Cada
R$ 10,00; se o número total de cédulas é 40, a diferença entre o filho tem o número de irmãos igual ao número de irmãs. Cada filha
tem o número de irmãos igual ao dobro do número de irmãs. Qual
número de notas de R$ 5,00 e R$ 10,00 é:
é o total de filhos e filhas do casal?
a) 6 b) 8 c) 10 d) 15 e) 20 a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7

57. (U.F.VIÇOSA) – Em uma urna vazia, são colocadas 20 bolas nas 63. André, Bento e Carlos têm, juntos, 41 anos. Calcular as idades de
cores vermelha e branca. Se acrescentássemos uma bola vermelha cada um sabendo que Bento é três anos mais velho que André e
à urna, o número de bolas brancas passaria a ser igual à metade do Carlos é quatro anos mais jovem que André.
número de bolas vermelhas.
Quantas bolas vermelhas e quantas bolas brancas existem na urna? 64. (UNICAMP) – Um copo cheio de água pesa 385g; com 2/3 de
água, pesa 310g. Pergunta-se:
58. (MODELO ENEM) – Há 5 anos, a idade de João era o dobro da a) Qual é o peso do copo vazio?
idade de Maria. Daqui a 5 anos, a soma das duas idades será 65 b) Qual é o peso do copo com 3/5 de água?
anos. Quantos anos João é mais velho que Maria?

59. (UNIFOR – MODELO ENEM) – Um grupo de amigos comprou 65. (UNESP – MODELO ENEM) – Um grupo de x estudantes se
um presente por R$ 6.300,00. Pretendiam dividir essa quantia juntou para comprar um computador portátil (notebook) que custa
entre si, em partes iguais. Como 2 membros do grupo não pude- R$ 3 250,00. Alguns dias depois, mais três pessoas se juntaram
ram cumprir o compromisso, cada um dos restantes teve sua ao grupo, formando um novo grupo com x + 3 pessoas. Ao fazer
parcela aumentada de R$ 360,00. O número de pessoas do grupo a divisão do valor do computador pelo número de pessoas que
era, inicialmente, estão compondo o novo grupo, verificou-se que cada pessoa pa-
a) 11 b) 10 c) 9 d) 8 e) 7 garia R$ 75,00 a menos do que o inicialmente programado para
cada um no primeiro grupo. O número x de pessoas que forma-
60. (UNICAMP) – O IBGE contratou um certo número de entrevis- vam o primeiro grupo é:
tadores para realizar o recenseamento em uma cidade. Se cada a) 9 b) 10 c) 11 d) 12 e) 13
um deles recenseasse 100 residências, 60 delas não seriam visi-
tadas. Como, no entanto, todas as residências foram visitadas e 66. (UNESP – MODELO ENEM) – Numa campanha de preservação
cada recenseador visitou 102, quantas residências tem a cidade? do meio ambiente, uma prefeitura dá descontos na conta de água
em troca de latas de alumínio e garrafas de plástico (PET) arreca-
61. (UNI-RIO – MODELO ENEM) – Num escritório de advocacia, dadas. Para um quilograma de alumínio, o desconto é de R$ 2,90
trabalham apenas dois advogados e uma secretária. Como o Dr. na conta de água; para um quilograma de plástico, o abatimento é
André e o Dr. Carlos sempre advogam em causas diferentes, a de R$ 0,17. Uma família obteve R$ 16,20 de desconto na conta
secretária, Cláudia, coloca 1 grampo em cada processo do Dr.
de água com a troca de alumínio e garrafas plásticas. Se a
André e 2 grampos em cada processo do Dr. Carlos, para diferen-
ciá-los facilmente no arquivo. Sabendo-se que, ao todo, são 78 quantidade (em quilogramas) de plástico que a família entregou
processos nos quais foram usados 110 grampos, podemos foi o dobro da quantidade de alumínio, a quantidade de plástico,
concluir que o número de processos do Dr. Carlos é igual a: em quilogramas, que essa família entregou na campanha foi
a) 64 b) 46 c) 40 d) 32 e) 28 a) 5 b) 6 c) 8 d) 9 e) 10

5) V = {2} 6) C 7) R$ 15.000,00 44) V = {– 2a; 3a} 45) V = {2; – 2} 46) V = {1; 2; 5; 6}

8) B 9) E 10) V = {0}
47) V = {– 3; – 2; 3; 4} 48) 24
1 1
11) V = {–1; 1} 
15) V = – —; —
3 2
16) V = {2; 3}
1 – 
5 b2 – 2ac
49) a) –––––––– b) ––––––––– 54) V = {(2; 1)}
2 c2
17) V = {– 3; – 1} 
2 3
18) V = —; —
3 2
1
19) V = —
2 
55) V = {(– 2; 1)} 56) C
20) V = Ø 21) V = {0; –4} 22) V = {–7; 7}
57) 13 vermelhas e 7 brancas 58) 15 anos
23) E 24) A 25) B

30) C 31) V = {–1; 3} 32) 0,25 59) E 60) 3060 residências

33) A 34) x2 + 7x + 2 = 0 35) A 61) D 62) E


36) B 37) E 38) C
63) André tem 14 anos, Bento tem 17 anos e Carlos tem 10 anos.
39) A = {0} 40) V = {1; – 1} 41) C
64) a) 160g b) 295g 65) B 66) E

 3 – 
2
5 3 + 
2
5
42) V = 1; ––––––—; ––––––— 43) V = {2; 2a}

23
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CAPÍTULO Álgebra

6 EXERCÍCIOS-TAREFA
(EQUAÇÕES, SISTEMAS E PROBLEMAS)

1. No conjunto dos números reais, a equação ax = b, na incógnita x, 12. (UNICAMP) – Um pequeno avião a jato gasta 7 horas a menos do
a) não pode ter infinitas soluções que um avião a hélice para ir de São Paulo até Boa Vista. O avião
b) sempre tem soluções a jato voa a uma velocidade média de 660 km/h, enquanto o avião
c) só tem solução se a ≠ 0 a hélice voa em média a 275 km/h. Qual a distância entre São
d) tem infinitas soluções se b ≠ 0 Paulo e Boa Vista?
e) tem uma única solução se a ≠ 0
13. (UNICAMP) – Uma senhora comprou uma caixa de bombons para
2. (FEBA) – Sabe-se que – 1 é uma das raízes da equação seus dois filhos. Um deles tirou para si metade dos bombons da
x2 – 5x + 3m = 0. O valor de m2 é: caixa. Mais tarde, o outro menino também tirou para si metade
a) 4 b) 9 c) 16 d) 36 e) 42 dos bombons que encontrou na caixa. Restaram 10 bombons.
Calcule quantos bombons havia inicialmente na caixa.
3. Se x for um número positivo e se o inverso de x + 1 for x – 1,
então x será 14. (UNICAMP) – Minha calculadora tem lugar para oito algarismos.
a) 1 b) 2 c) 3 d) 兹苵苵
2 e) 兹苵苵
3 Eu digitei nela o maior número possível, do qual subtraí o número
de habitantes do estado de São Paulo, obtendo, como resultado,
4. (UNB) – Na equação ax2 + bx + c = 0, com a. b . c ≠ 0 e 68 807 181. Qual é a população do estado de São Paulo?
3b2 = 16ac, tem-se:
a) as raízes são reais e iguais 15. (UNICAMP) – Em um restaurante, todas as pessoas de um grupo
b) as raízes não têm mesmo sinal pediram o mesmo prato principal e uma mesma sobremesa. Com
c) uma raiz é o triplo da outra o prato principal, o grupo gastou R$ 56,00 e com a sobremesa,
d) V = Ø R$ 35,00; cada sobremesa custou R$ 3,00 a menos do que o
e) V = {1; – 1} prato principal.
a) Encontre o número de pessoas neste grupo.
a2 – b2
5. (INATEL) – Para que a equação x2 – ax + ––––––– = 0 tenha b) Qual é o preço do prato principal?
4
raízes iguais, é necessário e suficiente que 16. (UNESP) – Um laboratório farmacêutico tem dois depósitos, D1 e
a) b = 0 b) a = b c) a2 – b2 = 0 D2. Para atender a uma encomenda, deve enviar 30 caixas iguais
a+b contendo um determinado medicamento à drogaria A e 40 caixas
d) a = 2b e) –––––– = a + 1 do mesmo tipo e do mesmo medicamento à drogaria B. Os gas-
2 tos com transporte, por cada caixa de medicamento, de cada
6. A equação x2 – x + k = 0, na incógnita x, para um determinado depósito para cada uma das drogarias, estão indicados na tabela.
valor de k ∈ ⺢, tem conjunto verdade
a) {– 1; 1} b) {0; 2} c) {– 1; 0} A B
d) {1; 3} e) {– 1; 2}
D1 R$ 10,00 R$ 14,00
7. Resolver, em ⺢, a equação (x2 – 1)2 + (x3 – 7x2 +x+ 5)2 =0
D2 R$ 12,00 R$ 15,00
Sugestão: Se {a; b} ∈ ⺢, então a2 + b2 = 0 ⇔ a = b = 0

8. Resolver em ⺢×⺢ o sistema Seja x a quantidade de caixas do medicamento, do depósito D1,


que deverá ser enviada à drogaria A e y a quantidade de caixas do


1 1
–––– + ––– = 6 mesmo depósito que deverá ser enviada à drogaria B.
x2 y a) Expressar:
• em função de x, o gasto GA com transporte para enviar os
3 1
–––– – ––– = 10 medicamentos à drogaria A;
x2 y • em função de y, o gasto GB com transporte para enviar os
medicamentos à drogaria B;
9. Três pessoas devem dividir uma certa quantia, de modo que a • em função de x e y, o gasto total G para atender as duas
primeira receba 2/3 do total menos R$ 600,00. A segunda deve drogarias.
receber 1/4 do total e a terceira a metade menos b) Sabe-se que no depósito D1 existem exatamente 40 caixas do
R$ 4 000,00. Calcular a quantia que cada pessoa deve receber. medicamento solicitado e que o gasto total G para se atender
a encomenda deverá ser de R$ 890,00, que é o gasto mínimo
10. (UNICAMP) – Roberto disse a Valéria: “pense um número; dobre nas condições dadas. Com base nisso, determine, separada-
esse número; some 12 ao resultado; divida o novo resultado por mente, as quantidades de caixas de medicamentos que sairão
2. Quanto deu?” Valéria disse “15”, ao que Roberto imediata- de cada depósito, D1 e D2, para cada drogaria, A e B, e os
mente revelou o número original que Valéria havia pensado. Cal- gastos GA e GB.
cule esse número.
17. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Dois números naturais têm
11. (UNICAMP) – Ache dois números inteiros, positivos e soma 63 e razão 6. O produto desses números é
consecutivos, sabendo que a soma de seus quadrados é 481. a) 198 b) 258 c) 312 d) 356 e) 486

24
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18. (MACKENZIE) – Quando meu irmão tinha a idade que tenho hoje, 24. (UFPR – MODELO ENEM) – Certa transportadora possui
1 depósitos nas cidades de Guarapuava, Maringá e Cascavel. Três
eu tinha ––– da idade que ele tem hoje. Quando eu tiver a idade motoristas dessa empresa, que transportam encomendas apenas
4
entre esses três depósitos, estavam conversando e fizeram as
que meu irmão tem hoje, as nossas idades somarão 95 anos.
seguintes afirmações:
Hoje, a soma de nossas idades, em anos, é
1o. motorista: Ontem eu saí de Cascavel, entreguei parte da carga
a) 53 b) 58 c) 60 d) 65 e) 75 em Maringá e o restante em Guarapuava. Ao todo, percorri
568 km.
19. (UNESP) – Seja TC a temperatura em graus Celsius e 2o. motorista: Eu saí de Maringá, entreguei uma encomenda em
TF a mesma temperatura em graus Fahrenheit. Essas duas Cascavel e depois fui para Guarapuava. Ao todo, percorri 522 km.
escalas de temperatura estão relacionadas pela equação 3o. motorista: Semana passada eu saí de Maringá, descarreguei
parte da carga em Guarapuava e o restante em Cascavel, percor-
9TC = 5TF – 160. Considere agora TK a mesma temperatura na
rendo, ao todo, 550 km.
escala Kelvin. As escalas Kelvin e Celsius estão relacionadas pela
Sabendo que os três motoristas cumpriram rigorosamente o
equação TK = TC + 273. A equação que relaciona as escalas percurso imposto pela transportadora, quantos quilômetros
Fahrenheit e Kelvin é: percorreria um motorista que saísse de Guarapuava, passasse por
TK – 113 9TK – 2457 Maringá, depois por Cascavel e retornasse a Guarapuava?
a) TF = –––––––––– b) TF = ––––––––––– a) 820 km b) 832 km c) 798 km d) 812 km e) 824 km
5 5
25. (UEG) – Uma construtora contratou duas equipes de trabalha-
9TK – 2297 9TK – 2657 dores para realizar, em conjunto, um determinado serviço. A pri-
c) TF = ––––––––––– d) TF = –––––––––––– meira equipe era composta de 12 profissionais que trabalhavam
5 5 8 horas por dia cada um. A outra turma era composta de 10 pro-
fissionais que trabalhavam 10 horas por dia cada um. Em 20 dias
9TK – 2617 de trabalho, o serviço foi concluído, e a construtora pagou
e) TF = –––––––––––– R$13.720,00 pela obra. Considerando que o valor pago pela hora
5 de trabalho de cada profissional era o mesmo, qual era o valor
pago pela hora trabalhada?
20. (PUC – MODELO ENEM) – Para dar R$ 1,80 de troco a um
cliente, o caixa de um supermercado pretende usar exatamente 26. (UEG – MODELO ENEM) – Um grupo de ex-colegas de uma
20 moedas. Se ele dispõe apenas de moedas de 5 centavos, 10 escola resolveu fazer uma festa e cotizar a despesa total.
centavos e 25 centavos, de quantos modos distintos ele pode Entretanto, oito dos ex-colegas que participaram da festa não
compor tal quantia? puderam contribuir com as despesas, e novo rateio foi feito. O
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7 curioso é que a despesa total era igual ao valor pago a mais por
cada um dos que contribuíram multiplicado por 240. De acordo
21. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Um comerciante pagou uma com esses dados, é possível concluir que participaram da festa
a) 96 pessoas. b) 56 pessoas. c) 48 pessoas.
dívida de R$ 8 000,00 em dinheiro, usando apenas notas de
d) 40 pessoas. e) 38 pessoas.
R$ 50,00 e R$ 100,00. Se um terço do total das notas foi de
R$ 100,00, a quantidade de notas de R$ 50,00 utilizadas no paga- 27. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Um feirante colocou à venda
mento foi 900 ovos, distribuídos em caixas com 6 e 12 ovos. Se o número
a) 60 b) 70 c) 80 d) 90 e) 100 de caixas com 12 ovos supera em 15 unidades o número de caixas
com 6 ovos, então o total de caixas utilizadas pelo feirante é
22. (UNESP – MODELO ENEM) – Numa determinada empresa, a) 80 b) 85 c) 90 d) 95 e) 100
vigora a seguinte regra, baseada em acúmulo de pontos. No final
de cada mês, o funcionário recebe 3 pontos positivos, se em 28. (UFPE) – A idade de uma mãe, atualmente, é 28 anos a mais que
todos os dias do mês ele foi pontual no trabalho, ou 5 pontos a de sua filha. Em dez anos, a idade da mãe será o dobro da idade
negativos, se durante o mês ele chegou pelo menos um dia atra- da filha. Indique a soma das idades que a mãe e a filha têm hoje.
sado. Os pontos recebidos vão sendo acumulados mês a mês, (Observação: as idades são consideradas em anos.)
até que a soma atinja, pela primeira vez, 50 ou mais pontos, a) 61 b) 62 c) 63 d) 64 e) 65
positivos ou negativos. Quando isso ocorre, há duas possibili- 29. (UNICAMP) – Em uma bandeja retangular, uma pessoa dispôs
dades: se o número de pontos acumulados for positivo, o funcio- brigadeiros formando n colunas, cada qual com m brigadeiros,
nário recebe uma gratificação e, se for negativo, há um desconto como mostra a figura abaixo. Os brigadeiros foram divididos em
em seu salário. Se um funcionário acumulou exatamente 50 dois grupos. Os que estavam mais próximos das bordas da ban-
pontos positivos em 30 meses, a quantidade de meses em que deja foram postos em forminhas azuis, enquanto os brigadeiros
ele foi pontual, no período, foi: do interior da bandeja foram postos em forminhas vermelhas.
a) 15 b) 20 c) 25 d) 26 e) 28

23. (UNESP – MODELO ENEM) – Em um dado comum, a soma dos


números de pontos desenhados em quaisquer duas faces opostas
é sempre igual a 7. Três dados comuns e idênticos são colados por
faces com o mesmo número de pontos. Em seguida, os dados são
colados sobre uma mesa não transparente, como mostra a figura.

a) Sabendo que m = 3n/4 e que a pessoa gastou o mesmo


número de forminhas vermelhas e azuis, determine o nú-
mero de brigadeiros da bandeja.
b) Se a pessoa compra a massa do brigadeiro já pronta, em
latas de 1 litro, e se cada brigadeiro, antes de receber o cho-
Sabendo-se que a soma dos números de pontos de todas as colate granulado que o cobre, tem o formato de uma esfera
faces livres é igual a 36, a soma dos números de pontos das três cujo volume é 4,19 cm3, quantas latas ela tem de comprar
faces que estão em contato com a mesa é igual a para produzir 400 brigadeiros? (Dica: lembre-se de que 1 litro
a) 13 b) 14 c) 15 d) 16 e) 18 corresponde a 1000 cm3.)
25
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1) E 2) A 3) D 4) C 16) a) GA(x) = (360 – 2x) reais


GB(y) = (600 – y) reais
5) A 6) E 7) V = {1}
G(x;y) = [960 – (2x + y)] reais
b) 30 caixas para A e 10 caixas para B de D1, zero caixa para A

 –––; –––  ;  – –––; ––– 


1 1 1 1
8) V = e 30 caixas para B de D2, com custos, em reais, GA = 300 e
2 2 2 2
GB = 590.

9) R$ 6760,00; R$ 2 760,00; R$ 1 520,00 10) 9 17) E 18) D 19) C

20) C 21) C 22) C


11) 15 e 16 12) 3 300 km 13) 40 bombons
23) A 24) A 25) R$ 3,50

14) 31 192 818 habitantes 26) C 27) D 28) D

29) a) 48 brigadeiros
15) a) 7 pessoas b) R$ 8,00 b) 2 latas

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CAPÍTULO
Álgebra

7 CONJUNTOS

1. Conceitos primitivos Exemplos


a) {3, 6, 7, 8 } indica o conjunto formado pelos ele-
Os conceitos de conjunto, elemento e pertinência
mentos 3, 6, 7 e 8.
são primitivos, ou seja, não são definidos.
b) {a; b; m} indica o conjunto constituído pelos ele-
mentos a, b e m.
c) {1; {2; 3}; {3}} indica o conjunto cujos
elementos são 1, {2; 3} e {3}.

Um cacho de bananas, um cardume de peixes ou uma Conhecida uma propriedade P que caracteriza os
porção de livros são todos exemplos de conjuntos. elementos de um conjunto A, este fica bem determinado.
Conjuntos, como usualmente são concebidos, têm O termo “propriedade P que caracteriza os
elementos. Um elemento de um conjunto pode ser uma elementos de um conjunto A” significa que, dado um
banana, um peixe ou um livro. Convém frisar que um elemento x qualquer, temos:
conjunto pode ele mesmo ser elemento de algum ou- x ∈ A se, e somente se, x satisfaz P.
tro conjunto. Por exemplo, uma reta é um conjunto de x ∉ A se, e somente se, x não satisfaz P.
pontos; um feixe de retas é um conjunto no qual cada ele- Assim sendo, o conjunto dos elementos x que
mento (reta) é também conjunto (de pontos). possuem a propriedade P é indicado por:
Em geral, indicaremos os conjuntos pelas letras {x, tal que x tem a propriedade P}
maiúsculas A, B, C, ..., X, ... e os elementos pelas letras Uma vez que “tal que” pode ser denotado por t.q. ou
minúsculas a, b, c, ..., x, y, ..., embora não exista essa | ou ainda : , podemos indicar o mesmo conjunto por:
obrigatoriedade. {x, t.q. x tem a propriedade P} ou
Em Geometria, por exemplo, os pontos são indi- {x 兩 x tem a propriedade P} ou, ainda,
cados por letras maiúsculas e as retas (que são conjuntos {x : x tem a propriedade P}
de pontos) por letras minúsculas. Exemplos
Um outro conceito fundamental é o de relação de a) {x, t.q. x é vogal} é o mesmo que {a, e, i, o, u}
pertinência que nos dá um relacionamento entre um ele- b) {x 兩 x é um número natural menor que 4} é o mesmo
mento e um conjunto. que {0, 1, 2, 3}
Se x é um elemento de um conjunto A, escreve- c) {x : x é um número inteiro e x2 = x} é o mesmo
remos que {0, 1}
x∈A
Lê-se: x é elemento de A ou x pertence a A. O diagrama de Venn-Euler consiste em representar
Se x não é um elemento de um conjunto A, escre- o conjunto por um “círculo” de tal forma que seus
veremos elementos e somente eles estejam no “círculo”.
x∉A Exemplos
Lê-se: x não é elemento de A ou x não pertence a A. a) Se A = {a, e, i, o, u}, b) Se B = {0, 1, 2, 3},
então então
2. Como representar um conjunto

Escrevemos os elementos entre chaves, separando-


os por vírgula ou ponto e vírgula.
27
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3. Conjunto vazio 5. Igualdade

Conjunto vazio é aquele que não possui elementos. Sejam A e B dois conjuntos. Dizemos que A é igual
Representa-se pela letra do alfabeto norueguês Ø ou, a B e indicamos por A = B se, e somente se, A é
simplesmente, por { }. subconjunto de B e B é também subconjunto de A. Sim-
Simbolicamente: bolicamente:
∀x, x ∉ Ø A=B⇔ABeBA
Exemplos
a) Ø = {x : x é um número inteiro e 3x = 1} Demonstrar que dois conjuntos, A e B, são iguais
equivale, segundo a definição, a demonstrar que A  B
b) Ø = {x x é um número natural e 3 – x = 4} e B  A.
c) Ø = {x x ≠ x} Segue-se da definição que dois conjuntos são iguais
se, e somente se, possuem os mesmos elementos.
4. Subconjunto Por outro lado, A ≠ B significa que A é diferente de
B. Portanto, A ≠ B se, e somente se, A não é subconjunto
de B ou B não é subconjunto de A. Simbolicamente:
Sejam A e B dois conjuntos. Se todo elemento de A
é também elemento de B, dizemos que A é um A ≠ B ⇔ A  B ou B  A
subconjunto de B ou A é parte de B ou, ainda, A está
contido em B e indicamos por A  B. Simbolicamente: Exemplos
a) {2, 4} = {4, 2}, pois {2, 4}  {4, 2} e {4, 2}  {2, 4}.
Isto nos mostra que a ordem dos elementos de um
A  B ⇔ (∀x) (x ∈ A ⇒ x ∈ B)
conjunto não deve ser levada em consideração. Em
outras palavras, um conjunto fica determinado pelos
Portanto, A  B significa que A não é um subcon- elementos que ele possui e não pela ordem em que esses
junto de B ou A não é parte de B ou, ainda, A não está elementos são descritos.
contido em B. b) {2, 2, 2, 4} = {2, 4}, pois {2, 2, 2, 4}  {2, 4} e
Por outro lado, A  B se, e somente se, existe, pelo
{2, 4}{2, 2, 2, 4}. Isto nos mostra que a repetição de
menos, um elemento de A que não é elemento de B.
Simbolicamente: elementos é desnecessária.
c) {a, a} = {a}
A  B ⇔ (∃x) (x ∈ A e x ∉ B) d) {a, b} = {a} ⇔ a = b
Exemplos e) {1, 2} = {x, y} ⇔ (x = 1 e y = 2) ou (x = 2 e y = 1)
a) {2, 4}  {2, 3, 4}, pois 2 ∈ {2, 3, 4} e 4 ∈ {2, 3, 4}
b) {2, 3, 4}  {2, 4}, pois 3 ∉ {2, 4} 6. Conjunto das partes
c) {5, 6}  {5, 6}, pois 5 ∈ {5, 6} e 6 ∈ {5, 6}
Dado um conjunto A, podemos construir um novo
A definição de subconjunto estabelece um relacio- conjunto formado por todos os subconjuntos (partes) de
namento entre dois conjuntos e recebe o nome de rela- A. Esse novo conjunto chama-se conjunto dos
ção de inclusão () . subconjuntos (ou das partes) de A e é indicado por
(A) .
A relação de pertinência (∈) estabelece um rela-
cionamento entre um elemento e um conjunto e, por- Simbolicamente:
tanto, é diferente da relação de inclusão.
Simbolicamente: (A) = {X X  A}
x ∈ A ⇔ {x}  A ou

x ∉ A ⇔ {x}  A X ∈ (A) ⇔ X  A

28
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Exemplos 7. Propriedades
a) A = {2, 4, 6} Seja A um conjunto qualquer e Ø o conjunto vazio.
(A) = {Ø, {2}, {4}, {6}, {2, 4}, {2, 6}, {4, 6}, A} Valem as seguintes propriedades:
b) B = {3, 5} Ø ≠ {Ø} Ø∉Ø ØØ Ø ∈ {Ø}
(B) = {Ø, {3}, {5}, B} Ø  Ø ⇔ Ø ∈ (A) A  A ⇔ A ∈ (A)
c) C = {8}
(C) = {Ø, C} Se A tem n elementos, então A possui 2n
d) D = Ø subconjuntos e, portanto, (A) possui 2n
elementos
(D) = {Ø}

1. Assinale a FALSA: j) Falsa, pois a relação de inclusão () está definida apenas para
a) Ø  {3} b) {3}  {3} c) Ø ∉ {3} dois conjuntos.
d) 3 ∈ {3} e) 3 = {3} k) Verdadeira, pois 3 é elemento de A.
Resolução l) Falsa, pois 4 não é elemento de A.
A ligação entre elemento e conjunto é estabelecida pela relação m) Verdadeira, pois {4} é elemento de A.
de pertinência (∈) e não pela relação de igualdade (=). Assim n) Falsa, pois 5 não é elemento de A.
sendo, 3 ∈ {3} e 3 ≠ {3}. De um modo geral, x ≠ {x}, ∀x. o) Verdadeira, pois {2, 5} é elemento de A.
Resposta: E p) Verdadeira, pois 1 é elemento de A, 2 é elemento de A e 3 é
elemento de A.
2. Seja o conjunto A = {1, 2, 3, {3}, {4}, {2, 5}}. Classifique as afirma-
ções em verdadeiras (V) ou falsas (F). 3. Um conjunto A possui 5 elementos. Quantos subconjuntos (partes)
a) 2 ∈ A e) 4 ∈ A i) {2; 5} ∈ A m) {{4}}  A possui o conjunto A?
b) {2} ∈ A f) {4} ∈ A j) 3  A n) {2, 5}  A Resolução
Lembrando que: “Se A possui k elementos, então A possui 2k
c) 3 ∈ A g) 5 ∈ A k) {3}  A o) {{2, 5}}  A
subconjuntos”, concluímos que o conjunto A, de 5 elementos,
d) {3} ∈ A h) {5} ∈ A l) {4}  A p) {1, 2, 3}  A
tem 25 = 32 subconjuntos.
Resolução
Resposta: 32
a) Verdadeira, pois 2 é elemento de A.
b) Falsa, pois {2} não é elemento de A. 4. Sabendo-se que um conjunto A possui 1024 subconjuntos,
c) Verdadeira, pois 3 é elemento de A. quantos elementos possui o conjunto A?
d) Verdadeira, pois {3} é elemento de A. Resolução
e) Falsa, pois 4 não é elemento de A. Se k é o número de elementos do conjunto A, então 2k é o
f) Verdadeira, pois {4} é elemento de A. número de subconjuntos de A. Assim sendo:
g) Falsa, pois 5 não é elemento de A. 2k = 1024 ⇔ 2k = 210 ⇔ k = 10
h) Falsa, pois {5} não é elemento de A.
i) Verdadeira, pois {2, 5} é elemento de A. Resposta: 10 elementos

5. Seja A = {1, 2, {2}, {3}, Ø} Escolha a alternativa correta:


Diga se as sentenças abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F). a) Somente I, II, III são verdadeiras.
a) 1 ∈ A e 2 ∈ A ( ) k) {2} ∈ A ( ) b) Somente III e IV são verdadeiras.
b) {3} ∈ A ( ) l) {1} ∈ A ( ) c) Somente IV é verdadeira.
c) 3 ∉ A ( ) m) 5 ∉ A ( ) d) Somente I e IV são verdadeiras.
d) {1}  A ( ) n) {1, 2}  A ( ) e) Todas são verdadeiras.
e) {2}  A ( ) o) {{2}}  A ( ) 7. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Seja o conjunto A = {3, {3}} e
f) {{2}, {3}}  A ( ) p) {1, 2, 4}  A ( ) as proposições:
g) {1, 3}  A ( ) q) {3}  A ( ) 1) 3 ∈ A 2) {3} ⊂ A 3) {3} ∈ A, então:
h) Ø ∈ A ( ) r) Ø  A ( ) a) apenas 1) e 2) são verdadeiras;
i) {Ø}  A ( ) s) A  A ( ) b) apenas 2) e 3) são verdadeiras;
j) Ø ∉ A ( ) t) {4, Ø}  A ( ) c) apenas 1) e 3) são verdadeiras;
6. (OSEC) – Considere as afirmações abaixo: d) todas são verdadeiras;
I) 2 ⊂ {2; 5; 7} e) nenhuma é verdadeira.
II) {2} ∈ {0; 1; 2; 3;...} 8. (MACKENZIE) – Se E = {m, n, {n, p}}, então
III) 3 ∈ {2; 3; 4} a) p ∈ E b) {p} ⊂ E c) {m,n} ∈ E
IV) {2; 1} ⊂ {1; 2} d) {n, {n, p}} ⊂ E e) {m, n, p} = E
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9. (PUC) – Para os conjuntos A = {a} e B = {a, {A}}, podemos afirmar: 12. (UnB) – Dado o conjunto {a, b, c, d, e, f, g}, o número máximo de
a) B  A b) A = B c) A ∈ B subconjuntos distintos é:
d) a = A e) {A} ∈ B a) 21 b) 128 c) 64 d) 32 e) 256

10. Sendo A = {Ø, a, {b}}, com {b} ≠ a ≠ b ≠ Ø, então: 13. (FESP) – Se A = {1, 3, 5}, então o número de subconjuntos não
a) {Ø, {b}}  A b) {Ø, b}  A c) {Ø, {a}}  A vazios de A é:
d) {a, b}  A e) {{a}; {b}}  A a) 7 b) 3 c) 6 d) 5 e) 2

11. (UNIP) – O número dos conjuntos X que satisfazem: 14. (FEI – MODELO ENEM) – Se n é o número de subconjuntos não
vazios do conjunto formado pelos múltiplos estritamente posi-
{1, 2}  X  {1, 2, 3, 4} é: tivos de 5, menores do que 40, então o valor de n é:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7 a) 127 b) 125 c) 124 d) 120 e) 110

8. União de conjuntos b) {1, 2, 3}  {2, 3, 4} = {2, 3}


c) {2, 3}  {1, 2, 3, 4} = {2, 3}
d) {2, 4}  {3, 5, 7} = Ø
A união (ou reunião) dos conjuntos A e B é o con-
Observação
junto formado por todos os elementos que pertencem a A
Se A  B = Ø, dizemos que A e B são conjuntos
ou a B. Representa-se por A  B . Simbolicamente: disjuntos.

A  B = {x x ∈ A ou x ∈ B}

10. Subtração

A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto


formado por todos os elementos que pertencem a A e não
Exemplos
a) {2, 3}  {4, 5, 6} = {2, 3, 4, 5, 6} pertencem a B. Representa-se por A – B . Simboli-
b) {2, 3, 4}  {3, 4, 5} = {2, 3, 4, 5} camente:
c) {2, 3}  {1, 2, 3, 4} = {1, 2, 3, 4}
A – B = {x x ∈ A e x ∉ B}
d) {a, b}  Ø = {a, b}

9. Intersecção de conjuntos

A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto


formado por todos os elementos que pertencem, simulta-
neamente, a A e a B. Representa-se por A  B . Simbo-
licamente:
A  B = {x x ∈ A e x ∈ B}
O conjunto A – B é também chamado de conjunto com-
plementar de B em relação a A, representado por ⲩAB .
Simbolicamente:

ⲩAB = A – B = {x x ∈ A e x ∉ B}
Exemplos
a) A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 2}
Exemplos
a) {2, 3, 4}  {3, 5} = {3} ⲩ B = A – B = {1, 3} e ⲩ A = B – A = Ø
A B
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b) A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4} Exemplos


ⲩ B = A – B = {1} e ⲩ A = B – A = {4} Seja S = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}. Então:
A B

c) A = {0, 2, 4} e B = {1, 3, 5} a) A = {2, 3, 4} ⇒ A = {0, 1, 5, 6}
ⲩ B = A – B = {0, 2, 4} e ⲩ A = B –A = {1, 3, 5} —
A B b) B = {3, 4, 5, 6} ⇒ B = {0, 1, 2}
Observações —
c) C = Ø ⇒ C = S
a) Alguns autores preferem utilizar o conceito de
complementar de B em relação a A somente nos casos
em que B  A. 11. Número de

b) Se B  A, representa-se por B o conjunto com- elementos de um conjunto
plementar de B em relação a A. Sendo X um conjunto com um número finito de
Simbolicamente: elementos, representa-se por n(X) o número de ele-
– mentos de X.
B  A ⇒ B = A – B = ⲩAB Sendo, ainda, A e B dois conjuntos quaisquer, com
número finito de elementos, temos:

n (A  B) = n(A) + n(B) – n(A  B)

A  B = Ø ⇒ n (A  B) = n(A) + n(B)

n (A – B) = n(A) – n(A  B)

B  A ⇒ n (A – B) = n(A) – n(B)

15. Dados os conjuntos A = {1; 3; 4; 6}, B = {3; 4; 5; 7} e C = {4; 5; 6; 8}, c) d)


pedem-se:
a) A  B b) A  B c) A  C
d) A  C e) A  B  C f) A  B  C
g) (A  B)  C h) A – B i) (A  B) – C
j) ⲩ A
C
Resolução
Representando os conjuntos A, B e C pelo diagrama de Venn-
Euler, temos:
a) b) A  C = {1, 3, 4, 5, 6, 8} A  C = {4, 6}
e) f)

A  B = {1, 3, 4, 5, 6, 7} A  B = {3, 4} A  B  C = {1, 3, 4, 5, 6, 7, 8} A  B  C = {4}

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g) h) Assim sendo:

e portanto n[A  (B  C)] = a + 7 + b = 19 + 7 + 3


Logo: n[A  (B  C)] = 29
(A  B)  C = {4; 5; 6} A – B = {1; 6}
19. Numa escola mista, existem 42 meninas, 24 crianças ruivas,
i) j)
13 meninos não ruivos e 9 meninas ruivas. Pergunta-se
a) quantas crianças existem na escola?
b) quantas crianças são meninas ou são ruivas?
Resolução

(A  B) – C = {1, 3, 7} ⲩ A = C – A = {5, 8}
C

16. Considere os conjuntos: S = {1, 2, 3, 4, 5} e A = {2, 4}.


Determine o conjunto X de tal forma que:
XA=Ø e XA=S
Resolução

Como X  A = Ø e X  A = S, então X = A = S – A = ⲩ SA ⇒
⇒ X = {1; 3; 5}

Sejam:
A o conjunto dos meninos ruivos e n(A) = x
Resposta: X = {1; 3; 5} B o conjunto das meninas ruivas e n(B) = 9
C o conjunto dos meninos não ruivos e n(C) = 13
17. Sejam A e X conjuntos. Sabendo-se que A  X e A  X = {2, 3, 4}, D o conjunto das meninas não ruivas e n(D) = y
determine o conjunto X.
Resolução De acordo com o enunciado, temos:
Como A  X, então A  X = X = {2; 3; 4} n (B  D) = n(B) + n(D) = 9 + y = 42 ⇔ y = 33
Resposta: X = {2; 3; 4}  n (A  B) = n(A) + n(B) = x + 9 = 24 ⇔ x = 15
18. Dados três conjuntos finitos, A, B e C, determinar o número de Assim sendo
elementos de A  (B  C), sabendo-se que a) o número total de crianças da escola é:
a) A  B tem 26 elementos. n (A  B  C  D) = n(A) + n(B) + n(C) + n(D) = 15 + 9 + 13 + 33 = 70
b) A  C tem 10 elementos.
c) A  B  C tem 7 elementos. b) o número de crianças que são meninas ou são ruivas é:
n[(A  B)  (B  D)] = n(A) + n(B) + n(D) = 15 + 9 + 33 = 57
Resolução
De acordo com o enunciado, temos:

n (A  B  C) = 7
n (A  B) = a + 7 = 26 ⇒ a = 19
n (A  C) = b + 7 = 10 ⇒ b = 3

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20. Dados os conjuntos A = {0, 1, 2, 4, 5}, B = {0, 2, 4, 6} e 29. (UFG – MODELO ENEM) – A afirmação “Todo jovem que gosta
C = {1, 3, 5}, determinar: de matemática adora esportes e festas” pode ser representada
a) A  B b) AB c) A – B segundo o diagrama:
d) B – A e) C – (A  B) f) C – (A  B)
g) (A  B) – A h) (A  C) – B i) A – Ø
j) Ø – A

21. (MACKENZIE) – Sendo A = {1, 2, 3, 5, 7, 8} e B = {2, 3, 7}, então


o complementar de B em A é:
a) Ø b) {8} c) {8, 9, 10}
d) {9, 10, 11 ...} e) {1, 5, 8}

22. Sejam os conjuntos S = {1, 3, 5, 7, 9, 11}, A = {1, 3, 5} e


B = {3, 5, 7, 9}. Pode-se afirmar que:
a) A ∪ B = {3; 5} b) A ∩ B = {1; 3; 5; 7; 9}
c) A – B = {7; 9} d) B – A = {1}

e) B = CsB = {1; 11}

23. (UE Ponta Grossa) – Considere dois conjuntos, A e B, tais que


A = {3, 7, x, 5, 9} e B = {1, 5, x, 8, y, 4}. Sabendo-se que
A ∩ B = {5, 9, 6}, assinale o que for correto.
01) A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9} 02) A – B = {3, 7}
04) A ⊂ B 08) 8 ∉ A
16) x + y = 15

24. (UFSC) – Sejam os conjuntos A = {–3; –1; 0; 2; 3};


B = {–2; 1; 2} e C = {–4; –1; 1; 3; 4}.
O resultado de (B – C) ∩ (A ∪ B) será:
a) {–4; –2} b) {–2; 1} c) {–4; 2}
d) {–2; 2} e) {1; 2}

25. (CESGRANRIO) – Sejam M, N e P conjuntos. 30. (UNESP) – O conjunto que representa a região sombreada na
Se M  N = {1, 2, 3, 5} e M  P = {1, 3, 4}, então M  N  P é: figura é
a) Ø b) {1, 3} c) {1, 3, 4}
d) {1, 2, 3, 5} e) {1, 2, 3, 4, 5}

26. (CESGRANRIO) – Se X e Y são conjuntos e X  Y = Y, pode-se


sempre concluir que:
a) X  Y b) X = Y c) X  Y = Y
d) X = Ø e) Y  X

27. (PUC – MODELO ENEM) – A e B são subconjuntos de um a) (A ∩ B)c b) (A ∪ B)c


mesmo universo. Existem elementos de A que pertencem ao c) (A ∪ B) ∪ (A ∩ B) d) (A ∩ B) ∪ (A ∪ B)c
conjunto B. Então, pode-se afirmar:
e) (A ∪ B) ∩ (A ∩ B)
a) A é subconjunto de B b) B é subconjunto de A
c) A e B são disjuntos d) A ∩ B ≠ Ø
31. (FUVEST – MODELO ENEM) – No vestibular FUVEST 90, exigia-
e) A = B
se, dos candidatos à carreira de Administração, a nota mínima 3,0
em Matemática e em Redação. Apurados os resultados, verificou-
28. (UNIFOR) – Sejam A, B e C três conjuntos não disjuntos. Das se que 175 candidatos foram eliminados em Matemática e 76
figuras abaixo, aquela cuja região verde representa o conjunto candidatos foram eliminados em Redação. O número total de
(A  B) – C é candidatos eliminados por essas duas disciplinas foi 219. Qual o
número total de candidatos eliminados apenas pela Redação?
a) 24 b) 143 c) 32 d) 44 e) 99

32. (VIÇOSA – MODELO ENEM) – Entre 100 leitores dos jornais A e


B, 40 leem o jornal A e 70, o jornal B. O porcentual dos leitores
que leem os jonais A e B é:
a) 10% b) 17% c) 28% d) 11% e) 30%

33. (ESAL – MODELO ENEM) – Foi consultado um certo número de


pessoas sobre as emissoras de TV a que habitualmente assistem.
Obteve-se o resultado seguinte: 300 pessoas assistem ao canal
A, 270 assistem ao canal B, das quais 150 assistem a ambos os
canais, A e B, e 80 assistem a outros canais, distintos de A e B.
O número de pessoas consultadas é:
a) 800 b) 720 c) 570 d) 500 e) 600

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LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:44 Página 34

34. (UF-UBERLÂNDIA – MODELO ENEM) – Num grupo de es- 37. Um fabricante de cosméticos decide produzir três
tudantes, 80% estudam inglês, 40% estudam francês e 10% não diferentes catálogos de seus produtos, visando a
estudam nenhuma destas duas línguas. Nesse grupo, a por- públicos distintos. Como alguns produtos estarão
centagem de alunos que estudam ambas as línguas é: presentes em mais de um catálogo e ocupam uma página inteira,
a) 25% b) 50% c) 15% d) 33% e) 30% ele resolve fazer uma contagem para diminuir os gastos com
originais de impressão. Os catálogos C1, C2 e C3 terão, respecti-
35. (VUNESP – MODELO ENEM) – Uma população utiliza 3 marcas vamente, 50, 45 e 40 páginas.
diferentes de detergente: A, B e C. Feita uma pesquisa de Comparando os projetos de cada catálogo, ele verifica que C1 e C2
mercado, colheram-se os resultados tabelados abaixo. terão 10 páginas em comum; C1 e C3 terão 6 páginas em comum;
C2 e C3 terão 5 páginas em comum, das quais 4 também estarão
Nenhuma em C1. Efetuando os cálculos correspondentes, o fabricante
Marcas A B C A e B A e C B e C A, B e C
delas concluiu que, para a montagem dos três catálogos, necessitará de
Número de um total de originais de impressão igual a:
109 203 162 25 28 41 5 115 a) 135. b) 126. c) 118. d) 114. e) 110.
Consumidores

Pode-se concluir que o número de pessoas que consomem ao 38. (FGV –MODELO ENEM) – Uma pesquisa de mercado sobre
menos duas marcas é determinado eletrodoméstico mostrou que 37% dos entrevis-
a) 99 b) 94 c) 90 d) 84 e) 79 tados preferem a marca X, 40% preferem a marca Y, 30% pre-
ferem a marca Z, 25% preferem X e Y, 8% preferem Y e Z, 3%
36. (U. F. LAVRAS) – Na cidade de Lavras, é consumido leite dos preferem X e Z e 1% prefere as três marcas. Considerando que
tipos: A, B e C. Feita uma pesquisa de mercado sobre o consumo há os que não preferem nenhuma das três marcas, a porcen-
desse produto, foram colhidos os resultados da tabela abaixo: tagem dos que não preferem nem X nem Y é:
a) 30% b) 20% c) 23% d) 48% e) 42%
Leite Número de consumidores
39. (UNIFOR) – Das 35 pessoas reunidas em uma sala, sabe-se que
23 são do sexo masculino, 15 usam óculos e 6 são mulheres que
A 100
não usam óculos. Em relação ao total de presentes, qual é a
porcentagem de homens que não usam óculos?
B 150
40. No último clássico Corinthians x Flamengo, realizado em São Pau-
C 200 lo, verificou-se que só foram ao estádio paulistas e cariocas e que
todos eles eram só corintianos ou só flamenguistas.
AeB 20 Verificou-se também que, dos 100.000 torcedores, 85.000 eram
corintianos, 84.000 eram paulistas e que apenas 4.000 paulistas
BeC 40 torciam para o Flamengo.
Pergunta-se:
AeC 30 a) Quantos paulistas corintianos foram ao estádio?
b) Quantos cariocas foram ao estádio?
A, B e C 10 c) Quantos não flamenguistas foram ao estádio?
d) Quantos flamenguistas foram ao estádio?
Nenhum dos 3 130 e) Dos paulistas que foram ao estádio, quantos não eram flamen-
guistas?
Faça o diagrama de Venn e determine f) Dos cariocas que foram ao estádio, quantos eram corintianos?
a) quantas pessoas foram consultadas; g) Quantos eram flamenguistas ou cariocas?
b) quantas pessoas consomem só dois tipos de leite; h) Quantos eram corintianos ou paulistas?
c) quantas pessoas não consomem o leite B. i) Quantos torcedores eram não paulistas ou não flamenguistas?

5) a) V b) V c) V d) V e) V 21) E 22) E 23) São verdadeiras 02, 08, 16


f) V g) V h) V i) V j) F
k) V l) F m) V n) V o) V 24) D 25) E 26) A 27) D
p) V q) V r) V s) V t) V
28) A 29) C 30) D 31) D
6) B 7) D 8) D 9) E
32) A 33) D 34) E 35) D
10) A 11) B 12) B 13) A
36) a) 500 b) 60 c) 350 37) C
14) A
38) D 39) 40%
20) a) {0; 1; 2; 4; 5; 6} b) {0; 2; 4} c) {1; 5} d) {6}
e) {3} f) {1; 3; 5} g) Ø h) {1; 5} 40) a) 80.000 b) 16.000 c) 85.000 d) 15.000 e) 80.000
i) {0; 1; 2; 4; 5} j) Ø f) 5.000 g) 20.000 h) 89.000 i) 96.000

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LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 15:13 Página 35

CAPÍTULO
Álgebra

8 FUNÇÕES

1. Par ordenado a) Diagrama de flechas


Consideramos de um lado o conjunto A e de outro,
O conceito de PAR ORDENADO é PRIMITIVO.
o B e representamos cada par ordenado por uma flecha,
A cada elemento a e a cada elemento b está associado
adotando a seguinte convenção: a flecha parte do
um único elemento indicado por (a; b) e chamado par primeiro elemento do par ordenado e chega ao
ordenado, de tal forma que se tenha: segundo. Assim, sendo A = {1; 2; 3} e B = {2; 3}, temos:
(a; b) = (c; d) ⇔ a = c e b = d
Dado o par ordenado (a; b), diz-se que a é o
primeiro elemento e b é o segundo elemento do par
ordenado (a; b).

Note que:
a) (2; 3) ≠ (2; 4)
b) (2; 3) ≠ (3; 2)
c) (a; b) = (b; a) ⇔ a = b
d) (a; b) ≠ {a; b}

2. Produto cartesiano
Dados dois conjuntos, A e B, chama-se produto
cartesiano de A por B e indica-se por A × B ao con-
junto formado por todos os pares ordenados (x; y) com
x ∈ A e y ∈ B. Em símbolos:
b) Diagrama cartesiano
A x B = {(x; y) 兩 x ∈ A e y ∈ B} Tomamos dois eixos ortogonais e representamos
sobre o eixo horizontal os elementos de A e sobre o eixo
Se A = Ø ou B = Ø, por definição, A x B = Ø e vertical os elementos de B.
reciprocamente.
Exemplos
Se A = {2; 3} e B = {0; 1; 2}, então
a) A x B = {(2; 0), (2; 1), (2; 2), (3; 0), (3; 1), (3; 2)}
b) B x A = {(0; 2), (0; 3), (1; 2), (1; 3), (2; 2), (2; 3)}
c) A x A = A2 = {(2; 2); (2; 3); (3; 2); (3; 3)}

3. Representação
Para representar A x B, além de enumerar os seus
elementos, como nos exemplos anteriores, podemos
utilizar o diagrama de flechas ou o diagrama cartesiano.
35
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Traçamos, por estes elementos, paralelas aos eixos


considerados.

4. Número de elementos
de um produto cartesiano
As intersecções dessas paralelas representam, Se A e B são dois conjuntos finitos, então o número
assim, os pares ordenados de A × B. de elementos de A × B é igual ao produto do número de
elementos de A pelo número de elementos de B.
Simbolicamente:

n (A × B) = n(A) . n(B)

Se A = {2; 3} e B = {4; 5; 6}, por exemplo, então

A × B = {(2; 4), (2; 5), (2; 6), (3; 4), (3; 5), (3; 6)}

e n(A × B) = 2 . 3 = 6

Se A ou B tiver um número infinito de elementos,


então A x B também o terá.

5. Relação binária
No caso de B × A = {(2; 1), (2; 2), (2; 3), (3; 1),
Dados dois conjuntos A e B, chama-se relação
(3; 2), (3; 3)}, temos:
binária de A em B a qualquer subconjunto f de A × B.
Simbolicamente:

f é uma relação binária de A em B ⇔


⇔ fA×B
No caso de f  A × A, dizemos que f é uma relação
binária em A ou que f é uma relação sobre A.
Sendo a relação binária um conjunto de pares orde-
nados, podemos representá-la graficamente como já o
fizemos com o produto cartesiano.
Exemplos
Convém notar que os gráficos cartesianos de A × B e
a) Se A = {1; 2; 4}, B = {2; 3} e
B × A nos mostram que, em geral, A x B ≠ B × A .
f = {(x, y) ∈ A × B x < y }, então:
Sendo  o conjunto dos números reais, a represen- f = {(1; 2), (1; 3), (2; 3)}, cuja representação gráfica
tação gráfica de  ×  = 2 é o plano cartesiano. pode ser dada por:
36
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:44 Página 37

ou

6. Número de relações binárias


b) Se A = , B =  e f = {(x; y) ∈ 2 y = x + 2} Determinar o número de relações binárias de A em B
então f = {...; (0; 2); (–2; 0); (1; 3); (–1; 1), ...}  2 e o é o mesmo que determinar o número de subconjuntos de A × B,
gráfico de f no plano cartesiano é a reta que passa por pois cada relação binária é um subconjunto de A × B.
esses pontos. Se A e B são dois conjuntos finitos tais que n(A) = m
e n(B) = k, então n(A x B) = m . k, portanto, o número
m.k
de relações binárias de A em B é 2 .
Se A = {2; 3; 8} e B = {5}, por exemplo, então
A x B = {(2; 5); (3; 5); (8; 5)}.
Assim sendo, n(A × B) = 3 . 1 = 3 e o número de
relações de A em B é 23.1 = 8.
As oito relações binárias de A em B são:
f1 = Ø
f2 = {(2; 5)}
f3 = {(3; 5)}
f4 = {(8; 5)}
c) Se A = , B =  e f = {(x; y) ∈ 2 y ≤ x + 2} f5 = {(2; 5), (3; 5)}
então f = { ...; (0; 2); (0; 1); (1; 3); (1; 2); ...}  2 e o f6 = {(2; 5), (8; 5)}
gráfico de f no plano cartesiano é o semiplano determinado f7 = {(3; 5), (8; 5)}
pela reta do exemplo anterior e que contém o ponto (0; 0). f8 = {(2; 5), (3; 5), (8; 5)} = A × B

1. Sabendo-se que os pares ordenados (x + y; 1) e (3; x – y) são iguais, determine x e y.

Resolução

 
x+y=3 x+y=3
(x + y; 1) = (3; x – y) ⇔ ⇔ ⇔ x=2 e y=1
1=x–y x–y=1

37
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2. Determinar todos os elementos do produto cartesiano A x A, 4. Considere a relação binária f de A = {2; 3; 4} em B = {3; 4; 5; 6} tal
sabendo-se que que (x; y) ∈ f ⇔ x divide y, ou seja, f = {(x; y) ∈ A x B x divide y}
a) A x A tem nove elementos. a) Determine o conjunto f.
b) os pares ordenados (1; 2) e (3; 3) são elementos de A x A. b) Faça seu diagrama de flechas.
Resolução c) Determine seu gráfico.
a) n(A x A) = n(A) . n(A) Resolução
a) Devemos determinar o conjunto de todos os pares ordenados
n(A) . n(A) = 9 ⇒ [n(A)]2 = 9 ⇒ n(A) = 3
(x; y) do produto cartesiano A x B, de tal forma que o 1o. ele-
b) (1; 2) ∈ A x A ⇒ 1 ∈ A e 2 ∈ A mento x divida o 2o. elemento y.
(3; 3) ∈ A x A ⇒ 3 ∈ A Como (x; y) ∈ A x B ⇔ x ∈ A e y ∈ B, temos:
Assim sendo, de (a) e (b), tem-se: (1) Se x = 2, então
A = {1; 2; 3} e, portanto, 2 divide 4 e 2 divide 6
A x A = {(1; 1), (1; 2), (1; 3), (2; 1), (2; 2), (2; 3), (3; 1), (3; 2), (3; 3)} e portanto (2; 4) e (2; 6) são elementos de f.
(2) Se x = 3, então
3. Dados os conjuntos: 3 divide 3 e 3 divide 6
A = {x ∈  1 ≤ x ≤ 3} e e portanto (3; 3) e (3; 6) são elementos de f.
(3) Se x = 4, então 4 divide 4
B = {x ∈  1 ≤ x ≤ 2}, e portanto (4; 4) é elemento de f.
determinar A x B e B x A graficamente. Assim sendo,
Resolução f = {(2; 4), (2; 6), (3; 3), (3; 6), (4; 4)}
b)

c)

5. Assinale (V) ou (F) conforme as sentenças sejam verdadeiras ou 8. (ULBRA) – Sendo A = {1, 2}, B = {3, 4} e C = {4, 5}, o produto
falsas. cartesiano A x (B  C) é
(0) (a; b) = (x; y) ⇔ a = x e b = y a) {(1, 4); (2, 4)} b) {(1, 4); (1, 5)}
(1) (1; 2) = (1; 3) c) {(1, 3); (1, 4); (2, 3); (2, 4)} d) {(1, 4); (1, 5); (2, 4); (2, 5)}
(2) (1; 2) = (3; 2) e) Ø
(3) (1; 2) = (2; 1)
9. (PUC – MODELO ENEM) – Os pares ordenados (2, 3), (3, 3) e
(4) (a; b) e (x; y) são simétricos ⇔ a = y e b = x (1, 4) são elementos do conjunto A x B. Então:
(5) {2; 3} = (2; 3) a) (1, 3), (2, 4) e (3, 4) estão necessariamente em A x B.
6. (SJRP) – Assinale a sentença falsa: b) (1, 1), (1, 3), (2, 2) e (3, 4) estão necessariamente em A x B.
a) {a; b} = {b; a} b) (a; b) ≠ {a; b} c) (a; b) = (b; a) c) (1, 1), (2, 2) e (4, 4) estão necessariamente em A x B.
d) (3, 2) e (4, 1) estão necessariamente em A x B.
d) {a; b} = {a; a; b; b} e) {b} ∈ {a; {b}}
e) os elementos dados podem ser os únicos de A x B.
7. (UFPB) – Sejam A = {x ∈  0 ≤ x ≤ 2} e B = {x ∈  | 0 ≤ x ≤ 3}.
Quantos pares ordenados, cujas coordenadas são todas inteiras, 10. (U. F. F) – Sabendo que A e B são dois conjuntos tais que:
existem no produto cartesiano A x B? 1.o – (1, 7) e (5, 3) são elementos de A x B
a) 12 b) 10 c) 9 d) 8 e) 6 2.o – A ∩ B = {1, 3}
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Podemos afirmar: Nestas condições, tem-se:


a) A x B tem 8 elementos a) A = {1, 4, 5} b) B = {2, 3} c) A = {1, 2, 3}
b) A x B tem mais de 8 elementos d) B = {4, 5} e) A  B = Ø
c) A x B tem menos de 8 elementos
d) A x B não pode ter 9 elementos 14. Sejam A = {5} e B = {3, 7}. Todas as relações binárias de A em B
e) nada se pode afirmar sobre o número de elementos de A x B. são:
11. (MOELO ENEM) – Os conjuntos A e B são tais que: a) {(5; 3)}, {(5; 7)} e {(5; 3), (5; 7)} b) {(5; 3)} e {(5; 7)}
{(0, 2), (0, 3), (1, 2), (2, 3)}  A x B. Então: c) Ø, {(5; 3)} e {(5; 7)} d) Ø, {(5; 3)}, {(5; 7)} e A x B
a) (2, 1) ∈ A x B e) Ø, {(3; 5)}, {(7; 5)} e A x B
b) A x B tem 6 elementos
15. Sendo x elemento do conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5} e y elemento do
c) A  B = {0, 1, 2, 3} e A  B = {2} conjunto B = {0, 3, 5, 7, 11}, então a relação dada por y = 2x – 1 é:
d) {(1, 3), (2, 2)}  A x B a) {(1, 0)} b) {(3, 7), (4, 0)}
e) (0, 0) ∈ A x B c) {(7, 0), (5, 3), (3, 11)} d) {(1, 7), (2, 11), (3, 2)}
12. (PUC – MODELO ENEM) – O número de elementos do conjunto e) {(2, 3), (3, 5), (4, 7)}
A é 2m e o número de elementos do conjunto B é 2n. Então, o
número de elementos de A x B é: 16. Dados os conjuntos A = {2; 4} e B = {1; 3; 5}, construa a relação
a) 2m + 2n b) 2m+n c) 2m.n binária f, de A em B, tal que f = {(x; y) ∈ A x B | x > y}.
d) m . n e) m + n
17. Se n(A) = m e n(B) = p, então o número de relações binárias de A
13. Sejam A e B dois conjuntos finitos tais que: em B, que não são vazias, é:
I) n(A x B) = 6 a) m . p b) m . p – 1 c) 2m.p
II) Os pares (2; 1), (2; 5) e (3; 4) são elementos de A x B. d) 2m.p –1 e) 2 m.p – 1

7. Definição de função b) Pelo gráfico cartesiano


Uma relação f de A   em  é uma função se, e
Seja f uma relação binária de A em B.
somente se, toda reta vertical de abscissa x, com x ∈ A,
intercepta o gráfico de f num único ponto.
Diz-se que f é uma função de A em B, e indica-se
f : A → B, se, e somente se, para cada elemento x ∈ A,
existe um único y ∈ B, tal que (x; y) ∈ f.

Se (x; y) ∈ f então y é a imagem de x pela função f.


Representa-se por y = f(x).

(x; y) ∈ f ⇔ y = f(x)

8. Como reconhecer uma função


a) Pelo diagrama de flechas
Uma relação f de A em B é uma função se, e somente
se, de cada x ∈ A partir uma única flecha. A = {x ∈  – 3 ≤ x ≤ 6}
f: A →  é função

A = {x ∈  – 3 ≤ x ≤ 6}
f não é função

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b) O conjunto B é chamado contradomínio de f e


é representado por CD(f).

CD(f) = B

c) O conjunto de todos os elementos y ∈ B que são


imagens de pelo menos um elemento x ∈ A é chamado
conjunto imagem de f e é representado por Im(f). Note
que:
Im(f)  CD(f)

d) Quando dissermos: “consideremos a função de-


finida por y = f(x)” ou “seja a função tal que x → f(x)”,
fica subentendido, salvo menção em contrário, que:
1o. ) CD(f) = 
A = {x ∈  0 ≤ x ≤ 3} 2o. ) O domínio de f é o “maior” subconjunto de ,
para o qual está definida a sentença aberta y = f(x).
f não é função →
e) D(f) é o conjunto de todos os pontos do eixo Ox ,
que são obtidos pelas projeções dos pontos do gráfico de
f sobre o referido eixo.
f) Im(f) é o conjunto de todos os pontos do eixo

Oy , que são obtidos pelas projeções dos pontos do grá-
fico de f sobre o referido eixo.

A = {x ∈  – 2 ≤ x ≤ 8}
f não é função

9. Domínio, contradomínio
e imagem de uma função
Se f é uma função de A em B, então:
a) O conjunto A é chamado domínio de f e é repre-
sentado por D(f).
D(f) = A

18. Consideremos os conjuntos: A = {0, 1, 2} e B = {–2, –1, 0, 1, 2} e


as RELAÇÕES BINÁRIAS DE A EM B:
a) f1 = {(x, y) ∈ A x B y = x2}
b) f2 = {(x, y) ∈ A x B y2 = x2}
c) f3 = {(x, y) ∈ A x B y = x – 2}
d) f4 = {(x, y) ∈ A x B y = x2 – 2x + 1}
Construir o diagrama de flechas de cada uma, verificar se é ou não
função de A em B e, em caso afirmativo, escrever o domínio, o
contradomínio e o conjunto imagem.
Resolução f1 não é função, pois do elemento 2 não parte nenhuma
a) f1 = {(0; 0); (1; 1)} flecha.

40
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b) f2 = {(0, 0), (1, –1), (1, 1), (2, –2), (2, 2)}

f2 não é função, pois dos elementos 1 e 2 partem mais de


uma flecha.

c) f3 = {(0, – 2), (1, – 1), (2, 0)}

f3 é uma função com:


D(f3) = {0; 1; 2} = A
CD(f3) = {– 2; – 1; 0; 1; 2} = B
Im(f3) = {– 2; – 1; 0}  B.

d) f4 = {(0, 1), (1, 0), (2, 1)}

Verificar, em cada caso, se a relação é ou não função de A em 


e, em caso afirmativo, escrever o domínio, o contradomínio e o
f4 é uma função com: conjunto imagem.
Resolução
D (f4) = {0; 1; 2} = A
a) f não é função, pois a reta vertical de abscissa 4 intercepta o
CD (f4) = {– 2; – 1; 0; 1; 2} = B gráfico em dois pontos.
Im(f4) = {0; 1}  B b) g não é função, pois a reta vertical da abscissa 4 não inter-
cepta o gráfico.
19. Sejam f, g e h três relações binárias de A em , com c) h é uma função com:
A = {x ∈  1 ≤ x ≤ 6}, cujos gráficos cartesianos são: D(h) = {x ∈  1 ≤ x ≤ 6} = A
CD(h) = 
Im(h) = {y ∈  1 ≤ y < 5}

20. Sejam f e g duas funções de A em  definidas pelos gráficos car-


tesianos:

41
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Assim sendo: Im(f) = {y ∈  – 1 ≤ y ≤ 3}


Im(g) = {y ∈  – 2 < y < 4}

Determinar o domínio e o conjunto imagem de cada função. 21. Sejam f, g e h três funções definidas por f(x) = 2x + 3,
Resolução x+1
g(x) = ———– e h(x) = 
x – 2.
→ x–3
O domínio é obtido projetando-se o gráfico sobre o eixo Ox .
Obter o domínio de cada uma das funções.
Resolução
O domínio é o “maior” subconjunto de  para o qual está definida
a sentença dada.
Assim sendo:
a) D(f) = , pois 2x + 3 está definida para todos os números reais.
x+1
b) D(g) =  – {3}, pois a fração ——— não está definida apenas para
x–3
x – 3 = 0 ⇔ x = 3.
c) D(h) = {x ∈  x ≥ 2}, pois 
x – 2 só está definida se
x – 2 ≥ 0 ⇔ x ≥ 2.

22. Seja f : * →  a função que a cada número real não nulo associa
a soma dele com o seu inverso. Calcule:

   
1 1
1) f(2) 2) f — 3) f(x) 4) f — 5) f(x + 1) 6) f(x – 1)
2 x
Resolução
1 5
1) f(2) = 2 + —– = —–
2 2

 
1 1 1 1 5
2) f — = —– + —–– = —– + 2 = —–
2 2 1 2 2
––
2
1 x2 + 1
3) f(x) = x + —- = —–——
x x

 
1 1 1 1
4) f — = —- + —-– = —- + x = ———-
x x 1 x
x2 + 1
x

x
1 (x + 1)2 + 1 x2 + 2x + 2
Assim sendo: D(f) = {x ∈  – 3 ≤ x ≤ 6} 5) f(x + 1) = (x + 1) + —––– = —————- = ——————
x+1 x+1 x+1
D(g) = {x ∈  – 6 < x < 2 ou 3 ≤ x < 5} 1 (x – 1)2 + 1 x2 – 2x + 2
6) f(x – 1) = (x – 1) + —––– = ————— = ———–——-
x–1 x–1 x–1

A imagem é obtida projetando-se o gráfico sobre o eixo Oy .
23. Seja f :  →  uma função tal que f(x + 1) – f(x) = 2x, ∀x ∈ .
Calcule:
a) f(8) – f(7) b) f(35) – f(34) c) f(12) – f(10)
Resolução
a) Para x = 7, temos:
f(7 + 1) – f(7) = 2 . 7 ⇒ f(8) – f(7) = 14
b) Para x = 34, temos:
f(34 + 1) – f(34) = 2 . 34 ⇒ f(35) – f(34) = 68
c) Como
f(12) – f(10) = f(12) – f(11) + f(11) – f(10), temos:
f(12) – f(11) = 2 . 11 = 22
f(11) – f(10) = 2 . 10 = 20
e, portanto, f(12) – f(10) = 22 + 20 = 42

42
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24. Os diagramas de flechas dados representam relações binárias. 25. São dados gráficos de relações binárias de A em B. Dizer para
Pede-se, para cada uma: cada gráfico:
a) dizer se é ou não uma função; a) se representa ou não uma função de A em B;
b) em caso afirmativo, determinar o DOMÍNIO, o CONTRADOMÍNIO b) em caso afirmativo, determinar o DOMÍNIO, o CONTRADOMÍNIO
e o CONJUNTO IMAGEM dela. e o CONJUNTO IMAGEM dela.

26. (UNEMAT) – Observe os gráficos abaixo:

Podemos afirmar que


a) todos os gráficos representam funções;
b) os gráficos I, III e IV representam funções;
c) apenas o gráfico V não representa função;
d) os gráficos I, II, III e IV representam funções;
e) apenas o gráfico II não representa função.

43
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27. (PUCC) – Seja A = {1; 2; 3; 4; 5}. Assinale a relação que representa


uma função de A em A:
a) {(x, y), em que x ∈ A e y = x – 1}
b) {(x, y), em que x ∈ A e y < x}
c) {(x, y), em que x ∈ A e y = x + 1}
d) {(x, y), em que x ∈ A e y = 1}
e) {(x, y), em que x ∈ A e y = x2}

28. (U. Londrina) – Seja uma função f, de A em , definida por


f(x) = 4 – 3x2. Se A = {– 2, – 1, 0, 1, 2}, o conjunto imagem de f é:
a) {1, 8, 4} b) {– 8, – 4, 1} c) {– 8, – 1, 4}
d) {– 8, – 1, – 4} e) {– 8, 1, 4}

 
x+2 1
29. (MAUÁ) – Sendo f(x) = –––––– , calcular f ––
x–5 2
I. Se x < 0, então f(x) < 0
30. (VUNESP) – Se f :  →  é uma função definida pela expressão II. f(1) + f(3) = f(4)
f(x – 2) = x3, então o valor de f(3) é igual a: III. A imagem de f é o intervalo [– 4, 3]
É correto afirmar que
a) 1 b) 27 c) 8 d) 125 e) 0
a) apenas III é verdadeira.
b) apenas I e II são verdadeiras.
31. (UF VIÇOSA) – Considere a função f :  →  definida por: c) apenas I e III são verdadeiras.
d) apenas II e III são verdadeiras.


2
—, se x é racional; e) todas as sentanças são verdadeiras.
5
f(x) =
3
—, se x é irracional. f(x) + 8
4 34. (UNESP) – Se f(x) = 3x + 5 e g(x) = –––––––– , o valor de g(1) é
 
3 f(x) – 4
f ( 
2) + f —
5 a) 1 b) 2 c) 4 d) 8 e) 16
O valor da expressão ———————— é:
f (π)
35. (FEI) – Uma função f:  →  é definida por f(x) = ax + b, com a,
2 20 5 69 23
a) —- b) —-– c) —–- d) –—- e) —–- b ∈ . Sabe-se que f(– 1) = 3 e f (1) = 7. O valor de f (3) é:
5 27 12 80 15
a) 0 b) – 1 c) 9 d) 10 e) 11

32. (FATEC – MODELO ENEM) – A figura abaixo mostra o gráfico de 36. (FATEC) – Sejam f e g funções de  em , tais que
uma função y = f(x). Indique a alternativa falsa em relação a essa g(x) = f(2x + 3) + 5, para todo x real. Sabendo que o número 1 é
função. um zero da função f, conclui-se que o gráfico da função g passa
necessariamente pelo ponto
a) (– 2; 3) b) (– 1; 5) c) (1; 5)
d) (2; 7) e) (5; 3)

37. (FUVEST) – As funções f e g são dadas por:


3 4
f(x) = —- x – 1 g(x) = —- x + a
5 3

 
1 1
Sabe-se que f(0) – g(0) = —-. O valor de f(3) – 3 . g —- é:
3 5
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

38. (UERJ – MODELO ENEM) – A função f está definida no conjunto


n
dos inteiros positivos por f(n) = ___ se n é par, e f (n) = 3n + 1 se
2
n é ímpar. O número de soluções da equação f(n) = 25 é:
a) zero b) um c) dois
d) quatro e) infinito

39. (UFG) – Se f :  →  é tal que f(n + 1) = n – 1, então o valor de


f(n – 1) é:
a) n + 1 b) n c) n – 1 d) n – 2 e) n – 3
a) f(x) = 0 para x = –1 ou x = 6; b) f(3) = 0;
c) f(0) = 3; d) f(0) = f(4); 40. (UNESP) – O desenvolvimento da gestação de uma determinada
criança, que nasceu com 40 semanas, 50,6 cm de altura e com
e) f(x) ≤ f(2) para qualquer x.
3446 gramas de massa, foi modelado, a partir da 20.a semana,
aproximadamente, pelas funções matemáticas
33. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Considere as sentenças a h(t) = 1,5t – 9,4 e p(t) = 3,8t2 – 72t + 246,
em que t indica o tempo em semanas, t ≥ 20, h(t) a altura em
 
11
seguir, relativas à função y = f(x), definida no intervalo – 3, ––– centímetros e p(t) a massa em gramas. Admitindo o modelo
2
matemático, determine quantos gramas tinha o feto quando sua
e representada, graficamente, na figura altura era 35,6 cm.

44
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:44 Página 45

41. (UNICAMP) – Para transformar graus Fahrenheit em graus cen- O diâmetro do líquen, em milímetros, 16 anos depois do derreti-
tígrados, usa-se a fórmula: mento do gelo, será
5 a) 9,0 b) 10,5 c) 12 ,0 d) 14,0 e) 16,0
C = —- (F – 32)
9
em que F é o número de graus Fahrenheit e C é o número de 47. (FEI) – A função f :  →  é tal que, para todo x ∈ , temos
graus centígrados. f (2x) = 2f (x). Se f (4) = 28, então:
a) Transforme 35 graus centígrados em graus Fahrenheit. a) f (1) = 7 b) f (1) = 8 c) f (1) = 9
b) Qual a temperatura (em graus centígrados) em que o número de d) f (1) = 10 e) f (1) não pode ser calculada
graus Fahrenheit é o dobro do número de graus centígrados?

42. (UF. OURO PRETO) – Uma empresa aérea vai vender passagem 48. (U.E. LONDRINA) – Seja f(n) uma função definida para todo n


para um grupo de 100 pessoas. A empresa cobrará do grupo f(2) = 2
inteiro tal que , em que p e q são inteiros. O
2.000 dólares por cada passageiro embarcado, mais 400 dólares f(p + q) = f(p) . f(q)
por cada passageiro que não embarcar. valor de f(0) é:
Pergunta-se:
a) Qual a relação entre a quantidade de dinheiro arrecadado pela a) –1 b) 0 c) 1 d) 
2 e) 2
empresa e o número de passageiros embarcados?
b) Quanto arrecadará a empresa se só viajarem 50 passageiros? 49. (VUNESP) – Uma função f de variável real satisfaz a condição
c) Quantos passageiros viajarão se a empresa só conseguir f(x + 1) = f(x) + f(1), qualquer que seja o valor da variável x.
arrecadar 96.000 dólares? Sabendo-se que f(2) = 1, pode-se concluir que f(3) é igual a:
1 1 3 5
43. A figura abaixo representa o boleto de cobrança da a) —- b) —- c) —- d) 2 e) —-
4 2 2 2
mensalidade de uma escola, referente ao mês de
junho de 2008. 50. (MACKENZIE) – Numa função f tal que f(x + 2) = 3f(x) para todo
x real, sabe-se que f(2) + f(4) = 60. Então f(0) vale:
a) 2 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8

51. Determine o domínio das funções reais definidas pelas seguintes


sentenças:
3x + 1
a) f(x) = ———— b) f(x) = 
2–x c) f(x) = 2x + 5
2x – 8

1
52. (UNIFOR) – Considere a função dada por y = ––––––––– . Seu

3x – 2
Se M(x) é o valor , em reais, da mensalidade a ser paga, em que mais amplo domínio real é o conjunto
x é o número de dias em atraso, x ≠ 0, então

2
a) M(x) = 500 + 0,4x. b) M(x) = 500 + 10x. a) {x x ≠ 0} b) x x ≠ — c) {x x > 0}
c) M(x) = 510 + 0,4x. d) M(x) = 510 + 40x. 3
e) M(x) = 500 + 10,4x.
 
2 2
d) x x > — e) x x < —
3 3
44. (UnB) – Um motorista de táxi, em uma determinada localidade,
cobra uma quantia mínima fixa de cada passageiro, independen-
53. (U. PE) – Seja a função real de variável real
temente da distância a ser percorrida, mais uma certa quantia,
também fixa, por quilômetro rodado. Um passageiro foi trans- y = f(x) = 
x + 7 + 
1 – x. Seu domínio é dado por:
portado por 30km e pagou R$ 32,00. Um outro passageiro foi
a) – 7 < x < 1 b) – 7 ≤ x ≤ 1 c) x ≤ – 7 ou x ≥ 1
transportado por 25km e pagou R$ 27,00. Calcule o valor de reais
cobrado por quilômetro rodado. d) x < – 7 ou x >1 e) – 7 ≤ x < 1

45. (UNIFOR – MODELO ENEM) – Numa certa localidade, os usuários 54. Seja f uma função de  em , tal que f(x + 3) = x2 +1 para todo x
pagam à Companhia Telefônica R$ 0,50 por impulso telefônico e real. Então f(x) é igual a:
R$ 500,00 mensais pela assinatura de cada linha telefônica. A a) x2 – 2 b) 10 – 3x c) – 3x2 + 16x – 20
Companhia Telefônica não cobra dos usuários os primeiros 90 d) x2 – 6x + 10 e) x2 + 6x – 16
impulsos feitos no mês. A expressão que permite calcular o valor
P(x), em reais, a ser pago mensalmente pelo uso de uma linha 3x + 5 –1
telefônica, por mais de 90 impulsos, em função do número x de 55. (MACKENZIE) – Se f é tal que f(x + 1) = –––––––– , x ≠ –––– ,
2x + 1 2
impulsos dados nesse mês, é
então o domínio de f é:
a) P(x) = 500 + 0,5x b) P(x) = 410 + 0,5x

  
c) P(x) = 455 + x d) P(x) = 455 + 0,5x 1 –1 –5
a)  – ––– b)  – –––– c)  – ––––
e) P(x) = 500 + 90x 2 2 3

 
46. (MODELO ENEM) – Como resultado do aquecimento da Terra, 5 –3
algumas geleiras estão derretendo. Doze anos depois do desa- d)  – ––– e)  – ––––
3 5
parecimento das geleiras, pequenas plantas chamadas liquens
começaram a crescer nas pedras. Cada líquen cresce de forma
56. (MACKENZIE) – Se os números reias a e b são tais que a função
mais ou menos circular. A relação entre o diâmetro desse círculo
e a idade do líquen pode ser calculada, aproximadamente, pela a + bx + 4
f(x) = ––––––––––– tem domínio  – {– 2} e f(1) = – 2, então a.b é igual
ax – 2b
fórmula d = 7,0 .  t – 
12 , para t ≥ 12.
a
Nessa fórmula, d representa o diâmetro do líquen em milímetros 4 7 5 5 4
e t representa o número de anos passados depois do desa- a) –– b) –– c) –– d) – –– e) – ––
parecimento das geleiras. 7 6 6 9 9

45
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57. (FUND. CARLOS CHAGAS) – O conjunto imagem da função O conjunto solução da equação f(x) . g(x) = 0 tem
y = 3x – 2, no intervalo ]– 1, 1[ é: a) 5 elementos. b) 3 elementos. c) 4 elementos.
d) 1 elemento. e) 2 elementos.
a) ]1, 4[ b) ]1, 3[ c) ]0, 1[
d) ]– 3, 3[ e) ]– 5, 1[ 60. Numa fazenda, havia 20% de área de floresta. Para aumentar
essa área, o dono da fazenda decidiu iniciar um processo de re-
florestamento. No planejamento do reflorestamento, foi elebo-
58. (FATEC) – O conjunto imagem da função real de variável real
rado um gráfico fornecendo a previsão da porcentagem de área
de floresta na fazenda a cada ano, num período de dez anos.
definida por f(x) =  x, para – 1 ≤ x ≤ 1
– x + 1, para 1 < x ≤ 3
é:

a) [– 2, 1] b) [– 2, – 1] c) [– 2, 0]
d) [– 1, 1] e) [– 2, 1] – {0}

59. (U.F.VIÇOSA – MODELO ENEM) – Na figura a seguir, as funções


f e g estão definidas no intervalo [a, b].

Esse gráfico foi modelado pela função


ax + 200
f(x) = ________ ,
bx + c
que fornece a porcentagem de área de floresta na fazenda a cada
ano x, em que a, b e c são constantes reais. Com base no gráfico,
determine as constantes a, b e c e reescreva a função f(x) com as
constantes determinadas.

10. Sobrejetora, injetora e bijetora c) Pelo gráfico cartesiano, uma função é sobrejetora

se, e somente se, a projeção do gráfico sobre o eixo Oy
é o contradomínio.
a) Uma função f : A → B é sobrejetora se, e so-
mente se, o seu conjunto imagem é igual ao contrado-
mínio (B).

f : A → B é sobrejetora ⇔ Im(f) = CD(f)

b) Pelo diagrama de flechas, uma função é sobre-


jetora se, e somente se, todo elemento de B é atingido
por, pelo menos, uma flecha.

a) Uma função f : A → B é injetora se, e somente se,


elementos distintos de A têm imagens distintas em B.
f : A→ B é injetora ⇔ (x1 ≠ x2 ⇒ f(x1) ≠ f(x2))
b) Pelo diagrama de flechas, uma função é injetora
se, e somente se, cada elemento de B é atingido por, no
máximo, uma flecha.

46
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II) É apenas sobrejetora para f :  → +

c) Pelo gráfico cartesiano, uma função é injetora se,


e somente se, qualquer reta horizontal intercepta o
gráfico, no máximo, uma vez.

III) É bijetora para f : + → +

a) Uma função f : A → B é bijetora se, e somente se,


f é sobrejetora e injetora.
b) Conforme a escolha do domínio A e do
contradomínio B, uma função f : A → B definida pela
mesma sentença aberta pode ser apenas sobrejetora, ape-
nas injetora, bijetora ou nem sobrejetora e nem injetora.
IV) Não é sobrejetora nem injetora para f :  → 
Por exemplo, a função definida por f(x) = x2.
I) É apenas injetora para f : + → 

61. Classifique as funções, dadas pelos diagramas de flechas, em sobrejetoras, injetoras e bijetoras.

a) b) c) d)

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Resolução b)
a) f é sobrejetora, pois Im(f) = B = {3, 4, 5} e f não é injetora, pois
f(2) = f(3) = 4 D(g) = 
b) g é injetora, pois g(1), g(2), g(3) e g(4) são dois a dois distintos Im(g) = 
g é sobrejetora
e g não é sobrejetora, pois Im(g) = {3, 5, 7, 8} ≠ B.
g não é injetora
c) h é sobrejetora e injetora, portanto h é bijetora.
d) i não é sobrejetora, pois Im(i) ≠ B e não é injetora, pois
i(2) = i(3)= 4

62. As funções f, g, h e i, de contradomínio , são definidas pelos


gráficos cartesianos. Determine, para cada uma, o domínio e o
conjunto imagem. Classifique-as, em seguida, em sobrejetoras, c)
injetoras ou bijetoras.
D(h) = 
Im(h) = 
h é sobrejetora
 h é injetora ⇒

⇒ h é bijetora

d)

D(i) = [0; 5]
Im(i) = [– 2; 2] ≠ 
i não é injetora
i não é sobrejetora

Resolução
a)

D(f) = [1; 4[ 63. Demonstre que a função f :  →  definida por f(x) = ax + b, a ∈ *


Im(f) = [1; 4] – {3} ≠  e b ∈ , é injetora.
f é injetora Resolução
f não é sobrejetora
Sejam x1 e x2 dois elementos quaisquer de . Devemos demons-
trar que: x1 ≠ x2 ⇒ f(x1) ≠ f(x2)
De fato, para a ≠ 0, temos:
x1 ≠ x2 ⇒ ax1 ≠ ax2 ⇒ ax1 + b ≠ ax2 + b ⇒ f(x1) ≠ f(x2)

64. Qual das seguintes funções representa uma função injetora, com domínio em A e imagem em B?

48
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65. (MODELO ENEM) – Entre os gráficos abaixo, o que melhor se 72. (ITA) – Qual das funções definidas abaixo é bijetora?
adapta a uma função bijetora (injetora e sobrejetora) com domínio a) f :  → + tal que f(x) = x2
 e contradomínio  é: b) f : + → + tal que f(x) = x + 1
c) f : [1; 3] → [2; 4] tal que f(x) = x + 1
d) f : [0; 2] →  tal que f(x) = sen x
e) f : [0; π] → [0; 1] tal que f(x) = sen x

73. (CEFET-BA) – Considerando A um conjunto com n elementos, B


um conjunto com m elementos, e f : A → B uma função, a
afirmação correta é:
a) se n > m, f é injetora.
b) se n > m, f não é sobrejetora.
c) se n = m, f é bijetora.
d) se n < m, f não é sobrejetora.
e) se n < m, f não é injetora.

74. (MACKEZIE) – Uma função f é definida em A e tem imagem em


B. Sabe-se que o conjunto A tem 2K – 2 elementos e o
conjunto B tem K + 3 elementos. Se f é injetora, então:
a) 1 < K ≤ 5 b) 5 < K ≤ 7
c) 7 < K ≤ 8 d) 8 < K < 10
e) K ≥ 10

75. A função f de *+ em  é injetora. Se f(x2 – 2x) = f(4 + x), então


determine x.

76. (UFLA – MODELO ENEM) – O licenciamento de veículos no


estado de São Paulo ocorre anualmente e o mês de licenciamento
é determinado pelo final da placa do veículo. A tabela abaixo
fornece o mês de licenciamento do veículo de acordo com o
algarismo final de sua placa.

Nas questões de 66 a 68, construa o gráfico e classifique cada Algarismo


função em: apenas sobrejetora, apenas injetora, bijetora, nem so- 1 2 3 4 5e6 7 8 9e0
final da placa
brejetora e nem injetora.
– x + 1 se x ≤ 1
66. f : [0; 4] → [0; 3] definida por f(x) =  x – 1 se x > 1
Mês de
licenciamento (4)
abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro
(5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)
– x + 1 se x ≤ 1
67. f : [0; 1] ∪ ]2; 4] →  definida por f(x) =  x – 1 se x > 1
Considere a função f que associa ao algarismo final da placa o
– x + 1 se x ≤ 1
68. f : [0; 1] ∪ ]2; 4] → [0; 3] definida por f(x) =  x – 1 se x > 1
mês de licenciamento e assinale a alternativa INCORRETA.

 x + 2, x = 6, 7, 8, 9
x + 3, x = 0, 1, 2, 3, 4, 5
a) A função f é definida por f(x) =
69. (MODELO ENEM) – Sejam B o conjunto formado por todos os
brasileiros e  o conjunto dos números reais. b) A função f é não injetora.
Se f: B →  é a função que associa a cada brasileiro sua altura, c) Conhecendo apenas o mês de licenciamento, não é possível
medida em centímetros, então f
determinar o algarismo final da placa.
a) é injetiva e não é sobrejetiva.
b) é injetiva e é sobrejetiva. d) f(x+1) – f(x) = 1 para x = 1,2,3,4,6,7,8.
c) não é injetiva e é sobrejetiva. e) O gráfico de f(x) é
d) não é injetiva e não é sobrejetiva.

70. (PUC) – Seja D = {1, 2, 3, 4, 5} e f : D →  a função definida por


f(x) = (x – 2) . (x – 4). Então:
a) f é sobrejetora.
b) f é injetora.
c) f é bijetora.
d) o conjunto imagem de f possui 3 elementos somente.
e) Im(f) = {– 1, 0, 1}

71. (MODELO ENEM) – Seja f uma função de  em , definida por

 1, se x é ímpar
0, se x é par
f(x) =

Nestas condições, pode-se afirmar que


a) f é injetora e não sobrejetora.
b) f é sobrejetora e não injetora.
c) f(– 5) . f(2) = 1
d) f(– 5) + f(5) = 0
e) o conjunto imagem de f é {0; 1}
49
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11. Funções monotônicas

Uma função f : [a; b] →  é estritamente crescente


em [a; b] se, e somente se,
x1 < x2 ⇒ f(x1) < f(x2) , ∀x1, x2 ∈ [a; b]

Uma função f : [a; b] →  é crescente em [a; b] se,


e somente se,
x1 < x2 ⇒ f(x1) ≤ f(x2) , ∀x1, x2 ∈ [a; b]

Uma função f : [a; b] →  é estritamente decres-


cente em [a; b] se, e somente se,

x1 < x2 ⇒ f(x1) > f(x2) , ∀x1, x2 ∈ [a; b]

Uma função f : [a; b] →  é decrescente em [a; b]


se, e somente se,
x1 < x2 ⇒ f(x1) ≥ f(x2) , ∀x1, x2 ∈ [a; b]

Uma função f : [a; b] →  é constante em [a; b] se,


e somente se,

f(x1) = f(x2) , ∀x1, x2 ∈ [a; b]

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77. Classifique quanto à monotonicidade a função definida em 


por f(x) = 2x + 3.
Resolução
∀x1, x2 ∈ , x1 < x2 ⇒ 2x1 < 2x2 ⇒ 2x1 + 3 < 2x2 + 3 ⇒ f(x1) < f(x2)
Assim: x1 < x2 ⇒ f(x1) < f(x2); ∀x1, x2 ∈  e, portanto, f é
estritamente crescente.

78. Seja f :  →  a função definida por f(x) = ax + b, em que a ∈ *


e b ∈ .
Demonstre que
a) se a > 0, então f é estritamente crescente.
b) se a < 0, então f é estritamente decrescente.
Resolução
a) se a > 0, temos:
x1 < x2 ⇒ ax1 < ax2 ∀x1, x2 ∈  ⇒ ax1 + b < ax2 + b, ∀x1, x2 ∈  ⇒
⇒ f(x1) < f(x2) ∀x1, x2 ∈  ⇒ f é estritamente crescente. Resolução
b) se a < 0, temos: A função f:
x1 < x2 ⇒ ax1 > ax2 ∀x1, x2 ∈  ⇒ ax1 + b > ax2 + b, ∀x1, x2 ∈  ⇒ a) é estritamente decrescente em [–3; –1]
⇒ f(x1) > f(x2) ⇒ f é estritamente decrescente. b) é constante em [–1; 3]
c) é estritamente crescente em [3; 5]
79. Classifique a função f : [–3; 5] → , dada pelo gráfico, quanto à d) é decrescente em [–3; 3]
sua monotonicidade nos intervalos [–3; –1], [–1; 3]; [3; 5], [–3; 3], e) é crescente em [-1; 5]
[–1; 5] e [–3; 5] f) não é monotônica em [–3; 5]

Nas questões de 80 a 82, construa o gráfico de cada função e Pode-se concluir, então, que
analise a monotonicidade de cada uma. a) a arrecadação da Receita Federal, de janeiro a setembro de
2007, foi crescente.
80. f :  →  definida por f(x) = – 2x + 3
b) em setembro de 2007, a Receita Federal arrecadou 10% a
81. f : [2; 4] →  definida por f(x) = x2 – 3x mais do que foi arrecadado em setembro de 2006.
c) a arrecadação de setembro de 2007 foi 11,14% maior que a
82. f : [0; 3] →  definida por f(x) = x2 – 3x de janeiro de 2007.
d) em 2007, a arecadação foi crescente nos períodos de
83. (FGV – MODELO ENEM) – “Receita bate novo recorde e acumu- fevereiro a abril, e de maio a agosto.
la alta de quase 10%.” Esta foi a notícia dos jornalistas Fabio e) no período de julho a setembro de 2007, a arrecadação da
Graner e Gustavo Freire para O Estado de S. Paulo de 19 de outu- Receita Federal foi decrescente.
bro de 2007. O corpo da matéria , ilustrada pelo gráfico abaixo,
informa que “a arrecadação da Receita federal em setembro 84. (PUC-BA – MODELO ENEM) – O gráfico seguinte é da função f(x).
totalizou R$ 48,48 bilhões, um recorde para o mês. De janeiro a
setembro, ficou em R$ 429,97 bilhões que, corrigidos pela infla-
ção, somam R$ 435,01 bilhões, com crescimento de 9,94% ante
o mesmo período de 2006. O secretário adjunto da Receita Fede-
ral destacou que, de janeiro a setembro, a expansão das receitas,
na comparação com igual período de 2006, foi de 11,14%”.

A sentença verdadeira é:
a) f(1) = 1;
b) o domínio de f(x) é {x ∈  x ≠ 0};
c) o conjunto imagem de f(x) é {y ∈  y > 0};
d) f(x) é decrescente para 0 < x < 1;
e) f(x) é crescente para x > 0.

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85. (FATEC – MODELO ENEM) – Considere o gráfico da função


y = f(x) representado abaixo. Indique a alternativa falsa em
relação a esse gráfico.

Analisando os gráficos, pode-se concluir que


a) o gráfico II representa um crescimento real maior do que o do
gráfico I.
a) f(4) ≥ f(x) para todo x entre – 1 e 11 b) o gráfico I apresenta o crescimento real, sendo o II incorreto.
b) f(x) = 3 para todo x entre 6 e 8 c) o gráfico II apresenta o crescimento real, sendo o gráfico I
c) f(5) > f(10) incorreto.
d) f(0) = 11 d) a aparente diferença de crescimento nos dois gráficos decorre
e) f(2) = 4 da escolha das diferentes escalas.
e) os dois gráficos são incomparáveis, pois usam escalas
86. (FAAP) – Representar graficamente, no sistema cartesiano orto- diferentes.
gonal, a função:
x2 – 3x + 2 90. A obsidiana é uma pedra de origem vulcânica que,
f(x) = ——————–-
4x2 – 12x + 8 em contato com a umidade do ar, fixa água em sua
superfície formando uma camada hidratada. A espes-
87. Se f :  →  é uma função estritamente decrescente e sura da camada hidratada aumenta de acordo com o tempo de
f(3x – 1) > f(x + 5), então: permanência no ar, propriedade que pode ser utilizada para medir
a) 0 < x < 3 b) x > 3 c) x < 3 sua idade. O gráfico abaixo mostra como varia a espessura da
1 camada hidratada, em mícrons (1 mícron = 1 milésimo de milíme-
d) x > — e) x < –5 tro), em função da idade da obsidiana.
3
88. Se f :  →  é uma função estritamente crescente e
f(2x – 7) < f(x – 1), então:
a) x < 6 b) x > 0 c) 0 < x < 6
d) x > – 6 e) x > 6

89. Para convencer a população local da ineficiência da


Companhia Telefônica Vilatel na expansão da oferta
de linhas, um político publicou no jornal local o grá-
fico I, abaixo representado. A Companhia Vilatel respondeu publi-
cando dias depois o gráfico II, onde pretende justificar um grande
aumento na oferta de linhas. O fato é que, no período consi-
derado, foram instaladas, efetivamente, 200 novas linhas telefô-
nicas.

Com base no gráfico, pode-se concluir que a espessura da cama-


da hidratada de uma obsidiana
a) é diretamente proporcional à sua idade.
b) dobra a cada 10 000 anos.
c) aumenta mais rapidamente quando a pedra é mais jovem.
d) aumenta mais rapidamente quando a pedra é mais velha.
e) a partir de 100 000 anos não aumenta mais.

12. Função par e função ímpar

a) Uma função f : A →  é par se, e somente se, f(– x) = f(x) para todo x de A.
Simbolicamente: f : A →  é par ⇔ f(– x) = f(x) , ∀x ∈ A
52
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b) Decorre da definição que uma função f : A →  é 13. Função periódica


par se, e somente se, seu gráfico cartesiano é simétrico a) Uma função f : A →  é periódica se, e somente

em relação ao eixo Oy.
se, existe p ∈ * tal que f(x + p) = f(x), para todo x em A.
b) Se f(x + p) = f(x) para todo x em A, então
f(x) = f(x + p) = f(x + 2p) = … = f(x + kp) para todo
x ∈ A e k ∈ *.
c) Se f : A →  é uma função periódica, então o
menor valor estritamente positivo de p chama-se perío-
do de f e é indicado por P(f).

a) Uma função f : A →  é ímpar se, e somente


se, f(– x) = – f(x) para todo x de A. Simbolicamente:
f : A →  é ímpar ⇔ f(– x) = – f(x) , ∀x ∈ A
b) Decorre da definição que uma função f : A →  é
ímpar se, e somente se, seu gráfico cartesiano é simé-
trico em relação à origem.

14. Função limitada


a) Uma função f : A →  é limitada superiormente
se, e somente se, existe b ∈  tal que f(x) ≤ b, para todo
x em A.
b) Uma função f : A →  é limitada inferiormente
se, e somente se, existe a ∈  tal que f(x) ≥ a, para todo
x em A.
c) Uma função f : A →  é limitada se, e somente
se, f é limitada inferior e superiormente.
Simbolicamente, ∀x ∈ A:
f:A →  é limitada ⇔ ∃ a, b ∈  a ≤ f(x) ≤ b
53
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:44 Página 54

d) Decorre da definição que uma função f : A →  é limitada se o seu gráfico cartesiano está inteiramente contido
em uma faixa horizontal.

91. Provar que a função f :  →  definida por f(x) = x2 – 4 é par.


Resolução
Para ∀x ∈ , temos:

f(–x) = (–x)2 – 4 = x2 – 4 = f(x) ⇒ f é par



Observe que o gráfico de f é simétrico em relação ao eixo Oy .

93. Provar que a função f :  →  definida por f(x) = 2x + 3 não é nem


par nem ímpar.
Resolução
Observando que f(1) = 2 . 1 + 3 = 5 e f (– 1) = 2 . (– 1) + 3 = 1,
concluímos que f não é par e f não é ímpar. →
Note que o gráfico não é simétrico nem em relação ao eixo Oy
nem em relação à origem.

92. Provar que a função f : [– 2; 2] → , definida por f(x) = x3 – 4x, é


ímpar.
Resolução
Para qualquer x ∈ [– 2; 2], temos:
f(–x) = (–x)3 – 4.(–x) = – x3 + 4x = – (x3 – 4x) = – f(x) ⇒ f é ímpar

Observe que o gráfico de f é simétrico em relação à origem.

54
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:44 Página 55

94. Esboçar os gráficos das funções f, g e h, definidas em ,


por f(x) = sen x, g (x) = x2 – 4 e h(x) = – x2 + 4.
Em seguida, classifique-as em par, ímpar, periódica e limitada.
Resolução

Dos gráficos, concluímos que:


• a função f:
I) é ímpar
II) é limitada
III) é periódica de período 2π

• a função g:
I) é par
II) é limitada inferiormente
III) não é periódica

• a função h:
I) é par
II) é limitada superiormente
III) não é periódica

95. Seja f : [– 2; 2] →  a função definida por f(x) = 3x. Então f não é 100. (MODELO ENEM) – Dizemos que uma função real é par se
a) ímpar. b) limitada. f(x) = f(– x) e que é ímpar se f(x) = – f(– x).
c) estritamente crescente. d) injetora. Das afirmativas que se seguem, indique qual a falsa:
e) bijetora. a) O produto de duas funções ímpares é uma função ímpar.
b) O produto de duas funções pares é uma função par.
96. Se f :  →  é a função definida por f(x) = x2 – 4, então f c) A soma de duas funções ímpares é uma função ímpar.
a) é ímpar. b) é limitada. d) A soma de duas funções pares é uma função par.
c) é injetora. d) é periódica. e) Alguma das afirmações anteriores é falsa.
e) não é monotônica.
101. (PUC) – Qual das funções abaixo é função par?
97. Se f :  →  é a função definida por f(x) = sen x, então f 1 1
a) não é limitada. b) não é periódica. a) f(x) = —— b) f(x) = —- c) f(x) = x
x2 x
c) é injetora. d) é ímpar.
e) é monotônica. d) f(x) = x5 e) f(x) = sen x

98. A única função par entre as relacionadas a seguir é: 102. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Seja a função f :  →  de-
a) f :  →  tal que f(x) = 2x finida por f(x) = 3. Então a função g :  →  definida por
b) f : [– 2; 2] →  tal que f(x) = x2 + x g(x) = f(x) . f(x) . f(x) ... f(x) será
c) f : [0; π] →  tal que f(x) = cos x 144424443
d) f : [– π; π] →  tal que f(x) = cos x n fatores
e) f : [– π; π] →  tal que f(x) = sen x a) ímpar, para todo n.
b) ímpar, só para n ímpar.
99. Se f :  →  é uma função ímpar e f(2) = 3, então:
c) par, para todo n.
a) f(0) = 1 b) f(1) + f(–1) = 4
c) f(–2) = 3 d) f(2) – f(–2) = 6 d) par, só para n par.
e) f(2) + f(–2) = 4 e) nenhuma das anteriores está correta.

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15. Função composta A função h : A → C, composta de g e f, em que


h(x) = (gof) (x), é tal que:
h(1) = (gof) (1) = g[f(1)] = g(2) = 7
Dadas as funções f : A → B e g : B → C, chama-se
h(2) = (gof) (2) = g[f(2)] = g(3) = 12
função composta das funções g e f à função h : A → C
tal que h(x) = g[f(x)]. h(3) = (gof) (3) = g[f(3)] = g(4) = 17

A função h : A → C, composta de g e f, é indicada b) Sejam f e g duas funções de  em , definidas


por gof (lê-se: g bola f). por f(x) = 3x + 1 e g(x) = 2x + 4. A sentença que define
Assim, a função h:  →  tal que por h(x) = (gof) (x) é
h(x) = 6x + 6, pois:
h(x) = (gof) (x) = g[f(x)]
h(x) = g [ f(x) ] = g [ 3x + 1 ] = 2 (3x + 1) + 4 = 6x + 6
Exemplos Observações:
a) Sejam os conjuntos A = {1; 2; 3}, B = {2; 3; 4} a) A imagem de um elemento qualquer x de A por
e C = {7; 12; 17} e as funções f : A → B e g : B → C meio da função composta gof é determinada em duas
definidas por f(x) = x + 1 e g(x) = 5x - 3. etapas: a primeira transforma o elemento x de A no ele-
Observe que:
mento f(x) de B e a segunda transforma o elemento f(x)
f(1) = 2 e g(2) = 7 de B no elemento g[f(x)] = (gof) (x) de C.
f(2) = 3 e g(3) = 12 b) Pela definição dada, o contradomínio de f é igual
ao domínio de g. Entretanto, a condição necessária para
f(3) = 4 e g(4) = 17
existir gof é que Im(f)  D(g).

103. Sejam f :  →  e g :  →  duas funções definidas por 105. Sejam f e g duas funções de  em  definidas por:
x + 3, se x ≤ 3

f(x) = x + 1, g(x) = x2 + x + 1. Determine gof e fog.
f(x) =
Resolução x – 4, se x > 3
a) (gof) (x) = g [f(x)] = g (x + 1) = (x + 1)2 + (x + 1) + 1 = g(x) = 2x – 7, ∀x ∈ .
= x2 + 2x + 1 + x + 1 + 1 = x2 + 3x + 3 Determine fog e gof.
b) (fog) (x) = f[g(x)] = f (x2 + x + 1) = (x2 + x + 1) + 1 = x2 + x + 2 Resolução
g(x) + 3, se g(x) ≤ 3
Observação: Note que gof ≠ fog. a) (fog) (x) = f[g(x)] =
g(x) – 4, se g(x) > 3

104. Seja f :  →  a função definida por f(x) = 2x + 1. Obtenha fofof. (2x – 7) + 3, se 2x – 7 ≤ 3


Resolução
⇒ (fog) (x) =
 (2x – 7) – 4, se 2x – 7 > 3 ⇒

(fofof) (x) = f(f(f(x))) = f (f(2x + 1)) = f (2 . (2x + 1) + 1) = f(4x + 3) = 2x – 4, se x ≤ 5


= 2 (4x + 3) + 1 = 8x + 7
⇒ (fog) (x) =
 2x – 11, se x > 5
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2 . (x + 3) – 7, se x ≤ 3 107. Sejam f :  →  e g :  →  duas funções tais que f(x) = 5x – 1 e


b) (gof) (x) = g[f(x)] = 2 . f(x) – 7 =
 2 . (x – 4) – 7, se x > 3 (gof) (x) = 10x + 2. Obter g(x).

2x – 1, se x ≤ 3 Resolução
⇒ (gof) (x) =
 2x – 15, se x > 3
 f(x) = 5x – 1  f(x) = 5x – 1
(gof) (x) = 10x + 2 g[f(x)] = 10x + 2
⇒ ⇒
106. Sejam f :  →  e g :  →  duas funções tais que g(x) = 4x – 1 e
⇒ g (5x – 1) = 10x + 2
(gof) (x) = 12x + 7. Obter f(x).
a+1
Resolução Fazendo 5x – 1 = a, temos x = ——— e, portanto,
5

 g(x) = 4x – 1  g(x) = 4x – 1
(gof) (x) = 12x + 7 g [f(x)] = 12x + 7 (a + 1)
⇒ ⇒ g(a) = 10 . —–—— + 2 ⇒ g(a) = 2 (a + 1) + 2 ⇒ g(a) = 2a + 4
5
⇒ 4f(x) – 1 = 12x + 7 ⇒ 4f(x) = 12x + 8 ⇒ f(x) = 3x + 2 Assim, g(x) = 2x + 4

108. Considere os conjuntos: 115. (FIC/FACEM) – Se f(x) = a + 1 e g(x) = 2x + 1, então (gof) (x) é
A = {1, 2, 3}, B = {0, 2, 4, 6} e C = {3, 5, 7, 9} igual a:
e as funções: f : A → B tal que f(x) = 2x a) 2a + 2 b) a – b c) 2x – 3 d) a + 3 e) 2a + 3
g : B → C tal que g(x) = x + 3
Determine: 116. (LAVRAS) – Considere as funções f(x) = 3, g(x) = 2x + 1, h(x) = x2
a) (gof) (2) b) (gof) (3) c) (gof) (x) Podemos obter uma função composta da forma f o g o h (x) = f(g(h(x))).
Assinale a alternativa incorreta.
109. Considere as funções reais f e g tais que: a) f o g o h (0) = 3.
f(x) = x3 + 1 e g(x) = x – 2. b) f o g o h (x) é uma função constante.
Determine: c) O gráfico de f o g o h (x) é uma reta.
a) (fog) (0) b) (gof) (0) c) (fof) (1) d) (gog) (1) d) f o g o h (x) é sempre zero.
e) f o g o h (3) = f o g o h (5)
110. (FGV) – Sejam f e g funções reais, tais que:
117. (MODELO ENEM) – A função f associa a cada número natural x
f(x) = x2 + 1
o resto da divisão de x por 4. A função g, de  em , é definda
1 por g(x) = x2 – 2x + 1. O conjunto imagem de gof
g(y) = —-
y
a) possui 4 elementos.
Então, (fog) (2) é igual a:
b) contém números primos.
5 2 5 1 c) é formado por três números quadrados perfeitos.
a) 0 b) —- c) —- d) —- e) —-
4 5 2 5 d) só possui números pares.
e) é unitário.
111. (MACKENZIE) – Sejam f e g duas funções definidas em , com
valores em , tais que:
118. (MACKENZIE) – As funções f(x) = 3 – 4x e g(x) = 3x + m são tais
f(x) = 3x – 1
que f(g(x)) = g(f(x)), qualquer que seja x real. O valor de m é
g(x) = x2
9 5 6 9 2
Então, (gof) (x) é igual a: a) –– b) –– c) – –– d) –– e) – ––
4 4 5 5 3
a) 9x2 – 6x + 1 b) 3x2 – 1 c) 9x2 – 3x – 1
2
d) 3x – 6x + 1 2
e) 9x – 6x – 1
119. (MODELO ENEM) – Na figura, temos os gráficos das funções f e
g, de  em . O valor de gof(4) + fog(1) é:
112. (CEFET-BA – MODELO ENEM) – Sendo f :  →  a função
definida por:


n/2, se n é par
f(n) =
n + 1, se n é ímpar
O valor de f(f(f(12))) é:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6

113. (UNICASTELO) – Sejam as funções de números reais f(x) = 5x + 10


e g(x) = 4x2 – 20. Então fog(0) + gof(0) é igual a:
a) 290 b) 100 c) 920 d) zero e) – 10

114. (U. CAXIAS DO SUL) – Sendo as funções reais f e g definidas por a) 4 b) 3 c) 0 d) – 2 e) – 4


f(x) = 2x – 1 e g(x) = –2x + 2, então a função composta fog é dada
por f(g(x)) = 120. (UFRJ) – Dadas as funções reais f(x) = 2x – 6 e g(x) = ax + b, se
a) – 4x + 3 b) 4x + 3 c) 2x + 5 f[g(x)] = 12x + 8, o valor de a + b é:
d) – 4x + 4 e) – 2x + 3 a) 10 b) 13 c) 12 d) 20 e) 8

57
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121. (FGV) – Considere as funções reais dadas por 1–x


122. (FURG) – Se g(x) = 1 – x e fog(x) = ——- (x ≠ 0), então f(4/3) vale
f(x) = 2x – 1, g(x) = f(x) – x e h(x) = g(f(x)). x
As retas que representam as funções f e h
a) 1 b) 1/4 c) 4 d) –1/4 e) – 4
a) são perpendiculares no ponto (2,1).
b) são perpendiculares no ponto (0,0).
123. (FEI) – Dadas as funções reais f(x) = 2x + 3 e g(x) = ax + b,
c) não são perpendiculares, mas se encontram no ponto (1,2).
se f[g(x)] = 8x + 7, o valor de a + b é:
d) passam pelos pontos (1,1) e (0,1).
e) não se encontram, isto é, são paralelas. a) 13 b) 12 c) 15 d) 6 e) 5

16. Função inversa (a; b) ∈ f ⇔ (b; a) ∈ f –1

Seja f uma função de A em B.


A função f–1 : B → A é a inversa de f se, e somente se:
(fof – 1) (x) = x, ∀x ∈ B e (f –1of) (x) = x, ∀x ∈ A

Observe que:
a) A = D (f) = CD (f –1) e B = D (f –1) = CD (f)
b) f é inversível ⇔ f é bijetora.

Seja f :  → , por exemplo, a função definida por


Exemplos:
f(x) = 2x + 3.
A função inversa f –1 :  →  é definida por
x–3
f –1(x) = –––––, pois, de acordo com a definição:
2
f(x) = 2x + 3
⇒ 2 . f –1 (x) + 3 = x ⇔
f[f –1(x)] = x
x–3
⇔ 2f –1(x) = x – 3 ⇔ f –1(x) = –––––
2
É mais simples, porém, utilizar a regra prática abaixo.

Regra prática Exemplo

Substituir
y = 2x + 3
f(x) por y

Trocar
x = 2y + 3
x por y e y por x

x–3
“Isolar” o y x = 2y + 3 ⇔ 2y = x – 3 ⇔ y = ––––
2

Substituir x–3
f –1(x) = –––––
y por f –1(x) 2

Os gráficos de f e f –1 são simétricos em relação à


bissetriz dos quadrantes ímpares (1o. e 3o. ), cuja equação
é y = x, pois, de acordo com a definição, temos:

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124. Obter a inversa da função f :  →  definida por f(x) = 4x – 1. Resolução


Resolução Pela regra prática, temos:
Pela regra prática, temos:
1o. ) y = x2 – 4
1o. ) y = 4x – 1
2o. ) x = y2 – 4
2o. ) x = 4y – 1
3o. ) y2 = x + 4 ⇔ y = 
x + 4, pois y ≥ 0.
x+1
3o. ) y = —–—-
4 4o. ) f –1(x) = 
x+4
x+1
4o. ) f–1(x) = ——-–
4
x
125. Sabendo que a função f :  – {2} →  – {a} definida por f(x) = —–—-
x–2
é inversível, determine o valor de a.
Resolução
Obtendo a sentença que define a inversa de f, pela regra prática,
temos:
x
1o. ) y = –——-
x–2
y
2o. ) x = –——-
y–2
2x
3o. ) xy – 2x = y ⇔ y (x – 1) = 2x ⇔ y = ——-–, para x ≠ 1.
x–1
2x
4o. ) f –1(x) = –——-
x–1

Assim sendo, D(f–1) = CD(f) =  – {1} e, portanto, a = 1.

126. Seja f : + → [– 4; + ∞ [ a função definida por f(x) = x2 – 4.


Determine a inversa de f e esboce os gráficos de f e f –1.

De 127 a 129 4x – 1
Determine f –1 e construa os gráficos de f e f –1. 131. (VIÇOSA) – A função inversa de f(x) = –––––– definida de  em  é:
3
127. f :  →  tal que f(x) = 2x – 1 3 4x + 1
a) f–1 (x) = ______ b) f–1 (x) = ______
128. f : + → + tal que f(x) = x2 4x – 1 3

129. f : – → + tal que f(x) = x2 3x + 1 1 – 4x


c) f–1 (x) = ______ d) f–1 (x) = ______
4 3
130. (PUC) – Seja f :  →  uma função representada pelo gráfico
abaixo. A partir dele, construa o gráfico de f –1, se esta existir, no 3
e) f–1 (x) = ______
mesmo sistema de eixos. 1 – 4x

132. (MODELO ENEM) – Pedro disse a Paulo


– Pense em um número natural que eu vou adivinhar o número
pensado.
– Agora eleve seu número ao quadrado.
– Acrescente cinco unidades ao resultado.
– Divida o novo resultado por 2.
– Qual número deu?
Assim que Paulo deu a resposta Pedro imediatamente disse o
número que Paulo pensou. A função que, a partir do resultado
dado por Paulo, permita descobrir o número pensado, é:
x–5
a) y = –––––– b) y = 
5x2 – 2 c) y = 
5x – 2
2

d) y = 
2x – 5 e) y = 
2x2 – 5

59
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1 y + 90


133. (FEI) – Se a função real f é definida por f(x) = ——- para todo x > 0, ––––––––, para y ≤ 3110
x+1 20
então f –1(x) é igual a: c) H(y) =
y + 740
1 1 ––––––––, para y > 3110
a) —- – 1 b) —- + 1 c) x + 1 24
x x
y + 90


1 ––––––––, para y ≤ 3110
d) 1 – x e) ——–- 20
x+1 d) H(y) =
y + 750
––––––––, para y > 3110
134. (MODELO ENEM) – Uma empresa calcula o salário de seus 24
funcionários multiplicando o valor hora trabalhada pelo número de y + 90


horas que cada funcionário trabalhou no mês e desconta R$ 90,00 ––––––––, para y ≤ 3110
20
reais referentes a assistência médica e vale transporte, quando o e) H(y) =
número de horas trabalhadas é menor ou igual a 160. Ela paga y + 760
––––––––, para y > 3110
20% a mais por horas extras trabalhadas (quantidade de horas 24
que ultrapassarem 160). Se Mariana ganha R$ 20,00 por hora,
então, a funcão h que fornece o número de horas que ela


trabalhou a partir do seu salário y é: 2 2x + 4
135. Seja f :  – {2} →  – — tal que f(x) = —–——-.
y + 90 3 3x – 6


––––––––, para y ≤ 3110
20

a) H(y) = 2
y + 720 Determine a sentença que define a função f –1 :  – — →  – {2}
––––––––, para y > 3110 3
24
y + 90


2+x
––––––––, para y ≤ 3110 136. (MACKENZIE) – A função f definida em  – {2} por f(x) = ——— é inver-
20 2–x
b) H(y) =
y + 730 sível. O seu contradomínio é  – {a}. O valor de a é:
––––––––, para y > 3110
24 a) 2 b) – 2 c) 1 d) – 1 e) 0

5) (0) V, (1) F, (2) F, (3) F, (4) V, (5) F 6) C 34) C 35) E 36) B 37) E

7) A 8) A 9) A 10) B 38) B 39) E 40) 1506 gramas

11) D 12)B 13)E 14) D 41) a) F = 95 b) C = 160

15) E 16){ (2, 1), (4, 1), (4, 3)} 17) D 42) a) Sendo x a quantidade de passageiros embarcados e Q a
quantidade de dinheiro arrecadado, temos:
24) (I) não é função (II) não é função Q = 1600x + 40.000

(III) é função com (IV) é função com b) 120.000 dólares c) 35 passageiros


D = {1, 2, 3} D = {1, 2, 3}
43) C 44) R$ 1,00 45) D 46) D
CD = { 1, 2, 3, 4, 5 } CD = { 1, 2 }
Im = { 1, 2, 3 } Im = { 1, 2 } 47) A 48) C 49) C 50) C

(V) é função com (VI) não é função 51) a)  – { 4 } b) { x ∈  ⎪ x ≤ 2 } c)  52) D


D = {1, 2, 3}
CD = { 0 } 53) B 54) D 55) A 56) E
Im = { 0 }
57) E 58) A 59) A
25) (I) é função com (II) não é função 100x + 200
D = A = [ 1, 4 ] 60) a = 100, b = 1, c = 10 e f(x) = ___________
x + 10
CD = B = [ 1, 3 ]
64) E 65) D
Im = [ 2, 3 ]  B
66) 67)
(III) é função com
D=A=[1,4]
CD = B = [ 1, 3 ]
Im = [ 1, 2 [ ∪ { 3 }  B

5
26) B 27) D 28) E 29) – __
9

30) D 31) E 32) B 33) D


apenas sobrejetora apenas injetora

60
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68) 127)

bijetora

69) D 70) D 71) E 72) C

73) D 74) A 75) x = –1 ou x = 4


x+1
f–1 :  →  f–1 (x) = –––––
76) A 80) 2

128)

estritamente decrescente

81) 82)
f–1 : + → + f–1 (x) = √⎯⎯x

129)

estritamente crescente não é monotônica

83) E 84) D 85) D

86) 87) C

88) A
f–1 : + → – f–1 (x) = – √⎯⎯x
89) D

90) C
130)
95) E

96) E 97) D 98) D 99) D

100) A 101) A 102) C

108) a) 7 b) 9 c) 2x + 3

109) a) – 7 b) – 1 c) 9 d) – 3 110) B

111) A 112) D 113) A 114) A

115) E 116) D 117) C 118) C

119) D 120) B 121) E 122) E 131) C 132) D 133) A

6x + 4
123) D 134) B 135) f–1(x) = _______ 136) D
3x – 2

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CAPÍTULO Álgebra

9 EXERCÍCIOS-TAREFA
(CONJUNTOS E FUNÇÕES)

1. Assinale a sentença falsa: 12. (MODELO ENEM) – Considere os conjuntos I, dos inventores, D,
a) 2 ∉ {x ∈ ⺞ / 2 < x < 5} b) {2} ∈ {x ∈ ⺞ / 2 ≤ x ≤ 5} dos distraídos, e L, dos loucos. Admitindo-se que todo inventor é
distraído e que alguns inventores são loucos, a representação
c) (2, 3) ∈ {(1, 2), (2, 3), (3, 4)} d) {1, 2, 3, 4}  {1, 2, 3}
mais adequada dos três conjuntos é:
e) {1, 2}  {1, 2, {1, 2}}

2. (U.E. FEIRA DE SANTANA) – Sendo A = {x ∈ ⺢, x ≤ 2} e B = ⺞,


então A  B é
a) {1} b) {0, 1, 2} c) {x ∈ ⺢, x ≤ 0}
d) ⺞ e) ⺢
3. Supondo que:
A  B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
A  B = {4, 5}
A – B = {1, 2, 3}, então B é:
a) {6, 7, 8} b) {4, 5, 6, 7, 8} c) {1, 2, 3, 4}
d) {4, 5} e) ø

4. Se A = {1}, B = {0, 1} e E = {0, 1, 2}, então ⲩ (A  B) é o conjunto:


E
a) Ø b) {0} c) {1} d) {0, 2} e) {1, 2}

5. (MACK) – Se designarmos por [3; 4] o intervalo fechado, em ⺢,


de extremidades 3 e 4, será correto escrever:
a) {3, 4} = [3, 4] b) {3, 4} ∈ [3, 4] c) {3, 4}  [3; 4]
d) {3, 4}  [3; 4] e) [3; 4] ∈ {3; 4}

6. (UEPG) – Em relação aos intervalos de números reais A = ]– ∞, 5[


e B = [3, + ∞[, assinale o que for correto.
01) A ∩ B = [3, 5[ 02) {3, 6} ⊂ A
04) – 5 ∈ A 08) 3 ∈ B
16) A ∪ B = ]– ∞, 3]

7. Sejam A e B conjuntos quaisquer. A  B = A  B se, e somente


se:
a) A = Ø b) A  B
c) A  B d) A  B ou B  A
e) A  B e B  A

8. Sabendo que os conjuntos A e B possuem, respectivamente, 7 e


9 elementos, e que 3 elementos pertencem a A e a B, quantos 13. (U.E.FEIRA DE SANTANA)
elementos pertencem a A ou B?
9. Se A e B são dois conjuntos quaisquer não vazios, então:
a) ABB–A b) A  B = A – B
c) A–BA d) A – B  B
e) (A  B)  (A – B) = A
10. Dados os conjuntos A = {a, b, c}, B = {b, c, d} e
C = {a, c, d, e}, o conjunto (A – C)  (C – B)  (A  B  C) é:
a) {a, b, c, e} b) {a, c, e} c) A
d) {b, d, e} e) {a, b, c, d}

11. (PUC) – Sabendo-se que A e B são subconjuntos de U,


A  B = {c, d}, A  B = {a, b, c, d, e, f} e ⲩ A = {e, f, g, h, i}, então:
U
a) n(A) = 2 e n(B) = 4 b) n(A) = 4 e n(B) = 2
O diagrama representa o conjunto:
c) n(A) = 3 e n(B) = 3 d) n(A) = 4 e n(B) = 4 a) (A  B)  (A  C ) b) (B  C)  (B  A)
e) n(A) = 1 e n(B) = 5 c) (A  B)  (A  C) d) B  (A  C)
Observação: n(X) significa “número de elementos do conjunto X”. e) C  (A  B)
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14. (MACKENZIE) – Observando a figura, considere, no conjunto Feita uma pesquisa de mercado sobre o consumo desses produ-
universo C, as afirmações: tos, foram coletados os dados da tabela abaixo:
Produto Número de consumidores

A 120

B 180

C 250

AeB 40

AeC 50
_____ _____ _____ BeC 60
I) (A  B)  (A  B) = A  B
_____ _____ _____ A, B e C 30
II) (A  B)  (A  B) = A  B
_ _ _____ _ _ Nenhum dos três 180
III) (A  B)  (A  B)  (A  B) = A  B
_ O conjunto das pessoas consultadas constitui uma amostra.
(Obs.: X é complementar de X em C) Note-se que os três primeiros dados da tabela (120, 180 e 250)
Então: não representam os que consomem apenas A ou apenas B ou
a) todas são verdadeiras. apenas C, e sim o número total de consumidores dos 3 produtos
b) todas são falsas. (isolados ou conjuntamente). Nessas condições, quantas pessoas
c) somente a (I) é verdadeira. foram consultadas?
d) somente a (II) é verdadeira. a) 500 b) 560 c) 610 d) 730 e) 910
e) somente a (III) é verdadeira.
21. (ITAJUBÁ) – Dos 80 alunos de uma turma, 15 foram reprovados
15. (U. PASSO FUNDO – MODELO ENEM) – Dos alunos formandos
em Matemática, 11 em Física e 10 em Química. Oito alunos
de uma escola de segundo grau, 70 inscreveram-se no vestibular
foram reprovados simultaneamente em Matemática e Física, seis
para Medicina, 42 para Odontologia, 15 para ambos, Medicina e
em Matemática e Química e quatro em Física e Química. Sabendo
Odontologia, e 38 em outros. O número total de alunos for-
que 3 alunos foram reprovados nas três disciplinas, determine
mandos dessa escola que se inscreveram em algum vestibular é:
quantos alunos não foram reprovados em nenhuma dessas
a) 165 b) 135 c) 127 d) 97 e) 120
disciplinas.
16. (PUC-RIO) – Um levantamento socioeconômico entre os
22. (PUCCAMP) – Dados os conjuntos A = {3, 4, 6}, B = {1, 2} e
habitantes de uma cidade revelou que, exatamente:
C = {3, 6, 9, 12}, determine o conjunto (C – A) x B.
17% têm casa própria,
22% têm automóvel,
23. Se A é um conjunto tal que n(A x A) = 9 e que {(2; 4), (4; 5)}  A x A,
8% têm casa própria e automóvel.
determinar A x A.
Qual o percentual dos que não têm casa própria nem automóvel?
24. No produto cartesiano  x , os pares ordenados (3x + y; 1) e (7; 2x – 3y)
17. (U.E. FEIRA DE SANTANA – MODELO ENEM) – Num grupo de
são iguais. Os valores de x e y são respectivamente:
50 esportistas, 25 jogam tênis, 29, basquete e 15 praticam os dois
a) 1 e 2 b) – 1 e 2 c) 2 e 1
esportes. Sabendo-se que x esportistas do grupo não jogam tênis
d) – 2 e 1 e) – 1 e – 2
ou basquete, o valor de x é:
a) 4 b) 6 c) 10 d) 11 e) 39
25. Sejam A e B conjuntos não vazios. Se A x B tem 12 elementos,
18. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Numa escola, há n alunos. então A  B pode ter, no máximo:
Sabe-se que 56 alunos leem o jornal A, 21 leem os jornais A e B, a) 7 elementos b) 8 elementos c) 11 elementos
106 leem apenas um dos dois jornais e 66 não leem o jornal B. O d) 12 elementos e) 13 elementos
valor de n é:
a) 249 b) 137 c) 158 d) 127 e) 183 26. (UNIFOR) – Indica-se por n(X) o número de elementos do conjunto
X. Dados dois conjuntos, A e B, não vazios, sabe-se que n (A x B) = 20,
19. (PUC – MODELO ENEM) – Numa comunidade constituída de n (A  B) = 8 e n(A  B) = 1. Nestas condições, é correto afirmar
1.800 pessoas, há três programas de TV favoritos: Esporte (E), que n(A) e n(B) são iguais às raízes da equação:
Novela (N) e Humorismo (H). A tabela abaixo indica quantas a) x2 + 9x + 20 = 0 b) x2 + 12x + 20 = 0
pessoas assistem a esses programas. c) x2 – 12x + 20 = 0 d) x2 – 9x + 20 = 0
2
e) x – 20x + 9 = 0
Programas E N H E e N N e H E e H E, N e H
27. (UFPR) – Considere os conjuntos seguintes, nos quais  indica o
Número de
400 1220 1080 220 800 180 100 conjunto dos números reais e  o dos números inteiros:
Telespectadores A = {x ∈  x – 1 ≥ 0}, B = {x ∈  x < 3}, C = {1, 2, 3, 4, 5}. É
correto afirmar que:
Observando esses dados, verifica-se que o número de pessoas da
(01) A = [–1; + ∞)
comunidade que não assistem a nenhum dos três programas é:
a) 200 b) os dados do problema estão incorretos (02) 3 ∈ B
c) 900 d) 100 e) 180 (04) A ∩ B = Ø
(08) A ∪ C = A
20. (UFGO) – Numa certa cidade, são consumidos três produtos, A, (16) O produto cartesiano B x C tem 30 elementos
B e C, sendo:
A – um tipo de desodorante, 28. (PUCC) – Dados os conjuntos
B – um tipo de sabonete e A = { x ∈  1 ≤ x ≤ 3 } e B = {x ∈  – 1 ≤ x ≤ 1},
C – um tipo de creme dental. represente, graficamente, o produto cartesiano B x A.

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29. (PUCC) – Sejam M = {x ∈  0 ≤ x ≤ 5} e P = {x ∈  3 ≤ x ≤ 7}. a) Somente I pode ser gráfico de função da forma y = f(x).
O conjunto (M – P) x (P – M) é representado pela região: b) I, III e IV podem ser gráficos de funções da forma y = f(x).
c) Nenhum deles pode ser gráfico de funções da forma y = f(x).
d) II e IV não podem ser gráficos de funções da forma y = f(x).
e) Somente III pode ser gráfico de função da forma y = f(x).

34. (UFG) – A função, definida para todo número real x, cujo gráfico é

tem a seguinte lei de formação:

 
2 2
––x + 4, x < 5 – ––x + 4, x < 5
5 5
a) f(x) = b) f(x) =
4 4
a) R1 b) R2 c) R3 d) R4 e) R1  R4 – ––x + 9, x ≥ 5 ––x + 9, x ≥ 5
5 5

 
5 2
30. Obtenha o conjunto C = {(x, y) ∈ A x B y > x + 6}, sabendo que ––x + 4, x < 5
2
––x + 4, x < 5
5
c) f(x) = d) f(x) =
A = {x ∈  / –6 < x ≤ –3}, B = {1, 2, 3} e  é o conjunto dos 5 4
números inteiros. – ––x + 9, x ≥ 5 ––x + 9, x ≥ 5
4 5


31. Sejam os conjuntos A = {0, 1, 2, 3, 4} e B = {2, 8, 9}, e a relação R, 5
––x + 4, x < 5
de A em B, definida por R = {(x, y) ∈ A x B x é divisor de y}. 2
e) f(x) =
5
Nestas condições, R é o conjunto: ––x + 9, x ≥ 5
4
a) {(0, 2), (0, 8), (0, 9), (1, 2), (1, 8), (1, 9), (2, 2), (2, 8), (3, 9), (4, 8)}
b) {(1, 2), (1, 8), (1, 9), (2, 2), (2, 8), (3, 9), (4, 8)} 35. (PUC) – Dados A = {x ∈  1 ≤ x ≤ 130} e B = {x ∈  0 ≤ x ≤ 9}
c) {(2, 1), (2, 2), (8, 1), (8, 2), (8, 4), (9, 1), (9, 3)} Definimos a função f : A → B por f(x) = algarismo das unidades de x.
d) {(0, 2), (0, 8), (0, 9), (2, 2)} Então o número de elementos de A associados ao número 2 ∈ B é:
e) {(2, 0), (2, 2), (2, 4)} a) 10 b) 13 c) 3 d) 1 e) 0

36. (CESUPA) – A função y = f(x) é representada graficamente por


32. (CEFET-BA) – Seja R a relação em A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}, tal
que (x, y) ∈ R se e somente se o quociente y/x é uma potência de
2 com expoente inteiro não negativo. O número de pontos do
gráfico cartesiano de R é:
a) 7 b) 10 c) 14 d) 15 e) 30

33. (PUC-RIO – MODELO ENEM) – Entre os 4 desenhos abaixo:

Pela análise do gráfico, encontre


a) Dom(f) b) Im(f) c) f(3) d) x f(x) = 0

 
1
37. Se f(x) = 2x3 – 1, então f(0) + f(–1) + f — é igual a:
2
–3 – 15 – 19 – 17 – 13
a) —-– b) –—— c) —— d) —— e) ——
4 4 4 4 4
x2
38. Dada a função f(x) = 2x – k e a função g(x) = —- – 3k, determine k
2
para que se tenha f(2) = g(3).
1 1 1 3 5
a) —- b) – —- c) —- d) —- e) – —-
2 8 4 4 4

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39. (U.E. FEIRA DE SANTANA) – A função real f é definida por 49. (U.E. FEIRA DE SANTANA – MODELO ENEM) – A tarifa de uma
f(x) = ax + b; se f(– 2) = – 3 e f(0) = 1, então, o valor de f(x + 3) é: corrida de táxi é composta de uma parte fixa, a bandeirada, e de
a) 2x + 1 b) 2x + 3 c) 2x + 7 uma parte variável que depende da distância percorrida. Se a
d) – 2x + 4 e) – 2x + 5 bandeirada estiver custando R$ 0,30 e o quilômetro rodado
R$ 0,18, por uma corrida de 10km, pagar-se-á:
 
1 a) R$ 0,48 b) R$ 1,80 c) R$ 2,10
40. (UNICID) – Os pontos (1, 6) e —-, – 2 pertencem ao gráfico
3 d) R$ 3,00 e) R$ 4,80
a
da função f(x) = ax + c, a ≠ 0. Então, a razão —-, c ≠ 0, vale:
2
c 50. (PUCCAMP – MODELO ENEM) – Na fabricação de até 500
a) – 4 b) – 3 c) – 2 d) 1 e) 2 unidades por mês de certo produto, o gasto de uma empresa é
x–3 composto por um valor fixo de 750 dólares mais um custo, por
41. (FATEC) – Se f é uma função de  em  defina por f(x) = –––––– , unidade, de 5,50 dólares. Quando a produção supera 500
x2 + 3 unidades, o valor fixo não muda, mas o custo por unidade cai para
f(x) – f(1) 4,00 dólares. A relação entre o gasto mensal G da empresa e o
então a expressão –––––––– para x ≠ 1 é equivalente a:
x–1 número u de unidades produzidas no mês é dada por:
G(u) = 750 + 5,50 se 0 ≤ u ≤ 500
x+3
a) ––––––––
x–3
b) ––––––––
x+1
c) –––––––– a) 
G(u) = 750 + 4,00 se u > 500
2(x2 + 3) 2(x2 + 3) 2(x2 + 3)
G(u) = 750 + 5,50 . u se u ≤ 500
x–1
d) ––––––––
1
e) – ––
b)  G(u) = 4,00 . u se u > 500
2(x2 + 3) x
G(u) = 750 + 5,50 . u se 0 ≤ u ≤ 500
42. (VUNESP) – Considere a função f :  → , definida por f(x) = 2x – 1.
c)  G(u) = 4,00 . u se u > 500
Determine todos os valores de m ∈  para os quais é válida a
igualdade. 5,50 + 4,00
d) G(u) = 750 + —————— . u se u ≥ 0
m 2
f(m2) – 2f(m) + f(2m) = —–.
2 G(u) = 750 + 5,50 . u se 0 ≤ u ≤ 500
43. (FEI) – Seja f :  →  a função tal que f(x) = x2
+ bx + c.
e) G(u) = 750 + 4,00 . u se u > 500
Calcule b . c sabendo-se que f(– 1) = 1 e f(1) = α. 2
51. (UNIFOR) – Na relação y = 90 . 3–0,5x , y representa o número de
44. Considere a função f(x) = ax2 + bx + c, a ≠ 0, com as seguintes alunos cuja nota difere x pontos da média (que foi 4,0) em certo
condições: f(1) = 0, f(–1) = 10 e f(2) = 7. A expressão a + 2b + 5c exame vestibular. Nessas condições, quantos alunos obtiveram 2
vale: pontos acima da média nesse exame?
a) 19 b) 4 c) 3 d) – 1 e) – 4 52. (UF.PELOTAS) – Um estudo das condições ambientais de uma
comunidade suburbana indica que a taxa média diária de monóxido
45. (UNIRIO) – É dada a função f(x) = a . 3bx, em que a e b são cons- de carbono no ar será de C(p) = 0,5 p + 1 partes por milhão, quando
tantes. Sabendo que f(0) = 5 e f(1) = 45, obtemos para f(1/2) o valor: a população for “p” milhares. Estima-se que, daqui a “t” anos, a
população da comunidade será de p(t) = 10 + 0,1 t2 milhares.
a) 0 b) 9 c) 15 3 d) 15 e) 40
Calcular a taxa de monóxido de carbono no decorrer de dois anos.
46. (UNISA) – Seja f a função tal que:
53. (PUCCAMP – MODELO ENEM) – Para produzir um número n de
f(x) = x3 – 8 + (x2 + 2x + 4) . (2 – x) peças (n inteiro positivo), uma empresa deve investir
O conjunto de todas as soluções da equação f(x) = 0 é: R$ 200 000,00 em máquinas e, além disso, gastar R$ 0,50 na
a) Ø b) {2} c) {–2} d) {–2, 2} e)  produção de cada peça. Nessas condições, o custo C, em reais,
da produção de n peças é uma função de n dada por:
47. (F. RADIAL-SP – MODELO ENEM) – Dona Ema, esposa de John a) C(n) = 200 000 + 0,50 b) C(n) = 200 000 n
Scargot, cria pássaros. Mensalmente, compra ração e milho num n
total de 100 kg. A ração custa R$ 0,40 o quilograma e o milho, c) C(n) = —- + 200 000 d) C(n) = 200 000 - 0,50n
R$ 0,25. 2
Se x representa a quantidade, em quilogramas, de ração comprada, 200 000 + n
e) C(n) = —————–—-
pode-se afirmar que a função gasto, em reais, é dada por: 2
a) g(x) = 0,15x, 0 < x < 100 54. (ULBRA) – O domínio e a imagem de f(x) = 
x + 2 são, respec-
b) g(x) = 0,40x, 0 < x < 100 tivamente,
c) g(x) = 0,15x + 25, 0 < x < 100 a) [– 2, + ∞) e  + b) [– 2, 2) e  c) (– 2, 2) e  +
d) g(x) = 0,25x + 40, 0 < x < 100 d) (– 2, + ∞) e  e)  + e  +
e) g(x) = 0,40x – 25, 0 < x < 100

x–1
48. (FATES – MODELO ENEM) – Sabe-se que o número de bactérias 55. (MAUÁ) – Se f(x) = ————–, então o domínio de f é:
num meio, sob certas condições, duplica a cada 10 minutos. 
x–5
No instante inicial, o número de bactérias era 5000. Qual a ex-
pressão que descreve corretamente como varia o número de a) ] – ∞; 1 ] b) [ 5 ; + ∞ [ c) ] 5 ; + ∞ [
bactérias, N, em função do tempo, t, em minutos? d) ] – ∞; 1 [ e) [ 1 ; 5 [
t
2t –––
10 56. (FATEC) – O domínio da função f(x) = (4 – x2)50% é o conjunto:
a) N = 5000 . –––– b) N = 5000 . 2
10 a) {x ∈  x ≤ –2 ou x ≥ 2}
t
2t 2 b) {x ∈  –2 ≤ x ≤ 2}
c) N = 5000 + —-– d) N = 5000 + —–-
10 10 c) Ø
t
2 d) 
e) N = 5000 . —-–
10 e) {100%}

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57. Seja f uma função de +* em *. O domínio da função g tal que: É correto afirmar que
f(2x – 4) a) o conjunto imagem de f é o intervalo ]– 1, + ∞[
g(x + 1) = –––––––– é: b) f é negativa, para todo x ∈  e x < 3
f(9 – 3x)
c) f é crescente, para todo x ∈ 
a) ]2, 3[ b) ]3, 4[ c) [–1, 2] d) [4, 5] e) [0, 1] d) f é bijetora
58. (UEL) – Seja a função f : ] – 1; 2[ → , definida por f(x) = 2x + 1. e) f é par
O conjunto imagem de f é o intervalo:
68. Diz-se que uma função f é ímpar se, para todo x de seu domínio,
a) ]– 1; 5[ b) ]– 1; 2[ c) ]– 2; 1[ f(– x) = – f(x). Se as funções seguintes são tais que f : A   → ,
d) ]– 2; 4[ e) ]2; 4[ qual delas pode ser ímpar?
1
59. (MACKENZIE) – A função f :  →  é tal que f(3x) = 3 . f(x), ∀x ∈ . a) f(x) = x2 + 1 b) f(x) = –– c) f(x) = log3x
Se f(9) = 45, então f(1) + f(3) é igual a: x
a) 15 b) 5 c) 20 d) 10 e) 25
d) f(x) = 3x – 1 e) f(x) = 2x + 2–x
60. (CESGRANRIO) – A função f satisfaz a relação:
69. (UNICAP) – Sejam A e B subconjuntos não vazios do conjunto
f(x + 1) = x . f(x), ∀x ∈ *+ dos números reais e f e g funções com domínio A e contrado-

   
1 3 mínio B. Julgue os itens a seguir:
Se f — = 
π, calcule f — .
2 2 0) Se f é a função identidade, então A = B.
61. A função f de  em B ⊂ , definida por f(x) = 3x2 – 2x – 1 é f+g
1) Se f é par e g é par, então —–—–- é par.
sobrejetora. Determine B. 2
2) Se f é crescente e g decrescente, então existe x0 ∈ A tal
62. A função f: +* → * é estritamente crescente. que f(x0) = g(x0).
Se f(9 – 3x) > f(2x – 4), então:
3) Se g é a inversa de f, então A = B.
a) –1 < x < 2 b) x > 4 c) x < –1
d) 2 < x < 3 e) x < 5/2 4) fog = gof para todo elemento do domínio.

63. Se f: +* →  é estritamente decrescente e f(3x – 2) < f(2 – x), 70. (FUVEST) – Se f :  →  é da forma f(x) = ax + b e verifica
então: (fof)(x) = x + 1, para todo x real, então a e b valem, respectiva-
2 2 mente:
a) x < –– b) x > 2 c) –– < x < 1
3 3 1 1
a) 1 e —- b) – 1 e —– c) 1 e 2
d) 1 < x < 2 e) x < – 1 2 2
64. (ITA) – Qual das funções definidas abaixo é bijetora? d) 1 e – 2 e) – 1 e qualquer

a) f :  → + tal que f(x) = x2


71. (MACKENZIE) – Se f(x) = a – x2, g(x) =  b – x e f(g(2)) = 2, então
b) f : + → + tal que f(x) = x + 1
f(g(0)) é
c) f : [1; 3] → [2; 4] tal que f(x) = x + 1
a) 2 b) 3 c) 2 d) 3 e) 1
d) f : [0; 2] →  tal que f(x) = sen x
e) f : [0,2] → [0,3] tal que f(x) = x + 1
 
x
72. (MACKENZIE) – Se f(x) = 3x – 2 e g[f(x)] = f –– + 2 são funções
3
65. (PUCC) – Esboce o gráfico da função: reais, então g(7) vale:
x3, se x ≥ 0; a) 1 b) 3 c) 5 d) 7 e) 9
f(x) =
 x2, se – 1 < x < 0;
x + 2, se x ≤ – 1.
73. (MACKENZIE) – Sejam f e g duas funções de  em  tais que:
x – 3, se x ≤ 4
66. (ITA) – Sejam a e b números reais com a ≠ b. Construa o gráfico f(x) = 
2x, se x > 4
da função f tal que f : [0; 1] →  e f(x) = (b – a) x + a, nos seguintes
casos: g(x) = 3x + 1
I) a < b II) a > b Então, (fog) (x) é igual a:
67. (UNIFOR – MODELO ENEM) – Seja a função f, de  em , 3x – 2, se x ≤ 1 3x – 2, se x ≤ 4
representada no gráfico abaixo. a)  6x + 2, se x > 1 b)  6x + 2, se x > 4
3x + 2, se x ≤ 4 6x – 2, se x ≤ 4
c)  6x – 2, se x > 4 d)  3x + 2, se x > 4
3x + 2, se x ≤ 1
e)  6x – 2, se x > 1
74. Considerando as funções f(x) = x + 4 e g(x) = –  x, julgue os itens
abaixo.
(0) g(f(9)) = – 5
(1) O domínio de (gof) é [0; ∞[
(2) f(g(9)) = 1
(3) g(x2) = (g(x))2, x pertencente ao domínio da g.

75. (UNESP) – Dadas as funções f(x) = x2 + 2x + 1 e g(x) = x – 1,


a) encontre a função composta (fog) (x).
b) resolva a equação: (fog)(y) = 0, em que y = cos x.
66
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:44 Página 67

76. Seja f: → a função definida por f(x) = 2x+3. A função g: → A função inversa de f está mais bem representada no gráfico:
tal que (fog)(x) = 8x + 5 está definida por:
a) g(x) = 4x – 6 b) g(x) = 4x + 7 c) g(x) = 4x – 1
d) g(x) = 4x + 1 e) g(x) = 7x + 4

77. (PUCC) – Sejam f e g funções de  em , definidas por


f(x) = 2x + 1 e g(x) = x2 + 3. É correto afirmar que a função fog,
composta de g e f, é:
a) bijetora b) ímpar c) par
d) decrescente, para todo x ∈ 
e) injetora e não sobrejetora

78. (UEM) – Com respeito à função f : → definida por f(x) = 4x+2,
assinale o que for correto.
1
a) A função inversa de f é f–1: → definida por f–1(x) = –––––– .
4x + 2
b) A função composta fof(x) é definida por (4x+2)2.
c) Para todo x pertencente ao domínio de f, tem-se que f(x) é um
número par.
d) Se um ponto (a, b) pertence ao gráfico de f, então a ≠ b.
e) f não é uma função decrescente.

79. (UFPB) – Considere a função invertível f :  →  definida por


f(x) = 2x + b, em que b é uma constante. Sendo f – 1 a sua inversa,
qual o valor de b, sabendo-se que o gráfico de f – 1 passa pelo
ponto A (1, – 2)?
a) – 2 b) – 1 c) 2 d) 3 e) 5

83. Seja a função f:[3, 6]→[0, 12] tal que f(x) = x2 – 5x + 6. Determine
1
80. Sejam f :]0, + ∞ [ → ] 0, + ∞ [ a função dada por f(x) = ––– e f–1 a o ponto onde a função f intercepta a sua inversa f–1.
x2
84. Determine os pontos em que as representações gráficas da
função inversa da f. O valor de f – 1 no ponto 4 é: função f(x) = x3 e da sua inversa se interceptam.
1 1
a) –– b) –– c) 1 d) 2 e) 4 85. (ITA) – Supondo a < b, em que a e b são constantes reais, con-
4 2 sidere a função H(x) = (b – a) x + a definida em [0; 1]. Podemos
assegurar que
81. Sabendo que a função f :  – {1} →  – {a} definida por
a) H não é uma função injetora.
2x – 3
f(x) = ––––––– é inversível, determine o valor do número real a. b) Dado y0 < b, sempre existe x0 em [0; 1] tal que H(x0) = y0.
x–1 c) Para cada y0, com a < y0 < b, corresponde um único x0 em [0; 1]
tal que H(x0) = y0.
82. (UFPB) – Considere a função f:[0,2] → [0,3], definida por: d) Não existe uma função real G, definida em [a; b] tal que
0≤x≤1 (GoH) (x) = x, para cada x em [0; 1]
 2x – 1, 1 < x ≤ 2
x2,
f(x) =
e) H : [0; 1] → [a; b] não é sobrejetora.

1) B 2)B 3) B 4) D 27) A única verdadeira é 08 28)

5) C 6) São verdadeiras 01, 04, 08.

7) E 8) 13 9) E 10) A

11) D 12) D 13) C 14) A

15) B 16) 69% 17) D 18) C

19) A 20) C 21) 59

22) {(9; 1); (9; 2); (12; 1); (12; 2)}

23) AxA = {(2, 2), (2, 4), (2, 5), (4, 2), (4, 4), (4, 5), (5, 2), (5, 4), (5, 5)} 29) D 30) C = {(–5, 2), (–5, 3), (–4, 3)}

24) C 25) E 26) D 31) B 32) D

67
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:44 Página 68

33) B 34) A 35) B 66)


36) a) Dom(f) = ] –2; 4 ] b) Im(f) = [0; 4]
c) f(3) = 4 d) x = 0
37) C 38) C 39) C 40) B

1
41) A 42) m = 0 ou m = –––
4
α2 – 2α + 1
43) b . c = ––––––––––––– 44) D 45) D
4

46) E 47) C 48) B 49) C

50) E 51) 10 52) 6,2 partes por milhão 67) A 68) B


53) C 54) A 55) C 56) B
69) (0) F (1) V (2) F (3) V (4) F

57) B 58) A 59) C 60) ––––
2 70) A 71) A 72) D 73) A

74) (0) F (1) F (2) V (3) F


–4

61) B = ––––; + ∞
3  62) D 63) D
75) a) x2
π
64) C 65) 
b) x ∈  x = –– + nπ, n ∈ 
2

76) D 77) C 78) E 79) E

80) B 81) a = 2 82) E

83) (3 +  3, 3 +  3)

84) Os pontos são: (0; 0) ; (1; 1) ; (–1; –1)

85) C

68
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:44 Página 69

CAPÍTULO
Álgebra

10 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1o. GRAU

1. Definição Exemplo 2
Construir o gráfico da função f :  →  definida por
Chama-se função polinomial do 1o. grau a toda fun- f(x) = – x + 3
ção f :  →  definida por: Resolução
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
f(x) = ax + b , a ∈ * e b ∈  x e calculando as imagens correspondentes.

2. Como obter o gráfico x y=–x+3 (x; y)


Exemplo 1 –1 y = – (–1) + 3 = 4 (–1; 4)
Construir o gráfico da função f :  →  definida por
f(x) = 2x – 4. 0 y=–0+3=3 (0; 3)
Resolução 1 y=–1+3=2 (1; 2)
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes. 2 y=–2+3=1 (2; 1)

x y = 2x – 4 (x; y) 3 y=–3+3=0 (3; 0)

–1 y = 2 . (–1) – 4 = – 6 (–1; – 6) 4 y=–4+3=–1 (4; – 1)

0 y=2.0–4=–4 (0; – 4) Localizamos os pontos obtidos no sistema de coor-


denadas cartesianas.
1 y=2.1–4=–2 (1; – 2)
2 y=2.2–4=0 (2 ; 0)
3 y=2.3–4=2 ( 3; 2)

Localizamos os pontos obtidos no sistema de coor-


denadas cartesianas.

Demonstra-se que
a) o gráfico da função polinomial do 1o. grau é
sempre uma reta oblíqua;
b) se a > 0, então a função é estritamente crescente;
c) se a < 0, então a função é estritamente decrescente;
→ b
( )
d) o gráfico de f intercepta o eixo Ox no ponto – –– ; 0 ou
a
–b
seja: ––– é a raiz de f;
a

e) o gráfico de f intercepta o eixo Oy no ponto (0; b).
69
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 70

3. Conclusões b) Resolver, em , uma inequação do 1o. grau “do


tipo” ax + b < 0 é determinar o conjunto de todos os valo-
a) Para se obter o gráfico da função polinomial do res da variável x para os quais o gráfico de f(x) = ax + b
1o. grau, são suficientes, pois, dois pontos.
Em geral, são se encontra abaixo do eixo x.
b O conjunto solução da inequação 2x – 4 > 0, por exem-
(
escolhidos os interceptos: – –– ; 0 e (0; b).
a ) plo, é {x ∈  | x > 2}, pois o gráfico de f(x) = 2x – 4 é
Assim:

b) A função polinomial do 1o. grau é injetora, pois


qualquer reta horizontal intercepta o gráfico apenas num
É mais prático, porém, apenas “isolar o x” lembran-
ponto.
do que:
c) A função polinomial do 1o. grau é sobrejetora,
pois Im(f) = CD(f) = . x<y ⇔ x+a<y+a , ∀a ∈ 
d) A função polinomial do 1o. grau de  em , é,
portanto, bijetora. x<y ⇔ x.a<y.a , ∀a ∈ +*
4. Inequação do 1o. grau x<y ⇔ x.a>y.a , ∀a ∈ –*
Chama-se inequação do 1o. grau a toda sentença
aberta do tipo ax + b > 0 ou ax + b ≥ 0 ou ax + b < 0 ou
ax + b ≤ 0, em que a ∈ * e b ∈ . O conjunto verdade da inequação 2x + 8 < 0 é
{x ∈  x < – 4 }, pois:
Como resolver
a) Resolver, em , uma inequação do 1o. grau “do 2x + 8 < 0 ⇔ 2x < – 8 ⇔ x < – 4
tipo” ax + b > 0 é determinar o conjunto de todos os va- O conjunto verdade da inequação – 4x + 12 > 0 é
lores da variável x para os quais o gráfico de f(x) = ax + b {x ∈  x < 3}, pois:
se encontra acima do eixo x. – 4x + 12 > 0 ⇔ – 4x > – 12 ⇔ 4x < 12 ⇔ x < 3

1. Construir o gráfico da função f:  →  definida por y = f(x) = 3x + 6.


Resolução
a) Para x = 0, temos f(0) = 3 . 0 + 6 = 6 e, portanto, o intercepto com

o eixo Oy é o ponto (0; 6).

b) f(x) = 0 ⇔ 3x + 6 = 0 ⇔ x = – 2 (raiz de f) e, portanto, o intercepto



com o eixo Ox é o ponto (– 2; 0).

c) Localizando os pontos (0; 6) e (– 2; 0) no sistema de


coordenadas cartesianas, temos:

70
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 71

2. Construir o gráfico da função f :  →  definida por f(x) = – 4x – 4. 4. (UFABC – MODELO ENEM) – Um restaurante utiliza sistemas
Resolução diversos para cobrar pelas suas refeições: preço fixo ou preço por
a) Para x = 0, temos f(0) = – 4.0 – 4 = – 4 e, portanto, o intercepto quilograma, dependendo da quantidade consumida pelo cliente. A
→ tabela resume os preços praticados:
com o eixo Oy é o ponto (0; – 4).
b) f(x) = 0 ⇔ – 4x – 4 = 0 ⇔ x = – 1 (raiz de f) e,portanto, o
→ Até 400 gramas R$ 6,00 por refeição
intercepto com o eixo Ox é o ponto (– 1; 0).
c) Localizando os pontos (0; – 4) e (– 1; 0) no sistema de
Acima de 400 gramas R$ 6,00 por 400 g, acrescidos
coordenadas cartesianas, temos:
de R$ 0,01 por grama que
exceder 400 g.

O gráfico que melhor representa essa situação é

3. (MODELO ENEM) – Todos os anos, no mundo, milhões de bebês


morrem de causas diversas. É um número escandaloso, mas que
vem caindo. O caminho para se atingir o objetivo dependerá de
muitos e variados meios, recursos, políticas e programas dirigidos
não só às crianças mas às suas famílias e comunidades.

Resolução
Sendo x gramas a quantidade de alimento consumida por um
cliente desse restaurante, o preço, em reais, que ele pagará será
Admitindo-se que os pontos do gráfico acima pertencem a uma
dado pela função
reta, a mortalidade infantil em 2015, em milhões de bebês, será
6, se 0 < x ≤ 400
 0,01 (x – 400) + 6, se x ≥ 400
igual a
f(x) = ⇔
a) 9 b) 8 c) 7 d) 6 e) 5
Resolução
6, se 0 < x ≤ 400
Uma maneira de resolver a questão é escrever a equação da reta
que passa pelos pontos (1980; 15) e (2000; 11)
⇔ f(x) =  0,01x + 2, se x ≥ 400
O gráfico que melhor representa f é o da alternativa B.
É mais rápido, porém, usar a semelhança de triângulos

5. Resolver, em , as inequações:
a) 3x – 6 < 0 b) – 3x + 6 < 0 c) 6 – 2x ≥ 0
d) x – 3 < x + 3 e) – x + 3 ≤ x + 3 f) x – 2 > x + 2

Resolução
a) 3x – 6 < 0 ⇔ 3x < 6 ⇔ x < 2 ⇔ V = {x ∈  x < 2}
b) – 3x + 6 < 0 ⇔ – 3x < – 6 ⇔ 3x > 6 ⇔ x > 2 ⇔ V = {x ∈  x > 2}
c) 6 – 2x ≥ 0 ⇔ – 2x ≥ – 6 ⇔ 2x ≤ 6 ⇔ x ≤ 3 ⇔ V = {x ∈  | x ≤ 3}
15 – 11 2000 – 1980 4 20 d) x – 3 < x + 3 ⇔ x – x < 3 + 3 ⇔ 0x < 6 ⇔ V = 
–––––––– = –––––––––––– ⇔ ––––––– = –––– ⇔
11 – a 2015 – 2000 11 – a 15 e) – x + 3 ≤ x + 3 ⇔ – x – x ≤ 3 – 3 ⇔ – 2x ≤ 0 ⇔ 2x ≥ 0 ⇔ x ≥ 0 ⇔
4 4 ⇔ V = {x ∈  x ≥ 0} = +
⇔ ––––––– = ––– ⇔ 11 – a = 3 ⇔ a = 8
11 – a 3
f) x – 2 > x + 2 ⇔ x – x > 2 + 2 ⇔ 0x > 4 ⇔ V = ø
Resposta: B
71
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 72

1 1 d)
6. Demonstrar que se x > y > 0, então —- < —- .
x y
Resolução
x y 1 1 1 1
x > y > 0 ⇔ —–- > —–- ⇔ —- > —- ⇔ —- < —-
xy xy y x x y

7. Sendo A = {x ∈  | 1 ≤ x < 3} e B = {x ∈  | x ≤ 1 ou x > 2},


determinar:

a) A  B b) A  B c) A – B d) B – A e) A B – A = {x ∈  x < 1 ou x ≥ 3}

(Obs.: A é o complementar de A em relação a ) e)
Resolução
a)

––
A = {x ∈  x < 1 ou x ≥ 3}

2x – 3
8. Resolver, em , o sistema 1 < ———- ≤ 5.
AB= 3
Resolução
b) 2x – 3
1 < —–—— ≤ 5 ⇔ 3 < 2x – 3 ≤ 15 ⇔ 6 < 2x ≤ 18 ⇔ 3 < x ≤ 9 ⇔
3
⇔ V = {x ∈  | 3 < x ≤ 9}

 – 2x – 10 < 0
9. Resolver, em , o sistema
3x + 6 ≤ 0
Resolução
a) 2x – 10 < 0 ⇔ 2x < 10 ⇔ x < 5 ⇔ V1 = {x ∈  | x < 5}
A  B = {x ∈  x = 1 ou 2 < x < 3} b) – 3x + 6 ≤ 0 ⇔ – 3x ≤ – 6 ⇔ 3x ≥ 6 ⇔ x ≥ 2 ⇔ V2 = {x ∈  | x ≥ 2}
c) O conjunto verdade do sistema é V = V1  V2
c)

A – B = {x ∈  1 < x ≤ 2} Logo: V = {x ∈  | 2 ≤ x < 5}

10. (EDSON QUEIROZ-CE) – O gráfico abaixo representa a função de 11. Dados os números reais a e b tais que 0 < a < b, então é sempre
 em  dada por f(x) = ax + b (a, b ∈ ). De acordo com o gráfico, verdadeiro que:
conclui-se que
a 2a a+1 b+1 a a2
a) —- < —–- b) –——- < —–—- c) —- < —-–
b 2b b a b b2
b a 1 1
d) —- < —- e) —- < —-
a b a b

12. (PUC) – Seja x elemento de A. Se x ∉ ] –1; 2], e além disso x < 0


ou x ≥ 3, determine A.

13. Resolver, em , as inequações.


a) 2x – 10 < 4 b) – 3x + 5 ≥ 2
c) – (x – 2) ≥ 2 – x d) x – 3 ≥ 3 + x

1
14. O menor inteiro positivo n tal que 3n ≥ —- (n + 31) é:
2
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9

a) a < 0 e b > 0 b) a < 0 e b < 0 15. (MACKENZIE) – Em , o produto das soluções da inequação
c) a > 0 e b > 0 d) a > 0 e b < 0 2x – 3 ≤ 3 é:
e) a > 0 e b = 0 a) maior que 8 b) 6 c) 2 d) 1 e) 0

72
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 73

16. (MODELO ENEM) – Se o conjunto solução, em , da inequação 19. (UNICAMP – MODELO ENEM) – Numa escola, é adotado o
seguinte critério: a nota da primeira prova é multiplicada por 1, a

3
ax + b > 0 é x ∈  x < – —- , então pode-se afirmar que: nota da segunda prova é multiplicada por 2 e a nota da terceira
2
a) a < 0 e b > 0 b) a > 0 e b < 0 c) a > 0 e b > 0 prova é multiplicada por 3. Os resultados, após somados, são
d) a < 0 e b < 0 e) ab = 0 divididos por 6. Se a média obtida por este critério for maior ou
igual a 6,5, o aluno é dispensado das atividades de recuperação.
17. Resolver o sistema de inequações: Suponha que um aluno tenha tirado 6,3 na primeira prova e 4,5 na
segunda prova. Quanto precisará tirar na terceira prova para ser


x x–2
—- – —––—- < 2 dispensado da recuperação?
3 5
3 (x – 6) Nas questões de 20 a 22, resolver, em , as inequações.
———––- > 0
4

18. (UEMT) – A solução do sistema 2x + 1 2–x


20. —–—— – ——— > 1
5 3


3x + 2 < 7 – 2x
48x < 3x + 10 x–1 x–3 x–2
11 – 2(x – 3) > 1 – 3(x – 5) 21. x – —–—- > —–––– – —–—-
2 4 3
é o conjunto de todos os números reais x, tais que:
2
a) – 1 < x < 0 b) – 1 < x < 1 c) – 1 < x < —- 5x – 1 3x – 13 5x + 1
9
1 4 22. ——— – –———- > —–——
d) – 1 < x < —- e) – 1 < x < —- 4 10 3
3 9

10) A 11)B 12) A = {x ∈  | x ≤ –1 ou x ≥ 3} 16) D 17) V = {x ∈  | 6 < x < 12}

13) a) V = {x ∈  | x < 7} 18) C 19) no mínimo 7,9


b) V = {x ∈  | x ≤ 1}
c) V =  20) V = {x ∈  | x > 2} 21) V = {x ∈  | x > – 1}

d) V = Ø 22) V = {x ∈  | x < 1}
14) C 15) E

73
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 74

CAPÍTULO Álgebra

11 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2o. GRAU

1. Definição Exemplo 2
Construir o gráfico da função f :  →  definida por
Chama-se função polinomial do 2o. grau, ou fun-
f(x) = – x2 – 2x + 3.
ção quadrática, a toda função f :  →  definida por:
Resolução
f(x) = ax2 + bx + c , a ∈ *, b ∈  e c ∈  Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes.
x y = – x2 – 2x + 3 (x; y)
2. Como obter o gráfico
Exemplo 1 –4 y = – (– 4)2 – 2 . (– 4) + 3 = – 5 (– 4; – 5)
Construir o gráfico da função f :  →  definida por
y = f(x) = x2 – 2x – 3. –3 y = – (– 3)2 – 2 . (– 3) + 3 = 0 (– 3; 0)
Resolução
–2 y = – (– 2)2 – 2 . (– 2) + 3 = 3 (– 2; 3)
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes. –1 y = – (– 1)2 – 2 . (– 1) + 3 = 4 (– 1; 4)
x y= x2 – 2x – 3 (x; y)
0 y = – 02 – 2 . 0 + 3 = 3 (0; 3)
–2 y = (–2)2 – 2 . (– 2) – 3 = 5 (– 2; 5)
1 y = – 12 – 2 . 1 + 3 = 0 (1; 0)
–1 y = (– 1)2 – 2 . (– 1) – 3 = 0 (– 1; 0)
2 y = – 22 – 2 . 2 + 3 = – 5 (2; – 5)
0 y= 02 –2.0–3=–3 (0; – 3)
Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor-
1 y = 12 – 2 . 1 – 3 = – 4 (1; – 4) denadas cartesianas:
2 y = 22 – 2 . 2 – 3 = – 3 (2; – 3)
3 y = 32 – 2 . 3 – 3 = 0 (3; 0)
4 y = 42 – 2 . 4 – 3 = 5 (4; 5)

Localizamos os pontos obtidos num sistema de


coordenadas cartesianas:

Exemplo 3
Construir o gráfico da função f :  →  definida por
y = f(x) = x2 – 4x + 4.
Resolução
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes.

74
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 75

x y = x2 – 4x + 4 = (x – 2)2 (x; y) Demonstra-se que


a) o gráfico de f é sempre uma parábola com eixo
0 y = (0 – 2)2 = 4 (0; 4) →
de simetria paralelo ao eixo Oy;
1 y = (1 – 2)2 = 1 (1; 1) b) se a > 0, então a parábola tem a “concavidade
voltada para cima”;
2 y = (2 – 2)2 = 0 (2; 0) c) se a < 0, então a parábola tem a “concavidade
y = (3 – 2)2 = 1 voltada para baixo”;
3 (3; 1) →
d) a parábola sempre intercepta o eixo Oy no ponto
4 y = (4 – 2)2 = 4 (4; 4) (0; c);
e) se Δ = b2 – 4ac < 0, então f não admite raízes
Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor- →
denadas cartesianas. reais. A parábola não intercepta o eixo Ox;
f) se Δ = b2 – 4ac = 0, então f admite uma única

raiz. A parábola tangencia o eixo Ox;
g) se Δ = b2 – 4ac > 0, então f admite duas raízes

reais distintas. A parábola intercepta o eixo Ox
em dois pontos.

3. Conclusões
a) A parábola que representa uma função polino-
mial do 2o. grau pode ser de seis tipos possíveis, con-
forme os valores de a e de Δ. A saber:

Exemplo 4
Construir o gráfico da função f :  →  definida por
f(x) = – x2 + 2x – 3.
Resolução
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes.
x y = – x2 + 2x – 3 (x; y)
–1 y = – (– 1)2 + 2 . (– 1) – 3 = – 6 (– 1; – 6)
0 y = – 02 + 2 . 0 – 3 = – 3 (0; – 3)
1 y = – 12 + 2 . 1 – 3 = – 2 (1; – 2)
2 y = – 22 + 2 . 2 – 3 = – 3 (2; – 3)
3 y = – 32 + 2 . 3 – 3 = – 6 (3; – 6)
Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor-
denadas cartesianas.

75
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 76

b) Nota-se, pelo gráfico, que a função polinomial tipo” ax2 + bx + c < 0 (a ≠ 0) é determinar o conjunto de
do 2o. grau, definida de  em , não é nem injetora e nem todos os valores da variável x para os quais o gráfico de
sobrejetora. f(x) = ax2 + bx + c se encontra abaixo do eixo x.
c) O conjunto solução da inequação x2 – 6x + 5 < 0
4. Inequação do 2o. grau em , por exemplo, é {x ∈  1 < x < 5}, pois o esboço
do gráfico da função f(x) = x2 – 6x + 5 é:
Chama-se inequação do 2o. grau a toda sentença
aberta do tipo ax2 + bx + c > 0 ou ax2 + bx + c ≥ 0 ou
ax2 + bx + c < 0 ou ax2 + bx + c ≤ 0, com a ∈ *,
b ∈  e c ∈ .
Como resolver
a) Resolver, em , uma inequação do 2o. grau “do
tipo” ax2 + bx + c > 0 (a ≠ 0) é determinar o conjunto de
todos os valores da variável x para os quais o gráfico de
f(x) = ax2 + bx + c se encontra acima do eixo x.
b) Resolver, em , uma inequação do 2o. grau “do

1. Um boato tem um público-alvo e alastra-se com de-


terminada rapidez. Em geral, essa rapidez é
diretamente proporcional ao número de pessoas
desse público que conhecem o boato e diretamente proporcional
também ao número de pessoas que não o conhecem. Em outras
palavras, sendo R a rapidez de propagação, P o público-alvo e x o
número de pessoas que conhecem o boato, tem-se:
R(x) = k.x.(P – x), onde k é uma constante positiva característica
do boato.
O gráfico cartesiano que melhor representa a função R(x), para x
real, é:

A função dada é uma polinomial do 2o. grau, de raízes 0 e P.


Resposta: E

2. Resolver, em , a inequação x2 – 5x + 6 > 0.


Resolução
O conjunto solução da inequação x2 – 5x + 6 > 0 é
{x ∈  x < 2 ou x > 3}, pois o esboço do gráfico de f(x) = x2 – 5x + 6 é:

3. Resolver, em , a inequação – x2 + 6x – 9 < 0.


Resolução
Resolução O conjunto solução da inequação – x2 + 6x – 9 < 0 é
O gráfico que melhor representa a função definida por
{x ∈  x ≠ 3} =  – {3}, pois o esboço do gráfico de
R(x) = k . x . (P – x), onde k e P são constantes e k > 0, é: f(x) = – x2 + 6x – 9 é:
76
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 77

c) O conjunto verdade do sistema é V = V1  V2

Assim sendo: V = {x ∈  x ≤ – 1 ou x > 3}

4. Resolver, em , a inequação x2 – 4x + 5 ≥ 0. 6. (MODELO ENEM) – Na praça principal de uma vila será inau-
Resolução gurado um mural retangular. No projeto ilustrado na figura, o
mural está representado pelo retângulo maior, e a tapeçaria pelo
O conjunto solução da inequação x2 – 4x + 5 ≥ 0 é , pois o
retângulo menor, sombreado; x representa a medida, em metros
esboço do gráfico de f(x) = x2 – 4x + 5 é:
de um dos lados do mural. Cada um dos lados da tapeçaria ficará
paralelo a dois dos lados do mural, com margens de 0,5 m e de
1 m, como a figura ilustra. O mural terá 26 m de perímetro e
1 < x < 11.

–x
x2 – 4x + 3 > 0
5. Resolver, em , o sistema 2 + x + 2 ≤ 0

Resolução
a) O conjunto verdade da inequação x2 – 4x + 3 > 0 é
V1 = {x ∈  x < 1 ou x > 3}, pois o gráfico de f(x) = x2 – 4x + 3
é do tipo
A área da tapeçaria em metros quadrados e o perímetro em
metros, valem respectivamente:
a) x2 – 11x – 12 e 12 b) x2 – 12x – 11 e 20
c) – x2 – 11x – 12 e 12 d) – x2 + 12x – 11 e 20
e) – x2 + 12x – 11 e 10
Resolução
Sendo x (indicado) e y as dimensões do mural temos que o perí-
metro sendo 26 m indica que
b) O conjunto verdade da inequação – x2 + x + 2 ≤ 0
2x + 2y = 26 ⇔ x + y = 13 ⇔ y = 13 – x
é V2 = {x ∈  x ≤ – 1 ou x ≥ 2} pois o gráfico de
Portanto, de acordo com a figura, as dimensões da tapeçaria são,
g(x) = – x2 + x + 2 é do tipo
em metros, x – 0,5 – 0,5 = x – 1 e
y – 1 – 1 = y – 2 = 13 – x – 2 = 11 – x
Assim, a área da tapeçaria, em m2, é
A = (x – 1)(11 – x) = – x2 + 12x – 11 e o perímetro é
p = 2x – 2 + 22 – 2x = 20
Resposta: D

7. (UF. UBERLÂNDIA – MODELO ENEM) – Se y = ax2 + bx + c é a 8. (UF. VIÇOSA – MODELO ENEM)) – Observando o gráfico da fun-
equação da parábola representada na figura, pode-se afirmar que: ção y = ax2 + bx + c, podemos concluir que:

a) ab < 0 a) a > 0, b < 0 e c > 0


b) b < 0 b) a > 0, b > 0 e b2 – 4ac > 0
c) bc < 0 c) a > 0, c = 0 e b > 0
d) b2 – 4ac ≤ 0 d) a > 0, b < 0 e c = 0
e) ac > 0 e) a < 0, b > 0 e c = 0

77
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 78

x ∈  x ∈ 
9. (FATEC – MODELO ENEM)) – O gráfico abaixo é o da função 1 1
quadrática definida por f(x) = ax2 + bx + c. d) x≥— e) x ≠ —-
3 3

23. (PUC-MG) – O produto dos elementos do conjunto


A = {x ∈  (x – 2) (7 – x) > 0} é:
a) 60 b) 90 c) 120 d) 180 e) 360

24. Em , o domínio mais amplo possível da função f, dada por


1
f(x) = –————-, é o intervalo.

9 – x2
a) [0; 9] b) ]0; 3[ c) ]– 3; 3[ d) ]– 9; 9[ e) ]– 9; 0[

25. (MACK) – Se A = {x ∈  – x2 + 5x – 4 > 2}, então:

Nessas condições, é verdade que a) A = {x ∈  x < 2 ou x > 3}


a) a > 0 b) b < 0 c) c > 0 b) A = {x ∈  x > 2 e x < 3}
d) b = 0 e) c = 0
c) A = {x ∈  x < 1 ou x > 4}
10. (CEFET-BA) – O gráfico da função y = ax2 + bx + c tem uma só d) A = {x ∈  x > 1 e x < 3}
intersecção com o eixo Ox e corta o eixo Oy em (0, 1). Então, os
e) A = {x ∈  x > 2 e x < 4}
valores de a e b obedecem à relação:
a) b2 = 4a b) – b2 = 4a c) b = 2a
26. (UNIP) – O número de soluções inteiras do sistema
d) a2 = – 4a e) a2 = 4b

 x– 1–<3xx –– 42 ≤≤ 03
2
é:
De 11 a 21, resolva, em , as inequações:

11. x2 – 5x + 4 > 0 12. x2 – 5x + 4 ≤ 0 a) 7 b) 6 c) 5 d) 4 e) 3

13. x2 – 4x + 4 > 0 14. x2 – 4x + 4 ≥ 0 27. Considere A = {x ∈  x2 – 7x + 10 ≥ 0} e B = {x ∈  x2 – 4x + 3 < 0}.


15. x2 – 4x + 4 < 0 16. x2 – 4x + 4 ≤ 0 Podemos afirmar que A  B é o conjunto:
a) 1 < x ≤ 2 b) 2 < x ≤ 3 c) 2 ≤ x ≤ 5
17. – x2 + 3x – 4 > 0 18. – x2 + 3x – 4 < 0
d) 1 < x ≤ 5 e) 3 < x ≤ 6
19. – x2 + 3x – 4 ≤ 0 20. x2 < 4x
28. A solução do sistema de inequações:
21. x2 < 3
–1≥0
 xx
2
é:
22. (UNIFOR) – O conjunto solução da inequação 9x2 – 6x + 1 ≤ 0, no 2 –x≤0
universo , é

1 a) x = 1 b) 0 < x < 1 c) x > 1
a) ø b)  c) —-
3 d) 0 ≤ x ≤ 1 e) x > 7

5. Fatoração em  6. Inequação do “tipo”


Se {x1, x2} é o conjunto verdade em  da equação quociente e do “tipo” produto
ax2 + bx + c = 0, com a ≠ 0, então a forma fatorada de a >0⇔ —
Observando, por exemplo, que — a . b2 > 0 . b2 ⇔
f(x) = ax2 + bx + c é: b b
⇔ a . b > 0, pode-se demonstrar que:
f(x) = a . (x – x1) . (x – x2) f(x)
––––– > 0 ⇔ f(x) . g(x) > 0
g(x)
Demonstração
f(x)
Sejam x1 e x2 as raízes de f(x) = ax2 + bx + c, com a ≠ 0. ––––– ≥ 0 ⇔ f(x) . g(x) ≥ 0 e g(x) ≠ 0
g(x)
– b e x . x = ––
Lembrando que x1 + x2 = ––– c , temos:
a 1 2 a f(x)
––––– < 0 ⇔ f(x) . g(x) < 0
g(x)

b x + ––
f(x) = ax2 + bx + c = a x2 + ––
a
c =
a  f(x)
––––– ≤ 0 ⇔ f(x) . g(x) ≤ 0 e g(x) ≠ 0
=a 
x2
–b
– –––
c
a x + –– 
a = a[x – (x1 + x2) x + x1 . x2] =
2
g(x)

= a[x2 – x1x – x2x + x1x2] = a[x (x – x1) – x2 (x – x1)] = Assim sendo, toda inequação do “tipo” quociente,
pode ser transformada numa inequação equivalente do
= a . (x – x1) . (x – x2)
“tipo” produto, se isso for conveniente.
78
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29. Fatorar, em , o trinômio y = 2x2 – 7x + 3 32. (MODELO ENEM) – Uma função quadrática tem o seu gráfico
Resolução esboçado abaixo.
Δ = b2 – 4ac = (–7)2 – 4 . 2 . 3 = 49 – 24 = 25.
Portanto, Δ > 0. Aplicamos então a forma fatorada do trinômio do
2o. grau, y = a(x – x1) (x – x2), em que a é o coeficiente de
x2 e x1 e x2 são raízes. Determinamos as raízes do trinômio, resol-
vendo 2x2 – 7x + 3 = 0, o que nos fornece:

7 ±  x1 = 3

25 7±5
x = ––––––––– = ––––––– e, portanto, 1
x1 = ––
4 4 2
Então, temos:
1
a = 2, x1 = 3 e x2 = ––– . Logo:
2
1
 
y = 2x2 – 7x + 3 = 2 (x – 3) x – —- = (x – 3) (2x – 1)
2 Sendo P o ponto de tangência do gráfico com o eixo das abscis-
sas, essa função é definida por
30. Fatorar, em , o trinômio y = x2 – 6x + 9 a) f(x) = x2 – 6x + 9 b) f(x) = 2x2 – 12x + 18
2
c) f(x) = – x + 6x – 9 d) f(x) = – 2x2 + 12x – 18
Resolução
2
e) f(x) = – x – 9x – 9
Procedendo da mesma forma que no exercício anterior, temos:
Resolução
Δ = (– 6)2 – 4 . 1 . 9 = 36 – 36 = 0
As raízes da função são x1 = x2 = 3.
Como Δ = 0, devemos aplicar: y = a (x – x1)2. Portanto f(x) = a(x – 3)(x – 3) ⇔ f(x) = a(x – 3)2
6 ± 
0 Além disso, devemos ter f(0) = – 9
Raiz: x2 – 6x + 9 = 0 ⇔ x = ––––––––– ⇒ x1 = x2 = 3 Então, a . (0 – 3)2 = – 9 ⇔ a = – 1
2
Logo,
E como a = 1, temos: y = x2 – 6x + 9 = 1. (x – 3)2 = (x – 3)2 f(x) = – 1 . (x – 3)2 ⇔ f(x) = – (x2 – 6x + 9) ⇔ f(x) = – x2 + 6x – 9
Resposta: C
31. (MODELO ENEM) – O esboço de gráfico a seguir é da função
definida de  em  por f(x) = ax2 + bx + c. x–2
33. Resolver a inequação –––––– < 0
x–3
Resolução
x–2
Resolver —–—- < 0 é o mesmo que resolver (x – 2) (x – 3) < 0
x–3
Então, pelo gráfico, temos

e, portanto, a resposta é: 2 < x < 3


x+1
34. Resolver a inequação ——— ≤ 0
x–1
Resolução
x+1
O valor de a . b . c é Resolver ——— ≤ 0 é o mesmo que resolver
x–1
a) 15 b) 30 c) 60 d) 120 e) 240 (x + 1) (x – 1) ≤ 0 e x – 1 ≠ 0
Resolução Então, pelo gráfico, temos
Do gráfico temos que

 f(x) = a(x – 1)(x – 5) (1 e 5 são raízes)


f(2) = – 6

Assim, a(2 – 1)(2 – 5) = – 6 ⇔ a = 2


Logo, f(x) = 2(x – 1)(x – 5) ⇔ f(x) = 2(x2 – 6x + 5) ⇔
⇔ f(x) = 2x2 – 12x + 10
Portanto, a = 2, b = 12 e c = 10
Consequentemente, a . b . c = 2 . 12 . 10 = 240
Resposta: E e, portanto, a resposta é: – 1 ≤ x < 1

79
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35. Resolver a inequação (x – 1) . (x2 – 3x + 2) ≥ 0 b) Na segunda faixa horizontal do QUADRO, fizemos o mesmo
Resolução com y2.
Façamos y1 = x – 1 e y2 = x2 – 3x + 2 e estudemos separa- c) Na terceira faixa horizontal do QUADRO, deduzimos pela “re-
damente os sinais de y1 e de y2 pelos seus respectivos gráficos: gra de sinais do produto” o sinal de y1 . y2 e assinalamos no
eixo x os valores de x que acarretam y1 . y2 > 0 ou y1 . y2 = 0.

x–1
36. Determinar o conjunto verdade da inequação —————— ≤ 0
x2 – 5x + 6
Resolução
Façamos y1 = x – 1 e y2 = x2 – 5x + 6 e, já que a regra de sinais do
y1
quociente ––– é a mesma que a do produto y1 . y2, vamos
y2
proceder como no exercício anterior, observando que y2 ≠ 0.
Então, temos:

O sinal do produto y1 . y2 é obtido do “QUADRO DE SINAIS”.

Portanto, a resposta é x = 1 ou x ≥ 2

Observação:
Note que, no “QUADRO DE SINAIS”, fizemos o seguinte:
a) Na primeira faixa horizontal do QUADRO, “passamos a limpo”
a variação de sinal de y1, obtida pelo gráfico, destacando que,
“à esquerda de 1” y1 é negativo, “à direita de 1”, y1 é positivo
e no ponto 1, y1 é igual a zero, isto é:

Resposta: V = {x ∈ R x ≤ 1 ou 2 < x < 3}

De 37 a 39, resolver, em , as inequações: 40. (PUC-RIO) – No universo , o conjunto solução da inequação


x–3
——–—– < 0 é
37. (x – 3) (x – 5) > 0 3x – x2
a) {x ∈  x > 0} b) {x ∈  x > 3}
x–3 x–3 c) {x ∈  x < 0 ou x > 3} d) {x ∈  0 < x < 3}
38. ——–– > 0 39. ——–– ≥ 0
x–5 x–5 e) {x ∈  x > 0 e x ≠ 3}

80
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3 d) S = {x ∈  x ≤ – 2 ou 0 ≤ x ≤ 2 ou x ≥ 4}
41. O conjunto solução da desigualdade —–—- ≤ 2 é
x–5
e) S = ø
 
13 13
a) x ∈  x ≥ ––– b) x ∈  5 < x ≤ –––
2 2
x2 – 6x + 8
45. (FURG) – O domínio da função y = f(x) = —–———— é
 
13 13 x–1
c) x ∈  x ≤ 5 ou x ≥ ––– d) x ∈  x < 5 ou x > –––
2 2 a) 1 ≤ x ≤ 2 ou x ≥ 4 b) 1 < x ≤ 2 ou x > 4

c) 1 < x ≤ 2 ou x ≥ 4 d) x ≤ 3 ou x ≥ 4
x ∈ 
13
e) x < 5 ou x ≥ –––
2 e) 1 < x < 2 ou x > 4

x 1
42. A solução da inequação ——–– – ——–– > 1 é: 46. (PUC) – Considere a função do 1o. grau f, de  em , definida por
x+3 x–1
 
m2 – 3m
f(x) = ————— . x + 1, em que m ∈ .
a) – 3 < x < 1 b) x < – 3 ou 0 < x < 1 1–m
Para que valores de m essa função é decrescente?
c) – 3 < x < – 
3 ou 1 < x < 
3 d) – 
3 < x < 1 ou x > 
3

e) – 1 < x < 1 ou x > 3 47. (UEL) – O conjunto solução da inequação


(x – 3)4 (x3 – 2x2)
————————– ≥ 0, no universo , é
x2 – 1
x2 – 3x + 8 a) [ – 1, 3 ] b) ] –1, + ∞ [
43. (PUC) – A inequação —–———— < 2 tem como solução o
x+1
c)] –1, 0 [  ] 0, 3 ] d) [ – 1, 3 ]  [ 2, + ∞ [
conjunto de números reais:
e) ] –1, 1 [  [ 2, + ∞ [
a) ]– ∞; – 1[  ]2; 3[ b) ]2, 3[ c) ]– ∞, 1]  [2, 3]
48. (MODELO ENEM) – Dada a inequação
d) [2, 3] e) ]1; 4]
(x – 2)8 . (x – 10)4 . (x + 5)2 < 0, o conjunto solução é:
a) { x ∈  x < – 5} b) { x ∈  2 < x < 10}
44. (FATEC – MODELO ENEM) – A solução real da inequação produto
c) { x ∈  – 5 < x < 2 } d) { x ∈  – 5 < x < 10}
(x2 – 4) . (x2 – 4x) ≥ 0 é:
e) ø
a) S = {x ∈  – 2 ≤ x ≤ 0 ou 2 ≤ x ≤ 4}
x–3
b) S = {x ∈  0 ≤ x ≤ 4} 49. (UNIP) – O número de soluções inteiras da inequação ——– ≥ 2 é:
x–1
c) S = {x ∈  x ≤ – 2 ou x ≥ 4} a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

7. Vértice da parábola Se a < 0, então V é ponto de máximo de f.

O vértice da parábola (gráfico de f) é o ponto


–b –Δ
V ––––; ––––
2a 4a  , Δ = b2 – 4ac e a ≠ 0

Se a > 0, então V é ponto de mínimo de f.

8. Conjunto imagem
–Δ –Δ

a > 0 ⇒ Im(f) = y ∈  y ≥ ––––– = –––––; + ∞
4a 4a  
  
–Δ –Δ
a < 0 ⇒ Im(f) = y ∈  y ≤ ––––– = – ∞; –––––
4a 4a

81
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9. Eixo de simetria a) x1 > 0 e x2 > 0 se, e somente se:


–b Δ≥0 P>0 S>0
É a reta vertical de equação x = –––– .
2a b) x1 < 0 e x2 < 0 se, e somente se:
Δ≥0 P>0 S<0
10. Sinal das raízes
Seja V = {x1; x2} o conjunto verdade da equação do c) x1 e x2 de sinais contrários se, e somente se:
2.º grau ax2 + bx + c = 0, com {a; b; c}   e a ≠ 0. P<0
–b Observação: No item c, a condição Δ > 0 é desnecessá-
Lembrando que Δ = b2 – 4ac, S = x1 + x2 = –––– e
a c
c ria, pois P < 0 ⇒ –– < 0 ⇔ ac < 0 ⇔ – 4ac > 0 ⇒
P = x1 . x2 = –– , temos: a
a ⇒ b2 – 4ac > 0 ⇒ Δ > 0.

2
50. Demonstrar que o vértice da parábola da equação y = f(x) = ax2 + bx + c,
d) yv = f ——
2a 
–b
= a ——
–b
 
–b
+ b . —— + c =
 
–b –Δ 2a 2a
é o ponto V ——-; ——- , com Δ = b2 – 4ac e a ≠ 0.
2a 4a b2 b2 b2 b2
Resolução = a . ——- – —— + c = —— – —— + c =
4a 2 2a 4a 2a
a) O ponto V (xv; yv) pertence ao eixo de simetria da parábola,
reta vertical (e). b2 – 2b2 + 4ac – b2 + 4ac – (b2 – 4ac) –Δ
= ——————— = —–———— = —————–– = –——
4a 4a 4a 4a

51. Determinar o vértice V e o eixo de simetria (e) da parábola que


representa o trinômio y = x2 – 2x – 3.
Resolução
–b – (– 2)
xv = —–— = —–—— ⇒ xv = 1
2a 2.1

–Δ – [(– 2)2 – 4 . 1 . (– 3)] – 16


yv = —–— = ——–———————— = ——— ⇒ yv = – 4
4a 4.1 4
–b
(e) : x = —–— ⇒ (e) : x = 1
2a
Graficamente, temos:

b) Se r > 0 é um número real, então xv + r e xv – r são simétricos


em relação a xv e, consequentemente, f (xv + r) = f(xv – r).
c) f(xv + r) = f(xv – r) ⇒ a (xv + r)2 + b(xv + r) + c =
Observe que {y ∈  y ≥ – 4} é o conjunto imagem da função
= a(xv – r)2 + b(xv – r) + c ⇒ a(xv2 + 2rxv + r2) + bxv + br =
f :  → , tal que f(x) = x2 – 2x – 3.
= a(xv2 – 2rxv + r2) + bxv – br ⇒ axv2 + 2arxv + ar2 + br =
Resposta:
–b O vértice é o ponto de coordenadas (1, – 4) e o eixo de
= axv2 – 2arxv + ar2 – br ⇒ 4arxv = – 2br ⇒ xv = —–—
2a simetria é a reta de equação x = 1.
82
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52. (MODELO ENEM) – A empresa WQTU Cosmético vende um vender o equivalente a 5 quilos de comida por dia. O preço do
determinado produto x, cujo custo de fabricação de cada unidade quilo de comida para que o restaurante tenha a maior receita
é dado por 3x2 + 232, e o seu valor de venda é expresso pela possível e o valor dessa receita por dia são, respectivamente, em
função 180x – 116. A empresa vendeu 10 unidades do produto x, reais, iguais a
contudo a mesma deseja saber quantas unidades precisa vender a) 17,50 e 1531,25 b) 16 e 1550 c) 18 e 1600
para obter um lucro máximo. d) 20 e 2000 e) 21 e 2200
A quantidade máxima de unidades a serem vendidas pela Resolução
empresa WQTU para a obtenção do maior lucro é
a) 10 b) 30 c) 58 d) 116 e) 232 Venda (em quilos) preço (por quilo), em reais
Resolução
O lucro é obtido pela diferença entre o valor de venda e o custo
de fabricação das x unidades, resultando 100 15
L(x) = (180x – 116) – (3x2 + 232) ⇔ 100 – 5 . 1 15 + 1
⇔ L(x) = 180x – 116 – 3x2 – 232 ⇔ L(x) = – 3x2 + 180x – 348 100 – 5 . 2 15 + 2
A quantidade de unidades a serem vendidas pela empresa WQTU 100 – 5 . 3 15 + 3
para a obtenção do lucro máximo é o valor da abscissa do vértice
da parábola que representa a função dada por 100 – 5x 15 + x
L(x) = – 3x2 + 18x – 348, isto é,
–b – 180 A receita é dada por
x = xv = ––––– = –––––– = 30
2a –6 R(x) = (100 – 5x)(15 + x) ⇔ R(x) = – 5x2 + 25x + 1500
Resposta: B Assim, obtém-se a máxima receita para
–b – 25
53. Determinar os valores de k ∈ , tais que: x = xv = ––––– = ––––– = 2,50, em reais, o que significa que o
2a – 10
f(x) = kx2 + 2(k + 1) x – (k + 1)
seja estritamente negativo para todo valor real de x. preço do quilo de comida, nessas condições deve ser, em reais,
Resolução de 15 + 2,50 = 17,50
1o. caso: Se k = 0, temos: O valor da máxima receita diária é dado por
f(x) = 2x – 1, que não é negativo para qualquer x. R(2,5) = (100 – 5 . 2,5)(15 + 2,5) = (87,50) . (17,50) = 1531,25 em
2o. caso:
reais.
Se k ≠ 0, o trinômio tem de ter um gráfico do tipo:
Resposta: A

55. Para que valores de k a equação x2 + 2kx + (k2 – k – 2) = 0


admite duas raízes reais e de sinais contrários?
Resolução
k2 – k – 2
Raízes de sinais contrários ⇔ P = —–—–—––– < 0 ⇔
1
⇔ – 1 < k < 2.
Resposta: – 1 < k < 2

56. Para que valores de k a equação x2 + 2kx + (k2 – k – 2) = 0


a < 0 (I) admite duas raízes reais distintas e estritamente positivas?
Então, devemos impor
Δ < 0 (II) Resolução
(I) a < 0 ⇒ k < 0
Se V = {x1; x2} é o conjunto verdade da equação dada, então:
(II) [2 (k + 1)]2 – 4k [–(k + 1)] < 0 ⇒
Δ>0
⇒ 4 (k + 1)2 + 4k (k + 1) < 0 ⇒ 4 (k + 1) (k + 1 + k) < 0 ⇒
1
⇒ 4 (k + 1) . (2k + 1) < 0 ⇔ – 1 < k < – —, pois o gráfico é:
x1 > 0 e x2 > 0 ⇒
 P>0
S>0
2
a) Δ > 0 ⇔ 4k2 – 4k2 + 4k + 8 > 0 ⇔ 4k + 8 > 0 ⇔
⇔ 4k > – 8 ⇔ k > – 2

k2 – k – 2
b) P > 0 ⇒ ——–——- > 0 ⇒ k2 – k – 2 > 0 ⇒ k < –1 ou k > 2.
1
– 2k
c) S > 0 ⇒ —–—- > 0 ⇔ k < 0
1
De (a) ∩ (b) ∩ (c), temos

1
De (I) ∩ (II), temos – 1 < k < – —
2
1
Resposta: – 1 < k < – —–
2

54. (MODELO ENEM) – Um restaurante vende 100 quilos de comida


por dia, a R$ 15,00 o quilo. Uma pesquisa de opinião revelou que,
a cada real de aumento no preço do quilo, o restaurante deixa de Resposta: – 2 < k < – 1
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57. (UEL – MODELO ENEM) – A função real f, de variável real, 65. (UF.STA.MARIA – MODELO ENEM)) – Sabe-se que o gráfico
dada por representa uma função quadrática.
f(x) = – x2 + 12x + 20, tem um valor
a) mínimo, igual a –16, para x = 6
b) mínimo, igual a 16, para x = –12
c) máximo, igual a 56, para x = 6
d) máximo, igual a 72, para x = 12
e) máximo, igual a 240, para x = 20

58. (PUC – MODELO ENEM) – O lucro de uma loja, pela venda diária Esta função é:
de x peças, é dado por L(x) = 100 (10 – x) (x – 4). O lucro máximo,
por dia, é obtido com a venda de: x2 3 x2 3 x2 9
a) —- + x + —- b) —- – x – —- c) —- – x – —-
2 2 2 2 2 2
a) 7 peças b) 10 peças c) 14 peças
d) 50 peças e) 100 peças d) x2 – 2x – 3 e) x2 + 2x – 3

66. A função quadrática f, definida por f(x) = (m – 1) x2 + 2mx + 3m,


59. (U.E.FEIRA DE SANTANA – MODELO ENEM) – Considerando- assume somente valores estritamente positivos,para todo x ∈ ,
se a função real f(x) = – 2x2 + 4x + 12, o valor máximo desta se, e somente se,
função é
3 3 3
a) 1 b) 3 c) 4 d) 12 e) 14 a) m < 0 ou m > —- b) 0 < m < —- c) m > —-
2 2 2
d) m < 1 e) m < 0
60. (UNIFOA – MODELO ENEM) – O salto dado por um golfinho em
67. (UFLA) – Ao adicionar certa quantidade x de fertilizante nitroge-
um aquário descreve uma trajetória parabólica representada pela
nado ao solo, plantas de uma determinada espécie reagem a esse
função y = x – 0,05 x2 (x e y em metros). A altura máxima atingida
fertilizante, apresentando um desenvolvimento em altura y, con-
pelo golfinho é de forme representado na figura.
a) 5 m b) 2,5 m c) 10 m d) 4 m e) 4,5 m

61. (PUC) – O conjunto imagem da função f :  →  tal que


f(x) = x2 – 6x + 8 é:
a)  b) + c) – d) ]–1; + ∞ [ e) [–1; + ∞ [

62. (UPMS) – A função f :  → 


x → y = – 2x2 + x + 1
O valor p corresponde à altura das plantas quando nenhuma quan-
admite como conjunto imagem o conjunto:
tidade de fertilizante é adicionada, e m é a quantidade de fer-

 – ∞ ; ––8   – ∞ ; – ––8   – ∞ ; – ––4 


9 9 1 tilizante com a qual as plantas atingem altura máxima. Acima de
a) b) c)
m, o fertilizante passa a ter ação tóxica, sendo que em n, as
plantas não chegam a crescer. Supondo que a relação entre y e x
 ––;4 + ∞   ––;8 + ∞ 
1 9
d) e) se dá de acordo com a função
y = – 0,02x2 + 0,2x + 1,5
63. (ACAFE) – Seja a função f(x) = – x2 – 2x + 3 de domínio [– 2, 2].
sendo y expresso em metros e x, em dezenas de quilos por
O conjunto imagem é:
hectare, então, os valores de p, m e n são , respectivamente
a) [0, 3] b) [– 5, 4] c) ]–∞, 4]
a) –5; 5; 15 b) 0; 10; 20 c) 1,5; 5; 15
d) [–3, 1] e) [–5, 3] d) 0; 7,5; 15 e) 1,5; 5; 20

64. (FAAP – MODELO ENEM) – Para um certo produto, a função de 68. (ESPM – MODELO ENEM) – Em um terreno de formato trian-
receita é R = – x2 + 10,5x e a função de custo é C = x2 + 0,5x + 1 gular, deseja-se construir uma casa com formato retangular.
(x representa a quantidade do produto). Determine x e y de modo que a área construída seja máxima
A função de lucro é definida como a diferença entre a receita e o a) x = 2,5 e y = 7,5 b) x = 3 e y = 9
custo. O lucro máximo possível é (em unidades monetárias): c) x = 4,5 e y = 10,5 d) x = 5 e y = 15
a) 12 b) 11,5 c) 8,5 d) 10,5 e) 14 e) x = 3 e y = 10

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69. (FAMECA – MODELO ENEM) – No quadrado ABCD, com 6 cm


de lado, o valor de z para que a área sombreada seja máxima,
será, em centímetros:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

7) C 8) D 9) B 10) A 38) V = {x ∈  x < 3 ou x > 5}

11) V = {x ∈  x < 1 ou x > 4} 12) V = {x ∈  1 ≤ x ≤ 4} 39) V = {x ∈  x ≤ 3 ou x > 5} 40) E 41) E

13) V = {x ∈  x ≠ 2} =  – {2} 14) V =  42) B 43) A 44) D 45) C

15) V = Ø 16) V = {2} 17) V = Ø 46) m ∈  0 < m < 1 ou m > 3 47) E 48) E

18) V =  19) V =  20) V = {x ∈  0 < x < 4} 49) C 57) C 58) A 59) E

21) V = {x ∈  – 
3 < x < 
3} 22) C 23) E 60) A 61) E 62) A 63) B

24) C 25) B 26) E 27) A 64) B 65) B 66) C 67) C

28) A 37) V = {x ∈  x < 3 ou x > 5} 68) A 69) C

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CAPÍTULO Álgebra

12 EXERCÍCIOS-TAREFA
(FUNÇÃO DO 1o. E 2o. GRAU)

1. (FGV – MODELO ENEM) – Uma empresa fabrica componentes


eletônicos; quando são produzidas 1000 unidades por mês, o
custo de produção é R$ 35 000,00. Quando são fabricadas 2000
unidades por mês, o custo é R$ 65 000,00.
Admitindo que o custo mensal seja uma função polinominal de 1o.
grau em termo do número de unidades produzidas, podemos
afirmar que o custo (em reais) de produção de 0 (zero) unidade é:
a) 1000 b) 2000 c) 5000 d) 3000 e) 4000

2. (FGV) – Uma função f(x) é tal que f(2) = 0,4 e f(3) = – 0,6. Admi-
tindo que para x entre 2 e 3 o gráfico seja um segmento de reta,
podemos afirmar que o valor de k, tal que f(k) = 0, é:
a) 2,40 b) 2,35 c) 2,45 d) 2,50 e) 2,55

3. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Ao preço de R$ 30,00 por


caixa, uma fábrica de sorvete vende 400 caixas por semana. Cada
vez que essa fábrica reduz o preço da caixa em R$ 1,00, a venda O conjunto de todos os números reais que satisfazem a inequa-
semanal aumenta em 20 caixas. Se a fábrica vender cada caixa x
ção f(x) ≤ —- é:
por R$ 25,00, sua receita semanal será de 2
a) R$ 14.000,00 b) R$ 13.200,00 c) R$ 12.500,00 a) [a; b] ∪ [0; e] b) [a; c] ∪ [0; d]
d) R$ 11.600,00 e) R$ 11.100,00 c) [a; 0] ∪ [d; e] d) [c; 0] ∪ [d; e]
e) [a; b] ∪ [0; d]
4. (UFRJ – MODELO ENEM) – Suponha que as ligações telefônicas
em uma cidade sejam apenas locais e que a tarifa telefônica seja
cobrada do seguinte modo: 10. (CESUPA) – O domínio e a imagem de uma função f são subcon-
1o.) uma parte fixa, que é a assinatura. 
x2 – 4
2o.) uma parte variável, dependendo do número de pulsos que juntos de . Sendo f dada por f(x) = ––––––––– , o domínio de f é
x+2
excede 90 pulsos mensais. Assim, uma pessoa que tem
registrados 150 pulsos na conta mensal de seu telefone a) (– ∞, – 2[  [2, + ∞) b) (– ∞, – 2]  [2, + ∞)
pagará somente 150 – 90 = 60 pulsos, além da assinatura. c) [– 2, 2] d) ]– 2, 2]
Em certo mês, o preço de cada pulso excedente era R$ 0,20 e e) [2, + ∞)
o da assinatura era R$ 12,50.
Um usuário gastou nesse mês 320 pulsos. Qual o valor cobrado 11. (ESPM) – O domínio da função definida por y = 
x2 – 16 é:
na conta telefônica? a) 0 ≤ x ≤ 4 b) x ≤ – 4 ou x ≥ 4 c) x ≥ 4
d) x ≠ 4 e) x ≥ 0
5. (VUNESP) – Sejam x e y dois números reais não nulos e distintos
entre si. Das alternativas abaixo, a única necessariamente 12. (U.S.F. BRAGANÇA) – A soma das soluções inteiras da desigual-
verdadeira é dade x2 – 4 < 2 – x é
a) – x < y b) x < x + y c) y < xy a) – 2 b) – 1 c) 0 d) 1 e) 2
d) x2 ≠ y2 e) x2 – 2xy + y2 > 0
13. (U.F. VIÇOSA) – Dadas as funções reais f e g definidas por
x x+1
6. (UNIFOR) – O conjunto solução de ––– – –––––– < 1, no universo f(x) = x + 1 e g(x) = (x + 1) (x – 4),
2 3 a) determine, algebricamente, as intersecções entre f e g.
U = , é b) esboce num sistema de coordenadas os gráficos de f e g.
a) ]– ∞, 4[ b) ]– ∞, 8[ c) ]4, 8[
d) [4, +∞[ e) ]8, +∞[ 14. (CESGRANRIO) – O conjunto solução de x2 – 4x + 4 ≤ 0 é:
a) {x ∈  | x2 > 0} b) {x ∈  | –2 ≤ x ≤ 2}
7. (FAAP) – Dados dois números reais positivos a e b, provar que se c) { 2 } d) { 4 } e) {x ∈  | |x| ≥ 2}
a2 > b2, então a > b. 15. Para todo x pertencente aos reais, a função f(x) = –x2 + 4x – m2 é
sempre estritamente negativa. Então:
8. (FUVEST) – Sejam a, b e p números reais, a > 0, b > 0 e p > 1. a) m = 0 b) –2 < m < 0 c) 0 < m < 2
a + bp2 a d) m < 0 ou m > 2 e) m < – 2 ou m > 2
Demonstrar: Se –––––––– > p, então ––– < p.
a+b b kx + k
16. (MACK) – Sabe-se que ––––––––––––––– é um elemento de ,
9. (PUC) – A figura a seguir fornece os gráficos de uma função f 
x2 + Kx + K
x qualquer que seja o número real x.
definida em [a, e] e da função g(x) = ––– .
2 O menor valor inteiro que K pode assumir é:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
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17. (UNAERP) – Se x2 – 5x + 6 < 0 e P = x2 + 5x + 6, então a) y = 6x2 + 5x – 4 b) y = – 6x2 – 5x + 4


a) P pode apresentar qualquer valor real. 1
c) y = – — x2 + 4 d) y = 3x2 + 4x
b) 20 < P < 30 c) 0 < P < 20 d) P < 0 e) P > 30 3
e) y = 4x2 + 4
18. Um retângulo tem os seus lados expressos, em metros, por
(x – 3) e (x – 5), respectivamente. Determine os valores de x para
27. (UFTM) – O gráfico da função f(x) = x2 – (k + 1)x + k, em que k é
que este retângulo tenha área inferior a 8m2 e perímetro superior
um número real maior do que 1, intercepta o eixo x nos pontos A
a 4m.
e B, e cruza o eixo y no ponto C. Se a área do triângulo ABC é 21,
então o valor mínimo que a função f assume é
19. (UNIP) – A reta de equação y = a.x e a parábola de equação
a) – 4 b) – 9 c) – 16 d) – 25 e) – 36
y = x2 + 2a.x + a têm dois pontos distintos em comum. Sendo a
um número real, pode-se afirmar que:
28. (UFSCar) – Considere que a representação gráfica da função
a) a > 1 b) 0 < a < 4 c) 1 < a < 5
d) a < 0 ou a > 4 e) a < 4 ou a > 5 f:  →  dada por f(x) = mx2 – x + n, com m e n reais, é uma
1
2 parábola com ordenada do vértice maior que n. Se m.n > ––– ,
20. (UE DO CENTRO OESTE-PR) – Considere a inequação –––––– < 3, 4
x–1 uma possível representação gráfica de f é
x ≠ 1. Indique qual(is) dos conjuntos dados estão contidos no
conjunto solução dessa inequação.
(01) A = {x ∈  | x < 1}
(02) B = {x ∈  | x > 5/3}
(04) C = {x ∈  | x ≥ 5/3}
(08) D = {x ∈  | x ≤ 1}
(16) E = {x ∈  | x < 1 ou x ≥ 5/3}
(32) F = {x ∈  | x < 1 ou x > 5/3}
(64) G = {x ∈  | x < 1 e x > 5/3}

2x
21. (F. RADIAL) – Resolvendo a inequação –––––– < 1, em , obtemos
x–3
o seguinte conjunto solução:
a) {x ∈  x < – 3} b) {x ∈  x > 3}
c) {x ∈  – 3 < x < 3) d) {x ∈  x < – 3 ou x > 3} 29. (UFMG) – Observe esta figura:
e) {x ∈  x > 1)

x 1
22. (UFRJ) – O conjunto solução da inequação –––––– – –––––– < 1
x+3 x–1
é
a) –3 < x < 1 b) – 3 < x < 0 ou x > 1
c) – 3 < x < – 
3 ou 1 < x < 
3 d) – 
3 < x < 1 ou x > 
3
e) –1 < x < 1 ou x > 3

x2 – 1
23. (FEI) – O domínio da função real f(x) = –––––– é:
x
a) {x ∈  0 < x ≤ 1} b) {x ∈  –1 ≤ x < 0 ou x ≥ 1}
c) {x ∈  –1 ≤ x ≤ 1} d) x ∈  –1 < x < 1}
e) {x ∈  x > 4}
Nessa figura, os pontos A e B estão sobre o gráfico da função de
segundo grau y = ax2 + bx + c. O ponto A situa-se no eixo das
6 – 3x
24. (UNA-MA) – O domínio da função f(x) = ––––––– é: ordenadas e o segmento AB é paralelo ao eixo das abscissas.
x2 – 4x Assim sendo, é correto afirmar que o comprimento do segmento
AB é
a) ]0, 2]  ]4, + ∞[ b) ]– ∞, 0]  [2, 4] c b b
a) c b) – __ c) __ d) – __
c) ]0, 3[ d) [0, 2[  ]4, + ∞[ a a a
e) ]– ∞, 0[  [2, 4[
30. (UFMT – MODELO ENEM) – Quando da realização de um experi-
mento, foram obtidos para determinados valores de x os
x–1 x–2
25. (F. F. RECIFE) – O conjunto solução de inequação _____ > _____ é: correspondentes valores de y, conforme tabela abaixo.
x–3 x–4 x y
a) {x ∈  | x > – 4 e x < 3} b) {x ∈  | 2 < x < 4} 0 1
c) {x ∈  | 3 < x < 4} d) {x ∈  | – 4 < x < 2} 1 2
2 0
e) {x ∈  | 1 < x < 3}
Na sequência do experimento, necessitou-se fazer uma estima-
26. (VUNESP) – Seja f uma função do 1o. grau definida por f(x) = 3x + 4 tiva para y a partir de um determinado valor de x, utilizando-se
e cujo gráfico corta os eixos nos pontos M e N. A função quadrática para tanto um polinômio do 2o. grau, P (x) = ax2 + bx + c, tal que
cujo gráfico contém os pontos M, N e o ponto P(–1, 3) é definida P(x) = y. Nessas condições, o valor de P(1/2) é
por a) 5/2 b) 15/8 c) –3/2 d) 1 e) 2

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31. (UNESP – MODELO ENEM) – A expressão que define a função I. O número mínimo de itens x que devem ser produzidos por
quadrática f(x), cujo gráfico está esboçado, é: dia, para que a fábrica não tenha prejuízo, é 10.
II. A função lucro L(x) é crescente no intervalo [0,25].
III. Para que a fábrica tenha o maior lucro possível, deve produzir
30 itens por dia.
IV. Se a fábrica produzir 50 itens num único dia, terá prejuízo.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.

35. (U.F.PELOTAS) – Um foguete, lançado acidentalmente de uma


base militar, cairá perigosamente de volta à Terra. A trajetória
plana dele segue o gráfico de y = 200x – x2.
Para interceptá-lo, da mesma base é lançado um míssil, cuja traje-
tória é dada pela equação y = 50x.
A que altura do solo o foguete deverá ser atingido?
Obs.: “x” e “y” são medidas dadas em metros.

a) f(x) = –2x2 – 2x + 4 b) f(x) = x2 + 2x – 4


c) f(x) = x2 + x – 2 d) f(x) = 2x2 + 2x – 4 36. (U.F. GOIÁS) – Um homem-bala é lançado de um canhão e sua
e) f(x) = 2x2 + 2x – 2 trajetória descreve uma parábola. Considerando que no instante
do lançamento (t = 0) ele está a 2 metros do solo, 1 segundo após
ele atinge a altura de 5 metros e 2 segundos após o lançamento
32. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Uma partícula desliza sobre a ele atinge o solo, pedem-se:
curva y = x2 – 3x – 4, a partir de um ponto P, de ordenada 14, até a) a equação h(t) da altura em relação ao tempo, descrita pela sua
chegar a um ponto Q, de ordenada – 4. A diferença, em valor trajetória;
absoluto, entre as abscissas de P e de Q pode ser igual a: b) o esboço do gráfico de h(t);
a) 6 b) 4 c) 5 d) 7 e) 8 c) quais os instantes, após o lançamento, em que ele atinge
9/2 metros?

33. (INATEL) – Sabendo que a trajetória de um corpo lançado obliqua-


37. Entre todos os retângulos de 48 m de perímetro, qual é o de
mente, desprezando os efeitos do ar, descreve uma parábola
maior área?
definida pela equação: y = – 4x2 + 120x, calcular

38. (FAAP – MODELO ENEM) – Os cabos de sustentação de uma


ponte pênsil com carga uniformemente distribuída tomam a
forma de uma parábola cujo vértice está no tabuleiro da ponte. As
torres de suporte têm 20 metros de altura sobre o tabuleiro e
distam 160 metros entre si. Supondo o sistema de coordenadas
cartesianas com eixo x no tabuleiro e eixo y sendo eixo de
simetria da parábola, o comprimento de um elemento de susten-
tação vertical situado a 40 metros do centro da ponte é:
a) 10 m b) 4 m c) 3,2 m d) 5 m e) 0,5 m

39. Uma função real f do 1o. grau é tal que f(0) = 1 + f(1) e f(–1) = 2 – f(0).
Então f(3) é igual a:
5 7
a) – 3 b) – —- c) – 1 d) 0 e) —-
2 2

a) o alcance (AB) do lançamento;
– 40. (PUC-MG) – Na reta real, o número 4 está situado entre as raízes
b) a altura máxima (DC) atingida. de f(x) = x2 + mx – 28. Nessas condições, os possíveis valores de
m são tais que:
a) m < – 3 b) – 3 < m < 3 c) m > – 3
34. (UFPR) – O lucro diário L é a receita gerada R menos o custo d) m > 3 e) m < 3
de produção C. Suponha que, em certa fábrica, a receita gerada
e o custo de produção sejam dados, em reais, pelas funções
41. (UFPE) – Considere a equação x2 + (k – 4)x – 2k + 4 = 0. Indique
R(x) = 60x – x2 e C(x) = 10(x + 40), sendo x o número de itens
os valores de k, para os quais o número real 3 está compreendido
produzidos no dia. Sabendo que a fábrica tem capacidade de entre as raízes desta equação.
produzir até 50 itens por dia, considere as seguintes afirma- a) k = 0 b) k > – 1 c) k = – 1
tivas: d) k < – 1 e) k = 1 ou k = 2

88
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1) C 2) A 3) C 4) R$ 58,50 14) C 15) E 16) B 17) B

5) E 6) B 18) {x ∈  | 5 < x < 7} 19) D

20) A, B, F e G (01, 02, 32 e 64)


7) Se a > 0 e b > 0, então: a2 > b2 ⇔ a2 – b2 > 0 ⇔
⇔(a + b) . (a – b) > 0 ⇔ a > b 21) C 22) B 23) B 24) E

25) C 26) B 27) B 28) C


a + bp2 29) D 30) B 31) D 32) A
8) Como a > 0 e b > 0, temos ———– > p ⇔ a + bp2 > ap + bp ⇔
a+b 33) a) 30 b) 900 34) A
⇔ a – ap – bp + bp2 > 0 ⇔ a (1 – p) – bp (1 – p) > 0 ⇔ 35) 7500 metros
⇔ (1 – p) (a – bp) > 0
36) a) h(t) = – 4t2 + 7t + 2; 0 ≤ t ≤ 2

Para p > 1, 1 – p < 0 e, portanto, (1 – p) (a – bp) > 0 ⇔ b)

a
⇔ a – bp < 0 ⇔ a < bp ⇔ ––– < p, pois b > 0.
b

9) D 10) A 11) B 12) A

13) a) (–1; 0) e (5; 6)

b)

c) 0,5 s e 1,25 s

37) Quadrado de lado ᐍ = 12m 38) D

39) B 40) E 41) D

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CAPÍTULO Álgebra

13 FUNÇÃO EXPONENCIAL

1. Definição
Chama-se função exponencial de base a, com
a ∈ ⺢+* – {1}, a função f: ⺢ → ⺢+* definida por

f(x) = ax

2. Como obter o gráfico


Exemplo 1:
*
Construir o gráfico da função exponencial f : ⺢ → ⺢+
definida por f(x) = 2x.
Resolução
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes.
Exemplo 2:
Construir o gráfico da função exponencial f : ⺢ → ⺢*
+
x
x y = 2x (x; y) definida por f(x) =  1
__
2 
1 Resolução
1
–3 y = 2–3 = –––
8 – 3; ––8  Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculandos as imagens correspondentes.
x
 
1
1 1 x y = ––– (x; y)
–2 y = 2–2 = –––
4 – 2; ––
4
2
–3
 
1
–3 y = ––– =8 (– 3; 8)
1 2
–1 y= 2–1
1
= ––– – 1; ––2  –2
 
2 1
–2 y = ––– =4 (– 2; 4)
2
0 y = 20 = 1 (0; 1) –1
 
1
–1 y = ––– =2 (– 1; 2)
2
1 y = 21 = 2 (1; 2) 0
 
1
0 y = ––– =1 (0; 1)
2
2 y = 22 = 4 (2; 4) 1
 
1 1 1
1 y = –––
2
= ––
2 1; ––
2
3 y = 23 = 8 (3; 8) 2
 
1 1 1
2 y = –––
2
= ––
4 2; ––
4
Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor- 3
 
1 1 1
denadas cartesianas. 3 y = –––
2
= ––
8 3; ––
8

90
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Localizamos os pontos obtidos num sistema de coor- e) a função exponencial é sobrejetora, pois o contra-
denadas cartesianas. domínio e o conjunto imagem são, ambos, iguais a *+;

f) a função exponencial é injetora, pois qualquer reta


horizontal intercepta seu gráfico no máximo uma vez;
g) a função exponencial é, pois, bijetora.

3. Conclusões
a) O gráfico da função exponencial y = ax é do tipo:
a>1 0<a<1

Demonstra-se que
a) o gráfico da função exponencial está sempre

acima do eixo Ox, pois ax > 0, ∀x ∈ ;
b) ax1 = ax2 ⇔ x1 = x2 pois a função exponen-
b) o gráfico da função exponencial sempre intercepta
→ cial é injetora.
o eixo Oy no ponto (0; 1), pois a0 = 1, ∀a ∈ *+ – {1};
c) Se a > 1, então ax1 > ax2 ⇔ x1 > x2 pois a
c) se a > 1, a função exponencial é estritamente
crescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 1; função exponencial é estritamente crescente.

d) Se 0 < a < 1, então a 1 > a 2 ⇔ x1 < x2 pois a


x x
d) se 0 < a < 1, a função exponencial é estritamente
decrescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 2; função exponencial é estritamente decrescente.

1. Resolver em  a equação 4x = 32. 3 x 4

Resolução
3. Resolver em  a equação 2 
4 ( ) = 
8

Resolução
x 2x 5 2x 5
4 = 32 ⇔ (2 ) = 2 ⇔ 2 = 25 ⇔ 2x = 5 ⇔ x = ––– 2
__ 3
__
2 3 3 4 4
4 = 
 8 = 

2 3 3 4
Como  2 =2 e  2 =2 , temos:
 __2
5
Resposta: V =
x
2 x
  =2 2 
__ 3
__ 5
__ 3
__
x
3 4
x (2 
4 ) = 
8⇔ 2.2
3 4

3
=2
4

 
1
__
2. Resolver, em , a equação = 27.
3 5x 3
__
–––
3 4 5x 3 9
Resolução ⇔2 =2 ⇔ ___ = __ ⇔ x = ___
x 3 4 20

 __3 
1 –1x 3 –x 3
= 27 ⇔ (3 ) =3 ⇔3 =3 ⇔–x=3⇔x=–3
 ___
9
Resposta: V =
20
Resposta: V = {– 3}

91
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4. Resolver, em , a inequação 3x > 81. Se a concentração de estrôncio 90 cai pela metade em 29 anos,
isto é, se a meia-vida do estrôncio 90 é de 29 anos, determine o
Resolução
valor da constante b.
3x > 81 ⇔ 3x > 34 ⇔ x > 4, pois a base é maior que 1.
Resolução
Resposta: V = {x ∈  x > 4} Se a meia vida do estrôncio 90 é 29 anos, de acordo com a função
dada, resulta
x 1 1
 
1
__ 1 P0 . 2 – b . 29 = ––– P0 ⇔ 2 – 29b = 2 –1 ⇔ b = –––
5. Resolver, em , a inequação > ____
4 256 2 29
Resolução
1
x x 4 Respostas: b = ––––
    > 
1 1 1 1 29
––– > –––– ⇔ ––– ––– ⇔ x < 4, pois a base está
4 256 4 4
9. (UNICAMP) – O sistema de ar condicionado de um ônibus
entre zero e 1. quebrou durante uma viagem. A função que descreve a tempe-
Resposta: V = {x ∈  x < 4} ratura (em graus Celsius) no interior do ônibus em função de t, o
tempo transcorrido, em horas, desde a quebra do ar condicio-
6. Esboçar o gráfico da função f de  → , definida por f(x) = 2x+2. nado, é T(t) = (T0 – Text).10–t/4 + Text, onde T0 é a temperatura
interna do ônibus enquanto a refrigeração funcionava, e Text é a
Resolução
temperatura externa (que supomos constante durante toda a
x f(x) viagem).

1 Sabendo que T0 = 21°C e Text = 30°C, calcule a temperatura no


–4 ––
4 interior do ônibus transcorridas 4 horas desde a quebra do
sistema de ar condicionado. Em seguida, esboçe abaixo o gráfico
de T(t).
1
–3 ––
2 Resolução

De acordo com o enunciado, temos, para a temperatura T em °C:


–2 1 t
– ––
4
T(t) = (T0 – Text) . 10 + Text ⇔
–1 2
t t
– –– – ––
4 4
0 4 ⇔ T(t) = (21 – 30) . 10 + 30 ⇔ T(t) = 30 – 9 . 10

Assim, para t = 4, tem-se:


7. Esboçar o gráfico da função g de  → , definida por g(x) = 2x+2 – 4.
t
– ––
Resolução 4
⇔ T(4) = 30 – 9 . 10 ⇔ T(4) = 30 – 9 . 10–1 ⇔
Observando a questão anterior, temos: g(x) = f(x) – 4
Logo, ⇔ T(4) = 30 – 0,9 ⇔ T(4) = 29,1

O gráfico de T em função de t é o seguinte:

8. (UNICAMP) – O decaimento radioativo do estrôncio 90 é descrito


pela função P(t) = P0 . 2– bt, onde t é um instante de tempo,
medido em anos, b é uma constante real e P0 é a concentração
inicial de estrôncio 90, ou seja, a concentração no instante t = 0. Resposta: 29,1°C

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10. O gráfico ao lado representa a função y = ax + b. Então, a + b é 16. (FIC/FACEM) – A produção de uma indústria vem diminuindo ano
igual a: a ano. Num certo ano, ela produziu mil unidades de seu principal
a) – 2 b) 1 c) 2 d) 3 e) 0 produto. A partir daí, a produção anual passou a seguir a lei
y = 1000 . (0,9)x. O número de unidades produzidas no segundo
ano desse período recessivo foi de:
a) 900 b) 1000 c) 180 d) 810 e) 90

17. (FUVEST)
a) Esboce, num mesmo sistema de coordenadas, os gráficos de
f(x) = 2x e g(x) = 2x.
b) Baseado nos gráficos da parte a), resolva a inequação 2x ≤ 2x.
c) Qual é o maior: 22 ou 2
2? Justifique brevemente sua
resposta.

18. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Considere a equação

11. (MATO GROSSO DO SUL) – Dada a função y = f(x) = ax, com 2 1


2x . 4x – 2 = ––––––– , a ∈ , cujas raízes têm soma e produto
a > 0, a ≠ 1, determine a soma dos números associados à(s) 2ax – 1
proposição(ções) verdadeira(s).
iguais. O valor de a é:
01. O domínio da função f é .
a) – 3 b) – 2 c) 1 d) – 1 e) 3
02. A função f é crescente em seu domínio quando 0 < a < 1.
1 19. (U.E.FEIRA DE SANTANA) – O produto das soluções da equação
04. Se a = 2, então f(–1) = —- .
2 (43 – x) 2–x =1é
08. O gráfico de f passa pelo ponto P(0,1).
a) 0 b) 1 c) 4 d) 5 e) 6
1
16. Se a = —- e f(x) = 243, então x = – 81.
3 20. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Dadas as funções
12. As funções y = ax e y = bx com a > 0 e b > 0 e a ≠ b têm
2–4 2 – 2x
f(x) = 2x e g(x) = 4x , se x satisfaz f(x) = g(x), então 2x é
gráficos que se interceptam em 1 1
a) nenhum ponto. b) 2 pontos. c) 4 pontos. a) ––– . b) 1. c) 8. d) 4. e) ––– .
4 2
d) 1 ponto. e) infinitos pontos.

13. (UNICID) – Se f(x) = 3x – 1, então o conjunto imagem de f(x) é:


a) Im = [1, ∞) b) Im = ]1, ∞)
21. (MAUÁ) – Resolver o sistema:
 52x + 3y = 5
3x + y = 1
c) Im = ]0, ∞) d) Im = [–1, ∞)
22. (UNESP – MODELO ENEM) – Dado o sistema de equações em
e) Im = ]–1, ∞)  × :
14. (U.E. FEIRA DE SANTANA) – O gráfico da função real f(x) = 2x – 2
 4 4 = 64
(4x)y = 16 (1)
01) intercepta o eixo dos x no ponto (1, 0). x y (2)
02) intercepta o eixo dos x no ponto (0, 1).
a) Encontre o conjunto verdade.
03) intercepta o eixo dos x no ponto (2, 0).
b) Faça o quociente da equação (2) pela equação (1) e resolva a
04) intercepta o eixo dos x no ponto (0, –2).
equação resultante para encontrar uma solução numérica para
05) não intercepta o eixo dos x.
y, supondo x ≠ 1.
15. (FATEC – MODELO ENEM) – Na figura abaixo, os pontos A e B
23. (FURG) – Sejam f(x) = 3x–1, g(x) = 3x e s(x) = f(x) + g(x). O valor
são as intersecções dos gráficos das funções f e g. de x tal que s(x) = 4 é:
a) –1 b) 3 c) 0 d) 2 e) 1

2
24. (UNESP) – Em relação à desigualdade: 3x – 5x + 7 < 3,
a) encontre os valores de x, no conjunto dos reais, que satis-
façam essa desigualdade;
b) encontre a solução da desigualdade para valores de x no con-
junto dos inteiros.
(2x – 3)

5 
 –––
1 1
25. O conjunto solução da inequação ≤ ––– é:
x
5
Se g(x) = (
2 ) , então f(10) é igual a
x ∈ 
3
a) x < ––– b) {x ∈  x ≤ – 2}
a) 3 b) 4 c) 6 d) 7 e) 9 2
93
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a) 5 meses. b) 2 anos e 6 meses.


c) {x ∈  x ≥ 2} d) {x ∈  – 2 ≤ x ≤ – 1} c) 4 anos e 2 meses. d) 6 anos e 4 meses.

 x ∈  | – –––
3 e) 8 anos e 5 meses.
e) <x<2
2
31. (FGV – MODELO ENEM) – Um computador desvaloriza-se ex-
x2–5 5 ponencialmente em função do tempo, de modo que seu valor y,
26. O domínio da função real y = (1,4) – ––– é: daqui a x anos, será y = A . kx, em que A e k são constantes
7
positivas.
a) {x ∈  x ≤ – 2 ou x ≥ 2} b) {x ∈  x ≠ 2} Se hoje o computador vale R$ 5 000,00 e valerá a metade desse
valor daqui a 2 anos, seu valor daqui a 6 anos será:
c) {x ∈  – 2 ≤ x ≤ 2} d) {x ∈  x ≠ – 2}
a) R$ 625,00 b) R$ 550,00 c) R$ 575,00
e) {x ∈  x ≥ – 2}
d) R$ 600,00 e) R$ 650,00
27. (PUCCAMP) – Considere a sentença a2x+3 > a8, na qual x é uma
32. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – O menor valor assumido pela
variável real e a é uma constante real positiva. Essa sentença é (2 – x2)
verdadeira se, por exemplo,
a) x = 3 e a = 1 b) x = – 3 e a > 1 c) x = 3 e a < 1
função g(x) =   1
–––
2
é

d) x = – 2 e a < 1 e) x = 2 e a > 1 1 1 1
a) 8 b) 4 c) ––– d) ––– e) –––
2 4 8
28. (UNICAMP) – A função L(x) = aebx fornece o nível de iluminação,
em luxes, de um objeto situado a x metros de uma lâmpada. 33. (FGV – MODELO ENEM) – Os gráficos das funções exponenciais
a) Calcule os valores numéricos das constantes a e b, sabendo g e h são simétricos em relação à reta y = 0, como mostra a fi-
que um objeto a 1 metro de distância da lâmpada recebe 60 lu- gura:
xes e que um objeto a 2 metros de distância recebe 30 luxes. Sendo g(x) = a + b · cx e
b) Considerando que um objeto recebe 15 luxes, calcule a dis- h(x) = d + e · fx, a soma
tância entre a lâmpada e esse objeto. a + b + c + d + e + f é igual a
7
29. (UNESP – MODELO ENEM) – Dada a inequação a) 0. b) ––– .
x – 3 3
 –––9 
3
(3x/2)x – 1 ≥ , o conjunto verdade V, considerando o 10
c) ––– . d) 8.
conjunto universo como sendo o dos reais, é dado por 3
a) V = {x ∈  x ≤ – 3 ou x ≥ 2}. b) V = {x ∈  x ≤ – 3 e x ≥ 2}. e) 9.
c) V = {x ∈  – 3 ≤ x ≤ 2}. d) V = {x ∈  x ≤ – 3}.
e) V = {x ∈  x ≥ 2}.

30. (FGV – MODELO ENEM) – Uma instituição financeira oferece um 34. (UEG) – Certa substância radioativa desintegra-se de modo que,
tipo de aplicação tal que, após t meses, o montante relativo ao
decorrido o tempo t, em anos, a quantidade ainda não desin-
capital aplicado é dado por M(t)= C . 20,04t, onde C > 0. O menor
tempo possível para quadruplicar uma certa quantia aplicada tegrada da substância é S = S0 . 2 – 0,25t, em que S0 representa a
nesse tipo de aplicação é quantidade de substância que havia no início. Qual é o valor de t
para que a metade da quantidade inicial desintegre-se?

10) E 11) 13 12) D 13) E 14) 01 15) C 16) D 18) E 19) E 20) D

21) V = {(– 1; 1)}


17) a)
22) a) V = {(1; 2), (2; 1)} b) y = 1

23) E 24) a) ]2; 3[ b) Ø

25) C 26) A 27) D

28) a) a = 120 29) A 30) C


b = – loge2
b) 3 m

31) A 32) D 33) D

34) 4 anos

b) {x ∈ 1 ≤ x ≤ 2}

c) 22 < 2


2 pois no gráfico OA < OB

94
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CAPÍTULO
Trigonometria

1 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
NO TRIÂNGULO RETÂNGULO

A origem da Trigonometria

A palavra Trigonometria tem origem grega TRI (três), GONO (ângulo) e METRIEN (medida). Trata-
se, assim, do estudo das relações entre os lados e os ângulos de um triângulo.

O início do desenvolvimento da trigonometria se deu principalmente devido aos problemas gerados pela
Astronomia, Agrimensura e Navegações, por volta do século IV ou V a.C., com os egípcios e babilônios. É possível
encontrar problemas envolvendo a cotangente no Papiro Rhind e também uma notável tábua de secantes na
tábula cuneiforme babilônica Plimpton 322.

Papiro de Rhind, Museu de Londres Plimpton 322

1. Introdução 2. Funções trigonométricas


A palavra trigonometria significa, em grego, no triângulo retângulo
“medida dos triângulos” e é a parte da Matemática que
tinha como objetivo inicial o cálculo dos elementos de
um triângulo (lados e ângulos).
Atualmente, a trigonometria não se limita a estudar
^
somente os triângulos, encontramos suas aplicações em Consideremos um triângulo ABC, reto em A. Os
campos de atividades como Engenharia, Astronomia, ^ ^
outros dois ângulos, B e C, são agudos e complementares
Eletricidade, Acústica, Topografia, que dificilmente lem- ^ ^
bram os triângulos que originaram a trigonometria. ( B + C = 90°).

95
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Para ângulos agudos, temos as seguintes definições Observando que


das funções trigonométricas:
sen B = cos C tg B = cotg C sec B = cossec C
cos B = sen C cotg B = tg C cossec B = sec C
cateto oposto
seno = –––––––––––––
hipotenusa concluímos que as cofunções de ângulos comple-
mentares são iguais.
cateto adjacente
cosseno = –––––––––––––––– 3. Valores Notáveis
hipotenusa
A partir de triângulos retângulos convenientes, as
cateto oposto definições de seno, cosseno e tangente permitem a obtenção
tangente = –––––––––––––––– do seguinte quadro de valores notáveis (decore-os).
cateto adjacente
x sen x cos x tg x
cateto adjacente
cotangente = –––––––––––––––– 1 
3 
3
cateto oposto 30° ––– –––– ––––
2 2 3
hipotenusa 
2 
2
secante = ––––––––––––––––– 45° –––– –––– 1
cateto adjacente 2 2

3 1
60° –––– ––– 
3
hipotenusa 2 2
cossecante = –––––––––––––
cateto oposto
A seguir, temos a obtenção de alguns valores dessa
tabela.
A partir dessas definições, no triângulo retângulo da
figura, temos:

b c
sen B = ––– sen C = –––
a a
No triângulo equilátero de lado ᐉ, a altura vale
c b
cos B = ––– cos C = –––
a a ᐉ . 3
h = ––––––– , assim:
b c 2
tg B = ––– tg C = –––
c b

c b –––
cotg B = ––– cotg C = ––– 2 1
b c sen 30° = –––– = ––
ᐉ 2
a a
sec B = ––– sec C = –––
c b
ᐉ 3
––––
a
cossec B = –––
a
cossec C = ––– 2
cos 30° = ––––––– 3
= –––
b c ᐉ 2

96
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 97


––– Seja um quadrado de lado ᐉ, então d = ᐉ .  2 é a
2 1 3 medida da diagonal, assim:
tg 30° = ––––––– = ––– = –––
3
ᐉ 3 3
–––––
2

ᐉ 3
–––––
2
sen 60° = ––––––– 3
= –––
ᐉ 2


–––
1 ᐉ 1 2
2 sen 45° = –––––– = –––– = ––––
cos 60° = –––––– = –– 2
ᐉ 2 ᐉ 2 2

ᐉ 1 2
ᐉ 3 cos 45° = ––––– = –––– = ––––
––––– 2
2 ᐉ 2 2
tg 60° = ––––––– = 3

––– ᐉ
2 tg 45° = ––– = 1

1. No triângulo retângulo da figura, calcular a medida do lado AB. 3. Determinar a altura do edifício da figura abaixo.

Resolução
Resolução Dados: H(cateto oposto ao ângulo de 60°) e 100(cateto adjacente
Dados: 10(hipotenusa) e x(cateto oposto ao ângulo de 30°), ao ângulo de 60°), temos:
x 1 x H H
temos: sen 30° = –––– ⇒ ––– = ––– ⇔ x = 5 tg 60° = –––– ⇒  3 = –––– ⇔ H = 100 . 
3m
10 2 10 100 100
Resposta: 5 Resposta: 100 . 
3m

2. Calcular a medida do lado AC, do triângulo ABC, sabendo que o 4. (MODELO ENEM) – Para determinar a altura de uma montanha,
2 um topógrafo colocou-se com seu teodolito a 300 m da
cosseno do ângulo α é ––– . montanha. Posiciona o aparelho que lhe fornece a medida do
3 ângulo de visada de parte do morro, igual a 60o.

Resolução
Dados: 15(hipotenusa) e x(cateto adjacente ao ângulo α), temos:
x 2 x
cos α = –––– ⇒ ––– = ––– ⇔ x = 10
15 3 15
Resposta: 10

97
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 98

Sabendo que o teodolito tem altura de 1,60 m, o topógrafo pode a) 270 e 2077 b) 540 e 4152 c) 270 e 1034
determinar a altura da montanha. Adotando  3 = 1,7, a altura d) 540 e 2077 e) 540 e 1034
determinada é:
Resolução
a) 510 m. b) 420 m. c) 511,6 m.
d) 421,6 m. e) 610 m.
Resolução
No triângulo OAB, retângulo em A, temos:
AB AB
tg 60o = –––– ⇒ 
3 = –––– ⇒ AB = 300. 
3 = 300 . 1,7 = 510 m.
OA 300
O topógrafo conclui que a montanha tem 510 + 1,6 = 511,6 m de
altura.
Resposta: C

5. (MODELO ENEM) – Com o auxilio de um transferidor marcou-se


a) Cálculo da altura (em relação ao solo):
um ângulo de 35o, numa folha de papel, conforme representação
abaixo, e em seguida obteve-se as medidas aproximadas dos h h
tg 15° = ––––– ⇒ 0,27 = ––––– ⇒ h = 540 m
segmentos AA’ = 1,02 m, BB’ 3,05 e CC’ 3,56, e também dos 2000 2000
segmentos OA = 1,52 cm, OB = 4,06 e OC = 4,83 cm.
b) Cálculo da distância percorrida:
h 540 540
sen 15° = –– ⇒ 0,26 = –––– ⇒ d = ––––– ⇒ d  2077 m
d d 0,26
Resposta: C

7. (MODELO ENEM) – Durante um vendaval, um poste de


iluminação quebrou-se em um ponto à certa altura do solo. A
Sabendo que a tangente de um ângulo é calculada pela razão en- parte do poste acima da fratura inclinou-se e sua extremidade su-
tre a medida do cateto aposto, pela medida do cateto adjacente, perior encostou no solo a uma distância de 4 m da base dele e
calculou-se o valor da tangente do ângulo 35o. O valor aproximado formando um ângulo de 50° com o solo. Determinar a altura do
mais representativo de tg 35o, é: poste.
a) 0,71. b) 0,75. c) 0,83. d) 0,65. e) 0,87.
Resolução
A partir da definição de tangente, num triângulo retângulo, pode-
mos obter:
AA’ 1,02
1.o Δ OAA’ = tg 35o = –––– = ––––– = 0,67
OA 1,52

BB’ 3,05
2.o Δ OBB’ = tg 35o = –––– = ––––– = 0,75
OB 4,06

CC’ 3,56
3.o Δ OCC’ = tg 35o = –––– = ––––– = 0,73
OC 4,83
Com os valores obtidos, o valor mais representativo, é o da média
0,67 + 0,75 + 0,73
aritmética, assim: tg 35o = –––––––––––––––––– = 0,71
3
Resposta: A
Dados:
6. (MODELO ENEM) – Um avião levanta voo de um aeroporto A, e sen 50° = 0,77, cos 50° = 0,64 e tg 50° = 1,20.
sobe fazendo um ângulo constante de 15° com a horizontal.
Determinar a altura e qual a distância percorrida aproximadamente a) 10,35 m b) 11,35 m c) 10,05 ,
(em metros) quando passar pela vertical que passa por um prédio d) 13,17 m e) 11,05 m
situado a 2 quilômetros do ponto de partida. São dados:
Resolução
sen 15° = 0,26 e tg 15° = 0,27.
A partir do enunciado e da figura ao lado, temos:
x x
1.o) tg 50° = –– ⇒ 1,20 = –– ⇒ x = 4,8 m
4 4

4 4
2.o) cos 50° = –– ⇒ 0,64 = –– ⇒ y = 6,25 m
y y

A altura do poste será: H = x + y = 4,8 + 6,25 = 11,05 m

Resposta: E

98
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 99

4. Relações
fundamentais e auxiliares
Seja x um ângulo agudo num triângulo retângulo. De
acordo com as definições das funções trigonométricas,
podemos verificar as seguintes relações fundamentais:

F. 1) sen2x + cos2x = 1
 b ⇔ b = a . sen x
➤ sen x = –––
a
sen2x = 1 – cos2x c
a ⇔ c = a . cos x
cos x = –––

Sendo a2 = b2 + c2 (T. de Pitágoras), temos:


cos2x = 1 – sen2x
a2 = (a . sen x)2 + (a . cos x)2 ⇔

sen x ⇔ a2 = a2 . sen2x + a2 . cos2x ⇔


F. 2) tg x = ––––––
cos x ⇔ sen2x + cos2x = 1 (F. 1)

b c b
➤ sen x = ––– , cos x = ––– e tg x = –––
1 cos x a a c
F. 3) cotg x = –––– = ––––––
tg x sen x sen x b/a b
Então, –––––– = –––– = –––
c = tg x, portanto
cos x c/a
1 sen x
F. 4) sec x = –––––– tg x = –––––––
cos x
(F. 2)
cos x
b c b c
➤ sen x = –– , cos x = –– , tg x = –– e cotg x = ––
1 a a c b
F. 4) cossec x = ––––––
sen x cos x
Então, ––––––
c/a c
sen x = ––––
b/a
= ––– = cotg x, portanto
b
Além das relações fundamentais, podemos verificar,
cos x 1
também, as seguintes relações auxiliares: cotg x = –––––– = ––––– (F. 3)
sen x tg x

A. 1) sec2x = 1 + tg2x a c
➤ sec x = –– e cos x = ––
c a
a 1
Então, sec x = –– ⇔ sec x = –––– ⇔
A. 2) cossec2x =1+ cotg2x c c/a
1
⇔ sec x = –––––– (F. 4)
cos x
Nota: as relações trigonométricas serão válidas
para outros ângulos (mesmo que não sejam a b
agudos), desde que as funções trigonométricas ➤ cossec x = –– e sen x = ––
b a
estejam definidas para esses ângulos. a 1
Então, cossec x = –– ⇔ cossec x = –––– ⇔
As demonstrações dessas relações são apresentadas b b/a
na sequência:
1
Seja o triângulo retângulo ABC e x um de seus ângu- ⇔ cossec x = –––––– (F. 5)
sen x
los agudos.
99
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➤ De (F. 1), (F. 2) e (F. 4), temos: ➤ De (F. 1), (F. 3) e (F. 5), temos:
1 2 1
(1
sec2x = –––––
cos x
2
) = –––––
1
cos x
2
cos x + sen x =
= –––––––––––––
2 cos x 2
2
(
cossec2x = –––––– = ––––––
sen x ) sen2x
=

sen2x + cos2x cos2x


sen2x = –––––––––––––
2 = 1 + ––––––– =
sen x sen2x
= 1 + ––––––– = 1 + tg2x, portanto
cos2x = 1 + cotg2x, portanto

sec2x = 1 + tg2x (A. 1) cossec2x = 1 + cotg2x (A. 2)

1 a) R$ 2 000,00 b) R$ 4 000,00 c) R$ 1 000,00


8. Sabendo que x é um ângulo agudo e sen x = –– , obter cos x. d) R$ 40 000,00 e) R$ 20 000,00
3
Resolução Resolução
2 O menor custo da obra será obtido quando do ponto ínicial P ao
 
1
cos2x = 1 – sen2x ⇒ cos2x = 1 – –– ⇔ monumento, o caminho for representado por um segmento de
3
reta, conforme figura abaixo.
8 2 . 
2
⇔ cos2x = –– e cos x = –––––––
9 3
2 . 
2
Resposta: –––––––
3
1
9. Sendo x um ângulo agudo e sen x = –– , obter tg x.
3
Resolução
2 . 
2
Pela questão 8, temos: cos x = ––––––– .
3
1
––– Sendo sen θ = 3/5 e cos θ = 4/5, temos:
sen x 3 1 
2
Assim: tg x = –––––– = ––––––––– = –––––––– = ––––– 3
cos x 2 .  4 –––
2 . 
2 2 5 = –– 3
––––––– tg θ = –––– .
3 4 4
–––
5

2 3 30
Resposta: ––––– Portanto, na figura temos: tg –– = ––– x = 40 m.
4 4 x
O custo da obra, com 2 m de largura e R$ 50,00 o metro qua-
cos x – sec x drado, resulta: C = 2.40 . R$ 50,00 = R$ 4 000,00
10. Determinar y = ––––––––––––––––– , sabendo que x é um ângulo
sen x – cossec x Resposta: B
agudo e tg x = 3.
12. (MODELO ENEM) – Um volume é
Resolução
1 lançado de um avião que está a
cos x – –––––– 3 km de altitude. Devido à veloci-
cos x – sec x cos x
y = ––––––––––––––––– = ––––––––––––––––– = dade do avião e à ação do vento, o
sen x – cossec x 1 volume cai segundo uma reta que
sen x – ––––––
sen x forma um ângulo de 25° com a ver-
sen2x tical. Que distância aproximada-
cos2x – 1
–––––––––– – ––––––– mente d, medida no solo, esse vo-
cos x cos x sen3x
= ––––––––––––– = ––––––––––––– = –––––––– = tg3x lume percorreu?
sen2x – 1 cos2x cos3x
–––––––––– – ––––––– Dado: sen 25° = 0,42
sen x sen x
a) 1,38 km b) 1,08 km c) 2,13 km
Então: y = 33 = 27 d) 1,75 km e) 0,98 km
Resposta: 27 Resolução
d
11. (MODELO ENEM) – Uma prefeitura pretende asfaltar um cami- tg 25° = –– ⇒ d = 3 . tg 25°
3
nho, em uma região plana, desde um ponto inicial P até um monu- Se sen 25° = 0,42 e sen225° + cos225° = 1,
mento de 30 metros de altura, ao custo de R$ 50,00 o metro
então, cos 25° = 
1 – sen2 25° = 
1 – (0,42)2 = 0,91
quadrado. Do ponto P ao topo do monumento foi determinado um sen 25° 0,42
Logo: tg 25° = –––––––– = –––––– = 0,46
ângulo de inclinação θ, com o plano desse caminho. Sabendo que cos 25° 0,91
3 4
sen θ = –– , cos θ = –– e que o caminho deve ter 2 metros de Então, d = 3 . 0,46 ⇒ d = 1,38 km
5 5
largura, calcular o valor do menor custo dessa obra. Resposta: A

100
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 101

 
13. Num triângulo ABC, retângulo em A, verificar que B+C
Portanto, está verificado que tg B . tg C = tg –––––––
 
B+C 2
tg B . tg C = tg –––––––
2
Resolução
^ ^ ^ 1 14. Simplificar: y = (1 + tg x)2 + (1 – tg x)2, para 0° < x < 90°.
A = 90° ⇒ B + C = 90° ⇒ tg C = cotg B = ––––––
tg B Resolução
Então, temos que
1 y = (1 + tg x)2 + (1 – tg x)2 =
1.o membro = tg B . tg C = tg B . –––––– = 1
tg B = 1 + 2 . tg x + tg2x + 1 – 2 . tg x + tg2x =

= 2 + 2 . tg2x = 2 . (1 + tg2x) = 2 . sec2x



B+C

2.o membro = tg ––––––– = tg 45° = 1
2 Resposta: 2 . sec2x

15. Na figura abaixo, determinar sen B, cos B, tg B, sen C, cos C e


tg C.

21. (UNA) – Considere o triângulo retângulo representado na figura,


na qual AB = 3 e AC = 4.
2
16. Calcular o valor de x na figura, sabendo que sen α = ––– .
3

^
17. Determinar o valor de x na figura, sabendo que cos α = 0,8. O valor de cos C é
4 3 5 5 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
5 5 3 4 4

22. (UNA) – Considere o triângulo retângulo representado na figura


abaixo, na qual AB = 3 e AC = 4.

18. Num triângulo retângulo, de hipotenusa igual a 6 e um dos ângu-


los agudos igual a 30°, determinar os dois catetos.

19. Calcular a medida da altura de um triângulo equilátero de 6 cm de


lado (usando funções trigonométricas).

20. Nos triângulos retângulos das figuras seguintes, calcule a medida O valor da projeção do lado AC sobre a hipotenusa vale
x indicada. 5 5 16 9
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) 4
16 9 5 5

23. Um barco avista a torre de um farol segundo um ângulo de 6°.


Sabendo que a altura do farol é 42 m, determinar a distância do
barco ao farol. Dado: tg 6° = 0,105.

24. Um observador O mede a distância que o separa de um avião V


e encontra 3000 m. Sabendo que a linha OV forma com a
horizontal um ângulo de 42°, determinar a altura que se encontra
o avião no instante da observação. Dado: sen 42° = 0,67 (des-
prezar a altura do observador).
101
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25. Um foguete é lançado sob um ângulo constante de 30°. Quantos 32. (PUC-CAMPINAS) – Na figura abaixo, tem-se representado o
metros terá percorrido, em linha reta, quando atingir a altura de losango ABCD, cuja diagonal menor mede 4 cm.
3 km?

26. Uma escada apoiada em uma parede, num ponto distante 5 m do


solo, forma com essa parede um ângulo de 30°. Qual é o com-
primento da escada, em metros?

27. Ao meio-dia, sol a pino, um garoto empina papagaio, e a linha que


o segura, bem esticada, forma com o chão um ângulo de 60°.
Como a sombra do papagaio está distante 20 m de onde se
encontra o garoto, podemos afirmar que o papagaio está a uma
altura de
a) 17,40 m b) 28,10 m c) 34,60 m d) 38,50 m e) 35,14 m A medida do lado desse losango, em cm, é
a) 6
3 b) 6 c) 4
3 d) 4 e) 2
3
28. (MODELO ENEM) – Quando o Sol está a 30° acima do horizonte
(ver figura), a sombra de
33. Determine x e y na figura.
um edifício de 80 m de
altura tem qual compri-
mento?
a) 136 m b) 175 m
c) 165 m d) 68 m
e) 113 m

29. (USF – MODELO ENEM) – Sobre uma rampa plana de 3,5 m de


comprimento e inclinação α, como mostra a figura, será
construída uma escada com 7 degraus, todos de mesma altura. 34. Encontrar os valores de x e y na figura abaixo.
Dados: AC = 30 e BF = 5

4
Se cos α = ––– , então a altura de cada degrau, em cm, é
5
a) 20 b) 25 c) 30 d) 35 e) 40 35. (F.CARLOS CHAGAS) – Considerando o triângulo ABC com as
dimensões a = 7,5 m, b = 4,5 m e c = 6 m, calcular o valor da tg x.
30. (UEMT – MODELO ENEM) – Um grupo de zoólogos encontra na
extremidade de um morro uma espécie de pássaro em extinção.
Eles sabem que é de suma importância o estudo desta espécie em
seu hábitat natural, sendo, portanto, necessário o deslocamento de
mantimentos e equipamentos até o topo do morro. Um dos mem-
bros do grupo, tendo conhecimento de engenharia, efetua algumas
medidas, conforme o desenho abaixo para calcular o comprimento
do cabo de A até B que será utilizado para o transporte dos
materiais. Após os cálculos, ele observa que o cabo sofrerá uma
curvatura quando for colocado peso sobre ele, tornando o seu
comprimento 5% maior que a medida tomada de A até B. 36. (UNIP) – Duas rodovias, A e B, encontram-se em O, formando um
ângulo de 30°. Na rodovia A, existe um posto de gasolina que
dista 5 km de O. O posto dista da rodovia B
a) 5 km b) 10 km c) 2,5 km d) 15 km e) 1,25 km

37. (F.CARLOS CHAGAS – MODELO ENEM) – Uma pessoa de


1,70 m de altura observa o topo de uma árvore sob um ângulo α.
Conhecendo a distância a do observador até a árvore, determinar
a altura da árvore.
Quantos metros de cabo deverão ser utilizados para que se possa
transportar os materiais necessários para o estudo até o topo do
morro? (Dado: sen 30° = 0,5)
a) 262 m b) 240 m c) 250 m d) 245 m e) 252 m
31. (UN.NORTE DO PARANÁ) – Se um cateto e a hipotenusa de um
triângulo retângulo medem a e 3a, respectivamente, então o
cosseno do ângulo oposto ao menor lado é

10 2
2 1 
2
a) ––––– b) ––––– c) ––– d) ––––– e) 2
2
10 3 3 3
102
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38. (MACKENZIE) – Na figura abaixo, determinar o valor de AB. 43. (PUC-RS – MODELO ENEM) – Dois segmentos, AB e AC,
medem respectivamente m e n unidades de comprimento e
formam entre si um ângulo de medida α. A área do triângulo ABC
é expressa por
m.n m2 . n2 m . n . sen α
a) ––––– b) –––––––– c) –––––––––––––
2 2 2

m . n . cos α
d) m . n . sen 2α e) –––––––––––––
2

44. Na figura ao lado, 0 é o centro do


^
círculo, o ângulo ABC mede 30°,
— — —
CD ⊥ AB e CD = 3 cm. A área do
círculo, em cm2, é igual a
39. (FUVEST) – Calcular x indicado na figura. a) 36π b) 25π c) 20π
d) 12π e) 6π

|
cos x sen x
– sen x cos x
45. (ESAPP) – O valor de ––––––––––––––––––––– é
|
–2
–3 |
1
2 |
a) – 1 b) 1 c) – cos x d) sen x e) – sen x
40. Determinar, na figura, a medida do segmento BD. π
46. (UEL) – Para todo número real x, tal que 0 < x < ––– , a expressão
2
sec x + tg x
––––––––––––– é equivalente a
cos x + cotg x
a) (sen x) . (cotg x) b) (sec x) . (cotg x)
c) (cos x) . (tg x) d) (sec x) . (tg x)
e) (sen x) . (tg x)

47. (UNIUBE) – Um retângulo com lados adjacentes medindo sen α


π
e cos α, com 0 < α < ––– , tem perímetro igual a 
6. A área
2
desse retângulo é
1 3 4 5
41. (MAUÁ) – Para obter a altura H de uma chaminé, um engenheiro, a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) 4
4 5 5 4
com um aparelho especial, estabeleceu a horizontal AB e mediu
os ângulos α e β, tendo a seguir medido BC = h. Determinar a
altura da chaminé. 48. (SANTA CASA) – Seja a função f definida por
f(x) = sen x + cos x + cotg x + cossec x – tg x – sec x,

∀x ≠ ––– e k ∈ 
2
O valor de f(60°) é

a) 
3+3 b) 
3–3 c) 
3
––––––– ––––––– –––––
2 2 2

d) 
3+1 e) 
3–3

a+b a–b
49. Sendo sen x = –––––– e cossec x = –––––– , mostre que o
c c
triângulo ABC, de lados a, b e c, é retângulo.
42. Na figura, determinar h, sendo dados α, β e d.
50. Analisar se cada frase é verdadeira (V) ou falsa (F).
1) Se os lados de um triângulo retângulo dobram, triplicam, ...
então os valores das funções trigonométricas de um ângulo
agudo desse triângulo dobram, triplicam, ...
2) Se a + b = 90°, então tg a . tg b = 1

3) tg 41° . tg 42° . tg 43° . … . tg 49° = 1

1
4) Se sen a + cos a = 
2, então sen a . cos a = –––
2
1 + sen2a
5) ––––––––––– = 1 + tg2a
1 – sen2a

103
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 104

51. (MED.SANTOS) – Sendo sen a + cos a = m, então sen a . cos a 64. (UE-CEARÁ) – Se um ângulo é igual ao seu complemento, então
é igual a o seno deste ângulo é igual a

a)
m–1
–––––– b)
m2 – 1
–––––– c)
m2 + 1
––––––
1
a) ––– 
2
b) ––––– c) 
3 d) 1 
2
e) –––––
2 –––––
2 2 2 2 2 3

d)
m+1
––––––
m
e) ––––– a e sen x = 
65. Determinar a de modo que se tenha cos x =  
a2 +1.
2 2
66. (ESAPP) – O valor de k que verifica simultaneamente
52. (F.CARLOS CHAGAS) – Sendo sen x = a ≠ 0 e cos x = b ≠ 0,
calcular tg x + cotg x. k
sec x = ––– e tg x = 

k –1 é
2
53. (UNESP) – Sejam A, B e C conjuntos de números reais. Sejam
f:A → B e g:B → C definidas, respectivamente, por a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
f(x) = sen x, ∀x, x ∈ A
67. (UNESP) – Se x, y são números reais tais que
1
g(x) = –––––––– – 1, ∀x, x ∈ B cos3x – 2 . cos x + sec x
1 – x2 y = ––––––––––––––––––––––––– , então
Se existe h: A → C, definida por h(x) = g[f(x)], ∀x, x ∈ A, então, cos x . sen2x
a) h(x) = cos x b) h(x) = cos2x c) h(x) = tg2x a) y = sec2x b) y = tg2x c) y = cos2x
d) h(x) = sen2x e) h(x) = sec2x d) y = cossec2 x e) y = sen2x

54. Simplificar a expressão:


y = (sec a – cos a) . (cossec a – sen a) . (tg a + cotg a) 68. Calcular o valor da expressão:

55. Simplificar a expressão: 4 – 5 . cos x 3 + 5 . sen x


––––––––––––––– + –––––––––––––––
3 – 5 . sen x 4 + 5 . cos x
sen a – sen b cos a + cos b
y = –––––––––––––– + ––––––––––––––
cos a – cos b sen a + sen b
cos3x – sen3x
69. Simplificar a expressão: –––––––––––––––––
56. Exprimir em função de tg x = t a expressão: 1 + sen x . cos x

sen2x + sen x . cos x sen x cos x


y = ––––––––––––––––––––– 70. Simplificar a expressão: ––––––––––– + ––––––––––
sen2x – cos2x 1 + cotg x 1 + tg x
tg a + tg b
57. (UFGO) – Simplificando a expressão: –––––––––––––– , obtém-se
cotg a + cotg b 2 . sen x . cos x – cos x
71. Simplificar a expressão: ––––––––––––––––––––––––
a) tg a . tg b b) cotg a . cotg b c) tg (a + b) 1 – sen x + sen2x – cos2x
d) cotg (a + b) e) tg a . cotg b
72. (MACKENZIE) – Verificar, diretamente na figura, que
α sen α
 –––
2 
1 cossec x – sec x
58. Sendo cos x = ––– , calcular y = –––––––––––––––– . tg = –––––––––––
3 cotg x – 1 1 + cos α

1 cossec a – sen a
59. Sendo tg a = ––– , calcular y = –––––––––––––––– .
2 sec a – cos a

sen4x + cos4x
60. Se tg x = t, calcule y = –––––––––––––––– .
sen4x – cos4x

1 π
61. (UNIP) – Se sen x = ––– e 0 < x < ––– , então o valor de
3 2
cos4x – sen4x será
7 6 5 1 1
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
9 9 9 5 9

1
62. (CEFET-PARANÁ) – Sabendo-se que cos x = ––– e que x é um
4 73. (MACKENZIE) – Sendo 0 o centro da circunferência de raio
unitário, então x = BC vale
arco do 4o.
quadrante, pode-se afirmar que o valor real positivo de
y = [sec2x – sec x . cossec x] . [1 – cotg x]–1 é

a) 132 b) 16 c) 49 d) 1253 e) 43

a–1
63. (UN.DO VALE DO RIO DOS SINOS) – Se cos(x) = ––––– , sendo
a
a ≠ 0, então a expressão tg2(x) + 1 é igual a
a2
a) – 1 b) 0 c) ––––––––
(a – 1)2
2a – 1 2
d) ––––––––– e) –––––––
(a2 – 1)2 a–1 a) 1 b) 0,8 c) 0,6 d) 0,5 e) 0,4

104
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 105

74. Um satélite S está a uma altura h da Terra, formando um ângulo


de depressão α. Calcule o raio R da Terra.

Com esse procedimento, o ambientalista obteve como resultado


que a altura da árvore era de:
a) 5
3 + 15 b) 5
3+5 c) 5
3+6
75. Determinar a hipotenusa do triângulo retângulo em que um cateto
vale 1 e o outro vale tg α. d) 5
3 + 16 e) 3
5+6

82. (UNESP) – O proprietário de um terreno trapezoidal, representado


P . (2 – sec2x)
76. (UFC) – Considere a igualdade tg x = cotg x + ––––––––––––– . na figura, deseja colocar grama sintética em toda sua extensão.
2 tg x
Assinale a opção que apresenta o valor de P, para o qual a

igualdade acima seja válida para todo x ∈ , x ≠ ––––– , k inteiro.
2
a) 2 b) 1 c) 0 d) – 1 e) – 2

77. (MACKENZIE) – Na figura, calcular o valor da sec x.

O m2 de grama sintética custa 10 reais. Considerando 


3 = 1,7 e
desprezando outras despesas decorrentes dessa obra, serão
gastos
a) 90 reais. b) 98 reais. c) 102 reais.
d) 120 reais. e) 160 reais.

83. (UFPEL – MODELO ENEM) – A floricultura está desabrochando


no Nordeste. Os principais polos, na região, estão concentrados
em Pernambuco, Ceará, Alagoas e, mais recentemente, Bahia.
sen3x sen5x No Ceará, a produção de flores – que já movimenta 15 milhões de
78. (FMU/FIAM) – O valor de sen x + –––––– + –––––– + … é dólares por ano – fincou raízes no Maciço Baturité, no sertão de
2 4
Cariri, na Serra da Ibiapaba, divisa com Piauí, e na região metro-
sen x cos x sen x politana de Fortaleza. Em cada metro quadrado plantado nessa
a) ––––––––––– b) ––––––––––– c) –––––––––––
1 + sen2x 1 – sen2x 1 + cos2x região, colhem-se até 200 rosas.
Especial Agronegócio – abril 2004 [adapt.].
sen x 2 sen x
d) ––––––––––– e) ––––––––––– Suponha um canteiro de rosas de forma trapezoidal, com bases
1 – sen2x 1 + cos2x medindo 6 m e 18 m, conforme a figura abaixo.

79. (MACKENZIE) – O valor de k, para o qual


(cos x + sen x)2 + k . sen x . cos x – 1 = 0 é uma identidade, é
a) – 1 b) – 2 c) 0 d) 1 e) 2

80. (U. SANTA CECÍLIA) – Simplificando a expressão

 –––––––––––  . sec x, encontramos:


sec x – tg x
E=
2
1 + tg x INFORMAÇÕES AUXILIARES

a) E = 1 + sen x b) 1 c) E = sen2x – cos2x sen cos tan


cos x 24° 0,40 0,91 0,44
d) E = 1 – sen x e) E = –––––––––
1 + sen x 30° 0,50 0,86 0,57

81. (UFRGN – MODELO ENEM) – Para medir a altura de uma árvore, 126° 0,80 0,58 1,37
da qual não podia aproximar-se, um ambientalista colocou, a certa
De acordo com os dados acima, o número de rosas que se podem
distância dessa árvore, um cavalete de 1 m de altura e observou
seu ponto mais alto, segundo um ângulo de 30°. Aproximando-se colher nessa região é
mais 10 m, observou o mesmo ponto segundo um ângulo de 45°, a) 10800 b) 7760 c) 12488
conforme a figura a seguir. d) 10284 f) 21600

105
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 106

84. (UNESP) – Considere um plano sobre o qual estão localizados os 87. (UNIFAMMA – MODELO ENEM) – Um observador, a 100 metros
pontos X, Y, Z e W, de forma que: de uma torre e com a cabeça no nível da base desta, enxerga o
I. X, Y e Z são colineares; topo da torre inclinando a cabeça em um ângulo de 30°. A altura
II. as retas WX e YZ são perpendiculares; da torre é:
III. X é um ponto exterior ao segmento YZ; a) 100 . tg 30° m b) 100 . sen 30° m
IV. a distância YZ é de 90 cm; c) 100 . cos 30° m d) 100 . cotg 30° m
V. os ângulos WZX e WYX medem, respectivamente, 45° e 60°. e) 100 . 2 . tg 30° m
Então, a distância ZX é aproximadamente igual a
(adote 3 = 1,73) 88. (PUC) – Uma escada rolante de 10 m de comprimento liga dois
a) 30,3 cm. b) 70,9 cm. c) 123,3 cm. andares de uma loja e tem inclinação de 30°. A altura h entre um
d) 213,28 cm. e) 295,0 cm. andar e outro, em metros, é tal que:
a) 3 < h < 5 b) 4 < h < 6 c) 5 < h < 7
85. (UNESP – MODELO ENEM) – Dois edifícios, X e Y, estão um em d) 6 < h < 8 e) 7 < h < 9
frente ao outro, num ter-
reno plano. Um observador, 89. (UNESP) – Do quadrilátero ABCD da figura a seguir, sabe-se que
no pé do edifício X (ponto os ângulos internos de vértices A e C são retos; os ângulos CDB
P), mede um ângulo α em e ADB medem, respectivamente, 45° e 30°; o lado CD mede
relação ao topo do edifício 2 dm. Então, os lados AD e AB medem, respectivamente, em dm:
Y (ponto Q). Depois disso, a) 
6 e 
3
no topo do edifício X, num
ponto R, de forma que
RPTS formem um retân- b) 
5 e 
3
gulo e QT seja perpendi-
cular a PT, esse observador c) 
6 e 
2
mede um ângulo β em rela-
ção ao ponto Q no edifício
Y. Sabendo que a altura do edifício X é 10 m e que 3 tg α = 4 tg d) 
6 e 
5
β, a altura h do edifício Y, em metros, é:
40 50
a) ––– b) ––– c) 30 d) 40 e) 50
3 4 e) 
3 e 
5

86. (FUVEST)
A uma distância de 40 m,
90. (PUCCAMP – MODELO ENEM) – A figura a seguir é um corte
uma torre é vista sob um
vertical de uma peça usada em certo tipo de máquina. No corte
ângulo α, como mostra a
aparecem dois círculos, com raios de 3cm e 4cm, um suporte
figura. vertical e um apoio horizontal.
Usando a tabela a seguir,
determine a altura da torre,
supondo α = 20°. Efetue
os cálculos.

x sen x° cos x°
10 0,174 0,985
11 0,191 0,982
12 0,208 0,978
13 0,255 0,974
14 0,242 0,970
15 0,259 0,966
A partir das medidas indicadas na figura, conclui-se que a altura do
16 0,276 0,961
suporte é:
17 0,292 0,956 a) 7 cm b) 11 cm c) 12 cm d) 14 cm e) 16 cm
18 0,309 0,951
91. (UEL) – Com respeito aos pontos A, B, C, D e E, representados
19 0,326 0,946 na figura abaixo, sabe-se que CD = 2.BC e que a distância de D a
20 0,342 0,940 E é 12 m. Então, a distância de A a C, em metros, é:
21 0,358 0,934
a) 6
22 0,375 0,927
23 0,391 0,921 b) 4

24 0,407 0,914 c) 3
25 0,423 0,906
d) 2
26 0,438 0,899
27 0,454 0,891 e) 1
28 0,470 0,883
29 0,485 0,875
30 0,500 0,866

106
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 107

92. (CESGRANRIO) – Uma escada de 2 m de comprimento está


cos x . tg x (1 + cos x) . (1 – cos x)
apoiada no chão e em uma parede vertical. Se a escada faz 60° IV) ––––––––––––––––––––––
III) ––––––––––––––––––––––
com a horizontal, a distância do topo da escada ao chão é de: (1 + cos x) . (1 – cos x) sen2x
a) 0,5 m b) 1 m c) 1,5 m d) 1,7 m e) 2 m
sec x – cos x
93. (UNIFESP) – Imagine uma parede vertical com uma janela retan- V) ––––––––––––––––
cossec x – sen x
gular, de lados a e b, conforme a figura, onde a é paralelo ao piso
plano e horizontal. Suponhamos que a luz solar incida perpendicu-
larmente ao lado a, com inclinação de 60° em relação à parede. 102. (UFPB – MODELO ENEM) – Em um determinado edifício, os
primeiros andares são destinados às garagens e ao salão de
festas e os demais andares, aos apartamentos. Interessado nas
dimensões desse prédio, um topógrafo coloca um teodolito
(instrumento óptico para medir ângulos horizontais e ângulos
verticais) a uma distância d do prédio. Com um ângulo vertical de
30°, esse topógrafo observou que o primeiro piso de apartamen-
tos está a uma altura de 11,80 m do solo; e com um ângulo verti-
cal de 60°, avistou o topo do edifício, conforme a figura abaixo.

Se A1 e A2 representam, respectivamente, as áreas da janela e de


A1
sua imagem projetada no piso, a razão –––– vale:
A2

3 
3 
3 1
a) ––– 
3 b) 
3 c) –––– d) –––– e) –––
2 2 3 2

1
94. (UNAERP) – Sendo sen x = –– e 0° < x < 90°, o valor da
2
expressão cos2x . sec2x + 2 sen x é:
3
a) zero b) 1 c) ––– d) 2 e) 3
2

cossec2x . tg x De acordo com esses dados e sabendo-se que a luneta do


95. (UNICRUZ) – Simplificando –––––––––––––– , obtém-se
sec2x teodolito está a 1,70 m do solo, a altura do edifício é:
a) 31 m b) 23,60 m c) 30,30 m
a) sec x b) cossec x c) cotg x
d) 21,90 m e) 32 m
d) tg x e) sec2x
103. Na figura, calcular h e d.
96. (MACKENZIE) – Sendo 4 sen x = 3 cos x, para qualquer valor real
de x, então tg x vale:
3 4 3 4
a) ––– b) ––– c) 1 d) – ––– e) – –––
4 3 4 3

2
97. Sendo x um ângulo agudo e cos x = –– , determinar o valor de
3
sen x.
2
98. Sendo sen x + cos x = –– , obter o valor da expressão sen x . cos x.
3
104. Calcular a medida do lado BC, de um triângulo ABC, sabendo-se
99. Seja x um número real pertencente ao intervalo ]0, π/2[. Se ^ ^
que B = 60°, C = 45° e AB = 2 m.
3
sec x = ––– , então tg x é igual a:
2


2 2 
5 
3
a) –––– b) ––– c) 1/2 d) –––– e) ––––
3 3 2 2

100. Se x ∈  – {kπ}, k ∈ , então qual o valor numérico da expressão


(1 + cotg2x) . (1 – cos2x)?
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

101. Se x é um ângulo agudo, simplificar as expressões seguintes:


sen x . cotg x sen2 x + cos2 x
I) –––––––––––––– II) ––––––––––––––––
1 – sen2x cotg x

107
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:45 Página 108

105. (MODELO ENEM) – Quando Eugênio entrou em sua sala de aula, a) 12π m2. b) 108π m2.
havia o seguinte problema no quadro-negro:
c) (12π + 2
3 )2π m2. d) 300π m2.
“Numa indústria deseja-se construir uma rampa com inclinação
de θ graus para vencer um desnível de 4 m. Qual será o compri- e) (24 + 2
3 )2 π m2.
mento da rampa?” Mas, o professor já havia apagado os valores

2 107. (UEMG – MODELO ENEM) – Um avião levanta voo em A e sobe
de sen θ e cos θ, restando apenas tg θ = ––––– . Eugênio usou
5 fazendo um ângulo de 30° com a horizontal. Quando o avião
seus conhecimentos de trigonometria e determinou que o com- sobrevoar uma torre situada a 3 km do ponto de partida A, a
primento da rampa é distância percorrida pelo avião será de:
a) 3500 
3m b) 3500 m
a) 6
6m b) 8
6m c) 10
2m
c) 2800 
2m d) 2000 
3m
d) 12
2m e) 14
2m

108. (UNESP – MODELO ENEM) – Duas rodovias retilíneas, A e B, se


106. (MODELO ENEM) – Uma empresa precisa
cruzam formando um ângulo de 45°. Um posto de gasolina se
comprar uma tampa para o seu reserva-
encontra na rodovia A, a 4 km do cruzamento. Pelo posto passa
tório, que tem a forma de um tronco de
cone circular reto, conforme mostrado na uma rodovia retilínea C, perpendicular à rodovia B. A distância do
figura. posto de gasolina à rodovia B, indo por C, em quilômetros, é:
Considere que a base do reservatório
tenha raio r = 2
3 m e que sua lateral faça 2 2 3
a) ––––– b) ––––– c) –––––
um ângulo de 60° com o solo. Se a altura 8 4 2
do reservatório é 12 m, a tampa a ser comprada deverá cobrir uma
d) 
2 e) 2
2
área de

57) A 58) 3 59) 8


1 3 3 3
15) sen B = –– , cos B = –– , tg B = –– , sen C = –– ,
2 2 3 2 t4 + 1
60) –––––– 61) A 62) B
1 t4 – 1
cos C = –– , tg C = 
3
2
16) 8 17) 16 18) 3 e 3 . 
3 63) C 64) B 65) a = 0

19) 3
3 cm 20) I) 4; II) 6; III) 5; IV) 4.
3 66) D 67) B 68) zero

21) A 22) C 23) 400 m 1


69) cos x – sen x 70) –––––––––––––
24) 2010 m 25) 6 km sen x + cos x

10 .  α sen α
 ––2  = –––
3 AB
26) ––––––– m 27) C 28) A 71) cotg x 72) tg = –––––––––
3 BC 1 + cos α

29) C 30) E 31) B h . cos α


73) D 74) R = –––––––––– 75) sec α
1 – cos α
32) D 33) x = 100 . 
3
3
2
y = 100 76) E 77) –––– 78) E
4
34) x = 10 35) 0,75
y = 10 
3–5 79) B 80) D 81) C
82) C 83) A 84) D
36) C 37) a . tg α + 1,70
20 . (3 – 
3) 85) D 86) 14,553 m 87) A
38) 75 39) 50 . 
3 40) ––––––––––––
3 88) B 89) C 90) B
91) C 92) D 93) D
h . (tg α + tg β) d . tg α . tg β
41) H = ––––––––––––––– 42) h = –––––––––––––
tg α tg β – tg α 94) D 95) C 96) A
5 5
43) C 44) D 45) A 97) –––– 98) – –––– 99) D
3 18
46) D 47) A 48) B
100) B 101) I) sec x; II) tg x; III) cossec x;
49) a2 = b2 + c2 50) F, V, V, V, F
IV) 1; V) tg3 x
1 102) E 103) h = 20.
3 m e d = 20 m
51) B 52) ––––– 53) C
a.b
104) (1 + 
3) m 105) A 106) B
t
54) 1 55) zero 56) –––––
t–1 107) D 108) E

108
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CAPÍTULO Trigonometria

2 MEDIDAS DE ARCOS E ÂNGULOS

Arcos (e ângulos) Trigonométricos

N o séc. III a.C., Arquimedes de Siracusa no seguimento do trabalho


que desenvolveu para calcular o perímetro de um círculo dado o respectivo raio,
calculou o comprimento de grande número de cordas e estabeleceu algumas
fórmulas trigonométricas.
As medições e os resultados dos cálculos feitos pelos astrónomos eram
registados em tábuas. As tábuas babilônicas revelam algumas semelhanças com
as tábuas trigonométricas.
O astrônomo Hiparco de Nicéia, por volta de 180 a 125 a.C., ganhou o
direito de ser chamado "o pai da Trigonometria" pois, na segunda metade do
século II a.C., fez um tratado em doze livros em que se ocupou da construção do que deve ter sido a primeira tabela
trigonométrica, incluindo uma tábua de cordas. Evidentemente, Hiparco fez esses cálculos para usá-los em seus
estudos de Astronomia. Hiparco foi uma figura de transição entre a astronomia babilônica e a obra de Ptolomeu. As
principais contribuições à Astronomia, atribuídas a Hiparco se constituíram na organização de dados empíricos
derivados dos babilônios, bem como na elaboração de um catálogo estrelar, melhoramentos em constantes estudos
astronômicos – duração do mês e do ano, o tamanho da Lua, o ângulo de inclinação da eclítica – e, finalmente, a
descoberta da precessão dos equinócios.

1. Arcos de circunferência Quando A e B coincidem, um desses arcos é cha-


mado nulo e o outro, arco de uma volta; diremos que o
Seja uma circunferência em que são tomados dois
arco nulo tem por medida 0° e o arco de uma volta tem
pontos A e B. A circunferência ficará dividida em duas
por medida 360°:
partes chamadas arcos. Os pontos A e B são as extremi-
dades desses arcos. Dessa forma:
 1
Representação: AB • 1 grau (1°) = –––– do arco de uma vol ta.
360
Como submúltiplos do grau, temos:
1
• 1 minuto (1’) = –––– do grau
60
ou 60 minutos = 1 grau (60’ = 1°)
1
• 1 segundo (1”) = –––– do minuto
60
ou 60 segundos = 1 minuto (60” = 1’)
109
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 110

2. Medida de arcos em radianos


^
• Seja AOB o ângulo
A medida de um arco, em radianos, é a razão entre central, determinado pelo

o comprimento do arco e o raio da circunferência sobre arco AB. Adota-se como
a qual este arco está determinado. medida (em graus ou radia-
nos) do ângulo central a

própria medida do arco AB.

4. Ciclo trigonométrico
O ciclo trigonométrico é uma circunferência de raio
unitário, sobre a qual fixamos um ponto (A) como
origem dos arcos e adotamos um sentido (o anti-horário)
como sendo o positivo.
O ciclo trigonométrico é dividido em 4 partes, deno-
 minadas quadrantes, enumerados conforme indicado
comprimento AB abaixo.
α = –––––––––––––––––
raio

Observações
• O arco de uma volta, cuja medida em graus é 360°,
tem comprimento igual a 2 π r, portanto sua medida em
radianos é:


comp (AB) 2πr
α = ––––––––––– = ––––– = 2π  6,28
r r

• O arco AB mede 1 radiano, se o seu comprimento é
5. Arco (Ângulo) trigonométrico
igual ao raio da circunferência. 哭
Chama-se arco trigonométrico AP ao conjunto dos
• A medida de um arco, em radianos, é um número
infinitos arcos que são obtidos partindo-se da origem A
real, portanto, é costume omitir-se o símbolo rad. Se, por até a extremidade P, girando no sentido positivo (ou
exemplo, escrevermos que um arco mede 3, fica suben- negativo), seja na primeira passagem ou após várias
tendido que sua medida é de 3 radianos. voltas completas no ciclo trigonométrico.
^
O ângulo trigonométrico AOP é o conjunto dos
3. Conversões infinitos ângulos centrais associados ao arco trigonomé-

As conversões entre as medidas de arcos (ou trico AP.
ângulos) em graus e radianos são feitas por uma regra de
três simples (direta), a partir da relação: 360° é equiva-
lente a 2π radianos, ou 180° é equivalente a π radianos.
Exemplo
Conversão de 210° em radianos.
180° — π rad 180 π ⇔
⇔ –––– = –––
210° — x rad 210 x
6 π 7.π
⇔ ––– = ––– ⇔ x = –––––
7 x 6
7π radianos.
Portanto, 210° equivale a –––
6
110
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• Se, por exemplo, escrevemos que um arco trigonomé- • Lembrete: Como a medida do arco trigonomé-
trico mede 1120°, significa que, partindo da origem, no sen- 哭
trico AP (em graus ou radianos) é igual à medida do
tido , foram dadas 3 voltas completas (3. 360° = 1080°) e ^
ainda percorremos mais 40° (1120° = 3.360° + 40°) no ciclo ângulo trigonométrico AOP, conclui-se que ambos têm
trigonométrico. Dessa forma, todas as funções trigonomé- o mesmo conjunto das determinações.
tricas do arco de 1120° são iguais às correspondentes fun-
ções do arco de 40°.
I)
6. Conjunto das
determinações de um arco
(ou ângulo) trigonométrico

A determinação de um arco AP é a medida desse ar-
co precedida de um sinal de  ou , conforme o sentido
de percurso de A para P seja o anti-horário ou o horário.

Ao arco trigonométrico AP associamos infinitas
determinações, que são obtidas adicionando-se e sub- Conjunto das determinações:
traindo-se múltiplos de 360° (ou 2π) à 1ª determinação α + n . 2π
α (positiva ou negativa), e que vão constituir o conjunto (n ∈ )
α + n . 360°
das determinações:
α é a 1ª determinação ( ou )
II)
α + 360°
α – 360°
α + 2 . 360°
α – 2 . 360°
α + 3 . 360°
α – 3 . 360°

α + n . 360° , com n ∈ . Conjunto das determinações:

O conjunto das determinações, em radianos, é


α+n.π
(n ∈ )
α + n . 2π , com n ∈ . α + n . 180°

1. Exprimir 150° em radianos. Então:


Resolução 180° –––––––– π rad
180° –––––––– π rad 60,25° –––––––– x rad
150° –––––––– x rad
60,25° x 60,25 60,25 . 3,14
––––––– = –– ⇔ x = –––––– . π ⇔ x = ––––––––––– = 1,05
150° x 5 x 5.π 180° π 180 180
–––– = –– ⇔ –– = –– ⇔ x = ––––
180° π 6 π 6
Resposta: 60° 15’ equivalem a 1,05 radiano.
5.π
Resposta: 150° equivalem a –––– radianos. 3. A ponto de um limpador de parabrisa de 45 cm de comprimento
6 percorreu um arco de 2 radianos. Calcule a distância percorrida
pela ponta do limpador.
2. Determinar 60° 15’ em radianos (adotar π = 3,14).
Resolução Resolução 
15 ° comp (AB )

60° 15’ = 60° + ––––
60
 = 60° + 0,25° = 60, 25°
Pela definição de radianos, temos: –––––––––––– = 2

45
Comp (AB ) = 90 cm
111
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comp (AB)
Pela definição de radianos: α = –––––––––– , temos:
raio

២ 11π 11π
comp (AB) = α . r = ––––– . 3 cm = –––– cm
15 5
11π
Resposta: ––––– cm
5

7. Calcular, em graus, o ângulo convexo formado pelos ponteiros de


Resposta: 90 cm um relógio, que marca 3 horas e 42 minutos.

4. (MODELO ENEM) – Uma pessoa caminha em uma pista Resolução


1o.) Para o ponteiro grande,
circular, com raio igual a 30 m. Se essa pessoa percorrer, nessa temos:

pista, um ângulo central correspondente a ––– radianos, qual Ângulo Tempo
3
será a distância percorrida em metros? (adotar π = 3,14). a ––––––– 42 min

360° ––––––– 60 min
a) 31,4 b) 73,6 c) 85,1 d) 62,8 e) 58,7
Resolução 360° . 42
⇒ a = –––––––– = 252°
Pela definição de medida de arco, 60
em radianos, temos:

comp (AB) 2o.) Para o ponteiro pequeno, temos:
α = ––––––––––
r Ângulo Tempo

2π comp (AB) b ––––––– 42 min 30° . 42
––– = –––––––––– ⇔ ⇒ b = ––––––– = 21°
3 30 30° ––––––– 60 min 60

⇔ comp(AB) = 20.π m ⇔ Portanto: α = a – 90° – b = 252° – 90° – 21° = 141°

⇔ comp(AB) = 20.3,14 m = 62,8 m Resposta: 141°
Resposta: D
8. Calcular a primeira determinação positiva (a0) dos seguintes arcos:
5. (MODELO ENEM) – Calcular o menor ângulo entre os ponteiros 125 . π
de um relógio que marca 12 horas e 20 minutos. a) 1620° b) –––––– c) – 810°
11
a) 120° b) 110° c) 100° d) 130° e) 115°
Resolução
Resolução
Se em 1 hora (60 minutos) o ponteiro pequeno percorre um ângulo a) 1620° 360°
1 –1440° 4
de ––– . 360° = 30°, então, em 20 minutos ele percorre o ângulo ––––––––
12 180°
x, tal que: Sendo: 1620° = 4 . 360° + 180°, temos a 1.a determinação (a0)
Tempo Ângulo igual a 180°.
60 min ––––––– 30°
⇒ b) 125 . π
20 min ––––––– x 22 . π
–––––– 2π = ––––––
20 . 30° 11 11
⇒ x = ––––––– = 10°
60 110 . π 5
– ––––––
Como a + x = 120°, então 11
a = 120° – x = 120° – 10° e, –––––––––
portanto, a = 110°. 15 . π
–––––
Resposta: B 11
6. Calcular o comprimento do arco descrito pela extremidade do 125 . π 15 . π
ponteiro dos minutos, decorridos 22 minutos, sabendo que o Sendo: –––––– = 5 . 2π + ––––– , temos a 1.a determinação
11 11
ponteiro tem comprimento 3 cm.
Resolução 15 . π
O ponteiro grande (dos minutos) em 15 minutos percorre um (a0) igual a –––––
11
π
ângulo de –– rad, então: c) Para o cálculo, ignora-se o sinal (–) do ângulo (810°)
2
Tempo Pont. Grande 810° 360°
–720° 2
π –––––
15 min ––––––– –– rad 90°
2 ⇒ Considerando-se que a 1.a determinação negativa é (– 90°),
22 min ––––––– α rad obtém-se a 1.a determinação positiva (a0):
a0 = 360° – 90° = 270°
22 . π/2 11π
⇒ α = ––––––– = ––––– rad 15 . π
15 15 Respostas: a) 180° b) –––––– c) 270°
11

112
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9. Determinar o conjunto das determinações dos arcos indicados, para cada figura.

Resolução

A partir das figuras, temos:


π π
I) 30° + n . 360° (n ∈ ) II) 30° + n . 180° (n ∈ ) III) ± –– + n . 2π (n ∈ ) IV) ± –– + n . π (n ∈ )
6 6

10. Qual é o comprimento de uma circunferência de raio igual a 5 cm? 19. (MAPOFEI – MODELO ENEM) – Dar o menor ângulo formado
pelos ponteiros de um relógio às 2 horas e 15 minutos.
11. Qual é o raio da circunferência, sabendo que o comprimento do
២ 20. (PUC) – Dar o menor ângulo formado pelos ponteiros de um
arco AB indicado é igual a 12 cm? relógio às 12 horas e 15 minutos.
21. (OSEC) – Dar o menor ângulo formado pelos ponteiros de um
relógio às 9 horas e 10 minutos.

22. (UNIV. METROPOLITANA-SANTOS) – O ângulo agudo formado


pelos ponteiros de um relógio quando ele estiver marcando
12:15h é de:
a) 270° b) 90° c) 80° d) 250° e) 82° 30’

23. (ITA) – O ângulo convexo formado pelos ponteiros das horas e


dos minutos às 10 horas e 15 minutos é:

12. Determinar o comprimento do arco AB, tomado na circunferência a) 142, 30’ b) 142° 40’
de centro O (adotar π = 3,14). c) 142° d) 142° 30’
e) nenhuma das respostas anteriores

24. (UNIV. BLUMENAU/VALE ITAJAÍ – MODELO ENEM) – Quando


o relógio marca 3 horas, o menor ângulo formado pelos ponteiros
mede 90°. Qual será o valor do ângulo maior formado pelos
ponteiros quando o relógio marcar 12 horas e 15 minutos?
a) 90° b) 87° c) 270° d) 277,5° e) 272° 30’

25. (FGV – MODELO ENEM) – Dois pontos, na linha do Equador,


apresentam o sol a pino com defasagem de 3 horas. Sabe-se que
a menor distância percorrida sobre essa linha, de um ponto ao
13. (FUVEST – MODELO ENEM) – O perímetro de um setor circular outro, é 5.000 km. Qual deve ser o diâmetro aproximado do
planeta Terra ?
de raio R e ângulo central medindo α radianos é igual ao perímetro
30000 40000 20000
de um quadrado de lado R. Então α é igual a: a) ––––––– b) ––––––– c) –––––––
2π π π–1
π 2π π
a) –– b) 2 c) 1 d) –– e) –– 30000
3 3 2 40000
d) –––––––– e) –––––––
(π – 2)2 π2 – 2
14. Um arco de circunferência com comprimento 30 cm é tomado
numa circunferência de diâmetro igual a 20 cm. Calcular a medida
26. (FUVEST) – O ângulo agudo formado pelos ponteiros de um reló-
do arco em radianos. gio à 1 hora e 12 minutos é:
a) 27° b) 30° c) 36° d) 42° e) 72°
15. (ITA) – Transformar 12° em radianos.
27. Responda ao teste a seguir de acordo com o código:
16. (FUVEST) – Quantos graus mede, aproximadamente, um arco de a) Se todas estão incorretas.
0,105 rad. b) Somente I e III estão corretas.
2 c) Somente II e IV estão corretas.
17. Converter –– em graus (adotar π = 3,14) d) Somente I e IV estão corretas.
π
e) Se todas estão corretas.
18. (FUVEST) – Convertendo-se 30° 15’ para radianos (π = 3,14), I. O ângulo que o ponteiro das horas descreve, em graus, é a
obtém-se: metade do número que marca os minutos.
II. Das 18 horas às 18 horas e 12 minutos, o ponteiro das horas
a) 0,53 b) 30,15 c) 1,10 d) 3,015 e) 0,26
anda 6°.
113
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III. Às 18 horas e 12 minutos, os ponteiros formam um ângulo


convexo que mede 114°.
IV. O ponteiro dos minutos mede 10 cm. Em 12 minutos a sua
extremidade descreve um arco de comprimento 12,56 cm.

 ––2 – θ  pertence ao

28. (PUC) – Sendo θ um ângulo agudo, então

a) 1o. quadrante. b) 2o. quadrante.


c) 3o. quadrante. d) 4o. quadrante.
e) nenhuma das alternativas anteriores.

29. Obter a 1.a determinação positiva dos arcos com medidas:



a) 1000° b) –1210° c) ––– rad
3
30. Quais são os arcos positivos menores que 1500°, côngruos (mes-
ma extremidade) de – 60°?

31. Escrever o conjunto das determinações do arco AP, nos seguintes
casos:

33. Representar, no ciclo trigonométrico, as imagens dos números


reais x, em cada caso abaixo:
π
a) x = –– + n . 2π (n ∈ )
3
b) x = 210° + n . 360° (n ∈ )
c) x = 120° + n . 180° (n ∈ )

d) x = ––– + n . π (n ∈ )
6
e) x = ± 60° + n . 360° (n ∈ )
f) x = ± 60° + n . 180° (n ∈ )
g) x = 30° + n . 360° ou x = 150° + n . 360° (n ∈ )

34. (UNESP) – O menor ângulo formado pelos ponteiros de um reló-


gio às 14 horas e 20 minutos é
a) 8° b) 50° c) 52,72° d) 60° e) 62°

32. Determinar o conjunto das determinações dos arcos assinalados 35. (FEATI) – A medida em radianos de um arco de 12° é:
nas figuras: π π π π π
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
15 12 8 6 10

36. Calcular o menor dos ângulos formados pelos ponteiros de um


relógio que está indicando:
a) 1h b) 1h 15min c) 1h 40min

37. (UEL) – A medida do menor ângulo determinado pelos ponteiros


de um relógio que marca 10h 20min é:
a) 170° b) 165° c) 160° d) 155° e) 150°

38. Um arco de circunferência mede 10 cm e o raio da circunferência


mede 5 cm. Calcular a medida do arco em radianos.


39. Sobre uma circunferência de raio 10 cm, marca-se um arco AB, tal

que a corda AB mede 10 cm. Determine o comprimento do arco

AB .

114
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40. (UFRN) – Se um ângulo mede 40°, então sua medida em radianos


vale:
π π 2π 3π 5π
a) –– b) –– c) ––– d) ––– e) –––
3 4 9 7 6

41. (UFPA) – Qual a medida em radianos de um arco de 135°?


π π 3π 5π
a) –– b) –– c) ––– d) π e) –––
4 2 4 4

42. (FGV – MODELO ENEM) – Em uma cidade do interior, a praça


principal, em forma de um setor circular de 180 metros de raio e
200 metros de comprimento do arco, ficou lotada no comício
político de um candidato a prefeito. Admitindo uma ocupação
média de 4 pessoas por metro quadrado, a melhor estimativa do
número de pessoas presentes ao comício é:
a) 70 mil b) 30 mil c) 100 mil
d) 90 mil e) 40 mil

43. (FATEC – MODELO ENEM) – Em certo país, uma pequena


porcentagem da arrecadação das loterias destina-se aos esportes.
O gráfico de setores abaixo representa a distribuição dessa verba
segundo os dados da tabela seguinte.
Setor Destinação Valor, em reais
Quanto aos ângulos assinalados no diagrama, é verdade que
1 Projetos de fomento 3240000,00
2 Esporte universitário 4590000,00 1 
2 
2 ^ 
3
a) –– < sen ^a < ––– b) ––– < cos b < –––
2 2 2 2
3 Esporte escolar 6750000,00
4 Manutenção do Comitê Olímpico 9180000,00

3 
2 ^ 
3
c) ––– < tg c^ < 1 d) ––– < sen d < –––
5 Confederações 30240000,00 2 2 2
Total 54000000,00 ^
e) 1 < tg e <2

10) 10 . π cm 11) 10 cm 12) 1,57 cm 33)


13) B 14) 3 rad 15) 0,209 rad
16) 6° 17) 36° 31’ 18) A
19) 22° 30’ 20) 82° 30’ 21) 145°
22) E 23) D 24) D
25) B 26) C 27) E

28) A 29) a) 280° b) 230° c) –––
3
30) 300°, 660°, 1020° e 1380°
π
31) a) n . 2π (n ∈ ) b) –– + n . 2π (n ∈ )
2

c) π + n . 2π (n ∈ ) d) –– + n . 2π (n ∈ )
2
e) 150° + n . 360° (n ∈ ) f) 300° + n . 360° (n ∈ )

π
32) a) –– + n . π (n ∈ ) b) n . π (n ∈ )
2
π 3π
c) –– + n . π (n ∈ ) d) –– + n . π (n ∈ )
4 4
π π π
e) n . π –– (n ∈ ) f) –– + n . –– (n ∈ )
2 4 2 34) B 35) A 36) a) 30° b) 52°30’ c) 170°
π π
g) ± –– + n . 2π (n ∈ ) h) ± –– + n . π (n ∈ ) 37) A 38) 2 rad 39) 10π/3 cm
3 3
40) C 41) C 42) A 43) B
i) ± 120° + n . 360° (n ∈ )

115
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CAPÍTULO Trigonometria

3 ESTUDO DAS
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

A função tangente era a antiga função sombra, que tinha idéias associadas a sombras projetadas por uma
estaca, colocada na vertical em uma vara colocada na horizontal. A variação na elevação do Sol causava uma
variação no ângulo que os raios solares formavam com a estaca e a vara e, portanto modificava o tamanho da
sombra.
Assim, a tangente e a cotangente vieram por um caminho diferente daquele das cordas que geraram o
seno. Foram conceitos desenvolvidos juntos e não foram primeiramente associados a ângulos, sendo importantes
para calcular o comprimento da sombra que é produzida por um objeto. O comprimento das sombras foi também de
importância no relógio de sol. Tales usou os comprimentos das sombras para calcular as alturas das pirâmides
através da semelhança de triângulos.

116
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1. Introdução 2o. ) Medidas de arcos (ou ângulos) associados ao

 
As funções trigonométricas serão estudadas, a partir π
arco (ângulo) de 45° –– radianos .
deste capítulo, no ciclo trigonométrico. Para tanto, iremos 4
associar, ao ciclo trigonométrico, quatro eixos, sobre os
quais serão definidas as funções trigonométricas.

• eixo do seno: eixo n 3o. ) Medidas de arcos (ou ângulos) associados ao

 
• eixo do cosseno: eixo m π
arco (ângulo) de 60° –– radianos .
3
• eixo da tangente: eixo t
• eixo da cotangente: eixo s
• eixo da secante: eixo m
• eixo da cossecante: eixo n

Na determinação das funções trigonométricas no ci-


clo trigonométrico, é de muita importância a obtenção de
determinadas medidas de arcos (ou ângulos) a partir dos

     
π π π
arcos de medidas 30° –– , 45° –– ou 60° –– .
6 4 3
Apresentamos, a seguir, um resumo dessas medidas
(1.as determinações positivas) no ciclo trigonométrico:
1o. ) Medidas de arcos (ou ângulos) associados ao
Lembrando que 1 radiano é aproximadamente 57°,
 
π
arco (ângulo) de 30° –– radianos .
6 destacamos as posições dos arcos de 2 radianos e 3 ra-
dianos, no ciclo trigonométrico.

117
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2. Estudo da função seno Simbolicamente:


f :  ⎯→ 
哭 x ⎯→ y = f(x) = sen x = ON
Consideremos um arco trigonométrico AP e seja N a
projeção ortogonal de P sobre o eixo dos senos (eixo n). Observe que: o ponto P, numa volta completa no
哭 ciclo trigonométrico, faz o valor do seno (ON) variar en-
Por definição, chama-se seno do arco AP, a medida
–– tre – 1 e 1. A cada volta (2π), verificamos que esse com-
algébrica do segmento ON. portamento se repete.
Representa-se:

哭 Da definição da função y = f(x) = sen x , decorre


sen AP = ON que:
Domínio: D(f) = 
Imagem: Im(f) = {y ∈  – 1 ≤ y ≤ 1}

I) O período da função seno é 2π


f(x + 2π) = f(x), ∀ x ∈  .

II) A função y = sen x é ímpar: sen (– x) = – sen x .


III) A função y = sen x é crescente nos quadrantes I
e IV e decrescente nos quadrantes II e III (a ca-
da volta no ciclo trigonométrico).
IV) A função y = sen x assume os sinais indicados
em cada quadrante:

Notando-se que a um arco AP qualquer de determi-

nação x corresponde um único segmento ON, de medida
algébrica y, conclui-se que há uma correspondência
unívoca entre os números reais x, que medem os arcos, e
os números reais y, senos desses arcos.
Pode-se, portanto, definir uma função de  em , tal
que a cada x associa um y = sen x = ON.

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3. Estudo da função cosseno Observe que: o ponto P, numa volta completa no


ciclo trigonométrico, faz o valor do cosseno (OM) variar
entre – 1 e 1. A cada volta (2π), verificamos que esse
哭 comportamento se repete.
Consideremos um arco trigonométrico AP e seja M
a projeção ortogonal de P sobre o eixo dos cossenos.

Por definição, chama-se cosseno do arco AP, a

medida algébrica do segmento OM. Da definição da função y = f(x) = cos x , decorre
que:
Representa-se:
Domínio: D(f) = 

cos AP = OM Imagem: Im(f) = { y ∈  | – 1 ≤ y ≤ 1 }

I) O período da função cosseno é 2π


f(x + 2π) = f(x), ∀ x ∈  .

II) A função y = cos x é par: cos (– x) = cos x


III) A função y = cos x é decrescente nos quadrantes
I e ll e crescente nos quadrantes lll e IV (a cada
volta no ciclo trigonométrico).
IV) A função y = cos x assume os sinais indicados
em cada quadrante:

Pode-se definir uma função de  em , tal que a


cada x associa-se um y = cos x = OM.

Simbolicamente:

f:  ⎯→ 

x ⎯→ y = f(x) = cos x = OM

120
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121
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4. Estudo da função tangente Observe que: o ponto P, numa volta completa no


ciclo trigonométrico, faz o valor da tangente (AT) tender
a + ∞ ou a – ∞, quando o ponto P se aproxima de B (ou
哭 D), onde a tangente não existe. A cada meia volta (π),
Consideremos um arco trigonométrico AP com P  B e
verificamos que os valores da tangente se repetem.
P  D e seja T a intersecção da reta OP com o eixo das
tangentes.

Por definição, chama-se tangente do arco AP, a
— Da definição da função y = f(x) = tg x , decorre que:
medida algébrica do segmento AT.
π
Representa-se:
2 
Domínio: D(f) =  – –– + n . π, n ∈ 

哭 Imagem: Im(f) = 
tg AP = AT

I) O período da função tangente é π


f(x + π) = f(x), ∀ x ∈  .

II) A função y = tg x é ímpar: tg (–x) = – tg x .

III) A função y = tg x é crescente no intervalo


π π
– –– + n . π < x < –– + n . π para cada n ∈ .
2 2
IV) A função y = tg x assume os sinais indicados em
cada quadrante:

Pode-se definir uma função de  em , tal que a


cada x associa-se um y = tg x = AT.
Simbolicamente:

f:  – { ––π2 + n π, n ∈ } → 
x→ y = f(x) = tg x = AT

122
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123
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5. Estudo das funções • Imagem: Im(f) = {y ∈  y ≤ – 1 ou y ≥ 1} .


cotangente, secante e cossecante
O estudo das funções cotangente, secante e cos- A função secante assume esses valores, a partir da ima-
secante, pode ser feito a partir das três funções já gem da função cosseno (valores do intervalo [– 1; 1]).
estudadas (seno, cosseno e tangente).
• Período: 2π , pois a função secante tem o mes-
mo período da função cosseno (2π).
Lembrando que: • Sinais: a função secante tem os mesmos sinais da
1 função cosseno, em cada um dos quadrantes.
cotg x = –––––
tg x

podemos concluir que a função y = f(x) = cotg x tem:

• Domínio: D(f) =  – {n . π, n ∈ } , pois a


função cotangente não existe quando a função tangente
é zero (tg x = 0 ⇔ x = n . π, n ∈ ).

• Imagem: Im(f) =  . A função cotangente


assume esses valores, a partir da imagem da função • A função y = sec x é par: sec (– x) = sec x
tangente ().
• Período: π , pois a função cotangente tem o
mesmo período da função tangente (π). Lembrando que:
• Sinais: a função cotangente tem os mesmos sinais 1
da tangente, em cada um dos quadrantes. cossec x = –––––– ,
sen x

podemos concluir que a função y = cossec x tem:

• Domínio: D(f) =  – {n . π, n ∈ } , pois a função


cossecante não existe quando a função seno é zero
(sen x = 0 ⇔ x = n . π, n ∈ ).
• Imagem: Im(f) = {y ∈  y ≤ – 1 ou y ≥ 1} .
A função cossecante assume esses valores, a partir da
• A função y = cotg x é ímpar: cotg (– x) = – cotg x
imagem da função seno (valores do intervalo [–1; 1]).
• Período: 2π , pois a função cossecante tem o
mesmo período da função seno (2π).
Lembrando que:
• Sinais: a função cossecante tem os mesmos sinais
1 da função seno, em cada um dos quadrantes.
sec x = ––––––– ,
cos x
podemos concluir que a função y = f(x) = sec x tem:


π
• Domínio: D(f) =  – –– + n . π, n ∈  ,
2
pois a função secante não existe quando a função cosseno
π
é zero (cos x = 0 ⇔ x = ––– + n . π, n ∈ ).
2

124
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• A função y = cossec x é ímpar:



cossec (– x) = – cossec x sec AP = OR

Existe a função secante quando P  B e P  D


As funções trigonométricas deste item podem ser es-
tudadas a partir das definições abaixo:


cotg AP = BQ
Existe a função cotangente quando P  A e P  C


cossec AP = OS

Existe a função cossecante quando P  A e P  C

6. Inequações trigonométricas
As inequações trigonométricas (elementares) são
resolvidas, a partir da leitura, no ciclo trigonométrico,
dos arcos determinados pelas condições dos problemas,
da mesma maneira como é feito o estudo das equações
trigonométricas (elementares).

1. Calcular o valor de m que satisfaz simultaneamente as igualdades: 2. Para que valores de m é possível a igualdade cos x = 1 + 3m?
Resolução
m
3 
6m
sen x = ––––– e cos x = ––––– Como –1 ≤ cos x ≤ 1, então a igualdade, para ser possível, exige:
3 3
2
a) 2 b) 3 c) 1 d) – 3 ou 1 e) 1 ou 3 – 1 ≤ 1 + 3m ≤ 1 ⇔ –2 ≤ 3m ≤ 0 ⇔ – –– ≤ m ≤ 0
Resolução 3
2
Como sen2x + cos2x = 1, ∀ x, vem: Resposta: – –– ≤ m ≤ 0
3
2 2

 m
3
–––––
3
  +

6m
–––––
3
 3m2 6m
= 1 ⇔ –––– + –––– = 1 ⇔
9 9
3. Obter o conjunto imagem de f:  → , definida por:
f(x) = 2 + 5 sen 2x


m=–3 Resolução
m2 2m
⇔ –––– + –––– = 1 ⇔ m2 + 2m – 3 = 0 ⇒ ou –1 ≤ sen 2x ≤ 1 ⇔ –5 ≤ 5 . sen 2x ≤ 5 ⇔
3 3 m=1 ⇔ –5 + 2 ≤ 2 + 5 . sen 2x ≤ 5 + 2 ⇔ –3 ≤ 2 + 5 . sen (2x) ≤ 7 ⇔
Como m = – 3 não serve, resulta m = 1. ⇔ 0 ≤ 2 + 5 . sen 2x ≤ 7 ⇔ 0 ≤ f(x) ≤ 7
Resposta: C Resposta: Im(f) = {y ∈  | 0 ≤ y ≤ 7}

125
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3
4. Sabendo que sen x = –– e 90° < x < 180°, calcular as demais
5
funções trigonométricas.
Resolução 2

 ––5 
3 16
a) cos2x = 1 – sen2x ⇔ cos2x = 1 – ⇔ cos2x = ––– , então
25
4
cos x = – –– , pois x ∈ 2o. Q.
5 3
 –––;
––– 5π 7π
sen x 5 3 V= –––
b) tg x = –––––– ⇒ tg x = –––––– = – –– 6 6
cos x –4 4
–––– π 3π
5
III) tg x = 1 ⇔ tg x = ± 1 ⇔ x = –– ou x = ––– ou
1 4 4 4
c) cotg x = –––– ⇒ cotg x = – ––
tg x 3 5π 7π
x = ––– ou x = –––
1 5 4 4
d) sec x = ––––– ⇒ sec x = – ––
cos x 4

1 5
e) cossec x = ––––– ⇒ cossec x = ––
sen x 3

4 3 4
Resposta: cos x = – –– ; tg x = – –– ; cotg x = – –– ;
5 4 3

5 5
sec x = – –– ; cossec x = ––
4 3

π
5. Se 0 < x < –– , demonstrar que sen x + cos x > 1
2
Resolução


0 < sen x < 1 ⇒ sen x > sen2x (I)
π
π 3π 5π 7π
 ––;
0 < x < –– e
2 V= –––; –––; –––
0 < cos x < 1 ⇒ cos x > cos2x (II) 4 4 4 4
π
 ––6 ; –––
Adicionando-se (I) e (II) membro a membro, vem: 5π
Respostas: I) V =
6
sen x + cos x > sen2x + cos2x, portanto, sen x + cos x > 1
 –––;
5π 7π
II) V = –––
6. Resolver as equações abaixo, no intervalo 0 ≤ x ≤ 2 π: 6 6
π 3π 5π 7π
I) 2 . sen x – 1 = 0 III) V =  ––;
4 4
–––; –––; –––
4 4
II) 2 . cos x + 
3=0
III) | tg x | = 1 7. Resolver a equação sec x = 2, para 0 ≤ x ≤ 2π
Resolução
Resolução
No intervalo 0 ≤ x ≤ 2 π, temos: sec x = 2 1
1
1 ⇒ –––––– = 2 ⇔ cos x = ––
1 π 5π sec x = –––––– cos x 2
I) 2 sen x – 1 = 0 ⇔ sen x = –– ⇔ x = –– ou x = ––– cos x
2 6 6

π 5π π 5π
V=  ––;6 ––6 Para 0 ≤ x ≤ 2π, temos x = –– ou x = –––
3 3
π 5π
II) 2 . cos x + 

3 5π 7π
3 = 0 ⇔ cos x = – –––– ⇔ x = ––– ou x = –––
2 6 6
Resposta: V =  ––3 ; –––
3

126
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π 1 2π 4π
8. (MODELO ENEM) – Se x = –– , calcular o valor da expressão: II) 2 . cos x + 1 ≤ 0 ⇔ cos x ≤ – –– ⇔ –– ≤ x ≤ ––
6 2 3 3
E = sec x + cotg (2x) + cossec (3x)

a) 
3+1 b) 
3–1 c) 1 – 
3

3
d) 
3+2 e) –––– + 1
3
Resolução
π π π
E = sec  ––6  + cotg 2 . ––6  + cossec 3 . ––6  =
π π π
= sec  ––6  + cotg  ––3  + cossec  ––2  =
2π 4π
1 1 1
= –––––––––– + ––––––––– + ––––––––– =

V= x∈ ––– ≤ x ≤ –––
3 3
π π π
cos ––
6
  tg ––
3   sen ––
2   π π 5π 3π
III) tg x ≥ 1 ⇔ –– ≤ x < –– ou –– ≤ x < ––
4 2 4 2
1 1 1 2 1 3
= –––––– + –––– + –– = –––– + –––– + 1 = –––– + 1 = 3 + 1
3 3 1 3 3 3
––––
2
Resposta: A

9. Resolver a inequação 2 sen x –  3 ≥ 0, para 0 ≤ x ≤ 2π.


Resolução
3
2 . sen x – 
3 ≥ 0 ⇔ sen x ≥ ––––
2
No ciclo trigonométrico, temos:

π π 5π 3π

V= x∈ –– ≤ x < –– ou ––– ≤ x < –––
4 2 4 2

π 5π

Respostas: I) V = x ∈  –– ≤ x ≤ –––
6 6
2π 4π

π 2π

II) V = x ∈  ––– ≤ x ≤ –––
3 3
Para 0 ≤ x ≤ 2π, resulta –– ≤ x ≤ ––– π π 5π 3π
3
π
3


III) V = x ∈  –– ≤ x < –– ou ––– ≤ x < –––
4 2 4 2

Resposta: V = x ∈  –– ≤ x ≤ ––––
3 2 11. Para que valores de x, 0 < x < 2π, tem-se 1 < tg x < 
3?
Resolução
10. Resolver as inequações abaixo, no intervalo 0 ≤ x ≤ 2π
I) 2 . sen x – 1 ≥ 0
II) 2 . cos x + 1 ≤ 0
III) tg x ≥ 1
Resolução
No intervalo 0 ≤ x ≤ 2π, temos:
1 π 5π
I) 2 . sen x – 1 ≥ 0 ⇔ sen x ≥ –– ⇔ –– ≤ x ≤ ––
2 6 6

π π 5π 4π
Pela figura, temos –– < x < –– ou –– < x < ––
4 3 4 3

π 5π π π 5π 4π

V = x ∈  –– ≤ x ≤ –––
6 6
Resposta: –– < x < –– ou –– < x < ––
4 3 4 3

127
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3 A solução geral da equação, nesses 4 pontos, será:


12. Para que valores de α (0 ≤ α ≤ π), tem-se x2 + x + tg α – –– > 0,
4 π π π
∀ x ∈ ? 2x = ± –– + n . π ⇔ x = ± ––– + n ––
Resolução 6 12 2
3
A inequação x2 + x + tg α – –– > 0 é verdadeira, ∀ x ∈  , se π π
somente se, Δ < 0.
4 Resposta: V = x ∈  x = ± ––– + n ––
12 2
(n ∈ )

Portanto: 15. Resolver a equação sen x = cos x


 
3
Δ=1–4. tg α – –– < 0 ⇔ 1 – 4 . tg α + 3 < 0 ⇔ Resolução
4 Como cos x ≠ 0, temos:
⇔ 4 – 4 . tg α < 0 ⇔ tg α > 1 sen x
sen x = cos x ⇔ –––––– = 1 ⇔ tg x = 1
cos x

A solução geral da equação, nesses 2 pontos, é:


π π
Sendo 0 ≤ α ≤ π, decorre –– < α < –– π
4 2 x = –– + n . π
π π 4
Resposta: –– < α < ––
π
x ∈ 
4 2
Resposta: V = = –– + n . π, n ∈ 
4
13. (MODELO ENEM) – Um possível valor de x que não satisfaz ao
1 + sen x 16. Resolver a equação: tg2 x – (
3 – 1) tg x – 
3=0
domínio da função f(x) = –––––––––– , é:
cos 2x
π 5π 3π Resolução
a) 0 b) –– c) π d) ––– e) –––
2 4 2 tg2 x – (
3 – 1) tg x – 
3 = 0 ⇒ tg x = –1 ou tg x = 
3
Resolução
A função f está definida para todo x real, se e somente se,
cos (2x) ≠ 0, isto é:
π π π
2x ≠ –– + n . π ⇔ x ≠ –– + n ––
2 4 2

π π 5π
Para n = 1, temos x ≠ –– + –– isto é: x ≠ ––– π
4 2 4 Nos pontos P e Q, a solução geral é: x = –– + n . π
Resposta: D 3
1 3π
14. Resolver a equação: sen 2x = –– Nos pontos M e N, a solução geral é: x = –– + n . π
2 4
Resolução
π
x ∈ 
1 1 3π
sen 2x = –– ⇒ sen 2x = ± –– Resposta: V = x = –– + n . π ou x = ––– + n . π n ∈ 
2 2 3 4

π
17. Obter o domínio da função, f : x → sec x + ––
4
 
Resolução
π 1
Como sec  x + ––4  = ––––––––––––––
π
, a função f será definida

cos x + –––
4

π

para ∀x ∈ , se e somente se, cos x + ––
4
 ≠0⇔
128
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π π π
⇔ x + –– ≠ –– + n . π ⇔ x ≠ –– + n . π (n ∈ )
4 2 4
π
Resposta: D(f) =  x ∈  | x ≠ ––4 + n . π (n ∈ )

18. Resolver (sen x + cos x)2 < 1, para 0 < x < 2π


Resolução
(sen x + cos x)2 < 1 ⇔ sen2x + 2 . sen x . cos x + cos2x < 1 ⇔
⇔ 1 + 2 . sen x . cos x < 1 ⇔ 2 . sen x . cos < 0 ⇔
⇔ sen x . cos x < 0
A solução geral da equação resulta:
2π 4π
––– + n . 2π < x < ––– + n . 2π (n ∈ )
3 3

x ∈ 
2π 4π
Resposta: V = ––– + n . 2π < x < ––– + n . 2π, n ∈ 
3 3

1 + cotg x
21. Obter o domínio da função f : x → –––––––––
sen 2 x

Resolução
A função f será definida para ∀ x ∈ , se e somente se:

A partir dos sinais do seno e do cosseno nos quadrantes, temos I) cotg x esteja definida, isto é: x ≠ n . π (n ∈ )
que sen x e cos x têm sinais contrários nos quadrantes II e IV.
e
π n.π
x ∈ 
3π II) sen 2 x ≠ 0 ⇔ 2x ≠ n . π ⇔ x ≠ ––––– (n ∈ )
Resposta: V = –– < x < π ou ––– < x < 2π
2 2 2
n.π n.π
Sendo x ≠ ––––– e x ≠ n . π, então x ≠ –––––
19. (MODELO ENEM) – No setor de pintura de peças em uma 2 2
fábrica, a pressão em um tambor de ar comprimido varia com o
n.π
tempo conforme a expressão: Resposta: D(f) = x ∈  –––––
2
(n ∈ )
π

P(t) = 50 + 30 . cos t + ––
2
 , t > 0.
22. (MODELO ENEM) – Uma máquina produz diariamente x dezenas
O valor de t para o qual a pressão é mínima pode ser: de certo tipo de peças. Sabe-se que o custo de produção C(x) e o
π 3π valor de venda V(x) são dados, aproximadamente, em milhares de
a) 3π b) π c) 2π d) –– e) –––
2 2 reais, respectivamente, pelas funções

 ––––  e V(x) = 32 sen  ––––  , 0 ≤ x ≤ 6.


Resolução xπ xπ
C(x) = 2 – cos
π
Como – 1 ≤ cos  t + ––
2  ≤ 1, o valor mínimo de P(t) é obtido 6 12
O lucro, em reais, obtido na produção de 3 dezenas de peças é

π a) 500. b) 750. c) 1000.


quando cos  t + ––2  = – 1. Como t > 0, temos: d) 2000. e) 3000.
Resolução
π π Para x dezenas de certo produto, o lucro em milhares de reais é
t + –– = π + n . 2π (n ∈ ) ⇔ t = –– + n . 2π (n ∈ ).
2 2 obtido por: L(x) = V(x) – C(x)
Os possíveis valores de t, são: Para x = 3, resulta:

  
π 5π 9π
 
3.π 3.π
–– ; ––– ; ––– ; …
2 2 2 L(3) = 3 . 
2 . sen –––––– – 2 – cos –––––– =
12 6

Dentre as alternativas, temos: t = –––

 
2 π π
=3. 
2 . sen –– – 2 + cos –– =
Resposta: D 4 2


2
20. Resolver a inequação: 2 . cos x + 1 < 0. =3. 
2 . –––– – 2 + 0 = 3 – 2 = 1.
2
Resolução
1 Portanto, o lucro, em reais, obtido na produção de 3 dezenas
2 . cos x + 1 < 0 ⇔ cos x < – ––
2 dessas peças é 1000.
No ciclo trigonométrico, temos: Resposta: C

129
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7. Estudo das variações do sobe quando K > 0 ou desce quando K < 0. Se f(x) é a
período e do gráfico das função seno (ou cosseno), então a imagem da função
g(x) será o intervalo [– 1 + k; 1 + k].
funções trigonométricas
II) g(x) = K . f(x) , verifica-se que o gráfico da
função g(x) é obtido por uma deformação na vertical do
Seja y = f(x) uma função trigonométrica de período gráfico da função f(x): o gráfico de f(x) abre quando |K|
p e seja y = g(x) uma outra função, obtida de y = f(x), > 1 ou fecha quando |K| < 1. Se K < 0, além dessa defor-
com período P. Sendo K um número real não nulo, as mação, o gráfico gira 180° em torno do eixo x. Se f(x) é
relações entre p e P, nos quatro casos importantes que se a função seno (ou cosseno), então a imagem da função
seguem, são as seguintes: g(x) será o intervalo [– 1 . |K| ; 1 . |K|].
I) g(x) = K + f(x), verifica-se que: P = p
III) g(x) = f(K + x) , verifica-se que o gráfico da
II) g(x) = K . f(x), verifica-se que: P = p
função g(x) é obtido por um deslocamento na hori-
III) g(x) = f(x + K), verifica-se que: P = p zontal (igual a |K|) do gráfico da função f(x): o gráfico
p de f(x) desloca-se para a direita quando K < 0 ou para a
IV) g(x) = f(K . x), verifica-se que: P = ––– esquerda quando K > 0.
|K|
IV) g(x) = f(K . x) , verifica-se que o gráfico da
Exemplos
Determinação do período nas funções abaixo: função g(x) é obtido por uma deformação na horizontal
1) y = cos x tem período p = 2π do gráfico da função f(x); devido a uma mudança no pe-
y = 2 + cos x tem período P = p = 2π (caso I)
 
p
2) y = tg x tem período p = π ríodo da função P = ––– , o gráfico de f(x) abre quando
K
y = 2 . tg x tem período P = p = π (caso II)
3) y = sen x tem período p = 2π K < 1 ou fecha quando K > 1.
y = sen (x + π) tem período P = p = 2π (caso III)
4) y = cos x tem período p = 2π Nos itens (III) e (IV), se f(x) é a função seno (ou cos-
p 2π seno), então a imagem da função g(x) será o intervalo
y = cos(2 . x) tem período P = ––– = ––– = π (caso IV)
2 2 [– 1; 1]
Exemplo
5) y = tg x tem período p = π
Representação gráfica da função y = 3 . sen(2 . x),
 
x
y = tg –– tem período
2
em um período.
2.π
Notando que o período da função é P = ––––– = π
p π 2
P = –––– = ––– = 2π (caso IV)
1 1 (caso IV) e que sua imagem é igual ao intervalo [– 3; 3]
||
––
2
––
2
6) y = sen x tem período p = 2π
(caso II), temos o seguinte gráfico para a função:

y = 2 + 3 . sen(π . x) tem período


2.π 2π
P = ––––– = ––– = 2 (casos I, II e IV)
|π| π

Considerando-se os quatro casos mais importantes,


temos as seguintes alterações nos gráficos das funções
trigonométricas:
I) g(x) = K + f(x) , verifica-se que o gráfico da
função g(x) é obtido por um deslocamento na vertical
(igual a |K|) do gráfico da função f(x): o gráfico de f(x)
130
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23. Determinar o período das funções abaixo: 24. (MODELO ENEM) – Esboçar o gráfico da função g(x) = 1 + sen x,
no intervalo [0; 2π].
a) g(x) = 3 + sen x b) g(x) = 2 . cos x Resolução

1
c) g(x) = – –– . tg x d) g(x) = 1 + 5 . sec x
3

 
x
e) g(x) = cos (4 . x) f) g(x) = tg ––
3

π
g) g(x) = 1 + 5 . sen
 2.x
–––––
3
 h) g(x) = cos
 x – ––
4 
π Observe que o gráfico do seno se deslocou de uma unidade para
i) g(x) = cotg
 x + ––
3  cima, resultando imagem Im [g(x)] = [0; 2] e mantendo o período
P = 2π.
Resolução 25. (MODELO ENEM) – Esboçar o gráfico da função g(x) = 2 . cos x,
no intervalo [0; 2π].
a) Sendo o período da função seno igual a 2π, teremos o período
Resolução
de g(x) = 3 + sen x igual a 2π (conforme item I).

b) Sendo o período da função cosseno igual a 2π, teremos o


período de g(x) = 2 . cos x igual a 2π (conforme item II).

c) Sendo o período da função tangente igual a π, teremos o


1
período de g(x) = – –– . tg x igual a π (conforme item II).
3

d) Sendo o período da função secante igual a 2π, teremos o


período de g(x) = 1 + 5 . sec x igual a 2π (conforme os itens I
e II).

e) Sendo o período da função cosseno igual a 2π, teremos o


2π π Observe que o gráfico do cosseno abriu no sentido vertical, resul-
período de g(x) = cos (4 . x) igual a ––– = –– (conforme o
4 2 tando imagem Im [g(x)] = [–2; 2] e mantendo o período P = 2π.
π
 
item IV).
26. Esboçar em um período o gráfico da função g(x) = sen x – –– .
4
f) Sendo o período da função tangente igual a π, teremos o Resolução

 
x
período de g(x) = tg –– igual a 3 . π (conforme o item IV).
3

g) Sendo o período da função seno igual a 2π, teremos o período

 
2.x 2π
de g(x) = 1 + 5 . sen –––– igual a ––––– = 3 . π (conforme
3 2
––
3
os itens I, II e IV).

π
h) Sendo o período da função cosseno igual a 2π, teremos o Observe que o gráfico do seno se deslocou de –– para a direita,
4
π
 
não alterando a imagem Im [g(x)] = [–1; 1] e nem o período P = 2π.
período de g(x) = cos x – –– igual a 2π (conforme o item
4
27. Esboçar em um período o gráfico da função g(x) = cos (2 . x).
III).
Resolução
i) Sendo o período da função cotangente igual a π, teremos o Observe que o ângulo x está multiplicado por 2, e desta forma o

 
π
 

período de g(x) = cotg x + –– igual a π (conforme o item III). período 2π, fica dividido por 2P = ––– = π , o que resulta
3 2
numa deformação horizontal (fechamento) do gráfico.
131
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 132

O valor de m.n.p é:
4 8
a) –– b) –– c) 6 d) 8 e) 12
3 3
Resolução
A partir do gráfico da função apresentada, conclui-se que:
1) O gráfico da função seno foi “deslocado para cima” de um
valor correspondente a 2 unidades, portanto m = 2.

2) O gráfico da função seno sofreu uma “abertura na vertical” de


um valor correspondente a 2 vezes o seu valor normal (em vez
de amplitude igual a 2, está com amplitude igual a 4), o que
28. (MODELO ENEM) – A figura a seguir mostra parte do gráfico da significa que a função dada representa a função seno multipli-
função f(x) = m + n . sen (p . x): cada por 2, portanto, n = 2.

3) O período da função seno (2π) assumiu no gráfico o valor 6π.


Se o período da função apresentada é
6π = 3 . (2π), significa que

 ––3 e, portanto, p =


x 1
f(x) = 2 + 2 . sen –– .
3
4
Logo m.n.p = –– .
3
Resposta: A

 
29. Calcular: 7π
38. (FEI) – Calcular sen ––– . cos (31π).
sen 90° + cos 360° + sen 270° . cos 180° 2
E = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
cos 0° + sen 0°
39. (FUVEST) – Calcular sen 1920°.
π cos x + sen 2x – sen 3x
30. Se x = –– , então y = ––––––––––––––––––––––– , vale:
2 cos 4x + sen x 40. (UNESP) – Se A = sen(6), então:

1 1 
3 
2
a) 1 b) –– c) –1 d) 0 e) – –– a) –––– < A < 1 b) –1 < A < – ––––
2 2 2 2
31. Os arcos cujo cosseno é  2 podem estar nos quadrantes: 
2 
2 
3
a) 1o. e 4o. b) 1o. e 2o. c) 1o. e 3o. d) 2o. e 3o. c) 0 < A < –––– d) –––– < A < ––––
2 2 2
e) nenhuma das opções é correta
π 
2
32. (AMAN) – Calcular A = sen 3x + cos 4x – tg 2x para x = –– . e) – –––– < A < 0
2 2

   
x 3x
sen –– + 2 . tan –––
2 4 π 41. (FISFS) – Assinale a afirmação verdadeira:
33. O valor numérico de –––––––––––––––––––––– para x = –– rad é
3 . cos x 3 a) cos 240° < sen 240° < tg 240°
b) cos 240° < tg 240° < sen 240°
5 5 3 2
a) –– b) –– c) –– d) –– e) 0 c) sen 240° < cos 240° < tg 240°
2 3 2 5
d) tg 240° < cos 240° < sen 240°
π e) tg 240° < sen 240° < cos 240°
34. (PUC) – Determinar m para que –– seja raiz da equação:
3
tg2x – m . cos2x + sen2x = 0 42. (ULBRA) – O valor da expressão cos 1440° + sen 810° + tg 720° é:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
35. Os arcos cuja tangente vale 
1 302 076 podem estar nos quadran- 43. (PUC) – A imagem da função f :  →  definida por
tes:
f(x) = 2 – 3 . cos x é o intervalo
a) 1o. ou 2o. b) 1o. ou 3o. c) 1o. ou 4o.
d) 2o. ou 3o. e) 3o. ou 4o. a) [–1; 2] b) [–1; 0] c) [3; 5] d) [2; 3] e) [–1; 5]

36. (PUC) – O valor numérico da expressão: 44. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – A soma dos valores máximo
π
y = cos 4x + sen 2x + tg 2x – sec 8x para x = –– é: 2
2 e mínimo de 2 + –– . cos2x é:
a) 2 b) 1 c) 3 d) 0 e) 4 3

37. (F. CARLOS CHAGAS) – O menor valor que assume a expressão 8 10 14 16


(6 – sen x), para “x” variando de 0° a 360°, é: a) –– b) –– c) 4 d) –– e) ––
a) 7 b) 6 c) 5 d) 1 e) –1 3 3 3 3

132
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 133

45. (FEI) – A sequência de valores 59. (CEFET) – Considere a função f :  →  definida por f(x) = sen x
π π π π e as seguintes afirmações:

 
sen –– ; sen –– ; sen –– ; .....; sen –– ; ....... 3π
2 3 4 n I) a função f é crescente no intervalo ––– ; 2π
a) é estritamente crescente 2
b) é estritamente decrescente II) a função f tem como imagem o intervalo [0; 1]
c) possui valores negativos
d) possui valores iguais III) a função f é par, pois sen(– x) = sen x, para todo x real
e) é uma progressão aritmética
π π
  = ––2
1 1
IV) –– é a imagem de –– pela função f, ou seja, f ––
46. (F. CARLOS CHAGAS) – Os quadrantes onde estão os ângulos α, 2 4 4
β e γ tais que:
π π
sen α < 0 e cos α < 0
cos β < 0 e tg β < 0
V) 1 é a imagem de –– pela função f, ou seja, f ––
2 2   =1
sen γ > 0 e cotg γ > 0 são, respectivamente: Associando-se V (verdadeira) ou F (falsa), a cada afirmação, na
a) 3o., 2o. e 1o. b) 2o., 1o. e 3o. c) 3o., 1o. e 2o.
ordem apresentada, tem-se:
d) 1o., 2o. e 3o. e) 3o., 2o. e 2o.
a) F – F – F – F – V b) V – F – F – F – V
47. (SANTA CASA) – Se F(x) = cos x, então: c) V – F – F – V – F d) V – V – V – F – V

   
π 
3 e) F – F – V – V – V
a) F –– < F –––– 2 ) < F(1,5)
< F(
π
 
2 2
60. Dada a função Q(x) = cos x – 1 , definida no intervalo 0; –– ,
2
   
π 
3 assinale a alternativa falsa.
b) F(1,5) < F –– < F –––– < F(
2)
2 2 a) Q(x) mínimo vale 0
b) Q(x) máximo vale 1

   

3 π π
c) F –––– 2 ) < F(1,5) < F ––
< F( c) Q(x) assume valor máximo para x = ––
2 2 2
π

   

3 π d) Q(x) assume valor mínimo para x = ––
2 ) < F(1,5) < F ––––
d) F( < F –– 4
2 2 π 1
e) para x = –– , Q(x) vale ––
3 2
   
π 
3
e) F –– 2) < F ––––
< F(1,5) < F(
2 2 3π
61. (FUVEST) – Se x ∈ ] π; –– [ e cos x = 2 . k – 1, então k varia no
2
intervalo
De 48 a 50, resolver as equações, para 0 ≤ x ≤ 2π.
a) ] –1; 0[ b) [ –1; 0 [ c) ] 0; 1 [
48. sen x = 0 49. cos x = –1 50. tg x = 0
 ––2 ; 1
1 1
d)

e) 0; ––
2 
De 51 a 55, resolver as equações, para 0 ≤ x ≤ 2π 62. (MACKENZIE) – O menor valor positivo de x, para o qual
1

3 1 9–cos x = –– , é:
51. sen x = –––– 52. sen x = – –– 3
2 2 π π π π 2π
a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
6 4 3 2 3

2 1
53. cos x = – –––– 54. cos x = – ––
π
2
2 2 625cos x
63. (FGV) – A solução da equação –––––––– = 1, para 0 ≤ x < –– , é:
25cos x 2
55. tg x = ±1
π π
3 a) x = 0 b) x = –– c) x = 0 ou x = ––
56. (UNP) – Seja sen α = –– e α um arco do 2o. quadrante. Então, tg α 6 6
5 π π π
vale: d) x = –– e) x = –– ou x = ––
3 2 3
4 3 3 4
a) –– b) –– c) – –– d) –1 e) – –– 64. (FGV) – Se a é a menor raiz positiva da equação
3 4 4 3 (tg x – 1) . (4 . sen2x – 3) = 0 então, o valor de sen4a – cos2a é:
5 1 
3 1
a) –– b) 0 c) – –– d) ––– e) – ––
3π 
15 16 4 2 2
57. (UNIMEP) – Sabe-se que cos x = –––– e ––– < x < 2π. O valor
4 2
π
de sen x é: 65. (UnB) – Se sec2x + tg x – 7 = 0 e 0 < x < –– , então:
2

14 
15 
14 1 
3

3 
5 
3
a) – –––– b) – –––– c) –––– d) – –– e) – ––– a) cos x = ––– b) cos x = ––– c) cos x = –––
4 4 4 4 4
2 5 4

2 1
58. (PUC) – Se x é um arco do 2o. quadrante e sen x = ––– , d) cos x = –– e) nenhuma das anteriores
2 4
então tg x é:
2x – 1

3 66. (PUC) – Determinar x de modo que se verifique sen θ = ––––– .
a) –1 b) –
3 c) – ––– d) 1 e) 
3 3
3
133
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De 67 a 72, resolver as equações, para 0 ≤ x ≤ 2π. 85. Resolver a equação: sen x = cos x, com 0 < x < 2π.

67. sec x = 1 68. sec x = 2 86. O número de raízes da equação cos x + sen x = 0, no intervalo
[0; 3π], é:
69. cossec x = 2 70. cossec x = 0 a) 2 b) 1 c) 3 d) 4 e) 0

3
71. cotg x = 1 72. cotg x = ––– 87. (FUVEST) – Determinar os valores de x, no intervalo 0 ≤ x ≤ 2,
3 que satisfazem a equação sen π x + cos π x = 0.
π
73. (FAAP) – Resolver 1 – sen x + cos2x = 0 para 0 ≤ x < 2π. 88. (FAAP) – Resolver a equação: tg x – 2 . sen x = 0; 0 ≤ x ≤ –– .
2
89. (SANTO ANDRÉ) – Determinar o número de soluções reais da
De 74 a 79, resolver as inequações com 0 ≤ x < 2π. equação cos2(sen x) = 1, para 0 ≤ x < 2π.
1 
2 a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
74. sen x ≥ –– 75. sen x ≤ – –––
2 2 De 90 a 96, resolver as equações:

3 1 1 
3
76. cos x < ––– 77. cos x ≥ –– 90. sen x = –– 91. cos x = – –––
2 2 2 2
78. tg x ≥ 1 79. tg x < –1 
3
92. sen x . cos x = 0 93. sen x = –––
80. (PUC) – O valor da expressão 25 . sen2x –9. tg2x, sabendo que 2
5 1
cossec x = –– e x é do primeiro quadrante, é: 94. cos2x = –– 95. tg x = 
3
4 2
a) 2 b) 3 c) 4 d) 0 e) 1 96. tg2x = 1

81. (F. CARLOS CHAGAS – MODELO ENEM) – Seja De 97 a 102, resolver as inequações:
A  B = {x ∈  | 0 ≤ x ≤ 2π}, o domínio da função f, dada por
1 – sen2x

3 
2
97. sen x > ––– 98. cos x ≤ –––
f(x) = ––––––––– . Então, A é igual a: 2 2
1 + sen x
π 1
a) {x ∈  x ≠ –– e x ≠ 0} b) {x ∈  x ≠ π} 99. tg x ≥ 1 100. sen x < – ––
2 2

3π 3π
c) x∈ x ≠ ––––
2
d) x∈ x = ––––
2
1
101. cos x ≥ – ––

2
102. sen x ≥ – –––
2 2
e) n.d.a.

82. (FEI) – Na estação de trabalho de pintura de peças de uma fábrica, 103. (F. CARLOS CHAGAS – MODELO ENEM) – Qual dos seguintes
a pressão em um tambor de ar comprimido varia com o tempo conjuntos de valores de x poderia constituir um domínio para a
π função log (sen x)?
conforme a expressão P(t) = 50 + 50 . sen (t – –– ), t > 0. Assinale
2 π
a) x ≤ 0 b) –– < x < π
a alternativa em que o instante t corresponde ao valor mínimo da 2
pressão: 3π 3π
π 3π c) –– < x < 2π d) x ≠ K . –– (K = 0, 1, 2, ...)
2 4
a) t = –– b) t = π c) t = ––
2 2
π
d) t = 2π e) t = 3π e) x ≠ K . –– (K = 0, 1, 2, ...)
2

83. (FAAP) – Representar, no sistema cartesiano ortogonal, o con- 104. Dar o domínio de y = 
sen x
junto dos pontos P(x; y) em que x = sen t e y = sen2t para
105. (MACKENZIE) – Determinar o domínio de f(x) = 

sen 3x para
π π
– –– ≤ t ≤ –– . 0 ≤ x ≤ π.
2 2
106. (MACKENZIE) – Calcular o domínio da função f definida por
π
84. (FUVEST) – No intervalo –– ≤ x ≤ π, a equação sen x
2 f(x) = –––––––––––––
sen x + cos x

1 – sen2x + cos x = – 
2
107. Resolver a equação: sen x . tg x + 2 . cos x = 2
a) não admite solução
3π 108. Resolver a equação: sen2x + sen4x + sen6x = 3
b) admite como solução x = ––
4 π

109. (MACKENZIE) – Resolver a equação tg x – ––
2   =1
c) admite como solução x = ––
3 x

110. Calcular o domínio da função f, tal que f(x) = 2 – tg  ––3  .
d) admite como solução x = ––
6 111. (TAUBATÉ) – Sendo 0° < x < 90°, determinar um dos valores de
e) admite como solução x = π x para o qual a função y = tg (2x – 30°) não é definida.

134
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128. (UnB – MODELO ENEM) – Determinar o número de soluções da


π

112. Determinar o domínio e a imagem da função f(x) = tg x – ––
4  equação
sen x = 2 – 2x + x2.
3
113. Se α é a menor raiz positiva da equação tg x = 2 . sec x – cotg x, 129. (UFB) – Sendo cos x = – –– e x pertencente ao 2o. quadrante,
então calcular: 4

1 determinar o valor numérico da expressão cos (π + x) + sen x.


y = cos2α + –– . sen α
2 130. Resolver a equação: cos4x + sen4x – 2 . sen2x . cos2x = 1.
114. (CESGRANRIO) – Se 0 ≤ x ≤ π, as raízes da equação
1 131. Resolver a equação: 2 . sen2x + sen x – 1 = 0, x ∈ ] 0; 2π [.
cos2x – sen2 (π – x) = –– são:
2
132. (FUVEST) – Quais são as raízes da equação do 2o. grau
π π 3π π
a) –– e π b) –– e –– c) 0 e π x2 . sen α – 2 . x . cos α – sen α = 0, sendo 0 < α < –– ?
3 4 4 2

π 5π π 133. (CESGRANRIO) – Resolver a equação sen x = tg x.


d) –– e –– e) –– e π
6 6 2
134. (PUC) – Para que valores de x se verifica
115. Se tg x + cotg x = 3, então sen x . cos x vale: 1 1
sen x > –– e cos x ≥ –– ?
1 1 1 2 2
a) 1 b) –– c) –1 d) –– e) – ––
2 3 2
135. (PUCCAMP) – Determinar 0 ≤ x < 2π que verifique
π
116. (OSEC) – Obter o domínio da função f(x) = sen 
x.  
tg x + –– > 0.
4
117. (FATEC) – Seja A = [3, 9] e f : A →  definida por f(x) = sen x. π
Determinar o número de valores, em A, para os quais a imagem, 
136. Resolver a inequação cos 2x – ––
4  > 0.
pela função f é zero.
cos2x
 cos x – m . sen x = 1
cos x + m . sen x = 0
118. Determinar o domínio da função definida por f(x) = ––––––––– . 137. Para que valores de m o sistema tem
1 – sen x
solução?

119. (ITAJUBÁ) – Resolver a equação sen x = sec x – cos x. 138. (MACKENZIE) – A solução em  da equação
1 1 1 1 1 1
120. (MACKENZIE) – Determinar o número de pontos de encontro ––––– – ––––– – ––––– + 3 = –––––– + ––––– + –––––––– é:
entre os gráficos das funções seno e tangente para 0 < x < π. sen2x cos2x tg2x cotg2x sec2x cossec2x

π
1 π
121. (FEI) – Sendo sen x = –– e 0 ≤ x ≤ –– , calcular: 
a) x = –– + k . 2π, k ∈ 
4
3 2


sen x . cos x – tg x
A = –––––––––––––––––– b) x = –– , k ∈ 
1 – cossec x 2
π π
122. (CESGRANRIO) – Determinar o número de soluções da equação
sen22x + sen 2x = 0, sendo dado que x pertence ao intervalo
c)  x = ––3 + kπ, k ∈  ou  x = – ––3 + kπ, k ∈ 
[0, π]. π π

123. (MACKENZIE) – Para todo n inteiro, sen (b + nπ) é igual a:


d)  x = ––4 + kπ, k ∈  ou  x = – ––4 + kπ, k ∈ 
a) sen b b) (–1)n . cos b c) (–1)n + 1 . sen b π
d) (–1)n . sen b e) cos b e)
 x = ––6 + kπ, k ∈ 
3 3π 139. (FEI) – Resolver a equação cos x – sen2x = 1.
124. (FUVEST) – Se tg x = –– e π < x < –– , determine o valor de
4 2
140. Resolver a inequação sen2x < 2 . sen x, no intervalo [0; 2π].
y = cos x – sen x.
141. (UFU) – Determine a soma das raízes de
1 
m+1 log2(sen x) – log2(cos x + sen x) = 0, contidas no intervalo
125. (PUC) – Sendo cos x = –– e sen x = ––––––– , determinar m. [–2π, 2π].
m m
142. (ALFENAS) – A soma das raízes da equação
126. (MAUÁ) – Determine x e y que satisfaçam o sistema: π
4(sen3x – cos3x) = 5(sen x – cos x), no intervalo 0 ≤ x ≤ –– , é


tg y = 2x + 3 2
cotg y = x + 1 5π π 3π
a) ––– b) –– c) 3 d) ––– e) π
12 2 4
π
–– < y < π
2 143. (FUVEST) – Ache todas as soluções da equação
sen3x . cos x – 3 sen x . cos3x = 0, no intervalo [0; 2π[.
127. Se sec x + tg x = m e sec x – tg x = n, então:
a) m + n = 1 b) m . n = 1 c) m2 + n2 = 1 144. (F. SANTO ANDRÉ) – Se sen 3x = sen(x + 60°) e 0° < x < 180°,
2 2 2 2 então, x pode ser igual a:
d) m – n = 1 e) m + n = 2
a) 15° b) 30° c) 45° d) 75° e) 90°
135
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145. (CEFET) – O número de soluções da equação 158. (SANTA CASA – MODELO ENEM) – A equação x2 +  2 . x + cos
π π θ = 0, com 0 ≤ θ ≤ π, não admite raízes reais se, e somente se,

3 . tg x = 2 . sen x, no intervalo – –– ≤ x ≤ –– , é:
4 4 π π π π
a) 0 ≤ θ < –– b) –– < θ ≤ –– c) –– ≤ θ ≤ π
a) 4 b) 2 c) 5 d) 1 e) 3 3 3 2 2

146. (MACKENZIE) – Em [0; π], os valores de α para que o sistema π 2π π π


d) –– < θ < –– e) –– ≤ θ ≤ ––
(cos α) . x + (sen α) . y = 0 6 3 6 4

 (sen α) . x + (cos α) . y = 0 159. (PUC-RIO) – Resolver a equação sen x + 


sen x = 0.
seja indeterminado são em número de:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 160. (PUC) – A igualdade sen (π . x) = 0 é verdadeira se e somente se

2 –3 0 a) real. b) inteiro. c) complexo.
147. (EE MAUÁ) – Resolva a equação 0 cos x sen x = 0, no d) racional. e) irracional.
1 0 cos x
intervalo 0 ≤ x ≤ 2π. 161. (CESGRANRIO) – Determinar o número de raízes da equação
cos x + sen x = 0, no intervalo [π; 3π].
148. (UEM) – Considere, na circunferência trigonométrica, os pontos
P1 e P2, como extremidades de dois arcos menores que π ra- 162. (FEI) – Resolver a inequação | sen x | > | cos x | para 0 ≤ x ≤ π.
dianos e medidos no sentido anti-horário, a partir de A(1,0).
哭 哭 163. (MACKENZIE) – Determinar α no 1o. quadrante para que se tenha,
Se AP1 = α e AP2 = β = 180° – α, então classifique em verdadeiro
3
(V) ou falso (F). qualquer que seja x, x2 + x + tg α > –– .
4
1) sen α = sen β
2) sen α > 0
3) cos β > 0 164. Provar que se sen a, sen b, cos a estão em PG na ordem dada,
então: cos2b – sen2b = (cos a – sen a)2
4) os pontos P1 e P2 são simétricos em relação ao eixo das
ordenadas.
165. (ITA) – Qual é a solução geral da equação
5) cos α = cos β
sen2x + sen4x + sen6x + sen8x + sen10x = 5?
6) os pontos P1 e P2 estão no mesmo quadrante
7) cos (α + β) = –1 166. Obter o conjunto imagem da função f definida por
f(x) = | 2 – 5 . sen (2 . x) |
149. (UFU) – A área da região do primeiro quadrante delimitada pelas
retas que são soluções da equação cos(x + y) = 0, com π
167. (MACKENZIE) – Se –– < y < x < π, então:
0 ≤ x + y ≤ 2π, é igual a: 2
a) π2 unidades de área b) 4π2 unidades de área tg y tg x
c) 3π2 unidades de área
e) 2π2 unidades de área
d) 8π2 unidades de área 1
a) tg y < tg x e ––
2    
1
> ––
2
tg y tg x
150. (FATEC) – Seja S o conjunto de todos os números inteiros n que
2
satisfazem a inequação (cos x)n – 4n > 1, com x real e pertencente
1
b) tg y < tg x e ––
2    
1
< ––
2
tg y tg x
π
ao intervalo ]0; –– [. Esse conjunto S está contido no conjunto
2
1
c) tg y > tg x e ––
2    
1
< ––
2
tg y tg x
a) {–1; 0; 1; 2}
d) {3; 4; 5; ....}
b) {0; 1; 2; 3}
e) {....; –1; 0; 1}
c) {2; 3; 4; 5} 1
d) tg y > tg x e ––
2    
1
> ––
2
e) nenhuma anterior é correta
151. Assinale um valor de x tal que sen x = cos 40° e cos x = – sen 40°.
a) 50° b) 130° c) 140° d) 230° e) 310°
168. (UFF) – Determine o(s) valor(es) de x ∈  que satisfaz(em) a desi-
152. (UNICAMP) – Considere a função gualdade: cos2x ≥ 2(sen x + 1)
S(x) = 1 + 2sen x + 4(sen x)2 + 8(sen x)3 para x ∈ .
169. (CEFET) – Sabendo que x satisfaz a equação
π
 
a) Calcule S –– . π
3
b) Resolva a equação S(x) = 0, para x ∈ [– 2π, 2π].
  + sen  ––2x  – 1 = 0, no intervalo 0; ––3 , o valor
x
2 . sen2 ––
2
1 de cos x + tg2x + cossec2x é:
153. (FATEC) – Resolver –––––– < 2 . tg x.
cos2x 29 14 8 3
π a) –– b) –– c) –– d) –– e) 1
154. (FEI) – Resolver sen x ≥ 
3 . cos x, sendo 0 ≤ x ≤ –– . 6 3 5 2
2

De 170 a 174, determinar o período das funções:


155. (ITA) – Resolva a inequação:
4 . sen2x – 2 . (1 + 
2 ) . sen x + 
2 < 0; para 0 < x < 2π.
1

156. (MACKENZIE) – Obter o domínio da função definida por


170. y = 3 . sen (2x) 171. y = 1 + –– . cos
2 ( )
x
––
2
π
f(x) = 
cos (cos x)


172. y = π . tg (π x) 173. y = 1 + 2 . sen  2x + ––4 
157. Dado cotg x = 
2 , π < x < ––– , calcular cos x.
2 174. y = a + b . cos (cx + d)

136
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 137

175. (SANTA CASA) – Se f(x) = 2 . sen x + 3 . cos  ––2x  , é verdadeira: 191. (FEI) – Se 0 < x < 2π e sen x > cos x, então:
π 5π π 7π
a) –– < x < –– b) –– < x < ––
π
 
4 4 4 4
a) f(x) = f(x + π) b) f(x) = f x + ––
2
π 7π π 3π
c) –– < x < –– d) –– < x < ––
c) f(x) = f(x + 2π) d) f(x) = f(x + 4π) 8 8 2 2

π π
 

e) f(x) = f x + –– e) –– < x < ––
4 4 2

176. Esboçar, em um período, o gráfico da função y = 2 . sen x. 192. (PUCCAMP) – Na figura abaixo, tem-se o gráfico de uma função
f, de A   em .
177. Esboçar, em um período, o gráfico da função y = sen x – 2.

178. Esboçar, em um período, o gráfico da função y = sen(4x).

179. Esboçar, em um período, o gráfico da função y = 2 . sen  ––2x .


π
180. Esboçar, em um período, o gráfico da função y = sen x – –– .
4  
181. Esboçar, de 0 a 2π, o gráfico da função y = sen 2x .
É correto afirmar que
182. Esboçar, de – 2π a 2π, o gráfico da função y = sen x .
π 2π
a) f é crescente para todo x real tal que –– < x < ––
183. Esboçar, de – 2π a 2π, o gráfico da função y = sen x + sen x . 6 3


184. Esboçar, de – 2π a 2π, o gráfico da função y = cos x + cos x . b) f é positiva para todo x real tal que 0 < x < ––
12

185. Estudar a variação da função f, tal que f(x) = 2 . sen  ––2x . c) o conjunto imagem de f é  – {0}
π
d) o domínio de f é  – { –– + k . π, com k ∈ }
186. Estudar a variação da função f, tal que f(x) = | sen 2x |. 2
π
e) o período de f é ––
2
187. (MACKENZIE) – Seja a função f :  →  definida por:
193. (PUC – MODELO ENEM) – Na figura abaixo, tem-se parte do


x
–––– + sen x, se x ≠ 0
 
x
x gráfico da função f, de  em , definida por f(x) = cos –– , no
f(x) = 2
qual estão destacados os pontos A e B.
0, se x = 0
Esboçar o seu gráfico.

188. (FUVEST) – Foram feitos os gráficos das funções:


x
f(x) = sen 4x e g(x) = –––– , para x no intervalo [0; 2π]. O número
100
de pontos comuns aos dois gráficos é:
a) 16 b) 8 c) 4 d) 2 e) 1 Os pontos A e B pertencem à reta de equação.
a) x – 3π . y – π = 0 b) x + 3π . y – π = 0
189. (MACKENZIE) – Com relação às funções definidas por c) x – 3π . y + π = 0 d) 2x + 3π . y – π = 0
e) 2x – 3π . y – π = 0
π
f(x) = cos  ––3 . x  e g(x) = – x , ambas de  em , podemos
194. (UERJ) – Observe o gráfico da função f, que possui uma imagem
afirmar que f(x) = | 2 sen (2x) | para cada x real.
a) ambas apresentam o mesmo conjunto imagem.
b) não existe x ∈  tal que f(x) = g(x)
c) existe um único x ∈  tal que f(x) = g(x)
π
d) a função f é periódica de período ––
3
e) a função g é injetora

190. (MACKENZIE) – A curva dada pelas equações


x = sen t

y = sen t – 1 + cos2t, t real a) Sendo C o ponto de intersecção do gráfico com o eixo x, D a
––
origem e AB tangente ao gráfico de f, calcule a área do retân-
a) uma elipse b) um arco de elipse, com –1 ≤ x ≤ 1
gulo ABCD.
c) uma parábola d) um arco de parábola, com 0 ≤ x ≤ 1
b) Mostre graficamente que a equação 2 sen (2x) = x2 tem três
e) um arco de parábola, com –1 ≤ x ≤ 1
soluções. Justifique a sua resposta.
137
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 138

π
  , n > 0,
201. (Esc.Esp.Aeronáutica) – Considere as igualdades:
195. (USF) – Se a imagem da função f(x) = m + n sen nx + –– I. tg 10° = tg(– 10°)
4
II. tg 770° = – tg 50°
π III. sen 250° = sen 20°
é igual a [–1, 3], então f  ––8  é igual a IV. sen 460° = sen 100°
O número de igualdades verdadeiras é
a) 2 b) 3 c) 1 + 
3 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 0

d) 2 + 
2 e) 2 + 2
2 202. (U.F.Juiz de Fora) – Na figura abaixo, encontra-se um triângulo
inscrito em uma semicircunferência de centro O e raio 1.
196. (F. CARLOS CHAGAS – MODELO ENEM) – A função que melhor
se adapta ao gráfico abaixo é:


O ponto H é o pé da altura do triângulo em relação ao lado BC, e
   
x x
a) y = sen –– b) y = cos –– c) y = sen (2x)
π
 0, ––2  . A altura AH mede:
2 2 — —
HC mede 1 – cos α, sendo α ∈
d) y = cos (2x) e) y = sen x
a) sen α b) 1 – sen α c) 1 + sen α
197. (FGV) – A figura é um esboço do gráfico da função: d) cos α + sen α e) 1 + cos α

203. (UNESP – MODELO ENEM) – Uma máquina produz diariamente


x dezenas de certo tipo de peças. Sabe-se que o custo de produ-
ção C(x) e o valor de venda V(x) são dados, aproximadamente, em
milhares de reais, respectivamente, pelas funções

 
C(x) = 2 – cos –––– e V(x) = 3  
xπ xπ
2 . sen –––– , 0 ≤ x ≤ 6.
6 12
O lucro, em reais, obtido na produção de 3 dezenas de peças é:
a) 500 b) 750 c) 1000 d) 2000 e) 3000

204. (FGV) – Um supermercado, que fica aberto 24 horas por dia, faz
a contagem do número de clientes na loja a cada 3 horas. Com
base nos dados observados, estima-se que o número de clientes
possa ser calculado pela função trigonométrica
x.π
–π π
a) y = cos x, –– ≤ x ≤ ––
2 2
–π π
b) y = cos (2x), –– ≤ x ≤ ––
2 2

12 
f(x) = 900 – 800 . sen –––– , em que f(x) é o número de clientes

e x, a hora da observação (x é um inteiro tal que 0 ≤ x ≤ 24).


π π π
 ––2x , – ––2 ≤ x ≤ ––2
–π Utilizando essa função, a estimativa da diferença entre o número
c) y = sen (2x), ––– ≤ x ≤ –– d) y = sen
2 2 máximo e o número mínimo de clientes dentro do supermercado,
e) n.d.a. em um dia completo, é igual a
a) 600 b) 800 c) 900 d) 1 500 e) 1 600
198. O período da função 3 . cos (4 . x) é:
π 3π 2π 205. (UNIMONTES) – Quantas soluções reais tem a equação
a) –– b) –– c) ––
x
 ––2  – 3 = 0, no intervalo [– π; 4π]?
8 4 3
2 . cos
π π
d) –– e) –– a) 5 soluções. b) 4 soluções.
2 4
c) 3 soluções. d) Infinitas soluções.

199. (FGV) – O período da função dada por 206. (MACKENZIE) – Se x e y são as medidas dos ângulos agudos de
π um triângulo retângulo, tais que cos2x = 3cos2y, então a diferença
y = 3 . sen  2πx + ––
2  é: y – x é igual a:
a) 15° b) 30° c) 45° d) 60° e) 75°
1 π π
a) –– b) –– c) 2π d) 1 e) ––
2 2 4 207. (PUC) – Dada a equação 2 sen2z + sen z – 1 = 0, com 0 < z < 2π, a soma
dos valores, em graus, que o arco z pode assumir é igual a:
200. (MACKENZIE) – O número de pontos de intersecção dos gráficos a) 180 b) 270 c) 360 d) 400 e) 450

π
das funções f e g dadas por f(x) = – |cos x| e g(x) = cos  ––2 + x, 208. (FGV) – A soma das raízes da equação sen2x – sen (– x) = 0, no
intervalo [0,2π], é:
com – π < x < π, é: 7π 9π 5π 3π
a0 b) 1 c) 2 d) 3 e) maior que 3 a) ––– b) ––– c) ––– d) 3π e) –––
2 2 2 2

138
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 139

209. (FUVEST) – Sabe-se que x = 1 é raiz da equação


3
(cos2α)x2 – (4 cos α sen β)x + –– sen β = 0, sendo α e β os ân-
2
gulos agudos indicados no triângulo retângulo da figura abaixo.
Pode-se então afirmar que as medidas de α e β são, respectiva-
mente,

π 3π π π π π
a) –– e ––– b) –– e –– c) –– e ––
8 8 6 3 4 4
Assinale a alternativa correta, considerando o gráfico apresen-
π π 3π π tado:
d) –– e –– e) ––– e ––
π
3 6 8 8
 
a) Se a equação da onda fosse y = 1 – 3 sen 2x – –– , a distância
3
210. (MACKENZIE) – A soma das soluções da equação entre o ponto mais alto e o ponto mais baixo do gráfico seria
π 3π maior.
sec22x – 2tg22x – 1 = 0, no intervalo
 ––2 , –––
2 
, é:
π
 
x
b) O gráfico da onda y = 1 – 2 . sen –– – –– apresenta período
2 3
3π 5π menor que o da função representada na figura.
a) π b) ––– c) 3π d) ––– e) 2π
2 2 c) Uma equação que pode descrever a onda apresentada no
π
211. (UFRS) – O conjunto solução da equação sen x + cos x = 0 é:

conjunto dos reais é y = f(x) = 1 – 2 sen 2x – –– .
6 
π π
 
d) O período é o mesmo da função y = sen x
a) kπ – ––– ; k ∈  b) kπ + ––– ; k ∈  e) O período é diretamente proporcional ao coeficiente de x na
4 4
equação da onda.
3π 3π
c)  2kπ + –––
4
;k∈ d)  2kπ – –––
4
;k∈
217. (PU) – A representação gráfica da função f dada por
π
e) 
π
k . ––– ; k ∈ 
4

f(x) = 2sen x + ––
2  –2é

212. (UNESP) – Dadas as funções trigonométricas f(x) = sen x e


g(x) = sen(2x), os valores de x, 0 ≤ x ≤ π, para os quais há
intersecção entre os gráficos de f(x) e g(x) são:
π π π π
a) ––– e ––– b) 0; ––– e π c) 0 e –––
2 4 3 4
π π π
d) 0; ––– e ––– e) ––– e π
2 4 6

213. (UNESP) – A relação y = A + 0,6 sen[ω(t – 7)] exprime a profun-


didade y do mar, em metros, em uma doca, às t horas do dia,
0 ≤ t ≤ 24, na qual o argumento é expresso em radianos.
a) Dado que na maré alta a profundidade do mar na doca é 3,6 m,
obtenha o valor de A.
b) Considerando que o período das marés é de 12 horas, obtenha
o valor de ω.

214. (UNESP)
a) Calcular cos x, sabendo-se que 2 sec x – tg2x = 1 e que
π

x ∈  – ––– + n . π (n ∈ ) .
2
b) Resolver a equação 2 sec x – tg2x = 1.

215. (UNESP) – Considere os gráficos das funções y = sen(x) e


y = sen(2x) em um mesmo plano cartesiano. O número de inter-
seções desses gráficos, para x no intervalo [0, 2π], é
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7

216. (PUC) – Em um laboratório, com o objetivo de estudar deter-


minado fenômeno, obteve-se parte de uma onda senoidal, repre-
sentada no plano cartesiano, conforme a figura.

139
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 140

218. (UFRJ – MODELO ENEM) – Um afinador de piano produz uma


onda musical cuja variação de pressão pode ser modelada pela
função P = a sen (2π ft), em que a e f são constantes não nulas
que representam, respectivamente, a amplitude e a frequência da
onda sonora e t é o tempo. A figura abaixo representa a variação
de pressão da onda sonora produzida durante a afinição de um
piano.

π
220. (UFPB) – Considere a função y = f(x) = 1 + sen
 2π x – –––
2 
,

definida para todo x real.


a) Dê o período e o conjunto imagem da função f.
b) Obtenha todos os valores de x no intervalo [0,1], tais que
y = 1.

221. (MODELO ENEM)


ÂNGULO DE MACH

A uma determinada altitude e temperatura, a velocidade Mach


O produto da amplitude da onda pela frequência desta onda é (M) de um avião é a razão entre o módulo de sua velocidade (v) e
igual a o módulo da velocidade do som (Vsom). Quando um avião se
a) 4 b) 16 c) 32 d) 64 e) 128 desloca a uma velocidade superior à do som, a onda de choque
que o seu movimento provoca toma a forma de um cone (cone de
219. (UFPB – MODELO ENEM) – Considere um corpo, preso a uma Mach). Ao ângulo formado pela geratriz do cone e pela direção do
mola, oscilando em torno da sua posição de equilíbrio O, como na movimento do avião chama-se ângulo de Mach (a). A figura 2
figura abaixo. mostra o esquema do cone de Mach provocado por um avião F15.

No instante t, a posição x = x(t) desse corpo, em relação à sua


posição de equilíbrio, é dada pela função

 
x(t) = cos πt + ––– , t ≥ 0.
2
Dessa forma, o gráfico que melhor representa a posição x desse
corpo, como função do tempo t, em relação ao ponto O, é:

A relação entre o ângulo de Mach (a) e a velocidade Mach (M) é


dada pela seguinte expressão:

1
sen(a) = ––––
M
Considere a velocidade do som com módulo Vsom = 340 m/s. Se
o ângulo de Mach for a = 30° então a velocidade do avião terá
módulo igual a:
a) 170 m/s b) 340 m/s c) 680 m/s
d) 1020 m/s e) 1360 m/s

140
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 141

π
29) 3 30) B 31) E 32) zero 93)  x ∈  |x = ± ––– + nπ
3
(n ∈ )

π nπ
 x ∈  |x =
33) B 34) m = 15 35) B 36) D
94) ––– + ––– (n ∈ )
4 2

3
37) C 38) 1 39) –––– 40) E
π
2
95)  x ∈  |x = ––– + nπ
3
(n ∈ )
41) C 42) B 43) E 44) D
π nπ
45) B 46) A 47) E
96)  x ∈  |x = ––– + –––
4 2
(n ∈ )

π 2π
48) {0; π; 2π} 49) {π} 50) {0; π; 2π}
97)  x ∈  | –––
3
+ n2π < x < ––– +n2π
3
(n ∈ )

π 2π 7π 11π 3π 5π π 7π
51)  ––– ; –––
3 3
52)  ––– ; ––––
6 6
53)  ––– ; –––
4 4
98) x∈| ––– + n2π ≤ x ≤ ––– + n2π (n ∈ )
4 4
π π
54) 
2π 4π
––– ; ––– 55) 
π 3π 5π 7π
––– ; ––– ; –––; ––– 56) C
99) x∈| ––– + nπ ≤ x < ––– + nπ (n ∈ )
4 2
3 3 4 4 4 4
7π 11π
57) D 58) A 59) B 60) D 100) x∈| ––– + n2π < x < –––– + n2π (n ∈ )
6 6
2π 2π
61) E 62) C 63) D 64) C 101)  x ∈  | – ––– + n2π ≤ x ≤ –––– + n2π (n ∈ )
3 3
65) B 66) – 1 ≤ x ≤ 2 67) {0; 2π}
π 5π
π 5π π 5π 102)  x ∈  |– ––– + n2π ≤ x ≤ –––– + n2π (n ∈ )
68)  ––– ; –––
3 3
69)  ––– ; –––
6 6
70) Ø 4 4
103) B
π 5π π 4π π
71)  ––– ; –––
4 4
72)  ––– ; –––
3 3
73)  –––
2 104) D(f) = {x ∈  | n2π ≤ x ≤ π + n2π} (n ∈ )
π 5π 5π 7π π
74)  x ∈  | ––– ≤ x ≤ –––
6 6
75)  x ∈  | ––– ≤ x ≤ –––
4 4
105) D(f) = x∈|0≤x≤

––– ou –––– ≤ x ≤ π
3 3
π 11π
76)  x ∈  | –––
6
< x < ––––
6
106) D(f) =  – 

––– + n . π
4
(n ∈ )

π 5π 107) {x ∈  | x = 2 . n . π} (n ∈ )
77)  x ∈  |0 ≤ x ≤ –––
3
ou –––– ≤ x < 2π
3 π
108) {x ∈  | x = ––– + n . π} (n ∈ )
π π 5π 3π
78)  x ∈  | ––– ≤ x < ––– ou ––– ≤ x < –––
4 2 4 2
2


109) x∈|x= ––– + n . π
4
(n ∈ )
π 3π 3π 7π
79)  x ∈  | ––– < x < ––– ou ––– < x < –––
2 4 2 4 3π
80) D 81) C 82) D
110) D(f) =  –  ––– + n . 3π
2
(n ∈ )

111) 60°
83) 84) A

85) 
π 5π
––– ; –––
112) D(f) =  –  ––– + n . π
4
(n ∈ ); Im(f) = 
4 4
86) C 113) y = 1 114) D 115) D 116) +
π
87) 
3 7
––– ; –––
117) 2 118) D(f) =  –  ––– + n2π, n ∈ 
2
4 4
π
88) 
π
0; ––– 89) C
119)  x ∈  | x = nπ ou x = ––– + nπ, n ∈ 
4
3
π 5π 
90)  x ∈  | x = –––
6
+ n . 2π ou x = ––– + n . 2π
6
(n ∈ ) 120) zero
2
121) ––––
72
122) 4 123) D


91)  x ∈  |x = ± ––– + 2nπ
6
(n ∈ ) 1
124) – ––– 125) – 1 ou 2

126) x = – 2 e y = –––
5 4
 x ∈  |x =

92) ––– (n ∈ )
2 127) B

141
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7+3 3π
128) zero 129) ––––––– 168) x = ––– + n . 2π, n ∈  169) A
4 2
π
130) x∈|x=n. –––
2
(n ∈ ) 170) π 171) 4π 172) 1

π 5π 7π 11π
131)  ––– ; –––– ; –––– ; ––––
6 6 6 6 173) π
2.π
174) P = ––––– 175) D
|c|
cos α – 1 cos α + 1
132) V =  –––––––––
sen α
; –––––––––
sen α
176)

|
133) V = {x ∈  x = nπ, n ∈ }

π π
134) x∈| –– + n . 2π < x ≤ ––– + n . 2π (n ∈ )
6 3
π 3π 5π 7π
135) x∈|0≤x< –– ou ––– < x < –––– ou –––– < x < 2π
4 4 4 4
177)
π π
136)  x ∈  | – –– + n . π < x < 3 . ––– + n . π (n ∈ )
8 8


3
137) m = ± ––––– 138) D
3

|
139) {x ∈  x = n . 2π, n ∈ } |
140) {x ∈  0 < x < π}

141) – π 142) D

π 3π π 2π 4π 5π
143)  0; ––– ; π; ––– ; ––– ; ––– ; ––– ; –––
2 2 3 3 3 3
178)

144) B 145) E 146) C

π 5π
147)  ––– ; ––––
6 6
148) V, V, F, V, F, F, V

149) A 150) B 151) B

5π π 7π 11π
152) a) 4 + 4
3 b)  – ––– ; – ––– ; ––– ; ––––
6 6 6 6

π π
153) Ø 154) x∈| ––– ≤ x ≤ –––
3 2
179)
π π 3π 5π
155) x∈| ––– < x < ––– ou ––– < x < –––
6 4 4 6


6
156) D(f) =  157) cos x = – –––––
3
158) A 159) {x ∈  | x = n . π, n ∈ }

160) B 161) 2

π 3π
162) x∈| ––– < x < –––
4 4

π π 180)
163) ––– + n . 2π < α < ––– + n . 2π e n ∈ 
4 2

164) sen a, sen b, cos a estão em PG ⇒ sen2b = sen a . cos a,


então cos2b – sen2b = 1 – 2 sen2b = 1 – 2 sen a . cos a =
= cos2a – 2 . sen a . cos a + sen2a = (cos a – sen a)2
π
165) x∈|x= ––– + n . π, n ∈ 
2

166) Im(f) = {y ∈  | 0 ≤ y ≤ 7} 167) A

142
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181)

182)

183)

184)

π
185) D(f) = ; Im(f) = [– 2; 2]; P = 4π 186) D(f) = ; Im(f) = [0; 1]; P = –––
2

143
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187)

188) B 189) B 190) E 191) A 192) E 193) A

194) a) SABCD = 2π 195) B 196) A

b) 197) B 198) D

199) D 200) C

201) A 202) A

203) C 204) E

205) C 206) B

As 3 soluções da equação são os 3 pontos (P, Q, R) de


intersecção entre as curvas.

207) E 208) B 209) D 210) C 211) A 212) B

1
213) a) A = 3 metros 214) a) cos x = ––– 215) C
2

π π
b) ω = ± ––– radiano/hora
6
b) x∈|x=± ––– + n . 2π (n ∈ )
3

216) A 217) C 218) B 219) B 220) a) 1; [0; 2]

1 3
b)  –––
4
; –––
4

221) C

144
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CAPÍTULO Geometria Plana

1 INTRODUÇÃO À GEOMETRIA –
ÂNGULO – PARALELISMO

I. INTRODUÇÃO AO 3. Semirreta
ESTUDO DA GEOMETRIA Um ponto A de uma reta r divide-a em dois subcon-
juntos chamados semirretas.
1. Introdução O ponto A é origem das semirretas e pertence a
→ →
ambas. Representa-se por Ar1 e Ar2.
A Geometria Plana estuda as figuras planas. Enten-
demos por figura plana todo subconjunto, não vazio, de
pontos de um plano. Quando dizemos que uma figura é
plana, estamos afirmando que ela está totalmente contida
num plano.
A semirreta pode ser também indicada por dois
O conjunto universo da geometria →
pontos. AB indica a semirreta com origem A, que con-

plana será, pois, o plano. tém o ponto B, e AC indica a semirreta com origem A,
que contém o ponto C.

2. Ponto, reta e plano


São ideias primitivas, entes que não possuem
definição. Conhecemos imagens de ponto, por exemplo,
como a ponta do giz marcando o quadro-negro, um lápis
tocando o papel, sendo, no entanto, apenas imagens, pois
não há dimensão para ponto. Analogamente, possuímos a
4. Segmento de reta
intuição de reta e plano. Podemos definir segmento de reta como sendo a
Notação intersecção de duas semirretas, cada
— uma contendo a
Costuma-se indicar: origem da outra. Representa-se por AB.
a) os pontos com letras maiúsculas: A, B, C, … Simbolicamente
b) as retas com letras minúsculas: r, s, t, …
— → →
c) os planos com letras do alfabeto grego: α, β, γ, … AB = Ar1  Br2
d) como dois pontos distintos determinam uma reta,
pode-se indicar a reta por dois de seus pontos.
Exemplos

5. Medidas
Medida de um ente geométrico é um número real
positivo, obtido pela comparação deste ente com um
outro escolhido como unidade. Ao escolhermos esta
unidade, estamos estabelecendo um sistema de medidas.
145
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 146

Exemplo Assim,

A medida do segmento AB em centímetros é 5 e pode
ser representada por: M é o ponto
— —
AB = 5 cm ou med (AB) = 5 cm médio de AB



M ∈ AB
– —
AM  BM

10. Região convexa


6. Congruência Um conjunto de pontos S é uma região convexa se, e
O termo congruência não será definido. A ideia in- somente se, para qualquer par de pontos A e B de S, o
tuitiva de congruência entre dois entes geométricos está —
segmento AB for subconjunto de S.
associada às suas medidas. Dois entes serão congruentes
Assim,
quando suas medidas forem iguais.
Para indicarmos a congruência entre dois entes geo-
métricos, utilizaremos o símbolo . S é convexa

7. Congruência de
∀ A ∈ S,
segmentos de reta
— — ∀ B ∈ S,
Dois segmentos de reta, AB e CD, serão congruentes ––
se, e somente se, tiverem mesma medida. AB  S
Simbolicamente
Quando existirem dois pontos A e B de S, de tal

forma que AB não é um subconjunto de S, a região é dita
— — côncava ou não convexa.
AB  CD
Assim,

— — S é não convexa
AB = CD

∃A∈Se
∃B∈S
tal que
8. Segmentos colineares —
AB S
São aqueles que são subconjuntos da mesma reta.
Exemplos
— — — —
AB, MN , AN , AM etc … II. ÂNGULOS

1. Ângulos
Ângulo é a união de duas semirretas de mesma
origem.
9. Ponto médio de um segmento
— Simbolicamente
M será ponto médio de um segmento AB se, e
— —
somente se, M pertencer ao segmento AB e AM for ^ → →
— r Os = Or Os
congruente com BM .
146
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→ ⌃ ⌃
Os ângulos mO r e rO s são consecutivos, pois

O ponto O é o vértice do ângulo e as semirretas Or e →
Os são os lados do ângulo. admitem o lado Or em comum.

→ →
O ângulo determinado pelas semirretas Ar e As será
indicado por:
^ ^ ^
rAs ou BAC ou A

⌃ ⌃
Os ângulos mO r e rO s são consecutivos, pois

admitem o lado Or em comum.
4. Ângulos adjacentes
2. Região angular Dois ângulos consecutivos serão adjacentes quando
Observe que o ângulo geralmente determina no a intersecção entre seus conjuntos de pontos “interiores”
plano três conjuntos: for vazia.
a) pontos “interiores” (P; Q; R; …)
b) pontos do ângulo (O; A; B; …)
c) pontos “exteriores” (X; Y; Z; …)

⌃ ⌃
Região angular é a região determinada pela união Os ângulos mOr e rOs são adjacentes.
do conjunto dos pontos do ângulo com o conjunto dos
pontos “interiores”. Observação
Dois ângulos adjacentes são sempre dois ângulos
consecutivos, porém dois ângulos consecutivos nem
sempre são adjacentes.

5. Congruência de ângulos
Dois ângulos são congruentes se, e somente se, eles
têm mesma medida.
3. Ângulos consecutivos Simbolicamente
Dois ângulos são consecutivos quando têm mesmo ^ ^ ^ ^
vértice e pelo menos um lado em comum. ABC  DEF ⇔ med (ABC) = med (DEF)
147
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1
1” = ––– de 1’
60

Resumindo:

1 reto = 90°
6. Ângulo reto 1° = 60 minutos
Duas retas são chamadas concorrentes se, e somente
1 minuto = 60 segundos
se, elas possuem um único ponto em comum.
Observe que duas retas concorrentes determinam
quatro regiões angulares adjacentes.
Quando duas dessas regiões angulares adjacentes
forem congruentes, dizemos que qualquer uma delas A medida de um ângulo no sistema radianos é a ra-
define uma região de ângulo reto. zão entre o comprimento do arco que este ângulo deter-
mina sobre qualquer circunferência de centro no vértice
Observação do ângulo e a medida do raio da referida circunferência.
Quando duas retas r
e s são concorrentes e
determinam ângulos
adjacentes congruentes
elas são chamadas per-
pendiculares.

Simbolicamente,
r ⊥ s.

7. Sistemas de 8. Ângulos agudo, obtuso e raso


medidas de ângulo
Um ângulo é agudo quando sua medida é menor do
Ângulo de um grau (1°) é o ângulo cuja medida é que a medida de um ângulo reto, ou seja, menor que 90°.
1
––– de um ângulo reto.
90
1 Um ângulo é obtuso quando sua medida é maior do
1° = ––– de um ângulo reto que a medida de um ângulo reto, ou seja, maior que 90°.
90

O grau admite dois submúltiplos: o minuto e o se-


gundo. Um ângulo é raso quando seus lados são semirretas
opostas.
Ângulo de um minuto (1’) é o ângulo cuja medida é A medida de um ângulo raso é dois retos ou 180°.
1
––– de 1°. Exemplos
60
1
1’ = ––– de 1°
60
Ângulo de um segundo (1”) é o ângulo cuja medida
1
é ––– de 1’.
60
148
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9. Soma de ângulos
^ ^ ^
A soma de dois ângulos ABC e DE F é um ângulo PQR tal que:
^ ^ ^
med (PQR) = med (ABC) + med (DEF)

Observação:
^ ^ ^ ^ ^ ^
Quando med (PQR) = med (ABC) – med (DEF), o ângulo PQR é a diferença entre os ângulos ABC e DEF.

10. Bissetriz de um ângulo Assim, o suplemento de um ângulo de medida x é:


A bissetriz de um ângulo é a semirreta com origem 180° – x
no vértice do ângulo, e que o divide em dois ângulos con-
gruentes. Assim,
13. Ângulos replementares

OC é bissetriz Dois ângulos são replementares quando a soma de
^ duas medidas é quatro ângulos retos. Um dos ângulos é
do ângulo AOB
chamado replemento do outro.

^ ^
AOC  BOC Replementares

11. Ângulos complementares ^
a^ + b = 360°
Dois ângulos são complementares quando a soma
de suas medidas é um ângulo reto. Um dos ângulos é Assim, o replemento de um ângulo de medida x é:
chamado complemento do outro.
360° – x
Complementares
 14. Ângulos opostos pelo vértice
^
a^ + b = 90° Ângulos opostos pelo vértice são aqueles em que os
lados de um são semirretas opostas aos lados do outro.
Assim, o complemento de um ângulo de medida x é:
90° – x

12. Ângulos suplementares


Teorema
Dois ângulos são suplementares quando a soma de
suas medidas é dois ângulos retos. Um dos ângulos é Se dois ângulos são
chamado suplemento do outro. opostos pelo vértice,
então eles
Suplementares são congruentes.

 Demonstração
^ a + x = 180°
a^ + b = 180° ⇒a+x=b+x⇔a=b
b + x = 180°
149
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1. O plano é uma região convexa. Certo ou errado? d) 38° : 3


Resolução Resolução
CERTO, pois: 3
38°
∀ A, B ∈ α –– 08° 12° 40’
⇒ AB  α 2° = 120’
A≠B
0
Logo, 38° : 3 = 12° 40’

5. Calcular x na figura, sabendo-se que OC é bissetriz do ângulo
^
AOB.

2. Toda circunferência é uma região convexa. Certo ou errado?


Resolução
ERRADO, pois:

Resolução
31°
3x – 20° = x + 11° ⇔ 2x = 31° ⇔ x = ––– ⇔ x = 15° 30’
2
Resposta: 15° 30’

6. O complemento de um ângulo de 75° mede:


a) 105° b) 90° c) 75° d) 25° e) 15°
Seja γ uma circunferência qualquer. Resolução
––
∃ A ∈ γ, ∃ B ∈ γ (A ≠ B) AB  γ
| x + 75° = 90° ⇒ x = 90° – 75° ⇒ x = 15°
Resposta: E
3. Demonstre que o círculo é uma região convexa.
Resolução 7. Calcule o complemento de 69° 51’ 22”.
Seja π um círculo qualquer. Resolução
I) 90° = 89° 59’ 60”
II) 89° 59’ 60”
∀ A, B ∈ π – 69° 51’ 22”
⇒ ––––––––––––
20° 08’ 38”
A≠B
Resposta: 20° 08’ 38”
––
⇒ AB  π ⇒ 8. O suplemento do complemento de um ângulo de 18° mede:
⇒ π é uma região convexa. a) 18° b) 72° c) 90° d) 108° e) 162°
Resolução
180° – (90° – 18°) = 180° – 72° = 108°
4. Calcular: Resposta: D
a) 83° 20’ 43” + 21° 32’ 54” 9. A medida de um ângulo é igual à metade da medida do seu
Resolução suplemento. O complemento desse ângulo mede:
83° 20’ 43” a) 60° b) 90° c) 120° d) 30° e) 45°
+ 21° 32’ 54” Resolução
–––––––––––– Sendo x a medida, em graus, desse ângulo, tem-se:
104° 52’ 97”
180° – x
Como 1’ → 60”, temos que: 1o.) x = –––––––– ⇔ 2x = 180° – x ⇔ 3x = 180° ⇔ x = 60°
83° 20’ 43” + 21° 32’ 54” = 104° 53’ 37” 2
2o.) 90° – x = 90° – 60° = 30°
b) 92° 43’ – 47° 30’ Resposta: D
Resolução 10. Com os dados da figura, calcule β
92° 43’
– 47° 30’
–––––––––
45° 13’

c) 41° 23’ – 17° 21’ 43” Resolução


Resolução 1o.) 3α – 10° = 2α + 10° ⇔ 3α – 2α = 10° + 10° ⇔ α = 20°
41° 22’ 60” 2o.) 3α – 10° + β = 180°
– 17° 21’ 43” Assim: 3 . 20° – 10° + β = 180° ⇔ 60° – 10° + β = 180° ⇔
–––––––––––– ⇔ β = 180° – 60° + 10° ⇔ β = 130°
24° 01’ 17”
Resposta: 130°
150
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11. Classifique as regiões a seguir em convexa e não convexa. 5


17. (U.E. CEARÁ) – O ângulo igual a –– do seu suplemento mede:
4
a) reta b) ângulo
a) 100° b) 144° c) 36° d) 80° e) 72°

18. (PUC) – Um ângulo mede a metade do seu complemento. Então


esse ângulo mede:
a) 30° b) 60° c) 45° d) 90° e) 75°

19. (U.F. UBERLÂNDIA) – Dois ângulos adjacentes são complemen-


tares. Então, o ângulo formado pelas bissetrizes desses ângulos
mede:
a) 20° b) 30° c) 35° d) 40° e) 45°
c) região angular d) circunferência

20. O dobro da medida do complemento de um ângulo, aumentado


de 40° é igual à medida do seu suplemento. Qual a medida do
ângulo?

21. A soma de dois ângulos, que têm medidas (em graus) expressas
por números ímpares consecutivos, é 76°. Qual a medida do
menor deles?

e) círculo f) coroa circular 22. Da medida de um ângulo, tira-se a sua terça parte e em seguida a
metade da medida do suplemento do que restou, obtendo-se 60°.
A medida desse ângulo é igual a:
a) 60° b) 90° c) 120° d) 128° e) 150°

23. (MACKENZIE) – O complemento e o suplemento de 37° 20’ 07”


medem, respectivamente:
a) 142° 39’ 53” e 52° 39’ 53”
b) 52° 39’ 53” e 142° 39’ 53”
c) 53° 20’ 07” e 153° 20’ 07”
12. O suplemento do complemento de um ângulo agudo de medida
x (em graus) é igual a: d) 153° 20’ 07” e 53° 20’ 07”
a) 90° – x b) 90° + x c) x – 90° e) 142° 39’ 53” e 53° 20’ 07”
d) 180° – x e) 360° – x
24. O triplo da medida do complemento de um ângulo supera a
13. Calcule o complemento de um ângulo que mede 40° 30’ 30”. medida do próprio ângulo, de tantos graus quantos expressam a
metade da medida desse ângulo. O suplemento desse ângulo
14. (ESCOLA TÉCNICA FEDERAL) – As medidas do complemento, mede:
do suplemento e do replemento de um ângulo de 40° são, a) 60° b) 75° c) 90° d) 105° e) 120°
respectivamente, iguais a:
a) 30°, 60° e 90° b) 30°, 45° e 60° 25. (UFES) – O triplo do complemento de um ângulo é igual à terça
c) 320°, 50° e 140° d) 50°, 140° e 320° parte do suplemento deste ângulo. Este ângulo mede:
e) 140°, 50° e 320° a) 45° b) 48° 30’ c) 56° 15’
d) 60° e) 78° 45’
15. (CEAG) – Dois ângulos adjacentes são suplementares. Então o
ângulo formado pelas bissetrizes desses ângulos mede:
26. (MODELO ENEM) – São dados dois ângulos adjacentes em que
a) 65° b) 75° c) 80° d) 85° e) 90°
a medida de um é o triplo da medida do outro e a medida do
complemento do ângulo entre as suas bissetrizes é 50°. A medida
16. (UEL) – Na figura a seguir, as medidas x, y e z são diretamente
do complemento da soma dos ângulos dados é igual a:
proporcionais aos números 5, 20 e 25, respectivamente.
a) 10° b) 30° c) 40° d) 50° e) 80°

27. (UFC) – Sejam x + 10° e 2x + 50° as medidas em graus de dois


arcos, a e b, respectivamente. Qual é o menor valor positivo de x,
de modo que a e b sejam suplementares?
a) 34° b) 38° c) 40° d) 92° e) 204°

28. (UFES) – O triplo do complemento de um ângulo é igual à terça


parte do suplemento desse ângulo. Esse ângulo, em radianos,
mede:

O suplemento do ângulo de medida x tem medida igual a 7π 5π 7π 7π 5π


a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
a) 144° b) 128° c) 116° d) 82° e) 54° 8 16 4 16 8

151
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III. PARALELISMO
1. Nomenclatura
Dadas, num plano, duas retas r e s e uma transversal
t, obtemos oito ângulos com as designações

r // s ⇔ α  β

4. Ângulos alternos
Duas retas paralelas distintas formam com uma
transversal ângulos alternos congruentes e recipro-
camente.

^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
• correspondentes: a^ e α ; b e β; c e γ; d e δ
^ ^ ^
• alternos externos: ^a e γ ; be δ
^ ^
• alternos internos: ^c e α
^
; d e β

^ ^ ^ ^
• colaterais externos: a e δ ; b e γ

^ ^
r // s ⇔ γ  β
^
• colaterais internos: ^c e β ; d e α

2. Retas paralelas 5. Ângulos colaterais


Duas retas são paralelas se, e somente se, são Duas retas paralelas distintas formam com uma
coplanares com intersecção vazia ou são coincidentes. transversal ângulos colaterais suplementares e recipro-
Representa-se r // s. camente.

3. Ângulos correspondentes
Duas retas paralelas distintas formam com uma
transversal ângulos correspondentes congruentes e r // s ⇔ β + δ = 180°
reciprocamente.
152
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6. Ângulos de lados paralelos 7. Ângulos de lados perpendiculares


Ângulos de lados paralelos são congruentes ou su- Ângulos de lados perpendiculares são congruentes
plementares. ou suplementares.

αβ α + β = 180° αβ α + β = 180o

29. Determine o valor de x na figura seguinte. 31. Na figura seguinte, na qual as retas r e s são paralelas, o valor de
x é igual a:
a) 20° b) 25° c) 30° d) 40° e) 45°

Resolução

Resolução
Os ângulos de medidas 5x + 20° e 120° são alternos externos.
Assim: 5x + 20° = 120° ⇔ 5x = 100° ⇔ x = 20°
Resposta: A

32. Calcular x com os dados da figura seguinte, na qual as retas r e s


são paralelas.

x + 60° = 180° x = 120°


Resposta: 120°

30. As retas r e s da figura seguinte são paralelas. O valor de α é:


a) 18° b) 30° c) 32° d) 36° e) 40°

Resolução
Traçando uma reta t, pelo vértice do ângulo reto, paralela às retas
r e s, tem-se:

Resolução
Os ângulos 2α e 3α são ângulos colaterais externos.
Assim: 2α + 3α = 180° ⇔ 5α = 180° ⇔ α = 36° x + 65° = 90° ⇔ x = 25°
Resposta: D Resposta: x = 25°

153
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33. As retas r e s da figura seguinte são paralelas.


Prove que: α + β = λ + θ

Resolução
Traçando as retas t e u paralelas a r, pelos vértices dos ângulos α Os ângulos α – λ e θ – β são alternos internos.
e θ, respectivamente, tem-se: Assim: α – λ = θ – β ⇒ α + β = λ + θ

34. (CESGRANRIO) – Duas retas paralelas são cortadas por uma 38. (PUC) – Se r é paralela a s, então α e β medem, respectivamente:
transversal, de modo que a soma de dois dos ângulos agudos
formados vale 72°. Então, qualquer dos ângulos obtusos
formados mede:
a) 142° b) 144° c) 148° d) 150° e) 152°

35. (CESGRANRIO) – As retas r e s da figura são paralelas cortadas


pela transversal t. Se o ângulo B é o triplo de A, então B – A vale:
a) 90° b) 85° c) 80° d) 75° e) 60°

a) 120° e 60° b) 100° e 80° c) 108° e 72°


d) 150° e 30° e) 90° e 60°

39. (UNAERP) – As retas r e s são interceptadas pela transversal “t”,


conforme a figura. O valor de x para que r e s sejam paralelas é:
a) 20° b) 26° c) 28° d) 30° e) 35°

36. (FECAPE – MODELO ENEM) – Duas ruas paralelas do Condo-


mínio Rio Encantado são cortadas transversalmente por outra rua
que forma com as primeiras ângulos colaterais internos de tal mo-
do que um excede o outro em 30°. O maior desses ângulos
mede:
a) 105° b) 110° c) 120° d) 125° e) 150°

37. (PUC) – Na figura seguinte, sendo a paralela a b, então o valor de


x é: 40. (UFPB) – Na figura abaixo, as retas paralelas r e s são cortadas
pela reta transversal p. Então, o valor de x é:

a) 18° b) 45° c) 90° d) 60° 30’ 10” e) 60° a) 55° b) 40° c) 35° d) 60° e) 45°

154
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↔ ↔
41. (PUC) – Na figura seguinte, se r//s, então x vale: 45. (MACKENZIE) – Na figura, AB // DE. O valor de α é:

a) 90° b) 100° c) 110° d) 120° e) 130° a) 80° b) 40° c) 20° d) 15° e) 30°

46. (UNIV. FED. FORTALEZA) – Na figura abaixo, tem-se r//s e t//u.


42. (UNIRIO) – As retas r1 e r2 são paralelas. O valor do ângulo α,
apresentado na figura a seguir, é:

Se os ângulos assinalados têm as medidas indicadas em graus,


então α é igual a:
a) 100° b) 80° c) 70° d) 50° e) 30°
a) 40° b) 45° c) 50° d) 65° e) 130°
47. (FGV) – Considere as retas r, s, t e u, todas num mesmo plano,
com r//u. O valor em graus de (2x + 3y) é:
43. (UNIABC) – Determine o valor do ângulo α na figura abaixo:

a) 30° b) 15° c) 60° d) 45° e) 70°

44. (FUVEST – MODELO ENEM) – Na figura, as retas r e s são


paralelas, o ângulo 1 mede 45° e o ângulo 2 mede 55°. A medida, a) 64° b) 500° c) 520° d) 660° e) 580°
em graus, do ângulo 3 é:
48. (UFGO) – Na figura abaixo, as retas r e s são paralelas. A medida
do ângulo b é:

a) 50 b) 55 c) 60 d) 80 e) 100 a) 100° b) 120° c) 110° d) 140° e) 130°

155
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 156

49. O valor de α na figura seguinte é: em Alexandria eles faziam um ângulo de 7,2° com a vertical.
Calcule, com esses dados, a circunferência terrestre, isto é, o
comprimento de uma volta completa em torno da Terra.

a) 20° b) 30° c) 40° d) 50° e) 60°

50. (UNICAMP – MODELO ENEM) – Para calcular a circunferência


terrestre, o sábio Eratóstenes valeu-se da distância conhecida de
800 km entre as localidades de Alexandria e Siena no Egito (A e
S, respectivamente), situadas no mesmo meridiano terrestre. Ele
sabia que, quando em Siena os raios solares caíam verticalmente,

11) a) convexa b) não convexa c) convexa 27) C 28) D 34) B


d) não convexa e) convexa f) não convexa
35) A 36) A 37) A

12) B 13) 49° 29’ 30” 14) D 38) C 39) B 40) A

15) E 16) A 17) A 41) B 42) A 43) D

18) A 19) E 20) 40° 44) E 45) B 46) A

21) 37° 22) E 23) B 47) B 48) A 49) D

24) E 25) E 26) A 50) 40 000 km

156
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CAPÍTULO Geometria Plana

2 TRIÂNGULOS

1. Definição
Dados três pontos não colineares A, B e C, chama-se
— — —
triângulo a união dos três segmentos AB, AC e BC.

3. Propriedades

A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo


Simbolicamente é 180°.
— — — Demonstração
ΔABC = AB BC AC

A união do triângulo ABC com os pontos de sua re-


gião interior é chamada região triangular.

^ ^ ^
Como β  B, γ  C e A + β + γ = 180°, temos:
^ ^ ^
A + B + C = 180°

A palavra triângulo é, muitas vezes, usada com o


sentido de região triangular. Em qualquer triângulo, a soma dos ângulos exter-
nos é 360°.
Demonstração
2. Elementos do triângulo
a) Os pontos A, B e C são os vértices do triângulo.
— — —
b) Os segmentos AB , AC e BC são os lados do
triângulo.
^ ^ ^ ^ ^ ^
c) Os ângulos BAC = A, ABC = B e ACB = C são os
ângulos internos do triângulo.
d) Ângulo externo é o ângulo suplementar do ângulo
interno. Na figura α, β e γ são os ângulos externos dos
vértices A, B e C, respectivamente.
157
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 158

^
A+ α
^
= 180°
^ ^
B + β = 180° ⇒
^
C + γ^ = 180°
^ ^ ^ ^ ^
⇒ A + B + C + α + β + γ^ = 540° ⇒
180°
^ ^
⇒ α + β + ^γ = 360°
Quanto aos ângulos, o triângulo pode ser classificado
em:
Em qualquer triângulo, cada ângulo externo é igual a) retângulo, quando possui um ângulo reto.
à soma dos ângulos internos não adjacentes. b) acutângulo, quando possui os três ângulos agu-
Demonstração dos.
c) obtusângulo, quando possui um ângulo obtuso.

^ ^
A + α = 180°
⇒ ^ ^ ^
^ ^ ^ α =B +C
A + B + C = 180°
Observações
Observações a) Todo triângulo isósceles é também isoângulo.
a) De forma análoga, provamos que Assim, no triângulo ABC da figura seguinte, co-
–– –– ^ ^
^
mo AB  AC, temos B  C.
^ ^ ^
β =A+C e γ^ = A
^ +B

b) A medida de um ângulo externo do triângulo é


maior do que a medida de qualquer ângulo interno não
adjacente.

––
O lado BC é chamado base do triângulo isósceles.

b) Todo triângulo equilátero é equiângulo.


A medida de cada ângulo do triângulo equilá-
4. Classificação dos triângulos tero é 60°.

Quanto aos lados, o triângulo pode ser classificado em:


a) equilátero, quando tem os três lados congruentes.
b) isósceles, quando tem dois lados congruentes.
c) escaleno, quando dois lados quaisquer não são
congruentes.
158
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 159

c) O lado oposto ao ângulo reto de um triângulo Observações


retângulo é chamado hipotenusa e os dois outros lados a) Num triângulo isósceles, a altura relativa à base
são chamados catetos. coincide com a mediana e com a bissetriz.

5. Segmentos
notáveis do triângulo

b) Num triângulo equilátero, a altura relativa a qual-


Mediana de um triângulo é o segmento de reta que quer vértice coincide com a mediana e com a bissetriz.
tem uma extremidade num dos vértices do triângulo e a
outra no ponto médio do lado oposto a esse vértice.


AMA é a mediana relativa ao vértice A
6. Propriedade importante
do triângulo retângulo
Bissetriz de um triângulo é o segmento de reta de-
terminado por um vértice do triângulo e pela intersecção Se um triângulo está inscrito numa circunferência e
do lado oposto a esse vértice com a bissetriz do ângulo um de seus lados é um diâmetro, então o triângulo é
interno desse vértice. retângulo.


ASA é a uma bissetriz do triângulo

Altura de um triângulo é o segmento de reta deter-


minado por um vértice e pela intersecção da reta que
contém o lado oposto a esse vértice, com a perpendi-
— — —
cular a ela traçada por esse vértice. a) AO  BO  CO (raio da circunferência)
^ ^
b) ABO  BAO pois ΔAOB é isósceles
^ ^
c) ACO  CAO pois ΔAOC é isósceles
d) No triângulo ABC, temos:
α + α + β + β = 180° ⇔ 2α + 2β = 180° ⇔
^
— ⇔ α + β= 90° ⇒ BAC = 90°
AHA é a altura relativa ao vértice A
159
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Observação
Num triângulo retângulo, o ponto médio da hipo-
tenusa está à mesma distância dos três vértices, pois é o
centro da circunferência circunscrita ao triângulo.

Assim, a mediana relativa à hipotenusa de um triân-


9. Critérios de congruência
gulo retângulo tem a metade da medida da referida
hipotenusa.
A definição de congruência exige a congruência dos
BC seis elementos, enquanto os critérios de congruência nos
AM = ––––
2 permitem concluir que dois triângulos são congruentes a
partir da congruência de três elementos convenientes.

7. Condição de Temos quatro critérios de congruência de triângulos:


existência do triângulo
1o. Critério: LLL
A condição necessária e suficiente para existir um
Dois triângulos são congruentes quando possuem os
triângulo é que a medida de cada um de seus lados seja
três lados respectivamente congruentes.
menor que a soma das medidas dos outros dois.
Se a, b, e c forem, respectivamente, as medidas dos
–– –– ––
lados BC, AC e AB do triângulo ABC, então:


a<b+c
b<a+c
–– ––
c<a+b AB  PQ
–– ––
AC  PR ⇒ ΔABC  ΔPQR
–– ––
Observação BC  QR
Se a for o maior lado, a condição necessária e sufi-
ciente para existir o triângulo é apenas a < b + c . 2o. Critério: LAL
Dois triângulos são congruentes quando possuem
dois lados e o ângulo entre eles, respectivamente, con-
8. Congruência de triângulos gruentes.
Dois triângulos são congruentes se for possível
estabelecer uma correspondência entre os vértices de um
e os do outro, de modo que os lados e os ângulos
correspondentes sejam, respectivamente, congruentes.
–– ––


AB  RP
–– ––
BC  PQ
–– –– –– ––
AC  RQ AB  PQ
ΔABC  ΔRPQ ⇔ ^ ^
A R –– ––
AC  PR ⇒ ΔABC  ΔPQR
^ ^
B P ^ ^
^ ^ A P
C Q
160
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3o. Critério: ALA Na figura, os triângulos ABC e A’BC não são con-


Dois triângulos são congruentes quando possuem BC (lado comum)
dois ângulos e o lado entre eles, respectivamente, con- ^
gruentes. gruentes pois AC ≠ A’C, embora C (ângulo comum)
— —
AB  A’B (raio)
b) Se dois triângulos retângulos possuem hipotenu-
sas congruentes e um dos catetos congruentes, então eles
são congruentes.
––– –––
BC  QR 10. Teorema
^ ^
B Q ⇒ ΔABC  ΔPQR Se um triângulo ABC é isoângulo, então ele é isósceles.
^ ^ Demonstração
C R


ΔABC isoângulo
Hipótese
4o. Critério: LAAo ^ ^
B C
Dois triângulos são congruentes quando possuem um –– ––
lado, um ângulo e o ângulo oposto a esse lado, respecti- Tese { AB  AC
vamente, congruentes.

–– ––
BC  QR
–– ^ ^
^
B Q
^
⇒ ΔABC  ΔPQR Seja BS a bissetriz de A e portanto BAS  CAS.
^ ^ ^ ^
A P BAS  CAS
^ ^
Observações Assim sendo, B  C ⇒
a) LLA não assegura congruência. ––
AS (lado comum)
⇒ Δ BAS  ΔCAS pelo critério LAAo.
–– ––
Logo AB  AC.
Observação
––
Da demonstração anterior, conclui-se que AS, além
de bissetriz, é a mediana e a altura relativa ao vértice A.

Nos exercícios de 1 a 3, calcule x, associando-o com: 2.


a) 40° b) 60° c) 70° d) 90° e) 100°

1.

Resolução
Resolução
x + 50° = 120° ⇔ x = 70° 3x = 80° + x ⇔ 2x = 80° ⇔ x = 40°
Resposta: C Resposta: A

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3. 5. O triângulo ABC da figura seguinte é:


a) acutângulo e
escaleno
b) retângulo e
escaleno
c) obtusângulo e
escaleno
d) acutângulo e
equilátero
e) retângulo e
isósceles
Resolução
^
A = 3x
^
B = 2x ⇒ 3x + 2x + x = 180° ⇒ 6x = 180° ⇒ x = 30°
^
Resolução C=x
^ ^ ^
A + B + C = 180°

Assim: A
^ = 90°, B = 60° e C = 30°
x = 30° + 70° Resposta: B
x = 100°
Resposta: E 6. Calcule x, com os dados da figura seguinte, em que AB = BC = CD
^
e med (CDB) = 25°.

^
4. Calcule a medida do ângulo ABC da figura seguinte, em que
^
AB = AC e o ângulo BAC mede 40°.

Resolução

No ΔABD, x é ângulo externo.


Logo, x = 25° + 50°
x = 75°

Resolução 7. Demonstre que num triângulo isósceles os ângulos opostos aos


lados congruentes são também congruentes.
Resolução

Δ ABC é isósceles
Hipótese
 — —
AB ≅ AC
^ ^
^ Tese: B ≅ C
A = 40° — — —
Seja M o ponto médio de BC e portanto BM ≅ MC.
^ ^ ⇒ 40° + x + x = 180° ⇒ — —
B=C=x AB ≅ AC
^ ^ ^ — — LLL
A + B + C = 180° BM ≅ MC ⇒ Δ AMB ≅ Δ AMC

AM comum
⇒ 2x = 140° ⇒ x = 70°
^ ^
Resposta: 70° Logo, B ≅ C

162
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8. Com os dados da figura seguinte, calcule x e y. 11. Um triângulo retângulo é tal que um de seus ângulos agudos
mede 20°. Determinar o ângulo entre a altura e a mediana relativa
à hipotenusa do triângulo.
Resolução

Resolução
Os triângulos são congruentes pelo critério ALA.
Logo, x = 6 e y = 9
Resposta: x = 6 e y = 9
→ ^ →
9. Na figura, OX é bissetriz de AO B e M ∈ OX .
— —
Prove que: AM ≅ BM.

Seja x a medida do ângulo formado pela altura AH e pela mediana

AM do triângulo retângulo ABC.
^ ^
1o.) MC = MA ⇒ med(MAC) = med(ACM) = 20°
2o.) 20° + x + 20° = 90° ⇒ x = 50°
Resposta: 50°

12. (MODELO ENEM) – Um decorador utilizou um único tipo de


transformação geométrica para compor pares de cerâmicas em
uma parede. Uma das composições está representada pelas
cerâmicas indicadas por I e II.

Utilizando a mesma transformação, qual


Resolução
— é a figura que compõe par com a cerâ-
OM é comum mica indicada por III?
^ ^ LAA0 — —
AOM ≅ BOM (bissetriz) ⇒ ΔMOA ≅ ΔMOB ⇒ AM ≅ BM
^ ^
OAM ≅ OBM (retos)

10. No quadrilátero ABCD da figura seguinte, tem-se:


— — — — — — — —
AB // CD e AD // BC . Prove que AB ≅ CD e BC ≅ DA .

Resolução
Da figura I para a figura II foi feita a simetria em relação ao eixo
horizontal que passa pelo centro da figura.

Resolução

Utilizando-se o mesmo tipo de simetria na figura III, obtemos a


figura IV abaixo

Resposta: B

13. (MODELO ENEM) – Uma das ex-


— pressões artísticas mais famosas as-
BD é lado comum
sociada aos conceitos de simetria e
^ ^ ALA congruência é, talvez, a obra de
ADB ≅ CBD (alternos internos) ⇒
Maurits Comelis Escher, artista
^ ^ holandês cujo trabalho é amplamen-
ABD ≅ CDB (alternos internos)
te difundido. A figura apresentada,
⇒ Δ ABD ≅ Δ CDB de sua autoria, mostra a pavimentação do plano com cavalos
— — — — claros e cavalos escuros, que são congruentes e se encaixam
Logo, AB ≅ CD e BC ≅ DA sem deixar espaços vazios.
163
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Realizando procedimentos análogos aos feitos por Escher, entre caixe perfeito, sem sobreposição e sem deixar sobras.
as figuras abaixo, aquela que poderia pavimentar um plano, Das figuras apresentadas, apenas a da alternativa D satisfaz tal
utilizando-se peças congruentes de tonalidades claras e escuras é condição, como se vê no esquema abaixo.

Resolução
A figura que permite uma pavimentação deverá permitir um en- Resposta: D

Nos exercícios de 14 a 17, determine o valor de x e associe com ^


18. (PUC) – Na figura seguinte, o ângulo ADC é reto. O valor em
as alternativas seguintes:
^
a) 30° b) 100° c) 110° d) 120° e) 130° graus do ângulo CBD é igual a:
a) 95 b) 100 c) 105 d) 110 e) 120
14.

19. (PUC) – Na figura seguinte, a = 100° e b = 110°. Quanto mede o


ângulo x?
a) 30° b) 50° c) 80° d) 100° e) 120°
15.

16.

20. (PUC) – Na figura seguinte, as retas r e s são paralelas. Então, os


ângulos a, b, c e d medem, nessa ordem:
a) 60°, 30°, 70° e 60° b) 70°, 30°, 80° e 70°
c) 60°, 45°, 80° e 60° d) 80°, 45°, 70° e 80°
e) 70°, 30°, 70° e 70°

17.

164
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^
21. (MACKENZIE) – O maior dos ângulos externos de um triângulo 29. (FATEC) – Na figura seguinte, r é bissetriz do ângulo ABC. Se
mede 160°. Se as medidas dos ângulos internos estão em α = 40° e β = 30°, então:
progressão aritmética, dois deles medem, respectivamente:
a) γ = 0° b) γ = 5° c) γ = 35° d) γ = 15°
a) 60° e 100° b) 60° e 90° c) 20° e 75°
d) 45° e 105° e) 60° e 90° e) os dados são insuficientes para a determinação de γ.

22. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Se a medida de um ângulo


interno de um triângulo é igual à soma das medidas dos outros
dois ângulos internos, então, necessariamente, este triângulo
a) é retângulo
b) é equilátero
c) tem lados de medidas 3, 4 e 5
d) é isósceles, sem ser equilátero
e) tem um ângulo interno de 30°
^ ^
23. Num triângulo ABC em que o ângulo B é maior que o ângulo C, o
— —
ângulo que a bissetriz AS forma com a altura AH, relativas ao
vértice A, é igual a:
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
B C B+ C B– C 2B – C
a) –– b) –– c) –––––– d) –––––– e) –––––––
2 2 2 2 2 30. (FUVEST – MODELO ENEM) – Na figura seguinte, AB = AC, O é
o ponto de encontro das bissetrizes do triângulo ABC, e o ângulo
^ ^ ^ ^ ^
24. As bissetrizes dos ângulos internos B e C de um triângulo ABC BOC é o triplo do ângulo A. Então a medida do ângulo A é:
^
interceptam-se num ponto I. Se a medida do ângulo BAC é de a) 18° b) 12° c) 24° d) 36° e) 15°
^
40°, então a medida do ângulo BI C é igual a:
a) 80° b) 90° c) 110° d) 120° e) 130°
— —
25. (MACKENZIE) – Na figura, se MN // AC, a medida de α é:

a) 28° b) 30° c) 32° d) 34° e) 36° ^


31. (FUVEST) – Num triângulo isósceles, o ângulo A mede 100°. Qual
o ângulo formado pelas alturas que não passam pelo vértice A?
26. (FGV) – Na figura, o triângulo AHC é retângulo em H e s é a reta
^
suporte da bissetriz do ângulo CAH. Se c = 30° e b = 110°, 32. Assinale a afirmação falsa:
então: a) Todo triângulo equilátero é acutângulo.
b) Todo triângulo equilátero é equiângulo.
c) Todo triângulo equilátero é isósceles.
d) Todo triângulo acutângulo é equilátero.
e) Nenhum triângulo retângulo é equilátero.

33. (SANTO ANDRÉ) – O triângulo ABC é isósceles, com AB = AC.


^
Nele está inscrito um triângulo DEF, equilátero. Designando o
^ ^ ^
ângulo BFD por a, o ângulo ADE por b e o ângulo FEC por c,
temos:
a+c
a) x = 15° b) x = 30° c) x = 20° a) b = ––––––
2
d) x = 10° e) x = 5°
a–c
^ ^ b) b = ––––––
27. (FUVEST) – Num triângulo ABC, os ângulos B e C medem 50° e 2
70°, respectivamente. A bissetriz relativa ao vértice A forma com
b–c
a reta BC ângulos proporcionais a: c) a = ––––––
2
a) 1 e 2 b) 2 e 3 c) 3 e 4 d) 4 e 5 e) 5 e 6
a+b
^ ^ d) c = ––––––
28. (FUVEST) – Um triângulo ABC tem ângulo A = 40° e B = 50°. Qual 2
^ ^
o ângulo formado pelas alturas relativas aos vértices A e B desse
b+c
triângulo? e) a = ––––––
2
a) 30° b) 45° c) 60° d) 90° e) 120°

165
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 166

^
34. (PUC) – A soma dos ângulos assinalados na figura vale: 38. (UEC) – Na figura MP = NP, NQ = NH e H = 35°. O valor, em
^+^
graus, de α β +^
θ , é:
a) 190 b) 195 c) 205 d) 210

a) 90° b) 180° c) 270° d) 360° e) 540°

35. (MACKENZIE) – Na figura, o ângulo α mede: 39. (FUVEST) – Um avião levanta voo para ir da cidade A à cidade B,
a) 18° b) 36° c) 54° d) 20° e) 25°
situada a 500 km de distância. Depois de voar 250 km em linha
reta o piloto descobre que a rota está errada e, para corrigi-la, ele
altera a direção de voo de um ângulo de 90°. Se a rota não tivesse
sido corrigida, a que distância ele estaria de B após ter voado os
500 km previstos?

40. (FUVEST) – Na figura, AB = BD = CD.


Então:
a) y = 3x b) y = 2x c) x + y = 180°
d) x = y e) 3x = 2y

36. (FUND. CARLOS CHAGAS) – O triângulo ABC, representado na


figura é isósceles. A medida do ângulo x assinalado é:
a) 90° b) 100° c) 105° d) 110° e) 120°

41. (FUVEST) – Na figura, AB = AC, BX = BY e CZ = CY. Se o ângulo


^ ^
A mede 40°, então o ângulo XY Z mede

^
37. (FUVEST) – Na figura abaixo AB = AC, CB = CD e A = 36°.
^ ^
a) Calcule os ângulos DCB e ADC.
b) Prove que AD = BC.

a) 40° b) 50° c) 60° d) 70° e) 90°

42. (FUVEST) –
a) Demonstre que a soma dos ângulos internos de um triângulo
vale 180°.
b) Num triângulo isósceles, um dos ângulos mede 100°. Quanto
mede cada um dos outros ângulos?

166
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 167

43. (FUVEST) – Na figura abaixo, tem-se que AD = AE, CD = CF e 47. (FUVEST) – As retas t e s são paralelas. A medida do ângulo x,
^ ^ em graus, é
BA = BC. Se o ângulo EDF mede 80°, então o ângulo ABC mede:
a) 30° b) 40° c) 50° d) 60° e) 70°
a) 20° b) 30° c) 50° d) 60° e) 90°

48. (MACKENZIE) – Na circunferência da figura, de centro O,


— — ^ ^
MN = OP. A razão entre as medidas dos ângulos QOP e MON é
4 3 5
a) –– b) –– c) 3 d) –– e) 4
44. (UNESP) – Na figura, o retângulo ABCD é cortado por duas retas 3 2 2
^
paralelas, r e s. Sabendo que o ângulo e mede o quádruplo do
^
ângulo f , concluímos que a medida do ângulo x^, em graus, é:
a) 144 b) 60 c) 54 d) 36 e) 30

49. (FUVEST) – A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 20cm


e um dos ângulos mede 20°.
a) Qual a medida da mediana relativa à hipotenusa?
b) Qual a medida do ângulo formado por essa mediana e pela
bissetriz do ângulo reto?
45. Na figura seguinte, tem-se AB = BC = CD = DE = EF. Determine
^ ^ 50. (UNIV. ESTADUAL DO PARÁ) – Seja ABC um triângulo retân-
a medida do angulo CAB, dado que a medida do ângulo DE F é ^ — —
gulo, em que A = 90°. Se a altura AH forma com a mediana AM
igual a 20°.
um ângulo de 20°, então os ângulos agudos desse triângulo são:
a) 40° e 50° b) 35° e 55° c) 30° e 60°
d) 25° e 65° e) 45° e 45°

51. (FUVEST) – Na figura B, C e D são pontos distintos da circun-


ferência de centro O, e o ponto A é exterior a ela. Além disso,
(1) A, B, C e A, O, D são colineares;
(2) AB = OB;
^
(3) C OD mede α radianos.

46. (FUVEST) – No retângulo abaixo, o valor, em graus, de α + β é

^
Nessas condições, a medida de A BO, em radianos, é igual a
α α 2α
a) π – ––– b) π – ––– c) π – –––
4 2 3
3α 3α
d) π – ––– e) π – –––
a) 50° b) 90° c) 120° d) 130° e) 220° 4 2

167
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 168

52. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – No triângulo abaixo, temos 59. (ESPECEX) – As medidas dos lados de um triângulo exprimem-se
AB = BC e CD = AC. Se x e y são as medidas em graus dos por x + 1, 2x e x2 – 5 e estão em progressão aritmética, nessa
^ ^ ordem. O perímetro desse triângulo é:
ângulos A e B, respectivamente, então x + y é igual a
a) 12 b) 24 c) 36 d) 48
a) 120° b) 110° c) 115° d) 95° e) 105°

60. (FUND. CARLOS CHAGAS) – Em um triângulo acutângulo, se a


medida α de um ângulo é menor que a de seu complemento,
então pode-se afirmar que:
a) α > 80° b) 75° < α < 80° c) 60° < α < 75°
d) 45° < α < 60° e) α < 45°

61. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Se no quadrilátero ABCD da



figura, a medida de BD for um número natural, então esse número
será:
53. (ITA) – Considere o triângulo ABC isósceles em que o ângulo
^ — a) 8 b) 7 c) 6 d) 5 e) 4
distinto dos demais, BAC, mede 40°. Sobre o lado AB, tome o
^ —
ponto E, tal que ACE = 15°. Sobre o lado AC, tome o ponto D, tal
^ ^
que DBC = 35°. Então, o ângulo EDB vale:
a) 35° b) 45° c) 55° d) 75° e) 85°

54. No triângulo ABC da figura seguinte, tem-se:


AB = x, BC = y e AC = z.
Qual das afirmações abaixo é falsa?
a) x < y + z b) y < x + z c) z < x + y
d) y – z < x < y + z e) x + y < z

62. Dos infinitos triângulos escalenos que se pode construir de lados


com medidas expressas por números inteiros, quantos têm perí-
metro não superior a 13 unidades?
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6

55. Em um triângulo, dois lados medem, respectivamente, 5 e 8. O


menor valor inteiro possível para a medida do terceiro lado é:
63. (MACKENZIE) – No triângulo da figura, a soma das medidas x, y
a) 3 b) 4 c) 5 d) 12 e) 13
e z pode ser
56. (PUC) – Se a, b e c são medidas de três segmentos, então: a) 25 b) 27 c) 29 d) 31 e) 33
a) se a < b < c, então existe um triângulo cujos lados medem a,
b e c.
b) se a = b + c, então existe um triângulo cujos lados medem a,
b e c.
c) se a < b + c, então existe um triângulo cujos lados medem a,
b e c.
d) se a > b + c, então existe um triângulo cujos lados medem a,
b e c.
e) todas as afirmações anteriores são falsas.

57. (UFGO) – Se dois lados de um triângulo medem respectivamente


3 cm e 4 cm, podemos afirmar que a medida do terceiro lado é:
a) igual a 5 cm b) igual a 1 cm 64. As medidas dos lados de um triângulo são respectivamente iguais
a x + 1, 2x – 1 e 4 – x. Um possível valor para x é:
c) igual a 
7 cm d) menor que 7 cm
e) maior que 2 cm 2
a) ––

3
b) ––– c) 1 d) 
2 e) 

10
3 2
58. (COLÉGIO NAVAL) – Dois lados de um triângulo são iguais a
4 cm e 6 cm. O terceiro lado é um número inteiro expresso por 65. (UNICAMP) – Mostre que em qualquer quadrilátero convexo o
x2 + 1, com x ∈ . O seu perímetro é:
quociente do perímetro pela soma das diagonais é maior que 1 e
a) 13 cm b) 14 cm c) 15 cm
menor que 2.
d) 16 cm e) 20 cm
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LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 169

66. As figuras A, B e C representam 3 peças de cartolina,


nas quais todos os ângulos são retos, todos os lados
menores têm comprimentos 1 e todos os lados
maiores têm comprimento 2.

Utilizando-se as 3 peças de cartolina, sem reposições, cortes ou


superposições, pode-se construir apenas a(s) figura(s)
Observe agora as figuras I, II e III: a) I. b) II. c) III. d) II e III. e) I e III.

14) A 15) B 16) E 17) E 1a. parte: Nos triângulos ABC, BCD, CDA e DAB, temos,
respectivamente:
18) B 19) A 20) B 21) A
x + y > b, y + z > a, z + w > b e w + x > a
22) A 23) D 24) C 25) B
Assim: 2x + 2y + 2z + 2w > 2a + 2b ⇒ x + y + z + w > a + b ⇒
26) D 27) D 28) D 29) B
x+y+z+w
––––––––––––– > 1 (I)
30) D 31) 80° 32) D 33) E a+b

34) B 35) B 36) B 2a. parte: Nos triângulos PAB, PBC, PCD e PDA, temos, respec-
tivamente:
^ ^
37) a) DCB = 36° e ADC = 108°
x < AP + BP, y < BP + PC, z < PD + PC e w < AP + PD
b) ΔADC é isósceles ⇒ AD = DC Assim:
⇒ AD = BC
ΔDCB é isósceles ⇒ DC = BC x + y + z + w < AP + BP + BP + PC + PD + PC + AP + PD ⇔

x+y+z+w
⇔ x + y + z + w < 2 (a + b) ⇔ ––––––––––––– < 2 (II)
a+b
38) D 39) 500 km 40) A

41) D 42) a) demonstração b) 40° e 40° x+y+z+w


De (I) e (II), tem-se finalmente: 1 < ––––––––––––– < 2
a+b
43) A 44) C 45) 20°

46) D 47) E 48) C 49) a) 10cm b) 25° 66) B

50) B 51) C 52) E 53) D

54) E 55) B 56) E 57) D

58) C 59) B 60) E 61) E

62) D 63) E 64) D

65)
x = AB

y = BC

z = CD

w = AD

a = BD

b = AC

169
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CAPÍTULO
Geometria Plana

3 POLÍGONOS –
QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS

Genericamente utiliza-se o termo polígono de n lados.


I. POLÍGONOS Observação importante
Um polígono convexo com n lados tem n vértices, n
1. Definição ângulos internos e n ângulos externos.
Consideremos, num plano, n pontos (n ≥ 3), A1, A2,
A3, …, An, ordenados de modo que três consecutivos não 3. Classificação
sejam colineares.
Chama-se polígono A1, A2, A3, …, An à figura
formada pela união dos n segmentos consecutivos: É o polígono que tem todos os lados congruentes.
— — — — Exemplos
A1A2  A2A3  A3A4  …  AnA1
Losango, quadrado etc.

É o polígono que tem todos os ângulos internos


congruentes.
Exemplos
Retângulo, quadrado etc.

É o polígono que é equilátero e equiângulo simul-


taneamente.
Exemplo
É a região determinada pela Quadrado.
união do polígono com os Observe que o losango da figura é equilátero, mas
pontos de sua região interior. não é equiângulo e que o retângulo da figura é equiân-
gulo, mas não é equilátero.

É o polígono cuja região


poligonal é convexa.
Observação
Estudaremos somente polígonos convexos.

2. Nomenclatura 4. Número de diagonais


De acordo com o número de lados, temos: Chama-se diagonal de um polígono a todo segmento
triângulo — 3 lados eneágono — 9 lados de reta cujas extremidades são vértices não consecutivos
quadrilátero — 4 lados decágono — 10 lados desse polígono.
Num polígono de n lados:
pentágono — 5 lados undecágono — 11 lados a) cada vértice dá origem a (n – 3) diagonais.
hexágono — 6 lados dodecágono — 12 lados b) os n vértices dão origem a n . (n – 3) diagonais.
c) com este raciocínio, cada diagonal foi contada
heptágono — 7 lados pentadecágono — 15 lados
duas vezes, pois cada uma delas é determinada por dois
octógono — 8 lados icoságono — 20 lados vértices.
170
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 171

Assim, sendo d o número de diagonais do polígono, 6. Soma dos ângulos externos


temos:
Sejam, num polígono de n lados, ai e ae,
n . (n – 3) respectivamente, as medidas de um ângulo interno e do
d = –––––––––
2 ângulo externo adjacente a ele, Si a soma dos ângulos
internos e Se a soma dos ângulos externos.
Exemplo Sendo ai + ae = 180° para cada um dos vértices do
O polígono convexo da figura polígono, temos
ao lado tem 7 lados e cada Si + Se = 180° . n ⇔ Se = 180° . n – Si ⇔
vértice dá origem a 7 – 3 = 4 ⇔ Se = 180° . n – (n – 2) . 180° e, portanto,
diagonais.
7.4
Se = 360°
Assim: d = ––––– = 14
2 Exemplo
No pentágono convexo da figura seguinte, tem-se:
ai1 + ae1 = ai2 + ae2 =
5. Soma dos ângulos internos = ai3 + ae3 = ai4 + ae4 =
Seja um polígono de n lados e P um ponto interno. = ai5 + ae5 = 180°
Ligando P aos vértices, obtemos n triângulos cuja soma
Assim sendo:
dos ângulos internos é 180° . n.
Assim, sendo Si a soma dos ângulos internos do Si + Se = 180° . 5 ⇔
polígono, temos Si = 180° . n – 360° e, portanto, ⇔ Se = 900° – (5 – 2) . 180° ⇔
⇔ Se = 360°
Si = (n – 2) . 180°
Observação:
Exemplo Se o polígono for equiângulo, todos os ângulos in-
A soma dos ângulos inter- ternos são congruentes e todos os ângulos externos são
nos do polígono da figura é: congruentes e, portanto,

6 . 180° – 360° = 720° Si Se


ai = –––– e ae = ––––
n n

1. Calcule o número de diagonais de um eneágono convexo. 3. A soma dos ângulos internos de um heptágono convexo é:
Resolução a) 360° b) 540° c) 1400° d) 900° e) 180°
n=9 Resolução
n(n – 3)
d = –––––––– n=7
2
Si = (n – 2) . 180°
9(9 – 3) 9.6
d = –––––––– = ––––– = 27 Si = (7 – 2) . 180°
2 2
Si = 900°
d = 27
Resposta: D
Resposta: 27 diagonais

2. Qual o polígono convexo cujo número de diagonais é o dobro do 4. Qual a medida do ângulo interno de um hexágono regular?
número de lados? Resolução
Resolução Si (n – 2) . 180°
ai = –––– = ––––––––––––
d = 2n n n
n (n – 3)
n (n – 3) ⇒ 2n = ––––––––– ⇒ 4n = n(n – 3) ⇒ n = 7
d = ––––––––– 2 (6 – 2) . 180°
2 ai = –––––––––––– = 120°
6
Resposta: O polígono é um heptágono convexo. Resposta: 120°

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5. Cada um dos ângulos internos de um polígono regular mede 150°. Resolução


Qual é o número de lados do polígono? I. Si = (n – 2) . 180°
Resolução
180°. d = (n – 2) . 180° ⇒ d = n – 2
ae + ai = 180°
⇒ ae = 30° n(n – 3) n(n – 3)
II. d = –––––––– ⇒ n – 2 = –––––––– ⇒ 2n – 4 = n2 – 3n
ai = 150° 2 2
Se 360° n2 – 5n + 4 = 0 ⇒ n = 1 ou n = 4
ae = –––– ⇒ 30° = –––– ⇒ n = 12
n n Resposta: O polígono tem 4 lados.
Resposta: 12 lados
10. Calcule, em graus, a soma dos ângulos assinalados na figura se-
guinte:
6. Cada um dos ângulos externos de um decágono regular mede:
a) 30° b) 36° c) 40° d) 45° e) 54°
Resolução
Se 360° 360°
ae = –––– = –––– ⇒ ae = –––– = 36°
n n 10
Resposta: B

7. Cada um dos ângulos externos de um polígono regular mede 15°.


Quantas diagonais tem esse polígono?
Resolução
360° 360°
I. ae = ––––– ⇒ 15° = ––––– ⇒ n = 24
n n

n(n – 3) 24 . 21 Resolução
II. d = –––––––– ⇒ d = –––––––– ⇒ d = 252
2 2
Resposta: 252 diagonais

8. Num polígono convexo, a soma dos ângulos internos é cinco


vezes a soma dos ângulos externos. Calcule o número de diago-
nais desse polígono.
Resolução
I. Si = 5 . Se
(n – 2) . 180° = 5 . 360°
n – 2 = 10 ⇒ n = 12

n(n – 3) 12 . 9
II. d = –––––––– ⇒ d = –––––– ⇒ d = 54
2 2
Resposta: 54 diagonais

9. Quantos lados tem um polígono convexo, cujo número de diago- a + b + c + d + e + f + g + h + i + j = Se = 360°


nais é d e a soma dos ângulos internos é 180° . d? Resposta: 360°

11. Quantas diagonais tem um icoságono convexo? 15. (FEI) – A sequência a seguir representa o número de diagonais d
a) 20 b) 70 c) 160 d) 170 e) 200 de um polígono convexo de n lados.

12. Um polígono convexo tem 9 diagonais. O número de lados é: n 3 4 5 6 7 … 13


a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 11 d 0 2 5 9 14 … x

13. O número de lados de um polígono é igual à terça parte do nú- O valor de x é:


mero de diagonais. O número de lados desse polígono é igual a: a) 44 b) 60 c) 65 d) 77 e) 91
a) 6 b) 9 c) 12 d) 18 e) 27
16. (UNIABC – MODELO ENEM) – Um joalheiro recebe uma enco-
14. (UFSCar) – Um polígono regular com exatamente 35 diagonais menda para uma joia poligonal. O comprador exige que o número
tem: de lados seja igual ao número de diagonais. Sendo assim, o joa-
a) 6 lados b) 9 lados c) 10 lados lheiro deve produzir uma joia
a) triangular. b) quadrangular. c) pentagonal.
d) 12 lados e) 20 lados
d) hexagonal. e) decagonal.

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17. (UnB) – Num polígono convexo, o número de lados é o dobro do 25. A soma das medidas dos doze ângulos agudos assinalados na
número de diagonais. Calcule o número de lados do polígono. figura seguinte é igual a:
a) 180° b) 360° c) 450° d) 540° e) 720°
18. A soma das medidas dos ângulos internos de um decágono
convexo é igual a:
a) 1000° b) 1080° c) 1180° d) 1440° e) 1800°

19. (MODELO ENEM) – (Pitágoras fundou uma sociedade secreta


conhecida como Escola Pitagórica, cujo símbolo especial era o
pentagrama, figura formada quando são traçadas as cinco dia-
gonais de um pentágono.

O símbolo da sociedade de Pitágoras era:

26. (UFES)

20. (FEI) – A soma das medidas dos ângulos internos de um pen-


tágono convexo é, em radianos:
a) 2π b) 3π c) 4π d) 5π e) 6π

21. (PUC) – Cada ângulo interno de um decágono regular mede:


a) 36° b) 60° c) 72° d) 120° e) 144°
Na figura acima, as retas r e s são paralelas. A soma α + β + γ + δ
22. (FAAP) – A medida mais próxima
das medidas dos ângulos indicados na figura é:
de cada ângulo externo do hep-
a) 180° b) 270° c) 360° d) 480° e) 540°
tágono regular da moeda de
R$ 0,25 é:
a) 60° b) 45° c) 36° 27. Na construção civil, é muito comum a utilização de
ladrilhos ou azulejos com a forma de polígonos para
d) 83° e) 51°
o revestimento de pisos ou paredes. Entretanto, não
são todas as combinações de polígonos que se prestam a pavi-
mentar uma superfície plana, sem que haja falhas ou superpo-
23. (USF – MODELO ENEM) – O polígono regular cujo ângulo interno sições de ladrinhos, como ilustram as figuras.
mede o triplo do ângulo externo é o
a) pentágono. b) hexágono. c) octógono.
d) decágono. e) dodecágono.

24. (MACKENZIE) – As medidas dos ângulos assinalados na figura a


seguir formam uma progressão aritmética. Então, neces-
sariamente, um deles sempre mede:
a) 72° b) 90° c) 98° d) 108° e) 120°

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31. (ITA) – De dois polígonos convexos, um tem a mais que o outro


6 lados e 39 diagonais. Então, a soma total dos números de
vértices e de diagonais dos dois polígonos é igual a:
a) 63 b) 65 c) 66 d) 70 e) 77

32. (UNIFESP) – A soma de n – 1 ângulos internos de um polígono


convexo de n lados é 1900°. O ângulo remanescente mede
a) 120°. b) 105°. c) 95°. d) 80°. e) 60°.

33. (MACKENZIE) – Os lados de um polígono regular de n lados,


n > 4, são prolongados para formar uma estrela. O número de
graus em cada vértice da estrela é:
360° (n – 4) . 180° (n – 2) . 180°
a) –––– b) ––––––––––– c) –––––––––––
n n n
A tabela traz uma relação de alguns polígonos regulares, com as 90° 180°
respectivas medidas de seus ângulos internos. d) 180° – –––– e) –––––
n n

34. (PUC) – As mediatrizes de dois lados consecutivos de um


polígono regular formam um ângulo igual a 20°. Esse polígono é
a) um octógono regular. b) um eneágono regular.
c) um pentadecágono regular. d) um icoságono regular.
e) um octadecágono regular.

35. (MACKENZIE) – Se de cada vértice de um polígono regular


partem 15 diagonais, a medida dos ângulos internos desse polí-
gono, em radianos, é:
11π 6π 7π 17π 8π
a) –––– b) –––– c) –––– d) ––––– e) ––––
12 7 8 10 9

36. (UFSCar) – A figura 1 representa um determinado encaixe no


plano de 7 ladrilhos poligonais regulares (1 hexágono, 2 triângulos,
4 quadrados), sem sobreposições e cortes.

Se um arquiteto deseja utilizar uma combinação de dois tipos


diferentes de ladrilhos entre os polígonos da tabela, sendo um
deles octogonal, o outro tipo escolhido deverá ter a forma de um
a) triângulo. b) quadrado. c) pentágono.
d) hexágono. e) eneágono.

28. (MACKENZIE) – Os ângulos externos de um polígono regular


medem 20°. Então, o número de diagonais desse polígono é: Em relação aos 6 ladrilhos triangulares colocados perfeitamente
a) 90 b) 104 c) 119 d) 135 e) 132 nos espaços da figura 1, como indicado na figura 2, é correto dizer
que
a) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos isósceles de
29. (UNESP) – O número de diagonais de um polígono convexo de x
ângulo da base medindo 15°.
lados é dado por N(x) = (x2 – 3x) / 2. Se o polígono possui 9 b) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos isósceles de
diagonais, seu número de lados é ângulo da base medindo 30°.
a) 10 b) 9 c) 8 d) 7 e) 6 c) 2 são triângulos isósceles de ângulo da base medindo 50° e
4 são triângulos isósceles de ângulo da base medindo 30°.
30. (FUVEST) – Na figura adiante, ABCDE é um pentágono regular. A d) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos retângulos isósceles.
e) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos escalenos.
medida, em graus, do ângulo α é:
a) 32° b) 34° c) 36° d) 38° e) 40°
37. Um polígono regular de m lados pode ser “envol-
vido” por, exatamente, m polígonos regulares con-
gruentes de n lados.
Os exemplos da figura mostram que para m = 4 resulta n = 8 e
para m = 6 obtém-se n = 6.

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LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 175

Para m = 10 o polígono regular de n lados será o cada um. O número de lados do polígono é
a) decágono b) octógono c) pentágono a) 6 b) 7 c) 13 d) 16 e) 17
d) quadrado e) triângulo
40. (ITA) – A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono
38. (FUVEST) – Considerando um polígono regular de n lados, n ≥ 4, regular é 2160°. Então o número de diagonais deste polígono, que
e tomando-se ao acaso uma das diagonais do polígono, a proba- não passam pelo centro da circunferência que o circunscreve, é:
bilidade de que ela passe pelo centro é: a) 50 b) 60 c) 70 d) 80 e) 90
1
a) 0, se n é par. b) –– , se n é ímpar.
2 41. (UNIFESP) – As medidas dos ângulos internos de um polígono
1 convexo de n lados formam uma progressão aritmética em que o
c) 1, se n é par. d) –– , se n é ímpar.
n primeiro termo é a1 e a razão é r > 0.
1
e) ––––– , se n é par. a) Se a1 ≥ 25° e se r ≥ 10°, obtenha o valor máximo possível para
n–3
n nas condições enunciadas.

39. (FUVEST) – Dois ângulos internos de um polígono convexo b) Se o maior ângulo mede 160° e a razão é igual a 5°, obtenha o
medem 130° cada um e os demais ângulos internos medem 128° único valor possível para n.

II. QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS Todo paralelogramo


Alguns quadriláteros que possuem propriedades é um trapézio,
particulares são chamados quadriláteros notáveis. pois tem dois
Vamos estudar, a seguir, os quadriláteros notáveis e lados paralelos.
suas propriedades.

1. Trapézio
3. Retângulo
Trapézio é todo quadrilátero que possui dois lados
paralelos. Retângulo é todo paralelogramo que possui um
— — — — ângulo reto.
Os lados AB e CD (AB // CD ) são as bases do
Nos retângulos, além das propriedades dos parale-
trapézio da figura.
— — logramos, valem as seguintes propriedades:
Os lados AD e BC são chamados lados transversais
a) as diagonais são congruentes.
ou lados transversos. b) os quatro ângulos são retos.
No trapézio, ângulos adjacentes a um mesmo lado
transverso são suplementares. Todo retângulo é
um paralelogramo
e, portanto,
também é um
trapézio.

No trapézio da figura, temos:


α + β = 180° e γ + δ = 180° 4. Losango
Observações Losango é todo paralelogramo que possui dois lados
a) Trapézio isósceles é aquele que possui os lados adjacentes congruentes.
transversais congruentes. Nos losangos, além das propriedades dos paralelo-
b) Trapézio retângulo é aquele que possui um ân- gramos, valem as seguintes propriedades:
gulo reto. a) as diagonais estão nas bissetrizes dos ângulos
internos.
2. Paralelogramo b) as diagonais são perpendiculares.
c) os quatro lados são congruentes.
Paralelogramo é todo quadrilátero que possui lados
opostos paralelos.
Nos paralelogramos, valem as seguintes propriedades: Todo losango é um
a) os lados opostos são congruentes. paralelogramo e,
b) os ângulos opostos são congruentes. portanto, também
c) as diagonais se cortam em seus respectivos é um trapézio.
pontos médios.
175
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 176

5. Quadrado 6. Relações de inclusão


Quadrado, é todo quadrilátero que é retângulo e entre os conjuntos dos
losango ao mesmo tempo. quadriláteros notáveis
No quadrado valem todas as propriedades do retân-
Diante do que foi exposto nos itens anteriores,
gulo e todas as propriedades do losango.
pode-se montar o seguinte diagrama:

Todo quadrado
é retângulo e
losango e,
portanto, também
é paralelogramo
e trapézio.

42. Assinale a afirmação falsa. 44. Assinale a afirmação falsa.


a) Todo quadrado é um retângulo. a) As diagonais de um paralelogramo interceptam-se no ponto
b) Todo quadrado é um losango. médio.
c) Todo losango é um paralelogramo. b) As diagonais de um losango são perpendiculares.
d) Todo retângulo é um paralelogramo. c) As diagonais de um losango são bissetrizes dos ângulos
e) Todo trapézio é um paralelogramo. internos.
Resolução d) As diagonais de um retângulo são congruentes.
Basta observar as relações de inclusão. e) As diagonais de um paralelogramo são congruentes.
Resolução
As diagonais de um paralelogramo são congruentes se e somente
se esse paralelogramo é um retângulo.
Resposta: E

45. Provar que as diagonais de um paralelogramo interceptam-se no


ponto médio.
Resolução

Resposta: E

43. Determinar o menor ângulo de um paralelogramo, cuja diferença


entre dois ângulos internos seja 64°.
Resolução

— —
AB // CD ⇒ α ≅ β e γ ≅ δ
— —
ABCD é paralelogramo ⇒ AB ≅ CD

Portanto:

α≅β
ALA
— — ⇒ ΔABM ≅ ΔCDM ⇒
AB ≅ CD
γ≅δ

β + α = 180° ––– ––– –––


⇒ β = 122° e α = 58° AM ≅ CM ⇒ M é médio de AC
β – α = 64° ⇒
––– ––– –––
BM ≅ DM ⇒ M é médio de BD
Resposta: O menor ângulo mede 58°

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46. No trapézio ABCD da figura seguinte, tem-se AB = BD e BC = CD = DA. Resolução


^
A medida α do ângulo BAD assinalado é igual a: I. α + α + 60° + 90° = 180°
a) 75° b) 72° c) 60° d) 45° e) 36° α = 15°

II. x + α = 60°
x = 60° – 15°
x = 45°

Resposta: 45°

Resolução

48. Na figura abaixo,


ABCD é um quadra-
do e os triângulos
ADE e ABF são equi-
láteros. A medida do
^
ângulo FEA é:
a) 5° b) 10°
c) 15° d) 20°
2α + β = 180° e) 25°
α = 72°
α + 3β = 180°
Resposta: B
Resolução
47. Calcule a medida do ângulo
^ ^
BAD assinalado na figura ao I. E AF =
lado, na qual ABC é um = 360° – 60° – 60° – 90° =
triângulo equilátero e BCDE = 150°
^
é um quadrado. II. α + α + E AF = 180°
2α = 180° – 150° ⇒
⇒ α = 15°
^
Logo, F EA = 15°
Resposta: C

49. Num trapézio retângulo, a medida do maior ângulo interno é o 54. Na figura temos dois quadrados. A soma dos ângulos
quádruplo da medida do menor. A medida do menor dos ângulos α e β é igual a
desse trapézio é:
a) 30° b) 36° c) 45° d) 72° e) 90°
50. A soma das medidas dos ângulos agudos de um paralelogramo é
84°. Quanto medem os ângulos desse paralelogramo?

51. Num paralelogramo ABCD, a diagonal BD forma com o lado
— —
BC um ângulo de 28° e com o lado DC um ângulo de 67°. Calcule
os ângulos desse paralelogramo.

52. Sabendo que os ângulos obtusos de um losango são expressos


por x + 80° e 2x + 20°, calcule as medidas dos 4 ângulos desse
losango.
53. Num paralelogramo, os ângulos agudos medem a metade dos
ângulos obtusos. Determine as medidas dos ângulos desse para-
lelogramo. a) 215° b) 220° c) 225° d) 235° e) 280°
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55. (CESGRANRIO – MODELO ENEM) – Em um trapézio retângulo, Um candidato descobre que a opção e é incorreta e que o teste
o menor ângulo mede 35°. O maior ângulo desse polígono mede: possui uma única opção correta. Logo, o candidato, para acertar o
a) 155° b) 150° c) 145° d) 142° e) 140° teste, deverá assinalar a opção:
a) a b) b c) c d) d e) e
56. (UNESP) – A afirmação falsa é:
a) Todo quadrado é um losango. 63. (FGV) – Uma folha de papel retangular dobrada ao meio no com-
b) Existem retângulos que não são losangos. primento e na largura fica com 42 cm de perímetro. No entanto,
c) Todo paralelogramo é um quadrilátero. se dobrada em três partes iguais no comprimento e em duas
d) Todo quadrado é um retângulo. partes iguais na largura, fica com 34 cm de perímetro. O módulo
e) Um losango pode não ser paralelogramo. da diferença das dimensões dessa folha é:
a) 12 cm b) 10 cm c) 9 cm d) 8 cm e) 6 cm
57. (UNESP) – Considere as seguintes proposições:
• todo quadrado é um losango. 64. (FUVEST) – O retângulo a seguir, de dimensões a e b, está de-
• todo quadrado é um retângulo. composto em quadrados. Qual o valor da razão a/b?
• todo retângulo é um paralelogramo. a) 5/3 b) 2/3 c) 2 d) 3/2 e) 1/2
• todo triângulo equilátero é isósceles.

Pode-se afirmar que:


a) só uma é verdadeira.
b) todas são verdadeiras.
c) só uma é falsa.
d) duas são verdadeiras e duas são falsas.
e) todas são falsas.

58. (PUCCAMP) – Na figura a seguir, tem-se representado o losango


ABCD, cuja diagonal menor mede 4 cm.

65. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura, ABCD é um qua-


drado e APD é um triângulo equilátero. A medida do ângulo α, em
graus, é

A medida do lado desse losango, em centímetros, é


a) 6
3 b) 6 c) 4
3 d) 4 e) 2
3

59. (UERJ) – Se um polígono tem todos os lados iguais, então todos


os seus ângulos internos são iguais.
Para mostrar que essa proposição é falsa, pode-se usar como
exemplo a figura denominada:
a) losango b) trapézio c) retângulo d) quadrado

60. (UFRS) – Considere as seguintes afirmações sobre um quadri-


látero convexo. a) 65. b) 55. c) 80. d) 60. e) 75.
I. Se as diagonais se interceptam em seus respectivos pontos
médios, então o quadrilátero é um retângulo.
66. (ESPECEX) – Na figura ao
II. Se as diagonais se interceptam perpendicularmente em seus
respectivos pontos médios, então o quadrilátero é um losan- lado, ABCD é um quadrado
go. e BCE é um triângulo equi-
III. Se as diagonais se interceptam perpendicularmente e são látero. Calcular, em graus,
^
congruentes, então o quadrilátero é um quadrado. a medida do ângulo BFD.
Quais são corretas?
a) Apenas II b) Apenas III c) Apenas I e II
d) Apenas I e III e) I, II e III
67. (UFMG) – Na figura, ABCD é um quadrado e BCE é um triângulo
61. (UFMG) – Sobre figuras planas, é correto afirmar-se que: ^
a) um quadrilátero convexo é um retângulo se os lados opostos equilátero. A medida do ângulo AEB, em graus, é:
têm comprimentos iguais. a) 30 b) 49 c) 60 d) 75 e) 90
b) um quadrilátero que tem duas diagonais perpendiculares é um
quadrado.
c) um trapézio que tem dois ângulos consecutivos iguais é
isósceles.
d) um triângulo equilátero é também isósceles.
e) um triângulo retângulo é aquele cujos ângulos são retos.

62. (PUC – MODELO ENEM) – Num teste de múltipla escolha, pro-


põe-se um problema que se refere a quadriláteros. As opções do
teste são:
a) paralelogramo b) losango
c) retângulo d) quadrado
e) nenhuma das anteriores

178
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68. (ITAJUBÁ) – Na figura abaixo, ABCD é um quadrado^e ABM é um Para recortar as peças do mosaico, o artista precisa conhecer a
triângulo equilátero. Então quanto mede o ângulo CMD? medida dos ângulos das figuras.
Sabendo-se que cada ângulo interno de um pentágono regular
mede 108°, os ângulos internos dos losangos devem medir:
a) 18° e 162° b) 30° e 150° c) 36° e 144°
d) 54° e 126° e) 36° e 126°

72. (UNESP) – Uma parede de 350 cm de altura e 500 cm de


comprimento será revestida de azulejos quadrados iguais.
Desprezando-se a necessidade de deixar espaço entre os azulejos
e supondo-se que não haverá perdas provenientes do corte deles,
a) determine o número de azulejos de 20 cm de lado necessários
para revestir a parede;
b) encontre a maior dimensão de cada peça de azulejo para que
69. (MACKENZIE) – Num quadrilátero convexo, a soma de dois
não haja necessidade de cortar nenhum deles.
ângulos internos consecutivos mede 190°. O maior dos ângulos
formados pelas bissetrizes internas dos dois outros ângulos ^ ^ ^
73. (FUVEST) – Na figura abaixo, os ângulos ^
a , b, c e d medem,
mede:
a) 105° b) 100° c) 90° d) 95° e) 85° x 3x ^
respectivamente, –– , 2x, –– e x. O ângulo e é reto. Qual a me-
2 2
70. (UNESP – MODELO ENEM) – Uma certa propriedade rural tem o ^
dida do ângulo f ?
formato de um trapézio como na figura. As bases WZ e XY do
a) 16° b) 18° c) 20° d) 22° e) 24°
trapézio medem 9,4 km e 5,7 km, respectivamente, e o lado YZ
margeia um rio.

74. (UNIP) – O quadrilátero ABDE é um quadrado e o triângulo ABC


^
é equilátero. O ângulo CDA vale:
^ ^
a) 15° b) 20° c) 25° d) 30° e) 35°
Se o ângulo X Y Z é o dobro do ângulo X WZ, a medida, em km, do
lado YZ que fica à margem do rio é:
a) 7,5. b) 5,7. c) 4,7. d) 4,3. e) 3,7.

71. (MODELO ENEM) – Um artista criou um mosaico utilizando pen-


tágonos regulares e losangos, dispostos como mostra a figura.

75. (CESGRANRIO)

No quadrilátero ABCD da figura anterior, são traçadas as


bissetrizes CM e BN, que formam entre si o ângulo α. A soma dos
ângulos internos A e D desse quadrilátero corresponde a:
a) α/4 b) α/2 c) α d) 2α e) 3α

11) D 12) B 13) B 14) C 15) C 16) C 52) 40°, 140°, 40° e 140° 53) 60°, 120°, 60° e 120°
17) 4 lados 18) D 19) B 20) B 21) E 22) E 54) C 55) C 56) E 57) B 58) D 59) A 60) A
23) C 24) D 25) B 26) E 27) B 28) D 29) E 61) D 62) A 63) E 64) A 65) E 66) 105° 67) D
30) C 31) B 32) D 33) B 34) E 35) E 36) D 68) 150° 69) D 70) E 71) C
37) C 38) E 39) B 40) C 41) a) n = 16 b) n = 9 72) a) 438 azulejos b) 50 cm de lado
49) B 50) 42°, 138°, 42° e 138° 51) 85°, 95°, 85° e 95° 73) B 74) D 75) D
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CAPÍTULO Geometria Plana

4 SEGMENTOS PROPORCIONAIS
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS

1. Segmentos proporcionais Assim, na figura, temos:


AB PQ AC PR AD PS
–––– = –––– ou –––– = –––– ou –––– = –––– ou …
É todo conjunto de três ou mais retas coplanares e CD RS BD QS AB PQ
paralelas entre si.

É qualquer reta que intercepta todas as retas de um Toda paralela a um lado de um triângulo, que inter-
feixe de paralelas. cepta os outros dois lados, determina sobre eles pares de
segmentos correspondentes proporcionais.
Dois segmentos são chamados correspondentes
quando são determinados pela intersecção de duas trans-
versais com um mesmo par de retas paralelas de um feixe
de paralelas.
Exemplo

––– ––
Na figura, como MN // BC , temos:
AM AN AM AN BM CN
–––– = –––– ou –––– = –––– ou –––– = ––––
BM CN AB AC AB AC
Na figura acima:
a) As retas r, s, t e u determinam um feixe de retas 3. Teorema da bissetriz interna
paralelas. Em todo triângulo, a bissetriz de um ângulo interno
b) As retas a e b são as transversais. determina no lado oposto dois segmentos proporcionais
–– ––
c) Os segmentos AB e PQ , por exemplo, são corres- aos lados desse ângulo.
pondentes. Na figura, temos:
2. Teorema de Tales AB AC
–––– = ––––
BS CS
Se duas retas são trans-
versais de um feixe de retas
paralelas então a razão entre as
medidas de dois segmentos
quaisquer de uma delas é igual
à razão entre as medidas dos
segmentos correspondentes da
outra.

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4. Teorema da bissetriz externa


Quando a bissetriz de um ângulo externo de um
triângulo intercepta a reta que contém o lado oposto,
ficam determinados, nesta reta, dois segmentos propor-
cionais aos lados desse triângulo.
Na figura, temos:
AB AC
–––– = ––––
BS CS

Nos exercícios de 1 a 3, de acordo com os dados das figuras,


calcule x em cada caso e associe com:
a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8
1.

Resolução ↔ ↔
Traçando a reta DC paralela à reta AS, tem-se:

Resolução
4 = –––1 ⇔x=8
–––
x 2
Resposta: E
2.

—– —
I. CD // SA ⇒ ^ α≡^γ (correspondentes)
— — ^ ^
CD // SA ⇒ θ ≡ β (alternos internos)
^ ^ ^ ^
como por hipótese α ≅ β ⇒ θ ≅ γ, logo
— —
Δ CAD é isósceles ⇒ AC ≅ AD
Resolução II. Aplicando o Teorema de Tales, temos:
2 = –––
x ⇔ x2 = 16 ⇔ x = ± 4 ⇒ x = 4 AB BS AB AC
––– ––––– = ––––– ⇒ ––––– = ––––– (c.q.d.)
x 8
AD SC BS SC
Resposta: C
3. 5. Num triângulo ABC, temos AB = 8 cm, BC = 7 cm e AC = 6 cm.
–––
Sendo S o ponto de intersecção de BC com a bissetriz do ângulo
^
interno A, determine BS.
Resolução

Resolução
2x – 1 = –––––
x+3
––––––
3 5
10x – 5 = 3x + 9 ⇔ 7x = 14 ⇔ x = 2
Resposta: B AB AC
––––– = –––––
→ BS SC
4. Com os dados da figura seguinte, na qual AS é bissetriz do ângulo
^ 8 6
Assim: ––– = ––––– ⇔ 6x = 56 – 8x ⇔ 14x = 56 ⇔ x = 4
BAC, prove que: AB AC
–––– = –––– x 7–x
BS CS Resposta: BS = 4 cm
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Enunciado para as questões de 6 a 9.

Um feixe de quatro retas paralelas determina sobre uma trans-


versal os pontos A, B, C e D e sobre outra os pontos E, F, G e H,
sendo AB = 1,2 m, BC = 30 dm, CD = 4,5 m e EH = 34,8 m:
–––
6. A medida de EF é:
a) 4,3 m b) 4,4 m c) 4,6 m d) 4,8 m e) 50 dm

EF
7. A razão ––– é igual a:
GH
a) 3/7 b) 2/9 c) 4/15 d) 1/3 e) 2

––– 15. (CESGRANRIO)


8. A medida do segmento FG é:
a) 2 m b) 4 m c) 8 m d) 10 m e) 12m
–––
9. A medida do segmento FH é:
a) 20 m b) 30 m c) 35 m d) 40 m e) 26 m

Enunciado para as questões 10, 11 e 12.

Num triângulo ABC, no qual AB = 305 mm, uma reta r paralela ao


––– ––– ––– As retas r1, r2 e r3 são paralelas e os comprimentos dos seg-
lado BC intercepta os lados AB e AC nos pontos M e N, respec-
––– mentos das transversais s e t são os indicados na figura. Então x
tivamente. Se r divide o lado AC em duas partes, cujas medidas é igual a
são diretamente proporcionais aos números 2 e 3, então: 21 15 8
a) ––– b) ––– c) 5 d) –– e) 6
5 2 5
10. Qual é a medida do menor segmento determinado por r sobre o
–––
–––
lado AB? 16. (UNICAMP) – A figura seguinte mostra um segmento AD dividido
em três partes: AB = 2 cm, BC = 3 cm e CD = 5 cm. O segmento
11. Qual é a medida do maior segmento determinado por r sobre o ––– ↔ ↔ ↔
––– AD’ mede 13 cm e as retas BB’ e CC’ são paralelas a DD’.
lado AB? ––– ––– –––
Determine os comprimentos dos segmentos AB’, B’C’ e C’D’.
AM
12. Qual é o valor da razão –––– ?
AB

13. (UnB) – Considere a figura abaixo. Sabendo-se que os segmentos


––– ––– –––
AB, BC e A’B’ têm comprimentos 4 cm, 2 cm e 8 cm, respec-
–––
tivamente, determine o comprimento do segmento B’C’.

17. (UNIRIO – MODELO ENEM)

No desenho acima apresentado, as frentes para a rua A dos


quarteirões I e II medem, respectivamente, 250 m e 200 m, e a
frente do quarteirão I para a rua B mede 40 m a mais do que a
14. (FEI) – Três terrenos têm frentes para a rua “A” e para a rua “B”, frente do quarteirão II para a mesma rua. Sendo assim, pode-se
conforme a figura. As divisas laterais são perpendiculares à rua afirmar que a medida, em metros, da frente do menor dos dois
“A”. Qual a medida de frente para a rua “B” de cada lote, quarteirões para a rua B é
sabendo-se que a frente total para essa rua é 120 m? a) 160 b) 180 c) 200 d) 220 e) 240

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18. (FAAP – MODELO ENEM) – O proprietário de uma área quer


dividi-la em três lotes, conforme a figura abaixo. Os valores de a,
b e c, em metros, sabendo-se que as laterais dos terrenos são
paralelas e que a + b + c = 120 m são, respectivamente,

21. (FEI) – O perímetro de um triângulo ABC é 100 m. A bissetriz


∧ —
interna do ângulo A divide o lado oposto BC em dois segmentos
de 16 m e 24 m. Determinar os lados desse triângulo.

22. (FGV) – Na figura, ABC é um triângulo com AC = 20 cm,


a) 40, 40 e 40 m b) 30, 30 e 60 m AB = 15 cm e BC = 14 cm.

c) 36, 64 e 20 m d) 30, 36 e 54 m
e) 30, 46 e 44 m

19. (UnB) – Determine o valor de x com os dados da figura abaixo, na


qual r, s e t são retas paralelas.

Sendo AQ e BP bissetrizes interiores do triângulo ABC, o


QR
quociente –––– é igual a
AR
a) 0,3 b) 0,35 c) 0,4 d) 0,45 e) 0,5
⎯→ ^
23. (UNIUBE) – Na figura, CD é bissetriz interna do ângulo C. Sendo
–––
AD = 12 cm e BD = 15 cm, a medida do segmento AC é igual a
a) 30 cm b) 24 cm c) 18 cm
d) 15 cm e) 10 cm
–––
20. (CESGRANRIO) – No triângulo ABC da figura, CD é a bissetriz do
ângulo interno em C. Se AD = 3 cm, DB = 2 cm e AC = 4 cm,
–––
então o lado BC mede, em centímetros

5 7 8
a) 3 b) –– c) –– d) –– e) 4
2 2 3

5. Semelhança de triângulos Se k = 1, então os triângulos são congruentes.

Dois triângulos são semelhantes se, e somente se,


possuem os três ângulos ordenadamente congruentes e
os lados correspondentes proporcionais.
A semelhança entre os triângulos ABC e PQR será
simbolicamente indicada por:

ΔABC ⵑ ΔPQR
Observações
Assim, temos:
a) Para indicarmos a semelhança dos triângulos, a
^ ^ ^ ^ ^ ^ escolha da ordem dos vértices do primeiro triângulo é


A  P ; B  Q; C  R qualquer, porém a ordem dos vértices do segundo obe-
ΔABC ⵑ ΔPQR ⇔ AB BC AC dece à mesma sequência do primeiro.
–––– = –––– = –––– = k
PQ QR PR Assim, nas figuras, teremos:
ΔABC ~ ΔPQR ou
O número k é denominado razão de semelhança ΔCAB ~ ΔRPQ ou
dos triângulos.
ΔBCA ~ ΔQRP ou …
183
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 184

b) Para facilitar a resolução de problemas envol-


vendo semelhança, é interessante destacar os triângulos
semelhantes.

6. Critérios de semelhança
Os critérios de semelhança permitem concluir que
dois triângulos são semelhantes a partir de duas ou três
condições apenas.
1o. Critério: (AA) AB BC AC
“Se dois triângulos possuem dois ângulos ordenada- –––– = –––– = –––– ⇒ ΔABC ⵑ ΔPQR
mente congruentes, então são semelhantes.”
PQ QR PR

Observação
Se a razão de semelhança de dois triângulos é k,
então a razão entre dois elementos lineares correspon-
dentes quaisquer é k.

Exemplo
Se a razão de semelhança de dois triângulos é 2,
então a razão entre as medianas correspondentes é 2, a
razão entre as alturas correspondentes é 2 etc.
^ ^
A P
^ ^ ⇒ ΔABC ⵑ ΔPQR 7. Polígonos semelhantes
B Q
Dois polígonos são semelhantes quando possuem o
mesmo número de lados e é possível estabelecer uma
2o. Critério: (LAL) correspondência entre seus vértices tal que os ângulos
“Se dois triângulos possuem dois lados correspon- correspondentes sejam côngruos e os lados correspon-
dentes ordenadamente proporcionais e o ângulo compre- dentes proporcionais.
endido entre esses lados congruente, então os triângulos a b e
são semelhantes. ––– = ––– = … = ––– = k
a’ b’ e’

^ ^
B Q
AB BC ⇒ ΔABC ⵑ ΔPQR Observações
––– = ––– a) Dois polígonos semelhantes podem ser decom-
PQ QR postos no mesmo número de triângulos semelhantes.
b) Em polígonos semelhantes, todas as medidas de
segmentos correspondentes estão na mesma razão, que é
3o. Critério: (LLL) a razão de semelhança.
“Se dois triângulos têm os três lados correspondentes c) A razão entre os perímetros de dois polígonos
ordenadamente proporcionais, então os triângulos são semelhantes é igual à razão de semelhança entre os polí-
semelhantes.” gonos.
184
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 185

Nos exercícios de 24 a 26, estabeleça a semelhança dos triân- 27. Com os dados da figura seguinte, determine x.
gulos e apresente o critério de semelhança utilizado.

24.

Resolução

Resolução
BA BC AC
––––– = ––––– = ––––– ⇒ Δ ABC ~ Δ NMQ (LLL~)
MN MQ NQ

25.

Os triângulos ACB e ECD são semelhantes, pelo critério (AA~).


Resolução
AC BC 4 x+2
––––– = ––––– ⇔ ––– = ––––– ⇔ 12 = 2x + 4 ⇔ x = 4
^ ^ 2 3
A≅S EC DC
⇒ Δ ABC ~ Δ STR (AA~)
^ ^ Resposta: x = 4
B≅T
28. Demonstre que o segmento com extremos nos pontos médios de
dois lados de um triângulo é paralelo ao terceiro lado e tem por
26.
medida a metade da medida deste terceiro lado.
Resolução

AM 1
M ponto médio de AB ⇒ –––– = ––
AB 2 AM AN (LAL~)
⇒ –––– = –––– ⇒
AN 1 AB AC
N ponto médio de AC ⇒ –––– = ––
AC 2
Resolução
AB AC


^ ^
–––– = –––– M ≅ B ⇒ MN // BC
PL PQ ⇒ Δ ABC ~ Δ PLQ (LAL~)
⇒ Δ AMN ~ Δ ABC ⇒ MN AM 1 BC
^ ^ –––– = –––– = ––– ⇒ MN = ––––
A ≅ P BC AB 2 2

185
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 186

29. Na figura seguinte, sendo BC = 4, AE = 3 e DE = 1, calcule a me- 30. Calcular a altura relativa ao vértice E do triângulo ECD da figura,
––– sabendo-se que o quadrilátero ABCD é um trapézio.
dida do segmento AB .

Resolução Resolução

^ ^ ^ I) ΔABE ~ ΔCDE pelo critério (AA~)


I) ΔABE ~ ΔADC pelo critério (AA~), pois A é comum e BE A ≅ DC A
x 25 x 5
AB BE AE x BE 3 II) –––––– = ––– ⇔ –––––– = –– ⇔ 3x = 50 – 5x ⇔
II) ––– = ––– = ––– ⇔ ––– = ––– = ––––––– ⇒ 10 – x 15 10 – x 3
AD DC AC 4 DC x+4
⇔ 8x = 50 ⇔ x = 6,25
⇒ x . (x + 4) = 12 ⇔ x2 + 4x – 12 = 0 ⇒ x = 2
Resposta: A altura relativa ao vértice E do triângulo ECD me-

Resposta: A medida de AB é 2. de 6,25.

31. Na figura abaixo, tem-se: AE = 1 cm, BC = 3 cm e CD = 7 cm. A 34. (FUVEST) – Na figura, o triângulo ABC é retângulo em A, ADEF é

medida em centímetros de BE é: um quadrado, AB = 1 e AC = 3. Quanto mede o lado do quadrado?
a) 0,70 b) 0,75 c) 0,80 d) 0,85 e) 0,90
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6

35. (UNESP – MODELO ENEM)


Uma estátua de 2 metros
32. (MACKENZIE) – Na figura abaixo, a medida x vale: de altura e um poste de 5
a) 12,75 b) 12,25 c) 11,75 d) 11,25 e) 11,00 metros de altura estão
localizados numa ladeira de
inclinação igual a 45°, co-
mo mostra a figura. A dis-
tância da base do poste à
base da estátua é 4
metros, e o poste tem uma
lâmpada acesa na extremi-
dade superior.
Adotando 2 = 1,41 e sabendo que tanto o poste quanto a está-
tua estão na vertical, calcule o comprimento aproximado da som-
bra da estátua projetada sobre a ladeira.

36. (PUC) – Dois mastros verticais, com alturas de 2 m e 8 m, têm


33. (FUVEST) – A sombra de um poste vertical, projetada pelo sol suas bases fixadas em um terreno plano, distantes 10 m uma da
sobre um chão plano, mede 12 m. Nesse mesmo instante, a outra. Se duas cordas fossem esticadas, unindo o topo de cada
sombra de um bastão vertical de 1 m de altura mede 0,6 m. A mastro com a base do outro, a quantos metros da superfície do
altura do poste é: terreno ficaria a intersecção das cordas?
a) 6 m b) 7,2 m c) 12 m d) 20 m e) 72 m a) 2,4 b) 2,2 c) 2 d) 1,8 e) 1,6
186
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 187

37. (UFSE) – Na figura abaixo, são dados AC = 8 cm e CD = 4 cm. A sobre a rampa, está a 1,5 metro de altura em relação ao solo.
––– a) Faça uma figura ilustrativa da situação descrita.
medida de BD é, em centímetros
a) 9 b) 10 c) 12 d) 15 e) 16 b) Calcule quantos metros a pessoa ainda deve caminhar para
atingir o ponto mais alto da rampa.

42. (FUVEST) – Na figura abaixo, as distâncias dos pontos A e B à


reta r valem 2 e 4. As projeções ortogonais de A e B sobre essa

reta são os pontos C e D. Se a medida de CD é 9, a que distância

de C deverá estar o ponto E, do segmento CD, para que
∧ ∧
CEA = DE B?
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7

∧ ∧
38. (UEL) – Os ângulos ABC e EDC da figura seguinte são congruentes.
Se AB = 6 cm, BC = 9 cm, AC = 12 cm e DE = 4 cm, então o
perímetro do triângulo EDC, em centímetros, é:
a) 15 b) 16 c) 18 d) 19 e) 21

43. (UNESP) – Na figura, B é um ponto do segmento de reta AC e os


^ ^ ^ — —
ângulos DAB, DBE e BCE são retos. Se AD = 6 dm, AC = 11 dm
— —
e EC = 3 dm, as medidas possíveis de AB, em dm, são:
a) 4,5 e 6,5 b) 7,5 e 3,5 c) 8 e 3
d) 7 e 4 e) 9 e 2

39. (FGV) – No triângulo ABC, AB = 8, BC = 7, AC = 6 e o lado BC foi
prolongado, como mostra a figura, até o ponto P, formando-se o
triângulo PAB, semelhante ao triângulo PCA.

— 44. (MODELO ENEM) – Num projeto paisagístico para um jardim, o


O comprimento do segmento PC é terreno triangular ABC foi subdividido em duas áreas triangulares,
a) 7. b) 8. c) 9. d) 10. e) 11. I e II, e uma região com a forma de um paralelogramo, identificado
por III, na figura com medidas em metros. Nas regiões I e II foram
40. (PUCCAMP) – Os triângulos ABC e AED, representados na figura plantadas flores e a região III foi gramada. A medida do lado ED
∧ ∧ do paralelogramo é:
abaixo, são semelhantes, sendo ADE congruente a ACB.
Se BC = 16 cm, AC = 20 cm,
AD = 10 cm e AE = 10,4 cm,
o perímetro do quadrilátero
BCED, em centímetros, é:
a) 32,6
b) 36,4
c) 40,8
d) 42,6
e) 44,4

41. (UNICAMP – MODELO ENEM) – Uma rampa de inclinação


constante, como a que dá acesso ao Palácio do Planalto em Bra-
sília, tem 4 metros de altura na sua parte mais alta. Uma pessoa,
tendo começado a subi-la, nota que, após caminhar 12,3 metros a) 15 m. b) 14 m. c) 12 m. d) 10 m. e) 8 m.
187
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:46 Página 188

45. (PUC) – Na figura seguinte, as retas AB e CD são paralelas.


AB = 136, CE = 75 e CD = 50. Quanto mede o segmento AE?
a) 136 b) 306 c) 204 d) 163 e) 122

46. (MODELO ENEM) – Em uma cidade do interior, à noite, surgiu um Na sequência, munido de uma trena, o senhor Oscar mediu as distân-
objeto voador não identificado, em forma de disco, que estacio- cias entre as estacas, obtendo os seguintes valores: OA = 20 m,
nou a aproximadamente 50 metros do solo. Um helicóptero do OB = 24 m e AC = 40 m.
Exército, situado a aproximadamente 30 metros acima do objeto, A largura do rio do Peixe, em metros, naquele ponto é igual a
a) 28 b) 30 c) 33 d) 36 e) 48
iluminou-o com um holofote, conforme mostra a figura seguinte.
A sombra projetada pelo disco no solo tinha em torno de 16 49. (ETEC-SP) – Leia o texto a seguir:
metros de diâmetro.
Tales, o grande matemático do século VI a.C., foi também um
próspero comerciante. Certa vez, visitou o Egito em viagem de
negócios. Nessa ocasião, ele assombrou o faraó e toda a corte
egípcia, medindo a altura da pirâmide de Quéops, cuja base é um
quadrado de 230 metros de lado.
Para calcular a altura da pirâmide, Tales fincou verticalmente no
solo uma estaca que ficou com altura de 1 metro acima do solo.
As medidas dos comprimentos da sombra da pirâmide e da
sombra da estaca são, respectivamente, 255 metros e 2,5 me-
tros.
(Adaptado de: JAKUBOVIC, J., CENTURION, M. e LELLIS, M.C.
Matemática na Medida Certa. Volume. São Paulo: Scipione)

Sendo assim, pode-se concluir que a medida, em metros, do raio


desse disco-voador é aproximadamente:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7

47. (CESGRANRIO) – Certa noite, uma moça de 1,50 m de altura


estava a dois metros de distância de um poste de luz de 4 m de
altura. O comprimento da sombra da moça no chão era de
a) 0,75 m b) 1,20 m c) 1,80 m d) 2,40 m e) 3,20 m

48. (MODELO ENEM) – O senhor Oscar, um velho engenheiro apo-


sentado, atualmente vive em sua propriedade rural, onde
complementa a sua renda mensal proveniente do INSS com a
produção e venda de produtos agrícolas.
Nas horas de folga, o senhor Oscar costuma pescar às margens
do rio do Peixe, que serve de divisa para a sua fazenda.
Um belo dia, ele estava num ponto O da margem direita de um
trecho retilíneo do rio e resolveu calcular a sua largura naquele Com base nas informações do texto, é válido afirmar que a altura
ponto sem atravessá-lo. Para isso, tomou como referência uma da pirâmide, em metros, é
a) 14,80 b) 92,50 c) 148
pequena pedra localizada no ponto P da margem esquerda e na d) 925 e) 1 480
perpendicular às margens por O. Além disso, marcou com
estacas os pontos A, B e C do lado da margem que se encontrava 50. (MODELO ENEM) – A fotografia mostra uma turista
↔ ↔ aparentemente beijando a esfinge de Gizé, no Egito. A figura a
de tal forma que a reta OB fosse paralela à reta AC, os pontos A,
seguir mostra como, na verdade, foram posicionadas a câmera
O e P fossem alinhados entre si, C, B e P também. fotográfica, a turista e a esfinge.

188
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52. (FUVEST) – Na figura, o lado de cada quadrado da malha quadri-


culada mede 1 unidade de comprimento.

DE
Calcule a razão –––
BC
53. (FUVEST) – A figura representa um retângulo ABCD, com

AB = 5 e AD = 3. O ponto E está no segmento CD de maneira

que CE = 1, F é o ponto de intersecção da diagonal AC com seg-

mento BE. Então a área do triângulo BCF vale
Medindo-se com uma régua diretamente na fotografia, verifica-se
que a medida do queixo até o alto da cabeça da turista é igual a 6 5 4 7 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2/3 da medida do queixo da esfinge até o alto da sua cabeça. 5 4 3 5 2
Considere que essas medidas na realidade são representadas por
de d e d’, respectivamente, que a distância da esfinge à lente da
câmera fotográfica, localizada no plano horizontal do queixo da
turista e da esfinge, é representada por b, e que a distância da
turista à mesma lente, por a.

A razão entre b e a será dada por

b d’ b 3d b 3d
a) ––– = ––– b) ––– = ––– c) ––– = –––
a c a 3c a 2c 54. (UNESP) – Considere um triângulo equilátero cuja medida do lado
é 4 cm. Um segundo triângulo equilátero é construído, unindo-se
b 2d’ b 2d’ os pontos médios dos lados do triângulo original. Novamente,
d) ––– = ––– e) ––– = –––
a 3c a c unindo-se os pontos médios dos lados do segundo triângulo,
obtém-se um terceiro triângulo equilátero, e assim por diante,
infinitas vezes. A soma dos perímetros da infinidade de triângulos
51. (MACKENZIE) – A área do quadrado assinalado na figura é formados na sequência, incluindo o triângulo original, é igual a
a) 20 b) 18 c) 25 d) 12 e) 16 a) 16 cm. b) 18 cm. c) 20 cm. d) 24 cm. e) 32 cm.

6) D 7) C 8) E 9) B 10) 122 mm 36) E 37) C 38) C 39) C 40) E


2 3
11) 183 mm 12) –– ou –– 13) 4 cm 41) a) b) 20,5 m
5 5
160 80 42) A 43) E 44) A
14) ––– m, 40 m e –– m 15) E
3 3 45) C 46) A 47) B
16) AB’ = 2,6 cm, B’C’ = 3,9 cm e C’D’ = 6,5 cm 17) A 18) D
48) B 49) C 50) D
19) x = 25 20) D 21) 24 m, 36 m e 40 m 22) C
8 2
23) B 31) D 32) D 33) D 34) B 35) –– m 51) E 52) –– 53) B 54) D
3 3
189
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CAPÍTULO
Geometria Plana

5 RELAÇÕES MÉTRICAS NOS TRIÂNGULOS

1. Relações métricas
nos triângulos retângulos


Dados um segmento de reta AB e uma reta r, chama-se

projeção ortogonal de AB sobre r o segmento de reta

A’B’, determinado pela intersecção da reta r com as retas
que passam pelos pontos A e B e são perpendiculares a r.

No triângulo retângulo ABC da figura, temos:


a) ΔAHB  ΔCAB pelo critério (AA), pois o ân-
^ ^ ^
gulo B é comum e AH B = CAB = 90°.
b) ΔAHC  ΔBAC pelo critério (AA), pois o ân-
^ ^ ^
gulo C é comum e AHC = BAC = 90°.
Da semelhança dos triângulos, obtêm-se as seguintes
relações:
1) O quadrado da medida de um cateto é igual ao
No triângulo retângulo ABC da figura, temos: produto da medida da hipotenusa pela medida da
projeção ortogonal deste cateto sobre a hipotenusa
• A, B, e C são vértices;
––– (Relação de Euclides).
• a é a medida da hipotenusa BC;
–– –– Assim, temos:
• b e c são as medidas dos catetos AC e AB, respec-
tivamente;
–– c2 = a . m e b2 = a . n
• h é a medida da altura AH relativa à hipotenusa;
–––
• m é a medida da projeção ortogonal BH do cateto Demonstrações
––
AB sobre a hipotenusa; I) ΔAHB  ΔCAB II) ΔAHC  ΔBAC
––
• n é a medida da projeção ortogonal CH do cateto
–– ⇓ ⇓
AC sobre a hipotenusa.
AB BH AC CH
–––– = –––– –––– = ––––
CB BA BC CA
 
c m b n
–– = –– –– = ––
a c a b
 
c2 =a.m b2 =a.n

190
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2) Num triângulo retângulo, o quadrado da


medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados
das medidas dos catetos (Teorema de Pitágoras).
No triângulo retângulo ABC da figura, sendo BC = a,
Assim, temos:
AC = b, AB = c, AH = h, BH = m e CH = n, valem as se-
a2 = b2 + c2 guintes relações:

Demonstração
Vamos somar membro a membro as Relações de
Euclides obtidas anteriormente.

c2 = a . m
+ b2 = a . n
–––––––––––––––
b2 + c2 = a . m + a . n ⇔

⇔ b2 + c2 = a . (m + n) ⇔ b2 + c2 = a . a ⇔

⇔ a2 = b2 + c2 • O quadrado de um “cateto” é igual ao produto da


“hipotenusa” pela “projeção” (ortogonal) desse cateto na
hipotenusa.
3) O quadrado da medida da altura relativa à
hipotenusa é igual ao produto das medidas das pro- (cateto)2 = hipotenusa x projeção
jeções dos catetos sobre a hipotenusa.

Assim, temos: • O quadrado da “hipotenusa” é igual à soma dos


quadrados dos catetos.
h2 = m . n
(hipotenusa)2 = (cateto)2 + (cateto)2

Demonstração
• O quadrado da “altura” (relativa à hipotenusa) é
AH HB igual ao produto das “projeções” (ortogonais) dos catetos
ΔAHB  ΔCHA ⇔ –––– = –––– ⇔ na hipotenusa.
CH HA

h m (altura)2 = projeção x projeção


⇔ –– = ––– ⇔ h2 = m . n
n h
• O produto da “hipotenusa” pela “altura” (relativa
à hipotenusa) é igual ao produto dos “catetos”.
4) O produto da medida da hipotenusa pela me-
dida da altura relativa à hipotenusa é igual ao produ- hipotenusa x altura = cateto x cateto
to das medidas dos catetos.

Assim, temos: c2 = a . m
Relações de Euclides
a.h=b.c
b2 = a . n
Demonstração
a2 = b2 + c2 (Teorema de Pitágoras)
HA AB
ΔHAB  ΔACB ⇔ –––– = –––– ⇔
AC CB h2 = m . n
h c
⇔ –– = –– ⇔ a . h = b . c
b a a.h=b.c

191
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1. (FUVEST) – Enuncie e demonstre o Teorema de Pitágoras. Aplicando Pitágoras no Δ MAC, temos


Resolução ᐉ 2

 
ᐉ2
Enunciado: Num triângulo retângulo, o quadrado da medida da h2 + –– = ᐉ2 ⇔ h2 + –– = ᐉ2 ⇔
hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas dos 2 4
catetos. 3ᐉ2 3ᐉ2 ᐉ
3
Demonstração: ⇔ h2 = ––– ⇔ h= ––– ⇔ h = ––––––
4 4 2
ᐉ 
3
Resposta: h = –––––
2

4. No triângulo retângulo da figura abaixo, calcule a, h, m e n.

I) Δ AHB ~ Δ CAB (AA~)


AB BH c m
–––– = –––– ⇒ –– = –– ⇒ c2 = a . m
CB AB a c
Resolução
II) Δ AHC ~ Δ BAC (AA~)
I. Aplicando Pitágoras no ΔABC, temos: a2 = 32 + 42 ⇔ a = 5
AC CH b n
–––– = –––– ⇒ –– = –– ⇒ b2 = a . n II. 42 = 5 . n ⇔ n = 3,2
BC AC a b III. 32 = 5 . m ⇔ m = 1,8
IV. h2 = 3,2 . 1,8 ⇔ h = 2,4
Somando-se, I) com II), temos:
Resposta: a = 5; m = 1,8; n = 3,2; h = 2,4.
c2 + b2 = am + an
c2 + b2 = a(m + n)
5. Sendo retângulos os triângulos das figuras, determine os valores
c2 + b2 = a . a
de x, y e z.
a2 = b2 + c2
a)
2. Calcular a medida D de uma das diagonais de um quadrado de
lado “ᐉ”.
Resolução

Resolução
x2 = 52 + 122 = 169 ⇔ x = 
169 ⇔ x = 13

b)

Aplicando Pitágoras, temos:


D2 = ᐉ2 + ᐉ2 ⇔ D2 = 2ᐉ2 ⇔ D = ᐉ
2

Resposta: D = ᐉ 
2

3. Calcular a altura h de um triângulo equilátero de lado “ᐉ”.


Resolução Resolução
144
122 = y . 24 ⇔ y = –––– ⇔ y = 6
24
c)

Resolução
z2 = 16 . 25 ⇔ z = 
16 . 25 ⇔ z = 4 . 5 ⇔ z = 20

192
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:47 Página 193

6. Dado o triângulo retângulo abaixo, no qual AB = 5 e AH = 2


5, Resolução

calcule AC.

Resolução

I. O Δ ABC é equilátero de lado 2R. Sua altura é dada por:

ᐉ
3 2R
3
h = ––––– ⇔ h = ––––––– ⇔ h = R
3
2 2

II. d = h + 2R ⇔ d = R
3 + 2R ⇔ d = R(2 + 
3)

Resposta: R(2 + 


3)

I) Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo retângulo HBA,


8. (PUC) – No esquema ao lado, a reta
tem-se: AB representa a trajetória de um
navio e no ponto I localiza-se uma
m2 + ( 2
5 )2 = 52 ⇔ m2 = 25 – 20 ⇔ m = 
5
ilha. Quando o navio se encontra no
ponto A, AI = 60 km e quando o
II) 52 = a . m ⇔ 52 = a . 
5 ⇔ a = 5
5 navio está em B, BI = 48 km. Se BI
é a menor das distâncias do navio à
III) a . h = b . 5 ⇔ 5
5 . 2 5
5 . 2
5 ⇔ b = 10
5 = 5 . b ⇔ b = –––––––––– ilha, quando o navio estiver em C, a
5 distância dele à ilha será, em quilô-
Resposta: AC = 10 metros:
a) 40 b) 60 c) 80 d) 100 e) 120
Resolução

7. Considere três circunferências de centros A, B e C, de mesmo Como BI é a menor das dis-
raio R, duas a duas tangentes exteriormente e as retas paralelas r tâncias do navio à ilha, podemos
e s tangentes às circunferências conforme a figura abaixo. Calcule —
concluir que BI é perpendicular a
a distância entre as retas r e s em função de R. — —
AC, e, portanto, BI é altura relativa
à hipotenusa do triângulo retân-
gulo IAC

I) No ΔABI, temos:
(AI)2 = (AB)2 + (BI)2 ⇔ 602 = (AB)2 + 482 ⇒ AB = 36 km

II) No ΔAIC, temos:


(AI)2 = (AC) . (AB) ⇔ 602 = (AC) . 36 ⇒ AC = 100 km

III) No ΔAIC, temos:


(AC)2 = (AI)2 + (CI)2 ⇔ 1002 = 602 + (CI)2 ⇒ CI = 80 km

Assim, quando o navio estiver em C, a distância dele à ilha será


80 km.
Resposta: C

193
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:47 Página 194

9. (MODELO ENEM) – Uma empresa de iluminação necessita b) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me chamar
esticar um cabo de energia provisório do topo de um edifício, cujo de hipotenusa.”
formato é um retângulo, a um determinado ponto do solo distante c) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me chamar
a 6 metros, como ilustra a figura a seguir. O comprimento desse
de quadrado da hipotenusa.”
cabo de energia, em metros, será de
d) “Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me chamar
de quadrado da hipotenusa.”

15. (UNIRIO) – Os lados de um triângulo retângulo estão em


progressão aritmética. Sabendo-se que o perímetro mede 57 cm,
podemos afirmar que o maior cateto mede:
a) 17 cm b) 19 cm c) 20 cm d) 23 cm e) 27 cm

16. (UNIRIO) – Numa circunferência de 16 cm de diâmetro, uma


— —
corda AB é projetada ortogonalmente sobre o diâmetro BC.
Sabendo-se que a referida projeção mede 4 cm, a medida de

a) 28. b) 14. c) 12. d) 10. e) 8. AB, em cm, é igual a:
a) 6 b) 8 c) 10 d) 12 e) 14
10. (MODELO ENEM) – Caminhando em uma região plana e partindo
de um ponto A, uma pessoa caminha 7 metros na direção 17. (FATEC) – O valor do raio da circunferência da figura é:
nordeste, fazendo um ângulo de 33° com o leste e, em seguida, a) 7,5 b) 14,4 c) 12,5 d) 9,5 e) 10,0
caminha 24 metros na direção noroeste, fazendo um ângulo de
57° com o oeste, chegando a um ponto B. Qual a distância, em
metros, entre os pontos A e B?
a) 17 b) 25 c) 27 d) 29 e) 31

11. (MACKENZIE) – Na figura, a soma das


áreas dos três quadrados é 18. A área
do quadrado maior é:
a) 9 b) 10 c) 12
d) 6 e) 8

12. (FUVEST) – Um trapézio retângulo tem bases 5 e 2 e altura 4. O


perímetro desse trapézio é:
a) 13 b) 14 c) 15 d) 16 e) 17 18. (MACKENZIE) – Na figura, AC = 2.AB = 4.DB. A razão entre as
— —
medidas de AD e AC é:
13. (FGV) – As bases de um trapézio isósceles medem 20 m e
36 m, e a soma das medidas dos lados não paralelos é 20 m. A
medida da altura desse trapézio é:
a) 6 m b) 3 m c) 8 m d) 4 m e) 10 m

14. (UERJ) – Millôr Fernandes, em uma bela homenagem à Mate-


mática, escreveu um poema do qual extraímos o fragmento
abaixo:

Às folhas tantas de um livro de Matemática, um Quociente


apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita. 1 
2 1 1 
3
a) –– b) –––– c) –– d) –– e) ––––
Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a do ápice à base: uma 2 2 3 4 4
figura ímpar; olhos romboides, boca trapezoide, corpo retangular,
seios esferoides.
Fez da sua uma vida paralela à dela, até que se encontraram no 19. (PUC – MODELO ENEM) – Dois navios navegavam pelo Oceano
infinito. Atlântico, supostamente plano: X, à velocidade constante de 16
“Quem és tu” — indagou ele em ânsia radical. milhas por hora, e Y à velocidade constante de 12 milhas por hora.
“Sou a soma dos quadrados dos catetos. Sabe-se que às 15 horas de certo dia Y estava exatamente
Mas pode me chamar de hipotenusa.” 72 milhas ao sul de X e que, a partir de então, Y navegou em linha
(Millôr Fernandes – Trinta Anos de Mim Mesmo) reta para o leste, enquanto que X navegou em linha reta para o
sul, cada qual mantendo suas respectivas velocidades. Nessas
A Incógnita se enganou ao dizer quem era. Para atender ao
condições, às 17 horase 15 minutos do mesmo dia, a distância
Teorema de Pitágoras, deveria dar a seguinte resposta:
a) “Sou a soma dos catetos. Mas pode me chamar de hipote- entre X e Y, em milhas, era
nusa.” a) 45 b) 48 c) 50 d) 55 e) 58

194
LIVRO 1_MATEMATICA 11/06/12 14:47 Página 195

20. (MODELO ENEM) – A figura seguinte representa uma praça com R$ 150,00 e que a distância OO’ entre os centros desses reser-
––
o formato de uma triângulo retângulo, no qual os catetos AB e vatórios é de 41 m, então o custo total (em reais) da tubulação é:
––
AC medem, respectivamente, 90 m e 120 m. Duas pessoas per- a) 5000 b) 5500 c) 4000 d) 4500 e) 6000
correm o contorno da praça a partir do ponto A, mas em sentidos
––
contrários, até se encontrarem num ponto D do lado BC.

26. (UnB) – Um gavião pousou em um tronco de árvore vertical de


5 m de altura, em cuja base há um buraco no qual se abriga um
camaleão. Vendo o camaleão, no chão, a uma distância de 6 m do
tronco, o gavião avançou sobre ele, alcançando-o antes que ele
conseguisse se esconder no buraco da base do tronco. Sabendo
que os dois se deslocaram em linha reta, com a mesma veloci-
Se elas percorreram distâncias iguais, então a distância do ponto dade, determine, em centímetros, a que distância da base o
D ao ponto A (em linha reta) é de, aproximadamente, gavião capturou a sua presa. Desconsidere a parte fracionária do
a) 60 m b) 70 m c) 80 m d) 90 m e) 100 m resultado, caso exista.

21. (FUVEST) – Dois pontos materiais, A e B, deslocam-se com 27. (FAAP) – Durante a construção de um tanque circular com
diâmetro de 20 metros, foi necessário estender um cabo de aço
velocidades constantes sobre uma circunferência de raio
ligando dois pontos da borda, paralelamente ao diâmetro e dele
r = 
8 m, partindo de um mesmo ponto O. Se o ponto A se
distando 8 metros. O comprimento do cabo é de:
desloca no sentido horário com o triplo da velocidade de B, que
a) 6,5 m b) 12 m c) 9 m d) 10,8 m e) 14 m
se desloca no sentido anti-horário, então o comprimento da corda
que liga o ponto de partida ao ponto do primeiro encontro é
a) 1 m b) 2 m c) 3 m d) 4 m e) 5 m 28. (FUVEST) – No quadrilátero ABCD da figura abaixo, E é um ponto
— ^ ^
sobre o lado AD, tal que o ângulo ABE mede 60° e os ângulos EBC
22. (GV) – Queremos desenhar, no interior de um retângulo ABCD, um ^
e BCD são retos. Sabe-se ainda que AB = CD = 
3 e BC = 1.
losango AICJ com vértice I sobre o lado AB do retângulo e vértice —
Determine a medida de AD.
J sobre o lado CD. Se as medidas dos lados do retângulo são
AB = 25 cm e BC = 15 cm, então a medida do lado do losango é:

a) 13 cm b) 15 cm c) 17 cm d) 18 cm e) 15
2 cm

23. (UNESP – MODELO ENEM) – Uma praça possui a forma da


figura:

29. (FUVEST) – Um triângulo retângulo tem catetos AB = 3 e


em que ABCE é um quadrado, CD = 500 m, ED = 400 m. Um —
AC = 4. No cateto AB, toma-se um ponto P equidistante do ponto
poste de luz foi fixado em P, entre C e D. Se a distância do ponto ↔
A e da reta BC. Qual é a distância AP?
A até o poste é a mesma, quando se contorna a praça pelos dois
caminhos possíveis, tanto por B como por D, conclui-se que o
poste está fixado a 30. (FUVEST) – Em um triângulo retângulo OAB, retângulo em O,
— —
a) 300 m do ponto C. b) 300 m do ponto D. com AO = a e OB = b, são dados os pontos P em AO e Q em OB
c) 275 m do ponto D. d) 250 m do ponto C. de tal maneira que AP = PQ = QB = x. Nestas condições, o valor
e) 115 m do ponto C. de x é:
a) 
ab – a – b b) a + b – 
2ab c) 
a2 + b2
24. (PUC – MODELO ENEM) – Uma estação de tratamento de água d) a + b + 
2ab e) 
ab + a + b
(ETA) localiza-se a 600 m de uma estrada reta. Uma estação de
rádio localiza-se nessa mesma estrada, a 1000 m da ETA.
Pretende-se construir um restaurante, na estrada, que fique à
mesma distância das duas estações. A distância do restaurante a
cada uma das estações deverá ser de:
a) 575 m b) 600 m c) 625 m d) 700 m e) 750 m

25. (FAAP) – Dois reservatórios circulares com raios de 5 m e 4 m,


respectivamente, estão interligados por uma tubulação de “x”
metros lineares, que os tangencia, conforme a figura a seguir. 31. (FUVEST) – Qual é a hipotenusa de um triângulo retângulo isós-
Sabendo-se que o custo por metro linear da tubulação é de celes cujo perímetro é igual a 2?

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32. (MODELO ENEM) – Uma certa fazenda, localizada numa planície


de um grande estado brasileiro, tem frente para uma estrada
retilínea, cuja conservação é feita pelos próprios funcionários da
fazenda. O escritório sede fica a 480 metros de distância dessa
estrada e, à beira da estrada, a 800 metros de distância desse
escritório, foi construída uma guarita de concreto com vidros à
prova de tiros, onde seguranças contratados pelo fazendeiro
fazem o trabalho diuturno de guardar a propriedade. Com o
objetivo de servir alimentação ao pessoal que trabalha tanto no
escritório quanto na guarita, o proprietário contratou a construção
de um refeitório também à beira da estrada, localizado a igual
distância da guarita e do escritório. Assim sendo, a distância, em
metros, do refeitório ao escritório é igual a
a) 400 b) 500 c) 540 d) 600 e) 640
33. (FUVEST) – Uma escada de 25 dm de comprimento se apoia num 38. (UNICAMP) – 15 toras de madeira de
muro do qual seu pé dista 7 dm. Se o pé da escada se afastar 1,5 m de diâmetro são empilhadas
mais 8 dm do muro, qual o deslocamento verificado pela extre- segundo a figura ao lado. Calcule a
midade superior da escada? altura da pilha.
34. (UEPA) – No quadrilátero ABCD abaixo, tem-se: AB = 4 cm,
— —
BC = 5 cm, CD = 6 cm e AC perpendicular à BD. A medida do lado

AD vale:
a) 7 cm
39. (FUVEST) – Um lenhador empilhou 3 troncos de madeira num
b) 3 cm caminhão de largura 2,5 m, conforme a figura abaixo. Cada tronco
é um cilindro reto, cujo raio da base mede 0,5 m. Logo, a algura
c) 3
2 cm
h, em metros, é:
d) 3
5 cm 1 + 
7 1 + 
7 1 + 
7
a) –––––––– b) –––––––– c) ––––––––
e) 3
3 cm 2 3 4


7 
7
d) 1 + ––––– e) 1 + –––––
35. (UNIFOR) – Na figura a seguir, têm-se as circunferências de cen- 3 4
tros O1 e O2, tangentes entre si e tangentes à reta r nos pontos
A e B, respectivamente

Se os raios—
das circunferências medem 18 cm e 8 cm, então o
segmento AB mede, em centímetros:
a) 20 b) 22 c) 23 d) 24 e) 26

36. (FUVEST) – No jogo de bocha, disputado num terreno plano, o


objetivo é conseguir lançar uma bola de raio 8 o mais próximo
possível de uma bola menor, de raio 4. Num lançamento, um 40. (FUVEST) – A secção transversal de um
jogador conseguiu fazer com que as duas bolas ficassem maço de cigarros é um retângulo que
encostadas, conforme ilustra a figura abaixo. A distância entre os acomoda exatamente os cigarros como
pontos A e B, em que as bolas tocam o chão, é: na figura. Se o raio dos cigarros é r, as
a) 8 b) 6
2 c) 8
2 d) 4
3 e) 6
3 dimensões do retângulo são:
a) 14r e 2r (1 + 
3) b) 7r e 3r c) 14r e 6r
d) 14r e 3r e) (2 + 3
3 )r e 2r 
3
41. (FAAP) – Uma luminária está suspensa por dois fios presos ao
teto. Sabendo-se que o perímetro da figura geométrica resultante
é 124 cm, a distância da luminária do teto é:

37. (FUVEST) – Na figura seguinte, os quadrados ABCD e EFGH têm,


ambos, lado a e centro O. Se EP = 1, então a é:


2 2 
2 2
a) ––––––– b) ––––––– c) –––––– d) 2 e) –––––––

2 –1 
3 –1 2 
2 –1
a) 30 cm b) 20 cm c) 50 cm d) 24 cm e) 10 cm
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42. (MACKENZIE) – Na figura AC = 5, AB = 4 e PR = 1,2. O valor de 46. (FEI) – Se, em um triângulo, os lados medem 9 cm, 12 cm e
RQ é 15 cm, então a altura relativa ao maior lado mede:
a) 8,0 cm b) 7,2 cm c) 6,0 cm d) 5,6 cm e) 4,8 cm

47. (MACKENZIE) – Num triângulo retângulo, um cateto é o dobro do


outro. Então a razão entre o maior e o menor dos segmentos
determinados pela altura sobre a hipotenusa é:
3
a) 2 b) 3 c) 4 d) –– e) 
5
2

48. (FUVEST) – O triângulo ABC é retângulo no vértice A. As medi-


das dos catetos são b e c e a altura relativa à hipotenusa mede h.
Prove que a igualdade abaixo é verdadeira.
1 1 1
––2 = ––2 + ––2
h b c
a) 2 b) 2,5 c) 1,5 d) 1 e) 3
49. (CESGRANRIO) – No retângulo ABCD de lados AB = 4 e BC = 3,
43. (FUVEST) – Na figura, ABC e CDE são triângulos retângulos, — —
— o segmento DM é perpendicular à diagonal AC. O segmento
AB = 1, BC = 
3 e BE = 2DE. Logo, a medida de AE é —
AM mede:

3
a) –––– 3 12 5 9
2 a) –– b) ––– c) ––– d) ––– e) 2
2 5 2 5

5
b) ––––
2


7
c) ––––
2


11
d) –––––
2


13
e) ––––– 50. (MACKENZIE) – No quadrado da figura, M e Q são os centros dos
2
arcos de mesmo raio ᐉ. Se AQ = 
2, então AB mede:

44. (FGV) – No triângulo ABC, AB = 13, BC = 14, CA = 15, M é ponto 3


2 4
2
— a) 2 b) ––––– c) ––––– d) 2
2 e) 2,5
médio de AB, e H é o pé da altura do triângulo ABC do vértice A 3 3

até a base BC.

Nas condições dadas, o perímetro do triângulo BMH é igual a


a) 16. b) 17. c) 18. d) 19. e) 20.

45. (PUC) – Sabendo-se que o triângulo ABC é retângulo e AH = h 51. (MACKENZIE) – A circunferência de raio a é tangente às duas
é a medida da altura do triângulo, quais das relações são válidas? semicircunferências menores e à semicircunferência maior. Se
a) x = b . c b) x2 = h . c c) x2 = b . d —– —
MN = NP = R, então a é igual a:
d) x2 = b . c e) x = b . d
a) R 
2/2 b) R 
3/2 c) R/4 d) R/3 e) R/2

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2. Relações métricas nos Demonstração


triângulos quaisquer 1) c2 = h2 + m2 ⇒ h2 = c2 – m2 ⇔ h2 = c2 – (a + n)2
2) b2 = h2 + n2 ⇔ h2 = b2 – n2
“Em todo triângulo, o quadrado da medida do lado
oposto a um ângulo agudo é igual à soma dos quadrados De (1) e (2), tem-se:
das medidas dos outros dois lados, menos duas vezes o
produto da medida de um deles pela medida da projeção c2 – (a + n)2 = b2 – n2 ⇔ c2 = a2 + b2 + 2 an
do outro sobre ele.”

c2 = a2 + b2 – 2 an
Sejam a, b, e c respectivamente as medidas dos lados
— — —
Demonstração BC, AC e AB do triângulo ABC da figura.

1) c2 = h2 + m2 ⇔ h2 = c2 – m2 ⇔ h2 = c2 – (a – n)2
2) b2 = h2 + n2 ⇔ h2 = b2 – n2
De (1) e (2), tem-se:
c2 – (a – n)2 = b2 – n2 ⇔ c2 = a2 + b2 – 2 an

“Em todo triângulo obtusângulo, o quadrado da


medida do lado oposto ao ângulo obtuso é igual à soma
dos quadrados das medidas dos outros dois, mais duas
vezes o produto da medida de um deles pela medida da Lembrando que, num triângulo, ao maior lado se
projeção do outro sobre ele.” —
opõe o maior ângulo e sendo BC o maior lado do triân-
c2 = a2 + b2 + 2 an gulo, temos:
^
• a2 = b2 + c2 ⇔ A = 90° ⇔ ΔABC é retângulo
(Teorema de Pitágoras).
^
• a2 < b2 + c2 ⇔ A < 90° ⇔ ΔABC é acutângulo,
pois o maior ângulo é agudo.
^
• a2 > b2 + c2 ⇔ A > 90° ⇔ ΔABC é obtusângulo,
pois o maior ângulo é obtuso.

52. Num triângulo cujos lados medem 5 cm, 6 cm e 7 cm, calcular a 53. Classificar os triângulos das figuras, quanto aos ângulos.
medida da projeção do menor lado sobre o lado de 6 cm. a)
Resolução

Resolução
Sendo m a medida, em centímetros, da referida projeção, tem-se:
( 
85 )2 = 85
72 = 52 + 62 – 2 . 6 . m ⇔ 12 m = 25 + 36 – 49 ⇔ ⇒ ( 
85 )2 = 72 + 62 ⇒ triângulo retângulo
⇔ 12 m = 12 ⇔ m = 1 7 + 62 = 85
2

Resposta: 1 cm Resposta: O triângulo da figura é retângulo.


198
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b) Resolução

Resolução
102 = 100
⇒ 102 > 52 + 82 ⇒ triângulo obtusângulo

 (8 – x)
52 + 82 = 89 x2 + h2 = 49
I. ⇒ (8 – x)2 + 49 – x2 = 65 ⇒
2 + h2 = 65
Resposta: O triângulo da figura é obtusângulo.
⇒ 64 – 16x + x2 + 49 – x2 = 65 ⇒ –16x = –48 ⇒ x = 3
c)
2 2
II. x + h = 49 ⇒ h = 

49 – 9 ⇒ h = 
40 ⇒ h = 2
10
x=3

Resposta: AH = 2
10

56. Determine a altura de um trapézio de bases 24 cm e 10 cm,


sabendo-se que os lados não paralelos medem, respectivamente,
15 cm e 13 cm.
Resolução
Resolução

( 
 )2 = 115
115
⇒ (
 2 < 42 + 102 ⇒ triângulo acutângulo
115)
42 + 102 = 116
Resposta: O triângulo da figura é acutângulo.

54. Determinar para que valores inteiros de x o ângulo ^


A do triângulo
ABC é obtuso.
Resolução

I.


h2 + (14 – x2) = 152
h2 + x2 = 132

(14 – x)2 – x2 = 225 – 169 ⇔


⇔ 196 – 28x + x2 – x2 = 56 ⇔ 28x = 140 ⇔ x = 5
II. h2 + 52 = 132 ⇔ h2 = 144 ⇒ h = 12 cm
Resposta: 12 cm
Resolução
57. Com os dados da figura seguinte, na qual
1o.) x é a medida do maior lado do triângulo obtusângulo ABC. a = BC, b = AC, c = AB, m = BD, n = DC
Assim: x2 > 52 + 82 ⇒ x2 > 89 ⇒ x > 
89 (I) e x = AD, prove que:
2o.) x < 5 + 8 ⇒ x < 13 (II) b2m + c2n = ax2 + amn
3o.) De (I) e (II), tem-se: 
89 < x < 13
Resolução
4o.) Como x ∈ , tem-se finalmente: — —
Seja z a medida da projeção de AD sobre BC.
x = 10 ou x = 11 ou x = 12
No triângulo obtusângulo ADC,
Resposta: Os possíveis valores inteiros de x são: 10, 11 e 12.
tem-se:
— b2 = x2 + n2 + 2nz ⇔
55. Calcular a altura AH do triângulo ABC da figura.
⇔ b2m = mx2 + mn2 + 2mnz (I)
No triângulo acutângulo ABD,
tem-se:
c2 = x2 + m2 – 2mz ⇔
⇔ c2n = nx2 + m2n – 2mnz (II)
Somando (I) e (II), membro a membro, tem-se:
b2m + c2n = mx2 + nx2 + mn2 + m2n ⇔
⇔ b2m + c2n = (m + n)x2 + (m + n) mn ⇔
⇔ b2m + c2n = ax2 + amn
Observação: A relação demonstrada acima é conhecida como
Relação de Stewart.

199
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58. (FUVEST) – Na figura abaixo, tem-se AC = 3, AB = 4 e CB = 6. 66. (UFMG) – Observe esta figura:
O valor de CD é
a) 17/12
b) 19/12
c) 23/12
d) 25/12
e) 29/12

59. A hipotenusa do triângulo re- Nesta figura, o círculo tem centro O e raio 6 e OP = 16. A reta PT
tângulo ABC está localizada so- é tangente ao círculo em T e o segmento TQ é perpendicular à
bre a reta real, conforme indica reta OP. Assim sendo, o comprimento do segmento QP é:
a figura. Se x > 0 e a medida da a) 13,75 b) 13,85 c) 14,25 d) 14,5
altura BD relativa ao lado AC do
triângulo ABC é 2
6, então x é 67. (MODELO ENEM) – Um banco de altura regulável, cujo assento
o número real tem forma retangular, e comprimento 40 cm, apoia-se sobre duas
barras iguais, de comprimento 60cm (ver figura 1). Cada barra tem
a) 2
3. b) 4. c) 3
2. d) 5. e) 3
3.
três furos, e o ajuste da altura do banco é feito colocando-se o
60. Os lados de um triângulo medem 6 cm, 9 cm e 10 cm. Esse parafuso nos primeiros, ou nos segundos, ou nos terceiros furos
triângulo é das barras (visão lateral do banco, na figura 2).
a) retângulo. b) acutângulo. c) obtusângulo.
d) isósceles. e) equilátero.

61. (FUVEST) – No quadrado ABCD de lado


12, temos AE = 13 e CF = 3. O ângulo
^
A EF é agudo, reto ou obtuso? Justifique.

62. Os lados de um triângulo ABC medem AB = 15, BC = 13 e


— —
AC = 14. A projeção ortogonal de AB sobre AC mede:
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9

63. (MACKENZIE – MODELO ENEM) – A figura abaixo representa


uma estrutura de construção chamada tesoura de telhado. Sua A menor altura que pode ser obtida é:
inclinação é tal que, a cada metro deslocado na horizontal, há um a) 36 cm b) 38 cm c) 40 cm d) 42 cm e) 44 cm
deslocamento de 40 cm na vertical. Se o comprimento da viga AB
é 5m, das alternativas abaixo, a que melhor aproxima o valor do 68. (MODELO ENEM) – Um quadrado metálico, cujo lado mede 1 m,
comprimento da viga AC, em metros, é é utilizado para formar a logomarca de uma
empresa que tem o formato de um octógo-
no regular. Esse octógono regular é obtido
cortando-se triângulos retângulos isósceles
nos vértices da placa metálica, como mos-
tra a figura.
Supondo  2 ≅ 1,4, conclui-se que o lado do
a) 5,4. b) 6,7. c) 4,8. d) 5,9. e) 6,5. octógono, em centímetros, mede, aproximadamente:
a) 25 b) 28 c) 31 d) 34 e) 40
64. (MACKENZIE) – Uma folha de papel ABCD de formato retangular
— 69. (UFSCar) – Os satélites de comunicação são posicionados em
é dobrada em torno do segmento EF
sincronismo com a Terra, o que significa dizer que cada satélite
de maneira que o ponto A ocupe a fica sempre sobre o mesmo ponto da superfície da Terra.
posição de G como mostra a figura. Se Considere um satélite cujo raio da órbita seja igual a 7 vezes o raio
AE = 3 e BG = 1 então a medida do da Terra. Na figura, P e Q representam duas cidades na Terra,
— separadas pela maior distância possível em que um sinal pode ser
segmento AF é
enviado e recebido, em linha reta, por esse satélite.
3
5 7
5 3
5
a) ––––– b) ––––– c) –––––
2 8 4
3
5 
5
d) ––––– e) ––––
5 3

65. (FUVEST) – Os lados de um triângulo medem  5, 


10 e 5. Qual
o comprimento da altura relativa ao lado maior?

a) 
1 b) 
2 c) 
3 d) 
5 e) 
15

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Se R é a medida do raio da Terra, para ir de P até Q, passando pelo Refeito do susto, Roberto reparou que, após deslizar, a escada
satélite, o sinal percorrerá, em linha reta, a distância de passou a fazer um angulo de 45° com a horizontal. Pergunta-se:
a) Qual é a distância entre a parede da casa e o muro?
a) 6
3 R. b) 7
3 R. c) 8
3 R.
b) Qual é o comprimento da escada de Roberto?
d) 10
2 R. e) 11
2 R.
72. (UNESP) – A figura mostra um pequeno círculo de raio r > 0
70. (UFABC) – A figura mostra as primeiras 4 etapas de uma rodeado por quatro outros círculos maiores de raio R > r. Os cír-
dobradura para a construção de um pássaro, a partir de uma folha culos maiores são tangentes externamente ao menor, e cada um
quadrada de lado 4 cm. deles é tangente a dois outros maiores.
a) Obtenha o valor da razão de R pela
distância do centro do círculo menor a
um dos pontos em que dois dos cír-
culos maiores se tangenciam.
b) Obtenha o valor da razão R/r.

A medida do segmento PQ, em cm, é 73. (FUVEST)


2+4
a) 4 (
2 – 1). b) 4 (
2 + 1). c) –––––––– .
4
4
2 4
d) –––––– . e) ––– .
5 3

71. (UNICAMP) – Para trocar uma lâmpada, Roberto encostou uma


escada na parede de sua casa, de forma que o topo da escada
ficou a uma altura de aproximadamente 
14 m. Enquanto Roberto
subia os degraus, a base da escada escorregou por 1 m, indo
tocar o muro paralelo à parede, conforme ilustração abaixo.

Na figura acima, as 12 circunferências têm todas o mesmo raio r;


cada uma é tangente a duas outras e ao quadrado. Sabendo-se
que cada uma das retas suporte das diagonais do quadrado tan-
gencia quatro das circunferências (ver figura), e que o quadrado
tem lado 2  7 , determine r.

9) D 10) B 11) A 12) D


a2 = c2 + b2 a2 c2 b2 1 1 1
48) ⇒ ––––
2 2
= ––––
2 2
+ –––– ⇒ ––– = ––– + –––
13) A 14) D 15) B 16) B a2h2 = b2c2 a h b c b2c2 h2 b2 c2

17) C 18) E 19) A 20) C 49) D 50) A 51) D 58) E

21) D 22) C 23) A 24) C


59) B 60) B

25) E 26) 91 cm 27) B 28) 


7 2
61) Agudo, pois 152 < 132 + (
58 ) 62) E
4
29) –– 30) B 31) 2(
2 – 1) 32) B
3
63) A 64) D 65) A 66) A
33) 4 dm 34) E 35) D 36) C
67) A 68) E 69) C 70) A
3(2
3 + 1)
37) E 38) ––––––––––– m 39) E
2 71) a) 3 m b) 3
2m 72) a) 1 b) 
2+1

40) A 41) D 42) A 43) C 73) 


7(
2 – 1)

44) C 45) D 46) B 47) C

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