2007 TCC Egcampos
2007 TCC Egcampos
2007 TCC Egcampos
Fortaleza
2007.1
ELOAR DE GOES CAMPOS
Fortaleza
2007.1
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Prof. Orientador
Viv11o
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Joaquim e Maria Valzite, pelo incentivo e apoio durante a realização desta
monografia.
Ao meu amigo e companheiro Enio dos Santos por todo o carinho e compreensão durante a
realização deste trabalho.
Enfim, agradeço a todas as pessoas e instituições que contribuíram para minha formação e
resultado deste trabalho.
RESUMO
Esta monografia discorre sobre a Gestão pela Qualidade trazendo um estudo de caso de uma
empresa envasadora de água mineral: Indaia. Fortaleza. Para o desenvolvimento do tema,
foram analisados em maior detalhe aspectos relacionados ao histórico e evolução da
qualidade no mundo, apontando suas conseqüências para as organizaçties de uma forma
geral. Em seguida foi reali7ada uma revisão literária referente ao tema, onde foram
abordados assuntos relacionados a qualidade e que servem de ligação entre a literatura e a
realidade da empresa estudada, com especial ênfase na norma ISO 9001. Finalmente se
apresenta uma proposta de metodologia que inclui a elaboração de um Manual de Boas
Práticas de Fabricação, na Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, no treinamento
em 5 S para todos os funcionários, para então finalmente sensibilizá-los para a qualidade, o
que facilita a implantação dos preceitos da norma ISO 9001.
ABSTRACT
CONCLUSÃO 80
ANEXOS 82
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
Uma alternativa para essa situação foi o advento do mercado consumidor de Agua
mineral. A produção de água engarrafada no cenário brasileiro manteve-se estável até
1968, quando a Indaii, empresa envasadora de água mineral do Grupo Edson Queiroz,
lançou o garrafaio de vidro de 20 litros. Essa iniciativa revolucionou o mercado de água
engarrafada, já que possibilitou a inserção de agua mineral nas empresas de uma forma
geral.
1.1 0 problema
Fala-se de qualidade, desde o inicio das civilizações, mas sua percepção como
fator critico de sucesso não é antigo. A preocupação com a qualidade de produtos sempre
existiu. Nos últimos anos, a competitividade presente em todos os ramos da economia
12
A Indaii Fortaleza, por possuir uma estrutura fisica grande e por ter um pequeno
controle sobre seus processos, vem sentindo essa necessidade. A empresa não possui uma
cultura voltada para a importância da organização e sistematização de processos. Em
virtude disso, diversas dificuldades podem surgir ao longo da implantação do sistema.
1.2 Objetivos
1.3 Justificativas
Conforme dados da ABlNAM, para os próximos cinco anos (2006- 2010), estima-
se que o mercado crescerá mais 61 bilhões de litros e que os responsáveis por 50% desse
crescimento serão Estados Unidos e países que integram a BRIC (Brasil, Rússia, índia e
China).
Até o ano de 2008, a produção mundial de agua mineral deve alcançar 206 bilhões
de litros. E o ranking dos maiores produtores poderá ser alterado. 0 Brasil deverá
acrescentar a sua produção anual 2,2 bilhões de litros.
30 - A rt
8 20 13,2 15,1
11
10
o
1996 1997 1998 1999 2000 2001
ano
Entretanto, o consumo anual per capita brasileiro ainda é muito baixo quando
comparado com indices de outros países, que variam de 120 a 150 litros como na Itália,
México e França. Numa faixa de 100 litros por ano, encontram-se países como Alemanha,
Suíça e Espanha e na faixa de 70 a 80 litros per capita/ano, os Estados Unidos, Portugal e
Austria, conforme mostra o Greco 02.
15
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Em termos regionais, hi forte destaque para a região Sudeste do pais, com 1,6
bilhões de litros produzidos e consumidos no ano de 2000, quantidade superior A.
somatória das demais regiões. As regiões Nordeste e Norte no período de 1996 a 2000,
com crescimento de 85% e 82% respectivamente, ambos superiores a região Sudeste que
16
1.4 Metodologia
Para atingir o objetivo proposto para este trabalho, foi realizada uma pesquisa
qualitativa de caráter exploratório na forma de um estudo de caso, que kit ilustrar os
beneficios e dificuldades na implantação da gestão pela qualidade na empresa estudada.
Como já foi definido acima a pesquisa de campo exploratória tem o objetivo de "formular
questões ou problemas com a finalidade de aumentar a familiaridade do pesquisador com
um ambiente, fato ou fenômeno, para a realização de uma pesquisa futura mais precisa ou
modificar e clarificar conceitos", explica Marconi (1991, p 188).
Entrevista é uma técnica utilizada para obtenção de informações sobre "o que as
pessoas sabem, crêem, esperam, sentem ou desejam, pretendem fazer, fazem ou fizeram
[..1" , de acordo com Gil( 1991, p. 117). E eficiente na coleta de dados em profundidade
sobre o comportamento humano.
O segundo capitulo é destinado a uma revisão da literatura que serviu de base para
o desenvolvimento do trabalho. Descreve o histórico da qualidade e traz conceitos
importantes para a compreensão do caso exposto, como o Programa de Boas Práticas de
Fabricação. Faz uma análise mais demorada no que diz respeito 6, norma ISO 9001:2000 e
ao programa 5 S.
2.1.1 Inspeção
Apesar disso, "pela primeira vez a qualidade foi vista como responsabilidade
gerencial distinta e como função independente." (Garvin, 1992).
Desta forma, a qualidade foi abordada durante anos, até que na Bell Telephone
Laboratories foi realizada uma pesquisa que levou ao conhecimento dos métodos
estatísticos da qualidade. Para este fim, foi criado o Departamento de Garantia da
Qualidade da Bell Laboratories.
Este método foi pouco utilizado durante algum tempo e somente quando começou
a 2a Guerra Mundial é que passou a ser mais explorado, uma vez que a produção de
materiais bélicos exigia alta precisão.
Algumas obras chamaram a atenção para que a qualidade passasse a ter uma
atuação mais ampla dentro das organizações, não se limitando apenas à produção final.
Este movimento, conhecido como garantia da qualidade, se baseava em quatro elementos:
quantificação dos custos, engenharia da confiabilidade, controle total da qualidade e zero
defeito.
25
0 custo da qualidade foi abordado pela primeira vez em 1951 por Joseph Juran,
que os dividiu em custos evitáveis e inevitáveis. Os inevitáveis estão associados A.
prevenção de produtos defeituosos e falhas dos produtos.
Para que essa integração ocorresse, equipes interfuncionais atuavam nos diversos
departamentos para que esses trabalhassem juntos. Outro ponto abordado por Juran e
Feigenbaum, conforme Garvin cita em seu livro Gerenciando a Qualidade: uma visão
estratégica e competitiva foi o dos custos da qualidade. Para tanto, foi criada a função do
engenheiro de controle da qualidade, que desenvolvia novos produtos, selecionava
fornecedores, atendia a clientes e controlava a fabricação.
também foram reduzidas. As técnicas mais utilizadas eram: a análise de modo e efeitos
de falhas, a análise de componentes individuais, a reavaliação e a redundância.
A garantia da qualidade teve como último movimento o zero defeito, inovação que
enfatizava o gerenciamento e as relações humanas. A idéia do zero defeito era a de fazer o
certo da primeira vez. Era preciso acreditar nesta idéia, por isso a questão da motivação e
conscientização das pessoas envolvidas no processo produtivo era fundamental. Um de
seus maiores colaboradores foi Philip Crosby, que com seu livro Quality is Free, buscava
demonstrar que a qualidade era perfeita e não havia um grau aceitável para ela.
A idéia que se espalhou na época e que prevalece até hoje é de que para o produto
ser competitivo ele precisa ser de qualidade, ser produzido a um baixo custo, no menor
tempo possível, ser flexível e inovador. Hoje, a qualidade é a dimensão mais utilizada
estrategicamente para se ganhar mercado.
Garvin (1992, P. 59 - 73) estipulou oito dimensões para a qualidade ser abordada
estrategicamente. São elas:
• Estética: aparência de um produto, o que se sente com ele, qual o seu som, sabor, cheiro
ou cheiro, é uma questão de julgamento pessoal e reflexo das preferências individuais;
0 quadro a seguir apresenta uma síntese das quatro eras da qualidade, onde é
possível identificar suas características mais marcantes:
28
Visão da qualidade Um problema a ser Um problema a ser Um problema a ser Uma oportunidade de
resolvido resolvido resolvido concorrência
Conforme Oakland (1994, p. 4), a qualidade "6 a mais importante das armas
competitivas". 0 autor afirma, ainda, que organizações de todo o mundo têm usado a
qualidade de modo estratégico para ganhar clientes, obter vantagens em recursos ou
fundos de negócios e ser competitiva.
De acordo com os conceitos acima, pode-se observar que o termo qualidade nem
sempre é transmitido ao interlocutor de forma clara e, principalmente, com o significado
que se deseja. Isto se deve ao fato de haver várias formas de se definir qualidade. Abaixo
estão algumas das definições que se poderia encontrar, de acordo com Slack (1996, p. 550
— 551).
• Qualidade subjetiva: "Não sei ao certo o que é qualidade, mas eu a reconheço quando a
vejo".
• Qualidade baseada no produto: "0 produto possui algo, que the acrescenta valor, que os
produtos similares não possuem".
• Qualidade baseada no valor: "O produto possui a maior relação custo - beneficio".
Este tipo de enfoque, baseado no cliente, fez com que as empresas olhassem para o
mundo exterior e criassem produtos que as pessoas querem e não produtos que os
engenheiros de projeto ou outros responsáveis pelo desenvolvimento de um produto
achavam que as pessoas queriam.
31
Estas cadeias podem ser quebradas em qualquer ponto por uma pessoa ou por um
equipamento que não esteja atendendo os requisitos dos clientes internos ou externos.
Para a anulação dessas falhas é preciso que os empregados estejam motivados e
conscientes de quem são seus clientes e o que eles necessitam. Oakland (1994, p.19)
acredita que "a qualidade precisa ser administrada — ela não acontece sozinha.
Efetivamente, deve envolver cada pessoa que atua no processo e ser aplicada através de
toda a organização".
Quando a falha ocorre, ela cria problemas em outras Areas da cadeia. Não falhar
leva a diversos pontos positivos.
Este método é explicado por Oakland (1994), que enfatiza que para se realizar um
processo de qualidade requer que todas as áreas das empresas estejam envolvidas. A
execução do processo de uma forma correta leva a satisfação do cliente.
As empresas estão cada vez mais buscando métodos que facilitem a implantação
de sistemas de qualidade. Muitos princípios foram formulados pelos chamados "gurus"
da qualidade. Buscando facilitar a compreensão destes princípios, Oakland (1994, p. 44 -
47), estipulou dez pontos baseando-se na literatura existente sobre o assunto.
• "Adotar a filosofia de zero defeitos/ erros e mudar a cultura para fazer certo na
primeira vez." — incutir esta cultura através do conhecimento das
necessidades dos clientes internos e externos.
Faz parte das BPF uma série de normas e regras que abrangem desde a obtenção
das matérias primas até a estocagem e expedição dos produtos elaborados, como explica a
36
Profa. Dra. Petra Sanchez em sua apostila: 0 papel da educação não-formal na promoção
das Boas Práticas de Higiene nas Indústrias de águas envasadas, 2005. Na figura 01,
abaixo, é possível visualizar o processo de envase de água mineral:
Fonte: 0 papel da educação não-formal na promoção das Boas Praticas de Higiene nas Indústrias de
Aguas envasadas. Profa. Dra. Petra Sanchez, 2005, p. 6)
Figura 01 - Fluxo Industrial de Envase de Agua mineral
37
As BPF são ainda, um pré-requisito para as empresas que pretendem trabalhar com
o Sistema APPCC. Este sistema apresenta as vantagens de ser preventivo, mediante
enfoque dinâmico na cadeia de produção, de garantir a segurança e a qualidade dos
produtos, de incrementar a produtividade e a competitividade, de atender as exigências do
mercado internacional e à legislação brasileira.
• Produção primária;
• Controle de Operações;
• Transporte;
• Treinamento.
A produção primária deve ser manejada de tal forma que garanta que o alimento
seja seguro e adequado para consumo humano. Para tanto, deve ser observado a higiene
ambiental (não produzir alimentos em presença de substâncias perigosas), a higiene de
matérias primas alimentícias (proteger a matéria prima de contaminações fecais e de
outras significativas), o processamento, manuseio, armazenamento e transporte (todo esse
processo deve levar em consideração a proteção do alimento contra pragas, substâncias
químicas, contaminantes fisicos e microbianos e outras substâncias indesejáveis) e a
higienização de equipamentos e instalações, manutenção e higiene pessoal (equipamentos
que são utilizados no processo produtivo devem ser higienizados adequadamente; aqueles
que forem reutilizados devem ser feitos de material que permita a limpeza e a desinfecção
completa).
Nas áreas externas circundantes aos edificios e instalações, as estradas devem ser
pavimentadas para controle de poeira, as areas devem ser livres de focos de insalubridade
e as construções devem estar em boas condições de conservação. Nas areas internas
devem ser construídas com materiais duráveis e fáceis de serem mantidos, limpos e,
quando apropriado desinfetados.
O BPF tem cuidado não somente com o produto dentro da empresa mas também
com seu transporte. Os produtos alimentícios devem estar devidamente protegidos durante
o transporte. 0 tipo de carregamento ou recipientes necessários depende da natureza do
produto alimentício e das condições de transporte que requerem. E necessário que o
carregamento ou recipiente sejam projetados de forma que não contaminem o alimento,
possam ser efetivamente limpos e desinfetados, permitam separação efetiva durante o
transporte de produtos alimentícios de produtos não alimentícios, tenham condições de
proteção contra contaminações incluindo poeiras e gases, possam manter o nível
necessário de temperatura, umidade, atmosfera ou outra condição necessária para proteger
o alimento de desenvolvimento microbiano perigoso ou indesejável e de deterioração.
42
Para que o programa BPF possa manter-se ativo em uma empresa é preciso que
todo pessoal receba treinamento em higiene de alimentos e de higiene pessoal. Tais
treinamentos devem ser compatíveis com a complexidade das tarefas identificadas para o
processo de fabricação e a natureza do produto alimentício.
Em Dezembro de 2000 a série foi totalmente revisada; além das alterações em sua
estrutura, agora temos apenas uma norma sujeita à certificação, a ISO 9001, a norma
trouxe o enfoque de gerenciamento de processos; empresas já certificadas pela versão 94
deveriam adequar seus sistemas até o mês de dezembro de 2003; empresas ainda não
certificadas, também podem se certificar pela versão 94 até a mesma data, porém terão
seus certificados válidos por um período inferior de tempo.
Para o sistema de qualidade ser eficaz é preciso que a alta direção se comprometa
com o desenvolvimento e implementação do mesmo. A alta gerência deve buscar sempre
a melhoria continua, visando A satisfação do cliente.
47
A alta direção deve criar uma política da qualidade que esteja de acordo com os
propósitos da organização, que inclua o comprometimento em atender aos requisitos e que
deixe clara a busca incessante da melhoria continua da eficácia do sistema de gestão da
qualidade, que esta política seja conhecida e praticada por todos na organização, que seja
criada uma estrutura que permita a análise critica dos objetivos da qualidade.
No requisito objetivo da qualidade a norma NBR ISO 9001:2000 exige que a alta
direção assegure que os objetivos da qualidade estejam estabelecidos nas funções e níveis
envolvidos no atendimento aos requisitos do produto. Esses objetivos devem ser
mensuráveis e estarem de acordo com a política da qualidade.
A análise critica pela direção determina que a alta direção deverá em intervalos
planejados analisar criticamente o sistema de gestão da qualidade de forma que seja
assegurada, sua adequação, eficácia e continua pertinência. Esta análise deve incluir a
avaliação de oportunidades para melhoria e necessidade de mudanças no sistema de
gestão da qualidade.
48
A parte de recursos humanos determina que as pessoas que estarão envolvidas com
atividades que afetem a qualidade do produto deverão ser competentes, competência que
será obtida através de educação, treinamento, habilidade e experiência apropriadas.
0 requisito que versa sobre infra — estrutura determina que a alta direção da
organização deve promover mudanças, se necessárias, na infra-estrutura afim de que a
mesma fique conforme com os requisitos do produto. A infra-estrutura é composta de
edificios, equipamentos de processo, que são aqueles estão envolvidos nos processos da
organização que fazem parte do sistema de gestão da qualidade, e serviços de apoio,
como, por exemplo, transportes e comunicação.
0 produto deve ser monitorado e medido pela organização para que esteja
conforme os requisitos exigidos dos produtos. Isto é o que versa o requisito medição e
monitoramento do produto. Essa medição deverá acontecer em estágios apropriados do
processo de realização do produto. A liberação do produto e a entrega do serviço deverão
acontecer somente após a certeza de que todas providências planejadas tenha sido
concluídas. As pessoas responsáveis para essa liberação devem ser registradas.
A organização deve tratar os produtos não - conformes por uma ou mais das
seguintes formas:
a) execução de ações para eliminar a não - conformidade detectada;
b) autorização do seu uso, liberação ou aceitação sob concessão por
uma autoridade pertinente e, onde aplicável, pelo cliente;
c) execução de ação para impedir o seu uso pretendido ou aplicação
originais. (NBR ISO 9001:2000)
54
0 requisito ação conetiva exige que a organização utilize ações corretivas para
eliminar as causas das não conformidades e evitar que haja repetições.
A ação preventiva determina que a organização defina suas ações para eliminar as
causas de não-conformidades potenciais, de forma a evitar tais ocorrências. A norma
explica que a organização deverá observar as causas potenciais que podem levar a uma
não conformidade, para que tratando dessas causas evite a não conformidade futura.
2.50 Programa 5 S
"Programa 5S" foi concebido por Kaoru Ishikawa em 1950, no Japão do Os-
guerra, provavelmente inspirado na necessidade, que havia então, de colocar ordem na
grande confusão a que ficou reduzido o pais após sua derrota para as forças aliadas. 0
Programa demonstrou ser tão eficaz enquanto reorganizador das empresas e da própria
economia japonesa que, até hoje, é considerado o principal instrumento de gestão da
qualidade e produtividade utilizado naquele pais, conforme a apostila Qualidade e
Produtividade do professor Marcelo Magalhães.
0 "Programa 5S" ganhou esse nome devido às iniciais das cinco palavras
japonesas que sintetizam as cinco etapas do programa. Essas palavras e suas versões para
o português são apresentadas abaixo:
materiais já utilizados. Descartar o que não serve, disponibilizando para outros setores
aquilo que não é utilizado pelo setor: devolver ao almoxarifado o excedente dos materiais
estocados no setor ou enviar para venda, como sucata, ou jogar no lixo, aquilo que não
tiver outra utilidade. Para melhor compreender como ocorre o descarte o professor
Marcelo Magalhães apresenta um fluxo a ser seguido como mostra a Figura 02:
Lixo Encaminhar ao
destino final
• Desocupa espaços;
• Torna mais visíveis os materiais realmente utilizados;
• Torna o ambiente mais claro, confortável e fácil de limpar;
• Evita a compra desnecessária de materiais;
• Aumenta a produtividade;
• Prepara o ambiente para a segunda fase.
disponível e próximo ao local de uso. Em seguida deve-se definir um lugar para cada
coisa e o modo adequado de guardá-la. Todos os objetos devem ser padronizados. Por fim
cria-se um sistema de identificação visual dos objetos, para facilitar o acesso aos mesmos
(cores, rótulos, símbolos), desenvolvendo, dessa forma, o habito de guardar os objetos nos
seus devidos lugares após utilizá-los.
Aplicando esses conceitos é possível obter uma notável redução em acidentes, uma
melhora na saúde geral dos funcionários, um elevado nível de satisfação dos funcionários,
uma melhora nas relações humanas, uma divulgação positiva da imagem do setor, da
instituição e dos funcionários.
Precisa-se tornar a pratica dos "S" anteriores uma rotina a ser cumprida
disciplinadamente, deve-se compartilhar objetivos, difundir regularmente conceitos e
informações, agir com paciência e perseverança no cumprimento das rotinas, transformar
a disciplina dos "5S" em autodisciplina, incorporando definitivamente os valores que o
programa recomenda, criar mecanismos de avaliação e motivação e participar ativamente
dos programas de treinamento. Para este senso funcionar é necessário que ele seja
auditado, como explica o professor Marcelo Magalhães:
Em Fortaleza tem-se a Indaid Fonte Acapulco, que teve seu inicio com a razão
social Norte Águas Minerais Ltda, sendo constituída em 26 de Julho de 1974 e tendo
como atividades a captação de águas minerais, o processo de envase e comercialização da
marca Indaid.
Em 1976 a razão social foi alterada para Indaid Águas Minerais S A e finalmente,
em 1981, a razão social passou a ser da Indaid Brasil Águas Minerais Ltda que se mantém
até hoje.
Dois anos depois surgiu o Citrus Frutas Tropicais e o energético Night Power.Em
2006, foi lançado o Night Power light e os chás nos sabores: Rind() e pêssego, também
encontrados na versão light.
A Indaid fonte Acapulco conta hoje com 338 funcionários divididos em seis
departamentos e a Coordenação do Sistema de Qualidade (CSQ), como pode ser
visualizado no Quadro 02, que segue abaixo:
62
DEPARTAMENTOS N° FUNCIONÁRIOS
Departamento de Produção 31
Departamento Administrativo 61
Departamento Comercial 68
Departamento de Logística 164
Departamento de Processos 4
Departamento de Manutenção 8
Coordenação do Sistema da Qualidade 2
TOTAL 338
Fonte: setor de Recursos Humanos / Fonte Acapulco, Janeiro de 2007
Quadro 02 - Funcionários da Indaid Fortaleza
Todas essas medidas sempre foram utilizadas na empresa, porém, não de forma
sistemática e abrangente a todos.
Para que a Indaid Fortaleza possa continuar mantendo sua liderança no mercado e
aperfeiçoe seus métodos de administração e controles, a alta direção resolveu investir na
certificação pela ISO 9001. Em Outubro de 2005 foi iniciado o processo de certificação na
empresa como será descrita no próximo capitulo.
• A visão dos funcionários era do tipo 'fazer por que sempre foi feito assim;
Por esses motivos em 2000, a Indaik tomou a decisão estratégica de certificar suas
filiais. Com esta iniciativa o Grupo tem por objetivo:
Para iniciar esse processo, no ano de 2001 iniciou-se o projeto piloto na filial João
Pessoa, que foi certificada em Novembro de 2002 pelo BVQI. Esta filial foi a primeira
envasadora de Água Mineral a obter a certificação IS09001:2000 em todos os seus
processos.
Neste mesmo ano, mais duas filiais receberam a certificação: filial Barra Funda e a
filial Rio de Janeiro.
de cada setor se reuniam uma vez por semana para tratar de assuntos relacionados A
certificação.
Ainda nessa fase, começaram os movimentos de implantação do Programa 5S. 0
primeiro passo foi treinar o pessoal e formar auditores de 5S. A Coordenação do Sistema
da Qualidade elaborou um plano de implantação que foi divulgado para toda a empresa.
Quando o plano começou a ser aplicado foi marcado um dia de descarte, com o objetivo
de envolver todos no Programa. A la auditoria do Programa 5S ocorreu somente em
Setembro de 2006, onde foram encontradas algumas não conformidades.
Nesta Auditoria foi observado que a filial, ainda, não estava apta para ser
certificada. Algumas ações corretivas foram necessárias, tendo todo o mês de Novembro para
que a empresa colocasse o sistema para rodar.
• Quebra de paradigmas;
• Estrutura fisica muito extensa;
Até o momento o CSQ era composto apenas do coordenador, foi então solicitado à
Matriz do Grupo Edson Queiroz que cedesse a coordenadora nacional do Sistema de
Gestão da Qualidade para auxiliar no processo, bem como, dois funcionários da Matriz
que já eram treinados. Dessa forma foi possível mapear a fábrica e dividir pessoas para
dar inicio ao Programa 5S.
pessoas dos vários setores da empresa, foi possível observar um desânimo e até mesmo
indignação. Os funcionários achavam que estavam sendo cobrados demais e não
acreditavam na possibilidade da certificação ocorrer dentro do prazo estabelecido.
Alguns dias após o desligamento da coordenadora do CSQ foi apresentada a
empresa sua substituta. Foram necessários alguns dias para que essa pessoa acompanhasse
o processo de implantação já iniciado. Apesar disso foi possível observar que o
entusiasmo entre os funcionários aumentou. Já era possível ver as modificações
realizadas, através das fotos do antes e do depois do 5S. Nesse clima iniciou-se a 2a fase
da implantação.
Em busca de soluções para esses problemas, foi reali7ada uma reunido com o
Comitê de Gestão. Na reunião foi solicitada uma atenção maior dos funcionários e foram
esclarecidas as dúvidas de todos os presentes.
de iniciar tal treinamento era latente, mas não era percebido pela CSQ. O cronograma de
implantação do sistema encontrava-se atrasado e os funcionários mais uma vez perdidos.
Ao final de Julho os GEROT's encontravam-se prontos, mas havia necessidade de
revisões. Os gestores das áreas foram convocados para tal empreendimento, porém
somente em final de Agosto foram realmente fechados os GEROT's, com quase dois
meses de atraso.
Mais uma vez em diálogo com os funcionários da empresa foi possível perceber
que o moral estava abalado. A credibilidade no sistema não era a mesma de antes. Por
outro lado, os funcionários observavam mudanças significativas em seus processos.
Notavam que a fábrica possuía uma aparência melhor e que as atividades eram exercidas
de forma mais organizada. Essas mudanças eram vistas de uma maneira agradável.
A data da auditoria pelo BVQI estava marcada para final de Outubro, devido a
problemas do próprio órgão essa data teve que ser adiada para Dezembro. Esse adiamento
foi visto de uma forma benéfica para a empresa, uma vez, que após auditoria interna foi
percebido que a Indaia ainda não estava pronta para passar pela auditoria de certificação.
O mês de Novembro foi bastante acelerado, pois o CSQ marcou outra auditoria
para o fim do tiles, o que nos restaria uma semana para corrigir possíveis falhas
encontradas no sistema antes de sermos auditados pelo BVQI. Dessa forma todos os
setores se uniram, sendo necessário algumas vezes trabalhar até no fim de semana. 0
resultado desse esforço foi que as dificuldades relacionadas a pessoas foram vencidas,
mas as relacionadas a estrutura ainda eram um problema.
Após uma auditoria realizada em cima do check-list do BPF, foi constatado que a
fábrica necessitaria de algumas adequações. Os banheiros, ainda, não estavam adequados
71
de acordo com a norma, o piso do depósito de produtos acabados precisava ser refeito
como é definido pelo manual de BPF, seria necessária uma reforma nas luminárias do
galpão de envase, necessidade de instalar portas com fechamento automático nas salas de
envase e inexistência de calha para drenagem da água de lavagem do galpão de envase. 0
problema foi que não havia mais tempo para tais empreendimentos. A solução encontrada
foi a realização de projetos que demonstrassem a intenção da Indaid em realizar essas
reformas na fábrica.
Outros pontos do BPF que não estavam sendo cumpridos, como inexistência de
evidências que os condicionadores de ar eram higienizados regularmente, lixeiras sem
tampas, inexistência de um local adequado para EPI's e materiais pessoais dentre outros,
foram facilmente corrigidos.
0 passo seguinte foi o alinhamento do sistema com o CSQ. Todos os setores que
possuíam Relatórios de não conformidade, Relatórios de ação conetiva e Relatórios de
ação preventiva foram orientados a analisar a situação dos mesmos e criar um controle
onde fosse identificado como: abertos, executados e fechados. Outro ponto solicitado pelo
CSQ foi que os setores organizassem seus registros e revisassem seus procedimentos.
Com todos esses pontos revisados foi realizada a última auditoria interna, antes da
auditoria de certificação. Essa auditoria decorreu bastante tranqüila e na reunido de
encerramento da mesma a Indaid foi elogiada por seu desempenho. Foram apontadas,
ainda, algumas oportunidades de melhorias que foram prontamente colocadas em prática.
A auditoria de certificação da Indaiá, Fortaleza iniciou-se em 11 de Dezembro de 2006
seguindo o plano do Anexo B.
Após os sete dias de auditoria a Indaid Brasil Águas Minerais Ltda foi
recomendada A. certificação de acordo com a Norma ISO 9001:2000. No Anexo III segue
a declaração emitida pelo BVQI.
72
50% 49%
48%
46%
44%
Ta 42%
*-;
C 40%
8_ 38%
a) 36%
34%
32%
30%
4% -
3%
3%
2
0% 1 1 I 1 1 1 1
outI06 nov106 dez/06 jari107 fev/07 mar/07
meses
Como foi destacado no capitulo anterior, a Indaid Fortaleza passou por vários
percalços até atingir seu objetivo. Muito embora, todo o processo de certificação pela
norma ISO 9001:2000 tenha sido previamente planejada, os gestores da Indaiá cometeram
algumas faltas.
Abaixo segue uma análise dos principais pontos a serem observados por empresas
que pretendem superar o desafio de implantar um Sistema de Qualidade.
As normas ISO 9000 estabelecem diretrizes para que as organizações tracem seus
Sistemas de Qualidade. Não existe uma regra geral, mas é possível identificar pontos em
comum, principalmente quando se trata de empresas que atuam no mesmo ramo.
PNQ
QT
ISO 14000 IKPLANTAÇÁO
VOLITNT-.6,RIA
ISO 9000
APPCC I IMPLANTAÇÃO
- OBRIGATÓRIA
BPF \\
Fonte: Apostila de Análise de perigos e pontos críticos de controle, SENAI:CERTREM, 2006, p. 7
Figura 03 - Passos para a implantação de um Sistema de Qualidade.
indústria de alimentos;
Os requisitos para as boas praticas de manufatura não estão listados na norma, mas
ela faz referência às práticas existentes. 0 formato da norma é o mesmo da ISO 9001 e da
ISO 14001, tornando possível o desenvolvimento de sistema integrado de gestão baseado
no risco.
Seguindo essas observações uma organização que atue na area de alimentos, mais
especificamente com água mineral, não sentirá dificuldades para a implantação de um
Sistema de Qualidade.
CONCLUSÃO
0 objetivo geral deste trabalho foi o de apresentar quais foram as dificuldades
encontradas para a certificação da norma ISO 9001:2000, pela empresa Indaid Fortaleza e
quais foram as soluções encontradas para contornar tais dificuldades, propondo uma
metodologia para implantação da certificação ISO 9000 em empresas de extração e
distribuição de água mineral.
Este objetivo foi alcançado através das observações e entrevistas realizadas na
empresa e de pesquisas bibliográficas sobre o tema. No item 2.2 foi descrito o processo de
implantação do Sistema de qualidade na empresa. Em seguida, no item 2.3, foram
evidenciadas as dificuldades de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade na
empresa. Para que isso fosse possível foi realizada uma síntese das entrevistas e
observações obtidas na Indaid.
As soluções para as dificuldades que apareceram foram apresentadas no mesmo
item 2.3, sendo possível visualizar claramente como a Indaid contornou os problemas para
implantar um sistema de Qualidade.
Para que o objetivo geral fosse plenamente alcançado o Capitulo 3 apresentou uma
proposta de uma metodologia para implantar um Sistema de Qualidade em empresas
envasadoras de água mineral. Através das observações realizadas durante as entrevistas na
Indaid, foi possível destacar alguns pontos a serem seguidos pelas empresas interessadas
em se certificarem pela norma ISO 9000.
Na Introdução foram estabelecidos 4 objetivos específicos, sendo os dois
primeiros diretamente relacionados ao Objetivo geral.
0 terceiro objetivo especifico também foi tratado no Capitulo 2 mais
especificamente no item 2.4. Neste item os resultados obtidos após a certificação foram
explanados demonstrando que as expectativas da Alta Direção da empresa, ao se decidir
por realizar esse investimento, foram alcançadas.
Por fim o quarto objetivo especifico foi alcançado no Capitulo 1, onde foi
apresentado o resultado de uma pesquisa bibliográfica seletiva sobre o tema.
A empresa utili7ada para o estudo forneceu os dados e informações e ficou
bastante interessada pelo trabalho dessa forma a monografia foi concluída sem apresentar
nenhum problema de maior significância.
REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Sao Paulo: Atlas, 1991.
JURAN, J. M. Aran planejando para a qualidade. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli &
CIA Ltda, 1992.
MARCONI, Marina & LAKATOS, Eva. Metodologia do trabalho cientifico. São Paulo:
Atlas, 1991.
MELLO, Carlos Henrique P. et al. ISO 9001:2001: sistema de gestão da qualidade para
operações de produção e serviços. São Paulo: Atlas, 2002.
http://www.uniagua.org.br
http://www.knower.com.br/materias.asp
http://www.meioambiente.pro.br
ANEXO I
Inn Fey Mar Abr Mai nin Jul AA° . Set Oul Noy DO
ATIVIDADFS 3 4 Qw° ' 's"'" ''") -
I 2 3 4 1 2 44 12 740 2 3 .1 1 2 1 4 1 2 4.0 2 300 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 2 3 4 1 2
1 SenSibIlIDISP:Rantimplanta.00.
1
1.1 Evento de Abertura para inkier o marco de Implant.. Pr"' MINI 0 1200%
RIO
do Sistema de 010460 da Qualidade
Real IIII
1.2 Ranito para deftnisllo dos membros do Comit8 da Prey. 1006%
Qualidade Rev.
Red
1.3 Visita de fouls.. a Dial Santa Oito. PS Prev. 100.0%
Rev.
Real
Rib Fey bOlo .031 520 JOy Oct AR) Set OUt Nov Doo
Qtde ' .St )
IMpl8nt6c00.465S :1 A.: 1 4 1 34 .23 4 I 3 A ' 2 4 3 3 A .i 3 4 i 2 1 4 T 2 14
2
Prey. MIMI 100,0%
0
2.1 Mapeamento d. Was pare o 5S Rey.
2
Real
6
Prev. 10041.
0
23 Levantamento das Necessidades dois Rev. 11111111111111111.111111.1 6
Real
4
Prey. MM 0 1006%
2.3 Treinamento em 5S pare os Funcionkdos Rey.
4
Real
2
Prey. NMI io0,0%
2.4 Treinamados dos Concilia nos módulos bisicos . 0
Rev.
Programa 5S, Auditoria de 5S e IS09001. 2
Real
2.5 Desenvolvirnento de check list dos keel espe01000u.3 Pr"' 1000%
Rev.
auto.avalianao
Real
Prey. 100,0%
26 Exposicao de fotos da slbac60 atual da Mai Rev.
1
Real
1
Prey. 10010%
1
2.7 Planejamento e menus. do ROD Rev.
1
Real
M 1
Prey. 100.0%
0
23 Levantamento das Melhorias realindas apes o Die 93" Rev.
/
Real IIMP
= 1
Pm. 1006%
2.9 Formosa° de Auditores do 55 e Plonejamento da 0
Rey.
Auditoria de 5S para o 0000100 de Oculto I
Real
1
Prey. . Eli
60,0%
2
2.10 Retifinasko de auditorias de manatees. de 55. Rev.
1
Real
, 3
2.11 Implantasao das acties propostas nos pianos de aches Pr". 0 033%
Rev.
doll 0
Real
I'll) FOI li — Ato 140 545 lA $`' l 0,41 410 5 06
4 Qlde .Statna (%).•
4;PadtovlcaçáE 1 2 2. 4 1 2 3 4 1 ' 2 3 4 1 2 5 A t 2 5 4 t 2 4 1 13 4 1 2 3 4 1. 2 3
P., 100,0%
3.1. Desdobramento do Manual da Qualidade e
t.
procedimentos galenis. 6
Real
2
Prey. 100,0%
3.2 Treinamentos no Manual do Qualidade enfie 0
Rev.
Procedirnentos Sist0mIcos. 2
Real MIN 6
Prey. .. 1006%
2
33. Trelnamento de Padronincao Coorporativos, Rev.
Real 6
Prey. 1
6 1006%
3.4. Implementasto dos procedhnentos de CSQ. Rev, 11111111.1111111111
Real 5
Prey. 15
0 600%
3.5 Elaboracito do PO' s das Areas Rev. I 1111111111111111111
12
Real
, 7
Prey. 616%
Rey, 3
3.8 Disponibilinagio dos Procedimentos nas Areas 5
Real ill
Pre, 4
3.9 Trehmmento ern Pr&edirnalo des Areas Rev. 3 200%
Real — 2
— — 0
CSQ • Cool &Iraq& do Sistema da Qualidade Prey.
Rev. 0 SoN/01
Real 11
DPR • Department° de Prochmlo Prey. (,
Rev. 2 0,0%
....
Real 0
— 0
DMT - Departamenta de Manulenclo Prey.
Rev. 0 'Dim
Real 0
DPS • Departamento de P.00,0300 Prey. 0
Rev. 3 09%
—
Reed 0
DCO - Department° Consent)! Prey. 0
2 0,0%
R09. MM.
Real 0
DUI • Department° de Loglstica Prey. 0
Rev. 0 NONNI
Real 0
DAD • Administraçlo Prey. 0
Rev. _ _ MEMO 3 04%
Real 0
Pi'm MI 1
3.9 Auditoria Interne do SGQ. Rev, 1 00,0%
Real M. 1
Prey. 0
3.10 Abettors de RAIQ's provindas da auditoria Minna 1 0,0%
Rev. Mi
Real 0
MEMI 2
3.10 Abertura de We. contrives e/ou preventives provindas Pr"' 0 titr%
da auditorie inter&
Rev.
Real 0
3
Monitoramento das Açõm Coretivas Mavis do Controle de Pli9v• 0,06
Rev. 0
AO es Coretives/Preventivas 0
Real
In ev Me, Abe Mai trul Jul Aso , bet Oka Nov Des
4.Geranciamenta da Robust Qtrle %Ms (ea)
3 4 1 2 4 2 3 4 I 2 3 4 t 2 4 2 4-1.2--O4 2 3 2 4 I 2 3 4 I 4 2 Si
Prey. .-= IM 2
4.1 Treinamento do Gerenciamento da Rolina nas Areas. — Re, 1 e0,7%
Real 2
Prey. 4
Detinklo daa Descrições de Negimio des firms Rev, 0 1010%
Real 4
Prey. E 4
Fommtaggo doe GEROTs das arms Rev. 0 1000%
Real 4
Prey. 11111111111111== 7
Atualisaçllo dos quadros de rat& 1 vista 0080 08 CEROT's Rey. 111,3%
Rea — — 8
Prey. 16
4,3 Identificeçao dos iteno de controle, Rey. 1.11.11111.10 1 100,0%
Real 17
Prev. 13
4.4 Desdobramento das metes do Plenejamento Estratégico. Rev. 11111=EIME 1 107,1%
Real Ell 13
1
4.5 Curso de MASP • Tratmento de problemas utiMando as Pr"' 0 100.0%
Rev.
222
5
0 0 0
aZKILIILLIS111:MIE
jrg:Eupially.
. .
I
sPolf..11C. •
no
-fa
a
A
0 At
ta
42
ISS • Optidv Op, sope • 470
;
00
CO.
a
e
1
a
3.
3.
,,osssospa a. soillopIpp sop os
2.e
e
t
ANEXO ll
Relatório de Auditoria
Plano de Auditoria
Orgação
aniz : Indala Brasil Aguas Minerais Ltda.
Norma: I ISO 9001:2000 I CA: I 62236
Auditoria: I Auditoria Inicial
ENVASAMENTO DE AGUAS MINERAIS INDAIA (GARRAFÃO 20L, MINIPOTE 10L, MINIPOTE 6L E COPO 200 ML), COMERCIALIZAÇÃO E
copo.
DISTRIBUIÇÃO DE AGUAS MINERAIS, REFRIGERANTES E BEBIDAS PRONTAS DAS MARCAS iniDAiA E MINALBA.
!!! Assuntos obrigatorios a serem AVALIADOS na auditoria: N° de empregados que trabalham na Organização = re' de empregados que foi mencionado no SF01
Progresso da Melhoria Continua
SF 02 pendentes e efetividade das ações conetivas da Auditoria Anterior
Reclamações de cliente e resposta da Organização
Identificar e entender o funcionamento/situação do processo e seus interrelacionamentos
Avaliar o impacto do processo em relação aos objetivos do sistema
Observações e Oportunidades de Melhoria da auditoria anterior
Uso do Logo
Atenção: Todos as Processos englobados no Sistema da Organização tem que ser auditados pelo menosí vez durante o período de validade
Audi or(s)
Dia / Mês Hora Atividade Processo Local Iten(s) Normativo(s)
DBO 0 0 o
11/12/06 08:30 Reunias Inicial x
09:00 Tour x
4,1. 4.2.3. 4.2.4,5.3, 5.4.1, 5.4.2, 5.5.2, 5.5.3,
10:00 Auditoria Gestão de qualidade / direção 5.6, 6.1. 8.21. 8.2.2, 8.2.3, 8.2.4, 8.3, 8.4, 8.5 x
12:00 Almoço x
4.1,4.2.3. 4.2.4. 5.3, 5.4.1, 5.4.2, 5.5.2, 5.5.3.
13:30 Auditoria Gestão da qualidade / direção 5.6, 6.1, 8.2.1. 8.2.2, 8.2.3, 8.Z4. 8.3, Z4. 8Z X
Reunião de
12/12/06 08:00 x
Feedback/Equipe
08:30 Auditoria Comercial 4.2.3, 4.2.4, 7.2.2, 7.23, 8.2.1 x
12:00 Almoço x
Audi or(s)
Dia / Mês Hora Atividade Processo Local Iten(s) Normativo(a)
DBO 0 0 0
Reunião de
14/12/06 08:00 x
Feedback/Equipe
4.2.3, 4.2.4 6.3 6.4,7.5, 8.2.3, 8.2.4
08:30 Auditoria Logistica ' x
, 8.3', 8.4, 8.5
12:00 Almoço x
4.2.3, 4.2.4, 6.3, 6.4,7.5, 8.2.3, 8.2.4
13:30 Auditora LogIstica ' x
8.3, 8.4, 8.5
Reunião de
15/12/06 08:00 x
Feedback/Equipe
08:30 Auditoria Manutenção 4.2.3, 4.2.4, 6.3, 6.4, 8.3, 8.4, 8.5 x
12:00 Almoço x
13:30 Auditoria Metrologia 4.2.3, 4.2.4, 6.3, 6.4, 7.6, 8.3, 8.4, 8.5 x
Reunião de
18/12./06 08:00 x
Feedback/Equipe
08:30 Auditoria Administração (aquisição) 4.2.3, 4.2.4, 7.4, 8.3, 8.4, 8.6 x
12:00 Almoço x
DECLARACACI